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Uma nova exposição, que entra em cartaz nesta quarta-feira (1º), no Cinesesc, na capital paulista, vai homenagear o cartunista e chargista Angeli e o cinema em stop motion, técnica de animação que é filmada quadro a quadro para simular o movimento. Para isso, o Cinesesc está apresentando réplicas, cenários, bonecos e, até, um set de filmagem, que foram utilizados na produção da premiada animação Bob Cuspe, Nós Não Gostamos de Gente, dirigido por Cesar Cabral.

A ideia da exposição, chamada A Arte da Animação Stop Motion, é mostrar ao público a trabalhosa produção que é exigida para se criar um filme desse gênero, o que pode durar anos. “O stop motion é um processo em que você movimenta um personagem frame a frame, fotografama a fotograma. É o princípio do cinema: uma sequência de imagens que gera a sensação de movimento”, explicou Cabral. “Para se ter uma ideia do que é fazer stop motion, em um dia bom de animação, em que se trabalha oito horas, são produzidos três segundos de cena”.

A mostra foi idealizada pelo próprio diretor do filme e, também, por Ivan Melo. “Aqui, é um pouco do nosso processo de produção. Sempre sinto que o stop motion produz esse carisma com o público, que quer ver como se faz uma animação”, disse Cabral em entrevista à Agência Brasil.

“Aqui, vamos contar toda a trajetória: como se chega a um set de filmagem e como se produz uma animação. Vamos passar primeiramente pelo que é a direção de arte, em que você começa a pensar os desenhos, também pela produção dos moldes, pela construção dos esqueletos dos bonecos, até a construção e montagem dos cenários e um set de filmagem com câmeras e computadores. Acho que a pessoa vai sair daqui com a sensação e o entendimento do que é fazer um stop motion”, afirmou.

O objetivo, segundo o diretor, é que as pessoas possam descobrir esse universo e, quem sabe, começar também a produzir suas próprias animações. “Queremos colocar a sementinha da animação nas novas gerações. O stop motion é um tipo de animação difícil e caro, mas tem essa coisa especial, do processo artesanal. Cada vez mais vemos que ele está aí presente, como é o caso de Pinóquio, de Guillermo del Toro, que foi indicado ao Oscar”, disse Cabral.

A mostra apresenta três salas expositivas. Na sala de espera do Cinesesc, podem ser vistos alguns dos bonecos que foram utilizados na animação, como o próprio Angeli e dois dos mais famosos personagens criados por ele: Bob Cuspe e Rê Bordosa. Há, também, uma coleção de pequenos rostos com bocas abertas, fechadas e semiabertas para mostrar como é produzida uma sequência de fala de um dos personagens. É nessa sala que também se encontra uma parede repleta de lambe-lambes com frases que já foram utilizadas nas tirinhas de Angeli.

No anexo 1, prédio que fica ao lado da sala de cinema do Sesc, foram instaladas réplicas de uma oficina real de construção de bonecos, demonstrando como cada um deles foi produzido a partir de moldes, silicone e metais. Ali o público vai descobrir que cada parte do corpo dos bonecos é elaborada de forma individual e só então encaixada por meio de metais para ser movimentada. Nesse anexo também são mostrados os troféus conquistados por essa animação brasileira e réplicas de cenários utilizados no filme.

No andar superior do Cinesesc está uma sala que reproduz um set de filmagem, com os cenários montados, a máquina de fotografar instalada e os computadores acessíveis para a edição e montagem quadro a quadro.

A entrada na exposição é gratuita. Escolas e grupos também poderão visitá-la mediante agendamento prévio. Mais informações podem ser obtidas no site da exposição.

(Fonte: Agência Brasil)

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, o projeto Música no Museu apresentará todos os concertos do mês com mulheres. “O mês inteiro só musicistas mulheres, obras preferencialmente compostas por mulheres ou, então, com nome de mulher”, disse o diretor e criador do projeto, Sérgio da Costa e Silva.

A programação começa nesta quarta-feira (1º), às 12h30, no Centro Cultural Banco do Brasil no Rio de Janeiro (CCBB RJ), com a pianista Aleida Schweitzer, que tocará clássicos internacionais. Todos os concertos são gratuitos.

No domingo (5), o programa dedicado às mulheres será interrompido para homenagem ao compositor Heitor Villa-Lobos, cujo aniversário deu origem ao Dia Nacional da Música Clássica. Haverá show especial na Casa de Cultura Eva Klabin, na Lagoa, a partir das 17h.

Durante o concerto especial Villa-Lobos, o público poderá apreciar obras do maestro brasileiro na interpretação dos músicos Adriana Kellner, Cecília Guimarães, Ezequiel Peres, Fernanda Cruz e Maria Helena de Andrade. A entrada é gratuita, com retirada de senhas no local uma hora antes do concerto, mas sujeita à lotação e sem lugar marcado.

No dia 8, o CCBB RJ será palco de grande comemoração pelo Dia Internacional da Mulher. A dupla Marina Machado (piano) e Ana Cláudia de Assis (violoncelo) tocará clássicos brasileiros, às 12h30. No dia 12, às 13h, o Museu da República, localizado no Bairro do Catete, receberá o Coral Agora Vaz, com regência de Célia Vaz, a partir das 13h. O programa terá também clássicos brasileiros.

No dia 14, no Paço Imperial, na Praça XV, às 12h30, será a vez da musicista Graça Alan se apresentar no violão. No programa, músicas de Bach, Baden Powell e compositoras mulheres. No dia 15, no mesmo horário, as pianistas Georgia Szpilman e Dilia Costa apresentam ao público Cartas de amor de Francisco Mignone para a sua Jo, no CCBB RJ. No domingo (19), o programa retorna ao Museu da República, às 13h, com a pianista Deborah Levy, tocando clássicos brasileiros.

De volta ao CCBB RJ, a pianista Fernanda Cruz apresentará, no dia 22, As Estações opus 37 bis, de Tchaikowsky, às 12h30. Seguem-se no dia 23, às 12h30, no Museu da Justiça, a pianista Eliane Salek, com músicas de Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha, Nelson Cavaquinho, Jacob do Bandolim, Cartola, Tom Jobim e Villa-Lobos, e no dia 25, às 18h, no Palácio da Cidade, em Botafogo, a também pianista Licia Lucas, com clássicos internacionais.

No domingo (26), às 13h, no Palácio do Catete, faz parte da programação o Coro Lírico Feminino da Associação de Canto Coral (ACC), com regência de Cláudio Ávila, cantando clássicos internacionais.

No dia 28, o projeto presta mais uma homenagem, desta vez ao centenário de nascimento do músico Waldir Azevedo, ocorrido no dia 23 de janeiro. Conhecido como gênio do cavaquinho, Waldir Azevedo é autor do sucesso Brasileirinho. Será no Museu do Exército, no Forte de Copacabana, às 18h, com Dani Spielman no sax e Sheila Zagury no piano.

Para encerrar o programa dedicado à mulher, no Rio de Janeiro, o CCBB RJ apresenta no dia 29, às 12h30, a pianista Miriam Grosman, que tocará Schubert, Beethoven, Villa-Lobos, Santoro.

Internacional

O Música no Museu Internacional terá três concertos nas cidades de Coimbra, Sintra e Lisboa, em Portugal; e um em Viena, na Áustria, também festejando o mês da mulher. Em Coimbra, o concerto ocorrerá no dia 15, às 18h, no Museu Machado de Castro, dentro da Jornada Portuguesa de Cultura; em Sintra, no dia 18, às 18h, no Lawrence´s Hotel. Em Lisboa, no dia 22, no mesmo horário, o evento acontecerá na Universidade de Lisboa. Em Viena, o concerto está marcado para o dia 30, às 19h, no Palácio Rotschild. Em todos os concertos se apresentará a pianista Maria Helena Andrade, que brindará o público com músicas brasileiras, do clássico ao chorinho.

Em São Paulo

Patrimônio Cultural Imaterial do Rio de Janeiro, o projeto Música no Museu completou 25 anos em 2022. Ele dá continuidade à programação Os Imortais da Música Brasileira e os Gênios Internacionais, que vem realizando desde novembro do ano passado, no Rio de Janeiro, exaltando grandes obras da música clássica no mundo. Agora, o projeto chega a São Paulo, onde haverá cinco concertos – três em março e dois em abril, embora não relacionados à celebração do Dia Internacional da Mulher. 

O primeiro será na Comunidade Shalom – Sinagoga Masorti de São Paulo, no dia 12, às 18h, quando se apresentará o Trio Neukomm, formado por Harold Emert, oboé; Marcio Zen, fagote; e Aleida Schweitzer, piano. No programa, músicas de Sigismund Neukomm, compositor e pianista austríaco que viveu e trabalhou no Rio de Janeiro de 1816 a 1821. Na corte brasileira, foi professor de música de Dom Pedro I e de Dona.Leopoldina, entre outros membros da realeza.

Também na capital paulista, o violinista Alessandro Borgomanero tocará no dia 14, às 20h, na Galeria Fortes D'Aloia & Gabriel. No programa, músicas de Bach, Almeida Prado, Ricardo Tacuchian, Edino Krieger, Cláudio Santoro, Marcos Salles, Flausino Valle. Haverá uma terceira apresentação na Fundação Cultural Ema Gordon Klabin, museu brasileiro localizado no bairro Jardim Europa. Será no dia 18, às 17h, com o Trio Neukomm.

Harpa

Sergio da Costa e Silva informou que o projeto Música no Museu está também se preparando para o 18º RioHarpFestival, no Rio de Janeiro, que ocorrerá de 1º a 31 de julho deste ano. O evento será realizado simultaneamente à sétima edição do festival em São Paulo e à primeira edição, em Brasília. Todas as apresentações serão no CCBB de cada capital.

O evento reunirá harpistas de 22 países. O diretor do projeto disse que, com o festival, o Brasil entra no circuito mundial da harpa.

Percussão

Para marcar o Dia Internacional da Mulher, o programa CCBB Educativo Rio promove no sábado (11), às 13h, uma oficina de percussão ministrada pelo grupo Baque de Mulher. A atividade começa na sala do educativo, no 1º andar do centro cultural, e segue até a Rotunda, no térreo.

O grupo Baque de Mulher foi criado por mestra Joana Cavalcante, no Recife, e fundado e coordenado no Rio de Janeiro pela Yabá Tenily Guian, em 2016. Tem como fundamento os saberes ancestrais de matriz africana e a valorização da cultura afro-brasileira. A oficina vai trabalhar o empoderamento feminino e a participação social das mulheres, por meio da difusão da cultura e das linguagens tradicionais do maracatu e do baque virado. 

(Fonte: Agência Brasil)

O Ginásio Costa Rodrigues, em São Luís, sediou, no último fim de semana, a 1ª etapa do Circuito Maranhense de Judô 2023, competição promovida pela Federação Maranhense de Judô (FMJ)  e que abriu a atual temporada da modalidade no Estado. Ao todo, o evento contou com a participação de mais de 170 judocas de diversas regiões do Maranhão e coroou a equipe do Fórum Jaracaty, campeã geral do torneio ao conquistar 23 medalhas no total, sendo 14 ouros, 5 pratas e 4 bronzes. A equipe vice-campeã foi a Associação Mazzili com 21 medalhas (14 ouros, 5 pratas e 2 bronzes).

Esta primeira etapa do Circuito Maranhense teve uma importância significativa para o judô maranhense, uma vez que serviu de seletiva para a disputa do Campeonato Brasileiro de Judô (Região I), que ocorrerá no mês de abril no Estado do Amapá. Ao todo, houve disputas em seis categorias, tanto no naipe masculino quanto no feminino: Sub-13, Sub-15, Sub-18, Sub-21, Sênior e Veteranos.

“A temporada 2023 para o judô maranhense começou em grande estilo. A 1ª etapa do Circuito Maranhense foi um verdadeiro sucesso. Estamos satisfeitos com o desempenho dos nossos atletas, que apresentaram um bom nível técnico e demonstraram ter plenas condições em conquistar bons resultados no Campeonato Brasileiro da Região I, no mês de abril”, afirmou Rodolfo Leite, presidente da FMJ. 

Academia Góes brilha no masculino

Nas disputas pelo naipe masculino, a Academia Góes foi quem teve o melhor desempenho. No total, a equipe somou 13 medalhas, sendo 10 de ouro e 3 de prata. Vice-campeã no geral, a Associação Mazzili ficou em segundo na classificação masculina com 9 ouros, 5 pratas e 1 bronze conquistado.

Na sequência, aparece a tradicional Academia Monte Branco com 7 ouros, 7 pratas e 5 bronzes. A equipe masculina do Fórum Jaracaty ficou em quarto lugar ao garantir 6 ouros, 4 pratas e 4 bronzes. O Top 5 contou, ainda, com a Academia Rios com 5 ouros, 1 prata e 1 bronze.

Fórum Jaracaty vence no feminino

O título de campeão geral conquistado na 1ª etapa do Circuito Maranhense de Judô pelo Fórum Jaracaty muito se deve ao desempenho da equipe feminina. No total, as meninas garantiram 8 medalhas de ouro e 1 de prata e terminaram a competição na primeira colocação. A segunda colocação ficou com a Associação Mazzili: 5 ouros e 1 bronze.

O Top 5 feminino foi completado pela Academia Góes (4 ouros e 2 pratas), Academia Monte Branco (2 ouros e 2 pratas) e Academia Tiradentes (2 ouros e 2 pratas).   

CLASSIFICAÇÃO GERAL

  1. Fórum Jaracaty
  2. Associação Mazzili
  3. Academia Góes
  4. Academia Monte Branco
  5. Academia Rios

CLASSIFICAÇÃO MASCULINA

  1. Academia Góes
  2. Associação Mazzili
  3. Academia Monte Branco
  4. Fórum Jaracaty
  5. Academia Rios

CLASSIFICAÇÃO FEMININA

  1. Fórum Jaracaty
  2. Associação Mazzili
  3. Academia Góes
  4. Academia Monte Branco
  5. Academia Tiradentes

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O resultado da primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2023 será divulgado, nesta terça-feira (28), no site oficial do processo seletivo. Para acessá-lo, é necessário fazer o login da conta Gov.br, o sistema de serviços digitais do governo federal.

A matrícula ou o registro acadêmico deverá ser feito pelo candidato entre os dias 2 e 8 de março, na instituição para a qual foi selecionado. Caberá à instituição indicar, via edital, dias, horários e locais para o atendimento aos candidatos.

O Sisu é o programa do Ministério da Educação (MEC) para acesso de estudantes a cursos de graduação em universidades públicas do país, sejam elas federais, estaduais ou municipais.

As vagas são abertas semestralmente por meio de um sistema informatizado que executa a seleção dos estudantes com base na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Lista de espera

O processo seletivo do Sisu é feito por uma única chamada, mas é possível disputar uma vaga por meio da lista de espera. O prazo para manifestar interesse na lista de espera vai de 28 de fevereiro a 8 de março.

Nessa fase, o candidato deverá indicar apenas um dos dois cursos escolhidos anteriormente. A manifestação de interesse na lista de espera assegura ao estudante apenas a expectativa de direito à vaga ofertada no âmbito do Sisu, sendo que a matrícula ou o registro acadêmico estão condicionados à existência de vaga e ao atendimento de todos os requisitos legais e regulamentares.

O estudante selecionado em uma de suas opções de vaga não poderá participar da lista de espera, independentemente de ter realizado sua matrícula na instituição para a qual foi selecionado.

A publicação das vagas remanescentes para a lista de espera será feita pelas próprias instituições de ensino.

Nesta edição do Sisu, são ofertadas 226.399 vagas em 128 instituições públicas, sendo 63 universidades federais. Para participar, o candidato deve ter feito a edição de 2022 do Enem e ter obtido nota acima de zero na prova de redação.

(Fonte: Agência Brasil)

As inscrições para a primeira seleção de 2023 do Programa Universidade para Todos (Prouni) começam na próxima terça-feira (28) e vão até 3 de março. Serão ofertadas 288.112 bolsas, das quais, 209.758 integrais e 78.354 parciais. O resultado da primeira chamada está previsto para 7 de março.

O Ministério da Educação (MEC) publicou todas as informações sobre as vagas disponíveis para que os interessados em disputar uma bolsa possam consultar, com antecedência, as opções ofertadas para todo o país. De acordo com o MEC, são 14.346 cursos de graduação de 995 instituições privadas de ensino superior em todos os Estados e no Distrito Federal. 

A consulta está disponível na página do Prouni, no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. A busca pode ser realizada por tipo de bolsa (integral e parcial), modalidade (presencial e a distância), curso, turno, instituição e localidade do campus. Os Estados com maior número de bolsas ofertadas são São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro.

Quem fez as provas de 2022 ou de 2021 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pode participar do Prouni – considera-se a edição em que o estudante tiver obtido a melhor média de notas. É necessário atingir, no mínimo, 450 pontos na média das notas e ter nota acima de zero na redação. Outra exigência é não ter participado do Enem na condição de treineiro.

Para obter uma bolsa integral, o candidato deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio; e para a bolsa parcial (50%), a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa da família.

Requisitos

O Prouni é um programa de acesso ao ensino superior que oferece bolsas de estudo integrais e parciais em instituições particulares de ensino superior para aqueles que nunca concluíram um curso de graduação.

(Fonte: Agência Brasil)

Imagine que você é um super-herói e sua missão é tornar as estradas mais seguras para as crianças. Então, escreva uma carta para alguém explicando quais superpoderes você precisa para cumprir sua missão. 

Esse é o tema deste ano da 52ª edição do Concurso Internacional de Redação de Cartas. Podem participar estudantes de até 15 anos de escolas públicas e particulares de todo o país. 

No Brasil, o evento é realizado pelos Correios e desenvolvido em três fases: escolar, estadual e nacional. A quarta etapa, a internacional, é conduzida pela União Postal Universal. 

O objetivo é incentivar a criatividade, o desenvolvimento linguístico e a afetividade de crianças e adolescentes a partir da escrita de cartas, que podem ser dos mais variados tipos.

É o que explica a gerente Corporativa dos Correios, Luciana Ramos da Silva. “Então, prevê crianças que escolheram poema, outras formato cordel. Então, é legal ver como isso que é trabalhado pelos próprios colégios. Então, há essa criatividade ainda, é uma questão mesmo de poder dar uma vazão para as crianças poderem trabalhar isso aí”.

 Além do imaginário, segundo Luciana Ramos, as cartas mexem com a emoção. “É muito legal também, a gente recebe o vocabulário, o jeito que elas apresentam. A gente tem muita inteligência dentro dessas crianças. Então, assim, isso é muito legal, a gente fica muito emocionado. Tem cartas que os jurados realmente se sentem emocionados como as crianças conseguem colocar toda essa noção no texto”.

Os vencedores deste ano vão receber na etapa estadual, premiações entre R$ 2 mil e R$ 2,5 mil. Já na fase nacional, o prêmio varia entre R$ 10 mil e R$ 10,5 mil. 

No ano passado, o concurso recebeu mais de 1.600 cartas, de quase 900 escolas. Os Correios participaram de quase todas as 51 edições anteriores, desde 1972. O Brasil já ganhou três medalhas de ouro, duas de prata e duas de bronze. Na classificação internacional, o país ocupa a segunda posição, atrás apenas da China.

Para participar do concurso, o estudante deve procurar a escola. As inscrições começaram na última quinta-feira (23) e vão até 23 de março. Mais informações no site dos Correios.

(Fonte: Agência Brasil)

O Teatro II do Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (CCBB RJ) recebe, na noite do próximo dia 2 de março, a estreia nacional do espetáculo musical Salvador, Anoiteceu e é Carnaval, tendo como protagonista o ator Paulo Verlings e direção de Vilma Melo. A temporada se estenderá até 2 de abril e tem patrocínio do Banco do Brasil. Privilegiando a acessibilidade do público, além dos lugares para cadeirantes, haverá uma sessão com intérprete de Libras. Os ingressos têm preços populares de R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada) e podem ser adquiridos na bilheteria do CCBB ou antecipadamente pelo site. Estudantes, maiores de 65 anos e clientes Ourocard pagam meia-entrada.

Concebida pela dramaturga Marcéli Torquato, a peça tem duas versões, sendo uma de quarta a sexta-feira, às 19h30, para o público a partir de 14 anos de idade; e aos sábados e domingos, às 16h, com classificação livre. “É um espetáculo para a família”, destacou Marcéli, em entrevista à Agência Brasil.

As músicas do espetáculo têm base no Axé music, “são famosas e conhecidas”, disse Marcéli Torquato. Embora a trilha musical não faça parte do repertório das crianças, em particular, “elas fazem muito parte da vida dos pais e das mães. Acho que vai ser gostoso”, comentou. A trilha sonora é composta de músicas baianas de todas as épocas, destacando Caetano Veloso, Ivete Sangalo, Margareth Menezes, Chiclete com Banana, Ara Keto, Luiz Caldas, Gerônimo, Timbalada, Armandinho, Dodô e Osmar, entre outros nomes.

O elenco multirracial é composto por oito atores e atrizes (Paulo Verlings, Aline Carrocino, Carolina Pismel, Ester Dias, Jorge Florêncio, Nando Brandão, Patricia Elizardo e Udylê Procópio) e quatro músicos: Guilherme de Menezes (guitarrista e violonista), João Marcos Freitas (baterista), Leandro Vasques (baixista) e Raoní da Silva (percussionista).

Fábula

O texto foi encomendado à Marcéli Torquato por Paulo Verlings, idealizador do projeto, que levou a ideia que o espetáculo se passasse no Carnaval baiano, cujo protagonista se chamasse Salvador, e fosse uma história de amor. “Não é uma peça que fale historicamente sobre Carnaval, com dados e fatos. É uma fábula, um universo inventado dentro de uma cidade chamada Ermo, que abriu as portas para a pressa, onde ninguém tem tempo e não há um bem cultural. O bem cultural de Ermo é o trabalho”, revelou a autora do espetáculo.

O protagonista chega a essa cidade em busca da namorada que sumiu no dia do casamento. “Aí, começa uma jornada, tanto para encontrar esse amor, como para tentar resgatar a cidade da pressa, da falta da poesia, de música. Nessa cidade, não tem música, ninguém canta, ninguém dorme, ninguém morre, ninguém nasce. É uma cidade parada no tempo”. Marcéli contou que a tirana que levou a cidade de Ermo a essa situação acha que a cidade avança. Mas, aos olhos de Salvador, a cidade está parada, congelada. A peça faz um paralelo com a vida da maioria das pessoas, cujos dias parecem iguais, com repetição do acorda, trabalha, come, dorme, de modo incessante. Marcéli considerou que, talvez, “dentro dessa perspectiva, a gente esteja de alguma forma congelados, sem mistério, sem surpresa, sem acaso”. Ou seja, os dias se repetem iguais para as pessoas que afirmam não ter tempo.

Outro detalhe da peça é que os corações dos cidadãos de Ermo não fazem tundum, aludindo ao som do tambor e ao Carnaval, mas tictac, da contagem do tempo. Em algum momento do espetáculo, Salvador consegue descobrir o mistério que cerca aquilo e os corações dos moradores começam a bater normalmente. “Quando os corações dos moradores de Ermo voltam a fazer tundum, a cidade acorda e eles conseguem vencer a tirana e seu ajudante”. A tirana não tem nome e é conhecida por CEO. O parceiro dela na peça se chama gerente. “Os dois vilões são a CEO e o gerente, fazendo piada com o mundo corporativo”, revelou Marcéli.

Paulo Verlings esclareceu que o espetáculo “surge do meu desejo de trazer à tona questões como: aonde nós estamos colocando o nosso tempo, o nosso trabalho, os nossos sonhos? Que qualidade de vida estamos tendo? Até que ponto a gente perde essa mão? A ideia é trazer essa discussão através dessa fábula, que tem como contraponto popular as músicas do carnaval de Salvador”, disse o ator.

Após a temporada no CCBB RJ, o espetáculo poderá ser visto nos CCBBs Brasília, São Paulo e Belo Horizonte.

(Fonte: Agência Brasil)

Estudo de uma empresa de análise de mercado feito nos Estados Unidos revela que adultos passarão mais tempo assistindo a vídeos on-line do que televisão, em 2023. O motivo é que plataformas como YouTube, Netflix e Tik Tok estão tomando o lugar da TV aberta.

De acordo com o brasileiro Lucas Moreira de Queiros, essa é uma tendência mundial.

“Hoje em dia, eu praticamente não assisto mais televisão aberta. Sempre que eu pego o controle remoto é pra colocar em algum canal de streaming e aí acabo vendo algum filme ou maratonando alguma série”.

Gabriela Borges, coordenadora do Observatório da Qualidade no Audiovisual e professora da Universidade do Algarve, confirma essa tendência.

“Os dados apontados pela pesquisa dos Estados Unidos não me surpreendem, porque na verdade mostram uma certa tendência mundial no crescimento do consumo, principalmente de imagens ou de vídeos – de produção audiovisual de um modo geral”.

Ela cita outra pesquisa recente, feita em 2022, pela Ofcom, a agência reguladora britânica. O levantamento mostra que jovens entre 16 e 24 anos assistem quase sete vezes menos televisão do que pessoas com 65 anos ou mais, passando menos de uma hora em frente à TV.

 "Eu acho que esse dado também é importante, porque os jovens já não assistem à televisão, mas eles migram e eles assistem a conteúdo audiovisual nas plataformas de streaming ou conteúdos on demand e em vídeos de redes sociais.

Gabriela Borges cita ainda levantamento da empresa Comscore mostrando que 96% dos brasileiros consomem conteúdos jornalísticos em dispositivos móveis. Por isso, ela defende políticas públicas que promovam a educação midiática.

“[Os dados] também evidenciam a necessidade do Brasil começar a pensar em políticas públicas, que promovam, de certo modo, a educação midiática, porque diferentemente do que é exibido na televisão, que tem um crivo jornalístico – principalmente se a gente pensa na questão das notícias – nas redes sociais a produção de informação é feita de forma desordenada, isto é: qualquer um pode produzir conteúdos. Mas mais alarmante do que qualquer um produzir conteúdos é o fato de que existem cada vez mais canais de desinformação”.

Na opinião de Gabriela Borges, a tendência é para um consumo cada vez maior das redes sociais nos próximos anos.

(Fonte: agência Brasil)

Uma das mais importantes bibliotecas científicas do país, a Biblioteca Central do Museu Nacional/UFRJ tem entrega prevista para o mês de março, após passar pela maior obra de reforma e ampliação de sua história, orçada em R$ 20,6 milhões. 

A biblioteca conta com um acervo de mais de 500 mil volumes, incluindo obras raras que pertenceram à família imperial. Ela está localizada no Horto Botânico da Quinta da Boa Vista, na zona norte do Rio de Janeiro, e terá mais de 1,2 mil metros quadrados de área útil. 

As informações constam no balanço de ações do projeto Museu Nacional Vive, divulgado, na semana passada, pela instituição. A estrutura da biblioteca será reforçada com novas salas multiuso, novos gabinetes para professores, um auditório com 120 lugares e sistemas modernos de dados, câmeras e prevenção de incêndio. 

O prédio vai abrigar ainda a Biblioteca Francisca Keller, especializada em antropologia, o Centro de Documentação de Línguas Indígenas (CELIN) e a Seção de Arquivo e Memória do Museu Nacional/UFRJ (Semear).

Palácio da família imperial

Desde o incêndio no Paço de São Cristóvão, em setembro de 2018, os trabalhos de recuperação do acervo e restauração do prédio do Museu Nacional têm apontado para a concentração das exposições no palácio, que já foi moradia da família imperial, e o remanejamento de atividades de ensino e pesquisa para um campus exclusivamente dedicado a isso. 

campus também tem entrega prevista para este ano e ficará ao lado da Quinta da Boa Vista, em um terreno de 43,4 mil metros quadrados, que já abriga o módulo administrativo do Museu desde 2020.

No ano passado, avançaram as obras para instalação dos departamentos de Pesquisa, de um novo Centro de Visitantes (Estação Museu Nacional) e do Laboratório Central de Conservação e Restauração. Esse último teve sua construção finalizada em outubro de 2022, e foi planejado para ser o espaço de guarda e tratamento de acervos que irão compor as novas exposições de longa duração do museu.

O palácio, que foi atingido pelas chamas em 2018, teve a fachada de seu primeiro bloco entregue no ano passado, marcando a celebração do Bicentenário da Independência do Brasil. Neste ano, serão iniciadas as reformas nas fachadas e coberturas dos blocos 2, 3 e 4.

O bloco 1, que inclui a fachada frontal do palácio, já chama a atenção de visitantes da Quinta da Boa Vista com sua pintura original, em amarelo ocre, totalmente restaurada, e réplicas em argamassa das 30 esculturas originais que se destacam na cobertura. As peças verdadeiras, de mármore de Carrara, passaram por restauração e farão parte do acervo histórico do museu. 

A entrega completa do Museu Nacional, com reabertura plena, está prevista para o triênio 2024/2027. O orçamento total chega a R$ 433,3 milhões, e a restauração do palácio é a parte que requer maior investimento - de R$ 296,2 milhões.

Do total previsto no orçamento, 61% já foram assegurados com recursos federais, estaduais e privados. Restam ainda a captar R$ 168 milhões.-

(Fonte: Agência Brasil)

No próximo dia 9 de março, será realizada oficina digital sobre a história de mulheres negras que lutam contra o racismo. A Oficina de Colagem Digital na Construção de Narrativas será conduzida pela instituição Cinema Nosso e faz parte da campanha 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo, movimento internacional de enfrentamento ao racismo e à discriminação.

As inscrições estão abertas até o dia 6 de março. Para participar, os interessados precisam ter acesso ao programa Ilustrator. A oficina on-line terá início às 18h30, com duração de três horas e meia e é gratuita. É aberta ao público, com foco nas mulheres negras cis, trans, indígenas e refugiadas.

A oficina será ministrada pela professora e designer Marcella Pizzolato, que explicará como usar a colagem digital como uma ferramenta narrativa. Na oficina, os participantes irão conhecer a história de mulheres que fazem parte da história da cultura negra e da luta antirracista no Brasil e no mundo, como Maria Firmina dos Reis, Dandara de Palmares, Tia Ciata, Angela Davis, Sueli Carneiro, Tereza de Benguela, Carolina Maria de Jesus, Dona Ivone Lara, Lélia Gonzalez, Oprah Winfrey, Chimamanda Adichie, Glória Maria, Djamila Ribeiro, Conceição Evaristo, Marielle Franco, Michelle Obama, Viola Davis, Rosa Parks, Mae Jemison. Elza Soares e Bell Hooks.

O público será desafiado a construir uma colagem digital a partir dessas histórias. Cada participante poderá escolher uma personalidade e fazer uma colagem digital, contando a vida e o impacto dessa pessoa na luta contra o racismo, a partir do uso de elementos visuais.

Criado há 20 anos, o Cinema Nosso é uma instituição sociocultural que atua para reduzir as desigualdades sociais e proporcionar tecnologia e experiências de inclusão no mercado audiovisual. É formado por diretores e atores que participaram do filme Cidade de Deus.

O grupo participa, anualmente, da campanha #21diasdeativismocontraoracismo, realizada entre os dias 1º e 21 de março. A campanha lembra o dia 21 de março de 1960, quando 69 pessoas morreram e 186 ficaram feridas quando a polícia sul-africana abriu fogo contra manifestantes que protestavam de forma pacífica contra lei que limitava os locais onde poderiam circular durante o regime do apartheid. O episódio ficou conhecido como Massacre de Shaperville.  A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou a data como o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial.

“É muito importante a gente falar sobre essa pauta que vivenciamos a todo momento. Sempre tem alguma violência por questões raciais a todo tempo, no nosso dia a dia. Por isso, é importante a gente exaltar essas pessoas que trabalham em prol dessa luta e, também, discutir sobre meios de tentar mitigar o racismo”, disse a coordenadora da Área de Juventude do Cinema Nosso, Gabriela Gonçalves.

Nesta segunda-feira (27), o Cinema Nosso realizará um cineclube em comemoração ao Black History Month para duas turmas da Escola Municipal Tiradentes. Serão exibidos os filmes Iemanjá Yemoja: A criação das ondas, Cato papel, mas prefiro sonhar, esse último produzido por alunas da instituição. O evento terá a participação de representantes da Embaixada dos Estados Unidos.

(Fonte: Agência Brasil)