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Frank Williams, uma das maiores lendas do automobilismo mundial, morreu, nesse domingo (28), aos 79 anos. A morte foi anunciada nas redes sociais da equipe Williams.

“Sentimos a mais profunda tristeza pela morte de Sir Frank Williams. Sua vida foi movida pela paixão pelo automobilismo, seu legado é incomensurável e fará parte da F1 para sempre. Conhecê-lo foi uma inspiração e um privilégio. Ele deixará muita, muita saudade”, escreveu o perfil oficial da equipe. A família não divulgou a causa da morte.

Além de fundador da equipe, ele foi piloto e mecânico. Em 17 anos, entre 1980 e 1997, a escuderia Williams conquistou nove títulos de construtores e sete de pilotos. Em 1986, Frank Williams sofreu um acidente de carro, na França, que o deixou paraplégico.

O brasileiro Nelson Piquet foi campeão mundial de Fórmula 1, pilotando uma Williams, em 1987. José Carlos Pace, piloto que dá o nome ao autódromo de Interlagos, em São Paulo, e que morreu em 1977, em um acidente aéreo, também correu pela Williams.

A última corrida de Ayrton Senna foi pilotando um carro da Williams, em 1994, quando o brasileiro morreu em um acidente no Grande Prêmio de San Marino, na Itália.

A equipe Williams, sob o comando de Frank, conquistou 313 pódios, com 114 vitórias.

(Fonte: Agência Brasil)

Paulo Nascimento Moraes

Paulo Augusto Nascimento Moraes partiu um dia para a iluminação dos astros que devem tê-lo recebido com aquela mesma oração a Cassiano Morto, rezada pelo mestre Austregésilo de Ataíde: “assim, vendo-te inerte, não nos espanta nem aflige essa imobilidade natural, pois diante dos nossos olhos está o momento erguido...”.

Paulo foi uma alma emotiva, liberta, um poeta lúcido, cheio de sentimentos puros, um jornalista de estilo claro e elegante, um intérprete da noite, da noite que o fez e para sempre, bruxo e cancioneiro, um homem desprovido daqueles maldizeres e malsinares que sempre conviveram mesquinhamente em nossa província, anunciados pela prédica do Padre Vieira no seu “Sermão da Sexagésima”.

Ficaram-me, na lembrança, muitas imagens do poeta, dentre elas, junto à sua irmã querida Nadir Adelaide Nascimento Moraes, todas as manhãs no sobradinho da família na Rua dos Afogados, onde ia tomar o café e ler os jornais. Ali, as conversas aconteciam envoltas em saudosismos e gostosas gargalhadas, onde sempre a figura central era o pai, o velho Nascimento Moraes, jornalista, escritor e professor catedrático do Liceu Maranhense, autor de vários livros, e figura exponencial da história intelectual do Maranhão; e da mãe, Ana Augusta com quem Paulo não aprendeu a tocar piano, por mais que ela quisesse, porque o velho Nascimento, deitado numa rede preferia que seu filho querido ficasse detrás de uma porta a recitar “Os Lusíadas” em voz alta, para amenizar, pelo menos, aquela sua gagueira familiar, marca registrada de todos os filhos de Nascimento, o que nele, Paulo, não ficaria bem, principalmente para tornar convincente a assertiva do velho: “Era melhor ser orador que pianista, porque a mágica da palavra é o veículo do pensamento, parafraseando Teilhard de Chardin, dizia Nascimento à Dona Sinhá, como era chamada pelos íntimos, a mãe de Paulo Moraes, também educadora e Senhora das mais distintas e elegantes que conheci.

Ficou-me do poeta, aquele Paulo a escrever sua crônica diária em casa de Nadir, sua irmã do peito, na varanda, no corpo da casa, onde funcionava o Instituto Raimundo Cerveira, um sobradinho de azulejos na Rua dos Afogados esquina com Rua de Santaninha; aquele Paulo em casa de Emília, sua companheira querida, e mãe extremada e carinhosa de Paulo de Tarso, na época o pequeno Paulinho, hoje, como não poderia ser diferente, também professor e, mais, consultor de língua portuguesa; lembranças de Paulo a cruzar a Praça João Lisboa, a Benedito Leite, e em outras e tantas paisagens, principalmente nos arrabaldes da cidade; lembranças de Paulo a sair fantasiado de fofão em dias de Carnaval, a se fazer logo conhecido porque o anonimato não convivia consigo, nem por brincadeira. Ficou-me para todo sempre do poeta, aquele Paulo a declamar e a fazer gestos largos e envolventes com as mãos, dizendo pausadamente aos ventos das praças e às algaravias dos botecos:

“Aquarelas de luz numa tarde de agosto...! / e bem junto de nós a canção das cigarras... / e, no azul deste céu, o agitar das fanfarras / destes ventos do sul a beijar o Sol-Posto! / Fim de tarde a cair sem o mal de um desgosto!... / e este mar a gemer como sons de guitarras... / e este amor a morrer, a quebrar as amarras / dessa grande aflição que ilumina o teu rosto!... / Caminhemos então!... Tudo é sombra, querida!... / As cigarras cantando!... as cigarras cantando / afugentam de nós as tristezas da vida! /esta tarde morreu!... tu mo afirmas, num beijo! / eu te digo que não, entre prantos, chorando, / tu me dizes que sim, sepultando um desejo”.

Lembranças de Paulo com as pernas cruzadas, a falar e a rir como se a vida nunca lhe tivesse dado porradas, gargalhando na amplidão das noites que lho assistiam ao talento, à criação e a contemplação das estrelas que respingavam luz nas madrugadas da velha Ilha, que o ouvia melancólica e, ao mesmo tempo, alegre, porque dela ele era seu cronista maior.

Ficaram-me de Paulo seus olhos ao longe, parados como “poemas de amor que morrem sem rima”, a tagarelar mentalmente lembranças do passado, entre saudades e vivências, envoltas em boêmias dispersas na noite, espalhadas com ternura pelo silêncio da cidade.

Ah, quantas auroras raiamos juntos, quantos poemas juntos declamamos, quantas amenidades apostilamos no Largo do Carmo, no Bar do Castro, no Narciso, no Pataquinha ou na “Base do Cabral”, na Vila Passos, seu compadre e seu amigo, que no sepultamento de Paulo abriu duas garrafas de cerveja; uma ele bebeu ali, e a outra ele derramou no esquive do ilustre morto, a cumprir, assim, um acordo que ambos fizeram; quantas lembranças!... e ela, a poesia, com música, e mulheres... e Paulo Moraes a cantar acompanhado pelo saxofone do Zé Chagas, que o enxaguava com cerveja para limpar-lhe o azinhavre, e pelo assobio do meu pai, um português que eu, seu filho, o tinha como um irmão mais velho, porque ele, além de meu companheiro, era meu herói; loas dedico-lhe também neste dedo de prosa, a ele, meu pai velho-de-guerra, da família dos “boa gentes”, dos mais finos que conheci, o qual, se não fosse meu pai, tê-lo-ia implorado a Deus que o fosse.

Pois bem, voltando ao pé da conversa, ficou-me de Paulo sua lembrança aos sábados pela manhã, na redação do “Jornal do Dia”, naquele tempo, Paulo escrevia crônicas sobre os conflitos entre Egito e Israel, sem nunca ter cumprido a promessa de ir a Jerusalém receber a comenda que lhe outorgara o Estado Judeu, por meio do seu embaixador no Brasil, leitor de seus apontamentos. Paulo tinha medo de viajar de avião e não pretendia morrer, tampouco, nas Colinas de Golã, na Faixa de Gaza. Era preferível ficar por aqui mesmo curtindo uma cervejinha gelada, sob a lua de São Luís que já lhe derramara prata suficiente nos cabelos.

Ficaram-me de Paulo, suas histórias na Galeria Cruzeiro, no Rio de Janeiro, a declamar seus versos e dos outros, ante as atenções retidas de outros boêmios e artistas; de Paulo repórter a riscar com batom corpos de mulheres na Lapa, para denunciar, nas páginas de “O Jornal”, onde trabalhava, órgão dos Diários Associados, o famigerado Padilha, delegado de polícia, que à época ficou conhecido por chicotear moças da vida airada em Copacabana, conseguindo, assim, Paulo, envolvê-lo num processo jornalístico-criminal e dar um basta naquele exercício de tirania; lembranças de Paulo a discursar no Cemitério do Caju, no enterro do nosso conterrâneo e genial poeta Catulo da Paixão Cearense, a arrancar lágrimas de muita gente, inclusive do nosso querido e já falecido amigo, William Soares de Brito, o saudoso “Lilico”, companheiro de boêmia de Paulo e médico radicado ao tempo no Rio de Janeiro, onde detinha grande clientela, pela sua abnegação e competência à Ciência de Hipócrates.

Este é Paulo Augusto Nascimento Moraes que me legou um dia o luar dos seus cabelos, envolto em saudades e em noites de abusão por esta São Luís que, aos poucos, se desmancha em sal sob a mortalha de um doloroso e cruel esquecimento, e já quase sem memória sob o Sol.

* Fernando Braga, advogado, poeta e ensaísta.

No último domingo de novembro de 2021, destacamos a...

Regência

Uso das preposições:

a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

Caso

a) Regência Nominal:

Nomes (substantivos, adjetivos ou advérbios) + complemento nominal (com preposição)

b) Regência Verbal:

1) Verbos transitivos diretos (objeto direto = sem preposição);

2) Verbos transitivos indiretos (objeto indireto = com preposição);

3) Verbos transitivos diretos e indiretos (objeto direto + objeto indireto);

4) Verbos intransitivos (sem objeto).

Exercício 1

Complete as lacunas com a preposição mais adequada:

1. A decisão foi favorável ____ todos.

2. O filme é impróprio ____ menores.

3. O filho é natural ____  Fortaleza.

4. O cientista é perito ____ hieróglifos.

5. Ele sente ojeriza ____  mentiras.

6. Ela foi afável ____  seus parentes.

7. Ela estava ansiosa ____ viagens.

8. Ele mora muito próximo ____  mim.

9. A decisão não foi compatível ____  seu modo de pensar.

10. Ele é residente ____ uma rua muito distante.

11. Seu escritório é situado ____  a Avenida Rio Branco.

12. Esta ideia é preferível ____  qualquer outra.

Transitivo direto OU indireto?

Exercício 2

Complete as lacunas das frases abaixo de acordo com a regência dos verbos:

1. O governo almejava, para este mês, ____  (uma OU a uma) inflação menor.

2. O diretor chamou _____ (o OU ao) funcionário à sua sala.

3. Ele não conhece ____  (os OU aos) pais.

4. Ele desconhece ____ (as OU às) nossas decisões.

5. Ele não reconheceu ____  (os OU aos) acusados.

6. O resultado das pesquisas desagradou ____  (os OU aos) diretores da empresa.

7. A verdade é que eles desobedeceram ____  (o OU ao) acordo.

8. Ele esqueceu ____  (todos OU de todos) os documentos.

9. Ele se esqueceu ____  (todos OU de todos) os documentos.

10. Eu não lembro ____  (seu OU de seu) nome.

11. Eu não me lembro ____  (seu OU de seu) nome.

12. A decisão do árbitro acabou favorecendo ____  (o OU ao) Flamengo.

13. A filha namorava ____  (o OU com o) primo.

14. Devemos obedecer ____  (os OU aos) sinais de trânsito.

15. Obedeça ____  (a OU à) sinalização.

16. O coordenador quer ____  (todos OU a todos) os professores na reunião.

17. Os alunos querem bem ____  (todos OU a todos) os professores.

18. A secretária procedeu ____  (o OU ao) chamamento dos candidatos.

19. O povo não respeita mais ____ (os OU aos) deputados.

20. Ele sempre usava ____  (alguns OU de alguns) meios ilícitos.

21. Ela já pode usufruir____  (a OU da) herança.

22. Acabou vencendo ____  (o OU ao) adversário com facilidade.

Respostas

Exercício 1

1. A decisão foi favorável A todos.

2. O filme é impróprio PARA (ou A) menores.

3. O filho é natural DE Fortaleza.

4. O cientista é perito EM hieróglifos.

5. Ele sente ojeriza POR mentiras.

6. Ela foi afável COM (ou A) seus parentes.

7. Ela estava ansiosa POR viagens.

8. Ele mora muito próximo A ou DE mim.

9. A decisão não foi compatível COM seu modo de pensar.

10. Ele é residente EM uma rua muito distante.

11. Seu escritório é situado NA Avenida Rio Branco.

12. Esta ideia é preferível A qualquer outra.

Exercício 2

1. O governo almejava, para este mês, UMA inflação menor.

2. O diretor chamou O funcionário à sua sala.

3. Ele não conhece OS pais.

4. Ele desconhece AS nossas decisões.

5. Ele não reconheceu OS acusados.

6. O resultado das pesquisas desagradou AOS diretores da empresa.

7. A verdade é que eles desobedeceram AO acordo.

8. Ele esqueceu TODOS os documentos.

9. Ele se esqueceu DE TODOS os documentos.

10. Eu não lembro SEU nome.

11. Eu não me lembro DE SEU nome.

12. A decisão do árbitro acabou favorecendo O Flamengo.

13. A filha namorava O primo.

14. Devemos obedecer AOS sinais de trânsito.

15. Obedeça À sinalização.

16. O coordenador quer TODOS os professores na reunião.

17. Os alunos querem bem A TODOS os professores.

18. A secretária procedeu AO chamamento dos candidatos.

19. O povo não respeita mais OS deputados.

20. Ele sempre usava ALGUNS meios ilícitos.

21. Ela já pode usufruir DA herança.

22. Acabou vencendo O adversário com facilidade.

Na noite de anteontem, o poeta, professor e jornalista Carlos Cunha tomou posse na cadeira nº 33 da Academia Maranhense de Letras, tem como patrono Pedro Nunes Leal e foi ocupada pelo inesquecível escritor maranhense Viriato Correia. E a Casa de Antônio Lobo iluminou-se e, diante, penso, duma assistência seleta, com a mocidade na vibração dos pensamentos renovadores, com a presença dos imortais, representantes da cultura maranhense, o festejado poeta de “Poesias de Ontem”, na sua simplicidade, na grandeza dos seus sentimentos bons, sentiu a valorização do seu trabalho intelectual, seu esforço, sua tenacidade, sua inteligência conquistando, para ele e para o Maranhão, estes instantes de glória, conquista da sua luta pela maior soma de conhecimentos gerais, afirmação do seu valor, da sua grandeza de espírito.

Não poderia a Academia Maranhense de Letras negar-lhe os méritos. E, reconhecendo-os, assegurou-lhe a votação merecida. E a cidade, a terra-berço do menino pobre, vestiu-se de alegria, e a noite de anteontem, da iluminação dos astros.

Não nos foi possível ir à Academia. A doença impossibilitou-nos a participação da festa do poeta das impressões, do poeta sentimental, lírico, impressionista. Mas, aqui, estamos na oferta da homenagem. Há com Carlos Cunha, sem favor do elogio, a força duma vontade determinada. É um estudioso. Tem valor. Muito e muito pode ainda realizar. Seus versos denunciam o amadurecimento das reflexões mais íntimas. Há a presença da sua alma inquieta buscando o aperfeiçoamento. Seus versos têm o batismo de todas as emoções. E, em alguns, se surpreende a mensagem mais humana e mais afetiva. E seus poemas poderão crescer ainda mais e plantar-se na planície da terra dadivosa para a colheita futura dos frutos maduros. Suas “Poesias de Ontem” abriram-lhe a porta da Academia Maranhense de Letras e as de amanhã, quem sabe, encaminharão o poeta para outras conquistas intelectuais.

Na noite de sua posse, Carlos Cunha reencontrou-se com seus sonhos, realizou-os, e isto vale como um prêmio de seus esforços. Ninguém lhe poderá negar as palmas, ninguém lhe poderá negar a grandiosidade do seu talento, da sua inteligência.

E se o Nascimento, meu pai, estivesse vivo, estaria satisfeito por vê-lo na Academia Maranhense de Letras, ao seu lado, do garoto de ontem, ouvindo a declamação dos seus versos, dos seus poemas. E haveria um dilúvio de emoções no coração de todos. Mas, está Carlos Cunha na Academia. Agora, é continuar, é cooperar mais, é ajudar mais. Não se fixar na “tradição”, não. É participar ativamente desta nova fase de realizações acadêmicas: reuniões, promoções, conferências etc.

É preciso agitar, dar mais vida à Casa de Antônio Lobo, integrá-la nos parágrafos dos seus objetivos. É preciso que haja a divulgação ampla dos nossos valores, estes que se encontram dentro da Academia, os novos e os velhos.

Ontem, Fernando Viana, Bernardo. Depois, Montello e outros têm contribuído para que a Casa das Letras se reencontre com este Presente de reformas e de evolução, de progresso, e prosperidade.

O Maranhão está na fase das grandes realizações. Com a Academia, deve haver o mesmo programa de desenvolvimento, de revolução intelectual. Uma nova mentalidade para o soerguimento do nosso patrimônio histórico: o Passado que nos foi legado e a este Presente a grandiosidade de novas conquistas.

O poeta Carlos Cunha está na Academia, e o Maranhão alegra-se por isto. É esta a nossa homenagem.

* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”,23 de dezembro de 1967 (sábado).

CIDADES –

violência urbana

desumana

imunda

CIDADES –

violência política

satírica

crítica

CIDADES –

violência econômica

 cômica

 lacônica

CIDADES –

cidade de São Luís

Dissabores...

Adeus!...

“Vou embora para...”

* Paulo de Tarso Moraes. “Retratos do meu Eu” (inédito).

anúncio da pandemia de covid-19 em março de 2020 trouxe diversas transformações sociais. Com as restrições de locomoção e de contato social, setores indispensáveis tiveram que passar por adaptações. Uma das mais significativas ocorreu na educação, que passou a adotar o modelo de ensino a distância (EaD) em praticamente todas as modalidades de educação - desde treinamentos básicos a mestrados e doutorados.

Apesar de apresentarem, em média, desempenho pior do que os cursos presenciais, os cursos a distância trazem opções de ensino viáveis para alunos que necessitam trabalhar e estudar ao mesmo tempo e para pessoas que necessitam compartimentar ou flexibilizar os horários de estudo.

“A EaD se encaixa perfeitamente como solução para a realidade atual devido a sua flexibilidade, aos diversos meios de transmissão de conteúdo (vídeos, textos, aplicativos, jogos), aos canais de comunicação existentes, além de beneficiar os diferentes tipos de aprendizagens”, ressaltou a Fábia Kátia Moreira, consultora de EaD e tecnologia internacional que atua na área há mais de 25 anos.

Qualidade de vida

Para a consultora, “diante da pandemia da covid-19, mesmo as instituições mais tradicionais e resistentes à EaD estão lançando mão dessa modalidade, senão para oferecer novas possibilidades de aprendizagem aos estudantes, ao menos para garantir o cumprimento dos duzentos dias letivos exigidos em lei”. 

De acordo com a psicóloga e estudante de pós-graduação em Gestão de Pessoas Jaqueline Oliveira, o EaD oferece aumento em qualidade de vida, já que elimina a necessidade de deslocamento. “Me ajudou muito pela questão de flexibilidade de horários. Tenho uma vida muito corrida e moro em uma área que faz com que eu precise ficar em transporte público por, no mínimo, 1h30 antes de chegar na instituição de ensino. Ganhei qualidade de vida e me adaptei à didática. Acredito que não quero mais fazer ensino presencial”, afirmou.

Um levantamento feito pela Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed) mostra que tanto a procura quanto a oferta por cursos EaD tiveram aumento substancial entre 2020 e 2021, e que, apesar da situação criada pela pandemia, o mercado tende a se consolidar mesmo após o término das restrições sanitárias.

As características do EaD, entretanto, também trazem dificuldades. Entre elas, o aumento da inadimplência e da evasão escolar. Os dados coletados pela Abed mostram que, para 21,6% dos cursos EaD oferecidos, a inadimplência cresceu em até 50%. A evasão escolar também é maior via EaD – para 27,5% dos cursos analisados a evasão aumentou em até 50%.

Dos alunos entrevistados e que estão inadimplentes, 70% responsabilizaram a crise econômica criada pela pandemia como razão para suspender os pagamentos de mensalidades, enquanto 47,1% afirmaram ter dificuldades de adaptação ao ensino remoto emergencial. 

Dia Nacional do EaD

Instituído em 2003 pela Associação Brasileira de Ensino a Distância (Abed), o dia 27 de novembro marca a celebração do ensino a distância como ferramenta de educação e democratização do conhecimento. 

Para discutir temas relevantes sobre o assunto, como metodologias, perfis educacionais e desafios do mercado de EaD, a Abed preparou um calendário de palestras on-line gratuitas para o público – tanto alunos quanto educadores.

A programação completa pode ser conferida aqui

(Fonte: Agência Brasil)

Participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 farão, amanhã (28), as provas de matemática e ciências da natureza. As provas serão aplicadas tanto para os candidatos inscritos na versão impressa quanto na versão digital do exame. As questões serão iguais nas duas modalidades. 

Assim como na prova do último domingo (21), é obrigatório o uso de máscara de proteção facial. O documento de identidade e a caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente também são itens obrigatórios na prova. No Enem digital, as respostas são dadas no computador, mas os participantes recebem uma folha de rascunho para fazer os cálculos à mão, por isso, a caneta é também necessária.  

No primeiro dia de Enem, os participantes fizeram as provas de linguagens, ciências humanas e redação. Ao todo, 74% dos 3,1 milhões de inscritos compareceram ao exame

O Enem impresso é realizado em 11.074 locais de prova em 1.747 municípios. Nessa modalidade, são mais de 460 mil pessoas envolvidas na aplicação do exame, entre coordenadores estaduais, municipais, aplicadores, corretores de redação e supervisores. Já o Enem digital envolve mais de 17 mil pessoas na realização das provas. O exame nesse formato será aplicado em 831 locais de prova em 99 municípios. 

Este será o segundo Enem aplicado neste ano, já que as provas de 2020 foram adiadas por causa da pandemia e acabaram sendo aplicadas em janeiro e fevereiro. 

O que é preciso saber

O Enem 2021 tem regras especiais por causa da pandemia. O uso de máscara facial é obrigatório nos locais de aplicação. Participantes que estiverem com covid-19 ou com outras doenças infectocontagiosas não devem comparecer ao exame e podem solicitar a reaplicação. O descumprimento das regras poderá levar à eliminação do candidato.

No dia da prova, além da máscara de proteção facial, é obrigatório levar documento de identificação original, com foto. Não são aceitos documentos digitais. Entre as identificações aceitas, estão a Carteira de Identidade, CNH, o passaporte e a Carteira de Trabalho emitida após 27 de janeiro de 1997. 

Outro item obrigatório é a caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente. Ela é necessária para preencher o cartão de respostas no Enem impresso. No Enem digital, ela poderá ser usada para fazer anotações na folha de rascunho. Não é permitido o uso de lápis ou borracha. 

É recomendado ainda que os participantes levem lanche e água, já que a prova tem uma duração longa. 

Também é recomendado que se leve, no dia do exame, o Cartão de Confirmação da Inscrição. Nele está, entre outras informações, o local de prova. O cartão pode ser acessado na Página do Participante.

Caso necessite comprovar que participou do exame, o estudante pode, também, na Página do Participante, imprimir a Declaração de Comparecimento para cada dia de prova, informando o CPF e a senha. A declaração deve ser apresentada ao aplicador na porta da sala em cada um dos dias. Ela serve, por exemplo, para justificar a falta ao trabalho. 

Segundo dia de prova

No segundo dia de prova, os participantes resolverão questões de matemática e de ciências da natureza. As provas possuem 45 questões cada uma. Os portões abrem às 12h e fecham às 13h. Não é permitido entrar após o fechamento dos portões. As provas começam a ser aplicadas às 13h30 e terminam às 18h30. O horário é o de Brasília. 

O Enem seleciona estudantes para vagas do ensino superior públicas, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para bolsas em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (Prouni), e serve de parâmetro para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os resultados também podem ser usados para ingressar em instituições de ensino portuguesas que têm convênio com o Inep.

Questões do Enem

Para testar os conhecimentos, os estudantes podem acessar, gratuitamente, o Questões Enem, um banco que reúne todas as questões do Enem de 2009 a 2020. No sistema da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), é possível escolher quais áreas do conhecimento se quer estudar.

(Fonte: Agência Brasil)

O compositor e letrista da Broadway Stephen Sondheim, que ajudou o teatro musical norte-americano a evoluir além do puro entretenimento e alcançar novas alturas artísticas com obras como West Side Story, Into the Woods e Sweeney Todd, morreu nessa sexta-feira (26), em casa, aos 91 anos, de acordo com o jornal New York Times..

Sondheim, que acumulou oito prêmios Tony – o Oscar da Broadway –, começou cedo, aprendendo a arte do teatro musical quando ele era apenas um adolescente com o letrista Oscar Hammerstein II, de A Noviça Rebelde.

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse em um tuíte, nessa sexta-feira, sobre Sondheim: “Uma das luzes mais brilhantes da Broadway se apagou esta noite. Que ele descanse em paz”.

A atriz e cantora Anna Kendrick chamou a morte de Sondheim de “uma perda devastadora”.

“Atuar em sua obra tem sido um dos maiores privilégios da minha carreira”, acrescentou Kendrick em redes sociais.

Lin-Manuel Miranda, criador de Hamilton e pupilo de Sondheim, descreveu o mestre como o maior letrista de teatro musical.

Os musicais de maior sucesso de Sondheim incluíram Into the Woods, que estreou na Broadway, em 1987, e usou contos de fadas infantis para desembaraçar obsessões adultas, o thriller “Sweeney Todd”, de 1979, sobre um barbeiro assassino em Londres cujas vítimas são servidas como tortas de carne, e A Funny Thing Happened on the Way to the Forum, de 1962, uma comédia ao estilo “Vaudeville” ambientada na Roma antiga.

“Eu amo tanto o teatro quanto a música, e toda a ideia de chegar a um público e fazê-los rir, fazê-los chorar – apenas fazê-los sentir – é primordial para mim”, disse Sondheim em uma entrevista de 2013 à Rádio Pública Nacional dos EUA.

Vários dos musicais de sucesso de Sondheim foram transformados em filmes, incluindo Caminhos da Floresta, estrelado por Meryl Streep, e Sweeney Todd, com Johnny Depp.

Uma nova versão cinematográfica de Amor, Sublime Amor, para a qual Sondheim escreveu a letra da música de Leonard Bernstein, que vai estrear no próximo mês.

(Fonte: Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, nessa sexta-feira (26), o Projeto de Lei  nº 31, que garante verbas de R$ 135 milhões para pagar bolsas de formação para professores da educação básica. Os recursos serão destinados ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e ao programa Residência Pedagógica, além de outras ações voltadas à educação básica, como o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) e o Programa de Mestrado Profissional para Professores da Educação Básica (ProEB).

“A transformação do projeto em lei significa tranquilidade para milhares de bolsistas. Para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), é o que faltava para que fechássemos 2021 honrando os compromissos com a formação de professores para a educação básica”, afirmou Cláudia Queda de Toledo, presidente da instituição. “Estamos empenhados na recomposição orçamentária para que, no ano de 2022, consigamos pagar tudo em dia e sem precisar de créditos adicionais”, afirmou.

As verbas garantem o pagamento das bolsas dos programas até dezembro de 2021. O dinheiro complementa as verbas autorizadas pela Lei  nº 14.241 de 2021, sancionada na última segunda-feira (22) e que foi alocada para o pagamento de bolsas referente ao mês de setembro e outubro.

(Fonte: Agência Brasil)

O Festival de Música da Rádio Nacional FM anuncia os vencedores da edição 2021 neste sábado (27), às 20h, no Teatro da Caixa Cultural. Essa é a 13ª edição do evento que valoriza os artistas do Distrito Federal e Entorno e oferece espaço para divulgação dos seus trabalhos na programação da Rádio Nacional

Recorde

O Festival bateu recordes este ano: de inscrições – foram 445 músicas inscritas, de onde saíram as 50 semifinalistas que tocaram na Nacional FM durante dois meses, e de votação popular – mais de 30 mil votos na primeira fase, que ajudaram a selecionar as 11 concorrentes que participam do show da final. 

Os músicos finalistas concorrem nas categorias Melhor Música com Letra, Melhor Música Instrumental, Melhor Intérprete Vocal, Melhor Intérprete Instrumental, Melhor Letra e Melhor Arranjo. Serão premiadas, também, a Música Mais Votada pela Internet e a Torcida Mais Animada.

Pelo site da Rádio Nacional, o público poderá votar na sua música favorita até as 17h do dia 27 de novembro, em que será realizado o show da final.

Além das apresentações dos finalistas, enquanto o júri estiver reunido para decidir os ganhadores, haverá um pocket show com a Banda Base do festival, comandada pelo maestro Marcos Farias.

Em virtude das medidas sanitárias voltadas ao combate da covid-19, a presença de público será limitada a 50% da capacidade do teatro, mas a premiação também poderá ser acompanhada pelas redes sociais da Rádio Nacional.

Histórico

Foi no ano de 2009 que ocorreu a primeira edição de Festival de Música Nacional FM, consolidando várias iniciativas de apoio à cultura, aos artistas e à música de Brasília.

Desde então, o evento já foi realizado em auditórios ilustres, como o Teatro do Sesc DF, no Silvio Borgato do Setor Comercial Sul, Teatro Garagem da 913 Sul, CCBB e Cine Brasília. Desde 2015, os shows da final são realizados no Teatro da Caixa Cultural Brasília, parceria importante e já consolidada nessas últimas sete edições.

Chegando agora na sua 13ª edição, o Festival se mantém fiel a sua essência, que é abrir espaços para a execução de músicas de artistas de Brasília na programação da Nacional FM e proporcionar aos finalistas shows de alta qualidade, gravados pela TV Brasil para exibição em sua programação especial de fim de ano.

(Fonte: Agência Brasil)