Terminam, nesta sexta-feira (18), as inscrições para o processo seletivo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) voltado a vagas no segundo semestre deste ano. Os interessados deverão se inscrever exclusivamente pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior até as 23h59, no horário de Brasília. As inscrições são gratuitas.
Desde 2001, o programa federal financia a graduação em instituições de educação superior privadas com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Neste ano, o MEC oferece 112.168 vagas para o Fies, sendo 67.301 no primeiro semestre e 44.867 na segunda metade do ano.
Os candidatos a obter o financiamento estudantil devem atender aos seguintes requisitos:
ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir da edição de 2010;
ter conquistado média aritmética, nas cinco provas do exame, igual ou superior a 450 pontos;
não ter zerado a prova de redação;
não ter participado no referido exame como treineiro;
ter renda bruta familiar mensal por pessoa de até três salários mínimos (R$ 4.554, em 2025).
Fies Social
O edital do processo seletivo reserva 50% das vagas para o Fies Social, lançado em 2024 pelo MEC. Para concorrer, os candidatos devem ter inscrição ativa no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal e renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo ─ R$ 759.
A nova modalidade permite financiamento de até 100% dos encargos educacionais cobrados pela instituição de ensino superior, além de reservar cotas para pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência.
Classificação
A classificação no processo seletivo do Fies será feita de acordo com as notas obtidas pelos candidatos no Enem, por tipo de vaga, grupo de preferência e modalidade de concorrência. Terão prioridade os candidatos que não concluíram o ensino superior e/ou não foram beneficiados pelo financiamento estudantil.
É vedada a concessão de novo financiamento do Fies a candidatos que não tenham quitado o financiamento anterior pelo Fies ou pelo Programa de Crédito Educacional ou que se encontrem em período de utilização do financiamento.
Calendário
O Fies tem chamada única e lista de espera. O resultado com os nomes dos pré-selecionados na chamada única será divulgado no dia 29 de julho. Os estudantes, então, deverão acessar o Fies Seleção para comprovar as informações e complementar sua inscrição do dia 30 de julho a 1º de agosto.
Os estudantes que não forem pré-selecionados estarão automaticamente na lista de espera para preenchimento das vagas não ocupadas, observada a ordem de classificação. A pré-seleção da lista de espera ocorrerá de 5 de agosto a 19 de setembro.
“Todos os inscritos e aqueles que venham a ser pré-selecionados devem ficar atentos aos prazos e aos procedimentos estabelecidos no edital para não perderem as oportunidades de ocupar as vagas ofertadas nesta edição do Fies”, alerta o MEC.
Há 25 anos, uma lei marcou o fim de décadas de incertezas e debates sobre o modelo ideal para criar e gerir espaços capazes de proteger a diversidade biológica e sociocultural do país. A data foi um marco para que o Brasil pudesse se manter como o país mais completo em genes, espécies e ecossistemas do mundo, considerando que o ser humano também é parte dessa natureza.
A Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (Lei nº 9.985/2000, conhecida como Lei do SNUC) foi sancionada em 18 de junho de 2000, sem se limitar à escolha de um lado conservacionista ou outro desenvolvimentista. O texto estabeleceu 12 categorias de áreas protegidas que atendem a toda a diversidade do território brasileiro.
São cinco tipos de unidades de conservação (UCs) para proteção integral: estação ecológica, reserva biológica, parque nacional, monumento natural e refúgio da vida silvestre. Há ainda sete para uso sustentável: área de proteção ambiental (APA), área de relevante interesse ecológico (Arie), floresta nacional (Flona), reserva extrativista (Resex), reserva de fauna, reserva de desenvolvimento sustentável (RDS) e reserva particular do patrimônio natural (RPPN).
Juntas, essas áreas cobrem atualmente mais de 260 milhões de hectares do território brasileiro, representando 18,6% do continente e 26,3% da porção marinha do país. “São desde áreas que podem ser restritas para uso científico, como as reservas biológicas, até os parques de uso turístico ou reservas extrativistas para pequena agricultura ou pecuária, por exemplo. Mas o mais importante de tudo é o banco genético que elas contêm”, ressalta a engenheira agrônoma Maria Tereza Pádua, presidente de honra da Funatura – instituição que desenvolveu o texto do projeto de lei apresentado ao Congresso Nacional, em 1992.
Antes mesmo do início da elaboração da proposta, ainda no final da década de 1980, a ambientalista já trabalhava arduamente nos projetos de criação de unidades de conservação, em uma época em que ainda eram raras as iniciativas de proteção de locais com vegetação nativa abundante.
“Quando eu comecei a trabalhar, ou pensar em conservação da natureza, o Brasil tinha quatro ou cinco unidades de conservação federais. E hoje tem todo um sistema nacional, com vários locais de refúgios da vida silvestre, mas também muitas áreas que estão sendo bem utilizadas, bem manejadas”, lembra Maria Tereza.
Ao todo, foram quatro anos de elaboração do projeto de lei e mais oito de tramitação no Congresso Nacional, para que, duas décadas e meia depois, o país pudesse sair de 207 unidades de conservação para as atuais 3.185.
Os locais foram criados pela união, estados e municípios, muitas vezes sobrepostos e geridos de forma integrada e participativa. Há ainda iniciativas privadas, onde pessoas decidem conservar os recursos existentes em suas propriedades e criam reservas particulares do patrimônio natural (RPPNs). “São unidades, em geral, menores do que as unidades públicas, mas que têm um grande valor de conservação e que complementam o sistema de forma muito interessante, porque elas protegem nichos bastante frágeis da natureza”, destaca o diretor de Áreas Protegidas do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Pedro Menezes.
Conectividade
De acordo com o gestor do governo federal, o SNUC possui uma arquitetura bastante completa, o que permitiu todo esse avanço, mas é necessário ir além. “O que nos falta hoje, e nós estamos trabalhando para ter, é um instrumento mais forte de conectividade, para que essas unidades não se transformem em ilhas, com consequente enfraquecimento genético”, diz.
Pedro Menezes explica que a conectividade permite um fluxo genético entre as populações, gerando uma base genética mais forte e resistente a doenças, portanto resiliente e com menor risco de mortalidade. “Para isso, a gente está com essa política pública Rede Nacional de Trilhas e Conectividade – que ganhou todos os prêmios possíveis nos últimos anos – com o objetivo de conectar as unidades de conservação por meio de corredores florestais, que também servem como infraestrutura de recreação para a população, colocando aí, no Brasil, as pegadas amarelas e pretas [para sinalização] por todo o país”, detalha.
Desafios
Outra iniciativa para viabilizar a conexão dessas áreas protegidas é o lançamento de chamadas públicas para suporte técnico, jurídico e institucional aos estados e municípios, na criação e ampliação das unidades de conservação. A ideia é viabilizar estudos socioambientais e fundiários, além de apoiar as etapas seguintes de planejamento, realização de consultas públicas e formalização jurídica e administrativa das novas áreas protegidas.
“O Brasil tem um compromisso assumido perante a convenção da diversidade biológica de proteger 30% do seu território. Nós ainda não atingimos essa meta”, complementa o diretor.
Para o ambientalista Virgílio Viana, superintendente-geral da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), a atuação de governos subnacionais, além de fortalecer o SNUC, também corrige possíveis limitações na lei. “No Amazonas, o Seuc, que é o Sistema Estadual de Unidades de Conservação, corrigiu questões que o sistema nacional ficou deficiente”, aponta.
Um exemplo foi a reclassificação da RPPN para proteção integral na lei estadual, como já ocorre na prática, embora não esteja descrito no SNUC, segundo Virgílio Viana. “Na lei federal, a RPPN está dentro da categoria de uso sustentável, só que os vetos presidenciais que foram feitos deixaram ela como proteção integral”, detalha.
O ambientalista considera também necessárias políticas complementares que viabilizem uma sustentabilidade financeira para unidades de conservação que não são vocacionadas às atividades que geram recursos, como o turismo, além do fortalecimento da governança, por meio de uma melhor estruturação.
“Eu acho que a destinação de áreas públicas é uma coisa superimportante, porque a gente tem ainda um volume enorme de áreas públicas não destinadas. Outra questão é a gestão dessas áreas já destinadas. Eu diria que a primeira é a mais importante no contexto de urgência. Nós precisamos, com a maior urgência possível, destinar essas áreas de uma maneira a retirá-las do mercado de grilagem de terras no Brasil”, defende.
Na avaliação de Maria Tereza Pádua, apesar dos desafios, há mais o que celebrar do que lamentar em relação à implementação da lei.
“Nós saímos de quase nada de proteção na década de 40 para o que temos hoje, o que é realmente impressionante. Um sistema de unidade de conservação para qualquer país representa um banco genético à disposição da ciência, do homem, do desenvolvimento. Isso é que é importante a gente fazer sentir. Não é possível desenvolver um país ou uma região se você não tiver nada de banco genético”, avalia a engenheira agrônoma.
Um Dia no Parque
Em comemoração aos 25 anos do SNUC e para aproximar ainda mais as pessoas desses espaços protegidos, a Rede Pró-UC promoverá no próximo domingo (20) a programação Um Dia no Parque, com a participação de mais de 450 unidades de conservação que estarão de portas abertas com diversas atividades de conexão com a natureza.
“A gente só ama, só defende aquilo que a gente conhece. Então, como é que as pessoas vão ajudar a defender esse patrimônio, que é delas e é tão importante, tão fundamental para a nossa vida, para a nossa existência na Terra, se a gente não conhecer?”, destaca Angela Kuczach, diretora executiva da rede que reúne conservacionistas de todo o Brasil.
Esta será a oitava edição do encontro que engaja centenas de organizações sociais, instituições públicas e outros parceiros institucionais. “A nossa expectativa é conseguir ultrapassar os 135 mil visitantes e crescer, de fato, a quantidade de pessoas impactadas e de atividades”, reforça a diretora executiva do Instituto Semeia, Renata Mendes.
A diretora aponta que a visitação, além de fortalecer a conservação, gera impacto de desenvolvimento social e econômico. “Atualmente, a gente está em um patamar de 16 milhões de visitas ao ano. Mas a gente sabe, pelos nossos estudos, que podemos chegar a 56 milhões de visitas de forma sustentável. Isso geraria um impacto de R$ 44 bilhões todos os anos na nossa economia”, diz.
Sobre os benefícios sociais, a educação ambiental, o lazer e a prática de esporte são os que mais ganham destaque entre os visitantes, mas Renata Mendes reforça que há muito mais vantagens em tornar frequente essas visitações. “Há vários estudos que apontam o quanto esse contato com a natureza reduz os seus hormônios do estresse, ajuda com a saúde mental e essa sensação de bem-estar, para além do fato de ser uma oportunidade de você se conectar e se sensibilizar sobre a importância daquele espaço para a nossa natureza”.
Serviço:
Um Dia no Parque 2025 – Dia do Amigo e 25 anos do SNUC
Data: 20 de julho
Local: Unidades de conservação em todo o país Informações: site da Rede Pró-UC e nas redes sociais @umdianoparqueoficial
Municípios do sul do Estado do Rio de Janeiro estarão em festa a partir desta sexta-feira (18), quando começa a 20ª edição do Festival Vale do Café. O evento segue até o dia 27 de julho e, ao longo dos anos, se transformou em uma programação cultural que junta o passado e o presente, valorizando o patrimônio histórico e o desenvolvimento sustentável.
Neste ano, o violonista e compositor maranhense Turíbio Santos será homenageado pelo festival, que terá espetáculos gratuitos de música instrumental, erudita e popular, espalhados por praças, fazendas históricas e igrejas centenárias da região conhecida como o Vale do Café. Estão incluídas as cidades de Pinheiral, Barra do Piraí, Piraí, Rio das Flores, Vassouras, Valença e Engenheiro Paulo de Frontin.
Além do homenageado Turíbio Santos, a programação terá a cantora e instrumentista Nilze Carvalho. Ela será convidada especial de Marcel Powell, violonista de destaque na música brasileira contemporânea.
Entre outros espetáculos, estão previstas também apresentações do pianista Felipe Naim, do saxofonista, compositor e produtor musical Leo Gandelman, da harpista, cantora e compositora Cristina Braga e do violonista e compositor Ulisses Rocha.
Os organizadores do festival destacaram que o evento movimenta a região e, a cada real investido, o retorno é de R$ 5,09 para a economia local. Há reforço também na rede hoteleira, que chega a atingir 100% de ocupação durante o evento, o que permite a geração de mais de 600 empregos em turismo, transporte, segurança e alimentação.
Fazendas históricas
Nas fazendas em estilo colonial que fazem parte da programação do festival, os visitantes terão contato direto com a história da região e do Brasil. Uma delas é a Fazenda Florença, em Conservatória, distrito de Valença, onde será a abertura do festival, às 14h desta sexta-feira, com um concerto de piano de Felipe Naim.
Na sequência o público fará uma visita à sede, que é uma casa histórica de influência neoclássica, com uma guia vestida com figurino da época colonial.
“A fazenda é muito procurada por causa desta parte histórica e arquitetônica. As pessoas que estão vindo nos contratar para fazer esta visita guiada. Se visitarem outras fazendas da região, vão ver que cada uma tem uma arquitetura distinta”, explicou o proprietário da fazenda, Paulo Roberto dos Santos.
Na propriedade, será possível conhecer detalhes dessa arquitetura como, por exemplo, que os casarões têm pé direito alto para que a temperatura em seu interior se mantenha sempre amena.
“A arquitetura das casas, aqui, tem uma característica: no inverno, as temperaturas são excelentes, baixas; amanhece a 7 graus Celsius (ºC); à tarde, sobe um pouco e vai a 20 e poucos graus; e, à noite, começa a esfriar de novo. No verão, de noite, é fresco. Durante o dia é quente, até 31°C. Nada como no Rio de Janeiro, mas é quente também. Essas casas têm o pé direito alto, porque isso mantém a temperatura. O ar quente fica em cima, e o ar frio, embaixo”, informou Paulo Roberto dos Santos.
Outra característica marcante é que as casas tinham também um quarto para abrigar os padres que chegavam para celebrar missas e fazer batizados nas crianças que nasciam no local. O pernoite nas propriedades era necessário diante das grandes distâncias entre as localidades e as dificuldades de deslocamentos.
“Naquela época, a religiosidade era muito grande, e eles vinham para fazer eventos de rezas e de orações. Era muito comum essas festas nas fazendas”, comentou, acrescentando que esses quartos ficavam logo na entrada das casas, sem contato com as partes mais destinadas à família.
Algumas casas do Vale do Café são rústicas, e outras, mais requintadas. Paulo Roberto conta que muitos de seus antigos proprietários tinham casas também no Rio de Janeiro, junto à Corte, e traziam o requinte do entorno da Família Real para as fazendas.
"Outros fazendeiros, mais raiz, construíram casas muito grandes porque tinham muitos filhos ─ dez, 12, 14 ─, mas não tinham esse requinte. Era comum o mobiliário dessas casas vir da Europa, que foi a influência da chegada de D. João VI [Rei de Portugal que se mudou para o Brasil em 1822]”, contou o fazendeiro, que antes de ser proprietário da Fazenda Florença era dentista e professor de Odontologia na Universidade Federal Fluminense (UFF).
Café especial
Enquanto estiverem nas propriedades, os visitantes poderão ficar bem perto do produto principal da economia da região: o café, que pode ser degustado nas próprias fazendas, depois de passeios pelos cafezais já premiados pela sua alta qualidade. No caso da Fazenda Florença, o café é classificado de especial. Segundo o gerente da fazenda, João Roberto Costa Medeiros, isso se deve, entre outros fatores, à colheita manual, permitindo um controle maior dos melhores grãos.
“Geralmente, é uma produção menor [na classificação especial], em que você faz tudo muito manual, tudo muito artesanal. A colheita que fazemos aqui é diferente do que se fazia no Século 19. Quando tinha um volume maior de café maduro, eles puxavam tudo [os grãos] de uma só vez. O que nós fazemos? Visualizamos e só colhemos os maduros. Cinco pessoas durante dois meses colhendo, porque precisa esperar o tempo de maturação dos grãos, que não é uniforme”, apontou.
O atual cultivo de café na propriedade, que começou em 2017, tem 14 mil pés, com produção anual de 30 sacas, cada uma de 60 quilos em média.
Em 2019, a Fazenda Florença conquistou o primeiro lugar no 3º Concurso de Cafés Especiais do Estado do Rio de Janeiro, promovido pela Associação dos Cafeicultores do Estado do Rio e pelo Sebrae, com apoio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Pesca e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais. O grão vencedor era do tipo arábica.
Embora a história tenha dado à região o nome de Vale do Café, por ter sido o maior polo de produção do grão no mundo em períodos do Século 19, sua produção atual é considerada pequena em relação ao restante do estado e representou apenas 1% da produção fluminense. Dono de uma fazenda que fez parte da história e faz parte do presente dessa cultura, Paulo Roberto relembrou como essa produção foi estabelecida no passado:
“Quando o café sai da Etiópia, os holandeses e os franceses o trouxeram para as guianas francesa e holandesa, pouco depois de 1700. Eles cultivaram o café em estufa e, das guianas, foi trazido para o Brasil, em 1717. Veio para a província do Grão Pará, hoje estado do Pará e para o Maranhão. Chega no Rio de Janeiro em 1764”, contou, acrescentando que onde atualmente é um quartel da Polícia Militar, no centro da cidade, existia um convento no qual os padres cultivaram o café, que depois se espalhou para outras localidades, como o Vale do Paraíba, até chegar no interior do estado na época do Segundo Reinado.
Segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro (Emater-Rio), a retomada da produção do grão no Vale do Café ocorreu há cerca de seis anos, motivada pela ação de produtores e pelo suporte de instituições como a própria empresa e o Sebrae. O foco da iniciativa é a valorização da produção local e a reestruturação da cadeia produtiva de forma qualificada e sustentável.
“Grande parte do café produzido na região é consumida localmente, com valor agregado elevado, em função da importância histórica do Vale do Café e da qualidade em ascensão. A produção é fortemente voltada ao público turístico que visita as fazendas históricas da região”, acrescentou.
Segundo a empresa pública, em 2022, foram produzidas 9,65 toneladas (t), com média de 2,41 t por produtor. Dois anos depois, a produção quase dobrou e alcançou 18,90 toneladas, com média de 2,36 t por produtor.
Cursos de música
Além de assistir às apresentações principais, os visitantes terão oportunidade de acompanhar ensaios na Praça Central de Vassouras, realizados por alunos dos cursos de música oferecidos pelo evento. Com a coordenação do professor Rodrigo Belchior, turmas de todas as idades poderão passar por oficinas de cordas, sopro e metais.
“Por cinco dias, [os alunos] ampliam seu repertório nas aulas de musicalização e passam pela experiência do coral cênico. Se apresentam durante a semana no centro Cultural Cazuza, e o encerramento é marcado por uma apresentação entre alunos e professores, na Igreja Matriz de Vassouras”, indicaram os organizadores.
O Festival Vale do Café é um projeto da Backstage Produções e a 20ª edição tem patrocínio da empresa de logística MRS, Light, Sebrae e da Secretaria de Estado de Turismo e de Cultura do Rio de Janeiro. O Sesc é o parceiro cultural. O Festival conta ainda com apoio institucional da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços e parceria de mídia da Onbus Digital e Rádio Vassouras FM; Lei Rouanet, realização Ministério da Cultura, Governo Federal, União e Reconstrução.
Garra, vontade de viver e maturidade no palco. Esse é o Cazuza que o espectador brasileiro pode ver nas salas de cinema a partir desta quinta-feira (17), no documentário Cazuza, Boas Novas.
O diretor do longa-metragem, Nilo Romero, foi o baixista de Cazuza a partir da turnê de Exagerado. Além disso, gravou o disco Só se for a dois (1987), coproduziu o álbum Ideologia (1988) e seguiu com Cazuza até o fim da turnê.
No documentário, os dois últimos anos de Cazuza são revisitados por Romero, com imagens inéditas de arquivo e depoimentos de pessoas próximas, como Roberto Frejat, George Israel, o músico Christiaan Oyens, Gilberto Gil, o fotógrafo Flávio Colker e um dos seus melhores amigos, Ney Matogrosso.
O espectador vai poder conferir no filme vários registros da turnê de Ideologia, que foi dirigida pelo próprio Ney Matogrosso.
‘’Eu consegui muitas imagens inéditas, por conta da minha proximidade com Cazuza e com o George Israel, músico do Kid Abelha, muito meu amigo e também de Cazuza. Israel tinha o hábito de registrar tudo em vídeo’’, relembra Romero.
Momentos de intimidade com amigos também podem ser vistos no documentário, assim como Cazuza sempre bem-humorado e irônico. O filme mostra ainda o quanto a fragilidade física não o impediu de fazer mais de 40 shows naquela que seria sua última turnê.
O documentário emocionou amigos que compareceram a pré-estreia como o cantor Léo Jaime: "A trajetória do Cazuza se mistura com a minha própria trajetória. Ele faz uma falta tremenda. Pensar que já temos 35 anos da morte dele e ainda estamos celebrando sua obra é inacreditável’’.
Estudos científicos voltados ao enfrentamento das mudanças climáticas sobre a economia brasileira poderão concorrer ao Prêmio iCS de Economia & Clima de 2025. As inscrições estão abertas até 8 agosto.
A premiação faz parte das iniciativas do HUB de Economia & Clima, entidade criada para estimular a produção de conhecimento científico e fortalecer a conexão entre ciência, políticas públicas e estratégias de desenvolvimento sustentável.
As ações são apoiadas pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS), organização filantrópica que dá suporte a projetos voltados ao enfrentamento da crise climática em todo o território nacional. Atuando como elo entre financiadores nacionais e internacionais e iniciativas locais, o iCS busca ampliar a ambição climática do país, promovendo inovação, investimentos e benefícios sociais e ambientais de longo prazo.
O prêmio será concedido a três publicações já lançadas em periódicos nacionais ou internacionais ou apresentadas em eventos reconhecidos, como os seminários e encontros sobre o tema. Os trabalhos devem ter sido publicados entre julho de 2022 e julho de 2025, por pesquisadores brasileiros com título de doutor e vínculo com instituições de ciência e tecnologia no país.
Os estudos deverão abordar temas que conectam economia e clima, com foco no contexto brasileiro. Serão aceitos artigos nas seguintes linhas: macroeconomia e clima/meio ambiente; custos econômicos e sociais da inação; e política fiscal e incentivos econômicos relacionados ao clima.
As três publicações mais bem avaliadas receberão prêmios de R$ 20 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil, de acordo com a classificação. As propostas serão avaliadas por uma comissão de especialistas com base em critérios como relevância macroeconômica, qualidade metodológica e potencial de impacto sobre políticas públicas.
Mais informações sobre as instruções do prêmio e o formulário de inscrição estão disponíveis nos sites do HUB e do iCS.
A cidade de Bacabal receberá, entre sexta-feira (18) e domingo (20), a 6ª etapa do Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis, competição chancelada pela Federação de Beach Tennis do Maranhão (FBTM), entidade que representa oficialmente a modalidade no Estado. Com expectativa de grandes partidas, o Bacabal Open será realizado na Arena Club, valendo pontos para os rankings estadual e nacional da modalidade.
O Bacabal Open contará com disputas nas categorias de gênero e categorias mistas B, C e D, além do torneio Open Masculino e do Open Feminino. A competição também vai distribuir mais de R$ 20 mil em premiações, com os vencedores das categorias de gênero levando raquetes Quicksand 3K e os campeões dos torneios Open faturando R$ 3 mil em premiação.
"O beach tennis do Maranhão se alegra muito com a realização do Bacabal Open, que dá sequência ao Maranhense Oficial e reforça o crescimento da modalidade em todo o Estado. A nossa expectativa é de uma competição de alto nível técnico, assim como foram as etapas anteriores, principalmente por causa da evolução e da dedicação dos nossos atletas, que cresce a cada evento", destaca Menezes Júnior, presidente da FBTM.
Outras etapas
De acordo com o calendário divulgado pela Federação de Beach Tennis do Maranhão (FBTM), além do Bacabal Open, outras cidades (Lago da Pedra e Santo Amaro) também deverão receber etapas do Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis até o fim do ano.
Outras informações sobre Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis 2025 estão disponíveis no Instagram oficial da Federação de Beach Tennis do Maranhão (@maranhaobeachtennis).
Um dos principais nomes do esporte maranhense, o nadador maranhense Davi Hermes está confirmado na disputa do Open Internacional de Natação 2025, competição organizada pela Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Intelectuais (CBDI) e que será realizada entre sexta-feira (18) e domingo (20), no Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. Davi, que é atleta da Viva Água e conta com os patrocínios do governo do Estado e da Potiguar por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, vai lutar por medalhas nas provas dos 50m livre, 50m borboleta, 100m borboleta e 200m borboleta, com a confiança elevada pelo ótimo desempenho nos Jogos Universitários Maranhenses (JUMs), onde representou a Universidade Ceuma.
Na competição de natação dos JUMs, que ocorreu no último fim de semana (12 e 13), na Universidade Ceuma, Davi Hermes teve um desempenho de alto nível nas provas de 50m livre, 50m borboleta e 100m borboleta, garantindo a classificação para os Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), marcados para o mês de outubro, em Natal. O nadador maranhense vai para a sua quarta participação nos JUBs, onde já faturou 15 medalhas, sendo 11 ouros, três pratas e um bronze.
Pouco antes, em junho, Davi Hermes teve uma excelente performance na II Copa Brasil Paradesportiva de Natação, que foi disputada na Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcef), em São Luís. O atleta da Viva Água faturou seis medalhas na competição, com destaque para o bicampeonato nas provas dos 50m e 100m borboleta, além de conquistar três pratas e um bronze.
Os pódios na II Copa Brasil Paradesportiva de Natação reforçaram a grande temporada de Davi Hermes, que também teve boas performances no revezamento e nos 50m nado livre do VII Troféu Ivan Pereira, que ocorreu em junho e foi válido como 2ª etapa do Circuito Master de Natação 2025. Com esse desempenho, Davi ajudou a Viva Água a faturar o título por equipes do evento estadual.
Outros resultados
Em abril, Davi Hermes fez história no Campeonato Brasileiro de Natação CBDI 2025, promovido pela Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Intelectuais com o apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Mostrando todo o seu talento e personalidade, o nadador maranhense faturou o hexacampeonato na prova dos 50m borboleta da competição nacional e atingiu a marca de 300 medalhas em sua vitoriosa carreira.
No começo da temporada de 2025, Davi Hermes também faturou cinco medalhas no Torneio Início da FMDA e no Troféu Aníbal Dias, válido como 1ª etapa do Circuito Maranhense Master de Natação, e venceu as provas dos 50m nado livre e 100m borboleta do Troféu Beto Silva, organizado pela Federação Maranhense de Desportos Aquáticos (FMDA).
Ao completar 75 anos no Brasil, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) tem sido um dos principais parceiros na promoção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes brasileiros. Quando iniciou suas atividades no país, de cada mil crianças nascidas, 158 morriam antes de completar um ano. Ou seja, de 100 bebês, 16 morriam prematuramente. Atualmente, esse percentual caiu 90%, com 12 crianças a cada mil. Essa diminuição é resultado da atuação do Unicef, em conjunto com o poder público e organizações da sociedade civil.
A atuação do Unicef no país ao longo de sete décadas também se dirigiu para outras frentes além da saúde. São ações nas áreas de educação, proteção, combate à pobreza e outros temas. As conquistas e desafios para a infância e adolescência no Brasil estão no livro “UNICEF, 75 anos pelas Crianças e pelos Adolescentes – Uma História em Construção” e na exposição “Passos para o Amanhã”, lançados nesta quarta-feira (16), durante evento comemorativo no Palácio Itamaraty, em Brasília.
Além da publicação, o Unicef também inaugura nesta a exposição Passos para o Amanhã, no Palácio Itamaraty, em Brasília. A mostra homenageia os avanços conquistados ao lado do governo federal em prol das crianças e adolescentes brasileiros, por meio de uma série de esculturas assinadas pelo artista André Alves de Freitas.
A exposição traz seis estátuas em tamanho real, representando transformações concretas em áreas essenciais da infância. Cada escultura simboliza um marco onde a atuação do Unicef contribuiu para mudar realidades: vacinação, saneamento básico, educação, participação cidadã, redução da mortalidade infantil e mudanças climáticas. Além das esculturas, será possível percorrer uma linha do tempo interativa, que apresenta dados históricos, reportagens e fatos marcantes.
Ao longo de sete décadas, o Unicef esteve presente nas principais transformações sociais e políticas do País, contribuindo com o governo brasileiro e demais parceiros em momentos decisivos. Dentre eles, a aprovação do Artigo 227 na Constituinte, que inseriu na nossa lei magna o dever “da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.
O Unicef também auxiliou nos debates que resultaram na criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), atuando ainda na formulação e implementação de políticas públicas voltadas à redução da mortalidade infantil, o fortalecimento da saúde pública, a ampliação do acesso à educação de qualidade, entre outros.
“Nos últimos 75 anos, o Brasil avançou muito na garantia dos direitos de crianças e adolescentes, com conquistas que devem ser comemoradas. E é preciso evitar retrocessos e seguir avançando. Os direitos da infância e adolescência são uma agenda inacabada, pois sempre há desafios antigos que ainda se impõem e novos desafios que surgem. A sociedade também se transforma continuamente e passa a exigir novos direitos para meninos e meninas. Diante dessa realidade, o Unicef reafirma seu compromisso em seguir junto com o Brasil, para cada criança e adolescente”, disse o representante do Unicef no Brasil, Youssouf Abdel-Jelil.
Balanço
A redução da mortalidade infantil foi o foco inicial do trabalho do Unicef no Brasil. Em 9 de junho de 1950 foi assinado o primeiro acordo de cooperação para a instalação de um escritório da entidade no Brasil, que iniciou suas atividades em 13 de outubro de 1950, em João Pessoa, na Paraíba.
O acordo previa um repasse inicial de 470 mil dólares destinados especificamente a ações de distribuição de alimentos para o enfrentamento da desnutrição das crianças (uma das principais causas da mortalidade infantil) e de atenção à saúde materno infantil nos estados do Ceará, da Paraíba, do Piauí e do Rio Grande do Norte. A ação foi expandida posteriormente para os estados de Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Maranhão, Pará e Amazonas.
Cinco décadas depois, a instituição lançou outra estratégia utilizada para enfrentar a desnutrição e a mortalidade infantil foi o kit Família Brasileira Fortalecida, lançado em 2004 e atualizado em 2013.
Em 1954, a entidade destinou recursos para o primeiro programa brasileiro de merenda escolar, lançando as bases da política nacional de alimentação escolar. A organização apoiou as primeiras campanhas de vacinação contra a poliomielite, nos anos 1960.
Em 1973, o Unicef contribuiu diretamente para a criação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, marco que fez do Brasil exemplo de vacinação infantil.
Ao mesmo tempo, campanhas nacionais ganharam destaque. Entre elas, está o trabalho realizado pela Pastoral da Criança, realizado com apoio técnico e financeiro do Unicef. A campanha ajudou a disseminar o soro caseiro como medida preventiva contra a desidratação infantil, provocada principalmente por diarreia. Outra campanha, na década de 1980, voltada para o incentivo ao aleitamento materno ajudou a aumentar em 29% a adesão à prática.
Nesse período, o Brasil implementou – com apoio da instituição – o Programa de Agentes Comunitários de Saúde, o Programa Saúde da Família e expandiu sua rede pública de saúde.
O Unicef trabalhou no combate às consequências da epidemia de infecções causadas pelo vírus Zika ocorrida entre 2015 e 2016, desenvolvendo kits de estimulação sensorial e capacitando profissionais de saúde e famílias em parceria com parceiros locais no Ceará, na Bahia e com a Fundação Altino Ventura nos municípios de Recife (PE) e Campina Grande (PB).
As ações do Unicef também tiveram como foco a Amazônia e o Semiárido, por meio do Selo Unicef. Lançado em 1999, no Ceará, e depois expandida para outros estados, o Selo reconhece e estimula avanços concretos na promoção, proteção e garantia dos direitos de crianças e adolescentes. Atualmente presente em 18 estados brasileiros, a iniciativa alcança mais de 2 mil municípios e vem transformando vidas e realidades.
Em 2020, durante a pandemia de Covid-19, as ações do Unicef se direcionaram para ara proteger os direitos de crianças e adolescentes, com atuação relacionada a água, saneamento e higiene, em territórios vulneráveis. A ação ajudou a levar água potável, materiais de higiene, acesso à internet e apoio psicossocial para crianças e suas famílias. Entre 2020 e 2022, mais de 17 milhões de pessoas foram beneficiadas por ações emergenciais promovidas pela organização.
Em 2022, o Unicef lançou a #AgendaCidadeUNICEF, realizada em territórios vulneráveis dentro de oito centros urbanos, voltada ao enfrentamento das violências e exclusões, por meio de estratégias intersetoriais. A iniciativa visa enfrentar os desafios de crianças e adolescentes nas grandes cidades brasileiras, especialmente nas periferias.
“Todas essas ações vêm mudando realidades. Se em 1950 a expectativa de vida ao nascer era de 48 anos, em 2023 o número passou para 76,4 anos. A melhora é reflexo de décadas de avanços em políticas públicas de saúde, realizadas pelo Brasil, com apoio do Unicef”, disse a organização.
Desafios para o futuro
Para o futuro, o Unicef destaca que há muito a se fazer para garantir a plenitude dos direitos de crianças e adolescentes no Brasil. Entre as principais agendas elencadas pela instituição estão:
A redução da pobreza e das desigualdades – incluindo a garantia de acesso a saúde e educação de qualidade;
O enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes - única agenda em que o Brasil não conseguiu progredir nas últimas décadas. As mortes violentas de crianças e adolescentes, em especial meninos negros, são uma realidade que precisa ser endereçada.
A organização também destaca os desafios ligados à saúde mental, em um mundo cada vez mais conectado; a questão migratória; e a mitigação da emergência climática.
Neste último ponto o Unicef destaca a realização do COP30 no Brasil, defendendo a necessidade de se colocar no centro da agenda nacional, e global, um olhar especial para aqueles em situação de maior vulnerabilidade.
“Temos que seguir trabalhando nessa agenda inacabada, junto com comunidades, governos – em vários níveis –, sociedade civil, setor privado, e as próprias crianças e adolescentes, para garantir um presente e um futuro seguros e prósperos”, concluiu o representante do Unicef no Brasil.
Único representante do Norte/Nordeste na disputa da Fórmula 4 Brasil 2025, principal categoria-escola em monopostos do automobilismo nacional, o piloto maranhense Ciro Sobral está pronto para mais um desafio na temporada. Firme na briga pelo topo da F4 Brasil, o jovem talento da TMG Racing vai participar de três corridas na segunda etapa da competição nacional, que será realizada entre sexta-feira (18) e domingo (20), no Autódromo Velocitta, em Mogi Guaçu, projetando a conquista de resultados importantes na briga pelo título da categoria-escola.
Ciro Sobral está disputando a Fórmula 4 Brasil pela segunda temporada consecutiva e chega a Mogi Guaçu com a confiança elevada pelo desempenho histórico na primeira etapa de 2025, que ocorreu em maio e teve três corridas no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Com muito talento e habilidade, o piloto maranhense se destacou no "templo do automobilismo brasileiro", garantindo a primeira pole position da F4 Brasil no ano, vencendo a Corrida 1 e iniciando a competição em quarto lugar, com 31 pontos.
Na segunda etapa da Fórmula 4 Brasil 2025, Ciro Sobral quer ampliar a sua pontuação e ganhar posições na classificação geral, que está bem equilibrada após as primeiras corridas. O piloto maranhense da TMG Racing registra a mesma pontuação do terceiro colocado Murilo Rocha, tem apenas três pontos a menos que o vice-líder Pietro Mesquita e está a 13 pontos de Heitor Dall'Agnol, dono do primeiro lugar da categoria-escola até o momento.
"Estou muito animado e motivado para mais uma etapa da Fórmula 4 Brasil. O desempenho em Interlagos me deixou bem feliz, mas me mantive concentrado e trabalhando firme para continuar com essa evolução nas corridas no Velocitta. A confiança é grande para continuar somando pontos, chegando ao pódio e aumentando minha força na briga pelo título, esse é o meu principal objetivo na temporada e conto com a torcida de todo o Maranhão nessa jornada", afirma Ciro Sobral.
A programação da segunda etapa da Fórmula 4 Brasil 2025 terá início na manhã de quinta-feira (17), às 8h10, com a realização de três sessões extras de treinamentos no Velocitta. Já na manhã de sexta-feira (18), a partir das 8h, os pilotos terão mais dois treinos livres para fazer ajustes antes da sessão classificatória, que ocorre às 16h25 e definirá o segundo pole position da temporada, além de confirmar o grid de largada das corridas 1 e 3.
A Corrida 1 da segunda etapa da Fórmula 4 Brasil 2025, por sua vez, começa às 7h50 de sábado (19), com duração de 30 minutos mais uma volta. Pouco depois, às 15h35, os pilotos da categoria-escola voltam ao autódromo de Mogi Guaçu para a Corrida 2, que terá 20 minutos de duração. Já a Corrida 3 será realizada no domingo (20), a partir das 8h20, novamente com 30 minutos mais uma volta de duração.
Bons resultados
Em sua segunda temporada consecutiva na TMG Racing, atual campeã por equipes da F4 Brasil, Ciro Sobral se consolidou como uma das revelações da modalidade e chega a esta temporada como um dos postulantes ao título. Em 2024, quando fez a sua temporada de estreia e foi o único piloto do Norte/Nordeste a participar da categoria-escola, Ciro colecionou bons resultados e garantiu o Top 5 do campeonato dos novatos, além de atingir o Top 10 da classificação geral, adquirindo um grande aprendizado para a sequência da carreira no automobilismo.
No ano passado, Ciro Sobral teve uma temporada de estreia com oito etapas, cada uma com três corridas, e subiu ao pódio três vezes, com destaque para o segundo lugar na abertura da competição, ocorrida no Autódromo Velocitta, em Mogi Guaçu. O piloto maranhense também garantiu o terceiro lugar na quarta etapa, que foi disputada em Goiânia, e na quinta etapa, em Buenos Aires, faturando o seu primeiro pódio internacional justamente na estreia da F4 Brasil no exterior.
Em processo de adaptação à Fórmula 4 Brasil e de evolução a cada corrida, Ciro Sobral encerrou a temporada de 2024 com ótimos resultados. Além de ficar em 4º lugar no campeonato dos novatos, com 260 pontos, Ciro esteve no primeiro pelotão da classificação geral durante toda a F4 Brasil 2024 e concluiu o ano em 9º lugar, somando 109 pontos, sendo peça importante na vitória da TMG Racing no campeonato por equipes.
Treinos e corridas na Itália
Em meio à temporada 2024 da Fórmula 4 Brasil, Ciro Sobral teve uma experiência internacional de destaque no fim de outubro, participando de treinos e disputando três corridas da sétima e última etapa da Fórmula 4 Italiana no Autódromo de Monza, um dos circuitos mais famosos do automobilismo mundial e conhecido como o "Templo da Velocidade".
Único piloto do Norte/Nordeste a disputar a F4 Italiana 2024 e representante do Brasil na última etapa da competição, Ciro Sobral correu pela escuderia Jenzer Motorsport e teve um desempenho regular na categoria mais competitiva do mundo para jovens pilotos, com destaque para o Top 20 na primeira corrida em Monza.
CLASSIFICAÇÃO DA F4 BRASIL 2025 APÓS UMA ETAPA (TOP 10)
1º - Heitor Dall’Agnol, 44 pontos
2º - Pietro Mesquita, 34 pontos
3º - Murilo Rocha, 31 pontos
4º - Ciro Sobral, 31 pontos
5º - Ethan Nobels, 27 pontos
6º - Alceu Feldmann Neto, 26 pontos
7º - Rogério Grotta, 19 pontos
8º - Marcelo Hahn, 15 pontos
9º - Pedro Lins, 14 pontos
10º - Cadi Baptista, 12 pontos
CALENDÁRIO DA F4 BRASIL 2025
1ª etapa: 3 e 4 de maio, Interlagos (SP) – já realizada
2ª etapa: 20 de julho, Velocitta (SP)
3ª etapa: 28 de setembro, Velocitta (SP)
4ª etapa: 5 de outubro, Velocitta (SP)
5ª etapa: 9 de novembro, Interlagos (SP) – Preliminar do GP de São Paulo de Fórmula 1
6ª etapa: 30 de novembro, Brasília (DF) – ou alternativa
Criado com o objetivo de incentivar a prática esportiva e desenvolver o futebol 7 na Grande Ilha de São Luís, o projeto "Mais Futebol, Mais Inclusão" chega à sua terceira edição com a promessa de grandes jogos e muita emoção. A nova temporada da iniciativa, que conta com os patrocínios do governo do Estado e da Potiguar, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, terá o seu pontapé inicial na noite desta quarta-feira (16), às 19h, na Arena Olynto, com o lançamento oficial e o congresso técnico dos torneios das categorias Sub-10, Sub-12, Sub-14 e Sub-16.
A terceira edição do "Mais Futebol, Mais Inclusão" terá a participação de 16 escolinhas de futebol 7 da Grande Ilha e mais de 250 jovens atletas, reforçando o caráter formador da competição, que tem o formato de quatro minitorneios. Todas as equipes serão beneficiadas com uniformes e coletes de treinamentos para a participação no evento.
Assim como nas temporadas anteriores, o "Mais Futebol, Mais Inclusão" terá quatro torneios nas categorias Sub-10, Sub-12, Sub-14 e Sub-16, que serão realizados em formato mata-mata, com semifinais, decisão de terceiro lugar e final, totalizando quatro partidas em cada categoria e 16 em todo o torneio, que ocorrerá neste sábado (19) e domingo (20), na Arena Olynto, em São Luís.
"Estamos muito felizes pela realização de mais uma edição do 'Mais Futebol, Mais Inclusão', que foi um grande sucesso nos anos anteriores, valorizando o trabalho das escolinhas e projetos sociais que ajudam a desenvolver o futebol 7, além de dar uma oportunidade a jovens atletas do nosso Estado. Acreditamos que o esporte tem esse papel importante de fazer a diferença na sociedade. Mais uma vez, agradecemos ao governo do Estado e à Potiguar pelo apoio nesse evento que já está consolidado no calendário do futebol 7 maranhense", afirma Waldemir Rosa, diretor-técnico do "Mais Futebol, Mais Inclusão".
Premiação
No término de cada minicampeonato do "Mais Futebol, Mais Inclusão", ocorrerá a solenidade de premiação com entrega de troféu e medalhas para o campeão, além da entrega de medalhas de participação para as equipes que ficarem em segundo, terceiro e quarto lugares.
Todos os detalhes do "Mais Futebol, Mais Inclusão" estão disponíveis nas redes sociais oficiais do evento no Instagram (@maisfutebolmaisinclusao).