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Destaque Concurso Unificado. Foto: Arte/EBC

A 20 dias da realização do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos divulgou, nesta segunda-feira (15), orientações sobre o que os candidatos podem e não podem levar no dia da prova, marcada para 5 de maio.

Cartão de confirmação

Ao chegar ao local de prova, o candidato deve apresentar o cartão de confirmação de inscrição, que poderá ser impresso a partir do próximo dia 25, na Página do Candidato.

Documento

Também é preciso apresentar documento de identidade original com foto, de acordo com os mencionados no edital. Não serão aceitas cópias – mesmo que autenticadas.

No caso dos documentos digitais, o candidato deverá acessar o aplicativo no momento da identificação, na entrada da sala. O aplicativo deve ser baixado no celular previamente e pode ser acessado mesmo sem internet.

“Teste antes para se certificar que está funcionando corretamente. Não serão aceitas fotografias do documento, mesmo que estejam na galeria do telefone”, destacou o ministério.

Caneta preta

O candidato deve levar caneta preta de material transparente. Como não será permitido se comunicar durante as provas, a pasta recomenda que os candidatos levem mais de uma caneta.

Roupas e acessórios

No dia da prova, o ministério recomenda o uso de roupas e sapatos confortáveis, já que serão dois turnos de aplicação e o candidato ficará sentado por um longo período de tempo.

Não será permitido o uso de relógio de qualquer natureza. Também é proibido o uso de óculos escuros, chapéu, boné, gorro e protetores auriculares.

Porta-objetos

A Fundação Cesgranrio, responsável pelo certame, vai fornecer envelopes porta-objetos aos candidatos que precisem guardar itens como telefones celulares. O aparelho e eventuais alarmes deverão ficar desligados durante toda a prova.

“Os envelopes deverão ser lacrados e identificados antes de o candidato se dirigir à carteira onde fará as provas e deverão ser guardados embaixo da carteira”, ressaltou o ministério.

O candidato só poderá abrir o envelope com seus pertences e ligar o aparelho celular após finalizar a prova e quando já estiver do lado de fora dos locais de exame.

Alimentação

O candidato pode levar alimentos e água no dia da prova. As embalagens dos alimentos devem estar lacradas e as garrafas de água precisam ser transparentes.

Eletrônicos

Conforme o edital, o candidato será eliminado se for constatado, durante as provas, o porte e/ou o uso de aparelhos sonoros, fonográficos, de comunicação ou de registro, eletrônicos ou não, tais como: agendas eletrônicas, gravadores, pen-drive, mp3 player, fones de ouvido, chaves com alarme ou com qualquer outro componente eletrônico, relógios de qualquer natureza, telefones celulares e microcomputadores portáteis.

“Os candidatos também serão eliminados se forem surpreendidos, durante as provas, em qualquer tipo de comunicação com outro candidato ou utilizando máquinas de calcular ou similares, livros, códigos, manuais, apostilas, impressos ou anotações”, completou a pasta.

Caderno de provas

Os candidatos não poderão levar o caderno de provas – em nenhum dos turnos.

Tempo de permanência

O tempo mínimo de permanência nos locais de provas em ambos os turnos será de duas horas. O candidato que deixar a sala antes desse prazo será eliminado do concurso.

(Fonte: Agência Brasil)

São Paulo (SP), 26/04/2023 - Ato da Greve Nacional da Educação, organizado pela Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo - APEOESP, no Masp.

Os professores das universidades federais, institutos federais e centros federal de educação tecnológica iniciaram uma greve nacional nesta segunda-feira (15). Os trabalhadores rejeitaram a proposta apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos na última Mesa Setorial Permanente de Negociação, ocorrida quinta-feira (11).

De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições do Ensino Superior (Andes), a proposta apresentada pelo governo federal foi de reajuste salarial zero, com aumentos apenas no auxílio-alimentação, que passaria de R$ 658, para R$ 1.000; no valor da assistência pré-escolar, de R$ 321 para R$ 484,90, além de 51% a mais no valor atual da saúde suplementar.

A proposta foi rejeitada em reunião com a participação de 34 seções sindicais do setor, que também votaram pelo movimento paredista resultando em 22 votos favoráveis, sete contrários e cinco abstenções.

Na pauta nacional unificada, os docentes pedem reajuste de 22,71%, em três parcelas de 7,06%, a serem pagas em 2024, 2025 e 2026. Também estão na pauta a revogação da portaria do Ministério da Educação 983/20, que estabelece aumento da carga horária mínima de aulas e o controle de frequência por meio do ponto eletrônico para a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. A revogação do Novo Ensino Médio e da Base Nacional Comum para a Formação de Professores (BNC-Formação) também estão em discussão.

O Comando Nacional de Greve (CNG) será instalado hoje (15) às 14h30, em reunião na sede da Andes, em Brasília, e, às 16h, o movimento paredista participará também de uma audiência pública, na Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, para debater as mobilizações e paralisações das servidoras e dos servidores técnico-administrativos de universidades e institutos federais.

Na terça-feira (16), até o dia 18 de abril, o movimento dará início a Jornada de Luta “0% de reajuste não dá!”, convocada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe). Está previsto ainda a realização de uma semana de atividades locais nas instituições entre 22 e 26 de abril.

Em nota, o Ministério da Gestão informou que, além de formalizar a proposta apresentada na última quinta-feira, também foi assumido o compromisso de abrir, até o mês de julho, todas as mesas de negociação específicas de carreiras solicitadas para dar tratamento às demandas e produzir acordos que sejam positivos aos servidores.

De acordo com o órgão, já há dez mesas tratando de reajustes para a educação com acordos consensualizados e oito estão em andamento. Além disso, foi criado um grupo de trabalho para tratar da reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE). “O relatório final do GT, entregue no dia 27/3 à ministra da Gestão, Esther Dweck, servirá como insumo para a proposta do governo de reestruturação da carreira, que será apresentada aos servidores na Mesa Específica de Negociação”.

A nota conclui que a Pasta da Gestão segue aberta ao diálogo com os servidores da área de educação e de todas as outras áreas, “mas não comenta processos de negociação dentro das Mesas Específicas e Temporárias”.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília-DF, 12.11.2023, Candidatos chegam para fazer a segunda etapa da prova do Enem 2023, na UNIP em Brasília.  Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Começa, nesta segunda-feira (15), o período para solicitar a isenção da taxa de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024. O prazo, que continua até 26 de abril, vale também para justificativas de ausência na edição de 2023.

Os interessados devem pedir a isenção pela Página do Participante, utilizando o Login Único do Gov.br. Quem não lembrar a senha da conta pode recuperá-la seguindo orientações disponíveis na própria plataforma.

Quem tem direito

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) prevê a gratuidade da taxa de inscrição do Enem para candidatos que se enquadram nos seguintes perfis:

- Matriculados na 3ª série do ensino médio em 2024 em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar;

- Estudante que cursou todo o ensino médio em escola pública ou como bolsista integral em escola privada;

- Pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica por serem integrantes de família de baixa renda, com registro no CadÚnico.

Justificativa de ausência

Segundo o Inep, quem não compareceu aos dois dias de Enem em 2023 precisa justificar a ausência caso queira participar da edição deste ano gratuitamente. 

Veja o cronograma completo do Enem 2024:

- Solicitação de isenção da taxa/Justificativa de ausência: de 15 a 26 de abril

- Resultado das solicitações de isenção da taxa/Justificativa de ausência: 13 de maio

- Período de recursos: de 13 a 17 de maio

- Resultado dos recursos: 24 de maio

O exame

O enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Instituições de ensino públicas e privadas utilizam o exame para selecionar estudantes.

Os resultados são listados como critério único ou complementar em processos seletivos, além de servirem de parâmetros para acesso a auxílios governamentais, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília 12/04/2024, 60 anos da Escola de Música de Brasília. Foto Valter Campanato/Agência Brasil

Se a vida do estudante Mateus Guimarães, de 22 anos, pudesse ser transcrita em uma partitura, maestros visualizariam uma música em ritmo acelerado, mas em harmonia com um desejo que não lhe sai da boca. Nem do coração. As notas musicais misturam-se com os barulhos do trabalho, que é o de limpador de estofados, na região de Samambaia (DF), a 30 quilômetros (km) de Brasília.

Está incluso na rotina o som dos passos para panfletar e convencer novos clientes. É o que lhe garante um salário mínimo, com direito a uma folga por semana. Na história da melodia dessa caminhada, o que mexe com ele de verdade é o som da viola de arco. Enquanto espera o barulho do ônibus para casa, lembra-se das obras de Johann Sebastian Bach.

Mateus é aluno, desde o ano passado, da Escola de Música de Brasília, a maior unidade de ensino pública do gênero no Brasil que, na última semana, completou 60 anos de história, com direito a evento em homenagem a alunos e antigos professores. A cada semestre, a escola recebe, aproximadamente, 300 alunos e forma, ao menos, outros 300, nos mais variados instrumentos.

No caso de Mateus, que também estuda sistemas de internet, ele se interessou por instrumentos musicais na igreja em que frequenta na periferia. “Lá, aprendi, com meu professor, a flauta doce. Depois que entrei na escola de música, convenci outros amigos a também tentarem ingressar. O que eu aprendo eu divido com meus amigos. A música nunca deixa a gente sozinho”.

Não deixa mesmo. Com ele, na entrada do evento comemorativo dos 60 anos da escola, no Teatro Maestro Levino de Alcântara, estavam dois amigos de Samambaia e da instituição. O estudante Marcos Vinícius Xavier, de 18 anos, toca violão. Junto ao repertório que ele trouxe da vida de rock e MPB, passou a admirar as peças de Heitor Villa-Lobos. Com eles, a amiga Iandra Santos, de 19, que toca flauta, atualmente faz o curso técnico em farmácia. Os amigos lamentam que demoram mais de uma hora para chegar de ônibus à escola, que fica em um prédio na Asa Sul, no Plano Piloto de Brasília.  “Mas me faz muito bem estar aqui”, diz a estudante.

Brasília 12/04/2024, 60 anos da Escola de Música de Brasília. Na foto: Mateus Guimarães, Marcos Vinícius Xavier e Iandra Carla Santos
. Foto Valter Campanato/Agência Brasil
Mateus Guimarãe, Marcos Vinícius e Iandra Santos

Periféricos

O caso dos três amigos da Samambaia não é raro na Escola de Música de Brasília. Segundo o diretor da escola, Davson de Souza, 80% dos alunos moram fora das áreas nobres e são de regiões administrativas do Distrito Federal, e até de outras cidades do Entorno, em Goiás. “Pelo menos, 78% dos nossos alunos são também de escolas públicas. A maioria é de pessoas que não têm uma facilidade econômica. Eles valorizam a oportunidade que é estar fazendo música”, afirma.

Brasília 12/04/2024, 60 anos da Escola de Música de Brasília. Na foto: diretor da escola de música de Brasília, Davson de Souza. Foto: Daysi Amarilio/Divulgação
Davson de Sousa

O diretor Davson de Souza, de 54 anos,  que é negro, explica que seguiu os passos do pai, o também flautista  Nivaldo de Souza. Foi aluno da escola desde os 12 anos de idade. “Uma das formas mais democráticas acabou sendo a música mesmo, desde sempre. E aí se estende não só aos negros, mas em todas as classes sociais. Isso foi uma preocupação desde o início da criação da escola, de quem criou a escola, que foi o maestro Livino de Alcântara”.  Ele diz que, no local, os filhos da periferia convivem com os filhos da classe média alta.

“A gente costuma emprestar o instrumento para aqueles alunos que não têm condição nenhuma de comprar”, afirma o professor. Na faixa etária de 8 a 14 anos, a seleção de alunos é por sorteio. Há categorias de adultos em que é necessário algum conhecimento prévio em música.

Racismo

No entanto, o professor afirma que, embora exista um espaço democrático, o campo da música não está livre do racismo. Davson de Souza lembra que, ainda como aluno da escola de música, aos 17 anos, conheceu um grupo de flautistas do Rio de Janeiro que estava em turnê para Brasília e precisava de mais um flautista.

O então adolescente conseguiu a vaga, mas foi surpreendido. “Cheguei no horário que tinham marcado para mim. Entrei, sentei e fiquei esperando o restante do grupo chegar. Entrou uma pessoa que era o gerente do teatro. Passou por mim umas três vezes e perguntou se eu tinha ido arrumar o palco”. Mesmo assim, o diretor da escola de música entende que se trata de um campo em que as pessoas estão menos sujeitas a esse tipo de violência.

A deputada distrital Dayse Amarílio propôs o concerto comemorativo para garantir visibilidade às atividades na escola. “Vi o quanto a gente precisa dar mais atenção à questão física do espaço, que tem, inclusive, problemas de acessibilidade.” Há uma estimativa de que a reforma do prédio custaria R$ 13 milhões, que devem ser alocados pelo governo local.

Brasília 12/04/2024, 60 anos da Escola de Música de Brasília. Foto Valter Campanato/Agência Brasil

Ela entende que é necessário mais atenção do Poder Público a esse equipamento da cultura, que pode ser, na opinião dela, utilizado pelos serviços de saúde, por exemplo. Para a parlamentar, o trabalho da escola de música consegue fazer essa inclusão social e também terapêutica. “Ajuda crianças e adolescentes que poderiam estar em outros locais ou até nas drogas”. A deputada quer propor que as atividades da escola de música sejam apresentadas nas periferias do DF para atrair novos alunos.

O professor Davson de Souza diz que a finalidade principal da escola é ser uma unidade de ensino profissionalizante, mas há, entre os efeitos, a recompensa de agir em prol da saúde mental.

Brasília 12/04/2024, 60 anos da Escola de Música de Brasília. Na foto: Bianca Di Macena. Foto Valter Campanato/Agência Brasil
Bianca di Macena

Que o diga a clarinetista Bianca di Macena, de 25 anos, que foi diagnosticada com depressão. Ela começou na música em um projeto social de banda musical em uma escola pública do Guará (região a 15km do centro de Brasília) e desenvolveu-se na música na escola. No caminho, foi a música que a ajudou contra a doença.

O mundo cinza se transformava em algo diferente quando abria o estojo e montava o instrumento. Já formada, tocou na última semana na escola de música. “É difícil explicar. Mas eu consigo agora sentir o cheiro dos sons.” As músicas de Pixinguinha tornaram tudo colorido e com cheiro de MPB, bossa nova e recomeço.

(Fonte: Agência Brasil)

Rio de Janeiro (RJ) 12/04/2024 - Rádio Nacional tem primeiro jogo de futebol narrado por uma mulher
Além de Luciana Zogaib, equipe para esta cobertura será 100% feminina
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O jogo entre Atlético-GO e Flamengo, neste domingo (14), que marca a estreia de ambos no Campeonato Brasileiro de 2024, será histórico para a Rádio Nacional. Pela primeira vez, a emissora terá uma partida de futebol narrada por uma mulher. Também de maneira inédita, a equipe de transmissão será totalmente feminina.

A locução será de Luciana Zogaib, nova narradora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), com participação de Verônica Dalcanal no plantão da informação e das comentaristas convidadas Rachel Motta e Brenda Balbi. A jornada esportiva começa às 15h30 (horário de Brasília), e a bola rola no Serra Dourada, em Goiânia, a partir das 16h.

Luciana é a primeira mulher narradora da EBC. Após comandar as coberturas das partidas da seleção brasileira feminina de futebol contra Canadá e Japão, pela Copa SheBelieves, na TV Brasil, a profissional fará a estreia em transmissões esportivas da Rádio Nacional.

“Estou muito feliz de poder me juntar à equipe e ser a primeira narradora de uma rádio tão importante, que é responsável pela popularização do futebol brasileiro. A narração feminina está avançando, ainda enfrentando barreiras, no rádio mais ainda. É uma honra grande, uma esperança de que possa influenciar outras mulheres. Sempre sonhei em trabalhar com esporte, mas nunca imaginei ser locutora. Não tinha essa referência. Espero que seja uma transmissão muito bonita. Teremos uma equipe de mulheres juntas. Isso é de uma representatividade grande”, destacou a narradora à Agência Brasil.

“Fico muito feliz e orgulhosa de fazer parte de um momento tão marcante para a Rádio Nacional, uma emissora que marcou a história da comunicação no Brasil. Espero poder corresponder a essa responsabilidade”, completou Verônica, também à Agência Brasil.

Rubro-negros em alta

O confronto deste domingo opõe rubro-negros que vivem bom momento na temporada. O Atlético vem de 15 vitórias seguidas. A última delas no domingo passado (7), por 3 a 1 sobre o Vila Nova, no Estádio Antônio Aciolly, em Goiânia, valeu o tricampeonato goiano.

O Flamengo, por sua vez, ainda não perdeu em 2024 e voltou a conquistar o Campeonato Carioca. Em 17 partidas, são cinco empates e 12 triunfos. O mais recente foi na quarta-feira (10), quando fez 2 a 0 no Palestino, do Chile, no Maracanã, no Rio de Janeiro, pela segunda rodada da primeira fase da Libertadores.

Do lado carioca, Tite está preocupado com o desgaste físico do elenco. Após a vitória de quarta, o técnico disse que se reuniria com a direção para estabelecer as prioridades na temporada. Em entrevista coletiva, o comandante alegou ser “humanamente impossível” repetir a formação jogando em um intervalo de três a quatro dias.

Apesar disso, o Rubro-Negro pode ter uma novidade para a estreia. O centroavante Carlinhos, artilheiro do Carioca pelo vice-campeão Nova Iguaçu, foi regularizado no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e está à disposição. Ele, inclusive, pode ser opção ao também atacante Pedro, que está gripado e pode ser poupado.

De volta ao Brasileirão após disputar a Série B no ano passado, o Atlético ganhou reforço de quatro jogadores após a conquista do Estadual: o volante Gustavo Campanharo e os atacantes Gabriel Barros (ambos ex-Internacional), Derek (ex-Guarani) e Max (ex-Sampaio Corrêa-RJ). A expectativa é que o técnico Jair Ventura mantenha o time que foi campeão no domingo passado, com exceção do lateral Bruno Tubarão, contundido, que deve dar lugar a Maguinho no lado direito do sistema defensivo.

Confira, abaixo, os jogos da primeira rodada do Brasileirão:

Sábado (13)

18h30 – Internacional 2 x 1 Bahia (Beira-Rio)

18h30 – Criciúma 1 x 1 Juventude (Heriberto Hülse)

21h – Fluminense 2 x 2 Red Bull Bragantino (Maracanã)

21h - São Paulo 1 x 2 Fortaleza (Morumbi)

Domingo (14)

16h - Atlético-GO x Flamengo (Serra Dourada) - transmissão Rádio Nacional

16h - Vasco x Grêmio (São Januário)

16h - Corinthians x Atlético-MG (Neo Química Arena)

16h - Athletico-PR x Cuiabá (Ligga Arena)

17h - Cruzeiro x Botafogo (Mineirão)

18h30 - Vitória x Palmeiras (Barradão)

(Fonte: Agência Brasil)

DONA IVONE LARA

“Mulher no samba tem o seu valor / como qualquer pagodeiro, sambista de nascimento / que chega com seu instrumento e com respeito pra tocar, / cantar, compor e inspirar toda uma geração”.

Uma música que poderia muito bem ser um manifesto. Mulheres no Samba, composto e cantado por Roberta Gomes, sambista paulistana com quase 30 anos de carreira, é direto no recado. A mulher pode ocupar o lugar que ela quiser no samba e não ser apenas ser “passista e inspiração”.

“Quando a gente chega numa roda de samba, a maioria é de homens. E eles têm essa coisa de achar que a gente nunca está indo lá para cantar, compor, tocar. Por mais que saibam que eu sou sambista, por exemplo, se eu chego numa roda de samba e falo que eu tenho músicas minhas, tem sempre uma reticência. Pensam que a música deve ser parceria com algum outro homem. Por isso, faço questão de gravar as minhas músicas nos meus discos. Mesmo que eu tenha tido parcerias maravilhosas com homens, nunca coloco essas músicas nos discos”, diz Roberta Gomes.

Rio de Janeiro (RJ) 13/04/2024 - Personagem Roberta Gomes - Dia da Mulher Sambista: música como lugar de luta e resistência. Data homenageia Dona Ivone Lara, um dos maiores nomes do samba no país
Foto: Roberta Gomes/Divulgação
Roberta Gomes

Nascida em berço de samba, com família e amigos ligados ao estilo musical, Roberta primeiro tentou seguir por outros caminhos, cantando pop, MPB, jazz e black soul. Mas, um dia, compreendeu que não tinha como fugir do samba. Já lançou dois discos: em 2013, O Meu Lugar e, em 2021, No Caminho do Samba, só com músicas próprias. Como compositora, escreveu músicas para Diogo Nogueira, Flávio Renegado e Clube do Balanço.

“Eu fui tolhida por muitos anos pela minha mãe e pela minha família, que tinha receio de que eu construísse uma carreira como sambista. Minha mãe tinha medo de que eu não conseguisse pagar minhas contas. Hoje em dia, ela entende. E é com muita força e esforço que a mulher tem que se colocar como profissional em todas as áreas, porque senão a gente nunca sai do mesmo lugar”, diz Roberta.

Dia da Mulher Sambista

Para lembrar histórias de resistência e luta dentro do universo do samba, o governo federal sancionou, na semana passada, lei que instituiu o Dia da Mulher Sambista, sempre celebrado em 13 de abril. Data que homenageia, também, o nascimento de Dona Ivone Lara, cantora, compositora e instrumentista. Falecida em 2018, deixou legado como um dos maiores nomes do samba no país. Foi um exemplo de resistência e de luta para romper restrições machistas, como ter sido a primeira mulher a escrever um samba-enredo, em 1965, para a escola Império Serrano: Os Cinco Bailes da História do Rio.

“Dona Ivone começa a compor ali por volta dos 10 anos de idade. E, lá pelos 30 anos, ela precisava levar os seus sambas para as rodas a partir do primo, como se fossem sambas dele. Porque não se aceitava que uma mulher escrevesse um samba. Dona Ivone não era submissa ou aceitava o sistema. Ela foi usando diferentes estratégias para romper com as restrições. Primeiro, as músicas precisavam fazer sucesso, para depois ela ser reconhecida como compositora delas”, diz o pesquisador e jornalista, Leonardo Bruno, autor do livro O Canto de Rainhas, sobre a história das mulheres no samba.

Rio de Janeiro (RJ) 13/04/2024 - Personagem Leonardo Bruno - Dia da Mulher Sambista: música como lugar de luta e resistência. Data homenageia Dona Ivone Lara, um dos maiores nomes do samba no país
Foto: Leonardo Bruno/Divulgação
Leonardo Bruno

O dia de hoje (13) é de festas e homenagens. O grupo Flor do Samba, composto apenas por mulheres, vai comandar uma roda de samba em Santa Tereza, às 17h deste sábado, tocando apenas canções da Dona Ivone Lara. Uma das integrantes, a instrumentista, arranjadora e cantora Manoela Marinho, diz que a data ajuda a reforçar que mulheres precisam ter mais protagonismo no samba. Ela lista alguns exemplos machistas, como o fato de que poucos homens costumam frequentar as rodas de mulheres.

“São violências muito sutis. Quando é uma mulher tocando, primeiro que precisa chegar lá arrasando. Uma das coisas mais cruéis e difíceis para uma mulher instrumentista no samba é ter a possibilidade de errar, de construir o conhecimento, o aprendizado como os homens têm. Eles vão para as rodas, testam, acertam, erram”, diz Manoela Marinho. “Outra coisa comum é reduzir a mulher à aparência dela. Ela tem que ser bonita e gostosa para as portas se abrirem mais. Essa é uma exigência muito forte para a mulher”, diz Manoela Marinho.

Além de Manoela, também integram o grupo Eliza Pragana e Luciana Jablonski. O Flor do Samba surgiu em 2017 a partir de outro movimento sambista, chamado de Primavera das Mulheres, que reunia artista de diferentes expressões artísticas e com posicionamentos feministas, antirracistas e em defesa dos diretos da população LGBTQIA+. E manteve esses princípios até hoje.

“É por meio dessa atuação no samba que a gente consegue criar algum movimento ativista. Mas isso precisa acontecer de maneira mais ampla na sociedade. E acho que, aos poucos, essas pautas estão sendo mais faladas, vistas e transformadas”, diz Manoela.

Rio de Janeiro (RJ) 13/04/2024 - Flor do Samba - Dia da Mulher Sambista: música como lugar de luta e resistência. Data homenageia Dona Ivone Lara, um dos maiores nomes do samba no país
Foto: Flor do Samba/Divulgação
Grupo Flor do Samba

História das sambistas

Não dá para falar da história do samba, sem falar do papel desempenhado pelas mulheres. Um dos grupos que estão na origem do samba é o das tias baianas, que vieram de comunidades de terreiros, a partir das confrarias religiosas, e ajudaram a construir a cultura popular urbana. Mas muitos desses nomes ainda são pouco conhecidos.

“Existem muitas mulheres no mundo do samba e a gente perdeu o nome delas por conta do machismo. Muito se fala de Tia Ciata, mas a gente ainda tem buscado mais informações sobre ela. Eu fico pensando, e Tia Perciliana, Tia Carmem do Ximbuca, Tia Sadata, que foram essenciais para o samba nessa virada do século XIX? Essas histórias se perderam, e a gente precisa resgatá-las”, defende Maíra de Deus Brito, professora e doutora em Direitos Humanos, que tem pesquisas sobre o samba.

Esse silenciamento de histórias femininas tem reflexos ainda nos dias atuais. No livro Canto de Rainhas, o jornalista Leonardo Bruno aborda histórias de ícones como Alcione, Beth Carvalho, Clara Nunes, Elza Soares, Clementina de Jesus, Leci Brandão, Elizeth Cardoso, Teresa Cristina, Mart'nália, Mariene de Castro, entre outras. Ele conta que todas as que conseguiu entrevistar demonstravam algum tipo de receio de se apresentar como sambistas, por essa identidade ter sido sempre muito atrelada aos homens.

“Se você olhar para o lugar das tias baianas, elas estão encarceradas nesses lugares que a mulher tem permissão de ocupar. Podem ter funções maternas, de alimentação, de ser musa inspiradora e objeto sexual, e de acolhimento”, diz Leonardo. “Mas essas tias baianas também eram sambistas. Há registros de que elas praticavam algumas das artes do samba. Ou tocavam, ou cantavam, ou dançavam. Tia Ciata, por exemplo, entrou para a história como a mulher que abria o quintal para receber sambistas. E ela era muito mais que isso, tocava violão e versava também”.

Rio de Janeiro (RJ) 13/04/2024 - Personagem Maíra Brito - Dia da Mulher Sambista: música como lugar de luta e resistência. Data homenageia Dona Ivone Lara, um dos maiores nomes do samba no país
Foto: Janine Moraes/Divulgação
Maíra Brito

E quando o problema é ainda mais grave? Exemplo das letras de samba que defendem explicitamente a violência contra a mulher. O samba Amor de Malandro, de 1929, traz o verso “Se ele te bate, é porque gosta de ti. Bater em quem não se gosta, eu nunca vi”. A Portela tem samba-enredo de 1932, Vai como Pode, com a frase: “Lá vem ela chorando. O que é que ela quer? Pancada não é, já dei!”       . Em 1952, Moreira da Silva, cantou: “Isso não é direito, bater numa mulher que não é sua”. Em 1997, Zeca Pagodinho lançou Faixa Amarela, com versos como “Mas se ela vacilar vou dar um castigo nela. Vou lhe dar uma banda de frente. Quebrar cinco dentes e quatro costelas”.

“Muita gente vai utilizar o argumento de que Fulano era um homem do seu tempo, para justificar alguns sambas que tem letras machistas. A gente está vendo que tem muito trabalho a ser feito. E não é porque um samba foi cantado e fez muito sucesso que a gente precisa ficar reproduzindo essas letras que citam violência. O samba é muito generoso. A gente pode pegar outras letras de samba que exaltam amor, justiça, igualdade, em vez de ficar pegando letras que reproduzem violências”, diz Maíra.

Movimento musical e político

Quando uma sambista entra em cena, nunca é apenas sobre música e festa. Cada letra, acorde ou melodia têm dimensões políticas. Por isso, o Movimento das Mulheres Sambistas atua desde 2018 na valorização das artistas brasileiras. Naquele ano, foi organizada uma apresentação com mais de 100 mulheres na Cinelândia, com o objetivo de criar essa pressão pelo dia da mulher sambista.

O evento foi um sucesso, e o grupo resolveu organizar outros projetos, como rodas de samba, assistência social, cursos de música e de produção fonográfica, auxílio para musicistas entrarem no mercado de trabalho profissional, e até seminário, como o previsto para junho, que vai falar da atuação da mulher sambista na cadeia produtiva musical.

Patrícia Gomes

“Se eu puder pontuar qual é a função do nosso movimento para a sociedade nesse momento é: formação musical, pautar políticas públicas e fazer essa articulação com as esferas pública e privada. Tudo isso para que a gente consiga postos de trabalho e valorização da mulher no mercado. A força artística existe, mas é uma das coisas, não é o foco principal”, explica Patricia.

Nesse objetivo, um dos caminhos é valorizar e iluminar trajetórias artísticas femininas, e os diferentes talentos.

“A gente precisa continuar nessa luta, para que a mulher possa virar efetivamente protagonista do saber, do conhecimento, do poder criativo e artístico. A gente tem mulheres fantásticas fazendo coisas fantásticas. Discos lindos saindo e você pouco escuta falar. Tem sempre as mais famosas, mas para por aí. Os principais lugares do mainstream estão ocupados por homens. Mas tem muita mulher boa. A gente só precisa ouvir”, diz Patricia.

(Fonte: Agência Brasil)

Abrangendo diferentes técnicas e linguagens, a exposição “Entre ruas, becos e vielas”, em cartaz no Espaço de Artes Ilzé Cordeiro, no Centro Cultural do Ministério Público do Maranhão, apresenta um panorama do trabalho do artista visual mineiro Fábio Vidotti, radicado no Maranhão há mais de três décadas.

A abertura da mostra foi realizada na manhã dessa sexta-feira (12) e contou com a participação de representantes e servidores do MP-MA, além de visitantes. Essa é a 11ª mostra de Vidotti nas dependências do MP-MA e pode ser visitada até o dia 31 de maio.

Vidotti e equipe do MP-MA

São 29 peças entre telas pintadas com tinta acrílica com espátula e com tinta óleo com dedos e pincel, além de esculturas de metal. Há, ainda, três quadros feitos na técnica assemblage, misturando peças eletrônicas de computador e tinta.

A maioria dos quadros apresenta as tradicionais cenas urbanas, uma marca registrada do artista que retrata paisagens lúdicas de comunidades de pequenas casas dispostas em morros, com cores vibrantes. Nessa exposição, além da pintura com dedos utilizando tinta a óleo, Vidotti apresenta novas cenas urbanas, com o uso de espátula e tinta acrílica.

Já o conjunto de esculturas é composto dos guerreiros, que tiveram dois exemplos premiados em concursos de arte promovidos em São Luís, no fim da década de 90.

Na abertura, o artista elogiou as dependências do espaço cultural do Ministério Público e agradeceu a parceria estabelecida com a instituição. “Cada vez que exponho aqui, renovo forças. Eu me sinto um artista da casa pelo tempo que frequento o Ministério Público. Então, é sempre um grande prazer expor aqui”.

Já o curador do Centro Cultural, Francisco Colombo, destacou que o artista mantém uma parceria sólida com a instituição, tendo participado de diversas atividades culturais, como exposições e oficinas de arte. “Vidotti é um artista muito talentoso e muito disponível. Ele está sempre disposto a colaborar e estabelecer parcerias. Outro aspecto importante do trabalho dele é a preocupação com a renovação e com o meio ambiente, por meio da reciclagem de materiais”, disse.

O diretor da Secretaria de Planejamento e Gestão, Ednarg Marques, que representou o procurador-geral de Justiça, Eduardo Nicolau, ressaltou a importância do trabalho de Vidotti. “Nós estamos começando o nosso dia com essas cenas urbanas que encantam os nossos olhos e o coração. Receber novamente Vidotti em nossa casa é um prazer muito grande, porque o Centro Cultural cumpre o seu papel institucional e o Ministério Público o seu papel constitucional, que vai além da defesa dos direitos sociais e fundamentais da população”, concluiu

(Fonte: MP-MA)

Levi Seguins

Não é exagero algum afirmar que o Fórum Jaracaty é hoje uma potência esportiva na modalidade de judô. Os judocas do projeto social, que é patrocinado pela Equatorial Maranhão e pelo governo do Estado via Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, têm tido resultados expressivos a cada competição que participam e já se tornaram referências dentro da modalidade. Na última edição do Campeonato Brasileiro Regional I, realizada no início do mês, em Teresina (PI), os atletas do projeto se destacaram ao conquistar 6 medalhas, sendo 1 ouro, 4 pratas e 1 bronze. O desempenho ajudou o Time Maranhão a terminar o evento na quarta colocação geral com 53 medalhas (14 ouros, 13 pratas e 26 bronzes).    

Ao todo, 10 judocas do Fórum Jaracaty integraram o Time Maranhão na disputa do Campeonato Brasileiro Regional I, na capital piauiense. A convocação de todos os atletas se deu a partir dos resultados conquistados na seletiva estadual promovida pela Federação Maranhense de Judô (FMJ), no mês de março. 

Jardiene Correa

Dos atletas que estiveram em Teresina, Levi Seguins Diniz foi quem teve o melhor desempenho. O judoca sagrou-se campeão na categoria Sub-18 Masculino Superligeiro (-50kg). Medalhista de ouro na competição, Levi não esconde a satisfação pela conquista. “Levar o nome do Fórum Jaracaty, compondo uma seleção tão forte quanto o Time Maranhão de Judô é gratificante. É quando a gente percebe que é possível e, literalmente, luta para concretizar essa possibilidade em forma de medalha”, relata. 

Os outros medalhistas do Fórum Jaracaty no Brasileiro Regional foram Marlon Silva Vieira, Jardiene Correa Sá e Kailane Vitória Azevedo Alves. Na disputa masculina, Marlon levou duas medalhas de prata: no Sub-18 Meio-Leve (-60kg) e no Sub-21 Ligeiro (-60kg). Já no feminino, Jardiene Correa Sá foi prata no Sub-18 Pesado (+70kg) e no Sub-21 Meio-Pesado (-78kg), enquanto que Kailane conquistou o bronze no Sub-18 Ligeiro (-44kg). 

Jardiene Correa

Para Ítalo Nunes, sensei do projeto, a responsabilidade para os judocas, apesar de grande, foi significativa para o resultado. “Eles têm completa noção do peso deste campeonato para a equipe como um todo e para suas próprias carreiras no esporte. Adentram o tatame com garra e o resultado desta contribuição para a Seleção Maranhense a gente vê no quadro de medalhas”, ressalta Ítalo. 

Medalhas do Fórum Jaracaty no Brasileiro Regional

Ouro:

Levi Seguins Diniz (Sub-18 Masculino Superligeiro / -50kg)

Prata:

Marlon Silva Vieira (Sub-18 Masculino Meio-Leve / -60kg)

Prata:

Marlon Silva Vieira (Sub-21 Masculino Ligeiro / -60kg)

Prata:

Jardiene Correa Sá (Sub-18 Feminino Pesado / +70kg)

Prata:

Jardiene Correa Sá (Sub-21 Feminino Meio-Pesado / -78kg)

Bronze:

Kailane Vitoria Azevedo Alves (Sub-18 Feminino Ligeiro / -44kg) 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Destaque Concurso Unificado. Foto: Arte/EBC

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, disse, nesta quinta-feira (11), que, a partir de 25 de abril, os 2,144 milhões de inscritos no Concurso Público Nacional Unificado (CNPU) poderão ver, no Cartão de Confirmação de Inscrição, o local onde farão as provas nos períodos da manhã e tarde. A prova está marcada para o dia 5 de maio.

O Cartão de Confirmação de Inscrição será disponibilizado on-line, pela plataforma Gov.br., na página do candidato, pela Fundação Cesgranrio, a banca organizadora. O documento individual, com número de Inscrição, comprova a regularidade da inscrição do candidato que pagou a taxa de inscrição.  Ao acessá-lo, o candidato poderá ter informações como endereço do local e número da sala onde serão aplicadas as provas, horário de abertura e fechamento dos portões; orientações gerais para a realização das avaliações; e dados sobre tratamento diferenciado para realização das provas, como questão de acessibilidade, para pessoas com deficiência (PcD). O cartão de inscrição não será enviado para a casa dos candidatos.

As declarações da ministra foram dadas em entrevista ao programa Bom Dia, Ministra, produzido pelo Canal Gov, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), nesta quinta-feira (11). “É superimportante que as pessoas não deixem para a última hora para ver isso, para que elas possam saber onde vão fazer a prova. Se elas ainda não conhecem o local, a gente recomenda que vá antes para conhecer, ver como é que chega, quanto tempo demora de casa.” ressalta a ministra.

“O mais importante é chegar cedo para não ter aquela cena de Indiana Jones e ter que se jogar embaixo do portão”, recomenda aos candidatos a ministra do MGI, Esther Dweck.

Entre os dias 25 de abril e 4 de maio, véspera do concurso, a Cesgranrio prestará atendimento aos candidatos com dúvidas sobre os locais de provas, vagas reservadas ou tratamento diferenciado durante a aplicação das avaliações, entre outras situações.

Localidades

 Ao todo, 228 municípios espalhados em todos os Estados, mais o Distrito Federal, vão sediar as provas do certame. Foram selecionadas cidades com mais de 100 mil habitantes. O local escrito no cartão do candidato deve ser o mesmo escolhido no ato de inscrição. Em caso de erro na identificação da cidade, a ministra orienta a comunicação imediata do problema à empresa contratada para organizar o concurso para que a localidade seja corrigida.

A ministra alerta, no entanto, que a cidade escolhida não poderá ser alterada e brincou. “Por conta do show da Madonna, tem gente querendo fazer a prova no Rio. Quem não escolheu o Rio, não vai poder trocar para fazer a prova lá, no domingo. Então, tem que fazer no local onde escolheu. Só pode corrigir, caso o local que ela escolheu não seja o que esteja lá. Mas, isso não tende a acontecer”.

Se, em 25 de abril, portanto, dez dias antes da realização das provas do CNPU, algum candidato não conseguir acessar o Cartão de Confirmação de Inscrição, a orientação do ministério é que entre em contato, com brevidade, diretamente com a Fundação Cesgranrio por e-mail ([email protected]) ou pelo telefone de suporte das 9h às 17h: 0800 701 2028.

Logística e segurança

Durante a entrevista, a ministra ainda destacou o apoio de inteligência, logístico e de segurança para a efetiva realização das provas do chamado Enem dos Concursos.

Os procedimentos de organização e segurança do concurso unificado serão parecidos com os adotados durante a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O esquema de segurança foi elaborado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e contará com o acompanhamento operacional do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio das polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF), Força Nacional, da Casa Civil da Presidência da República, além dos órgãos locais das secretarias estaduais de Segurança Pública, como as polícias Militar, Civil e do Corpo de Bombeiros.

Em alguns locais, haverá detectores de metal e de pontos eletrônicos, que têm uso proibido durante as provas, sob pena de prisão do candidato que cometer a irregularidade. Durante a realização do concurso, a organização recolherá, em sala, a biometria de todos os candidatos para evitar fraudes.  

A previsão da organização do concurso é que a distribuição dos cadernos de provas objetivas,  discursiva e de redação seja iniciada com 48 horas de antecedência às provas.

O processo de distribuição das provas do certame contará com o apoio dos Correios.  A vigilância dos cadernos de provas ocorrerá durante a guarda do material, entrega nas salas de provas, até a devolução à Cesgranrio para a correção.

Concurso unificado

O Concurso Nacional Unificado tem 2,144 milhões de inscritos confirmados (pagantes e isentos). As mulheres são maioria dos candidatos, 56%.

Juntos, todos os candidatos disputarão 6.640 vagas em 21 órgãos federais. A remuneração inicial é de até R$ 22,9 mil.

(Fonte: Agência Brasil)

O Time Maranhão de judô conquistou um resultado expressivo na edição de 2024 do Campeonato Brasileiro Regional I, competição realizada no último fim de semana (6 e 7), no Ginásio Verdão, na cidade de Teresina (PI). A equipe maranhense terminou o evento com 53 medalhas no total. Dessas, 14 foram de ouro, 13 de prata e 26 de bronze. 

Com o desempenho, o Time Maranhão ficou na quarta colocação geral no Brasileiro Regional I. Já na disputa masculina, os maranhenses foram vice-campeões com 11 ouros, 8 pratas e 14 bronzes. Destaque para os medalhistas de ouro: Miguel Enes Pacheco (Sub-13 Masculino Meio-Médio / -42kg), Heitor Marcus Gratz (Sub-13 Masculino Superpesado / +60kg), Levi Seguins Diniz (Sub-18 Masculino Superligeiro / -50kg), Renan Flavio Garcez (Sub-18 Masculino Pesado / +90kg), José Manoel Silva (Sub-21 Masculino Ligeiro / -60kg), Davi Antônio Ribeiro (Sub-21 Masculino Meio-Pesado / -100kg), Keven Tarsis Vieira (Sub-21 Masculino Pesado / +100kg), Lucas Santos Rios (Sênior Masculino Ligeiro / -60kg), Ranieri Mazzili Segundo (Sênior Masculino Meio-Leve / -66kg), Antônio Enes Pacheco (Sênior Masculino Leve / -73kg) e Pedro Victor Rezende (Sênior Masculino Meio-Pesado / -100kg). 

Já no feminino, o Time Maranhão terminou a competição em solo piauiense na quinta posição com 3 ouros, 5 pratas e 12 bronzes. Maria Heloiza Costa (Sub-15 Feminino Meio-Médio / -52kg), Anna Beatriz Boueres Nascimento (Sub-15 Feminino Superpesado / +70kg) e Brenda Andréa Barbosa (Sênior Feminino Meio-Médio / -63kg) foram quem tiveram os melhores resultados e subiram no lugar mais alto do pódio. 

“Tivemos bons resultados no Brasileiro Regional. A Federação Maranhense de Judô (FMJ) só tem de parabenizar o empenho e comprometimento de todos os judocas e senseis que representaram o Time Maranhão da melhor forma possível. Agora é continuar trabalhando pela evolução dos nossos atletas para as futuras competições da temporada 2024”, afirmou Rodolfo Leite, presidente da FMJ.    

Nesta edição do Brasileiro Regional, o Time Maranhão foi formado por mais de 100 judocas. São Luís, Imperatriz e Bacabal foram as cidades que mais tiveram atletas convocados para a disputa da competição na capital piauiense. 

RESULTADOS DO TIME MARANHÃO NO BRASILEIRO REGIONAL

Medalhas de ouro

Miguel Enes Fontenele Rocha Pacheco (Sub-13 Masculino Meio-Médio / -42kg)

Heitor Marcus Franklin da Costa Gratz (Sub-13 Masculino Superpesado / +60kg)

Maria Heloiza de Oliveira Costa (Sub-15 Feminino Meio-Médio / -52kg)

Anna Beatriz Boueres Nascimento (Sub-15 Feminino Superpesado / +70kg)

Levi Seguins Diniz (Sub-18 Masculino Superligeiro / -50kg)

Renan Flavio Rodrigues Garcez (Sub-18 Masculino Pesado / +90kg)

José Manoel Campelo Silva (Sub-21 Masculino Ligeiro / -60kg)

Davi Antônio Avelar Ribeiro (Sub-21 Masculino Meio-Pesado / -100kg)

Keven Tarsis Grimalde Cardoso Vieira (Sub-21 Masculino Pesado / +100kg)

Lucas Santos Rios (Sênior Masculino Ligeiro / -60kg)

Ranieri Mazzili Vieira de Carvalho Segundo (Sênior Masculino Meio-Leve / -66kg)

Antônio Enes Fontenelle Rocha Pacheco (Sênior Masculino Leve / -73kg)

Pedro Victor Fonseca Rezende (Sênior Masculino Meio-Pesado / -100kg)

Brenda Andréa Carvalho Barbosa (Sênior Feminino Meio-Médio / -63kg) 

Medalhas de prata

Vandui Bruno de Paulo Maranho (Sub-13 Masculino Meio-Médio / -42kg)

Heitor Luís Rodrigues da Silva (Sub-13 Masculino Superpesado / +60kg)

Rondelson Robson Junior (Sub-15 Masculino Médio / -66kg)

Luis Gustavo Araujo Ferrreira (Sub-15 Masculino Meio-Pesado / -73kg)

Anna Júlia Ferreira Pereira (Sub-15 Feminino Médio / -57kg)

Marlon Silva Vieira (Sub-18 Masculino Meio-Leve / -60kg)

Laiane Cristine Timbira Alves (Sub-18 Feminino Ligeiro / -44kg)

Jamylle Beserra de Sousa Oliveira (Sub-18 Feminino Médio / -63kg)

Jardiene Correa Sá (Sub-18 Feminino Pesado / +70kg)

Marlon Silva Vieira (Sub-21 Masculino Ligeiro / -60kg)

Antônio Enes Fontenelle Rocha Pacheco (Sub-21 Masculino Leve / -73kg)

Jardiene Correa Sá (Sub-21 Feminino Meio-Pesado / -78kg)

Ítalo Mazzili Cabral de Carvalho (Sênior Masculino Meio-Leve / -66kg) 

Medalhas de bronze

Tonny Carvalho Araujo Luz Filho (Sub-13 Masculino Médio / -47kg)

Luyan Philipe Beserra Costa (Sub-13 Masculino Meio-Pesado / -52kg)

Ana Clara Oliveira Santana (Sub-13 Feminino Ligeiro / -31kg)

Lorena Victoria Lira de Brito (Sub-13 Feminino Leve / -38kg)

Alyce Oliveira de Sena (Sub-13 Feminino Pesado / -60kg)

Matheus Santos de Almeida Rocha (Sub-15 Masculino Meio-Leve / -50kg)

Hubert Collins Carvalho Barcelos Morais Castro Filho (Sub-15 Masculino Leve / -55kg)

Marcio Yann Oliveira do Carmo (Sub-15 Masculino Meio-Pesado / -73kg)

Kauann Victor Mesquita da Silva (Sub-15 Masculino Pesado / -81kg)

Esther Doria do Nascimento (Sub-15 Feminino Ligeiro / -40kg)

Kemelly Victoria Ferreira do Nascimento (Sub-15 Feminino Meio-Médio / -52kg)

Vitor Emannoel Assunção Araújo (Sub-18 Masculino Meio-Leve / -60kg)

Luís Davi de Carvalho Rocha (Sub-18 Masculino Leve / -66kg)

Ryan Vinicius da Silva Rodrigues (Sub-18 Masculino Meio-Médio / -73kg)

Gabriel Jordan Campos Campelo da Silveira (Sub-18 Masculino Médio / -81kg)

Kailane Vitoria Azevedo Alves (Sub-18 Feminino Ligeiro / -44kg)

Maria Clara Lima Barbosa (Sub-18 Feminino Meio-Leve / -48kg)

Ana Clara Mallone Nascimento de Sousa (Sub-18 Feminino Meio-Pesado /-70kg)

Raphael Achiles Sousa de Sena (Sub-21 Masculino Meio-Leve / -66kg)

Paulo de Jesus Silva Pereira (Sub-21 Masculino Meio-Médio / -81kg)

Italo Gabriel Ivo da Silva (Sub-21 Masculino Médio / -90kg)

Ellen Raissa Ferreira Soares (Sub-21 Feminino Meio-Leve / -52kg)

Ana Clara Rodrigues Lopes Lima (Sub-21 Feminino Médio / -70kg)

Maicon Douglas Cortez Silva (Sênior Masculino Meio-Médio / -81kg)

Izabele Sousa de Oliveira (Sênior Feminino Ligeiro / -48kg)

Luciana de Oliveira Coelho (Sênior Feminino Médio / -70kg) 

(Fonte: Assessoria de imprensa)