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Filho de um intelectual que se notabilizou como um dos grandes literatos do Maranhão, na primeira metade do século XX, o professor José Nascimento Moraes Filho não é apenas aquela corajosa figura que, no início dos anos 80, deflagrou o movimento ecológico no Maranhão, com a criação do Comitê de Defesa da Ilha de São Luís.

Na época, ele mobilizou a opinião pública contra a instalação de grandes projetos industriais na Ilha e chegou ao fim da vida reconhecido como o poeta e cronista que sempre retratara, em sua poesia, os problemas sociais do Maranhão.

Com mais de 10 livros publicados, Nascimento Moraes Filho é dono de uma obra que muitos quiseram condenar ao ostracismo, por conta das ousadas atitudes políticas que assumiu ao longo da vida. Cioso da ascendência africana da sua família e do exemplo de vida de seu pai, o jornalista e escritor Nascimento Moraes (1882-1958), que sofreu na pele o escancarado preconceito racial que havia na sociedade maranhense, Nascimento Moraes Filho travou uma luta à sua maneira pelo respeito e pela valorização dos negros. Como parte desse esforço, ele gostava de lembrar que ficou na imprensa do Maranhão o exemplo do grande jornalista, que foi seu pai.

De fato, Nascimento Moraes, autor do livro “Vencidos e Degenerados”, deixou uma vasta colaboração sob diferentes pseudônimos nos jornais maranhenses mais importantes da primeira metade do século XX. Escritor e homem de ação, Moraes lutou contra os preconceitos de uma sociedade injusta e, até mesmo, desumana para com os escritores pobres e negros.

Polêmico, levando às últimas conseqüências as suas convicções, ele atraiu amigos e inimigos com a mesma intensidade. E jamais se intimidou ante os que negaram o valor de sua obra, opondo-se, bravamente, nos jornais da época, contra os representantes de uma cultura racista e elitista.

“Meu pai foi vítima dos preconceitos daquela época. Negro, homem de fibra, jornalista de talento, ele era tolerado pelos poderosos. Até os inimigos respeitavam meu pai. Mas ele venceu no Maranhão e essa foi, talvez, uma de suas maiores glórias, porque, até hoje, o intelectual ou então o artista maranhense precisa sair daqui para poder ser reconhecido”, afirmou Nascimento Moraes Filho pouco antes de morrer, em entrevista ao jornalista Manoel Santos Neto.

Nascido em São Luís, aos 15 dias de julho de 1923, o autor de “Clamor da Hora Presente”, desde cedo, mostrou sua forte vocação de agitador de ideias. Assumiu a liderança de um grupo de jovens e, com eles,kl fundou e dirigiu o Centro Cultural Gonçalves Dias, considerado o mais importante movimento cultural de São Luís, na década de 40.

Na condição de auditor fiscal aposentado pela Secretaria da Fazenda do Estado, Nascimento Moraes Filho preocupava-se com as novas gerações, que não contam mais com as tertúlias – as conversas noite adentro nos botecos do Largo do Carmo e na Praça Benedito Leite, nas quais jovens poetas e jornalistas falavam de literatura, amor e política.

Recolhido às memórias, Nascimento Moraes Filho não arquivou a paixão pela poesia, tampouco se esquivava da militância pública. Casado com a enfermeira Conceição Moraes, o poeta falava com orgulho de seus cinco filhos: o professor de Física José Nascimento Moraes Neto; a bacharel em Filosofia Ana Sofia Fernandes Nascimento Moraes; a enfermeira Eleuses Moraes Garrido; o médico-veterinário Renan Fernandes Moraes; e a professora Loureley Fernandes Nascimento Moraes.

Seu primeiro livro, “Clamor da Hora Presente”, publicado em 1955, foi traduzido para o francês e para o inglês por uma freira dos Estados Unidos da América do Norte. Depois, ele publicou “Pé de conversa” (1957); “Azulejos” (1963); “O que é o que é?” (1971); “Esfinge do Azul” (1972); “Esperando a Missa do Galo” (1973); “Maria Firmina – fragmentos de uma vida” (1975) e “Cancioneiro geral do Maranhão” (1976).

Nascimento Moraes Filho também promoveu a reedição fac-similar do romance “Úrsula” (1975) e do livro de versos “Cantos à beira-mar” (1976), ambos de Maria Firmina dos Reis, além de “A metafísica da contabilidade comercial” (1986), de Estevão Rafael de Carvalho, e do jornal “O Bentivi”, 1838 (1986), reimpressos na Editora Gráfica Diário do Norte, em São Luís.

(Fonte: Blog do Manoel Santos)

ESTA É IMPERATRIZ

(UM HINO DE AMOR E DOR PARA A CIDADE)

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Imperatriz. Fundada em 16 de julho de 1852. 171 anos de história e desenvolvimento. 273 mil habitantes. Um dos maiores índices de crescimento do País: 10,57% no período 1970/1980.

Cidade-majestade, crescendo no tempo e no espaço.

Esta é Imperatriz. Uma das maiores cidades de todo o país. A de número 102 em população, no total de 5.570 cidades brasileiras. Uma das maiores economias do Brasil, com seus mais de 7,2 bilhões de reais em 2020, o que a coloca em 165º lugar no “ranking” de todos os 5.570 municípios.

Imperatriz de muitos títulos: Princesa do Tocantins. Portal da Amazônia. Capital Brasileira da Energia. Metrópole da Integração Nacional. Polo Nacional do Xadrez. Capital Norte-Nordeste do Automobilismo. Cidade Esperança.

Imperatriz é sede de uma grande região, polo urbano de grande influência, reinando absoluta em todo o sudoeste do Maranhão, sul do Pará e norte do Tocantins. Dezenas de municípios com ela convivem e muitos dela dependem.

Imperatriz é a Pré-Amazônia Maranhense, entre a região dos Cerrados e a região Amazônica.

Nosso clima é tropical. Vai do úmido ao de savana. Terra de calor gostoso (veja-se o crescimento da população...), cidade que já foi de poucas luzes (lâmpadas), mas sempre de muito sol: o astro-rei bota quente e está presente com cerca de 2.500 horas de calor e iluminação por ano. A incidência solar é direta durante todo o ano devido à nossa privilegiada situação tropical.

E nessa história de sol e água, o Rio Tocantins é o elemento de maior relevo – na geografia e em nossos corações. 

Imperatriz é uma São Paulo no interior do Maranhão, começo da Amazônia. População comprovadamente heterogênea, uma estatística do IBGE já de décadas dizia que apenas 37% dos imperatrizenses nasceram aqui. A grande maioria, 63%, vem de tudo quanto é lugar, da Amazônia e do Nordeste, do Brasil e do mundo.

É Imperatriz, oferecendo seu corpo a gentes cosmopolitas, cidadãos do mundo, que aqui trabalham e sofrem, constroem e edificam, empurrando para frente, erguendo para mais alto os destinos de uma comunidade – que são, em última análise, o destino de cada um.

Área de forte imigração, Imperatriz recebeu os maranhenses de vale do Mearim, em 1950. Eles começaram, espontânea e mansamente, a ocupação das terras devolutas do município. Muitos queriam ir para o Goiás e Pará. Mas beberam da água do Tocantins e aqui ficaram e começaram a fazer história, muitos antes da existência dos grandes eixos viários que rumavam para o inferno verde da Amazônia.

Nos fins da década de 1950, começa a construção da rodovia Belém-Brasília. Depois, a Transamazônica e o sistema rodoviário do Maranhão na década de 1960. E a partir de 1970, o asfalto na Belém-Brasília e a criação do Programa Grande Carajás. E aí nem a cidade nem a região aguentaram. Virou o fole do velho Félix. Gente de todo jeito. Gente entrando pra dentro – ou seja, saindo da zona rural e indo pra cidade.

Em 1960, apenas 23% da população estavam na zona urbana; 77% queriam mesmo era viver no campo. Em 1970, o percentual da população urbana pulou para 43%. Em 1980, chegou a mais da metade (50,72%). E, a partir do ano 2000, quase a totalidade (95%) da população de todo o município passou a viver, sobreviver e subviver na chamada zona urbana.

É o fascínio do concreto armado. Do ferro fundido. Da pedra lascada, concretada. Da vida agitada. Estranho canto de sereia em selva-mar de pedra.

Em 1970, Imperatriz tinha 6 pessoas e uns quebrados para cada quilômetro quadrado. Dez anos depois, havia mais de 16 pessoas, que aumentou mais de ONZE vezes mais em 2019, com 188,95 habitantes ocupando a mesma área (população oficial de 258.682 habitantes – IBGE, 2019). A densidade populacional de Imperatriz, nesse período, era 7,6 vezes maior do que a do Brasil. Agora em 2022 a densidade subiu para 199,49 habitante por quilômetro quadrado 

Em 2002, na área do pretendido futuro estado do Maranhão do Sul, de 146.539 quilômetros quadrados (km2), a população era de 1.126.050 habitantes. Sozinha, Imperatriz tinha mais de 20% dessa população... em menos de 1 (um por cento) do território. Resultado: uma elevada taxa de densidade demográfica imperatrizense, que pulou de 34 habitantes em 1995 para quase 190 em 2019, o que, nesta época, representa 7,6 vezes mais do que a densidade populacional do Brasil (de 24,69 habitantes/km2) e 8,8 vezes mais a densidade do Maranhão (21,46 habitantes/km2).      

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Imperatriz tem classes de gente e, pois não, temos gente de classe: professores, pregadores espirituais e funcionários públicos, garis do homem e da terra que alimentam mentes, almas e estruturas.

Temos também aqueles que sobrevivem com o salário-miséria do mês, trabalhando o dia todo todo dia, para ganhar o pão de cada café da manhã  – e às vezes somente este ou, pior, nem esse. (Mas – tá dito – nem só de pão vive o homem. Para alguns há a água também. A rapadura. A farinha de puba. Os “lixões” fora e dentro da cidade, em terrenos – DEZENAS DE MILHARES deles –  espalhados pelos desvãos urbanos... e até no centro também, bem na fusca das tais autoridades. Os tonéis de lixo dos supermercados. Felizes os muito pobres que comem carne seca. Farinha seca. A garganta seca. Os olhos secos. Vidas secas. E a vontade líquida de chorar. E vai por aí, e olhe lá. Pois a vida é uma grande rapadura: é doce, mas é não é mole. Osso duro de roer.

Esta é Imperatriz. De gente forte. E de doentes também. E por isso os muitos hospitais, clínicas, institutos, centros e postos médicos. E os próprios médicos, centenas e centenas de médicos, em mais de vinte especialidades que cuidam do corpo todo e dos poucos por cento da mente, que tratam o indivíduo (paciente ou não) da cabeça aos pés, que assistem à criança que nasce e ao velho que morre.

Há, em Imperatriz (saúde!), o clínico médico, cirurgião, o ginecologista, o dermatologista. Há o sanitarista, o patologista, o anestesiologista. Há o cardiologista, o neurologista, o oftalmologista, o optometrista. Há o obstetra, o pediatra e o psiquiatra. Há o ortopedista, o traumatologista, o urologista.

Há, também, os indizíveis acupunturistas, os gastroenterologistas e (valha-me Deus) os otorrinolaringologistas.

Há o hemoterapeuta o fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional. O radiologista, o pneumologista, o nefrologista, o proctologista e o próprio legista.

Não esquecer o neonatologista, o clínico geral, o cirurgião vascular, o médico nuclear, o psicólogo, o odontólogo, o podólogo. O bioquímico, o farmacêutico, o instrumentador cirúrgico, as enfermeiras, os técnicos e os auxiliares de Enfermagem. Os assistentes sociais e os administradores hospitalares.

Há, aqui, toda essa gente sadia. E há doentes para todos, para essas e outras especialidades, ao gosto do freguês.

Para quem é de saravá, há, opcionalmente, macumbeiros e rezadeiras, umbandistas e quimbandistas, cartomantes e quiromantes.

Esta é Imperatriz. Das igrejas e religiões.

Das crenças e seitas.

Do espírito e do espiritismo.

Dos cultos e missas.

Dos encontros e sessões.

Das romarias e procissões.

Do corpo e da alma.

Matéria e anti.

Céu e inferno.

Esta é Imperatriz.

De homens fortes, inclusive o sertanejo.

Imperatriz de gente-nordeste, cabras da peste.

Terra de fulano. De sicrano. E de beltrano também.

Esta é terra de gente da terra inteira. Sem eira. Nem beira.

Às vezes, gente sem parente. E nem aderente.

Gente de dentro e gente de fora.

Paulistas e mineiros. Amazonenses e acrianos, roraimenses e rondonianos. Amapaenses, paraenses e tocantinenses. Mato-grossenses e sul-mato-grossenses. Goianos e candangos. Paulistas e mineiros. Capixabas e fluminenses. Gaúchos, catarinenses e paranaenses. Baianos, sergipanos e alagoanos. Pernambucanos e paraibanos. Potiguares e cearenses. Piauienses e maranhenses.

De todos os continentes, todas as gentes. Americanos das três Américas. Africanos das várias Áfricas. Europeus e asiáticos. O Ártico e o Antártico. A Oceania e a Zelândia – e, se brincar, até a Atlândida...

Esta é Imperatriz. Terra da gente.

Nos confins do Maranhão, o portão da Amazônia, pulso do planeta, peito aberto, fronte erguida. Nosso mundo. 

Esta é Imperatriz.

171 anos.

* EDMILSON SANCHES

 (Texto publicado originariamente em “O Imparcial”, São Luís – MA, década de 1980; com atualizações e alterações.)

* Entrevista com Edmilson Sanches, para o jornal “Arrocha”, do curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão (Imperatriz/MA, 2019)

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1 - ADALBERTO FRANKLIN NO LIVRO “APONTAMENTOS E FONTES PARA A HISTÓRIA ECONÔMICA DE IMPERATRIZ”, FALA SOBRE CICLOS IMPORTANTES DA CIDADE (COMO O CICLO DO GADO, DA BORRACHA, DA CASTANHA, DO ARROZ E DA MADEIRA). A CONTRIBUIÇÃO DOS MESMOS PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DA CIDADE FOI SIMILAR OU DENTRE OS CICLOS PODEMOS ENCONTRAR ALGUM QUE FOI DE MAIOR DESTAQUE?

EDMILSON SANCHES

Minha opinião é a de que os ciclos não tiveram contribuição semelhante.

Embora todos os ciclos listados na pergunta tenham origem no Setor Primário da Economia (gado, borracha, castanha, arroz, madeira), alguns incorporaram valor agregado, por sua utilização no  Setor Secundário (indústria) de Imperatriz  – como, por exemplo, a indústria de beneficiamento de arroz e a indústria madeireira e moveleira.

Também no gado bovino, houve, em termos de pecuária leiteira, aproveitamento industrial no município, com processamento tecnológico e artesanal do leite, daí derivando desde o leite integral ou em pó até o fabrico de queijo e outros derivados, embora em menor escala.

Não tenho conhecimento, ou ainda não localizei, dados segmentados, séries históricas da produção primária, industrial e terciária dos produtos desses ciclos. De qualquer modo, ressalvados aspectos ambientais e sociais, o ciclo da madeira teve forte influência durante as décadas de 1970 e 1980. Depois, as fontes de extração da madeira se foram distanciando, chegando às matas do Pará, o que onerava a produção, com os custos de logística.

Na década de 1980, Imperatriz foi impactada com a extração de ouro do garimpo de Serra Pelada. Muitos imperatrizenses eram investidores (“donos de barrancos” ou de percentuais deles) ou trabalhadores (os chamados “formigas”). Muitos milhões foram internalizados em Imperatriz e sua região mais próxima, a partir dos valores que eram transferidos para cá das agências bancárias das terras paraenses ou que eram trazidos em espécie e depositados na rede bancária imperatrizense, em cujo mercado também grande parte desses valores era aplicada, em especial no segmento agropecuário (com compra de fazendas) e imobiliário (com aquisição ou construção de imóveis, deles de muitos andares).

Registre-se, por oportuno, que o ciclo do arroz sofreu bastante com o que atribuo a descaso das autoridades públicas e lideranças empresariais do segmento. De grande região produtora e exportadora, Imperatriz e sua jurisdição tornou-se importadora de arroz. Para se ter uma ideia, minhas pesquisas mostram números desconcertantes em relação à cultura do feijão (primeira e segunda safras), arroz, milho e mandioca. No caso do arroz, por exemplo  – e para citar só o mais grave e simbólico –, comparado a um período de dez anos, de 1984 a 1994, enquanto, em 1984, a produção de arroz ocupava 40.000 hectares e atingia 60.480.000kg do cereal, em 1994 a produção desabou: menos de 7.000 hectares de área e menos de 14.000.000kg de arroz. E o mais grave: nesse período (1984 a 1994), não houve desmembramento territorial de Unidades Federativas, e nenhum político ou referência empresarial do segmento procurou saber se essa queda de produção era ocasionada por falta de terras produtivas, por falta de estradas vicinais, por falta de sementes adequadas, por falta de mão de obra especializada, por falta ou excesso do regime hidrológico/de chuvas, por falta de recursos financeiros nos bancos emprestadores, por elevação excessiva das taxas de juros, por mudança dos padrões de consumo à mesa, por falta de dinheiro no bolso dos consumidores etc. etc.

O descompromisso, a falta de inteligência e competência de autoridades fizeram Imperatriz submergir em relação à produção e produtividade de um dos itens mais essenciais do cotidiano dos cidadãos maranhenses e brasileiros.

2 – QUAL A IMPORTÂNCIA DA RODOVIA BELÉM/BRASÍLIA PARA A CIDADE DE IMPERATRIZ?

EDMILSON SANCHES

Importância total, fundamental, essencial, vital... Qualquer que seja o adjetivo, deverá ser definidor do que chamo de “refundação” de Imperatriz: a Rodovia Bernardo Sayão (nome oficial da Belém/Brasília) foi o caminho para o crescimento de Imperatriz e de outros municípios em sua área de influência. Exemplifique-se que, até antes de sua inauguração e asfaltamento, na década de 1950, o máximo da população de Imperatriz era 14.064 habitantes. A partir da década de 1960, Imperatriz aumentou quase geometricamente sua população: quase 40.000 habitantes em 1960, chegando ao pico de 310.894 em 1995, menos de duas gerações após a conclusão da rodovia.

3 – O QUE O RIO TOCANTINS REPRESENTOU E REPRESENTA PARA IMPERATRIZ?

EDMILSON SANCHES

Seja na História, seja na Economia, o Rio Tocantins foi elemento de existência e de permanente suporte para a vida do município. Na História, foi o caminho líquido e certo que deu na fundação da cidade em 1852, pelo frade baiano Manoel Procópio do Coração de Maria. O Rio Tocantins é a pia batismal de Imperatriz.

Na Economia, o Rio Tocantins, desde meados do século XIX, era a via por excelência para que chegasse até Imperatriz os produtos indispensáveis para a população. Por barcos e canoas eram transportados e comercializados diversos itens, além do transporte de pessoas, que chegavam e que saíam. Embora, no Maranhão, o Rio Tocantins só ocupe 9,4% da área e 3,8% da bacia, ainda assim  – todos os imperatrizenses sabem –  o Rio Tocantins não só é o responsável pela criação de nosso município quanto, também, é, em grande parte, a razão de sua existência, além de orgulhosa referência geográfica, turística e sociocultural para todos de Imperatriz. Falta, só, boa vontade e competência de autoridades para uma ação interinstitucional, intermunicipal e interestadual  – pois o rio é federal, passando por cinco Estados mais o Distrito Federal –  para que haja maior acompanhamento e tomada de decisões em relação aos usos econômicos que estão acontecendo, desde sua nascente até a sua foz, tanto no aspecto de geração de energia (usinas hidrelétricas) quanto nas atividades pesqueira e agrícola e de lazer, além dos efluentes urbanos, atividades essas que contribuem para impactos que precisam ser avaliados, tendo em vista a maior e melhor qualidade das águas e existência do rio.

4 – QUAL A IMPORTÂNCIA DO COMÉRCIO NA CIDADE PARA A GERAÇÃO DE EMPREGOS E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO?

EDMILSON SANCHES

O total da Economia de Imperatriz é de R$ 5 bilhões e 964 milhões. É o chamado Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma do que se produz no município em termos de produtos e serviços. Desses quase R$ 6 bilhões, o Setor Terciário (Serviços) contribui com R$ 2 bilhões e 803 milhões, ou praticamente 47% do total  – quase a metade. O comércio  – atacadista ou varejista –  é um segmento do Setor de Serviços (ou Setor Terciário). Portanto, os números justificam que os segmentos do Comércio, da prestação de serviços de Educação, Saúde, Cultura etc., são formadores de grande parcela da Economia do município, o que implica geração de trabalho, formal ou não (formal é o trabalho com carteira assinada).

5 – EM VISTA DA ATUAL SITUAÇÃO DA CIDADE NO QUE DIZ RESPEITO AO DESENVOLVIMENTO E GERAÇÃO DE EMPREGO, COMO VOCÊ VÊ IMPERATRIZ HOJE E COMO VOCÊ IMAGINA ELA NOS PRÓXIMOS ANOS?

EDMILSON SANCHES

Imperatriz está distante centenas de quilômetros de capitais e de outras grandes cidades. Assim, não tendo proximidade com nenhuma cidade grande, Imperatriz, pela força de seu povo, teve de tornar-se ela mesma grande. Tornou-se destinatária e intermediária de aquisição de produtos e prestação de serviços. Dezenas de municípios do Maranhão e de outros Estados têm na segunda maior cidade maranhense o suporte essencial para o dia a dia de suas populações.

Imperatriz saiu de uma situação estacionária até a década de 1950, entrou em fase de progresso (aumento da produção econômica) e, depois, passou para a fase de crescimento (que adiciona componentes de tecnologia). Agora, precisa ser pensada para entrar na fase de desenvolvimento, que acontece mais nas pessoas e menos no exterior delas.

Não é preciso ter chaminés (indústrias) para um município ser desenvolvido. Imperatriz pode e deve ter indústrias-âncora, indústrias de referência, sobretudo indústrias de produtos de valor agregado, mas precisa, sobretudo, e a partir de um planejamento estratégico, pensar e coletivamente fazer um desenvolvimento que seja inclusivo, participativo, mitigador de desigualdades socioeconômicas.

Precisa de projetos que se iniciem no pensar o município (pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidades – a chamada Matriz SWOT) e continuem com projetos de captação de recursos, atração de investimentos e empreendimentos, sensível ampliação de sua Economia da Cultura, um capilarizado projeto de geração de trabalho e renda para nano, micro, mini e pequenos empreendedores (isolados / autônomos ou organizados em associações e cooperativas), criação de uma Agência de Desenvolvimento Municipal (ADM), criação de Empresas de Participação Comunitária (EPCs), forte integração aos “think tanks”, representados por mais de cem cursos superiores presenciais e não presenciais, às Empresas Juniores, desenvolvimento de Empresas de Base Tecnológica (EBTs)..; enfim, entrar na era do desenvolvimento significa, literalmente, entrar de cabeça, isto é, com o cérebro, com a mente – claro, sem esquecer os braços e pernas que, bem comandados pelo cérebro, carregam e conduzem as pessoas e sua cidade para o futuro que há muito tempo lhe é devido, e que é de seu direito reivindicar... e por ele lutar.

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Foto (Aeroset): Que ponte unirá Imperatriz ao desenvolvimento? (Ponte Dom Affonso Felippe Gregory, em Imperatriz. Edmilson Sanches ministrando palestra de Economia na Faculdade Santa Teresinha (Fest).

A exposição Karingana, no Sesc Bom Retiro, no centro da capital paulista, reúne a arte de 47 ilustradores negros de diversas regiões do país. Mais de cem trabalhos voltados para a literatura infantil estarão expostos a partir desse sábado (15) até 28 de fevereiro de 2024.

A mostra está instalada no segundo andar do edifício e busca oferecer ao público uma imersão no universo lúdico infantil, com a celebração das culturas afro-brasileiras e reflexões sobre negritude, ancestralidade e antirracismo.  

“Se olharmos para a história da literatura infantil brasileira, a gente sabe que personagens negros eram estereotipados ou invisibilizados. E essa é a relevância talvez dessa exposição: quando a ilustração negra está presente ela traz outra perspectiva, outro olhar para os personagens, vendo boniteza e beleza nessa história e nesses corpos que habitam esse livro”, destaca a curadora Ananda Luz.

A montagem do espaço e a própria disposição das obras compõem um mosaico de diferentes técnicas, linguagens e significados, que parte do ponto de vista da própria criança.

“É um reconto de mundo. Quando estou ilustrando, o foco é trazer uma nova visão de como o mundo pode ser construído, mais afrocentrada. Eu acho que a força está em trazer essa ancestralidade do reconto; e nas crianças poderem ter uma outra visão de mundo que não das visões ocidentais”, ressalta um dos ilustradores da mostra Rodrigo Andrade.   

A mostra coletiva também oferece oficinas, bate-papos, contação de histórias e atividades que promovem a interação entre crianças e adultos, baseadas na educação antirracista.

O Sesc Bom Retiro fica na Alameda Nothmann, 185. A visitação vai até 28 de janeiro de 2024, de terça a sexta, das 9h às 20h (exceto 21 de novembro); sábados, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 10h às 18h. O ingresso é gratuito.   

(Fonte: Agência Brasil)

José Nascimento Moraes Filho, um centenário. Neste 15 de julho, se vivo estivesse, o escritor, poeta, ensaísta, pesquisador, ambientalista, professor e folclorista estaria celebrando 100 anos. Mas se fisicamente está ausente de nossas vidas desde 2009, sua obra continua pulsando com força na literatura maranhense.

Ocupante da cadeira 37 da Academia Maranhense de Letras, José Moraes Filho foi uma espécie de intelectual moderno. Com seu trabalho, conseguiu apresentar a riqueza do nosso folclore. De poeta, tornou-se um pesquisador incansável em seus resgates literários. Coube a ele, inclusive, apresentar a vida e a obra de Maria Firmina dos Reis, primeira romancista do Brasil.

Para a Família Nascimento Moraes, este 15 de julho é um verdadeiro orgulho. É um dia de celebrar um dos mais importantes nomes da literatura maranhense. Que seu legado continue sendo passado entre as gerações, para que o nome de José Nascimento Moraes Filho esteja sempre vivo nos corações das pessoas.

Dona Carlinda

UMA MÃE, UM FILHO

*

Não sou candidato a santo, não estou em busca de carimbar passaporte para o céu, mas, em termos de Política e de Gestão Pública (com letras maiúsculas), em termos de Vida e do Ofício de viver, não abdico do direito de permanecer maximamente correto – e isto, de algum modo, tem a ver com os padrões de seriedade que Dª Carlinda Orlanda Sanches, minha mãe, pregava e dos quais se orgulhava (ela faleceu aos 49 anos).

Na infância, em Caxias, quando eu chegava em casa da escola (o Coelho Netto, do Dr. Marcello Thadeu de Assumpção, e o Duque de Caxias (ou Bandeirante, lá no Morro do Alecrim), minha mãe examinava o material escolar e perguntava:

“– De quem é esse lápis?”

“– Encontrei no caminho da escola, mamãe”.

“– Pois amanhã meu filho o devolve para a professora ou diretora, pois alguém o perdeu. E não faça sua mãe ir lá para saber se você devolveu ou não. Sua mãe é pobre mas tem condição de comprar um lápis, se precisar”.

E ela concluía, simples e magistralmente:

“– Meu filho, o que é seu é seu, o que é dos outros é dos outros”.

Além do dia e da noite, e uma enorme saudade, foi essa a herança que minha mãe deixou. Devo ter meus momentos de “deseducação”, mas eles não fazem parte, não derivam do legado de Dona Carlinda. Minha mãe, formada na Escola da Vida, era mestra em “Criação”, onde as disciplinas básicas eram “Temor a Deus”, “Respeito aos Mais Velhos” e “Obediência aos Pais”.

Educação, aprende-se em casa  –  e pratica-se, ou não, nas ruas da vida.

Ética. Bons modos. Respeito. Não ser bandido.

Ao lembrar de minha mãe, meu tempo muda...

... E chove muito dentro de mim...

* EDMILSON SANCHES.

O projeto Novos Talentos do Futebol: Centro de Captação e Treinamento Esportivo, iniciativa patrocinada pelo governo do Estado, pela Noroeste e pela Friobom por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, completou três meses de atividades em São Luís, dando oportunidades para jovens maranhenses que sonham em se tornar jogadores profissionais de futebol. O projeto atende cerca de 45 atletas de 13 a 19 anos, que recebem treinamento intensivo e especializado a nível dos principais clubes de formação do país, com toda a estrutura para a realização dos treinos. 

Os treinamentos do projeto Novos Talentos do Futebol estão sendo realizados semanalmente no Parque Valério Monteiro, no Bairro da Cohama, em São Luís. A iniciativa conta, ainda, com uma equipe multidisciplinar formada por um coordenador esportivo, um treinador de futebol, dois auxiliares de treinamento, um preparador físico e dois observadores técnicos para captação de atletas e oferta a clubes profissionais. Os jovens também receberam uniformes para serem utilizados nos treinamentos e competições em 2023. 

Além de formar atletas profissionais, o projeto Novos Talentos do Futebol também tem um caráter social. Os jovens participantes são originários de comunidades de baixa renda e que veem no esporte uma oportunidade de um futuro melhor para eles e suas famílias. 

“O projeto Novos Talentos do Futebol ainda está em seu início, mas já é um grande sucesso, pois está cumprindo o seu principal objetivo, que é unir o esporte de alto rendimento com a inclusão social. Além de transformar a vida desses jovens, a iniciativa colabora para o surgimento de atletas promissores, que vão elevar o nível do nosso futebol. Fica o nosso agradecimento ao governo do Estado, à Noroeste, à Friobom que, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, dão suporte para as atividades do projeto", diz Fernando Campos, coordenador dos Novos Talentos do Futebol. 

Tudo sobre o Novos Talentos do Futebol: Centro de Captação e Treinamento Esportivo está disponível nas redes oficiais do projeto (@novostalentosdofutebol).

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O período de complementação da inscrição no processo seletivo da segunda edição de 2023 do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) termina nesta sexta-feira (14). Segundo o Ministério da Educação (MEC), os pré-selecionados na chamada única do Fies devem realizar o procedimento pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior até as 23h59.

Após fazer a complementação, o candidato deve validar as informações declaradas no ato da inscrição. O prazo para a validação é de até cinco dias úteis após a data da complementação da inscrição, que deverá ser realizada diretamente na instituição de ensino superior para a qual o candidato foi pré-selecionado. 

Lista de espera

O MEC informa, também, que os não pré-selecionados na chamada única do processo seletivo constarão automaticamente da lista de espera para fins de preenchimento das vagas não ocupadas, “observada a ordem de classificação conforme previsto no Edital 8/2023, que trata do cronograma e demais procedimentos do Fies 2023/2”.

De acordo com o ministério, a eventual pré-seleção de candidatos participantes da lista de espera ocorrerá no período de 18 de julho a 29 de agosto, no Portal Único de Acesso. 

O Fies foi instituído pela Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001. O objetivo é conceder financiamento a estudantes de cursos de graduação em instituições de educação superior privadas aderentes ao programa e com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).  

Desde 2018, o Fies possibilita juros zero a quem mais precisa e uma escala de financiamento que varia conforme a renda familiar do candidato.

(Fonte: Agência Brasil)

A Fundação Biblioteca Nacional abre nesta sexta-feira (14), no Rio de Janeiro, a exposição Uma janela para o armazém de periódicos. Cerca de 80 itens do acervo foram selecionados para contar a história da Coordenação de Publicações Seriadas, setor da biblioteca que completou 100 anos em 2022, e que abriga a maior e mais antiga coleção de periódicos do país (no total, são mais de 81 mil títulos e 372 mil volumes). 

Quem visitar a mostra vai encontrar uma variedade de estilos, formas e conteúdos. As curadoras Stéfani da Silva Salgado, Raquel Ferreira e Maria Angélica Bouzada dividiram as obras em cinco módulos. 

No que trata dos veículos de comunicação impressos, surpreende, por exemplo, a diferença de tamanho entre o jornal Vossa Senhoria e o Jornal do Commercio. O primeiro podia ser folheado com poucos dedos: era considerado o menor do mundo pelo Guinness World Records. Em 1935, foi publicado nas dimensões de 9cm x 6cm. Em 1996, passou a ter 3,5cm x 2,5cm. O outro jornal, fundado em 1827 e um dos mais antigos do país, media, aproximadamente, 75,5cm x 59cm. 

Diversidade

Quando se fala em temas, a diversidade é outra característica marcante do acervo. Periódicos infantojuvenis, LGBTQIA+, religiosos, do movimento negro, de trabalhadores, de grupos políticos e imigrantes estrangeiros são alguns dos destaques. Cada um ajuda a conhecer melhor as diferentes realidades sociais do país ao longo dos anos. 

Em tempos de facilidade digital e on-line dos acervos, a exposição foi pensada para também estimular a curiosidade do público com os suportes materiais da memória nacional. 

“A gente espera que, com essa exposição, as pessoas consigam tirar um pouquinho o rosto do computador. As plataformas digitais, como a nossa hemeroteca, trazem muitas facilidades, mas existe também o impresso que pode ser consultado dentro das devidas questões de preservação de cada material. E é importante lembrar que tem muito material guardado na Biblioteca Nacional que ainda não está digitalizado, porque tem questões de direitos autorais”, diz Stéfani Salgado, uma das curadoras da exposição. 

Imprensa negra

No módulo sobre fragmentos sociais brasileiros, o destaque é o jornal O Mulato ou O Homem de Cor, criado em 1833 por Francisco Paula Brito. Ele é considerado o primeiro periódico da imprensa negra no Brasil, dedicado à luta contra o racismo e em defesa da abolição da escravidão. Nesse sentido, também está exposta uma edição especial em cetim do A Cidade do Rio, veículo impresso do abolicionista José do Patrocínio, que lutava por impulsionar ideias de emancipação dos escravos junto à opinião pública. 

Outros acontecimentos importantes da história brasileira estão representados nas páginas dos jornais em exibição. Um exemplar da Revista de Antropofagia - publicada entre 1928 e 1929 - traz o Manifesto Antropófago, símbolo do movimento modernista brasileiro. 

Suicídio de Getúlio Vargas

Uma edição do Última Hora, jornal de Samuel Wainer, de agosto de 1954, anuncia o suicídio do ex-presidente Getúlio Vargas, no Palácio do Catete, no Rio. Um número da Pif-Paf lembra da revista de humor e crítica política lançada por Millôr Fernandes em maio de 1964, poucas semanas depois do golpe militar. 

As mulheres e o movimento feminista estão representados pelo O Jornal das Senhoras, lançado por Joanna Paula Manso, em 1852. Foi o primeiro periódico editado por mulheres no Brasil. A revista Walkyrias, lançada em 1934, era dirigida pela jornalista Jenny Pimentel de Borba, e tratava de questões do movimento feminista e da emancipação feminina. 

Grupos marginalizados e vítimas de discriminação ganharam voz por meio de periódicos. O jornal Beijo da rua, criado a partir do I Encontro Nacional de Prostitutas, em 1987, trazia reivindicações de direitos para o grupo. 

Lampião da esquina

A revista Femme, do Grupo de Conscientização e Emancipação Lésbica de Santos, produzida entre 1993 e 1996, contava com a participação de mulheres de diversos pontos do país. O jornal Lampião da Esquina, voltado para o público homossexual, circulou entre os anos de 1978 e 1981. 

Para o coordenador do setor de periódicos da Biblioteca Nacional, Alex da Silveira, a exposição é um dos primeiros passos no sentido de aproximar novos públicos da instituição. Ao despertar o interesse pelo acervo, ele deseja transformar novamente os corredores da biblioteca em espaços de sociabilidade e troca de conhecimento. 

“A gente sente falta daquele contato entre os usuários e os pesquisadores aqui na biblioteca. Temos novas gerações que nunca tiveram contato com o acervo material, só o digital. E é uma das nossas preocupações pensar em como recuperar esse espaço de consulta presencial e possibilitar que os pesquisadores possam trocar ideias entre si”, diz Alex, coordenador de Publicações Seriadas. 

Serviço

Exposição Uma janela para o armazém de periódicos 

Data: de 14/7 a 13/9/23

Horário: 2ª a 6ª feira, 10h às 17h 

Local: Biblioteca Nacional

Endereço: Av. Rio Branco, 219 – Centro - Rio de Janeiro

Entrada gratuita

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério Público do Maranhão abre, nesta segunda-feira (17), as inscrições para a edição 2023 do Prêmio MP-MA de Jornalismo, com o tema “O Ministério Público na indução das políticas públicas”. A premiação é destinada a profissionais e estudantes de Comunicação em várias categorias. As inscrições poderão ser feitas no endereço mpma.mp.br.

Os interessados deverão inscrever os trabalhos até o dia 1º de novembro de 2023, contemplando a atuação do MP-MA na defesa dos interesses da sociedade nas seguintes áreas: meio ambiente; combate às organizações criminosas; infância, juventude e educação; patrimônio público; cidadania; consumidor; criminal; controle externo da atividade policial; saúde; pessoa com deficiência; idosos; conflitos agrários; habitação e urbanismo; direitos humanos; violência doméstica.

Cada participante poderá inscrever apenas um trabalho por categoria, sendo elas: Jornalismo Impresso, Telejornalismo, Radiojornalismo e Webjornalismo. As produções jornalísticas em cada uma das categorias devem ter sido veiculadas a partir do dia 1º de janeiro de 2023 em veículo de comunicação ativo nos últimos doze meses e sediado no Brasil.

Há, ainda, a categoria Estudantes, com inscrição válida para produções de jornalismo impresso e webjornalismo. No entanto, não será exigida a publicação dos materiais produzidos em órgãos ou empresas de comunicação. Além disso, é necessário estar regularmente matriculado em qualquer período do curso de Comunicação Social.

Premiação

Na categoria profissional, o MP-MA concederá certificado e prêmio em dinheiro ao melhor trabalho de cada categoria no valor de R$ 5 mil. O melhor trabalho dentre os quatro premiados receberá premiação extra no valor de R$ 4 mil. A premiação extra não é válida para estudantes.

Na categoria estudantil, o autor do melhor trabalho nas categorias Jornalismo Impresso e Webjornalismo receberá o certificado e será premiado em R$ 1.000.

A entrega dos prêmios ocorrerá em dezembro de 2023, em cerimônia organizada pelo MP-MA.

(Fonte: MP-MA)