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A coordenação do Mestrado Profissional em Artes em Rede Nacional (Prof-Artes) publicou o novo edital de seleção 2018. O curso é oferecido em formato semipresencial com obrigatoriedade de assistência às aulas em um dos campi das 11 universidades públicas que participam como instituições associadas. O Programa oferecerá 204 vagas distribuídas entre as instituições. As inscrições vão até 5 de abril.

O Prof-Artes é um programa de pós-graduação stricto sensu em Artes, com duração de 24 meses, reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O programa tem como objetivo capacitar professores da rede pública de ensino, na área de artes, para o exercício da docência na educação básica, com o intuito de contribuir para a melhoria da qualidade do ensino no país.

Coordenado pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), o curso conta com aulas presenciais e duas disciplinas semipresenciais de fundamentação, com oferta simultânea nacional, no âmbito do Sistema da Universidade Aberta do Brasil (UAB). O programa pertence à área de concentração ensino de artes e estrutura-se com duas linhas de pesquisa: Processos de ensino, aprendizagem e criação em artes, e Abordagens teórico-metodológicas das práticas docentes.

Poderão participar do Exame Nacional de Acesso candidatos que, entre outros requisitos, pertençam ao quadro permanente de servidores concursados, em efetivo exercício, em instituições de ensino da rede pública de educação básica. Os professores devem comprometer-se, durante o período de realização do mestrado, a manter carga horária de ensino de artes em no mínimo 10 horas/aula.

Rede

O Prof-Artes é parte do Programa de Mestrado Profissional para Qualificação de Professores da Educação Básica (Proeb). Gerido pela Diretoria de Educação a Distância da Capes, o Proeb reúne cursos de mestrado profissional em rede nacional nos formatos presencial ou semipresencial voltados a professores da educação básica.

O Proeb possui, atualmente, cursos nas áreas de matemática (Profmat); letras (Profletras); ensino de física – MNPEF (ProFis); artes (ProfArtes); história (ProfHistória); educação física (ProEF); química (ProfQui); filosofia (Prof-Filo); e biologia (ProfBio). Também são ofertados, neste mesmo formato, os cursos em administração pública (ProfiAP); em gestão e regulação de recursos hídricos (ProfÁgua); e em ensino de ciências ambientais (ProfCiamb).

UAB

Criada em 2005, a Universidade Aberta do Brasil (UAB) é uma rede formada por instituições públicas que oferece cursos de nível superior por meio de educação a distância. A prioridade da UAB é ofertar formação para pessoal atuante na educação básica – professores, gestores e colaboradores –, mas existem ofertas de formação para o público em geral. O Sistema UAB é coordenado pela Diretoria de Educação a Distância (DED) da Capes.

Conheça o Prof-Artes
Acesse o edital de seleção 2018
Conheça a Universidade Aberta do Brasil (UAB)

(Fonte: MEC)

As provas do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) serão aplicadas em maio deste ano em mais de 80 países. No Brasil, 19 mil alunos de 661 escolas passarão pela avaliação conduzida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O público-alvo do Pisa são estudantes de 15 anos, nascidos no ano de 2002 e matriculados a partir do 7º ano do ensino fundamental. A avaliação é feita a cada três anos e abrange as áreas de leitura, matemática e ciências.

Também são coletadas informações contextuais por meio de questionários aplicados aos estudantes, professores, diretores de escola. Em 2018, pela primeira vez, os pais dos estudantes selecionados deverão responder a um questionário em papel.

A partir dos resultados, serão produzidos indicadores que contribuem para a discussão da qualidade da educação nos países participantes e permitem a comparação da atuação dos estudantes e do ambiente de aprendizagem entre diferentes países. A divulgação dos dados ocorre no ano seguinte à aplicação.

Considerada a maior avaliação internacional em educação, o Pisa é coordenado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério da Saúde pretende qualificar 250 mil agentes comunitários de saúde de todo o país em técnicos em Enfermagem nos próximos dois anos, por meio do Programa de Formação Técnica para Agentes de Saúde (Profags). Nesta segunda-feira (19), o ministério publicou um edital para que instituições de ensino públicas e privadas de todo o país que oferecem o curso se credenciem ao programa.

Ao todo, o Ministério deve investir R$ 1,25 bilhão na formação desses agentes, que poderão fazer o curso sem nenhum custo. Atualmente, segundo o ministério, até 30% dos agentes que atuam no Sistema Único de Saúde já têm a formação em Técnico em Enfermagem. A qualificação de mais profissionais vai ampliar a área de atuação desses agentes. A partir da formação, eles poderão, por exemplo, fazer curativos em domicílio, verificar a pressão arterial e a glicemia, entre outras atribuições que vão levar o atendimento primário à casa do paciente.

“O curso permitirá uma ampliação do acesso à Atenção Básica, levando um atendimento de qualidade e com alta resolutividade à população brasileira, evitando custos desnecessários e assistência mais complexa. Estamos contando com as instituições para que qualifiquem, com o que possuem de melhor, esses agentes de saúde”, disse o ministro da Saúde, Ricardo Barros, por meio da assessoria de imprensa.

As instituições de ensino interessadas precisam se credenciar e indicar quantas vagas têm disponíveis, por município e por semestre. Além disso, precisam enviar documentos que comprovem habilitação jurídica, regularidade fiscal e trabalhista, além de qualificação técnica e econômico-financeira. As propostas serão analisadas em 10 dias e, caso a documentação da empresa seja aprovada, o credenciamento será homologado e publicado no Diário Oficial da União.

O objetivo do ministério é que os agentes comecem o curso a partir de março. Eles terão o prazo de dois anos (1.800 horas/aula) para concluir a formação.

É possível acessar o edital completo no site do Ministério da Saúde ou ir presencialmente ao órgão, que fica na Esplanada dos Ministérios, no centro de Brasília.

(Fonte: Agência Brasil)

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Termina, nesta sexta-feira (23), o prazo para comprovação dos dados dos candidatos pré-aprovados na primeira chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni). A confirmação das informações é requisito para garantir a vaga e deve ser feita na universidade onde o candidato vai estudar.

Os dados que devem ser comprovadas dizem respeito ao cadastro e à renda, tanto do candidato quanto de seu grupo familiar e prova de residência, entre outros. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), os candidatos devem ficar atentos e se informar nas instituições de ensino sobre os documentos, pois informações complementares poderão ser solicitadas.

O ProUni oferece bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação de instituições privadas de educação superior. Nesta edição, foram ofertadas, aproximadamente, 243 mil bolsas, sendo 113.863 integrais e 129.124 parciais.

De acordo com o MEC, as bolsas integrais foram destinadas a estudantes com renda per capita de até 1,5 salário mínimo. As bolsas parciais são para os candidatos cuja renda familiar per capita vai até três salários mínimos. Podem concorrer às bolsas do ProUni brasileiros sem diploma de curso superior e que tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2017, com nota superior a 450 pontos e que não tenham zerado a prova.

O estudante também deve ter cursado o ensino médio completo em escola pública, ou em instituição privada como bolsista integral, ter alguma deficiência, ser professor da rede pública ou estar enquadrado no perfil de renda exigido pelo programa.

O processo seletivo do ProUni é composto por duas chamadas sucessivas. A segunda chamada está prevista para 2 de março. No mesmo dia, tem início o prazo para comprovação de informações da segunda chamada, que vai até 9 de março. Em caso de não aprovação, o prazo para manifestar interesse na lista de espera é de 16 a 19 de março.

(Fonte: Agência Brasil)

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Começam, nesta segunda-feira (19), as inscrições para o financiamento estudantil do governo federal. A iniciativa usa recursos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e é coordenada pelo Ministério da Educação (MEC). O período vai até o dia 28 de fevereiro, às 23h59. Os contratos vão seguir as novas regras do programa, aprovadas no ano passado. A previsão do governo é atender a 310 mil pessoas em 2018.

Os recursos do Fies são destinados a financiar alunos em cursos superiores privados, desde que esses tenham avaliação positiva no MEC. O montante a ser pago depende de uma fórmula que leva em consideração o preço da mensalidade e a renda familiar do candidato.

No início do mês, o Comitê Gestor do Fies definiu os limites do financiamento: máximo de R$ 30 mil por semestre e mínimo de R$ 300.

As condições do financiamento precisam ser estipuladas entre o banco que irá conceder o empréstimo, a instituição de ensino e o aluno. Após a conclusão do curso, o valor da parcela dependerá da renda do estudante.

As duas modalidades do financiamento (Fies e P-Fies) são estruturadas em três faixas. A primeira beneficia alunos com renda familiar bruta, por pessoa, de até três salários mínimos, que contarão com juro real zero. A segunda é destinada a alunos com cada integrante da família com renda de até cinco salários mínimos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e a terceira, a estudantes com o mesmo teto de renda familiar das demais regiões. Nesses dois casos, os juros serão um pouco acima da inflação.

Inscrições

Pode se inscrever quem teve média de pelo menos 450 no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e que não tenha zerado a redação. Outra exigência é se encaixar dentro dos limites de faixa de renda estabelecidos para o programa.

As inscrições devem ser feitas no site do MEC. O candidato deve fornecer o número do CPF, a data de nascimento e um e-mail válido. Além disso, deve informar a renda familiar para comprovar que se encaixa nas exigências do programa.

Calendário

Após o encerramento das inscrições, no dia 28 de fevereiro, serão divulgados os resultados de pré-seleção e as listas de espera. A modalidade Fies disponibilizará os nomes no dia 5 de março, enquanto a P-Fies tornará público os beneficiados no dia 12 de março.

Quem for pré-selecionado na modalidade Fies terá de 6 a 8 de março para fazer a complementação da inscrição. Para tirar dúvidas e obter mais informações sobre o calendário ou outros aspectos da seleção, o candidato deve acessar o site oficial do programa.

(Fonte: Agência Brasil)

Dicionário de dificuldades da língua portuguesa – Domingos Paschoal Cegalla
blitz. [Abreviatura do al. Blitzkrieg.] S.f. 1. Guerra-relâmpago. 2. Batida policial de improviso. 3. Visita feita de surpresa por fiscais de um órgão público a um estabelecimento ou empresa para flagrar irregularidades e puni-las, se constatadas: A saúde pública fez uma blitz em bares e restaurantes. / “Deputados pedem á Polícia Federal e à Receita que façam blitzes nas casas de jogo”. (JB, 26/5/95)

Manual de Redação e Estilo – jornal O Estado de S.Paulo
Blitz. Existem dois equivalentes em português: incursão (guerra) e batida (policial). Plural: blitze.

Manual da Redação – jornal Folha de S.Paulo
blitz - Forma reduzida de “Blitzkrieg” (guerra-relâmpago, em alemão). É singular: Foi organizada uma blitz. O plural é blitze: Foram organizadas várias blitze.

Manual de Redação e Estilo – jornal O Globo
Blitz – Palavra alemã incorporada ao vocabulário, dispensa destaque gráfico. Como o plural alemão é pedante, recomenda-se usar, no plural, palavras nossas, como operações, incursões e batidas.

O português do dia a dia – prof. Sérgio Nogueira
Blitz - A palavra é alemã. Trata-se de flagrante organizado por uma corporação policial. O singular é “blitz”: “A polícia fez uma blitz”. Se considerarmos uma palavra já aportuguesada, o plural é blitzes: “A polícia fez várias blitzes”.

1001 dúvidas de português – José de Nicola e Ernane Terra
BLITZ
Palavra de origem alemã que significa “batida policial de improviso e que utiliza grande aparato bélico”, cujo plural é blitze.
Naquela noite, aconteceram duas blitze na zona leste da cidade.

Manual de Redação e Estilo – Fundação Assis Chateaubriand (por Dad Squarisi)
Blitz - Plural: blitzes (forma cada vez mais consagrada). Existem as formas portuguesas – batida, operação policial.

Tira-dúvidas da língua portuguesa – Antônio Mesquita
Blitze
variação para o plural de blitz, por ser palavra inglesa, se grafa conforme a segunda opção. Embora estranho, é assim mesmo.

Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa – Luiz Antonio Sacconi
blitz
Palavra alemã, abreviatura de Blitzkrieg. Pl. blitze. Os fiscais fizeram várias blitze na galeria Pajé, em busca de contrabandos.

Não erre mais! – Luiz Antonio Sacconi
uma blitz, duas...
blitze, já que em alemão o plural de blitz é blitze. Os nossos jornalistas que, até pouco tempo atrás usavam duas “blitz” já passam a usar a forma certa. Repare nestes exemplos, para firmar conhecimento: Em razão da onda de sequestros, a polícia tem feito muitas blitze pela cidade de São Paulo. Passei por várias blitze sem me pararem.
Mas sempre há exceções. No site do Terra: Garotinho faz ronda para avaliar as 81 “blitzes”.
Quem sabe sabe; quem não sabe continua batendo muitas palmas..

Acrescentando...
Dicionário “Houaiss”
BLITZ
Acepções
■ substantivo feminino de dois números
1 Rubrica: história, termo militar. ed. de blitzkrieg ('ofensiva poderosa') Obs.: inicial maiúsc., em al. 2 Rubrica: termo militar. ataque aéreo inesperado
3 Derivação: por extensão de sentido. Regionalismo: Brasil. batida policial, esp. de caráter inesperado, que ger. mobiliza grande aparato Ex.: durante a b. foram apreendidas armas de grosso calibre 4 Regionalismo: Brasil. operação ou campanha não militar, iniciada sem aviso prévio e de modo intenso e coordenado (p.ex., ação fiscalizadora, ou de pesquisa etc.)5 Derivação: sentido figurado. Rubrica: futebol. Regionalismo: Brasil. sucessão de ataques

Etimologia
red. do al. Blitzkrieg

Gramática
pl.: Blitzen (al.)

Uso
Blitz 'relâmpago' é do gên. masc. em al.; no Brasil, blitz é do gên. fem.

Dicionário “Aurélio”
Blitz (blits) [Al.]
Substantivo feminino.
Batida policial, esp. a que é feita para verificação de veículos e passageiros. [Com inicial maiúscula. Pl.: Blitze.]

Dicionário “Caldas Aulete”
Blitz (Al. /blíts/)
sf.
1. Batida policial ou ação militar de surpresa: A polícia fez uma blitz na saída do túnel 2. Mil. Ataque aéreo: A blitz aconteceu nas bases rebeldes 3. Fiscalização realizada sem aviso prévio: O MEC fará blitz em cursos superiores a cada quatro anos 4. Fut. Série de ataques: A partir daí começou a blitz em busca de gols5. F. red. de blitzkrieg (al.), ataque intenso, ofensiva-relâmpago [Com inicial maiúsc., nesta acp.][Pl.: blitze.][F.: Red. do al. Blitzkrieg, ' guerra-relâmpago'.]

Volp 5ª Edição 2009
Palavras estrangeiras
blitz s.f.2n. al.

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Até onde pode chegar alguém que estudou em escola pública em uma localidade sem acesso à internet e urbanização? No caso da estudante mineira Yara da Costa Hermisdorff, de 23 anos, a resposta é: à França. A jovem conta sua experiência no programa Trilhas transmitido, nesta sexta-feira (16), pela Rádio MEC.

Em 2012, Yara ingressou no curso de bacharelado em ciência e tecnologia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). “Eu já tinha vontade de estudar fora, mesmo antes de entrar na faculdade, só que sempre achei que nunca seria uma coisa acessível”, conta. Ao entrar na UFVJM, porém, a estudante teve outra percepção. Em contato com estudantes que se inscreveram no programa Ciência sem Fronteiras, ela reforçou sua meta. Ao conversar com os colegas que voltavam do intercâmbio, Yara diz ter constatado a riqueza da experiência: “Estavam mais maduros”.

Logo no primeiro período do curso, ela aprimorou sua convicção de que uma experiência fora do Brasil poderia estimular tanto o seu desenvolvimento profissional quanto o pessoal. Em agosto de 2016, inscreveu-se no programa Brafitec, desenvolvido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e teve a oportunidade de cursar parte da graduação na França, conseguindo uma bolsa para a Escola Superior de Química e Física Eletrônica de Lyon.

Doutorado

Após um processo seletivo de três etapas, com várias entrevistas técnicas e análises do desempenho no período de estágio, Yara foi contratada pela empresa Schneider Electric France, responsável por estabelecer um projeto de estudo com doutorando para um período de três anos. Como aluna do doutorado, ela atualmente trabalha em um projeto que desenvolve um produto revolucionário para lavar roupas: um sabão que, embalado em bioplástico solúvel em água fria, pode ter impacto positivo sobre a saúde de milhares de pessoas.

“Eu ficaria muito feliz de poder fazer no Brasil a mesma coisa que estou fazendo aqui hoje, trabalhar com a química na busca de novos materiais que não coloquem em risco a nossa saúde”, resume. “Agora, minhas expectativas de futuro são bem claras. Quero voltar para o Brasil e, de alguma forma, passar para os outros tudo que aprendi. Acho que essa seria a melhor forma de agradecer tudo o que a França me ofereceu”.

O programa

Desde 2002, mais de 5 mil alunos já participaram do programa de intercâmbio Brafitec. Durante o período em que ficam na França – aproximadamente um ano –, os participantes recebem cerca de 800 euros por mês. “Os alunos selecionados são de alto nível e encontram uma percepção muito positiva por parte das universidades francesas”, explica a coordenadora-geral de Programas da Capes, Helena Albuquerque. Para ela, histórias de sucesso, como a de Yara Hermisdorff, fortalecem o programa.

Acesse mais informações sobre o Brafitec

(Fonte: MEC)

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O Ministério da Educação divulgou o edital do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o primeiro semestre de 2018. No total, serão ofertadas 310 mil vagas, sendo 155 mil para os primeiros seis meses do ano. As inscrições serão feitas, exclusivamente, pela internet, entre 19 e 28 de fevereiro. As informações foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (16).

O Novo Fies, sancionado em 7 de dezembro de 2017 pelo presidente Michel Temer, é um modelo de financiamento estudantil moderno, que divide o programa em diferentes modalidades, oferecendo condições a quem mais precisa e uma escala de financiamentos que varia conforme a renda familiar do candidato. Do total de vagas ofertadas, 100 mil terão juros zero para os estudantes que comprovarem uma renda per capita mensal familiar de até três salários mínimos.

As outras duas modalidades, chamadas de P-Fies, destinam-se a estudantes com renda familiar de até cinco salários mínimos. Para atender a essa parcela de candidatos, o Novo Fies terá recursos dos Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento.

Para o diretor de Políticas e Programas de Educação Superior do Ministério da Educação, Vicente Almeida, a principal mudança no programa é a transparência nas informações. “O candidato que participar do Fies e que porventura for pré-selecionado terá a oportunidade de saber o valor global do seu financiamento, conhecendo todas as condições necessárias para que nenhuma surpresa venha pegá-lo e para que depois ele não se arrependa de obter o financiamento”, explica.

Os candidatos incluídos na situação das vagas com juro zero começarão a pagar as prestações respeitando o seu limite de renda. Dessa forma, os encargos diminuem consideravelmente. Segundo o diretor de Gestão de Fundo e Benefício do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Pedro Pedrosa, o estudante agora terá a possiblidade de pagar o financiamento respeitando sua condição de vida. “No modelo atual, o aluno paga taxas prefixadas durante a fase de amortização; no novo modelo, a gente fez uma melhoria, trazendo uma boa prática mundial, utilizada na Austrália e no Reino Unido”, detalhou. “A ideia é que o aluno pague um percentual da sua renda, ou seja, isso não atrapalha tanto a sua rotina e seus gastos mensais”.

Seleção

Para poder concorrer a uma vaga, o candidato deverá cumprir por antecipação os seguintes requisitos: ter feito uma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, com média igual ou superior a 450 pontos, e obtido nota maior que zero na redação.

As inscrições serão realizadas, exclusivamente, pela internet, no site do Fies Seleção. Em caso de pré-seleção em uma das vagas disponíveis para financiamento, o estudante deverá complementar informações da sua inscrição e, posteriormente, fechar a contratação do financiamento.

Poderão ser financiados os cursos de graduação com conceito maior ou igual a três no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) ofertados pelas instituições de ensino superior participantes do Fies. Também poderão participar do programa os cursos que, ainda não avaliados pelo Sinaes, estejam autorizados para funcionamento pelo cadastro do MEC. Durante o curso, o estudante deve ter rendimento para ser aprovado em todas as matérias.

Resultados

O resultado será publicado em 5 de março, em chamada única. No caso dos estudantes inscritos pelo P-Fies, a relação de selecionados sairá em 12 de março. Com exceção do P-Fies, os candidatos não convocados poderão manifestar interesse por lista de espera entre 6 e 30 de março.

Mais informações podem ser consultadas no hotsite do programa.

Clique aqui para acessar o edital do Novo Fies.

(Fonte: MEC)

O Ministério da Educação prorrogou para o próximo dia 22, quinta-feira, o prazo para Estados e municípios aderirem ao Programa Mais Alfabetização. A adesão deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec). As escolas terão prazo até 23 de fevereiro para fazer sua adesão.

A expectativa é atender a 4,2 milhões de alunos em, aproximadamente, 200 mil turmas espalhadas pelo Brasil. O programa foi criado pelo MEC com o objetivo de apoiar escolas no processo de alfabetização dos estudantes de todas as turmas do primeiro e do segundo anos do ensino fundamental. Para isso, serão investidos R$ 200 milhões para o pagamento de um assistente pedagógico para auxiliar os professores em sala de aula.

O repasse será feito por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), e os auxiliares receberão R$ 150 por mês para cada turma em que atuarem, podendo acumular até oito turmas. Não há vínculo empregatício. Os candidatos a assistente devem, obrigatoriamente, passar por um processo de seleção elaborado pelos municípios.

O Mais Alfabetização faz parte da Política Nacional de Alfabetização, lançada pelo MEC em 2017 para combater a estagnação dos baixos índices registrados pela Avaliação Nacional de Alfabetização. O conjunto de iniciativas terá investimento total de R$ 523 milhões.

(Fonte: MEC)

O resultado do Programa Universidade para Todos (Prouni) será divulgado nesta quarta-feira (14), no site http://siteprouni.mec.gov.br/.

Os candidatos pré-aprovados devem comprovar os dados pessoais informados na inscrição entre os dias 15 e 23 de fevereiro, na universidade onde estudarão. Só assim terão suas vagas garantidas.

O programa oferece 242.987 bolsas de estudo em 2.976 instituições de ensino particulares. Dessas, 113.863 são integrais e 129.124, parciais.

Segunda chamada

Haverá a divulgação de uma 2ª lista de aprovados no dia 2 de março. Caso o candidato não seja aprovado novamente, poderá manifestar interesse em participar da lista de espera entre os dias 16 e 19 de março, no site do Prouni.

Poderão concorrer à primeira opção de curso aqueles que:
- Não foram pré-selecionados nas chamadas regulares;

- Foram pré-selecionados só na segunda opção de curso, mas não houve formação de turma.

Poderão concorrer à segunda opção de curso aqueles que:

- Não foram pré-selecionados nas chamadas regulares e não houve formação de turma na primeira opção;

- Foram pré-selecionados na primeira opção de curso, mas reprovados porque não houve formação de turma.

O Prouni disponibilizará os boletins de desempenho de cada participante para as instituições de ensino que integram o programa. Caberá a elas analisar quantas vagas não foram ocupadas para convocar novos candidatos. O resultado da lista de espera será publicado pelas universidades no dia 20 de março.

Critérios de participação

Para participar do Prouni, é necessário ter tirado no mínimo 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2017) e não ter zerado a redação. Só podem integrar o programa aqueles estudantes que se encaixarem em pelo menos uma das seguintes situações:

- ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública;

- ter cursado o ensino médio completo em escola privada, mas como bolsista integral;

- ter cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em escola privada, mas como bolsista integral;

- ter alguma deficiência;

- ser professor da rede pública de ensino.

Tipos de bolsa

As bolsas integrais se destinam aos candidatos cuja renda familiar bruta mensal per capita não exceda 1,5 salário mínimo. Já as parciais, de 50% da mensalidade, são voltadas aos estudantes com renda familiar bruta mensal per capita inferior a três salários mínimos.

A inscrição inclui até duas opções de instituição, local de oferta, curso, turno e tipo de bolsa pretendida.

Calendário Prouni 2018

- Primeira chamada: 14 de fevereiro

- Comprovação de informações da primeira chamada: entre 15 e 23 de fevereiro

- Segunda chamada: 2 de março

- Comprovação de informações da segunda chamada: entre 2 e 9 de março

- Manifestação de interesse na lista de espera: entre 16 e 19 de março

- Resultado das listas de espera: 20 de março

(Fonte: Portal Globo.com)