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Laurent Simons, um menino belga de 8 anos, deveria estar terminando o 2º ano do colégio. Porém, o jovem gênio, com QI 145, acabou de se formar no ensino médio após completar seis anos de estudo em apenas um ano e meio. Agora, o garoto curte dois meses de férias para poder entrar na faculdade.

Laurent nasceu na cidade de Ostend, na Bélgica, mas mudou-se para Amsterdã, capital da Holanda, aos quatro anos de idade. Os pais contaram à imprensa local que, desde cedo, perceberam que o filho era diferente das outras crianças.

— Para ele, era difícil brincar com as outras crianças. Ficava observando como as coisas eram feitas. Fazia tudo de forma diferente. Não sabia o que fazer com os brinquedos — contou o pai Alexander. — Estamos muito orgulhosos e felizes por ele. Era divertido na escola, mas, agora, ele pode finalmente decolar e fazer o que gosta.

Ainda na dúvida de qual profissão seguir, o menino já pensou em ser cirurgião, astronauta e, agora, pensa em algo relacionado à informática. Com um QI de 145 — o patamar de gênio está em 140 — Laurent pode escolher o que quiser. Na Bélgica, onde o menino nasceu, os números mostram que 2,5% da população tem alto potencial, ou seja, um QI acima dos 130.

— Meu assunto favorito é a matemática porque é muito vasto, há estatística, geometria, álgebra... há várias direções – disse Laurent.

(Fonte: Portal Globo.com)

O decreto que reserva para estudantes negros 30% das vagas em seleções de estágios na administração pública federal direta, autárquica e fundacional está publicado na edição de hoje (29) do “Diário Oficial da União”. A medida busca fortalecer a inserção dos jovens negros no mercado de trabalho e foi assinada, ontem (28), pelo presidente Michel Temer, em cerimônia no Palácio do Planalto.

De acordo com o texto, poderão concorrer às vagas reservadas a candidatos negros aqueles que se autodeclararem pretos ou pardos no ato da inscrição na seleção de estágio, conforme o quesito cor ou raça utilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A ideia é que as sociedades de economia mista controladas pela União também adotem a medida. Ontem, na cerimônia no Palácio do Planalto, dirigentes do Banco do Brasil, da Caixa Econômica, da Petrobras e do Banco do Nordeste assinaram termo de compromisso da reserva de vagas.

(Fonte: Agência Brasil)

No evento, o secretário nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Juvenal Araújo, disse que o decreto é um incentivo para jovens negros iniciarem a vida profissional e contribui também para a redução da desigualdade racial. “Essa ação, que também é afirmativa, representa muito mais que uma oportunidade de primeiro emprego, representa a construção de uma democracia com justiça social”, disse.

Terminam, nesta sexta-feira (29), as inscrições para o Programa Universidade para Todos (Prouni). As inscrições são feitas, exclusivamente, pela “internet”, na página do programa. O Prouni oferece bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior. Ao todo, neste processo seletivo, serão ofertadas 174.289 vagas, sendo 68.884 bolsas integrais e 105.405 parciais, em 1.460 instituições. As bolsas são para o segundo semestre.

Para se candidatar, é preciso ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017, ter alcançado, no mínimo, 450 pontos e ter tido nota superior a zero na redação.

Além disso, só podem participar alunos brasileiros sem curso superior e que tenham feito o ensino médio completo na rede pública ou como bolsista integral na rede privada. Alunos que fizeram parte do ensino médio na rede pública e a outra parte na rede privada, na condição de bolsista, ou que sejam deficientes físicos ou professores da rede pública também podem solicitar uma bolsa.

O candidato que quiser uma bolsa integral deve ter renda familiar “per capita” de até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais de 50% são destinadas aos alunos que têm renda familiar “per capita” de até três salários mínimos. Quem conseguir uma bolsa parcial e não tiver condições financeiras de arcar com a outra metade do valor da mensalidade, pode utilizar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Os resultados com a lista dos candidatos pré-selecionados estarão disponíveis também na página do Prouni, a partir do dia 2 de julho para a primeira chamada, e 16 de julho para a segunda.

Inscrição

Na hora da inscrição, o candidato pode escolher, em ordem de preferência, até duas opções de instituição, curso e turno entre as bolsas disponíveis, de acordo com o seu perfil.

O candidato com deficiência ou que se autodeclarar indígena, preto ou pardo pode optar por concorrer a bolsas destinadas a políticas de ações afirmativas.

Durante o período de inscrição, o candidato pode alterar as opções. Será considerada válida a última inscrição confirmada.

Uma vez por dia, o sistema do Prouni calcula a nota de corte, que é a menor para ficar entre os potencialmente pré-selecionados de cada curso, com base no número de bolsas disponíveis e no total de candidatos inscritos no curso, por modalidade de concorrência.

O Ministério da Educação esclarece que a nota de corte é apenas uma referência para auxiliar o candidato no monitoramento da inscrição. Ela não é garantia de pré-seleção para a bolsa ofertada.

Aplicativo

Os candidatos podem baixar o aplicativo do Prouni, disponível na Google Play e App Store. A inscrição deve ser feita pela “internet”, mas pelo aplicativo o estudante pode acompanhar as divulgações das notas de corte dos cursos, pesquisar bolsas e acompanhar todo o calendário do processo seletivo.

(Fonte: Agência Brasil)

Estudantes brasileiros apresentaram nessa quinta-feira (28), em Washington, um projeto para testar a utilização de cimento na construção de casas no espaço para integrantes da Agência Espacial Americana, a Nasa. Os alunos, que são de São Paulo e têm entre 12 e 13 anos, são os únicos brasileiros entre 10 mil participantes dos Estados Unidos (EUA) e do Canadá.

O projeto foi escolhido entre 72 trabalhos brasileiros, em um concurso promovido pelo governo dos Estados Unidos. Ele será enviado à Estação Espacial Internacional em um foguete que será lançado hoje (29), do Kennedy Space Center, em Cabo Canaveral, na Flórida.

Segundo a mãe de um dos alunos que desenvolveram o projeto – chamado "Cimento Espacial" –, a advogada Fernanda de Figueiredo Funck, que esteve em Washington para acompanhar a apresentação, o objetivo é observar “como o cimento se comporta no espaço e verificar se é possível construir casas em outros planetas, como Marte, por exemplo”.

De acordo com Fernanda, polímeros plásticos foram misturados ao cimento e, agora, cientistas vão observar como a mistura se comporta na Terra e no espaço, já que será enviada à Estação Espacial Internacional. Segundo ela, seu filho, Guilherme, quer ser engenheiro civil no futuro. “Isso pode ser um pontapé inicial para a carreira dele”. O próprio Guilherme diz que acredita que a seleção do projeto no concurso ajuda a “divulgar mais a ciência para o Brasil”.

O trabalho se baseia na ideia de que, no futuro, outros planetas do sistema solar podem ser ocupados por seres humanos. A partir daí, os alunos, dos colégios Dante Alighieri, Projeto Âncora e Escola Municipal Perimetral, querem descobrir materiais que podem ser usados em casas no espaço. Eles acreditam que a mistura de cimento e plástico se adaptará de maneira semelhante ao que ocorre na Terra.

(Fonte: Agência Brasil)

A educação infantil será avaliada pela primeira vez no ano que vem pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Atualmente, as avaliações nacionais são aplicadas apenas a partir do ensino fundamental. Ao contrário das outras etapas, as crianças das creches e pré-escolas não terão que fazer nenhuma prova. A avaliação será por meio de questionários aplicados a professores, dirigentes e equipe escolar.

Serão avaliadas, por exemplo, questões de infraestrutura e formação dos professores. As escolas serão bem ou mal avaliadas se ofertarem as condições necessárias para o desenvolvimento das crianças. Entram no cálculo, entre outras questões, a oferta de brinquedos. O anúncio foi feito, nesta quinta-feira (28), pelo ministro da Educação, Rossieli Soares.

“Aumentamos o acesso e não conseguimos olhar para os fatores de qualidade de qual educação está sendo entregue nas creches e na educação infantil”, diz. O Brasil tem hoje, segundo o Inep, cerca de 32% das crianças de até 3 anos matriculadas em creches e 91,5% das crianças de 4 e 5 anos matriculadas em pré-escolas.

O ministro diz que a intenção é que os pais e responsáveis das crianças também possam fazer parte da avaliação. A expectativa é que isso ocorra a partir de 2021.

Além da avaliação da educação infantil, o Inep vai reformular o sistema de avaliação de toda a educação básica. Os diversos nomes das provas: Prova Brasil, Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), entre outras, deixarão de existir e todas as avaliações são identificadas como etapas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Ao todo, o sistema terá seis etapas de avaliação: creche, pré-escola, 2º ano do ensino fundamental, 5º ano do ensino fundamental, 9º ano do ensino fundamental e 3º ano do ensino médio.

Todas as avaliações, incluindo a da educação infantil serão feitas de dois em dois anos, sempre nos anos ímpares. Os resultados serão divulgados nos anos pares. As mudanças passam a valer em 2019.

Alfabetização antecipada

A ANA, aplicada no 3º ano do ensino fundamental, deixará de existir. Agora, os estudantes serão avaliados no 2º ano, geralmente com 7 anos, sobre o que aprenderam em língua portuguesa e matemática. A primeira prova será no ano que vem. A mudança ocorre para adequar a avaliação à Base Nacional Comum Curricular do ensino infantil e fundamental (BNCC), homologada pelo MEC no fim do ano passado. A Base estabelece os conteúdos mínimos que deverão ser ensinados em todas as escolas do país.

Pela Base, as crianças, em todo o país, deverão ter acesso desde cedo a conteúdos de português e matemática. Até o 2º ano do ensino fundamental, os estudantes deverão ser capazes de ler e escrever. Além disso, aprenderão conteúdos de estatística e probabilidade.

“A BNCC puxou a alfabetização para o 2º ano e, agora com a avaliação desse ano, teremos indicadores”, diz o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Aléssio Costa Lima. Os municípios são os principais responsáveis pela oferta de educação infantil e fundamental. Lima também elogiou a inclusão da educação infantil no sistema de avaliações e disse que essa é uma demanda antiga dos dirigentes e que vem sendo discutida há anos.

Com o anúncio da mudança, ANA não será aplicada este ano.

Ciências passarão a ser avaliadas

As avaliações do 5º e do 9º ano, antiga Prova Brasil, continuarão sendo aplicadas. Elas avaliarão as habilidades dos estudantes em língua portuguesa e matemática. Haverá, no entanto, uma novidade: a prova do 9º ano passará a avaliar a partir de 2019 ciências da natureza e ciências humanas.

A mudança aproxima a avaliação brasileira de avaliações internacionais como o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), aplicado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) aos estudantes de 15 anos de diversos países. Em 2015, na última avaliação, o Brasil ficou em 63ª posição em ciências, em um “ranking” com 70 países ou regiões.

Apesar de serem avaliadas em ciências, a competência não entrará no cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) pelo menos até a avaliação de 2021, quando termina a série histórica do índice. O Ideb é considerado um importante indicador de qualidade do ensino. O índice vai até dez e é calculado de dois em dois anos para português e matemática do 5º e do 9º ano do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio.

Segundo o ministro, a intenção é que ciências passe a valer também para indicar a qualidade das escolas a partir de 2023.

Ensino médio

Os estudantes do 3º ano do ensino médio serão avaliados no ano que vem, em língua portuguesa e matemática. Os estudantes do ensino médio eram avaliados de forma amostral. A partir de 2017, a prova passou a ser censitária, aplicada em todas as escolas públicas. A avaliação continuará com esse formato.

Com a aprovação da BNCC para o ensino médio, atualmente em discussão no Conselho Nacional de Educação (CNE), a intenção é que esses estudantes passem, no futuro, a ser avaliados também em ciências humanas e da natureza.

Inclusão de escolas privadas

As avaliações não serão obrigatórias para as escolas particulares, mas aquelas que quiserem poderão aderir ao sistema. “Nós estamos discutindo avançar a necessidade da avaliação em todas as escolas privadas. É uma agenda que o MEC vai discutir com a sociedade nos próximos dias para que a gente coloque sempre um olhar de qualidade para a educação pública e, também, para as escolas privadas", diz o ministro da Educação.

Aplicação eletrônica

A partir do ano que vem, os questionários aplicados a professores, dirigentes e diretores escolares, com exceção dos aplicados aos estudantes, serão eletrônicos. O Inep testará, de forma piloto, a aplicação eletrônica da própria avaliação aos estudantes. A versão digital será testada em algumas escolas. Os estudantes farão a prova regular e, além disso, a versão eletrônica, apenas para teste.

(Fonte: Agência Brasil)

Termina, nesta quinta-feira (28), o prazo de matrícula dos estudantes que foram selecionados na chamada regular do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O resultado está disponível na página do programa. Aqueles que foram aprovados devem ficar atentos aos dias, horários e locais definidos pela instituição de ensino.

O Sisu oferece vagas no ensino superior, em instituições públicas. Nesta edição, o programa oferece 57.271 vagas, em 68 instituições públicas de ensino superior em todo o país. Puderam se inscrever os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2017 e obtiveram nota acima de zero na redação.

As vagas serão oferecidas no segundo semestre deste ano em oito instituições públicas estaduais, uma faculdade pública municipal e 59 instituições públicas federais, com dois centros de Educação Tecnológica, 27 institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia e 30 universidades.

Ontem (27), terminou o prazo para que os estudantes que não foram selecionados na chamada regular participassem da lista de espera. A convocação desses candidatos será de 3 de julho a 21 de agosto.

(Fonte: Agência Brasil)

Termina, nesta quarta-feira (27), o prazo para que os estudantes que não foram selecionados na chamada regular do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) participem da lista de espera. A convocação desses candidatos será de 3 de julho a 21 de agosto. Para participar, basta acessar o sistema na “internet” e confirmar o interesse.

A lista de espera vale apenas para a primeira opção de curso, feita na hora da inscrição. Além dos candidatos que não foram selecionados em nenhuma das opções, podem participar aqueles que foram selecionados para a segunda opção de curso, feita também na hora da inscrição.

Matrículas

Termina, amanhã (28), o prazo de matrícula dos estudantes que foram selecionados na chamada regular. O resultado está disponível na página do programa. Aqueles que foram aprovados devem ficar atentos aos dias, horários e locais definidos pela instituição de ensino.

Sisu

O Sisu oferece vagas no ensino superior, em instituições públicas. Nesta edição, o programa oferece 57.271 vagas, em 68 instituições públicas de ensino superior em todo o país. Puderam se inscrever os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2017 e obtiveram nota acima de zero na redação.

As vagas serão oferecidas no segundo semestre deste ano em oito instituições públicas estaduais, uma faculdade pública municipal e 59 instituições públicas federais, com dois centros de Educação Tecnológica, 27 institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia e 30 universidades.

(Fonte: Agência Brasil)

O prazo para concorrer ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) termina nesta terça-feira (26). As inscrições são para as vagas que não foram preenchidas no processo regular do primeiro semestre. As inscrições para as bolsas remanescentes estão abertas desde o dia 28 de maio. Os prazos variaram de acordo com o perfil dos candidatos.

Hoje, termina o último prazo, para estudantes que querem concorrer a vaga em instituição de ensino na qual já estão matriculados. Podem se inscrever tanto aqueles estudantes que ainda não têm diploma de ensino superior, quanto aqueles que já concluíram uma graduação e estão fazendo novo curso. Os estudantes podem também já ter sido beneficiados pelo financiamento estudantil e o quitado.

Para concorrer, é necessário ter 450 pontos de média e nota acima de zero na redação em qualquer edição, desde 2010, do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Além disso, a renda familiar mensal bruta “per capita” não pode ultrapassar três salários mínimos, ou seja, R$ 2.862.

As inscrições são feitas pela “internet”. Após concluir a inscrição, o candidato deverá validar suas informações na Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição de ensino onde estuda. O prazo para que isso seja feito é de três dias úteis após a conclusão da inscrição.

O Fies concede financiamento a estudantes em cursos superiores não gratuitos, com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo Ministério da Educação (MEC). O número de vagas totais para este ano poderá chegar a 310 mil. Dessas, 100 mil terão juro zero para os estudantes que comprovarem renda “per capita” mensal familiar de até três salários mínimos.

(Fonte: Agência Brasil)

O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) discutiu, em uma reunião na capital paulista nessa segunda-feira (25), a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a aplicação do novo projeto de ensino médio nas escolas. Além dos secretários estaduais, esteve presente o ministro da Educação, Rossieli Soares, que abriu o encontro defendendo o projeto que flexibiliza o currículo das escolas.

“Estados [com governos] de todas as matrizes políticas apresentaram modelos de implementação, programação, o que fazer [para aplicar a BNCC]. Todos estão trabalhando, remando na mesma direção. A discussão faz parte, nós temos várias medidas, o Consed vai ouvir todas as suas redes, as secretarias estaduais e vão opinar para a base nacional comum”, disse o ministro. Segundo Soares, no momento certo, o CNE vai discutir a proposta. “O que a gente viu aqui é que governos da Bahia, do Distrito Federal, da Paraíba, entre tantos, têm feito um processo de discussão para construção [da BNCC] em conjunto com os professores”.

Os debates sobre as mudanças no ensino médio continuam hoje (26) com secretários estaduais e o Ministério da Educação (MEC), no entanto, a implementação da reforma do currículo depende de aprovação pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).

Proposta

A proposta do governo faz algumas mudanças profundas no currículo, como a autorização de cursos de ensino médio à distância, a permissão de contratar professores com base no notório saber e o fim da obrigatoriedade de várias disciplinas tradicionais, como história, física e biologia. Apenas português e matemática continuam sendo obrigatórias. As alterações são alvo de crítica de professores e estudantes.

No último dia 8, a audiência pública, organizada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), que discutiria a BNCC, também na capital paulista, teve que ser cancelada devido a manifestações contrárias à proposta do Ministério da Educação (MEC). professores e estudantes tomaram o palco com palavras de ordem e os organizadores da audiência decretaram que seria impossível continuar os trabalhos.

Na ocasião, o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeosp), disse que as mudanças vão provocar um “apartheid educacional” no Brasil. Segundo a categoria, com exigências tão mínimas, o resultado pode ser escolas boas para quem pode pagar e ruins para alunos da rede pública.

Apresentada pelo MEC em abril, a proposta está explicada em um “site”, no qual se afirma que a construção do projeto é democrática e envolveu educadores e sociedade.

Mudanças em secretarias e ministério

Para Cesar Callegari, que integra o Conselho Nacional de Educação (CNE) e preside a comissão responsável pela elaboração da Base Nacional Comum Curricular, a reunião dessa segunda-feira deve ser vista com reservas, pois 20 dos 27 dos secretários de Educação estão em mandatos transitórios, substituindo os antigos titulares da pasta que se afastaram para disputar cargos eletivos em seus Estados. O próprio ministro da Educação está em situação semelhante.

“Um assunto tão importante como a reforma do ensino médio e a respectiva BNCC não pode ser tratado de forma açodada e subordinada ao calendário administrativo do MEC. Uma reforma e uma BNCC do ensino médio precisam nascer com a legitimidade de interlocutores que assumam compromissos com a sua implementação”, disse Callegari.

Para o ministro, a discussão não deve parar em função das eleições. “A gente tem que parar de querer parar o Brasil todo em ano de eleição. O Brasil continua, e a gente precisa continuar discutindo, se não a gente perde anos e anos e não chega a lugar nenhum. O calendário eleitoral é uma coisa, e o calendário técnico é outra. Todos estão querendo trabalhar nesse sentido”, disse Soares.

O CNE não tem prazo determinado para aprovar as mudanças no currículo. A audiência cancelada em São Paulo foi a segunda de uma série de cinco organizadas pelo conselho para discutir o currículo do ensino médio, uma em cada região do país. As próximas estão marcadas para ocorrer entre julho e agosto, nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A primeira consulta pública ouviu representantes da Região Sul do país e ocorreu em maio, em Florianópolis.

(Fonte: Agência Brasil)

As inscrições para o Exame Nacional Desempenho de Estudantes (Enade), deste ano, começam no dia 2 de julho. O edital foi publicado hoje (25), no “Diário Oficial da União”. Os coordenadores de cursos deverão fazer as inscrições dos estudantes ingressantes regulares e dos concluintes regulares entre 2 de julho e 12 de agosto. Os estudantes concluintes regulares deverão também fazer o próprio cadastro, entre os dias 14 de agosto e 21 de novembro.

O candidato, previamente inscrito pela instituição de ensino superior, deverá criar “login” e senha para ter acesso ao Sistema Enade. Para fazer o cadastro, é necessário informar o CPF, um número de telefone com DDD e um endereço de “e-mail” válido.

O exame será aplicado em todo o Brasil, em 25 de novembro, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação e vai avaliar 27 áreas do conhecimento.

A prova é voltada para estudantes concluintes de cursos de graduação. O exame é obrigatório e a situação de regularidade do estudante no exame deve constar em seu histórico escolar. Os estudantes ingressantes terão que ser inscritos, mas serão dispensados, não precisarão fazer a prova.

De acordo com o Inep, a prova terá dez questões do componente de formação geral, comum a todos os estudantes, sendo duas discursivas e oito de múltipla escolha; e 30 questões nos componentes específicos de cada área, sendo três discursivas e 27 de múltipla escolha.

Enade

O Enade é o principal componente para o cálculo dos indicadores de qualidade dos cursos e das instituições de ensino superior. Os estudantes são obrigados a fazer o Enade para receber o diploma, mas não há desempenho obrigatório.

A cada ano, o exame avalia um grupo diferente de cursos superiores. A avaliação se repete a cada três anos.

Veja as áreas que serão avaliadas em 2018:
Grau de Bacharel

Administração

Administração Pública

Ciências Contábeis

Ciências Econômicas

Comunicação Social – Jornalismo

Comunicação Social - Publicidade e Propaganda

Design

Direito

Psicologia

Relações Internacionais

Secretariado Executivo

Serviço Social

Teologia

Turismo

Grau de Tecnólogo

Tecnologia em Comércio Exterior

Tecnologia em Design de Interiores

Tecnologia em Design de Moda

Tecnologia em Design Gráfico

Tecnologia em Gastronomia

Tecnologia em Gestão Comercial

Tecnologia em Gestão da Qualidade

Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos

Tecnologia em Gestão Financeira

Tecnologia em Gestão Pública

Tecnologia em Logística

Tecnologia em Marketing

Tecnologia em Processos Gerenciais

(Fonte: Agência Brasil)