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A quarta etapa do Campeonato Brasileiro de Maratonas Aquáticas, competição promovida pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), será realizada no Maranhão, a partir do dia 29 deste mês, com apoio da Prefeitura de São José de Ribamar. Durante três dias, a cidade de São José de Ribamar se tornará a casa da principal competição da modalidade no país. Os melhores atletas brasileiros estarão participando do evento em busca de pontos para o “ranking” nacional.

 

Além de o Maranhão fazer parte do calendário oficial das maratonas aquáticas, o evento, em São José de Ribamar, será uma excelente oportunidade para os atletas da casa mostrarem que estão em um bom momento na temporada atual.

 

Destaque para a temporada das jovens Júlia Nina e Carol Hertel, do MAC/Nina, que, com o patrocínio da Cemar por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, estão entre as melhores do país obtendo excelentes resultados nas etapas anteriores da competição deste ano. Tanto que as nadadoras maranhenses ocupam a 8ª e 10ª colocações na classificação geral, respectivamente.

 

Em São José de Ribamar, o Campeonato Brasileiro de Maratonas Aquáticas será disputado em duas distâncias: 5km e 10km. Mas, além da competição do Brasileiro, a cidade maranhense será palco de outras duas provas no dia 1º de julho, sendo uma nacional e outra estadual.

 

No dia 1º de julho, haverá a largada para a Copa Brasil de Maratonas Aquáticas (2,5km), para o Campeonato Brasileiro de 5km e para o Circuito Maranhense. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (98) 98113-7973.

 

Etapas anteriores

 

Antes de chegar ao Maranhão, as disputas nacionais do Campeonato Brasileiro e da Copa Brasil de Maratonas Aquáticas foram realizadas em São Paulo e no Ceará. As duas primeiras etapas foram na Praia da Cocanha, em Caraguatatuba (SP), enquanto que Fortaleza sediou a etapa passada.

 

Após a realização do evento em São José de Ribamar entre os dias 29 de junho e 1º de julho, as competições nacionais vão ocorrer em Campo Grande (MS) a partir do dia 8 de agosto. De acordo com o calendário da CBDA, Maceió (AL), Palmas (TO), Vitória (ES) e Inema (BA) também sediarão etapas nacionais de maratonas aquáticas.

 

(Fonte: Assessoria de Comunicação Nina Escola de Natação)

 

Contato: Paulo de Tarso Jr. (DRT 999/MA) – (98) 98135-9201

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Em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Ministério da Educação realizou nessa terça-feira (12), em Brasília, o 2º Encontro de Formação do Programa de Apoio à Implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – Educação Infantil e Ensino Fundamental. O evento, que continua hoje, busca orientar as equipes técnicas e de gestão das unidades federativas responsáveis pela elaboração e revisão dos currículos alinhados à BNCC.

“Um encontro no qual tenhamos os representantes estaduais e municipais, os redatores dos currículos, traz toda a parceria com os municípios”, destacou a secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Smole. “Esse é um momento muito relevante, porque, historicamente, o governo federal faz as suas políticas, o Estado conduz as suas políticas, e os municípios conduzem as suas. Isso não vai mudar. O que está mudando agora é que estamos fazendo isso tudo em um grande esforço de colaboração. Isso é um marco, pois é o momento de renovação curricular do país”.

Participam do encontro técnicos educacionais de 13 Estados – Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins, Acre, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Paraná. Durante os dois dias do encontro, eles vão discutir aspectos importantes para a reelaboração do documento curricular, considerando as ferramentas disponíveis para o trabalho colaborativo; e, por meio de grupos de trabalho, agregar contribuições aos textos da educação infantil e de todos os componentes do ensino fundamental. O evento com os outros 14 Estados está marcado para a segunda quinzena de julho.

Representante da Undime, Marcelo Ferreira da Costa reforçou que a entidade acredita no regime de colaboração e afirmou que todos vão trabalhar juntos para consolidar as bases e melhorar a educação do país. “Esse momento que estamos vivendo é único”, afirmou. “É a oportunidade para que nós possamos consolidar ou, pelo menos, dar passos importantes, para o regime de colaboração que queremos e esperamos para o Brasil. Essa parceria MEC, Undime e Consed tem nos ajudado a pensar e a discutir o que estamos fazendo com os currículos e o que vai nos ajudar a levar a cada escola, cada professor, o que estamos produzindo nesses debates”.

Nilce Rosa da Costa, representante do Consed, ressaltou a parceria do Consed com a Undime e lembrou que os últimos seis meses de trabalho em cima da BNCC foram de grandes desafios. “Tradicionalmente, os municípios adotavam os currículos dos Estados e, nesse momento, em que os currículos do Brasil vão ser construídos em regime de colaboração, isso vai ser fundamental para que a educação brasileira dê o salto de qualidade que tanto sonhamos”, disse.

Próximos passos

Coordenadora estadual de Educação de Pernambuco, Ana Selva acredita que os currículos nos Estados devem ser construídos até o fim do ano. “Se isso acontecer, podemos começar uma segunda fase do processo de implementação, que é a formação de professores já em 2019”, projetou “Então, em cada área, você vai encontrar alguns avanços que a BNCC traz e que você tem que revisitar, como também discussões que são feitas a partir dos documentos curriculares que os Estados já tinham. ”

Para Hélio Queiroz Daher, superintendente de Políticas Educacionais da Secretaria de Educação do Mato Grosso do Sul, eventos como esse são importantes porque alinham o trabalho desses Estados. “Isso é feito tanto no aspecto pedagógico quanto no aspecto estrutural”, explicou. “No Mato Grosso do Sul, já concluímos o documento e estamos entregando, agora no dia 18, a primeira versão, preliminar, para as prefeituras, para que elas possam desenvolver a discussão no âmbito dos municípios juntamente com as escolas estaduais, municipais e particulares”.

(Fonte: MEC)

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Os candidatos interessados em ingressar no ensino superior pelo programa podem se inscrever até a próxima sexta-feira (15). O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação no qual as instituições públicas de ensino superior oferecem vagas a estudantes com base nas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Pode concorrer quem fez a prova em 2017 e obteve nota acima de zero em redação.

Todo o processo de inscrição é feito exclusivamente pela “internet”, por meio da página eletrônica do Sisu. Ao ingressar no sistema, o candidato deverá escolher, por ordem de preferência, até duas opções de curso entre as vagas ofertadas. É possível alterar essas opções durante todo o período de inscrição, sendo considerada válida a última modificação confirmada.

Nesta edição, serão ofertadas, ao todo, 57.271 vagas em 68 instituições. A distribuição se dá entre oito instituições públicas estaduais – um centro universitário e sete universidades –, uma faculdade pública municipal e 59 instituições públicas federais, com dois centros de educação tecnológica, 27 institutos federais de educação, ciência e tecnologia e 30 universidades.

O resultado da chamada regular está previsto para 18 de junho. Já o período de matrícula vai de 22 a 28 de junho, considerando ainda os dias, horários e locais de atendimento definidos por instituição em seu edital próprio. Já o prazo para participar da lista de espera é de 22 a 27 de junho, sendo necessário que o candidato manifeste interesse em participar dela.

Acesse a página do Sisu.

(Fonte: MEC)

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O desembargador Cleones Cunha, corregedor e vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA), tomou posse nessa segunda-feira (11), na Academia Ludovicense de Letras, onde passa a ocupar a cadeira nº 7, patroneada pelo poeta caxiense Antônio Gonçalves Dias.

A cerimônia de posse foi prestigiada pelo presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Joaquim Figueiredo.

“É motivo de orgulho para o Judiciário ter, na Academia Ludovicense de Letras, um membro com a cultura do desembargador Cleones Cunha. Estamos felizes com sua posse e viemos aqui abraçá-lo e comemorar este importante momento da sua carreira literária”, frisou Joaquim Figueiredo.

A posse ocorreu na Associação dos Magistrados do Maranhão (Amma), com a presença de confrades da Academia Ludovicense de Letras, dos desembargadores Lourival Serejo (vice-presidente do TJ-MA) e Paulo Velten (diretor da Esmam), juízes, vereador Osmar Filho (vice-presidente da Câmara Municipal de São Luís), convidados e parentes do novo imortal.

A mesa de honra foi composta pelo presidente do TJ-MA, desembargador Joaquim Figueiredo; Carlos Brandão (vice-governador); Luiz Gonzaga Martins Coelho (procurador-geral de Justiça); João Batista Ericeira (presidente da Academia de Letras Jurídicas e diretor da Escola Superior da Advocacia); Ângelo Santos (presidente da Associação dos Magistrados); e dom João Kot (bispo de Zé Doca).

O desembargador Cleones Cunha entrou no recinto, acompanhado dos acadêmicos Leopoldo Vaz, Ceres Fernandes, Ana Luíza Ferro e Osmar Gomes.

“Vivo um momento de muita alegria, satisfação e felicidade. Meu ingresso na academia é mais uma conquista, uma grande realização na área literária”, assinalou Cleones Cunha, cujo discurso de posse recebeu muitos elogios dos convidados pela eloquência e riquezas de detalhe nos trechos sobre a vida de Gonçalves Dias.

O presidente da Academia Ludovicense de Letras, Antônio Norberto, disse que o ingresso do desembargador Cleones Cunha vem somar, junto aos outros confrades, com seu grande conhecimento.

O acadêmico Osmar Gomes dos Santos fez a apresentação do novo imortal da Academia Ludovicense de Letras.

“O desembargador Cleones Carvalho Cunha é um ícone da magistratura do Maranhão, das carreiras jurídicas e das letras do Estado. Vem trazer um valor muito importante para nossa academia”, disse Osmar Gomes.

(Fonte: TJ-MA)

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Os estudantes que querem concorrer a um lugar no ensino superior em instituições públicas podem consultar as vagas disponíveis no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). É possível fazer consultas por curso, por instituição de ensino e por município. As inscrições para o segundo semestre começam amanhã (12) e vão até o dia 15.

Neste processo seletivo, o Sisu vai oferecer 57.271 vagas em 68 instituições públicas de ensino superior, segundo o Ministério da Educação.

Pode concorrer às vagas quem fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2017 e obteve nota acima de zero em redação. Todo o processo de inscrição é feito, exclusivamente, pela “internet”, na página do Sisu.

Ao ingressar no sistema, o candidato deverá escolher, por ordem de preferência, até duas opções de curso entre as vagas ofertadas. É possível alterar essas opções durante todo o período de inscrição. A última modificação confirmada é a considerada válida.

As vagas serão oferecidas em oito instituições públicas estaduais, uma faculdade pública municipal e 59 instituições públicas federais, com dois centros de educação tecnológica, 27 institutos federais de educação, ciência e tecnologia e 30 universidades.

O resultado da chamada regular está previsto para o dia 18 de junho. O período de matrícula vai de 22 até 28 de junho e o prazo para participar da lista de espera é de 22 a 27 de junho.

(Fonte: Agência Brasil)

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O terceiro dia de atividades da 34ª Feira Internacional do Livro de Brasília já supera a expectativa dos organizadores. Considerado um dos mais tradicionais eventos literários do país, a edição deste ano tem como tema “Literatura infantil: a invenção do sonho. Vamos brincar de inventar?”. A feira, que começou na última sexta-feira (8), continuará até o próximo dia 17 de junho, no Pátio Brasil Shopping, região central da cidade, é uma realização da Câmara do Livro do Distrito Federal, com a participação do Instituto Latino-americano, do Ministério da Cultura (MinC), da Câmara Brasileira do Livro (CBL), do Sindicato Nacional de Editores de Livro (SNEL) e do Sindicato dos Escritores do DF (Sindescritores). A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) também apoia e está fazendo uma cobertura especial, a partir de estúdio móvel montado no próprio evento.

"Nesses três primeiros dias, o público foi superior em relação às nossas expectativas. As atividades sempre muito cheias, com gente de pé. As famílias vieram em peso, com pais, mães e filhos aproveitando a programação, que é quase sempre muito interativa", disse Marcos Linhares, da organização da feira.

Ao todo, cerca de 340 mil exemplares estão à venda em 68 estandes. Estão previstas mais de 100 atividades, como contação de histórias, palestras, mesas de debate, lançamento de livros, sessão de autógrafos, entrega de prêmios literários e apresentações musicais. A organização estima que o bom público do primeiro fim de semana deve consolidar a presença de 200 mil pessoas até o fim do evento. A expectativa é movimentar R$ 5 milhões em vendas.

A edição deste ano da feira conta com a participação de escritores do Uruguai e de Portugal. Serão homenageados, ainda, os autores Ana Maria Machado, Luci Watanabe e Milton Hatoum. Um estande exclusivo para a literatura independente também foi montado na feira.

Agenda

Nesta segunda-feira (11), às 19h, no Auditório, está prevista a mesa de debate “Literatura e Internet”, com Luiz Humberto França, Leonardo Neto, Bárbara Moraes e Clara Arreguy. No mesmo dia, ao menos três contações de histórias estão programadas, além de debate, palestra e lançamento de livros

10h – (professores) – Lançamento de livro e Palestra: Educação Financeira nas escolas e BNCC • Álvaro Modernell

11h – (professores, pais e alunos) – O livro para infância numa conversa de gente grande • Alessandra Roscoe

14h – (infantil) – Fê Liz contando Zoic e Morando no Espaço • Fernanda de Oliveira e João Paulo Guerra Barrera (João, participação virtual)

15h – (infantil) – Apresentação: As minhas e as outras histórias • Nyedja Gennari

16h – (infantil) – Apresentação: Palavra também é brinquedo • Tino Freitas

17h – A Literatura na Escola • Jordenes Ferreira da Silva; Lucília Garcez; Márcia Nogueira; Lucinda Marque

19h – Literatura e Internet • Luiz Humberto França; Leonardo Neto; Bárbara Moraes; Clara Arreguy

Toda a programação é aberta, gratuita, com censura indicativa livre para todos os públicos.

(Fonte: Agência Brasil)

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País que inventou o relógio de pulso, o identificador de chamadas telefônicas e os caixas eletrônicos automatizados, o Brasil teve o talento reconhecido em nível internacional. Desenvolvedor de óculos de realidade virtual que exibem hologramas, o engenheiro Alex Kipman, nascido em Curitiba, tornou-se o primeiro brasileiro finalista do Prêmio Inventor Europeu, na categoria de países de fora da Europa.

A invenção de Kipman destacou-se em meio a mais de 500 inscrições neste ano e foi escolhida para ser um dos 15 concorrentes que disputaram o prêmio do Escritório Europeu de Patentes (EPO, na sigla em inglês), organização internacional com 38 países-membros. Ao todo, foram cinco categorias (indústria, pesquisa, pequenas e médias empresas, países de fora do EPO e reconhecimento da obra), com três finalistas cada uma.

A vencedora na categoria de Kipman foi a americana Esther Sans Takeuchi, que inventou as baterias compactas presentes em desfibriladores cardíacos e marca-passos. Apesar de não ter levado o prêmio, o engenheiro disse que se considera um vencedor por ter o trabalho reconhecido. Segundo ele, o HoloLens (nome comercial dos óculos de realidade virtual) está revolucionando a interação entre os seres humanos à medida que tem a utilização disseminada.

Kipman explicou que a invenção nasceu de uma interrogação há dez anos sobre o significado da tecnologia. “Não podemos existir sem a tecnologia. E a tecnologia pode deslocar o tempo e o espaço. Por meio da realidade virtual, posso andar em Marte. A realidade virtual até permite que eu converse com alguém que esteja em qualquer lugar do planeta, mesmo 100 anos depois da minha morte. Nossa tarefa é fazer o futuro acontecer, mais, melhor e mais barato”, afirmou.

Presidente do EPO, o francês Benoît Batistelli, disse à Agência Brasil que a premiação não se baseou apenas nas inovações, mas, principalmente, no impacto econômico e social de cada invenção patenteada. “Este não é prêmio para a inovação, mas aos inventores. Eles são heróis do nosso tempo, que trazem soluções para desafios. Criam valor para desenvolverem atividades econômicas, gerarem empregos e mudarem a vida da humanidade”, destacou.

Aplicações

Inicialmente utilizado em jogos eletrônicos, os óculos de realidade virtual aos poucos conquistam a confiança do público, com utilizações que vão de treinamento em empresas a projetos de educação. “Visitei uma faculdade de medicina nos Estados Unidos que começou a usar o HoloLens nas aulas, e o resultado foi fantástico. Em vez de aprenderem anatomia por meio de desenhos e de cadáveres, os alunos aprendem interagindo em tempo real em três dimensões. O conteúdo de meses agora pode ser ensinado em dias”, disse Kipman.

No Brasil, uma empresa de elevadores passou a usar os óculos de realidade virtual para treinar os técnicos que fazem a manutenção, com acesso a manuais por comandos de voz. O dispositivo, no entanto, ganhou outras utilidades, como avaliar o desgaste de cada componente e permitir trocas preventivas. “Antes, os funcionários da empresa tinham que viajar para treinamentos. Hoje, o trabalhador pode se teletransportar e consertar o elevador. Cada etapa da cadeia produtiva ficou melhor por causa da realidade virtual”, constatou Kipman.

O legado, no entanto, não se restringe à produtividade. O engenheiro destacou que os óculos de realidade virtual podem ser usados para romper barreiras entre os seres humanos, citando as pessoas com deficiência. “A realidade aumentada pode fazer todo mundo ter habilidades iguais. Da mesma forma que uma pessoa com deficiência pode sentir coisas que não sentiriam e se comunicar de uma maneira em que não se comunicariam, uma pessoa sem deficiência pode sentir na pele a sensação de ter limitações. Isso cria empatia”.

Desafios

Filho de diplomata, Kipman fez parte do ensino básico e médio no Brasil, mas cursou engenharia nos Estados Unidos. Ele hoje mora nos Estados Unidos, mas começou a desenvolver o projeto do HoloLens enquanto trabalhava na filial brasileira da Microsoft. Apesar das dificuldades na educação no Brasil, o engenheiro disse acreditar que a determinação e o talento do brasileiro inspiram o desenvolvimento de inovações.

“O povo brasileiro é determinado, apaixonado, empreendedor e criativo. Esses são ingredientes para o sucesso. Todos os países têm obstáculos, mas sou utópico e acredito que as pessoas certas, nos projetos certos, com a atitude certa e no tempo certo sempre mudarão o mundo. O que a sociedade brasileira pode fazer é intervir mais e exigir mais para conseguir um lugar melhor”, declarou.

O presidente do EPO disse que a entidade tem uma longa tradição de cooperação com o Brasil e que o país tem melhorado significativamente no registro de patentes. “O desafio para qualquer país inventar e inovar está em desenvolver a interação entre a pesquisa, as universidades e as indústrias. Mas o Brasil tem feito progressos e está usando ferramentas, base de dados, sistemas de busca de patentes muito positivos”, ressaltou Benoît Batistelli.

(Fonte: Agência Brasil)

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No primeiro semestre de vigência, o novo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) preencheu cerca de um terço das vagas financiadas pelo governo, chegando a 35.866 mil.

Já a modalidade contratada nos bancos privados, chamada P-Fies, cuja previsão é a oferta de 210 mil vagas neste ano, preencheu, até o momento, apenas 800, de acordo com o diretor-executivo da Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (Abmes), Sólon Caldas.

O novo Fies foi anunciado no ano passado. O programa passou a ter uma modalidade financiada diretamente pela União, voltada para estudantes com renda familiar “per capita” mensal de até três salários mínimos, ou seja R$ 2.862. No total, são ofertadas 100 mil vagas nesta modalidade, das quais foram preenchidas mais de 35.866 no processo seletivo do primeiro semestre. Mais 16.351 vagas estão em contratação, ainda em curso, no âmbito do processo seletivo para vagas remanescentes.

As outras duas modalidades incluídas no P-Fies são financiadas com recursos de fundos constitucionais regionais e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O risco de crédito é assumido pelos bancos. As modalidades, no entanto, não foram muito procuradas no primeiro semestre.

Segundo Sólon, parte da baixa adesão ao P-Fies se deu por fatores econômicos. Com os altos índices de desemprego, os estudantes não conseguem assumir dívidas, em parte porque as regras e os sistemas ainda estavam sendo adequados para a oferta das vagas. O balanço refere-se aos números de cerca de duas semanas atrás. O processo seletivo para vagas remanescentes ainda está aberto, e o número de contratos pode aumentar.

"O P-Fies precisa ser melhor comunicado, tanto para agentes financeiros, quanto para instituições e para a sociedade. É preciso fazer uma campanha grande, com governo, com o setor, com bancos, para mostrar como funciona".

Para se candidatar ao P-Fies, o estudante precisa dizer, na hora da inscrição, que tem interesse na modalidade. Ele precisa, então, preencher um questionário, que será encaminhado para a análise e aprovação dos bancos.

Adesão maior no segundo semestre

Para o diretor de Vendas e Marketing do Pravaler, empresa que oferece financiamento estudantil, Rafael Baddini, a expectativa é que mais contratos sejam fechados no segundo semestre pelo P-Fies. Segundo Baddini, a Pravaler é responsável por cerca de 90% dos créditos aprovados pela modalidade privada.

"Essa rodada foi mais de aprendizado, porque o programa estava saindo do chão. Acho que esse era o ponto mais importante. Pode não parecer, mas, por trás, você tem que ligar o sistema dos bancos com o MEC, têm portarias que precisam ser definidas. O programa saiu do chão", afirmou.

Prazo

Está aberto, desde ontem (7), o prazo para que os agentes financeiros operadores de crédito, interessados em participar do P-Fies no segundo semestre, façam o cadastro na “internet”, no “site” do Fies. O prazo termina no dia 11 de junho. Já o prazo para as mantenedoras de ensino manifestarem interesse em participar do programa é de 12 a 20 de junho.

Fies

O Fies oferece financiamento para vagas em instituições privadas de ensino superior. Para concorrer às vagas, o estudante precisa ter tirado pelo menos 450 pontos na média das provas e não podem ter zerado a redação no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), em uma ou mais edições desde 2010.

A porcentagem de financiamento é calculada de acordo com o comprometimento da renda do aluno, o valor do curso e comprometimento da renda no pagamento das aulas. O estudante deverá iniciar o pagamento no mês seguinte ao término do curso, desde que esteja empregado. O prazo máximo para pagamento é de 14 anos.

As taxas de juros do P-Fies são determinadas pela política de crédito dos fundos constitucionais administrados pelos bancos regionais.

(Fonte: Agência Brasil)

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O Ministério da Educação (MEC) autorizou a liberação de R$ 734,18 milhões para as instituições federais de ensino. Os recursos devem ser utilizados para manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil. Só este ano, o MEC autorizou o repasse de R$ 3,21 bilhões para as instituições federais.

A assessoria de imprensa do MEC informou que o ministro da Educação, Rossieli Soares, disse que a verba faz parte de um compromisso anterior e que vai auxiliar no “equilíbrio do orçamento de cada uma dessas instituições”.

Dos R$ 734,18 milhões autorizados, R$ 536,59 milhões vão ser repassados para as universidades federais, incluindo os hospitais universitários.

Para a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica, serão destinados R$ 195,49 milhões. O restante, R$ 2,10 milhões, foi autorizado em favor do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), do Instituto Benjamin Constant (IBC) e da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

Bolsas

O MEC anunciou ainda a liberação de um aporte financeiro de R$ 19,3 milhões para o pagamento de alguns programas da educação superior mantidos pela pasta. Os recursos foram enviados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia federal vinculada ao MEC, que realiza os reembolsos aos beneficiários dos programas.

Pelo menos R$ 10 milhões serão destinados ao Programa Bolsa-Permanência. Com o repasse, serão atendidos 17 mil bolsistas. A bolsa é um auxílio financeiro de cunho social e um de seus objetivos é viabilizar a permanência, nas instituições federais, dos universitários em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

Além desse valor, foram garantidos, ainda, aproximadamente R$ 5 milhões para o pagamento de 9.341 bolsas do Programa de Educação Tutorial, incluindo estudantes e tutores. Por meio deste programa, são desenvolvidas atividades acadêmicas mediante grupos de aprendizagem tutorial, de forma coletiva e interdisciplinar.

Segundo a assessoria, também serão repassados recursos para o Universidade para Todos (Prouni), no valor de R$ 3,2 milhões, para o pagamento de 8.211 bolsistas. Têm direito ao benefício, com bolsa integral, os estudantes matriculados em cursos presenciais com, no mínimo, seis semestres de duração, e cuja carga horária média seja igual ou superior a seis horas diárias de aula.

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério da Educação (MEC) ampliou o teto do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A partir do segundo semestre deste ano, a quantia financiável passa de R$ 30 mil por semestre para R$ 42.983, o que representa um aumento de 43% no valor financiável da mensalidade. Isso significa que o programa vai custear cursos com mensalidade de até R$ 7 mil. O anúncio foi feito, nessa quarta-feira (6), pelo ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva.

O Fies concede financiamento a estudantes em cursos superiores não gratuitos, com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC. Segundo o ministro, a ampliação vai permitir um maior financiamento de cursos mais caros, como os de medicina.

Com a ampliação do teto do financiamento, o programa retorna ao patamar anterior ao Novo Fies. O ministro disse que a decisão de retomar o limite antigo foi tomada após a percepção de que as mudanças do Novo Fies trouxeram mais segurança ao programa. Uma delas foi que a instituição de ensino superior privada é agora obrigada a oferecer ao estudante beneficiado pelo Fies a menor mensalidade da turma em que se encontra.

Além disso, a pasta passa a garantir, pelo menos, 50% de financiamento do curso escolhido. As mudanças valem para a modalidade 1, o chamado Fies público. Neste ano, 100 mil vagas serão ofertadas nessa modalidade. Elas têm juro zero e são financiadas diretamente pelo governo.

“O sistema permitia financiamento menor que 50%. Em alguns casos, chegava a 8%. Não conectava com o jovem ou com a família que precisava do financiamento”, diz Silva. A intenção, segundo ele, é aumentar a atratividade do programa. As vagas são destinadas a estudantes com renda familiar “per capita” de até três salários mínimos, ou seja, R$ 2.862.

Segundo o ministro, a estimativa da pasta é que cerca de 25% dos estudantes sejam beneficiados, aqueles que conseguiriam financiamento abaixo dos 50%. Os alunos que já contrataram financiamentos inferiores no primeiro semestre e quiserem ampliar para 50% poderão fazê-lo ao renovar o Fies no segundo semestre.

Seleção

De acordo com balanço divulgado, nessa quarta-feira (6), pela pasta, no processo seletivo do primeiro semestre foram firmados 35.866 contratos do Fies. Outros 16.351 estão em contratação no âmbito do processo seletivo para vagas remanescentes. No total, em 2018, serão ofertadas 310 mil vagas em todas as modalidades do Fies, sendo 155 mil no segundo semestre.

O processo seletivo para as vagas do segundo semestre deve começar em meados de julho. Está aberto o processo seletivo para as vagas remanescentes do primeiro processo seletivo do ano. Atualmente, 2,7 milhões de estudantes são beneficiados pelo Fies.

(Fonte: Agência Brasil)