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A Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (DAPP/FGV) lançou, nessa quarta-feira (25), a Sala da Democracia Digital - #observa2018, com objetivo de analisar o debate público nas redes sociais e identificar ações de desinformação nas eleições deste ano, as chamadas “fake News”. A Sala da Democracia Digital vai funcionar na sede da FGV, em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro.

O pesquisador da DAPP Amaro Grassi disse que, embora nas eleições passadas a “internet” e as redes sociais tenham tido um papel importante, nada se compara ao que se vai presenciar no pleito deste ano, tanto na presença e no impacto da “internet”, como, sobretudo, o fenômeno da desinformação. Para ele, é preciso verificar como ações práticas que podem ser classificadas como nocivas ao debate democrático vão influenciar as discussões no Brasil.

“São os robôs, as ‘fake news’, as ações coordenadas de ataques contra adversários. Como isso pode distorcer e afetar o processo de debate sobre a agenda do país, sobre os candidatos e sobre os partidos. Em um contexto de crise, acompanhar isso e dar transparência a este tipo de questão foi o objetivo primeiro dessa iniciativa”, disse Grassi.

Segundo ele, a Sala de Democracia Digital vai aplicar a metodologia que a DAPP desenvolveu nos últimos anos, com o qual faz a coleta de informações e de dados de redes sociais, para analisar o que as pessoas estão comentando sobre políticas públicas, os presidenciáveis e os principais atores políticos.

Divulgação

Todo o material produzido será publicado no “site” da sala. O acompanhamento e a análise dos pesquisadores serão diários e, uma vez por semana, haverá o estudo consolidado do período. Conforme o pesquisador, podem, eventualmente, ser publicados ainda alguns estudos mais aprofundados.

“A ideia é que a gente consiga responder aos principais eventos da campanha em até 24 horas. Seja um debate, uma polêmica, uma entrevista, que a gente consiga mensurar o impacto e a repercussão que esse evento teve nas principais redes, como Twitter, Facebook, Youtube e disponibilizar a interessados em geral, informações qualificadas e o que está se passando nesse ambiente digital, nessa grande arena de debates que hoje gera tanta polêmica e desinformação como se tem falado ultimamente”, completou.

Grassi acrescentou que, quando houver suspeita de notícias falsas, elas serão encaminhadas para agências de checagem das mensagens para verificar a veracidade e, a partir daí, analisar o impacto que tiveram na rede em geral.

Campanhas internacionais

O pesquisador destacou que percebendo as eleições em outros países, entre eles, os Estados Unidos, é possível esperar o que vai ocorrer no caso do Brasil. “Informado por processos eleitorais recentes no mundo, a gente vai acompanhar e buscar mitigar o efeito dessas ações que hoje já se sabe que tiveram impacto, embora não se saiba quanto, em eleições como as dos Estados Unidos, que são as mais faladas, mas também no Reino Unido, na Alemanha e na França. É um projeto para, pelo menos, mitigar o efeito que essas ações possam ter na eleição brasileira”, afirmou.

Apesar de ainda não haver condições de avaliar como será o impacto da iniciativa, na visão de Grassi, as ações de desinformação podem mudar o perfil da eleição brasileira. “Vai mudar porque não dá para desconsiderar os canais de campanha e de disseminação de informação em TV, rádio e nas campanhas de rua. Sem dúvida a “internet” e as redes sociais vão cumprir um papel importante e a gente não vai subestimar isso”, observou.

Seminário

Para o lançamento da sala, a DAPP organizou um seminário sobre o impacto das redes sociais nas eleições no Brasil e no mundo. No encontro, foi apresentado um levantamento inédito da FGV DAPP com 5.415.492 tuítes avaliados entre 22 de junho e 23 de julho. O estudo mostrou a ação de robôs na pré-campanha presidencial.

De acordo com o trabalho, as interações motivadas pela ação de perfis automatizados, nesse período, corresponderam a 22,17% dos tuítes de perfis ligados ao campo da esquerda e que compõem tradicionalmente a base do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; 21,96% relacionados ao campo conservador e alinhados ao deputado Jair Bolsonaro; 16,18% ligados ao campo de centro (não alinhados a nenhum dos “polos” tradicionais); e 3,99% ligados ao grupo de centro-esquerda (sem predomínio de nenhum ator político em particular).

“Com esse cenário, as redes vão ter um papel muito importante de hiperdimensionamento diferente do que vimos historicamente. Vemos, nesta análise, extremos bastante operantes no que se refere ao uso de robôs”, disse o diretor da FGV DAPP, Marco Aurelio Ruediger.

A iniciativa da FGV DAPP conta com parceria do Digital Forensic Research Lab (DFRL), do Atlantic Council; do Instituto de Tecnologia e Equidade (IT&E); do Moore-Sloan Data Science Environment, da New York University (NYU); e da Escola de Direito de São Paulo da FGV. Conta ainda com um comitê de Observadores de Democracia Digital, formada por uma rede de entidades parceiras da FGV DAPP.

(Fonte: Agência Brasil)

Ampliar o número de representantes negras na política institucional brasileira é o objetivo da campanha mulheresnegrasdecidem.org, lançada no Rio de Janeiro, em comemoração ao Dia da Mulher Negra Latino e Caribenha, lembrado hoje (25), pela Rede Umunna. A meta é estimular mais mulheres negras a participar da política.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres negras são menos de 1% na Câmara dos Deputados. Dos 513 parlamentares, 52 são mulheres, sendo 7 negras, segundo o critério do IBGE, que considera população negra a soma de pretos e pardos.

A coordenadora de Comunicação da Rede Umunna, Gabriele Roza, disse que a meta é qualificar o debate sobre a participação das mulheres negras na política. A plataforma desmistifica alguns mitos, como “negros não votam em negros”, “mulheres negras, se eleitas, só defenderiam pautas de mulheres negras”, “mulheres negras não têm formação para ocuparem cargos de poder”, entre outros.

A análise dos mapas de votação da deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ), em 2014, e da vereadora Marielle Franco, em 2016, mostra que a primeira teve votos em todas as 249 zonas eleitorais do Estado, enquanto a segunda obteve votos nas 97 zonas eleitorais da capital fluminense. Outro dado mostra que 35% das mulheres negras candidatas em 2014 tinham curso superior.

O diagnóstico traçado na plataforma indica que apenas 2,51% das despesas de todos os candidatos ao Legislativo, em 2014, estava relacionada a candidaturas de mulheres negras, e que as chances de elegibilidade são ainda reduzidas.

Fortalecimento

Para Gabriele, os movimentos sociais e um número cada vez maior de mulheres negras ativistas aparecendo na televisão e nos debates favorecem o aumento da representatividade feminina e negra na política nacional.

“Isso tudo fortalece o movimento de mulheres negras e a candidatura de mulheres negras que usam a identidade negra como ativo político. Esse contexto é muito favorável para aumentar o número de participação neste ano de mulheres negras, tanto como votantes, como políticas e eleitas”.

Poder

Para a deputada estadual Enfermeira Rejane (PCdoB-RJ), a mulher negra tem que se sentir em condições de ocupar o “status” de poder. “É necessário que ela se sinta com representatividade para ocupar mais cargos na política”.

Ela lembra que a mulher negra recebe menores salários quando comparada a mulheres brancas e também a homens negros. Na política, os números de subrepresentação se mantêm. Ela acredita, entretanto, que haverá maior participação de mulheres negras este ano. Segundo a deputada, as mudanças recentes na legislação também foram fundamentais para que os partidos financiem campanhas de mulheres e garantam mais tempo na televisão.

Apesar de responderem por 55,6 milhões de pessoas no Brasil e chefiarem 41,1% das famílias, as mulheres negras no Brasil recebem, em média, 58,2% da renda das mulheres brancas, de acordo com o Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça. O estudo se baseou em séries históricas de 1995 a 2015 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE.

Caminhos

Na avaliação da coordenadora nacional do Movimento Negro Unificado (MNU), Iêda Leal de Souza, são vários os caminhos para que a mulher negra tenha mais representatividade no cenário político nacional. Na avaliação dela, as mulheres precisam participar da vida partidária e procurar garantir os financiamentos – peça principal para alavancar a campanha de mulheres.

Iêda destacou que as mulheres negras têm de estar à frente também da direção dos partidos e fazer com que o estatuto e as propostas aprovadas, como a cota de 30% de mulheres e o financiamento para as campanhas, sejam atendidas plenamente.

“Nós temos que estar dentro das estruturas, para fazer com que essa pauta seja prioridade e, logicamente, ampliando nisso a presença das mulheres negras dentro dessa esfera”.

Preparação

Primeira mulher negra a se eleger para a Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, em 1982, e a primeira senadora negra eleita no Brasil, em 1994, Benedita da Silva diz que as mulheres negras estão se preparando para essas eleições.

Segundo a deputada federal, cabe aos partidos políticos fortalecer e ajudar com recursos partidários as campanhas das mulheres. “Uma coisa que a mulher negra sofre é o fato de não ter dinheiro para enfrentar essas campanhas e como elas acontecem”, disse Benedita em entrevista à Agência Brasil.

É preciso também que os partidos coloquem à disposição os 30% que as mulheres negras candidatas têm direito.

Segundo a deputada federal, a população negra sofre muitos ataques pelas redes sociais. “É uma coisa terrível, vexatória. Por isso, é muito importante que nós estejamos nesses espaços para podermos expressar e, ao mesmo tempo, ajudar a formular políticas públicas”.

Para Benedita da Silva, a bandeira das mulheres negras candidatas é a defesa de direitos.

No próximo domingo (29), está marcada a Marcha das Mulheres Negras do Rio de Janeiro, a partir das 10h, na Praia de Copacabana. A concentração será no Posto 4, para caminhada até o Leme, zona sul da capital. Com o tema “Mais Mulheres no Poder”, as representantes do movimento negro vão relembrar o caso da vereadora fluminense Marielle Franco, cuja morte completou quatro meses ainda sem solução.

(Fonte: Agência Brasil)

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Pesquisadores italianos anunciaram, nesta quarta-feira (25), que, pela primeira vez, têm provas da presença em Marte de água liquida, além de salgada, em um lago subterrâneo localizado sob uma camada de gelo, graças aos resultados do radar instalado na sonda Mars Express da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês).

A importante descoberta assinada por uma equipe de pesquisadores italianos conclui que em uma região chamada Plamun Australe, localizada na camada de gelo do polo sul de Marte, o perfil que o radar desenha é muito similar ao dos grandes lagos de água líquida encontrados sob o gelo na Terra, em regiões como a Antártida e a Groenlândia.

A pesquisa, que foi publicada, nesta quarta-feira, pela revista especializada “Science”, foi apresentada hoje, na sede da Agência Espacial Italiana (ASI, na sigla em italiano) e considerada por seu presidente, Roberto Battiston, como "a mais importante dos últimos anos".

Para chegar a essas conclusões, a equipe de cientistas italianos obteve 29 conjuntos de amostras do radar, com as quais mapeou uma área que mostrava uma mudança muita acentuada a 1,5 quilômetro sob a superfície do gelo e que se estendia por cerca de 20 quilômetros.

Roberto Orosei, o principal pesquisador deste estudo e responsável científico do radar Marsis instalado na sonda Mars Express, explicou que o equipamento "captou ecos procedentes do subterrâneo desta região e estes eram mais fortes que os ecos da superfície. Esta circunstância só acontece quando há água subglacial como na Antártida".

Orosei explicou para a “Agência EFE” que foram necessários vários anos para se chegar a essas conclusões. Para isso, foram eliminadas uma a uma todas as outras explicações possíveis até que se chegou a evidência de que se tratava de água.

O estudo garante que se trata de água salgada, pois isto é o que permitiria que, com a pressão da camada de gelo, o lago subterrâneo permanecesse em estado líquido apesar de estar a uma temperatura entre -30 e -70 graus Celsius, como ocorre na Terra.

Para isso, Orosei citou como exemplo o Lago Vostok, o maior dos quase 400 lagos subglaciais conhecidos da Antártida, e cuja água se mantém liquida devido ao peso exercido pela densa camada de gelo.

Os cientistas não descartam também a possibilidade de encontrarem um "deposito biológico" nesse lago marciano, já que está provado que algumas bactérias podem sobreviver a baixas temperaturas e, sobretudo, graças à salinidade.

No entanto, segundo Orosei, encontrar alguma evidência será difícil e seriam necessários muitos anos, pois é preciso perfurar o local.

Para Orosei, este é um grande início para continuar analisando o Planeta Vermelho com a sonda Mars Express, que foi lançada em 2003 com o objetivo de estudar a atmosfera marciana, sua geologia e para buscar vestígios de água.

(Fonte: Agência Brasil)

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"Uma coisa acontece dentro de mim para eu me colocar em determinada posição para escrever. Junto com essa coisa vem o que você sentiu, o que você amou, leu, e vem também um lastro de escolaridade, de cultura. Porque não existe 'não, escrever tem que ser espontâneo'. Qualquer cretino pode ser espontâneo. Então, eu acho que a literatura vem desse conflito entre a ordem que você quer e a desordem que você tem".

Mediadora desse conflito em poesia e prosa, Hilda Hilst é a autora homenageada da Festa Literária Internacional de Paraty de 2018, em uma edição que promete debater aspectos mais introspectivos, conectando-se a questões do corpo, da alma e do erotismo, sem abandonar debates de escopo social como o racismo e a igualdade de gênero.

Em trechos como o citado acima, presentes na coletânea de entrevistas "Fico besta quando me entendem", a autora paulista mostra o bom humor, a intensidade e a profundidade que fazem de sua obra um desafio para os leitores interessados em investigá-la e em investigar-se.

"Quantas vezes, pessoas que eu tinha tanta vontade que entendessem o meu trabalho dizem: 'Hilda, eu não consegui saber do que se trata'. Então, eu imagino que exista também gradações de emoções e eu seja uma pessoa com uma intensidade meio desesperada, uma lucidez também desesperada", traz o compilado, organizado por Cristiano Diniz.

A curadora da Flip, Joselia Aguiar, acredita que a escolha da homenageada trará discussões mais existenciais e filosóficas ao evento, sem abrir mão da diversidade que marcou a edição anterior, que homenageou Lima Barreto, um autor negro cujo projeto literário tocou diretamente em questões sociais de um país marcado pelos séculos de escravidão.

"Essa Flip de 2018 está mais voltada para o mundo de dentro. A gente tem um programa plural com autores e autoras homens e mulheres, brancos e negros, conversando sobre questões como o amor, a morte, o desejo, a transgressão na arte, a escrita de si, e, ao mesmo tempo, mesas com debates mais candentes".

Os temas existenciais são também universais e partem da obra da própria autora para encontrar pontos de contato entre os convidados deste ano, que chegam das mais variadas partes do mundo como Rússia, Congo, Egito, Portugal e Argentina.

Essa literatura que dialoga com o mundo, no entanto, demorou a ter seu espaço reconhecido no Brasil. Morta em 2004, a escritora paulista não chegou a ver a grande notoriedade que seu nome adquiriu nos últimos anos, quando ganhou destaque na crítica, entre os leitores e na academia.

"A Hilda tem uma literatura um pouco mais complexa, escrita de um jeito que naquele momento não encontrou seus leitores, mas que hoje parece encontrar mais. Os leitores estão mais abertos a uma literatura que tem uma certa estranheza, que seja mais exigente", diz Joselia, que acredita que o isolamento da autora e o machismo também foram fatores importantes para que sua contribuição para a literatura brasileira demorasse a ser resgatada.

Escolhida para dialogar sobre a obra de Hilda Hilst em uma das mesas da festa, a poeta Júlia de Carvalho Hansen acredita que o convite ao intimismo da Flip, para acompanhar o da autora, deve vir junto de boas doses de bom humor e rejeitar qualquer melancolia. "Ela vai ser lida daqui a 500 anos. A obra dela é feita para um outro tipo de duração mesmo", diz a autora, que se sente tocada pela prosa poética da homenageada.

"Se eu pensar em autores fundamentais, ela está entre os meus cinco primeiros. É uma referência", diz. "O modo como a Hilda tratava as questões espirituais como sendo questões da matéria e como estava o tempo inteiro falando de coisas muito vivas como o corpo e o desejo e mexendo com questões como Deus, a morte e a transcendência".

A maior parte da obra de Hilda Hilst foi publicada pela editora Companhia das Letras a partir de 2017 e inclui prosa e poesia. A editora LPM tem os direitos sobre a produção para o teatro. Já as crônicas estão com a Nova Fronteira. Textos inéditos da autora ainda devem ser lançados, como diários e cartas que trocou com amigos.

Por onde começar

A curadora da Flip recomenda a poesia como porta de entrada para a obra de Hilda Hilst, ou, antes disso, indica o livro de entrevistas citado no início dessa matéria.

"Talvez seja bom para conhecer a personalidade da Hilda, quem é essa autora incrível. Uma primeira aproximação do projeto dela antes de partir para a obra, porque a pessoa já se familiariza", destaca Joselia.

Já Júlia de Carvalho Hansen acha difícil identificar uma única porta no universo de Hilda Hilst. "Acho a Hilda muito direta, franca, honesta. Talvez eu possa recomendar o livro dela que mais me pega, o ‘Do Desejo’".

(Fonte: Agência Brasil)

O deputado federal Juscelino Filho (DEM) cumpriu, no último fim de semana, agenda nas cidades de Grajaú e de Pedreiras, onde prestigiou eventos culturais importantes nestes dois municípios. No sábado (21), o parlamentar esteve em Grajaú participando da abertura oficial da 41ª edição da Exposição Agropecuária de Grajaú (Expoagra), uma das mais importantes exposições agropecuárias do Maranhão.

A linda festa em Grajaú foi aberta na manhã de sábado com a realização da 18ª Cavalgada, que reuniu cerca de 40 comitivas. Milhares de cavaleiros e amazonas percorreram as ruas da cidade. À noite, ocorreu a solenidade oficial com a presença de autoridades e lideranças políticas da região.

“Ficamos felizes em participar deste importante evento, que é a Expoagra. A exposição valoriza a agropecuária e contribui, positivamente, para o crescimento econômico não só da região como do Maranhão”, disse o deputado Juscelino Filho.

Pedreiras

Já no domingo (22), Juscelino Filho visitou a cidade de Pedreiras, onde acompanhou o encerramento do festejo junino da cidade, o “Arraiá do Povo”. Acompanhado do prefeito Antônio França e do vice, Everson Veloso, o deputado federal fez questão de prestigiar a programação do arraial.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

A Biblioteca do Fórum Desembargador Sarney Costa (Calhau) participa, nesta quarta-feira (25), da campanha nacional “Esqueça um livro e espalhe conhecimento”, que ocorre em todo o Brasil. A ideia é estimular as pessoas a deixarem em locais públicos (bancos de praças, paradas de ônibus, mesas de restaurantes e outros espaços de uso coletivo) livros que já tenham lido, para que outras pessoas possam ler e, assim, partilhar conhecimento. É o segundo ano consecutivo que a Biblioteca Des. Juvenil Amorim Ewerton (Fórum de São Luís) adere ao Dia Nacional do Esqueça um Livro, no dia 25 de julho.

Desde ontem (23), marcadores de texto estão sendo distribuídos aos servidores do Fórum, incentivando-os a participarem da campanha. Ao “abandonar” o livro, o leitor escreve um bilhetinho dirigido a quem o encontrar, explicando o motivo do presente e a importância de ler. Nesta quarta-feira (25), livros serão “esquecidos” nas dependências do Fórum para futuros leitores.

A campanha 

A campanha "Esqueça um livro e espalhe conhecimento" ocorre duas vezes por ano, nos meses de janeiro e de julho. A primeira edição foi realizada em 25 de janeiro de 2016. O criador da ideia é o paulista Felipe Brandão. Vendo a estante de sua casa cheia de títulos que ele já havia lido, em vez de criar outro móvel para receber novos livros, optou pelo desapego, ‘abandonando’ os livros pela cidade.

(Fonte: TJ-MA)

Após prorrogação, termina, às 23h59 de hoje (24), o prazo para inscrição no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para vagas no segundo semestre deste ano. As inscrições devem ser feitas na página do Fies, na “internet”.

Nesta edição, são ofertadas, pelo menos, 155 mil vagas, das quais 50 mil com juro zero. O programa concede financiamento a estudantes em cursos superiores de instituições privadas que tenham avaliação positiva do Ministério da Educação.

O resultado da seleção do Fies será divulgado no dia 30 deste mês, em chamada única. Os candidatos pré-selecionados deverão complementar as informações da inscrição do dia 30 deste mês até 3 de agosto e, em seguida, fechar a contratação do financiamento.

Pode concorrer às vagas quem fez uma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, teve média igual ou superior a 450 pontos e não tirou zero na redação.

Modalidades

O Novo Fies tem modalidades de acordo com a renda familiar do candidato. A que tem juro zero destina-se a candidatos com renda mensal familiar “per capita” de até três salários mínimos (R$ 2.862). Nesse caso, o financiamento mínimo é 50% do curso, e o limite máximo semestral de R$ 42 mil.

A modalidade chamada de P-Fies é para candidatos com renda familiar “per capita” entre três (R$ 2.862) e cinco salários mínimos (R$ 4.770). Nesse caso, o financiamento é feito por condições definidas pelo agente financeiro operador de crédito, que pode ser um banco privado ou fundos constitucionais e de desenvolvimento.

(Fonte: Agência Brasil)

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Um grupo de pesquisadores determinou que as condições na superfície da Lua foram suficientes para suportar formas de vida simples há 4 bilhões de anos, segundo um estudo publicado, nessa segunda-feira (23), pela revista especializada “Astrobiology”.
Além disso, os cientistas concluíram que houve outro período de habitabilidade há 3,5 bilhões de anos durante um pico na atividade vulcânica da Lua.

Durante as duas épocas, o autor principal, Dirk Schulze-Makuch, astrobiólogo da Universidade Estadual de Washington, comprovou que a Lua liberou grandes quantidades de gases voláteis superaquecidos, incluindo vapor de água, desde o seu interior.

Esta desgaseificação, de acordo com os pesquisadores, poderia ter formado poças de água líquida na superfície lunar e uma atmosfera densa o suficiente para mantê-la lá durante milhões de anos.

"Se água líquida e uma atmosfera significativa estiveram presentes na Lua durante longos períodos de tempo, acreditamos que a superfície lunar teria sido pelo menos transitoriamente habitável", explicou o cientista.

O trabalho de Schulze-Makuch e Ian Crawford, da Universidade de Londres, se baseia nos resultados de missões espaciais recentes e na análise de mostras de rocha lunar e solo que comprovam que a Lua não é "tão seca" como se pensava anteriormente.

Gelo na Lua

Em 2009 e 2010, uma equipe internacional de cientistas descobriu centenas de milhões de toneladas de gelo na Lua. Além disso, existe evidência de uma grande quantidade de água no manto lunar que, acredita-se, se depositou em uma etapa muito prematura.

Também é provável que o satélite natural da Terra tenha sido protegido, nesse período, por um campo magnético capaz de defender formas de vida na superfície dos "ventos solares mortais", de acordo com os autores.

Schulze-Makuch explicou, além disso, que a vida na Lua pode ter se originada em grande parte como aconteceu na Terra, mas o cenário mais provável é que tenha sido provocada por um meteorito.

A evidência mais antiga de vida na Terra provém de cianobactérias fossilizadas que têm entre 3,5 e 3,8 bilhões de anos. Durante esse tempo, o sistema solar foi dominado por impactos de meteoritos frequentes e gigantes.

"É possível que meteoritos que continham organismos simples como as cianobactérias tenham sido expulsos da superfície da Terra e chegado à Lua", descreveram os cientistas.

Schulze-Makuch reconheceu, no entanto, que determinar se a vida surgiu na Lua ou foi transportada de outro lugar é algo que "só pode ser abordado mediante um programa agressivo futuro de exploração lunar".

Uma linha de investigação promissora para qualquer futura missão espacial seria obter mostras de depósitos do período de maior atividade vulcânica para ver se contêm água ou outros possíveis marcadores de vida.

Além disso, seria possível fazer experiências em entornos lunares simulados na Terra e na Estação Espacial Internacional para ver se os micro-organismos podem sobreviver nas condições ambientais que os cientistas acreditam que existiram na Lua.

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) abriu um inquérito para apurar se a adoção de tecnologia de reconhecimento facial pelo Facebook está amparada na lei ou se é ilegal. Este tipo de recurso técnico vem sendo utilizado pela plataforma e em diversos outros locais e, agora, é oferecido a lojistas pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

Antes, o Facebook permitia que as pessoas marcassem a si e outros em fotos. Desde o fim de 2017, passou a utilizar sistemas de reconhecimento facial que identificavam pessoas nas fotos independentemente de qualquer solicitação destas. A empresa justificou que a ferramenta tinha como objetivo aumentar a segurança do usuário ao permitir que ele monitorasse imagens publicadas onde ele aparece.

Mas a Comissão de Proteção de Dados Pessoais do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) quer avaliar se tal prática é permitida por lei. O órgão considera que a face é um dado biométrico sensível.

O promotor responsável pelo inquérito, Frederico Meinberg, destaca, entre suas preocupações, o fato de as tecnologias de reconhecimento conseguirem atualmente, inclusive, produzir informações sobre as pessoas, como sua orientação sexual.

Além disso, estudos divulgados – como um artigo do Instituto de Tecnologia de Massaschussets (MIT, na sigla em inglês) divulgado em fevereiro – apontam uma precisão maior no caso de rostos brancos e de homens, o que abre espaço para riscos de discriminação na utilização deste tipo de sistema, que opera de maneira automatizada.

Segundo o promotor, tais tecnologias podem promover “novas formas de discriminações possíveis com o uso do reconhecimento facial, veladas ou expressas, tais como: recrutamento de candidatos para vagas de emprego; acesso aos cargos públicos; ingresso em instituições de ensino; filiação a entidades; participação em organizações religiosas” etc.

À Agência Brasil, o Facebook disse que irá cooperar com a apuração. "Nos colocamos à disposição para prestar eventuais esclarecimentos ao Ministério Público. Neste caso específico, ainda não fomos notificados", informou a assessoria.

(Fonte: Agência Brasil)

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As inscrições para o Financiamento Estudantil (Fies) do segundo semestre de 2018 foram prorrogadas até as 23h59 desta terça-feira (24). Para se inscrever, é preciso acessar a página do Fies na “internet”.

Não haverá alteração nas demais datas do cronograma. A divulgação do resultado está mantida para esta sexta-feira (27), de acordo com o ministério.

Nesta edição, são 155 mil vagas ofertadas, sendo 50 mil com juro zero.

Segundo o Ministério da Educação, a prorrogação foi feita porque o sistema apresentou falhas e estava ofertando vagas que não existiam. O ministério, então, entrou em contato com os estudantes que haviam feito inscrição em cursos sem vagas ofertadas para que refizessem o processo.

"Para aqueles que não refizeram, o sistema automaticamente cancelou a inscrição, e o MEC os comunicou, também via ‘e-mail’ e SMS. Ainda, para não prejudicar os alunos, o MEC decidiu prorrogar o prazo de inscrição do processo por mais dois dias", diz o ministério em nota.

Segundo o MEC, até a manhã desta segunda-feira (23) já haviam sido concluídas 170.190 inscrições.

Podem participar da seleção, estudantes que fizeram o Enem a partir da edição de 2010 e obtiveram média aritmética das notas nas provas igual ou superior a 450 pontos e nota na redação superior a zero.

Para concorrer pela modalidade de financiamento do Fies, é preciso ter renda familiar mensal bruta “per capita” de até três salários mínimos. Já na modalidade P-Fies (quando o agente financeiro é o banco), a renda familiar mensal bruta “per capita” deve ser de três a cinco salários mínimos.

(Fonte: Portal Globo.com)