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Termina, nesta segunda-feira (23), o prazo para os candidatos pré-selecionados na segunda chamada do Programa Universidade para Todos (Prouni) apresentarem, nas instituições de ensino, os documentos que comprovem as informações prestadas no momento da inscrição. Essa chamada se refere à seleção do segundo semestre de 2018.

A pré-seleção assegura ao candidato apenas a expectativa de direito à bolsa. Aquele que estiver na lista deve ir à instituição de ensino com a documentação necessária, que está descrita na página do Prouni na “internet”.

O candidato deve verificar, na instituição, os horários e o local de comparecimento para a aferição das informações. A perda do prazo ou a não comprovação das informações implicarão, automaticamente, na reprovação do candidato.

Quem não foi selecionado em nenhuma das chamadas pode aderir à lista de espera nos dias 30 e 31 de julho, na página do Prouni. A lista de espera será divulgada no dia 2 de agosto.

O Prouni oferece bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior. Ao todo, neste processo seletivo, serão ofertadas 174.289 bolsas, sendo 68.884 integrais e 105.405 parciais, em 1.460 instituições.

(Fonte: Agência Brasil)

Crianças que participavam de uma colônia de férias na Sociedade Hípica de Brasília, na última semana, foram autorizadas pelos monitores a usar tintas e canetinhas para "rabiscar" um dos cavalos do espaço.

A atividade, considerada pedagógica pela hípica, é vista por ONGs de direitos dos animais como maus-tratos. A fiscalização apontou que o cavalo estava em boas condições e notificou os responsáveis a apresentarem o programa pedagógico – só depois disso o Ibama tomará uma decisão.

Na imagem compartilhada pela advogada e ativista Ana Paula Vasconcelos, é possível ver que as tintas se espalharam pelo dorso, pelas patas e pelo focinho do animal.

"Eles tiveram a brilhante ideia de colocar o cavalo como tela de pintura, dizendo que seria atividade pedagógica. Disseram que era um cavalo resgatado, mas isso não justifica. A crueldade é a mesma", diz Ana Paula.

Tinta não nociva

A pintura é atóxica e não faz mal ao cavalo nem à criança, segundo o responsável pelo “marketing” da Escola de Equitação da Hípica, Muriell Marques.

"Isso se usa muito lá fora, ainda está chegando no Brasil, que é a pintura atóxica. Depois, a gente leva o animal para ser lavado e a própria criança ajuda a lavar", afirmou. "É visível que o animal está tranquilo, que não estava estressado".

A brincadeira foi uma das atividades de equoterapia na colônia de férias da Hípica. De acordo com a escola, ela incentiva a interação da criança com o animal, e foca em jovens com medo ou que tenham necessidades especiais.

O que dizem os órgãos

Fiscais do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) foram à escola nesse fim de semana.

"Segundo os fiscais, não foram configurados maus-tratos e o animal estava em boas condições", informou o Ibram, em nota.

A Hípica foi notificada pelo Ibama, mas não autuada. O plano pedagógico que justificou a iniciativa será avaliado antes de o órgão tomar uma decisão.

(Fonte: Portal Globo.com)

Termina, neste domingo (22), o prazo para inscrição no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para vagas no segundo semestre deste ano. Serão ofertadas, pelo menos, 155 mil vagas, das quais 50 mil com juro zero.

Os interessados podem se inscrever no “site” do programa na “internet”.

Pode concorrer às vagas do Fies quem fez uma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010 e teve média igual ou superior a 450 pontos, além de nota maior que zero na redação. O Fies concede financiamento a estudantes em cursos superiores de instituições privadas que tenham avaliação positiva do Ministério da Educação.

Modalidades

O Novo Fies tem modalidades de acordo com a renda familiar do candidato. A modalidade que tem juro zero destina-se a candidatos com renda mensal familiar “per capita” de até três salários mínimos. Nesse caso, o financiamento mínimo é 50% do curso, enquanto o limite máximo semestral é R$ 42 mil.

A modalidade chamada de P-Fies é para candidatos com renda familiar “per capita” entre três e cinco salários mínimos. Nesse caso, o financiamento é feito por condições definidas pelo agente financeiro operador de crédito, que pode ser um banco privado ou fundos constitucionais e de desenvolvimento.

O resultado da seleção do Fies será divulgado no dia 27 deste mês, em chamada única. Os candidatos pré-selecionados deverão complementar as informações da inscrição no período de 27 a 31 deste mês e, em seguida, fechar a contratação do financiamento.

No caso dos estudantes inscritos no P-Fies, não haverá lista de espera. Os demais candidatos poderão manifestar interesse entre os dias 1º e 24 de agosto.

(Fonte: Agência Brasil)

O eclipse lunar mais longo do século XXI, que terá um total de 102 minutos, poderá ser observado em 27 de julho, e o Instituto de Astrofísica das Canárias (IAC), no arquipélago espanhol no Atlântico, transmitirá ao vivo desde a Namíbia por meio do Canal “sky-live.tv”.

A transmissão ao vivo desse eclipse total da Lua será realizada com a colaboração do projeto europeu STARS4ALL e do Observatório de altas energias HESS, informou. nesta sexta-feira (20), o IAC por meio de um comunicado.

Os eclipses lunares ocorrem quando o satélite terrestre é ocultado pela sombra da Terra, o que não ocorre todos os meses, porque a órbita lunar está inclinada com relação à da Terra (eclípctica).

Ao contrário dos eclipses solares, os lunares são visíveis desde qualquer lugar do mundo, uma vez que a Lua está sobre o horizonte no momento do eclipse, explicou o Instituto de Astrofísica das Canárias.

Em 27 de julho deste ano, ocorrerá um eclipse total de Lua com o máximo centrado no Oceano Índico, segundo dados proporcionados pela Nasa.

A fase de totalidade do eclipse durará 1 hora e 42 minutos, sendo o mais longo do século XXI, começando às 19h30 GMT (16h30, em Brasília) e a Lua começará a eclipsar-se (entrada na sombra terrestre) às 18h24 GMT (15h24, em Brasília).

Será possível observar desde a América do Sul, Europa, África, Ásia e Oceânia, e durante a totalidade, será possível comprovar que a Lua não desaparece de vista, mas adquire uma tonalidade avermelhada.

A atmosfera da Terra, que se estende por 80 quilômetros além do diâmetro do nosso planeta, atua como uma lente que desvia a luz do Sol.

Ao mesmo tempo, filtra eficazmente seus componentes azuis e deixa passar somente a luz vermelha que será refletida pelo satélite. Assim, a Lua adquire o resplendor cobreado tão característico, acrescenta o IAC.

Outro evento como este só ocorrerá seis meses depois, em janeiro de 2019, comentou, no comunicado, Miquel Serra-Ricart, astrônomo do IAC.

O astrônomo acrescentou que, na transmissão feita desde a Namíbia, a escuridão produzida pelo eclipse permitirá descobrir objetos somente visíveis desde os céus austrais, como as Nuvens de Magalhães.

(Fonte: Agência Brasil)

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O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) encerra, no próximo domingo (22), as inscrições para os candidatos ao crédito no segundo semestre deste ano. Serão ofertadas, pelo menos, 155 mil vagas, das quais 50 mil com juro zero. Os interessados podem se inscrever no “site” do programa na “internet”.

Pode concorrer às vagas do Fies quem fez uma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010 e teve média igual ou superior a 450 pontos, além de nota maior que zero na redação.

O Novo Fies tem modalidades de acordo com a renda familiar do candidato. A modalidade que tem juro zero destina-se a candidatos com renda mensal familiar “per capita” de até três salários mínimos. Nesse caso, o financiamento mínimo é 50% do curso, enquanto o limite máximo semestral é R$ 42 mil.

A modalidade chamada de P-Fies é para candidatos com renda familiar “per capita” entre três e cinco salários mínimos. Nesse caso, o financiamento é feito por condições definidas pelo agente financeiro operador de crédito, que pode ser um banco privado ou fundos constitucionais e de desenvolvimento.

O resultado da seleção do Fies será divulgado no dia 27 deste mês, em chamada única. Os candidatos pré-selecionados deverão complementar as informações da inscrição no período de 27 a 31 deste mês e, em seguida, fechar a contratação do financiamento.

No caso dos estudantes inscritos no P-Fies, não haverá lista de espera. Os demais candidatos poderão manifestar interesse entre os dias 1º e 24 de agosto.

O Fies concede financiamento a estudantes em cursos superiores de instituições privadas que tenham avaliação positiva do Ministério da Educação.

(Fonte: Agência Brasil)

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O uso da inteligência artificial no cotidiano, até com o cuidado da saúde dos filhos, é bem visto pela maioria dos pais nascidos nas décadas de 1980 e 1990, chamada geração millenial. Uma pesquisa feita pelo Institute of Electrical and Electronic Engineers (IEEE) mostrou que 31% dos pais e mães brasileiros confiariam totalmente no uso desse tipo de tecnologia para decisões médicas importantes relacionadas aos filhos, enquanto 51% disseram ter confiança moderada.

O estudo fez 2 mil entrevistas em cinco países (Estados Unidos, Reino Unido, Índia, China e Brasil). Foram ouvidos pais e mães entre 20 e 36 anos de idade com filhos de até oito anos. O IEEE é uma associação dedicada ao progresso da ciência, fundada em 1884 e que agrega profissionais e pesquisadores de diversas áreas.

A maior parte dos brasileiros (60%) disse que deixariam os filhos serem submetidos a cirurgias por robôs operados com inteligência artificial. O índice é maior do que o dos Estados Unidos e do Reino Unido, onde 45% dos pais ficaram confortáveis com a possibilidade. Na Índia, entretanto, o índice sobre para 78% e, na China, chega a 82%.

Os resultados mostram, segundo Luis Lamb, um dos integrantes do IEEE, que as pessoas estão compreendendo os avanços na área da inteligência artificial como algo que vai se incorporar ao seu modo de vida. “A adesão à tecnologia está se consolidando na sociedade. As pessoas já têm uma ideia que a tecnologia é algo que vai permear a vida delas, permear o futuro dos seus filhos”, enfatizou Lamb, que, também, é professor na Universidade Federal do Estado do Rio Grande do Sul.

“A adoção de conceitos de ciência e tecnologia pela população, o entendimento das pessoas é fundamental para que essa tecnologia seja adotada. Caso contrário, ela não tem sucesso”, acrescenta o professor. “A gente pode dar o exemplo da urna eletrônica no Brasil. A população apoiou a ideia, a sociedade faz uso. Essa é que é a importância”.

Segurança e tarefas domésticas

Mãe de Arthur, um menino de um ano de idade, a publicitária Karina Nascimento, de 27 anos, acredita que as máquinas podem, se bem programadas, evitar falhas cometidas por seres humanos. “Meu sogro faleceu por erro médico. Um humano analisando um exame foi capaz de errar”, compara.

Sobre os possíveis usos da inteligência artificial na vida diária, Karina acredita que a tecnologia possa ser empregada para melhorar a sensação de segurança da família. “Segurança residencial, talvez, morando em casa. Algum tipo de tecnologia de exames, mais relacionada à medicina. Transporte também, né?”, enumera.

“Aqui no Brasil, a gente está muito preocupado com segurança. Essa é uma área onde essa inteligência artificial deve atuar muito”, corrobora o cineasta Fábio Rodrigo, de 35 anos e pai de Vinicius, de 4 anos. “Acredito que, para a nossa realidade do Brasil, as coisas que mais vão se adaptar são as coisas de casa. Pessoas que não têm tanto tempo para estar em casa podem cuidar de certos aspectos à distância”, acrescenta.

Acidentes de percurso

Na atualidade, os experimentos mais conhecidos de aproximação da inteligência artificial com a vida cotidiana têm sido relacionados ao desenvolvimento de carros conduzidos por máquinas. Em março deste ano, um modelo em desenvolvimento pela Uber atropelou e acabou matando uma mulher no Estado do Arizona, nos Estados Unidos.

Luis Lamb lembra que, historicamente, a introdução de novas tecnologias tem o percurso marcado por alguns acidentes. “Quando foram introduzidos os carros no início do século XX havia muitos acidentes e havia uma resistência à introdução dos carros”, comentou.

Porém, ele acredita que, nos dias de hoje, os cuidados são maiores do que naquela época. “Mesmo que haja acidentes, acredito que serão poucos pelas precauções de segurança humana que se toma hoje em dia, justamente porque existe um grande interesse que essa tecnologia tenha sucesso”, enfatizou.

Avanços que já chegaram

No Brasil, os carros ainda não estão sendo dirigidos por robôs, mas algumas novidades estão sendo colocadas à disposição para facilitar a vida dos pais. Uma empresa que trabalha com um aplicativo de táxis só com motoristas mulheres criou um serviço especial para crianças desacompanhadas. Os pais podem acompanhar os filhos por todo o trajeto por vídeo ao vivo.

O serviço atende a uma demanda que já existia, explica Charles Calfat, do FemiTaxi. “Conversando com as motoristas, elas falavam que muitos pais as procuravam por serem mulheres”, conta. No entanto, as mães ficavam apreensivas por deixar as crianças sozinha. “Elas sempre ligam quando a gente está dirigindo para falar com as crianças, atrapalha. Também tiram foto da placa. E, mesmo assim, os pais sempre têm um pouco de medo”, disse, contando os relatos das motoristas.

Nesse contexto, o acompanhamento em tempo real foi fundamental para possibilitar a implementação do serviço. “O único problema é que as crianças comem todas as balinhas”, brinca Calfat.

(Fonte: Agência Brasil)

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O Ministério de Antiguidades do Egito anunciou, nesta quinta-feira (19), que no sarcófago encontrado em um bairro de Alexandria, no norte do país, há três esqueletos que, provavelmente, pertencem a oficiais militares ou guerreiros, o que acaba com as especulações de que poderia tratar-se dos restos mortais de Alexandre, o Grande.

Em comunicado, o secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades e chefe da missão egípcia, Mustafa Waziri, indicou que o sarcófago de rocha negra, encontrado durante uma inspeção, em uma escavação realizada em um terreno particular no Bairro de Sidi Gaber, estava cheio de águas residuais.

Um especialista no estudo de múmias e esqueletos, Shaaban Abdelmoneim, citado pelo ministério, indicou que o primeiro exame dos ossos revelou que eles provavelmente eram de "três oficiais militares ou guerreiros".

Um dos crânios apresenta um ferimento por uma flecha, assinalou o especialista, sem oferecer mais detalhes.

Os três esqueletos foram transferidos aos armazéns do Museu Nacional de Alexandria para serem analisados, afirmou o ministério na nota.

O interior do sarcófago foi alvo de polêmica desde que foi descoberto há três semanas, já que o ministério indicou que o achado datava da época ptolemaica, que consiste no século III a.C.

O período greco-romano dos ptolomeus começou no Egito com a conquista do país por Alexandre Magno, no ano de 332 a.C. (antes de Cristo), e finalizou com a tomada de Alexandria pelos romanos, 30 anos antes de Cristo, quando o país era governado pela rainha Cleópatra VII.

Nos últimos dias, vários veículos de imprensa estrangeiros, citando especialistas egípcios, tinham assegurado que no interior do sarcófago poderia estar a múmia de "um líder do primeiro escalão", o que alimentou os rumores nas redes sociais de que poderia tratar-se do próprio Alexandre, o Grande.

(Fonte: Agência Brasil)

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) lidera o “ranking” da revista britânica “Times Higher Education (The)” como a melhor da América Latina. Outras cinco instituições brasileiras aparecem entre as dez melhores da região. Apenas uma delas é particular, a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Instituições do Chile, México e Colômbia também aparecem no “top” 10.

A Universidade de São Paulo (USP) é a segunda colocada do “ranking”. A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) ocupa a quarta posição, a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) é a sétima, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) é a nona, e a décima é a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

O levantamento analisa 129 universidades de dez países da América Latina. O Brasil tem 43 universidades listadas. Depois do Brasil, o Chile foi o país com mais instituições citadas, com 26, seguido pelo México (22), Colômbia (19) e Argentina (7). Na sua terceira edição, o “ranking” incluiu pela primeira vez uma instituição jamaicana, a Universidade das Índias Ocidentais, que ficou na 37ª posição.

Entre os critérios de avaliação, são levados em conta a qualidade do ensino e da pesquisa, publicações de artigos científicos, transferência de tecnologia ao setor produtivo, além do perfil internacional das universidades. Para tanto, são coletados dados como o número de publicações científicas, nacionalidades presentes na comunidade universitária, orçamento, recursos destinados à pesquisa e programas de pós-graduação.

(Fonte: Agência Brasil)

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O mundo celebra, nesta quarta-feira (18), o centenário de Nelson Mandela, um dos maiores líderes do século XX.

O primeiro presidente negro da África do Sul, que teve papel determinante no fim do sistema de segregação racial, conhecido como “apartheid”, completaria 100 anos hoje. O homem, também chamado de Madiba, que nasceu livre para correr pelos campos ao redor da cabana onde morava e que passou 27 anos atrás das grades por seu engajamento na luta contra o racismo deixou lições para a humanidade.

Várias homenagens especiais serão realizadas no mundo inteiro em memória ao centenário. Uma extensa programação foi preparada e inclui exposições, debates, iniciativas de incentivo à educação, ao voluntariado, publicação de livros, lançamento de filmes, músicas e concertos em tributo ao líder que dedicou sua vida à luta pela liberdade e abriu caminho para a consolidação da democracia no continente africano.

Por sua contribuição à luta antirracista, o 18 de julho foi transformado pelas Nações Unidas (ONU) no Mandela´s Day, o Dia Internacional Nelson Mandela – pela liberdade, justiça e democracia, uma forma de lembrar a dedicação e seus serviços à humanidade, com forte atuação também no enfrentamento ao vírus HIV e na mediação de conflitos.

Em entrevista exclusiva à Agência Brasil, o jornalista português António Mateus, que, durante 10 anos, trabalhou como correspondente da Agência Lusa em Moçambique e na África do Sul, destaca que teve o privilégio de conhecer Mandela e "beber na fonte" ensinamentos como a dedicação à tolerância, o fascínio pelo diferente e a capacidade de não julgar os outros.

"A noção de que a liderança deve ser feita de forma transparente e a serviço do povo; o fascínio pelos mais novos e a noção de que as crianças são o patrimônio que a humanidade constrói e que serão o repositório da nossa própria existência; o carinho pelos mais velhos e sua sabedoria acumulada, o respeito pela diversidade de culturas, religiões, raças, gêneros. É quase um caleidoscópio de referências", afirmou Mateus.

António Mateus lembra que conviveu com Mandela desde a sua libertação, em 1990, até a saída da vida pública, nos anos 2000. "Tive um imenso privilégio. Aliás, todos nós, os jornalistas que convivemos com ele. Foram dez anos absolutamente extraordinários. Ele mudava a vida das pessoas que conviviam com ele".

Segundo o jornalista, Mandela dizia que a vida é como um tijolo. “Podemos usar para atirar na cabeça do outro, para fazer um muro ou para fazer uma ponte". Para Mandela, a solução passava pela construção de pontes.

Mateus acredita que as lições de Mandela permanecem atuais. "Temos de inverter a marcha de tanta coisa negativa para a qual o mundo está se encaminhando. Desde o Brasil, Portugal, Europa, Oriente Médio. Mandela deixou referências que são atuais em todos os países e continentes, de que é urgente acordarmos e começar a mudança em nós próprios. A viagem começa mesmo em nós".

António Mateus é autor dos livros “Mandela, a construção de um homem” e “Mandela - O Rebelde Exemplar”, ambos publicados em Portugal.

Agência Brasil: Como o senhor acha que Mandela encararia o atual cenário político mundial?

António Mateus: Eu fiz essa pergunta ao presidente da Fundação Mandela, Sello Hatang, que esteve com ele até seus últimos momentos de lucidez. E ele me disse que, nos últimos dias, quando via os noticiários, Mandela sentia uma profunda tristeza e cansaço. Porque ele deu tanto de si para ver um mundo melhor, que ele ficava desconsolado. Por outro lado, via com muito positivismo as pessoas no contexto mundial que estão envolvidas a apontar os erros desses mesmos líderes. Posturas como as de Donald Trump, em todos os níveis, são uma vergonha ao lado da memória de Nelson Mandela. São vergonha para a humanidade inteira.

Agência Brasil: Como foi vivenciar o momento da libertação de Mandela?

Mateus: Quando Mandela foi libertado, o país quase caiu em guerra. Eu via coisas pavorosas. Existia um nível de barbaridade imensa. Mandela dizia que faz parte dos iluminados compartilhar a luz com os outros e que a nossa missão é também construir pontes para os que estão perdidos. Não é uma abordagem evangelizadora, é mais humanizante, pois ele dizia que os adversários dele, os promotores do “apartheid”, eram pessoas que tinham perdido a noção do humanismo. E que eles precisavam de ser ajudados nesse caminho. Essa abordagem do Mandela era absolutamente extraordinária, pois não estamos habituados a assumir para nós a responsabilidade de mostrar aos outros quando eles estão no caminho errado. Normalmente, nós gritamos aos outros que eles estão no caminho errado. Mostrar dá muito mais trabalho. Ele sempre foi persistente nessa abordagem construtiva, mesmo com os maiores opositores. Mandela dizia: com eles [os opositores] é que nós temos que construir pontes.

Agência Brasil: O que a Europa tem a aprender com Mandela?

Mateus: Nós, na Europa, não olhamos para os imigrantes que vêm pra cá. Os imigrantes são uma riqueza em termos humanos, são pessoas que sabem fazer outras coisas, que vêm determinadas a trabalhar e fazer com que suas vidas saiam do zero. Isso é uma bênção para nós todos, deveria ser. Tantos brasileiros que vieram para Portugal, tantos negócios, tantas lojas que abriram aqui. Depois, foram embora de volta. E, agora, estão a voltar! E essa mobilidade da população em escala mundial é uma riqueza para nós todos. O Mandela dizia: “abracem os mais frágeis, pois somos tão fortes quando os mais frágeis estão ao nosso lado".

Agência Brasil: Como era conviver com Mandela?

Mateus: Ele era extremamente cavalheiro. Nunca sentava numa sala se houvesse uma senhora em pé, mesmo nas coletivas de imprensa. Ele ficava em pé até os seguranças arranjarem cadeiras para todas as mulheres da sala. E não passava nunca na frente de uma mulher. Tinha uma noção muito clara de que os valores de atenção aos outros eram o bilhete de identidade, de apresentação dele como ser humano. Ele, ao elevar a dignidade das pessoas com que lidava no dia a dia, criava um ambiente mais propício para as pessoas buscarem o melhor de si mesmas nas relações com os outros.

Agência Brasil: Algo o irritava?

Mateus: Ele dava o melhor de si o tempo inteiro, mas não era hipócrita. Se ele não gostava de alguma coisa, dizia logo que não gostava. Mas dizia de forma cortês, construtiva. Lidava mal com o atraso das pessoas. Afirmava que o tempo era o bem mais precioso de uma pessoa. “Tempo é vida", ele dizia. Não tolerava atrasos.

(Fonte: Agência Brasil)

Um condomínio inspirado na arquitetura dinamarquesa e que privilegia a modernidade. Assim pode ser classificado o novo Condomínio Copenhagen, empreendimento da K2 Incorporações e Construções que será lançado nesta quinta-feira (19), em um evento destinado a pessoas ligadas ao segmento imobiliário e corretores. O lançamento do Condomínio Copenhagen ocorrerá no Brisamar Hotel, a partir das 8h.

Localizado no Bairro do Altos do Calhau, em São Luís, o Condomínio Copenhagen conta com apenas 28 casas e é uma excelente oportunidade para quem busca conforto, praticidade, segurança e exclusividade.

São 3 opções de plantas de 2 pavimentos, 2 vagas de garagem, área de lazer com piscinas adulto e infantil, espelho d’água, campo de futebol, sauna, salão de festas, “fitness”, churrasqueira, cozinha, banheiro masculino, feminino e PNE, guarita suspensa espelhada, segurança e excelente localização, próximo de vias de grande fluxo.

Mais sobre o Condomínio Copenhagen

- Área construída total de 3.956,58m²;

- Localizada no Bairro Altos do Calhau;

- 28 casas com o tipo a ser definido na hora da compra;

- Casas com 2 pavimentos;

- 2 vagas de garagem;

- Área livre no terreno dando opção para o cliente construir sua área de lazer privativa;

- Área de lazer com piscinas adulto e infantil, espelho d’água, campo de futebol, sauna, salão de festas, “fitness”, churrasqueira, cozinha, banheiro masculino, feminino e PNE;

- Todo o condomínio terá cerca elétrica, sistema de monitoramento por câmeras e guarita suspensa espelhada, proporcionando maior segurança aos moradores.

 

(Fonte: Assessoria de imprensa)