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Profissionais essenciais para a educação, os professores não poderão ficar de fora da agenda dos próximos governantes. Com mudanças no ensino médio e a ampliação de vagas no ensino superior, a valorização dos docentes está entre os maiores desafios do eleito em outubro.

Pelo Plano Nacional de Educação (PNE), lei aprovada em 2014, o país terá que melhorar não apenas os salários, mas também a formação de quem está todos os dias em sala de aula.

O Brasil ainda tem muitos docentes que atuam em áreas que não foram formados. Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostram que, na educação infantil, 53,4% dos docentes não têm formação superior adequada. No ensino fundamental, o percentual chega a 49,1% nos anos finais (do 6º ao 9º ano) e a 41% nos anos iniciais (do 1º ao 5º ano). No ensino médio, 39,6% não têm formação adequada.

Pelo PNE, até 2024, todos os professores têm que ter a formação na mesma área em que lecionam.

“A educação tem dois pilares: ensino e aprendizagem. Não se aprende na escola se o ensino for um pilar capenga. É preciso que o ator do ensino, que é o professor, seja bem formado”, defende a coordenadora de Políticas Educacionais da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Andressa Pellanda.

Valorizar os profissionais e aumentar os salários dos docentes também são desafios. O último relatório de monitoramento do PNE, divulgado pelo Inep mostra que os professores de escolas públicas ganham, em média, 74,8% do que ganham profissionais assalariados de outras áreas, ou seja, cerca de 25% a menos. Até 2020, esse rendimento terá que ser o mesmo das demais categorias.

“A procura por cursos superiores de licenciatura tem diminuído porque não tem valorização desses profissionais. Não tem condições de trabalho. Eles não têm como se focar na formação continuada”, complementa Andressa.

Relatório divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostra que a porcentagem de estudantes que querem ser professores passou de 5,5% em 2006 para 4,2% em 2015. No Brasil, em 2015, a porcentagem dos que esperam ser professores é ainda menor que a média dos países da OCDE, 2,4%.
Para a integrante da Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (Anfope), Helena Costa Lopes de Freitas, apesar de o professor ser parte essencial da educação, não se pode atribuir apenas a esses profissionais os fracassos educacionais. Vários fatores impactam na qualidade das aulas.

“Tem professor com jornada dupla ou tripla, que tem que sair do ensino fundamental de dia e ir para o EJA [Educação de Jovens e Adultos] à noite. A jornada pode chegar a 60, 70 horas semanais. Não temos a implementação do piso salarial para todos os locais”, diz.

“Isso tudo entrava a motivação dos professores para continuar no trabalho. Fala-se muito em atestado médico, mas os professores estão esgotados, estão doentes, essa é uma realidade”.

Mudanças na formação

Andressa acrescenta que para melhorar a formação dos professores é preciso valorizar também o ensino superior já que é pelas universidades “que passam os nossos profissionais da educação que vão atuar na educação básica”. “Precarizar o ensino superior é precarizar os profissionais que atuam nas escolas”, afirma.

O país está em processo de definição da chamada Base Nacional Comum Curricular, que vai estabelecer o conteúdo mínimo que todos os estudantes do país têm direito a aprender, independentemente de estudarem em escolas públicas ou particulares. A parte do ensino infantil e fundamental foi aprovada no fim do ano passado. A parte do ensino médio está em discussão no Conselho Nacional de Educação (CNE).

A Base deverá nortear a formação dos professores – tanto a inicial quanto a continuada, feita depois de formados.

Em 2015, o MEC aprovou uma resolução do CNE para mudar os cursos de licenciatura do país que deverão ser mais longos e ter mais práticas. A resolução deverá ser implementada em todo o país.

Andressa ressalta que a valorização dos professores também passa pela ampliação do financiamento da educação. Os dados mais recentes do Inep mostram que o investimento público em educação caiu de 6% do Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas produzidas pelo país, em 2014, para 5,5% do PIB, em 2015.

A meta estipulada pelo PNE é o investimento anual de, pelo menos, 10% do PIB em educação pública a partir de 2024. O plano estabelece ainda a meta intermediária de investimento de 7% do PIB em 2019.

(Fonte: Agência Brasil)

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Deputado federal com grande atuação na Região do Médio Mearim, Juscelino Filho (DEM) garantiu mais um importante apoio a sua reeleição à Câmara dos Deputados. Ao inaugurar seu comitê de campanha em Pedreiras, na noite da última quarta-feira (5), ao lado do deputado estadual Fábio Macedo, que concorre a mais um mandato na Assembleia Legislativa, o democrata conseguiu fortalecer, ainda mais, o seu grupo político. Assim como o atual prefeito, Antônio França, o ex-prefeito Dr. Lenoílson também confirmou apoio ao projeto de reeleição do presidente estadual do DEM.

“Temos muito a agradecer por essa adesão, por esse compromisso. O Dr. Lenoílson é um homem sério, que foi prefeito de Pedreiras e, como prefeito, foi incansável em cuidar das pessoas”, afirmou Juscelino.

Após a inauguração do comitê de campanha em Pedreiras, foi realizada uma caminhada por algumas das principais ruas da cidade até a casa do Dr. Lenoílson. Por onde andou, o presidente do DEM recebeu o carinho das pessoas, que demonstraram reconhecer a grande atuação do parlamentar na Região do Médio Mearim.

“Tenho trabalhado muito por essa região. O Médio Mearim tem feito parte do meu mandato. Todas as cidades dessa região têm benefícios, ações, obras e recursos do deputado federal Juscelino Filho. Isso é fruto do nosso comprometimento com essas cidades”, concluiu o deputado.

Mais recente do grupo político que apoia a reeleição de Juscelino Filho, o ex-prefeito Dr. Lenoílson garantiu que não medirá esforços para que o presidente estadual do DEM consiga ser o deputado federal mais votado na cidade.

“Estamos, aqui, ao lado do deputado Juscelino Filho sim. Para mim, é um prazer estarmos juntos nessa caminhada. Vamos fazer o que for preciso para conseguir os votos necessários para ele seja bem votado aqui em Pedreiras. Vamos à luta para trazer tudo de bom para Pedreiras com a ajuda do deputado Juscelino Filho lá em Brasília”, disse o ex-prefeito.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta quarta-feira (4), o “site” idebescola.inep.gov.br que reúne o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de cada escola do país – principal parâmetro de qualidade da educação nacional. No portal, é possível acessar, além do desempenho dos estudantes, informações sobre a infraestrutura, funcionários e gestão de cada instituição avaliada em 2017. É possível ainda comparar escolas.

O Ideb, divulgado ontem (3) pelo Ministério da Educação (MEC), avalia o ensino fundamental e médio no país, com base em dados sobre aprovação nas escolas e desempenho dos estudantes no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), com exames de língua portuguesa e matemática.

Desde a criação do indicador, em 2007, foram estabelecidas diferentes metas (nacional, estadual, municipal e por escola) que devem ser atingidas a cada dois anos, quando o Ideb é calculado. O índice vai de 0 a 10. No “site”, é possível consultar se a escola cumpriu a meta para cada etapa de ensino.

Os dados divulgados pelo MEC mostram que o país cumpriu a meta nacional apenas nos anos iniciais do ensino fundamental, etapa que compreende do 1º ao 5º ano.

A meta para o Brasil é alcançar a média 6 até 2021, patamar educacional correspondente ao de países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Este ano, pela primeira vez, o Inep divulga o Ideb por escola, no ensino médio. Até a última divulgação, em 2015, eram apresentados apenas os índices do ensino fundamental.

(Fonte: Agência Brasil)

O 1º ano do ensino médio e o 6º ano do ensino fundamental têm as maiores taxas de reprovação e abandono dos estudantes, de acordo com dados divulgados hoje (3) pelo Ministério da Educação (MEC). Essas taxas diminuem ano a ano, mas na avaliação da pasta, ainda são preocupantes.

No 6º ano do ensino fundamental, 15,5% dos estudantes reprovaram ou abandonaram os estudos em 2017. No 1º ano do ensino médio, esse índice aumenta para 23,6%, ou seja, quase um estudante a cada quatro ou repete ou deixa a escola após cursar um ano do ensino médio.

“Quando todos os alunos aprendem, eles não são reprovados. É simples, não estamos falando de coisas distintas. É preciso olhar para a aprendizagem para permitir que meninos e meninas aprendam na escola”, diz o ministro da Educação, Rossieli Soares.

Os dados, divulgados pelo MEC e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), fazem parte do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o principal indicador de qualidade da educação brasileira, que mede tanto a aprendizagem quanto a aprovação dos estudantes. O Ideb é calculado a cada dois anos. Os dados divulgados hoje referem-se a 2017.

O 6º ano do ensino fundamental e o 1º ano do ensino médio são anos que marcam mudanças de etapa. A partir do 6º ano, os estudantes passam a ter aula com vários professores e, no 1º, ingressam no ensino médio. “Essas etapas precisam de atenção, e os estudantes, de acompanhamento escolar, para que aprendam o esperado e possam passar de ano”, disse o ministro da Educação, Rossieli Soares.

Apesar de ainda altos, os índices têm melhorado. Em 2005, a taxa de aprovação no 6º ano era 72,9% e, em 2017, subiu para 84,5%. No 1º ano do ensino médio, no mesmo período, passou de 65,6% para 76,4%.

Qualidade

Além do fluxo escolar, o Ideb leva em consideração o aprendizado dos estudantes em português e matemática, medido pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). O MEC divulgou as notas das avaliações na semana passada. Os dados mostram que 70% dos estudantes terminam o ensino médio com aprendizado insuficiente em português. A mesma porcentagem se repete em matemática.

Levando em consideração as avaliações do Saeb e o fluxo, o Brasil ficou abaixo da meta estabelecida pelo Ideb para os anos finais do ensino fundamental e no ensino médio. A meta foi cumprida apenas nos anos iniciais do ensino fundamental.

Sobre os resultados, o ministro Rossieli Soares disse que os anos finais do ensino fundamental merecem atenção, mas que a etapa mais crítica é o ensino médio. “Novamente, vemos uma estagnação do ensino médio, que, cada vez mais, se distancia da meta. Há necessidade muito grande de que a gente logo faça mudanças estruturantes para o ensino médio”.

Ensino médio

Segundo a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Cecilia Motta, representante dos secretários estaduais, responsáveis por gerir a maior parte do ensino médio do país, os resultados não são novidades e tem se repetido nos últimos anos. Ela destaca o novo ensino médio, aprovado em lei no ano passado e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como reformas que podem melhorar o ensino. Pelo novo ensino médio, parte da etapa passa a ser flexível e os estudantes podem escolher se aprofundar em matemática, linguagens, ciências humanas, ciências da natureza ou ensino técnico. A BNCC vai orientar a parte comum a todos os estudantes.

“É o momento de repensarmos porque estamos parados há tanto tempo, estagnados há tanto tempo. Professor precisa de formação, o regime de parceria está sendo feito, estamos pensando em uma nova formação, temos a BNCC, o novo ensino médio”, disse Cecilia Motta

“Voltemos a nossos Estados e partamos para um novo momento de implementação dos novos currículos, assim que a BNCC for implementada”, conclamou.

Neste ano, pela primeira vez, o Inep divulga o Ideb por escola, no ensino médio. Até a última divulgação, em 2015, eram apresentados apenas os índices do ensino fundamental. Assim, segundo o MEC, será possível mapear onde estão as maiores dificuldades e os maiores gargalos também no ensino médio.

(Fonte: Agência Brasil)

Escolas públicas de ensino básico em vários municípios brasileiros receberão a visita do Ministério Público com o objetivo de averiguar a qualidade do ensino e as condições dessas escolas (Elza Fiúza/Agência Brasil)

A meta do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) estabelecida para 2017 foi cumprida apenas nos anos iniciais do ensino fundamental, etapa que vai do 1º ao 5º ano. A etapa alcançou 5,8 (em uma escala que vai de 0 a 10), quando a meta estipulada era de 5,5.

No ensino médio, etapa mais crítica, o índice avançou 0,1 ponto, após ficar estagnado por três divulgações seguidas, chegando a 3,8. A meta para 2017 era 4,7.

Nos anos finais do ensino fundamental, do 6º ao 9º ano, a meta foi descumprida pela primeira vez em 2013 e não atingiu mais o esperado. Em 2017, com Ideb 4,7, o país não alcançou os 5 pontos esperados.

“Apesar do crescimento observado, o país está distante da meta projetada”, avalia o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo Ideb.

Divulgado, nesta segunda-feira (3), pelo Ministério da Educação (MEC), o Ideb é o principal indicador de qualidade da educação brasileira. O índice avalia o ensino fundamental e médio no país, com base em dados sobre aprovação nas escolas e desempenho dos estudantes no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). O resultado do Saeb foi divulgado, na semana passada, pelo MEC.

Desde a criação do indicador, em 2007, foram estabelecidas diferentes metas (nacional, estadual, municipal e por escola) que devem ser atingidas a cada dois anos, quando o Ideb é calculado. O índice vai de 0 a 10. A meta para o Brasil é alcançar a média 6 até 2021, patamar educacional correspondente ao de países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Nos Estados

O ensino médio é a etapa mais crítica, com a meta descumprida em todos os Estados. Além de não terem alcançado o índice esperado, cinco Estados tiveram redução no valor do Ideb entre 2015 e 2017: Amazonas, Roraima, Amapá, Bahia e Rio de Janeiro. O Estado com melhor Ideb, o Espírito Santo, obteve 4,4 pontos, não atingindo a meta de 5,1 para o Estado.

Nos anos finais do ensino fundamental, sete Estados alcançaram ou superaram a meta proposta para 2017: Rondônia, Amazonas, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Mato Grosso e Goiás. A situação melhorou em relação a 2015, quando cinco Estados alcançaram a meta. No ano passado, Alagoas e Rondônia somaram-se à lista. Minas Gerais foi o único Estado que teve queda do Ideb na etapa de ensino em 2017.

Já nos anos iniciais do ensino fundamental, apenas os Estados do Amapá, Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul não alcançaram as metas para 2017. Oito unidades federativas alcançaram Ideb igual ou maior que 6: Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Ceará, Paraná, Santa Catarina, Goiás e Distrito Federal. Na etapa, a maior diferença positiva em relação à meta ocorreu no Ceará que, com um Ideb 6,2, superou a meta 4,8 para o Estado em 1,4 ponto.

Na análise do Inep, os números mostram avanços importantes, sobretudo nos anos iniciais do ensino fundamental, mas também, algumas preocupações que precisarão ser discutidas no âmbito das escolas.

A autarquia ressalta que será necessário “indispensável apoio e colaboração dos níveis mais elevados de gestão nos municípios, nos Estados e no Ministério da Educação, para que o desempenho dos estudantes brasileiros possa seguir uma trajetória de melhoria”.

(Fonte: Agência Brasil)

Nesta segunda-feira (3), o Ministério da Educação (MEC) vai divulgar como está a qualidade do ensino brasileiro. Trata-se do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), calculado para o país, Estados, municípios e escolas. Cada ente federado e unidade escolar tem uma meta para ser alcançada. O índice é divulgado a cada dois anos. A última divulgação foi referente ao ano de 2015. Agora, serão anunciados os dados de 2017.

O Ideb é composto pela taxa de rendimento escolar (aprovação) e as médias de desempenho nos exames aplicados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Nos anos iniciais do ensino fundamental, do 1º ao 5º ano, a meta é cumprida desde 2005, quando o índice começou a ser calculado. Para 2015, a meta estipulada era de índice 5,2, e a etapa alcançou 5,5. Nos anos finais do ensino fundamental, do 6º ao 9º ano, a meta foi descumprida, pela primeira vez, em 2013. Em 2015, o índice esperado é de 4,7 e, também, não foi alcançado. A etapa registrou 4,5.

No ensino médio, a meta não é alcançada desde 2013 e está estagnada em 3,7 desde 2011. O indicador estabelecido para 2015 era de 4,3.

Para especialistas, os resultados de 2017 devem seguir a mesma tendência dos anos anteriores. “Se a gente considerar os resultados das avaliações anteriores, acho que, infelizmente, a gente está em um processo bem semelhante ao que a gente tinha demonstrado em 2013 e 2015. Ao mesmo tempo que é triste essa dificuldade que se tem nos anos finais do ensino fundamental e médio, isso é um pouco reflexo de não termos políticas estruturantes nessas etapas”, diz o diretor do Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), Ernesto Martins Faria.

Português e matemática

Na última semana, o MEC divulgou os resultados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), um dos componentes do Ideb. Tratam-se dos resultados de avaliações de língua portuguesa e matemática aplicadas a estudantes tanto do ensino fundamental quanto do ensino médio. A tendência dos resultados é uma prévia também do que deve ser o Ideb.

O Saeb de 2017 mostrou que ao término do ensino médio, quando deixam a escola, sete a cada dez estudantes não aprendem nem mesmo o considerado básico em português. A mesma porcentagem se repete em matemática. O ensino médio concentra os piores resultados. A etapa mostra estagnação desde 2009. As avaliações revelaram, no entanto, alguns avanços no início do ensino fundamental.

Diante dos resultados já observados, o MEC defendeu a aplicação do chamado novo ensino médio, aprovado no início de 2017, que estabelece uma formação mais flexível para os estudantes que poderão escolher itinerários formativos com ênfases em matemática, linguagens, ciências da natureza, ciências humanas e ensino técnico. “O ensino médio está absolutamente falido, está no fundo do poço”, afirmou o ministro da Educação, Rossieli Soares, na divulgação do Saeb.

Na época que foi enviada ao Congresso Nacional, a reforma do ensino médio foi criticada por ter sido instituída por meio de medida provisória e foi um dos motivos de várias ocupações de escolas e universidades em 2016.

“Se no modelo [atual de ensino médio], que não é tão flexível, não se consegue garantir uma base de português e matemática, como se consegue garantir isso em um modelo flexível? Acho que tem um desafio”, diz Faria. “O cenário do Brasil é esse e vai ser por vários anos, com alunos entrando no ensino médio com defasagem alta. Acho que o ensino médio tem que estar preparado para garantir também essa base mínima [para quem chegar defasado]”.

Repetências

Outro componente do Ideb é o fluxo escolar, ou seja, quantos alunos são aprovados de um ano para o outro. De acordo com os dados de 2015, no total, no Brasil, tanto no ensino fundamental, como no médio, mais de 80% dos estudantes foram aprovados na série que cursavam. A reprovação, no entanto, ainda é um desafio.

De acordo com a presidente do Inep, Maria Inês Fini, fazer com que os alunos repitam de ano não agrega aprendizagem.

“A reação é dramática. Esse aluno que fica retido, se não for socorrido com proposta de recuperação forte, vai arrastar a aprendizagem. Não estamos dizendo que precisa passar de ano os alunos que não sabem, estamos dizendo que os estudantes podem e devem ter direito de aprender na idade certa”, diz. A presidente defende que as escolas ofereçam reforço escolar e busquem novos métodos para que os estudantes que tiveram alguma dificuldade possam aprender. “Não adianta ver a mesma proposta [de ensino] a qual ele já não reagiu bem”.

“Quando olhamos os Estados com melhores resultados, vemos que eles têm duas características muito comuns: boas políticas de reforço, não deixam os alunos ficarem muito para trás, corrigem as diferenças de aprendizagem no ano corrente; e a ampliação das escolas em tempo integral”, complementa a presidente-executiva do movimento Todos Pela Educação, Priscila Cruz.

Para que servem esses indicadores?

Para Priscila, esses resultados são importantes para que as redes de ensino e as escolas possam corrigir as políticas que vêm empregando. É possível, com os dados coletados pelo Inep constatar, por exemplo, que os estudantes estão com dificuldade, em matemática e, a partir daí, oferecer uma formação continuada para os professores se aprimorarem.

Isso exige, no entanto, uma “inteligência de dados nas secretarias de Educação, para abrir os dados, entender, olhar os esforços, os acertos e erros por escola. Isso seria o ideal”, diz. Segundo ela, para aqueles entes e escolas que não possuem estrutura para tal, “o Inep poderia ajudar muito como órgão de inteligência, ajudar na interpretação desses dados, fazer uma devolutiva pedagógica”.

(Fonte: Agência Brasil)

Candidato à reeleição, o deputado federal Juscelino Filho (DEM) cumpriu uma extensa agenda em vários municípios maranhenses. Somente na última sexta-feira (31/8), o democrata esteve nos municípios de Santo Antônio dos Lopes, Zé Doca e Santa Inês.

O primeiro compromisso do presidente estadual do DEM ocorreu no início da manhã, em Santo Antônio dos Lopes, onde participou de comício ao lado do governador Flávio Dino e dos deputados federais e candidatos ao Senado, Weverton Rocha e Eliziane Gama, e do prefeito Bigu de Oliveira, que declarou total apoio à reeleição do democrata.

Em seu discurso, Juscelino Filho agradeceu o voto de confiança do prefeito e da população de Santo Antônio dos Lopes e se comprometeu a seguir trabalhando muito pelo município.

“A caminhada começou. Agora, é a hora de irmos todos para as ruas e pedir o voto de confiança dos amigos, da família e de todos os companheiros dos quatro cantos dessa cidade. Com o trabalho com responsabilidade que o Bigu vem fazendo, com esse grupo forte que ele tem ao seu lado, não tenho dúvidas que sairemos vitoriosos. Estaremos juntos trabalhando ainda mais por essa cidade”, garantiu.

Zé Doca

No fim da manhã, Juscelino Filho teve compromissos na cidade de Zé Doca ao lado do deputado estadual e candidato à reeleição, Neto Evangelista. O primeiro deles foi no Restaurante Popular do município, onde almoçaram. À tarde, visitaram lideranças políticas do município.

No início da noite, Juscelino e Neto participaram de uma reunião na sede do Clube das Mães Nossa Senhora Aparecida, no Bairro São Francisco. “A política é o instrumento que precisa ser usado para fazer o bem às pessoas e é isso o que este grupo do deputado Neto Evangelista tem feito. Precisamos fazer uma política em que os benefícios cheguem na vida da população e é assim que eu tenho buscado exercer o meu mandato. Com esse grupo grande e forte que estamos organizando aqui em Zé Doca tenho certeza que iremos olhar com uma atenção ainda mais especial pelo município”, afirmou Juscelino.

Neto Evangelista, por sua vez, pediu à população um voto de confiança em relação ao presidente estadual do DEM. “O Juscelino veio para somar com a gente aqui em Zé Doca. Precisamos de gente forte para fazer um laço por nossa cidade. Ele é um dos deputados mais jovens da Câmara Federal, mas é um homem de coragem, combativo e é um dos melhores deputados federais do Brasil. Por isso, e peço que toda a Zé Doca nos ajude a reconduzir o Juscelino Filho para o Congresso Nacional”, disse.

Santa Inês

Juscelino Filho terminou sua maratona de compromissos em Santa Inês. Ele esteve com o Dr. Roberth Bringel, candidato a suplente na chapa de Weverton Rocha ao Senado, prestigiando o tradicional Festejo de São Raimundo Nonato, no Povoado São João do Aterrado.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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O deputado federal e candidato à reeleição Juscelino Filho (DEM) lançou oficialmente, nesse sábado (1º/9), ao lado do deputado estadual Antônio Pereira (DEM) – que está na disputa por mais um mandato na Assembleia Legislativa –, seu comitê de campanha durante ato político que reuniu centenas de pessoas no Bairro Nova Imperatriz, na cidade de Imperatriz. Lideranças políticas da região, entre prefeitos, ex-prefeitos e vereadores, marcaram presença no evento e confirmaram apoio às candidaturas dos democratas.

A inauguração do comitê foi um bom termômetro do quanto Juscelino Filho se fortaleceu em Imperatriz e região. Desde sua chegada ao local, o presidente estadual do DEM recebeu o carinho das pessoas, que manifestaram confiança em reeleger o democrata para um segundo mandato na Câmara Federal.

“Queria agradecer a forma como este grupo do deputado Antônio Pereira abraçou o Juscelino Filho como seu deputado federal. Todos sabemos que a caminhada não é fácil e precisamos de amigos e de aliados para carregar e defender o nosso nome pelos quatro cantos do Estado do Maranhão. Aqui, em Imperatriz, temos um grupo forte de companheiros que estão dispostos a fazer do Antônio Pereira um dos deputados estaduais mais votados e fazer com que tenhamos uma votação expressiva para poder trabalhar pelo povo dessa cidade”, afirmou Juscelino.

Em seu discurso, o candidato do DEM à Câmara dos Deputados garantiu que terá, em Imperatriz, a mesma postura atuante que tem tido em relação a outros municípios maranhenses em seu primeiro mandato. Para Juscelino, é preciso ajudar os municípios a crescer por meio de emendas parlamentares.

“Hoje, Imperatriz e essa região estão carentes de deputado federal. Estamos aqui para fazer o compromisso de trabalhar por essa cidade, assim como estamos trabalhando por todo o Estado do Maranhão. Esta cidade precisa de parlamentares que olhem por ela, como o deputado Antônio Pereira, que sempre a defendeu na Assembleia Legislativa. No nosso mandato, estamos ajudando os municípios, destinando recursos para dezenas de prefeituras. E, assim, vai ser por Imperatriz”, garantiu.

Líder político de grande prestígio em Imperatriz e em toda a Região Tocantina, o deputado estadual Antônio Pereira destacou a importância e necessidade em continuar tendo a ajuda de Juscelino Filho em Brasília.

“É preciso buscar pessoas para nos ajudar na nossa tarefa. E eu escolhi o Juscelino, esse grande deputado e médico, para andar comigo em Imperatriz e me ajudar a carregar o peso da saúde pública na cidade. Não tenho dúvidas que ele continuará na Câmara Federal para trabalhar pelo povo de Imperatriz e da Região Tocantina”, disse Pereira.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Carapaça de um tatu pré-histórico gigante é encontrada no Uruguai

A carapaça de um gliptodonte, uma espécie de tatu gigante pré-histórico, foi encontrada em uma fazenda nos arredores da cidade de Carmelo, no Uruguai. Estima-se que o animal tenha vivido há cerca de 16 mil anos. A couraça localizada, apesar de grande, não estava inteira. No Museu Paleontológico de Colônia (no Uruguai), há carapaças inteiras em exposição.

A Agência Brasil conversou com Andrés Rinderknecht, de 41 anos, paleontólogo responsável pela escavação e pela retirada do fóssil. Segundo ele, os gliptodontes começaram a surgir na Terra há cerca de 30 milhões de anos e viveram no continente, inclusive, na América do Norte.

"Havia muitos no Brasil, no Uruguai, na Argentina. Os últimos se extinguiram há cerca de 8 mil anos. O animal que encontramos, ainda que não possamos precisar exatamente quando morreu, deve ter por volta de 16 mil anos de antiguidade", afirmou.

O paleontólogo disse que o animal chegava a pesar mil quilos, era terrestre e herbívoro, pois “comia pasto e folhas”. O gliptodonte era lento e carregava a “carapaça enorme”. "Não eram muito inteligentes, e não precisavam ser, pois eram invulneráveis, devido à proteção da couraça".

Gigante

Andrés Rinderknecht contou que os gliptodontes desapareceram de repente, e as razões são desconhecidas. Segundo ele, há quem atribua à caça humana, outros às mudanças climáticas, pois a Terra começou a esquentar há cerca de 10 mil anos.

Segundo o paleontólogo, gliptodontes conviviam com uma fauna extraordinária. “Esses 'tatus gigantes' conviveram com outros animais impressionantes, como rinocerontes gigantes, que existiam aqui e se chamavam toxodontes, com o famoso tigre-de-dentes-de-sabre, com elefantes, que se chamavam mastodontes, e cavalos. Essa fauna que vivia no continente”.

Diferentemente do que se imagina, Andrés Rinderknecht disse que não é difícil encontrar pedaços de fósseis dos gliptodontes no continente. Apesar de ser um animal pré-histórico e despertar muito interesse e curiosidade, não são raros. "Na verdade, há muitos materiais, mas o problema é que pouca gente conhece", afirmou.

Descoberta

O palentólogo contou que um funcionário de uma fazenda notou que havia um esqueleto em um barranco e que os ossos não eram de vaca. Ele acionou o Museu de Carmelo, que contatou o Museu Nacional de História Natural, em Montevidéu, onde Andrés Rinderknecht trabalha. O paleontólogo foi ao local e identificou o material e seu estado de preservação. O trabalho de retirar o fóssil da terra durou três dias.

"O que fizemos foi uma espécie de muralha de proteção de gesso e arame a todo o material a medida que se ia escavando. Quando terminamos e o gesso secou, levamos para o Museu del Carmen, que é onde está agora. Espero o material secar, pois fica mais leve e o osso endurece um pouco, para terminar de limpá-lo. Daqui a um mês, vou ao museu para retirar o gesso e o barro com uma escova e limpar bem. Depois, os funcionários do museu farão uma vitrine para expor. A ideia é que o material fique no lugar onde foi encontrado", disse Andrés Rinderknecht.

O Museu del Carmen fica na pequena cidade de Carmelo, no departamento de Colônia, e mantém um arquivo histórico e religioso. Carmelo tem cerca de 16 mil habitantes e fica a 240 quilômetros da capital Montevidéu.

(Fonte: Agência Brasil)

Propostas sobre proteção de dados pessoais são debatidas no Congresso

A Lei Geral de Proteção de Dados, sancionada no dia 14 deste mês, estabeleceu novos direitos, obrigações e regras para a coleta, o tratamento e compartilhamento de dados por empresas e pelo Poder Público. Entre as novidades do texto, estão regras de proteção a crianças e a adolescentes.

O Artigo 14 estabelece que a coleta e o tratamento de dados de crianças e adolescentes deve ser realizado “em seu melhor interesse”. Para meninos e meninas de até 12 anos, o tratamento só pode ocorrer “com o consentimento específico e em destaque, dado por pelo menos um dos pais ou pelo responsável legal”. Um jogo voltado para esse público, por exemplo, não poderá pegar qualquer informação dessas (como nome, localização ou contatos) sem que haja uma permissão clara dada por um dos responsáveis.

Se uma autorização desse tipo não for dada, a criança não poderá ser impedida de usar o serviço ou produto. Esse dispositivo impede a lógica de “chantagem”, na qual um serviço na prática obriga o usuário a aceitar seus termos e condições, uma vez que o usuário fica refém dessa opção se não desejar ficar privado do acesso ao serviço.

A única hipótese permitida de coleta dos dados de crianças sem autorização dos pais será para contatá-los ou para a proteção da criança. Seria o caso, por exemplo, do uso de informações para políticas públicas de saúde, como campanhas de vacinação ou monitoramento da ocorrência de doenças. Nesses casos, fica proibido o armazenamento e o repasse a terceiros.

Transparência e clareza

A Lei Geral de Proteção de Dados exige que empresas envolvidas em algum tipo de tratamento de dados de crianças devem dar transparência a eles. Segundo o texto, “os controladores deverão manter pública a informação sobre os tipos de dados coletados, a forma de sua utilização e os procedimentos para o exercício dos direitos” dos usuários.

Além disso, a norma prevê que as informações sobre tratamento de dados sejam disponibilizadas “de maneira simples, clara e acessível, consideradas as características físico-motoras, perceptivas, sensoriais, intelectuais e mentais do usuário, com uso de recursos audiovisuais quando adequado, de forma a proporcionar a informação necessária aos pais ou ao responsável legal e adequada ao entendimento da criança.

Na avaliação do coordenador do programa Prioridade Absoluta, do Instituto Alana, Pedro Hartung, essa obrigação foi uma inovação importante da lei, ao considerar o processo de desenvolvimento de meninos e de meninas e ao instituir uma lógica de responsabilidade compartilhada que vai além do cuidado dos pais em relação ao uso de tecnologia por seus filhos.

“Esse tipo de diretriz estimula que as empresas possam contribuir para a proteção e promoção dos direitos de crianças e de adolescentes também no “design” dos produtos. Qualquer serviço ou produto que vá ser desenvolvido ou que sejam potenciais usuários deve ter a preocupação desde as etapas iniciais de elaboração”, destacou Hartung à Agência Brasil.

(Fonte: Agência Brasil)