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O campeão da terceira etapa do Campeonato Maranhense de Beach-Soccer de Seleções 2018, competição promovida pela Federação Maranhense de Beach-Soccer (FMBS) com o patrocínio do governo do Estado e da Cerveja Glacial por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, será conhecido na manhã deste domingo (18). A partir das 8h30, as seleções de Matões e Parnarama entram na Arena Balneário Veneza, na cidade de Caxias, em busca do título da seletiva. Por serem finalistas, as duas equipes já estão garantidas na fase final do torneio.

Para chegar à decisão, tanto Matões quanto Parnarama não tiveram vida fácil. Nas semifinais, as duas equipes sofreram para eliminar seus rivais. Na semifinal 1, Matões precisou das penalidades para derrotar Aldeias Altas após empate por 2 a 2 no tempo normal. Em uma disputa de pênaltis tensa, Matões venceu por 13 a 12 e se classificou para a final.

Já na semifinal 2, nem mesmo o apoio da torcida foi suficiente para Caxias ir à decisão. A equipe da casa fez um jogo duro contra Parnarama, mas, mesmo assim, não conseguiu a vitória. Melhor para a Seleção de Parnarama, que foi mais eficiente no ataque para vencer o confronto por 2 a 1.

No “site” da FMBS (www.beachsoccerma.com.br) e em suas redes sociais oficiais (@beachsoccerma), estão disponíveis todas as informações da competição estadual.

Premiação

A premiação de cada etapa seletiva desta edição do Campeonato Maranhense de Beach-Soccer corresponde às duas vagas para a fase final do torneio, que serão destinadas ao campeão e vice da etapa. Além disso, as equipes receberão troféus e medalhas.

TABELA DE JOGOS
QUARTA-FEIRA (14/11) /ARENA BALNEÁRIO VENEZA
Matões 3 x 5 Parnarama
Caxias 1 x 10 Aldeias Altas

QUINTA-FEIRA (15/11) /ARENA BALNEÁRIO VENEZA
Matões 4 x 3 São João do Sóter
Caxias 1 x 0 Timon

SEXTA-FEIRA (16/11) /ARENA BALNEÁRIO VENEZA
Parnarama 6 x 5 São João do Sóter
Aldeias Altas 1 x 0 Timon

SÁBADO (17/11) /ARENA BALNEÁRIO VENEZA
Aldeias Altas 2 (12 pen.) x 2 (13 pen.) Matões (semifinal 1)
Parnarama 2 x 1 Caxias (semifinal 2)

DOMINGO (18/11) /ARENA BALNEÁRIO VENEZA
8h30 – Matões x Parnarama (final)

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Manual de Redação e EstiloO Estado de S.Paulo
Domicílio
1 – É em domicílio a expressão que se usa para entregas: Fazem-se entregas em domicílio (e não “a” domicílio). Equivale a: Fazem-se entregas em casa. Da mesma forma: Dão-se aulas em domicílio.
2 – A domicílio exige verbo de movimento: Conduziram o doente a domicílio. / Foram levados a domicílio.

Michaelis: Português Fácil – Tira-dúvidas de redação – Douglas Tufano
em domicílio, a domicílio
Usamos em domicílio quando o verbo pede a preposição “em”: Faço entregas em casa = faço entregas em domicílio. Se o verbo pedir a preposição “a”, devemos usar a domicílio: Levei a encomenda à sua casa = a encomenda foi levada a domicílio.

Corrija-se! de A a Z – Luiz Antonio Sacconi
em domicílio
É essa a locução rigorosamente gramatical, quando se usam verbos e nomes que não dão ideia de movimento: entregar em domicílio, fazer entregas em domicílio. Entre os que usam “a domicílio”, neste caso, ainda existem os que usam acento grave no a: “à domicílio”, cometendo dois equívocos simultaneamente.
No Nordeste, onde o cuidado com a língua é uma constante, não se vê quase o emprego de “a domicílio”, com verbos, nomes e expressões dinâmicos. Em Fortaleza, por exemplo, todos os donos de farmácias mandam entregar medicamentos em domicílio. Também os donos de qualquer quitanda ou mercearia de periferia fazem entregas em domicílio. É a consciência de que a língua tem sua importância.
Mas há sempre inconveniência no uso de a domicílio? Não. Com os verbos, nomes e expressões que indicam movimento, usa-se: Levamos suas compras a domicílio. = Levamos suas compras a casa. / Esse médico vai a domicílio. = Esse médico vai a casa. Não é bem verdade que todos levamos nossos filhos à escola e vamos ao cabeleireiro?
Veja mais algumas frases em que cabe mais em domicílio mais propriamente que a domicílio: Dou aulas particulares em domicílio. (= Dou aulas particulares em casa.) / Esse médico faz visitas em domicílio. (= Esse médico faz visitas em casa.)
O mais curioso é que no português do Brasil se dá nítida preferência ao emprego da preposição em, mesmo com verbos de movimento, o que é repudiado pelo português lusitano. Então, por que a preferência por “a domicílio” em qualquer caso? É um mistério.
Só para terminar: há professores eletrônicos que têm verdadeira ojeriza à expressão em domicílio. Dia desses, vi um defendendo com unhas e dentes a domicílio para qualquer caso, vociferando contra os defensores da outra. Chegou às raias de afirmar que só gramáticos que não entendem nada de linguística e muito pouco de gramática podem advogar aquele emprego. Para criticar sem sentido e plagiar, de fato, esse rapaz é ótimo!

Tira dúvidas da língua portuguesa – Antônio Mesquita
Em domicílio / A domicílio
Esta opção não leva crase, mesmo porque não se faz entrega ao domicílio, ou a domicílio, mas em domicílio. Portanto, use em em vez de a. A entrega é realizada em algum lugar e nem sempre a alguém. Tem-se a ideia que a entrega será efetuada em algum lugar indicado pelo comprador.

Os 300 erros mais comuns da língua portuguesa – Eduardo Martins
138 O mercado fazia entregas “a domicílio”.
A preposição é em: entregas em domicílio.
Afinal, as entregas são realizadas em casa, no escritório, no apartamento, na empresa etc.:
O mercado fazia entregas em domicílio.
Só convém empregar a com verbos de movimento:
Levou as compras a domicílio.

Tira-dúvidas de português de A a Z – Alpheu Tersariol

EM DOMICÍLIO

Qual é a expressão correta:
Entrega em domicílio ou Entrega a domicílio?
Em domicílio é a expressão correta. O substantivo “entrega” exige a presença da preposição “em”. Devemos dizer: Entrega em domicílio (e não: Entrega a domicílio). Normalmente se diz: entrega na loja, no escritório, no bairro, no sítio etc. Também ocorre com verbos que não indicam situação de movimento. Veja outros exemplos: Foi dar aula de piano em casa. / A pizzaria faz entrega em casa. (Deve-se evitar a palavra “delivery”).
Só se usa a domicílio com verbos de movimento, pois esses exigem a preposição “a”. Veja: Levou a pizza a domicílio. / Enviou a domicílio o livro. / Foi a domicílio buscar dinheiro.
A expressão a domicílio rejeita o acento indicador da crase, pois, “domicílio” é palavra masculina.

Dicionário de dificuldades da língua portuguesa – Domingos Paschoal Cegalla
domicílio
S.m. Casa de residência. A expressão a domicílio complementa verbos que pedem a prep. a: Levam-se encomendas a domicílio. [Leva-se algo a um lugar.] Se o v. exige a prep. em, a expressão adequada é em domicílio: Atende-se em domicílio. [Atende-se em casa.] / Leciona-se em domicílio. [Leciona-se em casa.] → A língua corrente não faz esta distinção. Usa exclusivamente a domicílio: Atende-se a domicílio. / Entrega a domicílio.

O português em dia – Prof. Sérgio Nogueira
DOMICÍLIO
O correto é “entregas em domicílio”. É o mesmo que fazer entregas “em casa, no escritório, no quarto do hotel”. Só usamos a domicílio com verbos de movimento: “Conduziram o doente a domicílio” (melhor: “... ao seu domicílio”).

Neste sábado (17), a partir das 19h, serão realizadas as semifinais da terceira etapa do Campeonato Maranhense de Beach-Soccer de Seleções 2018, competição promovida pela Federação Maranhense de Beach-Soccer (FMBS) com o patrocínio do governo do Estado e da Cerveja Glacial por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Com sede na cidade de Caxias, apenas quatro equipes, ainda, continuam vivas nesta seletiva: Aldeias Alta, Parnarama, Matões e Caxias. Os jogos ocorrerão na Arena Balneário Veneza.

Dos quatro semifinalistas, Parnarama e Aldeias Altas chegam a esta fase do torneio com 100% de aproveitamento e têm ligeiro favoritismo contra seus adversários. Nas semifinais, Aldeias Altas terá, pela frente, Matões, enquanto que Parnarama medirá forças contra Caxias.

Na última rodada da fase de grupos, Parnarama assegurou o primeiro lugar de sua chave ao derrotar São João do Sóter por 6 a 5. Já Aldeias Altas venceu Timon por 1 a 0 e ficou com a liderança de seu grupo.

Vale destacar que os vencedores das semifinais decidirão o título desta etapa no domingo (18). Além disso, os dois finalistas já se garantem na disputa da fase final do Campeonato Maranhense de Beach-Soccer, que ocorrerá em janeiro de 2019.

No “site” da FMBS (www.beachsoccerma.com.br) e em suas redes sociais oficiais (@beachsoccerma), estão disponíveis todas as informações da competição estadual.

Premiação

A premiação de cada etapa seletiva desta edição do Campeonato Maranhense de Beach-Soccer corresponde às duas vagas para a fase final do torneio, que serão destinadas ao campeão e ao vice da etapa. Além disso, as equipes receberão troféus e medalhas.

TABELA DE JOGOS
QUARTA-FEIRA (14/11) /ARENA BALNEÁRIO VENEZA
Matões 3 x 5 Parnarama
Caxias 1 x 10 Aldeias Altas

QUINTA-FEIRA (15/11) /ARENA BALNEÁRIO VENEZA
Matões 4 x 3 São João do Sóter
Caxias 1 x 0 Timon

SEXTA-FEIRA (16/11) /ARENA BALNEÁRIO VENEZA
Parnarama 6 x 5 São João do Sóter
Aldeias Altas 1 x 0 Timon

SÁBADO (17/11) /ARENA BALNEÁRIO VENEZA
19h – Aldeias Altas x Matões (semifinal 1)
A seguir – Parnarama x Caxias (semifinal 2)

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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A Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma) aproveitou o feriado dessa quinta-feira (15), para realizar mais uma rodada do Campeonato Maranhense de Futsal. Ao todo, 13 partidas movimentaram o Ginásio Costa Rodrigues no feriado da Proclamação da República. Os jogos corresponderam às disputas das categorias Sub-8, Sub-10, Sub-12 e Sub-14.

Na categoria Sub-8, foram realizados quatro jogos. Destaque para a goleada da molecada do Palmeirinha: 13 a 0 sobe o Estrelinha Bom de Bola. Quem também goleou foi o CAD/Juventude: 6 a 0 sobre o Aurora Futsal. Nas outras partidas, bastante equilíbrio entre as equipes: Projeto Paredão 1 x 1 Seve e Meninos de Ouro 1 x 0 CT Sports/Alemanha.

No Sub-10, a garotada do Ippon/Cruzeiro atropelou o Túnel do Sacavém: 17 a 0. Quem também venceu foi o Seve: 6 a 3 sobre os Meninos de Ouro. Nas outras partidas, a igualdade no placar prevaleceu: CAD/Juventude 1 x 1 Palmeirinha e Aurora Futsal 0 x 0 Instituto Iziane Castro.

Mais resultados

Pelo Maranhense Sub-12, o CAD CBP venceu fácil seu compromisso: 8 a 0 sobre o Túnel do Sacavém. A equipe dos Meninos de Ouro também fez bonito ao derrotar o Estrelinha Bom de Bola por 6 a 0. Enquanto isso, Juventude Maranhense e Escolinha Tok de Craque tiveram muitas dificuldades para vencer seus jogos.

Os meninos do Juventude Maranhense fizeram 3 a 2 sobre o Elmo Tarrafas. Já a Escolinha Tok de Craque fez 5 a 3 sobre o Aurora Futsal. Na única partida do Estadual Sub-14, o Moto Club derrotou o Túnel do Sacavém por 6 a 2.

Próximos jogos

Nas redes sociais oficiais da Federação de Futsal do Maranhão (@fefusma) estão disponíveis os resultados, tabelas de jogos e fotos das partidas de todas as categorias do Campeonato Maranhense de Futsal 2018. Neste fim de semana, a Fefusma dará prosseguimento às disputas das categorias Sub-8, Sub-10, Sub-12, Sub-14 e Sub-16, além de iniciar a competição do Sub-19 e do Adulto Feminino. As partidas ocorrerão no Ginásio Costa Rodrigues tanto no sábado (17), quanto no domingo (18).

RESULTADOS
QUINTA-FEIRA (15/11) / Ginásio Costa Rodrigues
Aurora Futsal 0 x 6 CAD/Juventude (Sub-8)
Estrelinha Bom de Bola 0 x 13 Palmeirinha (Sub-8)
Projeto Paredão 1 x 1 Seve (Sub-8)
Meninos de Ouro 1 x 0 CT Sports/Alemanha (Sub-8)
CAD/Juventude 1 x 1 Palmeirinha (Sub-10)
Meninos de Ouro 3 x 6 Seve (Sub-10)
Túnel do Sacavém 0 x 17 Ippon/Cruzeiro (Sub-10)
Aurora Futsal 0 x 0 Instituto Iziane Castro (Sub-10)
Estrelinha Bom de Bola 0 x 6 Meninos de Ouro (Sub-12)
Juventude Maranhense 3 x 2 Elmo Tarrafas (Sub-12)
Túnel do Sacavém 0 x 8 CAD CBP (Sub-12)
Escolinha Tok de Craque 5 x 3 Aurora Futsal (Sub-12)
Moto Club 6 x 2 Túnel do Sacavém (Sub-14)

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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Estudantes beneficiados pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) devem renovar os contratos até o dia 23 de novembro. O prazo, que terminaria hoje (16) foi prorrogado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Devem fazer o aditamento aqueles que contrataram o Fies até 31 de dezembro de 2017. Neste semestre, cerca de 890 mil contratos devem ser renovados, de acordo com o FNDE.

A renovação do contrato é feita pelo sistema SisFies. Segundo o FNDE, o prazo foi estendido para que nenhum estudante com contrato a ser renovado fique de fora. “Em virtude do feriado, decidimos dar mais prazo para que todos consigam concluir o processo de aditamento no sistema”, diz o presidente do FNDE, Silvio Pinheiro, em nota enviada pela autarquia.

O FNDE ressalta ainda na nota que é “fundamental que os alunos acessem o SisFies o quanto antes e não deixem para a última hora”.

Os contratos do Fies precisam ser renovados todo semestre. O pedido de aditamento é, inicialmente, feito pelas instituições de ensino para, depois, as informações serem validadas pelos estudantes no sistema.

Caso o aditamento tenha alguma alteração nas cláusulas do contrato, o estudante precisa levar a nova documentação ao agente financeiro, que é o Banco do Brasil ou a Caixa Econômica Federal, para finalizar a renovação. Já nos aditamentos simplificados, a renovação é formalizada a partir da validação do estudante no sistema.

Contratos de 2018

Os estudantes que aderiram ao Novo Fies e contrataram o financiamento em 2018 devem seguir o cronograma da Caixa, que é o Agente Operador do Novo Fies.. Segundo a Caixa, aproximadamente, 50 mil estudantes assinaram contratos do Novo Fies no primeiro semestre de 2018. O prazo para esses estudantes vai até 30 de novembro. O aditamento é feito no “site” da Caixa. O novo Fies, lançado no ano passado, tem modalidades de acordo com a renda familiar.

A modalidade Fies têm juro zero para os candidatos com renda mensal familiar “per capita” de até três salários mínimos. Nesse caso, o financiamento mínimo é de 50% do curso, enquanto o limite máximo semestral é de R$ 42 mil e é bancado pelo governo.

A modalidade chamada de P-Fies é para candidatos com renda familiar “per capita” entre três e cinco salários mínimos. Nesse caso, o financiamento é feito por condições definidas pelo agente financeiro operador de crédito, que pode ser um banco privado ou fundos constitucionais e de desenvolvimento.

(Fonte: Agência Brasil)

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A pesquisa Bibliotecas Comunitárias no Brasil: Impacto na formação de leitores mostrou que 86,7% dessas bibliotecas estão localizadas em zonas periféricas de áreas urbanas em regiões de elevados índices de pobreza, violência e exclusão de serviços públicos. Do restante, 12,6 % delas estão em zonas rurais e, apenas, 7% em área ribeirinha.

“Descobrimos que essas bibliotecas estão, em sua maioria, em regiões periféricas. Mas uma grande característica é que essas bibliotecas estão onde o Poder Público não chega. Elas surgem por essa vontade da comunidade em ter esses espaços, que, muitas vezes, são os únicos espaços culturais nos territórios”, disse Luís Gustavo dos Santos, mediador de leitura e um dos pesquisadores.

O estudo foi coordenado pelos Grupo de Pesquisa Bibliotecas Públicas do Brasil, da Universidade Federal do Estado do Rio (Unirio), o Centro de Estudos de Educação e Linguagem da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e o Centro de Cultura Luiz Freire (PE).

Outro dado revelado foi que 66,5% das bibliotecas foram criadas por coletivos – grupos de pessoas do território e movimentos sociais. A prática da leitura compartilhada também faz parte da identidade da maioria das bibliotecas pesquisadas.

A amostra para a pesquisa incluiu 143 bibliotecas, sendo 92 integrantes da Rede Nacional de Bibliotecas Comunitárias (RNBC) e as outras 51 sem vínculo com a rede, em 15 Estados e o Distrito Federal. As bibliotecas comunitárias são aquelas criadas e mantida pela sociedade civil. Os pesquisadores destacam a luta das comunidades para conquistar e garantir seu direito nesses territórios marcados pela exclusão de políticas públicas de cultura e educação.

A pesquisa mostrou que as bibliotecas são acessíveis e estão envolvidas com suas comunidades, seus espaços são pensados para assegurar práticas de leitura compartilhada, têm acervos que priorizam o letramento literário, a gestão é compartilhada e que a população identifica a biblioteca e os mediadores de leitura como referências.

“Uma característica da biblioteca comunitária é a gestão compartilhada. Então, por mais que esse espaço surja por meio de alguma instituição, é um espaço que é gerido também pela comunidade. Não é apenas um usuário e sim uma pessoa que participa da gestão, da organização e das decisões que acontecem nessa biblioteca”, disse Santos.

Segundo ele, são poucas as pesquisas no país sobre a importância das bibliotecas comunitárias e, em maioria, são estudos muito específicos com recortes locais. “[A pesquisa] mostra o impacto na formação de leitores através dos relatos. Muitas pessoas entram na biblioteca apenas como leitores e saem como mediadores. Então, existe um grande impacto na formação dessas bibliotecas comunitárias”.

Apesar de essas bibliotecas conseguirem se manter por meio de doações e voluntariado, Santos disse que um dos objetivos é que haja investimento público para que esses espaços se desenvolvam melhor. “Como é um espaço, muitas vezes, o único espaço cultural e de acesso público nesses territórios, ela necessita sim de recursos públicos. [Precisa de recursos] para que as bibliotecas consigam se manter com qualidade, pagando seus mediadores, conseguindo custear o espaço, que, muitas vezes, é feito por meio de doação e de trabalho voluntário”.

O estudo concluiu também que os profissionais que atuam nas bibliotecas comunitárias cumprem diferentes funções, como gestores, bibliotecários, facilitadores e mediadores de leitura. Os pesquisadores consideraram relevante também que entre os mediadores de leitura, pessoas que apresentam os livros aos leitores, é alto o índice de escolarização: mais de 90,2% têm de ensino médio a pós-graduação.

Stefanie Felício da Silva, articuladora da biblioteca comunitária Ademir Santos, na zona leste da capital paulista, diz que o espaço tem função que extrapola a leitura. “Só de a criançada chegar, entrar aqui e passar a tarde toda já acho muito importante porque, pela realidade que elas vivenciam aqui, esse é um espaço de acolhimento para elas. Elas estando aqui dentro, elas estão entrando em contato com outras culturas, outros conhecimentos e elas não estão tão vulneráveis como elas poderiam estar na rua”, disse.

“Não considero nem um trabalho, considero uma contribuição pela comunidade onde eu moro. Sempre tive esse desejo de fazer alguma coisa pelo lugar onde eu moro. Tento aproveitar ao máximo [este espaço] para conseguir alcançar o maior número de pessoas possível [com a leitura]”, acrescentou.

(Fonte: Agência Brasil)

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Aldeias Altas

A terceira etapa do Campeonato Maranhense de Beach-Soccer de Seleções 2018, competição promovida pela Federação Maranhense de Beach-Soccer (FMBS) com o patrocínio do governo do Estado e da Cerveja Glacial por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, começou a todo vapor na cidade de Caxias. Após a realização de duas rodadas, o ponto alto do evento é a quantidade de gols: o torneio tem, até o momento, média de 6,7 gols marcados.

A elevada média de gols é um dos atrativos desta etapa que reúne seis seleções da Região dos Cocais. Em disputa, duas vagas para a fase final do Estadual. E quem largou na frente para conquistar a tão desejada premiação desta etapa foi a Seleção de Aldeias Altas, responsável pela maior goleada do campeonato até aqui.

Matões

Aldeias Altas estreou diante de Caxias e não tomou conhecimento dos donos da casa. Com uma atuação perfeita, os aldeias-altenses ignoraram a torcida local e superaram os caxienses por 10 a 1 na rodada de abertura.

O expressivo triunfo deixou Aldeias Altas na liderança de sua chave com 3 pontos ganhos e muito perto das semifinais. Após perder na estreia, Caxias se recuperou na rodada seguinte ao vencer Timon por 1 a 0 e está na segunda colocação do grupo.

São João do Sóter

Quem também ajudou muito a aumentar a média de gols desta etapa foi a Seleção de Parnarama, que passou por Matões por 5 a 3. O revés na rodada inicial fez Matões voltar à quadra pressionado, precisando vencer São João do Sóter a qualquer custo para continuar vivo no torneio. E Matões conseguiu a tão desejada vitória na segunda rodada: 5 a 3.

Com os resultados, as seleções de Parnarama, Matões e São João do Sóter permanecem com chances de avançar às semifinais da etapa. A rodada desta sexta-feira (16) será decisiva. Parnarama e São João do Sóter se enfrentam para decidir quem avança na competição.

No “site” da FMBS (www.beachsoccerma.com.br) e em suas redes sociais oficiais (@beachsoccerma), estão disponíveis todas as informações da competição estadual.

Premiação

A premiação de cada etapa seletiva desta edição do Campeonato Maranhense de Beach-Soccer corresponde às duas vagas para a fase final do torneio, que serão destinadas ao campeão e ao vice da etapa. Além disso, as equipes receberão troféus e medalhas.

TABELA DE JOGOS
QUARTA-FEIRA (14/11) /ARENA BALNEÁRIO VENEZA
Matões 3 x 5 Parnarama
Caxias 1 x 10 Aldeias Altas

QUINTA-FEIRA (15/11) /ARENA BALNEÁRIO VENEZA
Matões 4 x 3 São João do Sóter
Caxias 1 x 0 Timon

SEXTA-FEIRA (16/11) /ARENA BALNEÁRIO VENEZA
19h – Parnarama x São João do Sóter
A seguir – Aldeias Altas x Timon

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Enquanto a Câmara dos Deputados tenta votar o projeto conhecido como "Escola sem Partido", que veda os termos "gênero" e "orientação sexual" em sala de aula, além de destacar que o professor não pode fazer doutrinação política com os alunos, o Ministério Público Federal (MPF) abriu procedimentos administrativos para apurar possíveis situações de assédio moral contra educadores em 22 Estados das cinco regiões do país.
Houve procedimentos abertos por causa de situações específicas e também instaurados de ofício, para que o MPF monitore e investigue eventuais ocorrências que chegarem a seu conhecimento. Pelo menos, 20 instituições de ensino básico e superior público receberam uma recomendação do órgão para que não atuem de forma abusiva ou arbitrária com os docentes e que adotem providências contra qualquer intimidação sofrida pelos profissionais.

Os casos, em geral, têm o contexto eleitoral como pano de fundo. Dois procedimentos foram instaurados, um na esfera cível e outra na criminal, com o objetivo de apurar ameaças dirigidas a professores e estudantes do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Em panfletos sem identificação, eles são chamados de "escória", "doutrinadores", "comunistas" e "viados". A mensagem fala que "serão banidos" da instituição.

Em Goiás, a Universidade Federal de Goiás (UFG), o Instituto Federal de Goiás (IFG) e o Instituto Federal Goiano (IF Goiano) foram notificados para informar quais medidas adotaram para evitar e apurar assédio moral contra professores. Municípios goianos, como Anápolis, Itumbiara e Luziânia, também receberam ofício para que adotem medidas nas escolas sob sua atribuição.

Um inquérito civil foi instaurado em Santa Catarina para apurar se a deputada estadual eleita pelo PSL Ana Caroline Campagnolo praticou intimidação e assédio moral contra professores de instituições federais de ensino. Ela promoveu uma campanha para que alunos denunciassem professores que supostamente estariam fazendo pregação política por discordarem da vitória de Jair Bolsonaro, do mesmo partido da deputada, para presidente.

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFSS), o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e o Instituto Federal Catarinense (IFC) receberam notificação para vetar perseguições a docentes e adotar providências caso elas ocorram. A campanha promovida pela deputada se voltou mais especificamente às instituições de ensino superior.

Em Minas Gerais, uma recomendação geral enviada à rede do Estado e à rede municipal de Belo Horizonte, além das instituições de ensino superior da capital, pede providências administrativas para situações de possível assédio moral e intimidação. Se não forem suficientes, os casos devem ser encaminhados, imediatamente, ao Ministério Público.

Os procedimentos e recomendações fazem parte de uma ação coordenada pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, órgão do MPF, em parceria com outros órgãos, como Defensorias Públicas e seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, que lidera a iniciativa, já se manifestou contra tentativas de cerceamento da liberdade de cátedra inspirados em projetos como Escola sem Partido.

Segundo a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, procedimentos foram instaurados no Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

(Fonte: Portal Globo.com)

“Mba’éichapa” significa olá na língua indígena guarani. Foi esse simples cumprimento que inspirou o projeto Dicionário Indígena Ilustrativo: resgatando as línguas ofaié e guarani. Estudantes do 6º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Antônio Henrique Filho, de Brasilândia (MS) produziram um dicionário com ilustrações próprias das duas línguas. O livro chegou a ser distribuído nas escolas do município e para a biblioteca da cidade.

O Dicionário Indígena Ilustrativo é um dos premiados no Desafio Criativos da Escola, cujos vencedores foram anunciados nesta terça-feira (13).

Segundo os estudantes, há apenas cinco falantes da língua ofaié. Os mais jovens não chegaram a aprender o idioma. O projeto começou quando a professora de história da escola, Marciana Santiago de Oliveira, ouviu dois estudantes indígenas se cumprimentando.

“Os alunos indígenas estudam à tarde, pela dificuldade para se deslocarem até a escola. Eu sempre dei aula de manhã, quando mudei para a tarde, a presença deles foi novidade para mim. Eles falaram essa palavra e eu achei interessante”, disse. Ela se aproximou do grupo e começou a conversar sobre o idioma. O assunto foi novidade também para os alunos não indígenas, que já conviviam com os colegas, mas que não conheciam a cultura deles.

A ideia de criar um dicionário dos idiomas foi construída em conjunto com os estudantes, a partir dos relatos deles.

Tânia Rodrigues da Silva Lins, 13 anos é uma das estudantes que faz parte do projeto. Ela é da etnia Ofaié, mas, como os demais jovens, não chegou a aprender o idioma. “A gente não tem muita oportunidade de resgatar a cultura e levar para fora. Achei muito legal”, diz. Ela fez entrevistas com quem ainda fala o idioma na aldeia, uma dessas pessoas, a própria avó, Neuza da Silva, 57 anos.

“Para mim, o idioma é difícil. Eu nasci falando português. Minha avó, é a mais antiga da aldeia. Às vezes, ela tenta ensinar a gente e, às vezes, a gente aprende, mas ela tem vergonha de falar”, diz.

O projeto envolveu tanto os indígenas com as entrevistas e escolhas de palavras, quanto os não indígenas que se interessaram por aprender um pouco das duas línguas. Os alunos produziram ainda um vídeo. Agora, pretendem oferecer oficinas nos colégios da cidade sobre o material que produziram. “A história, se não for para transformar a nossa realidade, não faz sentido”, diz a professora que se emociona ao contar das atividades.

Premiação

O Desafio Criativos da Escola celebra e premia projetos protagonizados por crianças e jovens de todo o país que, apoiados por seus educadores e educadoras, estão transformando as escolas, comunidades e municípios. As equipes premiadas recebem R$ 1,5 mil, e os educadores responsáveis por equipe, R$ 500. O prêmio é parte do programa Criativos na Escola da organização não governamental Instituto Alana.

“A premiação é uma estratégia para valorizarmos não só os 11 projetos selecionados, mas principalmente este movimento de crianças e jovens que estão pensando criticamente suas realidades e desenvolvendo projetos de transformação social”, diz um dos coordenadores do programa Criativos da Escola Gabriel Maia Salgado. “Mesmo em contextos políticos e sociais adversos, os estudantes vêm construindo transformações e, inclusive, pressionando escola, comunidade e a própria gestão pública para trabalharem juntos”.

Os demais projetos premiados estão disponíveis no “site” do Desafio.

(Fonte: Agência Brasil)

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O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano – Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na “internet” – não foi novidade para estudantes da Escola Estadual Raymundo Sá, em Autazes, no Amazonas.

Na semana antes da prova, eles tiveram uma aula sobre o poder da “internet”. O professor que ministrava a aula não estava na sala com os alunos, mas a mais de 100km de distância, em Manaus.

A aula de Tecnologia foi transmitida pelo Centro Nacional de Mídias da Educação (CNME) apresentado, nesta terça-feira (13), pelo governo federal.

“O Enem estava cansativo, mas a gente sabia os conteúdos”, afirmou a estudante do 3º ano do ensino médio da Escola, Karine Meireles, 17 anos. Ela participa das duas aulas que são oferecidas na escola pelo CNME – Tecnologia e Mundo do Trabalho.

“Fico com mais vontade de sair da sala para vir para cá porque aqui a gente interage mais. Na sala, é só estudo e caderno, não pode conversar. Aqui, é diferente, a gente conversa e troca ideias sobre o que está sendo ensinado”, disse.

O CNME foi criado pelo Ministério da Educação (MEC) para ajudar no novo ensino médio, lei aprovada em 2017.

Pela nova lei, os estudantes passarão por uma formação comum a todo o país, definida pela chamada Base Nacional Comum Curricular e por uma formação específica, que poderá ser em linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ensino técnico.

A oferta da parte diversificada do currículo é um problema, sobretudo, para municípios pequenos que, às vezes, contam apenas com uma escola. O CNME surge para, com o uso da tecnologia, complementar o ensino.

O projeto leva TV, câmeras, microfones e outros equipamentos necessários para interatividade a escolas de ensino médio. As aulas são transmitidas, ao vivo, de Manaus.

Nas salas de aula, elas são acompanhadas por professores, que auxiliam também no aprendizado dos alunos presencialmente.

Ainda na fase piloto, as aulas são transmitidas, desde agosto, a 150 escolas em 17 Estados e no Distrito Federal, que aderiram ao programa.

Na Escola Raymundo Sá, a sala de transmissão na escola é diferente. Os alunos não sentam em carteiras enfileiradas, mas se dividem em quatro mesas redondas.

Participam estudantes do 1º ao 3º ano do ensino médio, que aprendem juntos. A televisão, equipada com câmera e microfone, ocupa posição de destaque.

Antes de começar a aula, a professora Lourdes Cunha define os estudantes que serão responsáveis por fazer um resumo da aula, aqueles que farão uma avaliação ao término de como foi a aula, os que se encarregarão que as tarefas pedidas sejam executadas e aqueles responsáveis pela socialização – momento inicial de descontração, transmitido para todas as escolas participantes.

Interatividade

A escola é conhecida por se destacar na interatividade. As aulas ocorrem simultaneamente nas 150 escolas, e a plataforma permite que os alunos se comuniquem.

“Ninguém interagia, e a gente começou a se comunicar com outros estudantes. Criamos um ‘meme’ e mostramos na câmera. Daí, as outras escolas se soltaram e criaram também ‘memes’”, conta Nyeslly Nascimento, 17 anos, do 3º ano.

A primeira pergunta feita na aula acompanhada pela Agência Brasil foi: “Para pensar sustentabilidade, precisamos usar a estatística? Expliquem”.

Os estudantes tiveram alguns minutos para discutir em grupo e elaborar uma resposta. A escola foi a escolhida para dar a resposta. Quem pegou o microfone foi Maria Luiza Gomes, 17 anos, estudante do 2º ano.

Com as aulas, ela perdeu a timidez. “Antes desse curso, eu praticamente não tinha amizade, eu não falava com ninguém aqui e olha que a gente estuda na mesma escola. Com o curso, a gente se fala mais, se comunica”, disse.

Das aulas que teve, Maria Luiza destaca a de casas sustentáveis, na qual tiveram que projetar uma casa que agredisse, minimamente, o meio ambiente, com cartolinas e outros materiais, e a aula de moedas virtuais: "Foi uma novidade para nós pensar que lá na frente não precisaremos mais usar dinheiro", revelou a estudante.

"Tentamos sempre trazer temas inovadores, contemporâneos", disse a professora de Mundo do Trabalho, Edivânia Barros. Antes de chegar a Manaus para fazer parte da equipe de 15 professores responsáveis pelas aulas transmitidas, ela lecionava em Salvador, na Bahia.

Todos os professores são de redes estaduais de educação e têm, portanto, experiência em sala de aula no ensino médio. Edivânia contou que eles recebem formação para dar aulas com o auxílio da tecnologia, o que era novidade para ela.

Experiência nacional

O CNME é inspirado no Centro de Mídias de Educação do Amazonas, criado em 2007 para atender a comunidades indígenas e ribeirinhas isoladas no Estado.

O Centro do Amazonas recebeu prêmios nacionais e internacionais. Tornar a experiência nacional é um desejo antigo do ministro da Educação, Rossieli Soares, que já foi secretário de Educação do Amazonas.

A intenção, segundo ele, é oferecer uma possibilidade a mais para as escolas. Elas e as redes têm autonomia para decidir como as aulas integrarão o currículo, podendo ser ofertadas, por exemplo, no contraturno, no horário oposto ao das aulas regulares.

Os cursos ofertados inicialmente foram demandados pelas secretarias estaduais de Educação: Mundo do Trabalho e Tecnologia.

O ministro da Educação disse que não se trata de um ensino a distância, em que os estudantes escolhem o horário que estudarão e o fazem sozinhos, mas de um ensino presencial mediado por tecnologia.

“Acho que é uma boa oportunidade para avançarmos no novo ensino médio. Têm municípios que só têm uma escola. O Centro de Mídia pode ser boa oportunidade, uma discussão necessária para o Brasil. Trata-se de tecnologia adequada para o ensino na escola. É diferente de simplesmente jogar tecnologia dentro da escola. Com tecnologia, por si só, os resultados dos estudantes caem”, disse o ministro.

As aulas podem ser acessadas por aplicativo e, também, estão disponíveis na Plataforma MEC de Recursos Educacionais Digitais.

Continuidade do projeto

O CNME é um projeto do MEC e do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), com implementação apoiada pela TV Escola e pela Fundação Roberto Marinho.

O ministro espera que, mesmo com a troca de governo, o Centro Nacional seja mantido. “O novo governo já sinalizou que quer usar tecnologias. Vamos apresentar o projeto. As perspectivas são gigantes. A gente pode falar de formação de professores, de debate de professores com essa ferramenta”, afirmou.

O ministro da Educação acrescentou: “Quando se conhece as experiências nas escolas e a funcionalidade [da ferramenta], não encontramos resistência. A resistência teria se as pessoas entendessem que vamos substituir professores. Não é essa a intenção do projeto. Pelo contrário, não temos a intenção de fazer isso e não faremos. Temos que ter clareza que é a soma de uma ferramenta a mais”.

Ao todo, segundo a diretora de Apoio às Redes de Educação Básica, do MEC, Renilda Peres de Lima, que é responsável pelo projeto, deverão ser usados, neste ano, R$ 35 milhões. Segundo ela, recursos suficientes para iniciar as aulas no ano que vem.

Para 2019, mais R$ 40 milhões estão previstos no projeto da Lei Orçamentária Anual, em discussão no Congresso Nacional.

A intenção é que o projeto possa ser ampliado para mais 350 escolas que serão escolhidas ainda este ano. Negociações com Estados também estão em andamento, e os próprios entes poderão seguir o modelo do centro. Com isso, a expectativa de alcance, em 2019, sobe para mil escolas.

Regulamentação

O novo ensino médio foi sancionado no ano passado. A lei 13.415/2017 permite que, para cumprir as exigências curriculares do ensino médio, as aulas sejam dadas a distância ou mediadas por tecnologia.
As novas diretrizes do ensino médio, aprovadas na semana passada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), permitem que até 20% no ensino regular e até 30% no ensino médio noturno sejam ministrados à distância.

Pelas novas regras, as aulas a distância deverão ser preferencialmente dadas na formação específica, mas poderão ser também aplicadas na parte comum. São necessários, no entanto, suporte tecnológico e pedagógico apropriados. Os estudantes têm de ter necessariamente acompanhamento e coordenação de um professor da unidade escolar onde estão matriculados.

No ensino fundamental, pela lei de diretrizes e bases da educação nacional, a educação a distância pode ser utilizada apenas como complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais a estudantes que, por motivo de saúde, estejam impedidos de acompanhar o ensino presencial; estejam no exterior; vivam em localidades que não possuam rede regular de atendimento escolar presencial; sejam transferidos compulsoriamente para regiões de difícil acesso, incluídas as missões localizadas em regiões de fronteira; e estejam em situação de privação de liberdade.

(Fonte: Agência Brasil)