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Lenda das histórias em quadrinhos e responsável pela criação dos heróis mais emblemáticos da Marvel Comics, Stan Lee morreu nessa segunda-feira (12/11), em Los Angeles, aos 95 anos.

A informação foi, inicialmente, divulgada pelo “site” especializado em notícias de famosos TMZ. Joan Celia Lee, filha do artista, confirmou a morte pouco depois em entrevista ao portal.

"Meu pai amou todos seus admiradores. Foi um homem decente e grande", disse Joan ao TMZ.

Segundo as informações iniciais, Lee teria sido levado no começo da manhã de sua casa em Hollywood Hills, na Califórnia, para um hospital de Los Angeles, onde acabou morrendo. As causas da morte ainda não foram divulgadas pela família, mas a lenda dos quadrinhos vinha sofrendo com vários problemas de saúde nos últimos anos.

Além disso, no ano passado, perdeu sua esposa, Joan Lee, com quem foi casado por mais de 70 anos.

Uma das maiores referências da cultura pop dos últimos 50 anos, Lee foi responsável pela criação, dentro da Marvel Comics de personagens como Hulk, Homem-Aranha, Homem de Ferro, Demolidor, Quarteto Fantástico, Deadpool, Vingadores e X-Men.

Nos últimos anos, o autor viu suas histórias em quadrinhos ganharem o cinema, conquistando um público ainda maior do que o original.

"Escreva coisas que você quer ler. Se trata de escrever coisas que você acredita que eles (os leitores) querem ler. Você não os conhece, mas conhece a si mesmo. Deve haver alguém como você, que gostará do que você escreveu", disse Lee em agosto do ano passado, ao participar de uma homenagem a sua carreira em Los Angeles.

"O que eu fiz foi tentar escrever histórias que eu gostaria de ler. De um modo ou outro, funcionou", contou Lee.

(Fonte: Agência Brasil)

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou nessa segunda-feira (12) que uma das questões da prova de matemática e suas tecnologias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 foi anulada por já ter sido usada em um vestibular da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em 2013, descumprindo os requisitos de ineditismo e sigilo do exame.

“A questão foi elaborada em 2012 para o Inep, por um professor que, à época, estava vinculado à UFPR. No entanto, posteriormente, em 2013, a questão foi utilizada no vestibular da própria universidade, para ingresso em 2014, o que não deveria ter ocorrido”, informou o órgão por meio de comunicado à imprensa.

Segundo o Inep, após constatar a repetição, o Ministério da Educação (MEC) instaurou uma sindicância para apurar responsabilidades, que pode resultar em processos administrativo, cível e até criminal.

O reitor da UFPR, Ricardo Fonseca, colocou a Instituição à disposição para colaborar com a apuração. A universidade tem um Acordo de Cooperação Técnica assinado com o Inep para integrar o processo de elaboração e revisão de itens do Banco Nacional de Itens (BNI).

A questão anulada tem número diferente a depender do caderno de prova do Enem 2018. Nos cadernos amarelo, laranja e verde, é a número 150. No caderno Azul, 163, no Cinza, 170 e no Rosa, 180.

(Fonte: Agência Brasil)

A prova de matemática e ciências da natureza – que inclui biologia, física e química – foi mais fácil do que a do ano passado, segundo avaliação de professores que tiveram acesso às 90 questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aplicadas neste domingo (11). As questões abordaram temas tratados em sala de aula, usaram gráfico que facilitavam a resolução das questões e cobraram cálculos mais simples.

Para o professor Diego Viug, coordenador pedagógico do ProEnem, na prova de matemática faltaram alguns temas, mas os cálculos exigidos eram mais simples. “Foi uma prova muito diferente dos anos anteriores. Cobraram alguns temas, mas deixaram outros de fora. Agora, foi uma prova mais próxima do aluno”, afirmou.

Segundo Viug, faltaram questões de matemática espacial, que estavam presentes nos exames anteriores, e de função quadrática (que envolve fórmula de Bhaskara), por exemplo, mas houve bastante cobrança de escala de mapa. “Achei desproporcional. A prova ficou pobre, mas mais fácil, porque os alunos têm mais facilidade em resolver essas questões de escala”, argumentou.

Para o professor Léo Gomes, do Descomplica, a prova de física foi a mais fácil dos últimos quatro anos. “A prova estava bem tranquila, com questões sobre temas batidos, sem surpresas”, disse. Segundo ele, as questões eram diretas e com exemplos abordados em sala de aula, exceto duas – sobre alto-falante e ondas – que exigiram mais conhecimento e interpretação.

O professor Allan Rodrigues, do Descomplica, disse que, ao contrário do que ocorreu nos últimos anos, a prova de química teve apenas duas questões com cálculos, o que simplificou a vida dos estudantes. Porém, houve cobrança de temas mais usais no ensino superior, como o gráfico de energia com distância entre átomos.

“Em relação ao ano passado, foi mais fácil, porque exigiu menos contas e mais teoria, mas havia questões difíceis”, avaliou Allan. Chamaram a atenção do professor as questões com as substâncias grafeno e nióbio, bastante citadas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro.

A prova de ciências da natureza, segundo o professor Luiz Rafael Silva, coordenador pedagógico do Colégio Mopi, não apresentou surpresas em relação aos exames anteriores. “Foi mais fácil que a do ano passado. O uso de gráficos e imagens facilitou o entendimento, e os estudantes conseguiam entender os caminhos para resolver as questões”, disse.

(Fonte: Agência Brasil)

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No segundo domingo de provas, 1.610.681 estudantes faltaram ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o que representa 29,2% dos 5.513.726 inscritos. O índice é maior do que o do domingo passado, que foi de 24,9%, mas é menor que as taxas registradas no segundo dia de provas em 2016 e 2017.

O ministro da Educação, Rossieli Soares, afirmou ser normal o aumento de ausências no segundo dia do exame. “O número de ausências foi menor que nos últimos anos, mas é um pouco maior do que no primeiro dia, o que é normal. Às vezes, o aluno não tem o desempenho que deseja ou imagina e acaba não indo no segundo dia”, argumentou.

Eliminados

Neste domingo, 66 estudantes foram eliminados, a maioria por descumprimento das regras gerais do edital, como sair antes do horário permitido, usar material impresso e não atender a orientações dos fiscais. Dois foram eliminados na revista no detector de metais e por recusa na coleta dos dados biométricos.

Em nenhum local, a aplicação da prova foi suspensa. “A logística da aplicação funcionou maravilhosamente bem. Foi a melhor aplicação da história do Enem”, afirmou o ministro.

Os 1.752 participantes afetados, no domingo passado (4), pela interrupção de energia elétrica, em Porto Nacional (TO) e Franca (SP), têm direito à reaplicação, dia 11 de dezembro, das provas de linguagens, redação e ciências humanas. As provas para pessoas privadas de liberdade serão aplicadas dias 11 e 12 de dezembro.

Gabarito

Os participantes responderam, neste domingo, às questões de matemática e ciências da natureza. Foram cinco horas para resolver 90 questões. As provas foram aplicadas em 10.718 locais, distribuídos em 1.725 municípios. São cerca de 600 mil pessoas envolvidas na aplicação do Enem.

O gabarito oficial será divulgado em 14 de novembro, com os cadernos de questões. Já o resultado deverá ser divulgado até o dia 18 de janeiro de 2019.

A nota do Enem pode ser usada para concorrer a vagas no ensino superior público pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) ou a bolsas em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (Prouni) e para participar do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

(Fonte: Agência Brasil)

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A segunda etapa do Campeonato Maranhense de Beach-Soccer, competição promovida pela Federação Maranhense de Beach-Soccer (FMBS) com o patrocínio do governo do Estado e da Cerveja Glacial por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, chegou ao fim com direito a uma decisão emocionante entre as seleções de Pinheiro e Santa Helena, na noite desse sábado (10/11). Quem compareceu à arena montada no Parque do Povão, na cidade de Pinheiro, presenciou um jogo cheio de alternativas, lindas jogadas e muitos gols. No fim, melhor para a equipe da casa que venceu por 5 a 4 para sagra-se campeã da seletiva.

Ao entrarem em quadra nesse sábado, Pinheiro e Santa Helena traziam consigo campanhas perfeitas com 100% de aproveitamento. Mas, para conquistar o título, era preciso vencer nos detalhes. E foi com esse espírito que as duas equipes começaram a partida.

Sem levar em consideração a pressão vinda das arquibancadas, a equipe de Santa Helena dominou o primeiro período. O domínio transformou-se em gols nos 12 minutos iniciais, e o selecionado santa-helenense abriu 2 a 0.

O panorama da partida persistiu no início do segundo tempo. Santa Helena aproveitou para fazer 4 a 2. Em desvantagem no placar, mas com a torcida a seu favor, Pinheiro cresceu no fim do período com grande atuação de Thiaguinho e conseguiu reduzir o prejuízo: 4 a 3.

O gol fez a equipe pinheirense acreditar ser possível conseguir o empate. Nos 12 minutos finais, Pinheiro mostrou toda a sua força e comandou as ações ofensivas. Inspirado e autor de três gols, Thiaguinho comandou sua equipe rumo à virada: 5 a 4. Título assegurado para Pinheiro.

Com os três tentos da final, Thiaguinho terminou a segunda etapa do Campeonato Maranhense de Beach-Soccer como artilheiro do torneio, com 8 gols anotados. O triunfo rendeu à Seleção de Pinheiro a vaga para a fase final do Estadual. O vice-campeonato também classificou Santa Helena para a fase final.

No “site” da FMBS (www.beachsoccerma.com.br) e em suas redes sociais oficiais (@beachsoccerma), estão disponíveis todas as informações da competição estadual.

TABELA DE JOGOS
TERÇA-FEIRA (6/11)
Turilândia 2 x 3 Santa Helena
Pinheiro 5 x 4 Peri-Mirim

QUARTA-FEIRA (7/11)
Central do Maranhão 5 x 2 Palmeirândia
Peri-Mirim 6 x 1 Bequimão
Turilândia 1 x 0 São Bento

QUINTA-FEIRA (8/11)
Palmeirândia 5 x 4 Viana
Pinheiro 4 x 2 Bequimão
Central do Maranhão 2 x 4 Viana

SEXTA-FEIRA (9/11)
Santa Helena 8 x 7 Viana (semifinal 1)
Pinheiro 5 x 4 Peri-Mirim (semifinal 2)

SÁBADO (10/11)
Santa Helena 4 x 5 Pinheiro (final)

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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Seleção de Pinheiro

Os finalistas da segunda etapa do Campeonato Maranhense de Beach-Soccer, competição promovida pela Federação Maranhense de Beach-Soccer (FMBS) com o patrocínio do governo do Estado e da Cerveja Glacial por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, são as equipes de Santa Helena e Pinheiro. Donas das melhores campanhas na fase de grupos, ambas chegam à grande final invictas. Apesar da bela campanha até aqui, santa-helenenses e pinheirenses sofreram para confirmar seus respectivos favoritismos nas semifinais. Mesmo assim, as duas seleções voltam à arena montada no Parque do Povão, na cidade de Pinheiro, neste sábado (10), para decidir o título da seletiva. Bola rola às 19h.

Com 100% de aproveitamento na primeira fase, Santa Helena enfrentou Viana na semifinal 1. O duelo foi bastante equilibrado desde o início. O selecionado vianense esteve muito perto de desbancar a equipe favorita, mas não conseguiu segurar o resultado que lhe era favorável.

A Seleção de Viana chegou a abrir 6 a 4 no início do terceiro período. No entanto, Santa Helena reagiu em grande estilo. Com muita eficiência ofensiva nos 12 minutos finais, os santa-helenenses não apenas igualaram o placar, como passaram à frente a poucos minutos do fim: 8 a 7. Os vianenses ainda buscaram o empate, mas já não havia mais tempo.

Seleção de Santa Helena

Semifinal 2

Na semifinal 2, Pinheiro e Peri-Mirim fizeram uma partida emocionante, decidida somente no tempo extra. As duas equipes já haviam se enfrentado na primeira rodada da fase de grupos e, por coincidência, naquele jogo também o vencedor foi conhecido na prorrogação.

No confronto dessa sexta-feira (9), os pinheirenses chegaram a abrir 3 a 1. No entanto, Peri-Mirim reagiu e igualou o jogo: 3 a 3. Mas, no fim do segundo período, Pinheiro voltou a comandar o placar: 4 a 3.

A vantagem pinheirense acabou na metade do terceiro período, após belo gol de Peri-Mirim: 4 a 4. O empate levou a disputa para a prorrogação. E, empurrado pela torcida que compareceu à arena montada no Parque do Povão, Pinheiro foi às redes novamente para vencer o jogo por 5 a 4.

Por terem chegado à decisão da etapa, tanto Santa Helena quanto Pinheiro asseguraram vaga para a fase final do Campeonato Maranhense de Beach-Soccer, que ocorrerá em janeiro de 2019. As seleções de São Luís e Paço do Lumiar também estão classificadas para a fase final do torneio.

Transmissão ao vivo

A decisão da etapa de Pinheiro do Campeonato Maranhense de Beach-Soccer de Seleções Municipais 2018 será transmitida, ao vivo, pela “internet”. Acompanhe, a partir das 19h, as partidas pelo “site” da FMBS (www.beachsoccerma.com.br) ou pelas redes sociais oficiais da entidade (@beachsoccerma).

TABELA DE JOGOS
TERÇA-FEIRA (6/11)
Turilândia 2 x 3 Santa Helena
Pinheiro 5 x 4 Peri-Mirim

QUARTA-FEIRA (7/11)
Central do Maranhão 5 x 2 Palmeirândia
Peri-Mirim 6 x 1 Bequimão
Turilândia 1 x 0 São Bento

QUINTA-FEIRA (8/11)
Palmeirândia 5 x 4 Viana
Pinheiro 4 x 2 Bequimão
Central do Maranhão 2 x 4 Viana

SEXTA-FEIRA (9/11)
Santa Helena 8 x 7 Viana (semifinal 1)
Pinheiro 5 x 4 Peri-Mirim (semifinal 2)

SÁBADO (10/11)
19h – Santa Helena x Pinheiro (final)

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Domingo (11) é dia de futsal em São Luís. A Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma) dará prosseguimento ao Campeonato Maranhense de Futsal Sub-14, competição promovida pela entidade com o apoio da Kagiva e da Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (Sedel). A rodada ocorrerá no Ginásio Costa Rodrigues a partir das 8h.

De acordo com a programação da Fefusma, seis partidas serão disputadas no domingo. A rodada será aberta com o duelo entre Magnólia e CT Sports/Alemanha, em jogo válido pelo Grupo D. Na sequência, às 8h50, o CAD CBP encara o ECEF, que ainda não pontuou na competição.

Às 9h40, o Moto Club tentará manter os 100% de aproveitamento diante do Inovar, que vem de um empate por 3 a 3 com o Túnel do Sacavém. Logo depois, Titans e Estrelinha Bom de Bola estreiam no Estadual Sub-14.

A rodada deste domingo será encerrada com a realização de mais duas partidas: CMT/Titans x Corinthians do Bequimão (11h20) e Túnel do Sacavém x Juventude Maranhense (12h10).

Nas redes sociais oficiais da Federação de Futsal do Maranhão (@fefusma) estão disponíveis os resultados, tabelas de jogos e fotos das partidas de todas as categorias do Campeonato Maranhense de Futsal 2018.

TABELA DE JOGOS DO SUB-14
DOMINGO (11/11) / COSTA RODRIGUES
8h – Magnólia x CT Sports/Alemanha
8h50 – CAD CBP x ECEF
9h40 – Moto Club x Inovar
10h30 – Titans x Estrelinha Bom de Bola
11h20 – CMT/Titans x Corinthians do Bequimão
12h10 – Túnel do Sacavém x Juventude Maranhense

(Fonte: Assessoria de comunicação)

O beach-soccer desenvolvido no Maranhão tem se tornado referência nacional nos últimos anos. As conquistas obtidas tanto pela seleção estadual quanto pelos clubes maranhenses no âmbito brasileiro comprovam o crescimento da modalidade a cada novo ciclo. O Estado tornou-se um verdadeiro celeiro de talentos que, após serem descobertos durante as competições promovidas pela Federação Maranhense de Beach-Soccer (FMBS), ganham as quadras do Brasil e do mundo. É o caso exatamente de Datinha e de Adriele Rocha, dois atletas nascidos na cidade de Tutoia e que estão na disputa para serem eleitos os melhores do planeta na modalidade, algo que nunca antes havia acontecido. A solenidade de premiação ocorrerá neste sábado (10), em Dubai.

Atual dono da camisa 10 da Seleção Brasileira de Beach-Soccer, Datinha é um exemplo do bom trabalho desenvolvido pela FMBS. Foi descoberto pelo técnico Chicão Castelo Branco durante etapas regionais do Campeonato Maranhense e tornou-se um dos mais importantes jogadores de beach-soccer do mundo.

Com uma carreira consolidada no Estado, na Seleção Brasileira e no cenário europeu, Datinha é, hoje, referência na modalidade. A bela trajetória deste tutoiense pode, agora, ser coroada com o prêmio máximo do beach-soccer mundial. Datinha está entre os três melhores jogadores da temporada.

Além de Datinha, outros dois jogadores também estão na disputa. O brasileiro Bruno Xavier e o espanhol Llorenç também sonham com a premiação internacional.

Feminino

Na disputa de Melhor Jogadora de Beach-Soccer Feminino, a maranhense Adriele Rocha figura entre as três finalistas. Assim como Datinha, Adriele surgiu para o beach-soccer por meio das competições promovidas pela FMBS, que, também, tem investido em torneios femininos nos últimos anos.

Com um talento impressionante, Adriele ganhou espaço no cenário mundial rapidamente e já acumula conquistas internacionais. A maranhense concorre com a inglesa Molly Clarck e a russa Marina Fedorova ao prêmio.

Além de estar disputando o título de melhor jogadora, Adriele ainda concorre na premiação de gol mais bonito do planeta.

Bom trabalho

Um dos motivos para o crescimento do beach-soccer no Maranhão é, sem dúvida, o bom trabalho desenvolvido pela Federação Maranhense de Beach-Soccer (FMBS), presidida por Eurico Pacífico. Para o dirigente, o sucesso de atletas maranhenses em todo o mundo tem vários motivos importantes. Além do talento e da dedicação de cada um deles, é preciso valorizar o trabalho que a FMBS realiza para fortalecer a modalidade no Estado.

“Estamos muito felizes por termos dois jogadores maranhenses indicados para melhores do mundo no beach-soccer. É algo inédito, em uma mesma premiação, termos dois jogadores nascidos na mesma cidade. Tutoia é um celeiro de talentos, assim como todo o nosso Estado. As indicações do Datinha e da Adriele são um reflexo da dedicação deles, do investimento no beach-soccer nos últimos anos e do trabalho da federação que se tem empenhado ao máximo para fomentar o esporte no Maranhão”, analisou Pacífico.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Peri-Mirin

Das nove equipes que iniciaram as disputas da etapa de Pinheiro do Campeonato Maranhense de Beach-Soccer de Seleções Municipais 2018, competição promovida pela Federação Maranhense de Beach-Soccer (FMBS) com o patrocínio do governo do Estado e da Cerveja Glacial por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, apenas quatro continuam na briga pelo título da seletiva. Nesta sexta-feira (9), a partir das 19h, as equipes de Santa Helena, Viana, Pinheiro e Peri-Mirim decidem quem avança à final e, consequentemente, quais seleções se classificarão para a fase final do Estadual de Beach-Soccer.

Na primeira semifinal, a Seleção de Santa Helena – dona da melhor campanha na fase de grupo – tentará manter os 100% na competição diante de Viana. Se por um lado os santa-helenenses chegam às semis invictos, os vianenses vêm motivados após a grande vitória por 4 a 2 sobre a equipe de Central do Maranhão na última rodada da fase de grupos. O resultado foi fundamental para colocar Viana entre as quatro melhores desta seletiva.

Santa Helena

Na outra semifinal, Pinheiro e Peri-Mirim vão se reencontrar. As duas equipes se enfrentaram na primeira rodada desta etapa, e os donos da casa tiveram muitas dificuldades para sair de quadra com a vitória. Naquela partida, os pinheirenses venceram por 5 a 4 na prorrogação após empate por 4 a 4 no tempo normal.

As semifinais da etapa de Pinheiro do Campeonato Maranhense de Beach-Soccer de Seleções Municipais 2018 serão transmitidas, ao vivo, pela “internet”. Acompanhe, a partir das 19h, as partidas pelo “site” da FMBS (www.beachsoccerma.com.br) ou pelas redes sociais oficiais da entidade (@beachsoccerma).

Terceira rodada

Pinheiro

Realizada na noite dessa quinta-feira (8), a última rodada da fase de grupos definiu os classificados para as semifinais da etapa de Pinheiro do Campeonato Maranhense. No primeiro jogo da jornada, Palmeirândia derrotou Viana por 5 a 4. Na sequência, Pinheiro bateu Bequimão por 4 a 2. Pelo mesmo placar – 4 a 2 –, Viana derrotou Central do Maranhão.

Dessa forma, Santa Helena terminou a fase classificatória com a melhor campanha ao somar 6 pontos, seguida por Pinheiro com 5. Com 3 pontos ganhos cada um, Peri-Mirim e Viana também conseguiram avançar às semifinais do torneio.

Viana

TABELA DE JOGOS
TERÇA-FEIRA (6/11)
Turilândia 2 x 3 Santa Helena
Pinheiro 5 x 4 Peri-Mirim

QUARTA-FEIRA (7/11)
Central do Maranhão 5 x 2 Palmeirândia
Peri-Mirim 6 x 1 Bequimão
Turilândia 1 x 0 São Bento

QUINTA-FEIRA (8/11)
Palmeirândia 5 x 4 Viana
Pinheiro 4 x 2 Bequimão
Central do Maranhão 2 x 4 Viana

SEXTA-FEIRA (9/11)
19h – Santa Helena x Viana (semifinal 1)
A seguir – Pinheiro x Peri-Mirim (semifinal 2)

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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A teoria de que o povoamento das Américas teria se dado por duas levas migratórias vindas do nordeste da Ásia – com população de traços africanos e australianos – e outra de ameríndios semelhantes aos indígenas atuais acaba de ser desmontada.

Um estudo feito a partir de DNA fóssil, com amostras dos mais antigos esqueletos encontrados no continente, confirmou a existência de um único grupo populacional ancestral de todas as etnias da América.

Com isso, o rosto com traços, marcadamente, africanos de Luzia – como foi batizado o crânio da jovem paleoamericana descoberto na década de 1970 – foi redesenhado. Esta é a nova face de Luzia.

O trabalho foi desenvolvido por 72 pesquisadores de oito países, pertencentes a instituições como a Universidade de São Paulo (USP), Harvard University, nos Estados Unidos, e Instituto Max Planck, na Alemanha.

Os dados arqueogenéticos – que mesclam conhecimentos de arqueologia e genética – mostram que todas as populações da América descendem de uma única população que chegou ao Novo Mundo pelo Estreito de Bering há cerca de 20 mil anos.

Pelo DNA, é possível confirmar a afinidade dessa corrente migratória com os povos da Sibéria e do norte da China. Os resultados da pesquisa foram publicados nesta quinta-feira (8), na revista científica “Cell”.

Reconstrução facial

A primeira reconstrução facial de Luzia, uma mulher que viveu em Lagoa Santa (MG) há 12.500 anos, foi feita na década de 1990 pelo especialista britânico Richard Neave.

As formas tiveram como base a teoria do professor Walter Neves, da USP, segundo o qual o povo de Luzia, que se refere ao conjunto fóssil encontrado em Minas Gerais, no século XIX, teria chegado à América antes dos ancestrais dos povos indígenas atuais.

A primeira leva, portanto, teria características africanas ou dos aborígenes australianos. A teoria usava como base de comparação a morfologia craniana que indicava que esse povo era muito diferente dos nativos atuais.

O arqueólogo André Menezes Strauss, do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP, que coordenou a parte brasileira do estudo, explica que a contribuição de Neves permitiu saber que havia diferenças entre os habitantes ancestrais e os indígenas recentes, mas os estudos genéticos – com as tecnologias atuais – desmontam a tese dele de que essa diferença se deu no processo migratório entre continentes.

“Essa conexão com essa população anterior da África não existiu. A diferença entre Lagoa Santa e os nativos atuais tem origem dentro da própria América”, disse.

O novo rosto de Luzia foi feito por Caroline Wilkinson, da Liverpool John Moores University, na Inglaterra, especialista em reconstrução forense e discípula de Neves.

Os descendentes da corrente migratória ancestral que chegou pela América do Norte se diversificaram em duas linhagens há cerca de 16 mil anos.

Os integrantes de uma das linhagens cruzaram o istmo (pequena porção de terra) do Panamá e povoaram a América do Sul em três levas consecutivas e distintas.

A primeira leva aconteceu entre 15 mil e 11 mil anos atrás, e a segunda se deu há, no máximo, 9 mil anos. O estudo aponta a presença de DNA fóssil das duas migrações em todo o continente sul-americano. A terceira leva é mais recente – cerca de 4,2 mil anos – e se fixou de forma concentrada nos Andes centrais.

Os dados genéticos mostram que o povo de Luzia tem forte conexão com a cultura Clóvis, uma linhagem de humanos que fez o trajeto norte-sul há cerca de 16 mil anos.

Não se sabia até então que esse grupo havia migrado para o sul. Essa população, no entanto, não perdurou por muito tempo.

“A partir de cerca de 9 mil anos atrás, ela desaparece, sendo substituída pelos ancestrais diretos dos grupos indígenas que habitavam o Brasil durante o período colonial”, indica o estudo. Não são conhecidos os motivos que levaram ao desaparecimento dos grupos Clóvis.

Contribuição

Strauss explica que a nova técnica de arqueogenética traz informações que, até então, não eram acessíveis aos arqueólogos.

“Ela abre um mundo de possibilidades analíticas, não só de relações de ancestralidade, miscigenação, determinação de sexo, estabelecer relações de parentesco, investigar o fenótipo, investigar doenças, investigar o metagenoma, é uma infinidade de tipos de estudo e informações que a gente passa a poder tirar”, apontou.

Ele explica que esses avanços tecnológicos se deram aproximadamente nos últimos dez anos, especialmente pela atuação do Instituto Max Planck, e estão revolucionando os estudos arqueológicos.

No caso dos fósseis de Lagoa Santa, uma das dificuldades foi a extração do DNA, tendo em vista o clima tropical que deteriora mais rapidamente o material genético.

“Em 2012, começamos as primeiras tentativas, ainda um pouco tímidas. No começo, não estava dando certo. Então, levou, pelo menos, dois anos para a gente aprender como era um protocolo de extração de DNA que funcionasse para Lagoa Santa”, relatou.

O instituto alemão, no entanto, já tinha conseguido extrair DNA neandertal em 2010. Dos 49 indivíduos pesquisados, sete esqueletos com idade entre 10,1 mil e 9,1 mil anos são provenientes de Lapa do Santo, abrigo rochoso em Lagoa Santa.

Além do Brasil, foram utilizados fósseis da Argentina, Belize, Chile e Peru, totalizando 15 sítios arqueológicos.

Strauss destaca que os próximos passos da pesquisa envolvem o aumento da amostragem de DNA para entender com mais detalhes o processo de ocupação da América.

“Encontrar outras populações, outros sítios arqueológicos e esqueletos, que a gente possa extrair o material genético para entender quando exatamente que essa população chega, qual a relação deles com outras populações”, explicou.

Um laboratório de arqueogenética deve ser montado no Brasil, na USP, em 2019. “A gente espera virar um centro que atraia os colegas latino-americanos para realizar as análises aqui, sempre em colaboração com os colegas da Europa e dos Estados Unidos”, disse o arqueólogo.

Crânio de Luzia

Quase uma centena de crânios escavados por Neves e Strauss nos últimos 15 anos se encontram atualmente na USP.

Muitas das campanhas de escavação tiveram financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Outros fósseis estão guardados na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

De acordo com a fundação, no entanto, a grande maioria desse acervo arqueológico estava depositada no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, o qual foi consumido por um incêndio no dia 2 de setembro deste ano.

O crânio de Luzia estava exposto no museu carioca ao lado do busto com suas feições feito por Neves. A representação do rosto original perdeu-se no fogo, mas há cópias. Felizmente, fragmentos do crânio foram encontrados nos escombros.

Trata-se de um dos mais antigos fósseis já encontrados no continente americano. “É natural que se estenda o que foi observado para os 12 esqueletos analisados agora, o que é bastante. PraticamentÉe, todos eles apontam na mesma direção, a gente assume que a Luzia também seja. Claro, não tem como ter certeza sem analisar o fóssil”, explicou Strauss.

Ele informou que deve ser extraído DNA dos fragmentos do crânio de Luzia, recuperados do incêndio, a partir da liberação do material pela curadoria do Museu Nacional.

“O material foi exposto a temperaturas altíssimas e se tem uma coisa que o DNA não gosta é de calor, porque ele fragmenta o material. Temos que manter as expectativas em níveis comedidos”, finalizou.

(Fonte: Agência Brasil)