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Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que 23% dos jovens brasileiros não trabalham nem estudam (jovens nem-nem), na maioria mulheres e de baixa renda, um dos maiores percentuais de jovens nessa situação entre nove países da América Latina e Caribe. Enquanto isso, 49% se dedicam, exclusivamente, ao estudo ou capacitação, 13% só trabalham e 15% trabalham e estudam ao mesmo tempo.

As razões para esse cenário, de acordo com o estudo, são problemas com habilidades cognitivas e socioemocionais, falta de políticas públicas, obrigações familiares com parentes e filhos, entre outros. No mesmo grupo, estão o México, com 25% de jovens que não estudam nem trabalham, e El Salvador, com 24%. No outro extremo, está o Chile, onde apenas 14% dos jovens pesquisados estão nessa situação. A média para a região é de 21% dos jovens, o equivalente a 20 milhões de pessoas, que não estudam nem trabalham.

O estudo “Millennials na América e no Caribe: trabalhar ou estudar?” sobre jovens latino-americanos foi lançado nessa segunda-feira (3), durante um seminário no Ipea, em Brasília. Os dados envolvem mais de 15 mil jovens entre 15 e 24 anos de nove países: Brasil, Chile, Colômbia, El Salvador, Haiti, México, Paraguai, Peru e Uruguai.

Nem-nem

De acordo com a pesquisa, embora o termo nem-nem possa induzir à ideia de que os jovens são ociosos e improdutivos, 31% deles estão procurando trabalho, principalmente os homens, e, mais da metade, 64%, dedicam-se a trabalhos de cuidado doméstico e familiar, principalmente as mulheres. “Ou seja, ao contrário das convenções estabelecidas, este estudo comprova que a maioria dos nem-nem não são jovens sem obrigações, e sim realizam outras atividades produtivas”, diz a pesquisa.

Apenas 3% deles não realizam nenhuma dessas tarefas nem têm uma deficiência que os impede de estudar ou trabalhar. No entanto, as taxas são mais altas no Brasil e no Chile, com aproximadamente 10% de jovens aparentemente inativos.

Para a pesquisadora do Ipea Joana Costa, os resultados são bastante otimistas, pois mostra que os jovens não são preguiçosos. “Mas são jovens que têm acesso à educação de baixa qualidade e que, por isso, encontram dificuldade no mercado de trabalhos. De fato, os gestores e as políticas públicas têm que olhar um pouco mais por eles”, alertou.

Políticas públicas

A melhora de serviços e os subsídios para o transporte e uma maior oferta de creches, para que as mulheres possam conciliar trabalho e estudo com os afazeres domésticos, são políticas que podem ser efetivadas até no curto prazo, segundo Joana.

Com base nas informações, os pesquisadores indicam, ainda, a necessidade de investimentos em treinamento e educação e sugerem ações políticas para ajudar os jovens a fazer uma transição bem-sucedida de seus estudos para o mercado de trabalho.

Considerando a incerteza e os níveis de desinformação sobre o mercado de trabalho, para eles [jovens], é essencial fortalecer os sistemas de orientação e informação sobre o trabalho e dar continuidade a políticas destinadas a reduzir as limitações à formação de jovens, com programas como o Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). “Os programas de transferências condicionadas e bolsas de estudo obtiveram sucesso nos resultados de cobertura”, diz o estudo.

De acordo com o Ipea, o setor privado também pode contribuir para melhorar as competências e a empregabilidade dos jovens, por meio da adesão a programas de jovens aprendizes e incentivo ao desenvolvimento das habilidades socioemocionais requeridas pelos empregadores, como autoconfiança, liderança e trabalho em equipe.

No Brasil, por exemplo, segundo dados apresentados pelo Ipea, há baixa adesão ao programa Jovem Aprendiz. De 2012 a 2015, o número de jovens participantes chegou a 1,3 milhão, entretanto esse é potencial anual de jovens aptos para o programa.

É preciso ainda redobrar os esforços para reduzir mais decisivamente a taxa de gravidez de adolescentes e outros comportamentos de risco fortemente relacionados com o abandono escolar entre as mulheres e uma inserção laboral muito precoce entre os homens.

Conhecimento e habilidades

As oportunidades de acesso à educação, os anos de escolaridade média, o nível socioeconômico e outros elementos, como a paternidade precoce ou o ambiente familiar, são alguns dos principais fatores que influenciam a decisão dos jovens sobre trabalho e estudo, de acordo com a pesquisa. Em todos os países, a prevalência de maternidade ou paternidade precoce é maior entre os jovens fora do sistema educacional e do mercado de trabalho.

A pesquisa traz variáveis menos convencionais, como as informações que os jovens têm sobre o funcionamento do mercado de trabalho, suas aspirações, expectativas e habilidades cognitivas e socioemocionais. Para os pesquisadores, os jovens não dispõem de informações suficientes sobre a remuneração que podem obter em cada nível de escolarização, o que poderia levá-los a tomar decisões erradas sobre o investimento em sua educação. No caso do Haiti e do México, essa fração de jovens com informações tendenciosas pode ultrapassar 40%.

A pesquisa aponta ainda que 40% dos jovens não são capazes de executar cálculos matemáticos muito simples e úteis para o seu dia a dia, e muitos carecem de habilidades técnicas para o novo mercado do trabalho. Mas há também resultados animadores. Os jovens analisados, com exceção dos haitianos, têm muita facilidade de lidar com dispositivos tecnológicos, como também têm altas habilidades socioemocionais. Os jovens da região apresentam altos níveis de autoestima, de autoeficácia, que é a capacidade de se organizar para atingir seus próprios objetivos, e de perseverança.

De acordo com a pesquisa, os atrasos nas habilidades cognitivas são importantes e podem limitar o desempenho profissional dos jovens, assim como a carências de outras características socioemocionais relevantes, como liderança, trabalho em equipe e responsabilidade. Soma-se a isso, o fato de que 70% dos jovens que trabalham são empregados em atividades informais. Entre aqueles que estão dentro do mercado formal, há uma alta rotatividade de mão de obra, o que desmotiva o investimento do empregador em capacitação.

Realidade brasileira

No Brasil, há cerca de 33 milhões de jovens com idade entre 15 e 24 anos, o que corresponde a mais de 17% da população. Segundo a pesquisadora do Ipea Enid Rocha, o país vive um momento de bônus demográfico, quando a população ativa é maior que a população dependente, que são crianças e idosos, além de estar em uma onda jovem, que é o ápice da população jovem.

“É um momento em que os países aproveitam para investir na sua juventude. Devemos voltar a falar das políticas para a juventude, que já foram mais amplas, para não produzir mais desigualdade e para que nosso bônus demográfico não se transforme em um ônus”, disse.

Além das indicações constantes no estudo, Enid também destaca a importância de políticas de saúde específica para jovens com problemas de saúde mental, traumas e depressão.

A pesquisa foi realizada em parceria do Ipea com a Fundación Espacio Público, do Chile, o Centro de Pesquisa para o Desenvolvimento Internacional (IRDC), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com apoio do Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG).

(Fonte: Agência Brasil)

No dia 5 de novembro, o estudante, de 20 anos, do Departamento de Física da Universidade de Brasília (UnB) Rafael Ferreira recebeu a notícia de que tinha sido aprovado em um programa especial do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em Cambridge, Massachusetts, Estados Unidos. Era um sonho que se tornava realidade.

Veio, no entanto, com a aprovação, a informação de que deveria pagar, para cursar um semestre na instituição, US$ 25.760, o equivalente a, aproximadamente, R$ 100 mil. Sem condições de bancar os estudos, Ferreira lançou uma vaquinha “on-line” para tentar conseguir os recursos até o dia 27 de dezembro.

“Eu sempre sonhei em fazer física, é o curso dos meus sonhos. Sou uma pessoa curiosa, queria entender o universo e tentar melhorar o mundo por meio da ciência. Só que aqui no Brasil, não existe um investimento tão forte nessa área. Sempre corri atrás e lutei para tentar estudar fora”, diz.

Ferreira é dono de um currículo invejável. Foi bolsista no ensino médio, na escola particular Leonardo da Vinci, em Brasília. Foi aprovado em primeiro lugar em física na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e em segundo, no mesmo curso, na Universidade de Brasília, pelo Programa de Avaliação Seriada (PAS).

O estudante é atualmente voluntário no Amun Kids, que é inspirado no Modelo das Américas das Nações Unidas (Amun), voltado para crianças. “A gente vai em escolas públicas do Distrito Federal para tentar trazer uma mensagem para as crianças de um futuro melhor, de melhores perspectivas de vida. Incentivamos que, por meio dos estudos, elas busquem a realização dos próprios sonhos”, explica. “Conhecimento é algo que ninguém pode tirar de você, por mais que tente, é seu, e você pode usar da melhor maneira possível”.

Ferreira conta que pretende trabalhar com física de partículas. A intenção é, tentar entender o funcionamento do mundo a partir do mais básico. Um exemplo de aplicação o Brasil é o acelerador de partículas Sirius, cuja primeira fase foi recentemente inaugurada. O acelerador é considerado a maior instalação científica do país.

Antes mesmo de ingressar, o estudante diz que já assiste às aulas que são divulgadas “on-line” dos professores de física do MIT. "São praticamente meus professores já, só que eles não me conhecem. Poder ver de perto autores de livro que tenho como referência, tê-los como meus professores, trabalhar com os melhores do mundo, ia ser um sonho realizado”.

Bolsas de estudo

Ferreira diz que não conseguiu nenhuma bolsa de estudos pelo Brasil para cobrir os gastos do curso no exterior. Desde 2011, o país conta com o programa Ciência sem Fronteiras, que tem o objetivo de promover a mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores e incentivar a visita de jovens pesquisadores altamente qualificados e professores seniores ao Brasil. No entanto, desde 2016, o número de bolsas ofertadas vem sendo reduzido.

Procurado, o MIT diz em nota que não considera as condições financeiras como requisito para a aprovação dos estudantes. “Nós consideramos cada aplicação sem nos basear em critérios financeiros ou condições dos estudantes pagarem a taxa. Apenas selecionamos os estudantes que acreditamos ser melhores para o MIT”.

A instituição possui programas de bolsas de estudo, mas, no caso de Ferreira, como se trata de um intercâmbio, ele diz que não se enquadra em nenhuma das possibilidades de financiamento por parte do MIT.

(Fonte: Agência Brasil)

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A equipe do Sampaio Corrêa se despediu da Copa Libertadores de Beach-Soccer com vitória e terminou a competição sul-americana na terceira colocação. Na manhã deste domingo (2), o time tricolor confirmou o favoritismo diante do Acassuso (Argentina) e venceu o duelo por 5 a 4.

O triunfo do time maranhense foi construído no primeiro período. Com um início arrasador, o Sampaio Corrêa terminou os 12 primeiros minutos com larga vantagem: 4 a 1. Eudim (2), Rodrigo e Filipe marcaram para a equipe tricolor.

No período seguinte, o Sampaio diminuiu o ritmo e deu espaços para os argentinos, que aproveitaram para criar boas oportunidades de gol. Eudim marcou para a equipe tricolor e manteve o jogo controlado: 5 a 2.

Nos últimos 12 minutos, o Acassuso foi bem mais ofensivo e conseguiu diminuir a vantagem tricolor para 5 a 4. Mas não havia mais tempo para buscar o empate. Melhor para o Sampaio que segurou a vitória e assegurou a terceira colocação na Copa Libertadores de Beach-Soccer.

O capitão Datinha fez questão de enaltecer o grupo após a partida. “Viemos para o Rio de Janeiro para conquistar o título. Esse era nosso objetivo. Infelizmente, saímos na semifinal, nos pênaltis, mas não poderíamos terminar a competição de outra forma que não fosse vencendo e levando esse honroso terceiro lugar para o Maranhão”, disse.

Confira a campanha do Sampaio Corrêa na Libertadores 2018:
1ª rodada: Sampaio Corrêa (BRA) 7 x 0 Hamacas (BOL)
2ª rodada: Sampaio Corrêa (BRA) 14 x 2 Code Iquique (CHI)
3ª rodada: Tito Drago (PER) 4 x 10 Sampaio Corrêa (BRA)
Quartas de final: Sampaio Corrêa (BRA) 7 x 2 Puerta del Lago (PAR)
Semifinal: Sampaio Corrêa (BRA) 6 (2)x(3) 6 Vitória (BRA)
Disputa Terceiro Lugar: Sampaio Corrêa (BRA) x Acassuso (ARG)

Artilharia:
Filipe – 11 gols
Eudin – 8 gols
Ze Lucas – 7 gols
Bruno Xavier – 6 gols
Rodrigo – 6 gols
Serginho – 4 gols
Edinho – 2 gols
Paulinho – 2 gols
Datinha – 2 gols
Jefinho – 1 gol

Gols marcados: 49
Gols sofridos: 18

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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Com o objetivo de aproximar as formas de ingresso no ensino superior de estudantes com características regionais e culturais, a Unicamp aplica, neste domingo (2), o primeiro vestibular indígena da história da instituição. As mais de 70 vagas de 34 cursos diferentes serão disputadas por 610 inscritos. Para diminuir o número de ausências devido à dificuldade de deslocamento dos candidatos de diversas etnias, as provas ocorrerão em cinco cidades: Campinas (SP), Dourados (MS), Manaus (AM), Recife (PE) e São Gabriel da Cachoeira (AM). Esta é a primeira vez que uma universidade pública oferece vestibular em São Gabriel da Cachoeira, que fica a 850 quilômetros de Manaus.

As provas começam a ser aplicadas às 13h. Serão 50 questões de múltipla escolha, além da redação, para os futuros enfermeiros, administradores, farmacêuticos, engenheiros, geógrafos e arquitetos. De acordo com a Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest), o curso com maior concorrência é enfermagem, com 95,5 candidatos por vaga, seguido por farmácia, com 23,5 candidatos/vaga. A escolha dos cursos foi feita após consultas a líderes de comunidades indígenas para se descobrir o maior interesse da população.

"O número de candidatos inscritos surpreendeu por suas características regionais, com destaque para a expressiva presença dos estudantes de São Gabriel da Cachoeira e pelos interesses que os candidatos demonstraram nos cursos oferecidos pela Unicamp", destaca o coordenador-executivo da Comvest, José Alves de Freitas Neto.

A escolha dos locais das provas foi definida com base em experiências de outros vestibulares indígenas, como o da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), onde as provas já são aplicadas há 11 edições e o índice de abstenção atinge 40% em algumas cidades. Para participar da seleção, os indígenas precisam comprovar que pertencem a alguma etnia, apresentando declaração de três lideranças, do órgão regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) e justificativa sobre o vínculo com a comunidade. Dos 823 estudantes que se candidataram para o vestibular, 610 tiveram a inscrições homologadas.

Para a recepção dos indígenas, está sendo preparada uma programação específica em fevereiro de 2019. Além de um “tour” para conhecimento da universidade, estão sendo preparadas atividades de adaptação e apresentação dos projetos de apoio à permanência. Segundo a Unicamp, os futuros universitários poderão se candidatar a bolsas de auxílio social para trabalharem em projetos interdisciplinares, bolsas-alimentação e auxílio-moradia.

(Fonte: Agência Brasil)

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Recebemos, lemos e reproduzimos a seguir:

“Me chamo Thâmara, tenho 21 anos, moro na zona norte do Rio de Janeiro, e criei esta campanha para pedir sua ajuda para concretizar o meu sonho: fazer intercâmbio no Institut d'Études Politiques Science Po Rennes, na França.

No dia 20 de novembro, recebi a carta de aceite para estudar durante um ano em uma das melhores universidades de estudos políticos da França e do mundo. Para mim, que curso Relações Internacionais na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, esta oportunidade é única para minha formação acadêmica e pessoal.

Eu nasci em Cedral, no interior do Maranhão, e sempre gostei de estudar. Dos 5 aos 10 anos morei com a minha avó pois a minha mãe solo veio para o Rio de Janeiro trabalhar como empregada doméstica. Quando eu tinha 10 anos vim morar em Teresópolis, no interior do Rio de Janeiro. E nessa cidade, com mais acesso à educação, durante as aulas de história na escola pública, comecei a sonhar com a universidade. Estudei dia e noite, boa parte do tempo sozinha, e fui aprovada para cursar Relações Internacionais na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, na Universidade Federal Fluminense, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e História na Universidade Federal de Juiz de Fora. Em 2015, ano em que entrei na UERJ, o curso de RI era o terceiro mais concorrido com uma relação candidato/vaga de 32,88 pessoas. Passei na primeira chamada.

Assim, em 2015 com 18 anos, me mudei e vim morar sozinha no Rio de Janeiro. Já na UERJ, participei de diversas atividades buscando complementar minha formação acadêmica e tornar a minha experiência universitária mais proveitosa possível. Fiz parte da empresa júnior do meu curso e trabalho voluntário na Cruz Vermelha em um programa Comitê Internacional da Cruz Vermelha de restabelecimento de laços familiares de pessoas que perderam contato com a família por conta de desastres e guerras. Fui mentorada em um programa para desenvolvimento de carreira de jovens universitários em condição de vulnerabilidade socioeconômica, assim como bolsista de Iniciação Científica durante dois anos em um projeto de pesquisa sobre política externa e integração regional. Com o dinheiro da bolsa, eu que vinha estudando francês de forma autônoma, pude começar a pagar um curso do idioma e dessa forma nasceu meu sonho de estudar no exterior.

Hoje, para realizar este sonho preciso de ajuda para arcar com os custos da viagem, de documentos e do primeiro mês na França, uma vez que quando chegar lá irei trabalhar. Depois de enfrentar tantas dificuldades na vida, não posso deixar que falta de dinheiro me impeça de estudar e é por isso que estou aqui pedindo sua ajuda. Sei que a situação não está fácil para ninguém, mas se você me ajudar com o quanto puder, a chance de eu conseguir estudar e ter um futuro melhor serão maiores. Garanto que farei o melhor nos estudos nesse período de intercâmbio.

Essa vitória é coletiva. Começou com todas as pessoas que vieram antes de mim e batalharam para eu chegar até aqui, meus ancestrais do Maranhão e de África.

Como forma de agradecer cada pessoa que contribuiu, me proponho a auxiliar outros jovens a encararem o desafio de estudar do Brasil. Conto com você! :)”.

(Fonte: www.vakinha.com.br)

A Seleção de Trizidela do Vale chegou à decisão da quarta etapa do Campeonato Maranhense de Beach-Soccer, competição promovida pela Federação Maranhense de Beach-Soccer (FMBS) com o patrocínio do governo do Estado e da Cerveja Glacial por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, com o favoritismo diante de Lima Campos por ter vencidos todos os jogos até então. Mas, como favoritismo não ganha jogo, a equipe trizidelense tratou de provar sua força. E, com um beach-soccer envolvente e eficiente, Trizidela do Vale não deu chances aos rivais e venceu o duelo por 9 a 7 para soltar o grito de campeão.

Assim como em toda a competição, Trizidela do Vale jogou bem e soube se impor nos momentos cruciais da partida. Diante de Lima Campos, que contava com o apoio da torcida que lotou a arena montada na sede do município, os trizidelenses só estiveram atrás do marcador nos minutos iniciais, quando os donos da casa fizeram 1 a 0.

Depois disso, Trizidela chegou ao empate e à virada rapidamente. No segundo tempo, os trizidelenses chegaram a abrir 6 a 2. A partida parecia decidida, mas Lima Campos tentou reagir e, antes do fim do período, reduziu a desvantagem para apenas dois gols: 6 a 4.

A reação animou a torcida, e a arena virou um caldeirão. Mas o barulho vindo das arquibancadas se transformou em silêncio logo no primeiro minuto do último tempo, quando Trizidela fez o sétimo gol: 7 a 4.

Valente, Lima Campos até conseguiu marcar mais duas vezes nos 12 minutos finais, porém não foi suficiente para vencer. Trizidela do Vale também foi às redes e garantiu o título da quarta etapa do Campeonato Maranhense com uma vitória por 9 a 7.

Por terem chegado à final da quarta etapa do Campeonato Maranhense de Beach-Soccer, as seleções de Trizidela do Vale e Lima Campos se garantiram na fase final do torneio estadual, que ocorrerá no mês de janeiro de 2019, em São Luís. Além delas, São Luís, Paço do Lumiar, Pinheiro, Santa Helena, Parnarama e Matões também estão classificadas.

Próxima etapa

A Federação Maranhense de Beach-Soccer (FMBS) confirmou as datas das próxima etapa do Campeonato Maranhense. Após a realização da etapa da região do Médio Mearim, a maior competição do Estado segue agora para a cidade de Barreirinhas, sede da etapa da região Lençóis e Munim. As disputas serão realizadas a partir de quinta-feira (6) e prosseguirão até o dia 10 deste mês.

No “site” da FMBS (www.beachsoccerma.com.br) e em suas redes sociais oficiais (@beachsoccerma), estão disponíveis todas as informações da competição estadual.

TABELA
TERÇA-FEIRA (27/11)
São Luís Gonzaga 4 (3 pen.) x 4 (1 pen.) Peritoró
Lima Campos 1 (3 pen.) x 1 (1 pen.) Capinzal

QUARTA-FEIRA (28/11)
Alto Alegre 7 x 4 Capinzal
Trizidela do Vale 7 x 5 Peritoró

QUINTA-FEIRA (29/11)
Trizidela do Vale 3 (2 pen.) x 3 (3 pen.) São Luís Gonzaga
Lima Campos 6 x 7 Alto Alegre

SEXTA-FEIRA (30/11)
Alto Alegre 5 x 6 Trizidela do Vale (semifinal 1)
Lima Campos 5 x 4 São Luís Gonzaga (semifinal 2)

SÁBADO (1º/12)
Trizidela do Vale 9 x 7 Lima Campos (final)

(Fonte: Assessoria de comunicação)

A exposição “Imagens Impressas: um Percurso Histórico pelas Gravuras da Coleção Itaú Cultural” pode ser visitada até 17 de fevereiro no Itaú Cultural, na Avenida Paulista, em São Paulo. São 453 gravuras que mostram, de forma didática, seis séculos da produção gráfica europeia. A entrada é gratuita.

Segundo a curadoria, as obras revelam as diferentes técnicas usadas pelos artistas do século XV ao XX, sendo um recorte representativo, pela diversidade de técnicas, temas e destinações das gravuras. “Esta seleção permite pensar na linguagem gráfica e em outros caminhos de leitura e interesse ao longo desse instigante empreendimento que foi a produção de imagens impressas”, disse o curador da mostra, Marcos Moraes.

Antes de chegar a São Paulo, a mostra passou pelas cidades de Santos, Curitiba, Fortaleza, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto, Brasília e Florianópolis. Em São Paulo, apresenta ainda uma litogravura de Pablo Picasso, de 1949, recém-adquirida para a coleção e ainda não exibida ao público, batizada de “David et Bethsabée”. A exposição terá ainda a xilogravura “The Grils on the Bridge”, 1918, de Edvard Munch, também recentemente incorporada ao acervo.

O acervo conta ainda com obras de Edouard Manet, Eugène Delacroix, Francisco Goya, Henri de Toulouse-Lautrec e Rembrandt van Rijn. A gravura mais antiga em exibição na mostra é “Cristo Carregando Cruz”, feita em 1475 por Martin Schongauer, um dos primeiros gravuristas de que se tem notícia. Vale ressaltar as ilustrações de Gustave Doré, no século XIX, para o livro “A Divina Comédia”, de Dante Alighieri.

O conjunto também tem obras do artista e caricaturista francês Honoré-Victorien Daumier, como “Quelle Heurese Rencontre!” Dele, há ainda o original de uma charge publicada no jornal “Le Charivari”, um dos principais veículos franceses no período.

Segundo Moraes, as primeiras imagens impressas datam do século XV e são xilogravuras. A partir daí, as técnicas são aprimoradas e surgem inovações como a linguagem gráfica, que levou a gravura à autonomia no século XIX.

“A imagem impressa acompanha a humanidade desde os seus primórdios, e podemos remontar essa trajetória às primeiras mãos marcadas, por meio de pigmentos, nas paredes de grutas e cavernas”, afirmou o curador.

(Fonte: Agência Brasil)

Não foi dessa vez que a equipe do Sampaio Corrêa disputará a final da Copa Libertadores de Beach-Soccer. Na manhã deste sábado (1º/12), a equipe tricolor foi superada pelo Vitória (BA) nas semifinais do torneio sul-americano e perdeu a chance de continuar na briga pelo título inédito para o beach-soccer maranhense. O revés tricolor aconteceu nos pênaltis, após empate por 6 a 6 no tempo normal. A competição está sendo realizada na arena montada no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro.

A semifinal da Copa Libertadores entre Sampaio Corrêa e Vitória foi a reedição da decisão da Copa do Brasil de Beach-Soccer. Na semana passada, o time tricolor sagrou-se campeão ao bater o time baiano por 7 a 2. No entanto, dessa vez, o desfecho foi bem diferente. O Vitória aproveitou muito bem as oportunidades para assumir o comando do placar no primeiro tempo com gols de André Bigode (2) e Caíque. Rodrigo e Eudim descontaram para a equipe tricolor: 3 a 2.

No segundo período, o Vitória aproveitou falhas da defesa tricolor para ampliar o placar. Os baianos chegaram a abrir 5 a 2, mas em uma reação espetacular, o Sampaio buscou o empate na raça com gols de Eudim e Filipe (2). Porém, no último lance do período, o Vitória voltou a marcar e terminou a parcial em vantagem: 6 a 5.

A equipe maranhense pressionou muito nos últimos 12 minutos e foi recompensada com um belo gol de Zé Lucas, que deixou tudo igual: 6 a 6. Na prorrogação, a igualdade prevaleceu e o jogo foi para os pênaltis.

Nas penalidades, o Sampaio perdeu uma cobrança com Serginho. Já o Vitória, foi perfeito e acertou todas as cobranças para vencer por 3 a 2 e avançar à grande final, onde enfrentará o Vasco da Gama (RJ), que eliminou o Acassuso (ARG). O time volta à quadra neste domingo para a disputa do terceiro lugar contra os argentinos às 9h45 (horário de Brasília).

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Trizidela do Vale

Não faltou emoção nas semifinais da quarta etapa do Campeonato Maranhense de Beach-Soccer, competição promovida pela Federação Maranhense de Beach-Soccer (FMBS) com o patrocínio do governo do Estado e da Cerveja Glacial por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Na noite dessa sexta-feira (30), as seleções de Trizidela do Vale e Lima Campos encontraram muitas dificuldades, mas conseguiram vencer e, agora, vão decidir o título desta etapa às 19h30 deste sábado (1º/12), na arena montada na cidade de Lima Campos.

O primeiro a se garantir na decisão foi a equipe de Trizidela do Vale, que despachou Alto Alegre ao vencer o duelo dessa sexta-feira por 6 a 5. Esta foi a terceira vitória consecutiva dos trizidelenses, que vão em busca do título com uma campanha perfeita até o momento.

Lima Campos

O adversário de Trizidela do Vale será a equipe da casa. Incentivado pela torcida local que lotou a arena, Lima Campos encontrou forças para virar o placar sobre São Luís Gonzaga. Após terminarem o segundo tempo perdendo por 3 a 2, os lima-campenses reagiram e marcaram três gols seguidos na etapa final: 5 a 3. No fim, São Luís Gonzaga ainda descontou, mas não dava mais tempo para nada.

Por terem chegado à final da quarta etapa do Campeonato Maranhense de Beach-Soccer, as seleções de Trizidela do Vale e Lima Campos já estão garantidas na fase final do torneio estadual, que ocorrerá no mês de janeiro de 2019, em São Luís. Além delas, São Luís, Paço do Lumiar, Pinheiro, Santa Helena, Parnarama e Matões também estão classificadas.

Transmissão ao vivo

No “site” da FMBS (www.beachsoccerma.com.br) e em suas redes sociais oficiais (@beachsoccerma), estão disponíveis todas as informações da competição estadual. Vale lembrar que a decisão da etapa de Lima Campos será transmitida, ao vivo, pelo “site” oficial da federação.

Premiação

A premiação de cada etapa seletiva desta edição do Campeonato Maranhense de Beach-Soccer corresponde às duas vagas para a fase final do torneio, que serão destinadas ao campeão e ao vice da etapa. Além disso, as equipes receberão troféus e medalhas.

TABELA
TERÇA-FEIRA (27/11)
São Luís Gonzaga 4 (3 pen.) x 4 (1 pen.) Peritoró
Lima Campos 1 (3 pen.) x 1 (1 pen.) Capinzal

QUARTA-FEIRA (28/11)
Alto Alegre 7 x 4 Capinzal
Trizidela do Vale 7 x 5 Peritoró

QUINTA-FEIRA (29/11)
Trizidela do Vale 3 (2 pen.) x 3 (3 pen.) São Luís Gonzaga
Lima Campos 6 x 7 Alto Alegre

SEXTA-FEIRA (30/11)
Alto Alegre 5 x 6 Trizidela do Vale (semifinal 1)
Lima Campos 5 x 4 São Luís Gonzaga (semifinal 2)

SÁBADO (1º/12)
19h30 – Trizidela do Vale x Lima Campos (final)

(Fonte: Assessoria de comunicação)