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As paisagens, as pessoas e o cotidiano do Brasil no século XIX a partir do olhar do artista alemão Johann Moritz Rugendas podem ser vistos na Caixa Cultural, no centro paulistano. Pintor, desenhista, ilustrador, aquarelista e litógrafo, produziu um dos mais importantes registros do país à época, ao lado de outros artistas, como o francês Jean Baptiste Debret.

Rugendas veio para o Brasil em 1821, ano em que completou 20 anos de idade, para fazer parte da Expedição Langsdorff, que patrocinada pelo império russo, pretendia elaborar um inventário da então colônia. Os trabalhos desse contato inicial são marcados, segundo a curadora da exposição, Ângela Âncora da Luz, pelo impacto do novo ambiente no jovem artista.

“Ele chega com um olhar habituado àquela luz menos incidente nos objetos, de invernos longos e escuros, de verões que não tem aquela claridade como ele vai encontrar no Brasil. Quando ele chega aqui, ele se deslumbra com a luz tropical, com a exuberância da vegetação tropical, dos tipos diferentes”, analisou a curadora Ângela Âncora.

Influências

Segundo Ângela Âncora, as pinturas e gravuras feitas por Rugendas tiveram influência estética do romantismo, em que o autor traz a carga emocional causada pelas experiências levadas à tela. Mesmo assim, a produção tem um forte caráter documental.

“Ele [Rugendas] representa não só a fauna e a flora, como os costumes, as danças, os tipos etnográficos do índio e do negro. Ele faz um álbum de documentação do que ele via no século XIX”, enfatizou a curadora.

A vivência no país vai tornando o artista mais atento aos detalhes e cenas do dia a dia. “Primeiro, nós temos um Rugendas que vê de longe, de fora, quando ele chega. Depois, outro Rugendas, quando ele já está aqui, que o seu olho já se habituou a essa exuberância toda. Então, o primeiro registro é muito mais panorâmico, enquanto o segundo registro é muito mais singular”, acrescentou a curadora.

Inspiração

O recorte da exposição reúne 70 obras em três eixos temáticos: um com paisagens do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso e Minas Gerais, um seguinte com cenas cotidianas e um último, retratando a fauna e a flora. Todos os trabalhos vêm de coleções particulares. Por isso, nem sempre disponíveis ao público.

A exposição pode ser vista até o dia 31 de março, de terça-feira a domingo, das 9h às 19h, na Caixa Cultural, na Praça da Sé. A entrada é gratuita.

(Fonte: Agência Brasil)

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Um aplicativo para celular desenvolvido por alunos do ensino médio do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) vai possibilitar à comunidade de Cedro (CE) fiscalizar e apontar ameaças ao ecossistema local. Chamado de Aquameaça, o dispositivo permite que o usuário registre situações como acúmulo de lixo nas margens de rios e queimadas próximas a açudes e nascentes.

Coordenados pelo professor-orientador Humberto Beltrão, os alunos do curso técnico-integrado em desenvolvimento de dispositivos móveis, do Campus Cedro, criaram uma ferramenta de interface simples para que qualquer pessoa possa identificar, fotografar e relatar, em poucas palavras, possíveis ameaças ao meio ambiente.

O sistema armazena informações e cria um mapa revelando a amplitude do problema. A intenção é que os dados sejam usados por gestores na criação de medidas assertivas de proteção e sustentabilidade em diferentes regiões.

“As ameaças seriam qualquer fator que pudesse representar algum perigo ou colocar em risco a manutenção desses ambientes. Como, por exemplo, a pesca de forma indiscriminada, a agricultura, que dependendo da maneira como é feita, pode provocar o assoreamento e, consequentemente, prejudicar a qualidade da água”, explica o professor.

De acordo com ele, o aplicativo desperta a consciência ambiental dos moradores da comunidade e demonstra que o cuidado e a responsabilidade não devem ficar a cargo apenas da administração pública.

“Na grande maioria das vezes, esse monitoramento é feito por agentes gestores. O objetivo do aplicativo é que possamos dar à população que reside próxima a esses ecossistemas o poder de monitorar esses ambientes, de uma forma simples”, disse.

Na prática, o aplicativo – disponível inicialmente para celulares com sistema Android – apresenta, pelo menos, oito definições e exemplos de ameaças ao ecossistema. O projeto continua em fase de testes.

“No dia que fizemos o primeiro experimento, das oito ameaças que o aplicativo consegue hoje englobar, encontramos quatro apenas em uma manhã de caminhada no açude. E podemos ter a noção de, se com pouco tempo já encontramos essa quantidade de ameaças, imagina se isso agora tomar uma proporção maior, a quantidade de registros que vamos ter para, consequentemente, traçar ações mais proativas”, prevê.

Um dos alunos do professor Humberto, Leonardo de Oliveira, de 18 anos, está no último ano do ensino médio e ajudou a desenvolver o aplicativo. Ele espera que, quando finalizada, a ferramenta ajude a comunidade de Cedro a superar problemas relacionados ao assunto.

“Em uma cidade pequena que, muitas vezes, não tem saneamento básico, não tem tratamento, as pessoas jogam lixo em todo lugar. Então, eu acho importante que tenha um aplicativo desses para monitorar. É importante que as pessoas usem quando ele estiver finalizado e distribuído ao público”, acredita o estudante.

Reconhecimento

Apesar de ainda não estar disponível para o público, o aplicativo já tem sido reconhecido. Leonardo foi um dos estudantes beneficiados pelo prêmio Jovem Cientista de 2018, na categoria ensino médio. Para o professor Humberto, esta é só uma das respostas positivas de todo o trabalho, fruto da aproximação dos estudantes com a pesquisa acadêmica.

“Temos alunos no ensino médio com mente de pesquisador, tentando resolver um problema que é global, não apenas local”, comemora o professor.

(Fonte: MEC)

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Um tradutor instantâneo de voz, um celular dobrável,TVs com altura “ajustável" e novos óculos com realidade aumentada. As grandes novidades tecnológicas do ano (e, talvez, do futuro próximo) foram apresentadas nesta semana na CES, principal feira de eletrônicos do mundo, realizada nos Estados Unidos. O evento reuniu as principais marcas para apresentar novos produtos, que podem ou não virar grandes sucessos em lojas de todo o mundo.

O conglomerado Google ganhou destaque com um tradutor instantâneo de conversas em distintos idiomas. Diferentemente do já fornecido Google Translator, no qual era possível obter falas e textos nem dezenas de línguas desejadas, o recurso possibilitará conversas em tempo real entre pessoas falando idiomas que não compreendem.

Intérprete

A funcionalidade será incluída no assistente do Google, instalado no aplicativo Google Home, que coordena diversas aplicações de conectividade com atividades domésticas, como assistir a TV (o Google Chromecast) ou realizar operações em eletrodomésticos (como ligar, desligar ou regular intensidade e outros parâmetros).

O "intérprete" em tempo real também será instalado nos dispositivos inteligentes do grupo, como o “Relógio Inteligente” (Smart Clock), um equipamento com tela com funcionalidades mais simples de computador e que disponibiliza diversos tipos de informações.

O tradutor faz parte da complexificação dos assistentes virtuais do Google. O grupo trava feroz competição neste mercado com a Amazon, que lidera mundialmente com seu assistente Alexa. Na CES, o Google anunciou também que incluirá seu assistente no Google Maps, como forma de “auxiliar” os usuários do aplicativo. Com isso, pode também entrar em dispositivos de marcas com outros assistentes, como os “smartphones” e computadores Apple (carregados com o assistente Siri).

Celulares “dobráveis”

Um modelo de celular “dobrável” chamou a atenção na feira. A empresa chinesa Royole apresentou um “híbrido” de “smartphone” e “tablet” com essa flexibilidade na sua tela, o Royole Flexpai. Em sua forma “aberta”, ele torna-se um “tablet”. Em sua forma “dobrada”, ele assume a estrutura de um celular com duas telas, uma na frente e outra no verso.

A inovação foi celebrada por participantes da feira e veículos especializados em tecnologia como o primeiro “smartphone” dobrável do mundo. Essa propriedade técnica de aparelhos celulares já havia sido pensada e projetada em anos anteriores, mas foi a primeira vez que uma empresa, desconhecida, conseguiu apresentar um modelo.

TVs “ajustáveis” e inteligentes

A LG lançou uma televisão de 65 polegadas (Oled TVR) “ajustável”. Como uma “cortina ao contrário”, sua tela sai de uma base e pode ser manejada para ter diferentes alturas, assumindo diferentes formas. Quando não está em uso, pode ser “recolhida” para não ficar visível ou exposta. Além disso, o aparelho traz altíssima resolução em 8K.

Na disputa do mercado de TVs, o tamanho continua sendo um diferencial competitivo desejado. A LG lançou, também, uma TV de 88 polegadas. A Samsung apresentou um aparelho de 219 polegadas, denominado para efeitos de “marketing” da empresa como o modelo “O muro” (The Wall). Pelas dimensões, apresenta uma espécie de parede de um cômodo de uma residência, com tecnologia microled e definição 8k, adaptada pelo equipamento mesmo que o conteúdo original seja em definição menor.

Outra fronteira da concorrência no mercado de TVs é a inclusão de agregadores de conteúdos. Os modelos da Samsung passarão a incorporar a loja de conteúdos audiovisuais da Apple, a Apple Play. Mas também serão compatíveis com assistentes, como Alexa, da Amazon, e Google Home.

A própria Samsung entrou no mercado dos sistemas inteligentes domésticos com o Family Hub, que conecta dispositivos inteligentes, e até mesmo com um repositório de conteúdo de gestão coletiva, que chamou de “Tela familiar” (Family Board), uma espécie de “quadro de avisos” bastante sofisticado que pode disponibilizar fotos em qualquer eletrodoméstico com telas.

Realidade aumentada

Outra inovação exposta na CES foi um óculos com realidade aumentada da empresa chinesa Nreal. Essa tecnologia é uma das professadas tendências dos próximos anos, ao permitir a inclusão de elementos gráficos em 3D na realidade percebida. Mas para fazer isso, os dispositivos de visão são um desafio central. É este obstáculo que a firma chinesa visa ultrapassar, colocando, no mercado, um produto que permita o uso dessas funcionalidades.

Os óculos projetam imagens de resolução de 1.080p e pesa pouco. O objetivo dos fabricantes (e de outros, como Google com seu Google Glass e Microsoft com Hololens) é que os óculos sejam uma espécie de “tela definitiva”, substituindo computadores, “notebook” e TVs.

Hambúrguer “impossível”

Mas não são só produtos eletrônicos apresentados na feira. A empresa “Comidas Impossíveis” (Impossible Foods) mostrou seu sanduíche feito sem carne, em uma substância que simula esse alimento criada em laboratório. Profissionais de imprensa da mídia especializada que provaram o hambúrguer reportaram que o substituto tem gosto muito semelhante ao da carne.

O recheio é feito à base de proteína de soja, gordura, temperos e algumas substâncias. Estas, elaboradas a partir de plantas, são substâncias que replicam o sabor da carne frita ou grelhada, utilizada em sanduíches deste tipo. A empresa, do Vale do Silício, nos Estados Unidos, lançou seus hambúrgueres em outros locais, como Cingapura.

(Fonte: Agência Brasil)

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Com o objetivo de consolidar parcerias para o Maranhão, o deputado federal Juscelino Filho (DEM) esteve reunido na última quarta-feira (9), com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. No encontro, o parlamentar maranhense apresentou algumas demandas importantes para melhorar a saúde pública do Estado, que foram muito bem aceitas pelo ministro.

Juscelino explicou ao ministro a necessidade de investimentos na saúde pública de vários municípios já a partir de 2019. Os recursos solicitados pelo presidente estadual do Democratas seriam aplicados tanto na manutenção de hospitais e quanto na saúde básica.

“A reunião, com o novo ministro da Saúde e grande amigo Luiz Henrique Mandetta, foi excelente. Tratamos da situação de diversos municípios do nosso Estado, sobre como conseguir mais investimentos em hospitais e na saúde básica, sobre vacinação e recuperação de hospitais. Com certeza, ele será o nosso maior parceiro para melhorarmos a saúde do nosso Maranhão”, comentou o deputado maranhense.

Infraestrutura

Também na quarta-feira, o deputado Juscelino Filho se reuniu com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e outros parlamentares da bancada federal do Maranhão. Em pauta, alguns pontos importantes: a retomada da obra da BR-135, a recuperação emergencial do trecho entre Miranda do Norte e São Mateus e soluções para as obras das BRs 226 e 010.

O parlamentar democrata mostrou-se otimista com os resultados da reunião. “O novo ministro se comprometeu a fazer uma reanálise de todo o orçamento disponível e aplicado. Ele reconhece a importância de construir as soluções para essas dificuldades em conjunto com a bancada maranhense e destacou a importância da duplicação, devido ao tráfego, redução de acidentes e escoamento da população, principalmente. Saímos da reunião otimistas”, concluiu Juscelino Filho.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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Dez servidores do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNED), incluindo Rogério Fernando Lot, que respondia, interinamente, pela presidência do órgão, foram exonerados pelo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez.

As portarias foram publicadas na edição de hoje do “Diário Oficial da União”.

Criado em 1968, o FNDE é responsável pela execução das políticas educacionais estabelecidas pelo Ministério da Educação (MEC). É, informalmente, chamado de banco do MEC, porque repassa os recursos federais para os sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios.

O FNDE financia os programas de merenda escolar, livro didático, bibliotecas, aquisição de equipamentos, banda larga nas escolas, instalação de creches e transporte escolar, por exemplo. O dinheiro é transferido para os entes federados com base em disposições constitucionais, previsões em lei e convênios voluntários.

Nessa quarta-feira (9), o ministro tornou sem efeito o edital do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), sob responsabilidade do FNDE, devido a erros no texto. Segundo nota do MEC, o texto foi produzido pela gestão anterior e enviado ao FNDE no dia 28 de dezembro.

(Fonte: Agência Brasil)

Padre Quevedo, 88 anos, morreu na madrugada desta quarta-feira (9), em Belo Horizonte, Minas Gerais. Ele estava na Casa Irmão Luciano Brandão, onde são atendidos jesuítas idosos e com problemas de saúde, onde morava desde 2012.

O sepultamento do religioso ocorrerá no Cemitério Bosque da Esperança, em Belo Horizonte, nesta quinta-feira (10). Espanhol radicado no Brasil, ele ficou conhecido por desmascarar o ilusionista Uri Geller na década de 1970.

"Isso non ecziste"

Quevedo participou do “Fantástico” no fim da década de 1990 para desvendar fenômenos da natureza e desmascarar charlatões. No programa, ele tinha o quadro “O Caçador de Enigmas” e costumava falar seu bordão "Isso non ecziste".

Entre os casos investigados pelo religioso, estão o das gêmeas que diziam sentir as mesmas coisas, a farsa de uma casa mal-assombrada e comentou casos de premonição como a queda do Fokker da TAM.

(Fonte: revista “Quem”)

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Os professores brasileiros, Jayse Ferreira, de Pernambuco, e Débora Garofalo, de São Paulo, estão entre os 50 finalistas do prêmio internacional Global Teacher, que analisa o trabalho de profissionais de 171 países focalizando métodos inovadores e criativos para lecionar. Houve mais de 30 mil inscrições. A entrega do prêmio será em março, em Dubai, nos Emirados Árabes.

Em Itambé, Pernambuco, Jayse Ferreira decidiu incentivar, na Escola de Referência de Ensino Médio Frei Orlando, o amor à arte. Por meio do cinema, de filmagens feitas pelos estudantes, eles passaram a relatar o cotidiano de violência e pobreza, assim como de discriminação.

Com apoio de empresas locais, o projeto cresceu. Houve doações de equipamentos, roupas e fantasias. Os alunos executaram todo o processo de filmagem: desde a atuação até a edição. O vídeo resultante foi visto mais de 20 mil vezes no Youtube em menos de uma semana.

Daí para a frente, os estudantes ampliaram o projeto e produziram um vídeo, mostrando os riscos do consumo de álcool por motoristas. Paralelamente às filmagens, os alunos de Ferreira se envolvem em debates sobre os assuntos que abordam, entre os quais identidades raciais e religiosas diante de experiências de preconceito.

O resultado veio com o aumento do número de inscrições em universidades, redução da evasão e reconhecimento local e nacional do projeto.

Reciclagem

Débora Garofalo teve uma infância difícil, superou obstáculos e decidiu transformar a Escola Municipál de Ensino Fundamental Almirante Ary Palmeiras, em São Paulo, em modelo e passou a dar treinamento para outros professores. Com base no mapeamento que os alunos fizeram sobre os problemas do bairro, como pobreza e violência, ela desenvolveu projetos de tecnologia.

A partir de aulas abertas sobre gestão de resíduos para a comunidade local, Débora Garofalo usa a cultura “criadora” para incentivar os alunos a transformar esse desperdício em protótipos de coisas que imaginaram, projetaram e construíram.

Mais de 2 mil alunos participaram do programa e criaram protótipos de tudo, desde robôs e carrinhos até barcos e aviões, usando cerca de 700 quilos de lixo transformados. Os estudantes, segundo levantamento, desenvolveram suas habilidades de trabalho colaborativo e interdisciplinar e aprofundaram sua compreensão de eletrônica e física.

Os resultados das provas mostram que os alunos que participam dos projetos elevam suas notas, em média, de 4,2 para 5,2, enquanto, pelo menos, 28 alunos permaneceram na escola quando estavam em risco de abandono.

O Prêmio Global Teacher é concedido pela Fundação Varkey, sob o patrocínio do sheik Mohammed bin Rashid Al Maktoum, vice-presidente e primeiro-ministro dos Emirados Árabes Unidos e governante de Dubai.

(Fonte: Agência Brasil)

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Nesta quarta-feira (9), serão definidos os grupos da primeira edição da Copa Interbairros de Futebol 7, competição patrocinada pelo governo do Estado e pelo Camiño Supermercados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e que possui o apoio da Federação Maranhense de Futebol 7. O congresso técnico do torneio está marcado para as 18h, no auditório da Federação Maranhense de Futebol (FMF), localizado no Palácio dos Esportes, no Centro.

Nesta edição, a Copa Interbairros de Futebol 7 será realizada em duas categorias: Sub-11 e Sub-13. Ao todo, dez escolinhas da capital maranhense estarão na disputa, sendo que algumas delas irão competir nas duas categorias.

Além do sorteio das chaves, o congresso técnico desta quarta-feira definirá os confrontos da primeira fase da Copa Interbairros, tanto no Sub-11 quanto no Sub-13. Vale lembrar que a competição terá início no próximo dia 19, com os jogos sendo realizados sempre nos fins de semana, no A&D Eventos, no Bairro do Turu.

Equipes confirmadas

As escolinhas confirmadas para participar desta primeira edição da Copa Interbairros de Futebol 7 são de diversos bairros de São Luís, como Areinha, Camboa, São Francisco, Anjo da Guarda, Alemanha, Vila Palmeira, Bairro de Fátima, Cohatrac, Pirapora e João Paulo. Os times participantes são os seguintes: Bola de Ouro, Slacc, Futuro do São Francisco, Afasca, Craques da Veneza, Palmeirinha, Instituto Craque na Escola, Juventude Maranhense, Atlético Clube Pirapora e LP Sports.

No total, cada categoria contará com a participação de oito times. Além de fomentar a prática do fut7, esta competição tem o caráter de inclusão social, uma vez que todas as equipes serão formadas por jovens carentes da capital maranhense.

Lançamento oficial

Neste sábado (12), será realizada a solenidade de abertura da Copa Interbairros de Futebol 7. O evento ocorrerá às 9h, na sede da FMF.
Durante o lançamento, a organização do torneio distribuirá “kits” completos para os atletas que participarão da Copa Interbairros de Futebol 7. Os “kits” são compostos com uniforme, chuteira, caneleiras, meiões e bolsas esportivas.

Siga a Copa Interbairros de Futebol 7 no Instagram e no Facebook (@copainterbairrosfut7ma) e fique por dentro de todas as informações da competição.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Meninas adolescentes são duas vezes mais propensas que os meninos a apresentar sintomas de depressão em conexão ao uso das redes sociais, segundo estudo do University College London (UCL) divulgado em Londres. Ativistas pediram ao governo britânico que reconheça o risco de páginas como Facebook, Twitter e Instagram para a saúde mental dos jovens.

Uma em cada quatro meninas analisadas apresentou sinais clinicamente relevantes de depressão, enquanto o mesmo aconteceu com apenas 11% dos garotos, segundo o estudo. Os pesquisadores constaram que a taxa de depressão mais elevada é devido ao assédio “on-line”, ao sono precário e a baixa autoestima, acentuada pelo tempo nas mídias sociais.

O estudo analisou dados de quase 11 mil jovens no Reino Unido. Os pesquisadores descobriram que garotas de 14 anos representam o agrupamento de usuários mais incisivos das mídias sociais – dois quintos delas as usam por mais de três horas diárias, em comparação com um quinto dos garotos.

Cerca de três quartos das garotas de 14 anos que sofrem de depressão também têm baixa autoestima, estão insatisfeitas com sua aparência e dormem sete horas ou menos por noite.

"Aparentemente, as meninas enfrentam mais obstáculos com esses aspectos de suas vidas do que os meninos, em alguns casos consideravelmente", disse a professora do Instituto de Epidemiologia e Cuidados da Saúde do University College London, Yvonne Kelly, que liderou a equipe responsável pela pesquisa.

Depressão

O estudo também mostrou que 12% dos usuários considerados moderados e 38% dos que fazem uso intenso de mídias sociais (mais de cinco horas por dia) mostraram sinais de depressão mais grave.

Quando os pesquisadores analisaram os processos subjacentes que poderiam estar ligados ao uso de mídias sociais e depressão, eles descobriram que 40% das meninas e 25% dos meninos tinham experiência de assédio “on-line” ou “cyberbullying”.

Os resultados renovaram as preocupações com as evidências de que muito mais meninas e mulheres jovens apresentam vários problemas de saúde mental em comparação com meninos e homens jovens, e sobre os danos que os baixos índices de autoestima podem causar, incluindo autoflagelação e pensamentos suicidas.

Os pesquisadores pedem aos pais e responsáveis políticos que deem a devida importância aos resultados do estudo. "Essas descobertas são altamente relevantes para a política atual de desenvolvimento em diretrizes para o uso seguro das mídias sociais. A indústria tem que regular de forma mais rigorosa as horas de uso das mídias sociais para os jovens", diz Kelly.

Uso excessivo das mídias sociais

A ministra-adjunta para Saúde Mental e Cuidados Sociais, Barbara Keeley, afirmou que "esse novo relatório aumenta as evidências que mostram o efeito tóxico que o uso excessivo das mídias sociais tem na saúde mental de mulheres jovens e meninas [...] e que as empresas devem assumir a responsabilidade pelo que ocorre em suas plataformas".

Tom Madders, diretor de campanhas da instituição beneficente YoungMinds, diz que, embora sejam uma parte da vida cotidiana da maioria dos jovens e tragam benefícios, as redes sociais proporcionam uma "pressão maior" porque estão sempre disponíveis e fazem com que os jovens comparem "as vidas perfeitas de outros" com a sua própria.

(Fonte: Agência Brasil)

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Com a posse do presidente Jair Bolsonaro e do ministro Ricardo Vélez Rodríguez, foram feitas mudanças na estrutura do Ministério da Educação (MEC). A pasta passa a contar agora com a Secretaria de Alfabetização, a Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação, além de uma Subsecretaria de Fomento às Escolas Cívico-Militares.

As novas secretarias e subsecretaria são voltadas principalmente para a educação básica, etapa que compreende desde as creches ao ensino médio e que, segundo Vélez Rodríguez, será prioridade do governo. Para implementar as mudanças nas escolas, o MEC precisará do apoio de Estados e municípios, que detêm a maior parte das matrículas.

Escolas cívico-militares

Baseado no alto desempenho de colégios militares em avaliações nacionais, o governo quer expandir o modelo. Segundo o decreto que detalha as atribuições do MEC, haverá uma subsecretaria para desenhar uma modelagem de gestão escolar que envolve militares e civis e garantir a aplicação desse modelo nos Estados e municípios.

É a chamada Subsecretaria de Fomento às Escolas Cívico-Militares. Pelo decreto, a adesão de Estados e municípios ao modelo será voluntária. Em nota, o MEC explica que a presença de militares na gestão administrativa “terá como meta a resolução de pequenos conflitos que serão prontamente gerenciados, a utilização destes como tutores educacionais, para a garantia da proteção individual e coletiva, dentre outras visando a disciplina geral da escola. Os militares contribuirão com sua visão organizacional e sua intrínseca disciplina; os civis com seus conhecimentos pedagógicos, todos juntos farão parte desta proposta de estrutura educacional”.

Ainda segundo o MEC, o Brasil apresenta altos índices de criminalidade. “Neste contexto, o Ministério da Educação buscará uma alternativa para formação cultural das futuras gerações, pautando a formação no civismo, na hierarquia, no respeito mútuo sem qualquer tipo de ideologia tornando-os desta forma cidadãos conhecedores da realidade e críticos de fatos reais”. Esse modelo será implementado preferencialmente em escolas em situação de vulnerabilidade social e para as famílias que concordam com essa proposta educacional.

Novas secretarias

As duas secretarias do MEC foram criadas a partir da extinção da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi): a Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação e Secretaria de Alfabetização. Dentro da primeira, haverá, entre outras, uma diretoria voltada apenas para pessoas surdas, a Diretoria de Políticas de Educação Bilíngue de Surdos, além de uma estrutura voltada para apoio a pessoas com deficiência.

A pauta ganhou destaque no governo com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que é intérprete de Língua de Sinais Brasileira (Libras). Na posse presidencial, ela quebrou o protocolo e discursou em Libras. A secretaria de Alfabetização, segundo o MEC, cuidará da alfabetização não apenas em português e matemática, mas também em novas tecnologias. Segundo o decreto, a secretaria se ocupará ainda da formação dos professores por meio da Diretoria de Desenvolvimento Curricular e Formação de Professores Alfabetizadores.

Estados e municípios

Para que essas medidas cheguem às salas de aula, será necessária a participação de Estados e municípios. As entidades que representam os secretários municipais e estaduais de Educação ainda não se reuniram com a atual gestão do MEC. O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), que representa os Estados, tem reunião agendada para o fim deste mês.

A presidente do Consed, Maria Cecília da Motta, secretária de Educação do Mato Grosso do Sul, disse que a entidade ainda não tem um posicionamento sobre as mudanças, uma vez que muitos secretários assumiram na semana passada. Segundo ela, independentemente do modelo escolar, cívico, militar ou cívico-militar, a prioridade dos Estados, que são responsáveis pela maior parte das matrículas do ensino médio, é a implementação do novo currículo.

No ano passado, o MEC aprovou a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para essa etapa de ensino, que define o mínimo que deve ser ensinado em todas as escolas em todo o país. O prazo para a implementação é o ano letivo de 2021, quando começa a valer o novo ensino médio. “O nosso trabalho este ano todo é escrever o novo currículo, com a flexibilização. Ainda não sabemos o que vem de orientação, mas estamos organizando nosso movimento de formação em cima da BNCC”, disse Cecília.

Metodologia

O presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Aléssio Costa Lima, disse esperar o detalhamento das escolas cívico-militares. Em relação à alfabetização, Lima destaca que os métodos aplicados no país são variados e devem ser considerados nas ações.

“A diversidade que existe no nosso país, metodológica, de práticas pedagógicas, de cultura, precisa ser respeitada. Nesse sentido, a nova secretaria tem que ter a sensibilidade para compreender todas essas nuances, para compreender os métodos aplicados”, afirmou, acrescentando que a melhor prática "é aquela que o aluno aprende".

(Fonte: Agência Brasil)