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A Universidade de São Paulo (USP) informou que todos os candidatos que estudaram em colégios militares “vinculados e mantidos efetivamente pelas Forças Armadas” e que foram aprovados no vestibular deste ano tiveram os pedidos de matrícula aceitos.

O impasse na matrícula desses estudantes ocorreu porque eles se inscreveram por meio da ação afirmativa para egressos de escolas públicas. Porém, a universidade recebeu informações da existência de instituições denominadas militares, mas administradas por entidades privadas, que cobram mensalidades.

Ações afirmativas

A USP ofereceu, este ano, 1.471 vagas apenas a candidatos que, independentemente da renda, tenham cursado integralmente o ensino médio nas escolas públicas. Outras 759 vagas foram destinadas às pessoas pretas, pardas e indígenas, restando 6.132 vagas para a ampla concorrência.

Após análise, a USP considerou que os colégios militares “atendem plenamente ao regramento estabelecido para o concurso vestibular 2019”. “Por essa razão, os candidatos aprovados no vestibular, oriundos de escolas militares, tiveram sua matrícula analisada caso a caso. Os poucos casos de indeferimento de matrícula estão em análise, em função de recursos apresentados”, acrescentou a universidade em nota.

“A USP tem-se dedicado, nas duas últimas décadas, ao aumento da inclusão das minorias no seu quadro de alunos. Grandes avanços foram obtidos e, para acelerar o processo, reservas de vagas foram implantadas, a partir de 2016, para candidatos oriundos de escolas públicas e de minorias raciais. Em função disso, a universidade preocupa-se em identificar corretamente a instituição de ensino de origem dos candidatos”, informa o texto.

(Fonte: Agência Brasil)

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O destaque de trabalhos como os de João Pinheiro e Sirlene Barbosa, Marcello Quintanilha e Marcelo D'Salete faz parte de um cenário que a Câmara Brasileira do Livro (CBL) comemora: o crescimento da visibilidade dos quadrinhos brasileiros no exterior. Gerente de Relações Internacionais da CBL, Fernanda Dantas, relaciona o crescimento do mercado nacional de quadrinhos à “internet” e ao surgimento de editoras independentes.

Ela avalia que a qualidade dos artistas brasileiros chama atenção em mercados tradicionais de quadrinhos. "A diversidade e riqueza dos desenhos e do traço brasileiro são muito reconhecidas e admiradas no exterior, além da qualidade da narrativa e conteúdo regionalista".

Para Fernanda, "no exterior, o maior destaque são as ‘graphic novels’ com narrativas do cotidiano brasileiro, particularidades da nossa realidade. A cultura brasileira e suas peculiaridades sempre despertou interesse internacional, não apenas nas HQs. Já o mercado brasileiro consome, primordialmente, as HQs de super-heróis. O consumo de ‘graphic novels’ vem crescendo, mas o mercado interno consumidor de HQ, comparado com o resto do mundo, ainda é bastante pequeno e jovem".

O termo ‘graphic novels’ (romances gráficos, em inglês) a que a gerente se refere trata de histórias em quadrinhos de maior fôlego, como o livro “Angola Janga”, de 432 páginas, de Marcelo D'Salete. Segundo D'Salete, o crescimento do mercado passa por superar o senso comum que relaciona os quadrinhos exclusivamente ao público infantil.

"É importante tratar as histórias em quadrinhos como uma produção que dialoga com vários públicos para além do infantil e está, cada vez mais, trazendo temas complexos para falar com o público adulto".

Traço irreverente

Nascido em Laguna (SC), o cartunista Custódio Rosa assumiu o desafio de deixar um pouco de lado as tirinhas e contar uma parte menos conhecida da vida de uma conterrânea ilustre. A HQ “Anita Garibaldi: o nascimento de uma heroína” foi publicada de forma independente no Brasil e conquistou a Itália, onde a revolucionária também ganhou “status” de personagem histórico.

A editora VerbaVolant publicou o livro na Europa, e a recepção na crítica italiana foi positiva ao ponto de a empresa encomendar uma história infantil ao cartunista brasileiro. "É a história de um garoto de subúrbio que joga futebol e anda de skate. Isso cabe tanto em uma cidade italiana quanto em São Paulo", disse Custódio.

Segundo ele, os europeus gostam da irreverência dos quadrinistas brasileiros, que têm um perfil mais autoditada e menos acadêmico. Para o futuro, Custódio planeja contar a biografia completa de Anita Garibaldi. "Minha intenção é republicar em um volume completo em uma saga inteira. Ela vai fazer 200 anos de nascimento em 2021 e vou tentar usar esse período para produzir o que falta".

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério da Educação (MEC) quer saber quantos casos de gravidez na adolescência ocorreram em 2018. Desde a última quinta-feira (14), está disponível para as escolas públicas e privadas o “Questionário sobre quantidade de casos de gravidez em adolescentes escolares”. O prazo para preencher os dados vai até 15 de abril.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo questionário, as escolas devem considerar os casos de gravidez em adolescentes na faixa etária de 10 a 19 anos de idade identificados no ano passado. Não será necessário identificar a adolescente.

O questionário deverá ser preenchido por gestores escolares ou por pessoas designadas pelas escolas. O acesso é por meio de um “link” no Sistema Educacenso,exclusivamente para o perfil escola.

O trabalho faz parte do programa Saúde na Escola, desenvolvido pelo MEC e Ministério da Saúde. A intenção é fortalecer ações conjuntas para reduzir o número de casos de gravidez na adolescência, além de garantir o cuidado integral às adolescentes grávidas.

Ações de promoção, prevenção e atenção à saúde

O Programa Saúde na Escola foi instituído em 2007 visando levar às escolas públicas ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, para enfrentar vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens. Entre as ações do programa, estão a promoção da saúde sexual e da saúde reprodutiva, em conformidade com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde.

De acordo com o Ministério da Saúde, a taxa de gravidez na adolescência no Brasil é de cerca de 56 adolescentes a cada grupo de mil. Número maior que a taxa internacional, que é de cerca de 49 a cada 1 mil.

Segundo o ministério, embora esse número esteja alto, houve - entre 2010 e 2017 – redução de 13% de bebês de mães adolescentes. Meninas negras representam a maior proporção entre essas mães: 19,7% pardas e 15,3% pretas, seguindo a classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

(Fonte: Agência Brasil)

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Pessoas em situação de rua que produzem móveis e artesanato a partir de caixas de frutas e paletes (usados na movimentação de cargas) descartados vão se apresentar no teatro do Sesc da Avenida Paulista, região central da capital. O grupo “Os Cupins das Artes” tem apresentações hoje (16) e amanhã (17).

O material, utilizado pelo grupo, é abundante na região onde o projeto foi criado, ao lado da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), na zona oeste paulistana. A maior central de abastecimento atacadista da América Latina, por onde circulam diariamente cerca de 50 mil pessoas e 12 mil veículos, também tem, em sua vizinhança, uma grande quantidade de pessoas em situação de rua e usuários de drogas.

Para cuidar dessa população, foi instalado uma das unidades emergenciais de atendimento (Atende), serviço da prefeitura que oferece pernoite e banho. Foi ali que o artista visual Raphael Escobar começou o grupo como uma oficina de marcenaria, que está se tornando um projeto de produção de renda autônomo, administrado pelos próprios usuários.

“Quando eu entrei no Atende, eu sentei com os moradores de rua e falei um pouco a proposta que eu tinha”, contou Escobar sobre o início da prática há menos de um ano. “A gente construiu o nome juntos, o logotipo e fomos pensando a forma das coisas acontecerem”, acrescentou.

Projeto

Com a proposta de manter a oficina vinculada ao cotidiano das pessoas que passam pelo serviço municipal, surgiram iniciativas sobre o uso do material disponível. “Muitos deles já trabalham no Ceasa construindo caixas de fruta”, disse Escobar. “Tem alguns que ‘manjam’ pouco e tem outros que ‘manjam’ mais, e, aos poucos, a gente vai tentando equalizar o nível de todo mundo. Tudo mundo vai ajudando todo mundo”.

Cícero Ferreira, de 55 anos, é um dos integrantes do grupo que tinha conhecimento prévio do ofício. Porém, já estava há bastante tempo distante das ferramentas, mais de 20 anos, pelos seus cálculos. Foi sendo alimentado, aos poucos, pelo trabalho em grupo.

“A gente foi se encontrando um e outro e juntando as nossas ideias”, afirmou, acrescentando que pensa nas peças imaginando o uso que será feito dos objetos. Como exemplo, Cícero mostra um pequeno banco feito na marcenaria. “Eu fiz pensando em um piquenique, uma reunião no jardim”, disse

Produção de renda

Com o empenho do grupo, o projeto conquistou um espaço próprio dentro do Atende. “É o grande trunfo do projeto, o momento que a gente desativa um quarto e transforma em marcenaria. Aí, consegue ter espaço e virar, de fato, um projeto de economia solidária. A gente conseguiu ter a autonomia deles no projeto”, comemorou Cícero Ferreira.

As vendas das peças são feitas pelas redes sociais e, também, de porta em porta na vizinhança. “Tem dois que são bons de lábia. Então, eles saem pelo bairro oferecendo os serviços, explicando que é um projeto de moradores de rua e conseguindo alguns clientes”, relatou Escobar. A renda é dividida em partes iguais entre os participantes e uma caixa da marcenaria, para compra de material.

Daqui para frente, “Os Cupins das Artes” querem, segundo Cícero, trazer mais frequentadores do Atende para participar da inciativa. “O nosso objetivo é trazer outros que estão lá [aponta para o pátio o serviço] para fazer atividade também”, afirma o artesão. Para ele, cada nova cabeça fortalece o projeto com novas habilidades e ideias. “Todos eles têm as suas práticas e sabem trabalhar”.

(Fonte: Agência Brasil)

Chegou o grande dia. Neste sábado (16), serão conhecidos os campeões da primeira edição da Copa Interbairros de Futebol 7, competição patrocinada pelo governo do Estado e pelo El Camiño Supermercados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e que possui o apoio da Federação Maranhense de Futebol 7. As decisões das categorias Sub-11 e Sub-13 serão realizadas a partir das 9h40, no campo da A&D Eventos, no Bairro do Turu.

Em campo, estarão frente a frente as equipes do Palmeirinha e Juventude Maranhense. As duas escolinhas farão as finais tanto no Sub-11 quanto no Sub-13. Em ambas as categorias, os dois times chegam à disputa do título com campanhas semelhantes.

Por coincidência, Palmeirinha e Juventude Maranhense já se enfrentaram nesta edição da Copa Interbairros durante a fase de grupos. Tanto no Sub-11 quanto no Sub-13, a garotada da Vila Palmeira levou a melhor, venceu o rival por 1 a 0 e garantiu a liderança de suas respectivas chaves.

Dessa forma, o Palmeirinha chega a esta decisão com uma campanha impecável: quatro vitórias em quatro jogos. Já o Juventude Maranhense tem apenas um revés em todo o torneio, justamente contra o adversário deste sábado.

Disputa pelo bronze

Antes da realização das partidas decisivas da Copa Interbairros de Futebol 7, haverá as disputas pelo terceiro lugar a partir das 8h, no campo da A&D Eventos. Pelo torneio Sub-11, o Futuro do São Francisco encara o Slacc. Na sequência, às 9h, a bola rola para Afasca x Futuro do São Francisco pela categoria Sub-13.

Copa Interbairros de Futebol 7

A primeira edição da Copa Interbairros de Futebol 7, competição patrocinada pelo governo do Estado e pelo El Camiño Supermercados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e que possui o apoio da Federação Maranhense de Futebol 7, está sendo realizada em duas categorias: Sub-11 e Sub-13. Ao todo, dez escolinhas da capital maranhense iniciaram a disputa, sendo que algumas delas competiram nas duas categorias.

No total, cada categoria contou com a participação de oito times. Além de fomentar a prática do fut7, esta competição teve o caráter de inclusão social, uma vez que todas as equipes foram formadas por jovens carentes da capital maranhense.

As escolinhas participantes da primeira edição da Copa Interbairros de Futebol 7 foram Bola de Ouro (Areinha), Slacc (Camboa), Futuro do São Francisco (São Francisco), Afasca (Anjo da Guarda), Craques da Veneza (Alemanha), Palmeirinha (Vila Palmeira), Instituto Craque na Escola (Bairro de Fátima), Juventude Maranhense (Cohatrac), Atlético Clube Pirapora (Pirapora) e LP Sports (João Paulo).

Siga a Copa Interbairros de Futebol 7 no Instagram e no Facebook (@copainterbairrosfut7ma) e fique por dentro de todas as informações da competição.

SÁBADO (16/2)
DISPUTA DE TERCEIRO LUGAR
8h – Futuro do São Francisco x Slacc (Sub-11)
9h – Afasca x Futuro do São Francisco (Sub-13)

FINAIS
9h40 – Juventude Maranhense x Palmeirinha (Sub-11)
10h30 – Palmeirinha x Juventude Maranhense (Sub-13)

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Os ministros da Educação, Ricardo Vélez, e da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, assinaram, nesta quinta-feira (14), um protocolo de intenções que tem por objetivo apurar indícios de corrupção, desvios e outros tipos de atos lesivos à administração pública no âmbito do MEC e de suas autarquias, nas gestões anteriores.

Em comunicado, o ministro Ricardo Vélez disse que a investigação "pode dar início à Lava Jato da Educação".

Segundo o comunicado oficial, o acordo é o marco inicial para uma ampla investigação interministerial.

O MEC informou que dos vários casos apurados até agora, foram apresentados exemplos emblemáticos, como favorecimentos indevidos no Programa Universidade para Todos (ProUni), desvios no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), com o sistema S, concessão ilegal de bolsas de ensino a distância e irregularidades em universidades federais.

O ministério encaminhará os documentos da apuração para o Ministério da Justiça, a Polícia Federal, Advocacia Geral da União (AGU) e Controladoria Geral da União (CGU) para que aprofundem as investigações, instaurem inquéritos e proponham as medidas judiciais cabíveis.

A investigação é uma das principais metas do Ministério da Educação dentro do plano de ações dos 100 primeiros dias do governo.

(Fonte: Agência Brasil)

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Termina, nesta quinta-feira (14), o prazo de inscrição para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os candidatos devem acessar o “site” do Fies para tentar uma vaga no programa, que financia cursos superiores em instituições privadas.

O resultado da pré-seleção será divulgado no dia 25 de fevereiro. Ao todo, serão ofertadas 100 mil vagas na modalidade juro zero e 450 mil na modalidade P-Fies.

Podem participar os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir da edição de 2010, e obtiveram nota média nas provas igual ou superior a 450 pontos. Além disso, não podem ter zerado a redação.

Na hora da inscrição, é possível escolher até três opções de curso entre aqueles com vagas disponíveis dentro do grupo de preferência, que, também, é escolhido pelo estudante de acordo com o perfil e interesse.

Modalidades

O Fies oferece duas modalidades. A primeira é financiamento com juro zero para os estudantes que tiverem renda “per capita” mensal familiar até três salários mínimos. Nessa modalidade, o aluno começará a pagar as prestações respeitando o limite de renda.

A segunda é a denominada P-Fies, destinada aos estudantes com renda “per capita” mensal familiar até cinco salários mínimos. A modalidade funciona com recursos dos fundos constitucionais e de desenvolvimento e com recursos dos bancos privados participantes.

Os bolsistas parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni), ou seja, aqueles que têm bolsa de 50% da mensalidade, poderão participar do processo seletivo do Fies e financiar a parte da mensalidade não coberta pela bolsa.

Cronograma

O Fies oferece financiamento para cobrir os custos das mensalidades de instituições privadas de ensino superior. Na página do programa está disponível uma sessão de perguntas e respostas.

Os candidatos pré-selecionados na modalidade Fies deverão acessar o FiesSeleção e complementar a inscrição para contratação do financiamento no sistema, no período de 26 de fevereiro a 7 de março. A pré-seleção dos participantes da lista de espera será de 27 de fevereiro a 10 de abril.

(Fonte: Agência Brasil)

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Hoje (14) é o último dia para os estudantes selecionados na primeira chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) fazerem a matrícula nas instituições de ensino superior. O resultado da primeira chamada foi divulgado no último dia 6.

Os estudantes devem comparecer às instituições com os documentos que comprovam as informações prestadas na ficha de inscrição. Cabe aos candidatos verificar os horários e o local de comparecimento para a aferição das informações. A lista da documentação necessária está disponível na “internet”.

Algumas instituições podem exigir dos candidatos aprovados que façam uma prova. Os estudantes devem verificar, no momento da inscrição, se a instituição vai aplicar processo seletivo próprio. As instituições que optarem por processo próprio devem explicar, formalmente, o procedimento aos estudantes, no prazo máximo de 24 horas da divulgação dos resultados das chamadas.

O registro da aprovação ou reprovação dos candidatos no Sistema Informatizado do ProUni e a emissão dos respectivos termos de Concessão de Bolsa ou termos de Reprovação pelas instituições de ensino serão feitos entre os dias 6 e 18 de fevereiro para os selecionados na primeira chamada. Caso o estudante não compareça no prazo estipulado, ele será reprovado.

Aqueles que não foram selecionados na primeira chamada poderão ainda ser aprovados na segunda, que será divulgada no dia 20 de fevereiro. Haverá, também, uma terceira chance. Quem não for escolhido pode integrar a lista de espera nos dias 7 e 8 de março.

Inscrições

Ao todo, 946.979 candidatos se inscreveram na primeira edição do ProUni deste ano, de acordo com o Ministério da Educação. Como cada candidato podia escolher até duas opções de curso, o número de inscrições chegou a 1.820.446.

Nesta edição, são ofertadas 243.888 bolsas de estudo em 1.239 instituições particulares de ensino. Do total de bolsas, 116.813 são integrais e 127.075, parciais, de 50% do valor das mensalidades.

O ProUni concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior. Em contrapartida, o programa oferece isenção de tributos às instituições que aderem ao programa. Podem participar estudantes que tenham feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e obtido, no mínimo, 450 pontos na média das provas, sem zerar a redação. O candidato deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio (bolsa integral) ou de até três salários mínimos (bolsa parcial 50%).

Os estudantes selecionados podem pleitear ainda Bolsa Permanência, para ajudar nos custos dos estudos, e podem, também, usar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para garantir parte da mensalidade não coberta pela bolsa do programa.

(Fonte: Agência Brasil)

O deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA) esteve no fim da manhã dessa terça-feira (12/2), no Ministério da Educação (MEC), com o ministro Ricardo Vélez Rodrígues, com o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Carlos Alberto Decotelli, com o diretor de Gestão, Articulação de Programas e Projetos Educacionais (Digap), Gilvan Silva Batista, e com o gestor da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Alexandro Ferreira de Souza. Na audiência, foram discutidas demandas do Estado do Maranhão e a liberação de recursos para obras que estão em andamento em vários municípios.

Um dos pleitos do democrata ao ministro foi a regulamentação da execução orçamentária das emendas de custeio para a educação: no ano passado, Juscelino Filho e outros deputados conseguiram aprovar, na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2019 (LDO 2019), emendas para custeio da educação básica tanto para municípios maranhenses quanto de outros Estados do país.

Juntas, tais emendas somam mais de R$ 100 milhões, que dependem da regulamentação do MEC, aguardada com grande expectativa pelos municípios. “É preciso definir como se dará a operacionalização dessas emendas, como elas vão chegar aos cofres dos municípios e com que os municípios poderão gastar esses recursos. Nosso principal pleito foi a celeridade dessa regulamentação, pois temos consciência da falta que eles fazem na manutenção da educação básica”, afirmou Juscelino Filho.

O deputado aproveitou a reunião no MEC, para solicitar, também, a liberação do pagamento de uma emenda impositiva individual dele que irá beneficiar a Universidade Estadual do Maranhão (Uema) e para pedir a agilização de empenho complementar de obras em andamento do FNDE de alguns municípios.

Em resposta, o ministro Vélez se colocou à disposição para ajudar o Estado e se comprometeu com a liberação dos recursos, pois os pleitos, expostos por Juscelino Filho, são de extrema importância para a educação maranhense.

IFMA de Vitorino Freire

Outro assunto debatido foi a instalação do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) em Vitorino Freire, uma emenda de Juscelino Filho. As obras de construção já tiveram início e, agora, o deputado federal solicitou à Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) que o MEC baixe uma portaria transformando esse Centro de Referência do município em um “campus”.

“Tomada essa decisão e tão logo seja publicada a portaria, o IFMA poderá ofertar cursos superiores para toda a região, que será muito beneficiada com este novo equipamento”, explicou Juscelino.

Novo encontro

Mais uma audiência será realizada no Ministério da Educação, com a participação do reitor do IFMA, Roberto Brandão, e da reitora da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Nair Portela. “Já solicitei agenda com o ministro para ir com eles ao MEC levar as demandas das duas instituições federais do Estado. O ministro vai marcar, em breve, essa reunião”, concluiu Juscelino Filho.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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O ministro da Educação, Ricardo Vélez, garantiu hoje (13), pelo Twitter, que as universidades públicas não serão privatizadas. "As Universidades Públicas são patrimônio da Nação. Não serão privatizadas. Mas serão geridas com total transparência, a fim de que os brasileiros saibam, tintim por tintim, como é utilizado o suado dinheiro que sustenta essas instituições. Menos Brasília e mais Brasil!", escreveu no Twiter.

A privatização vinha sendo apontada como solução para a crise financeira pela qual passam essas instituições de ensino, mas o Ministério da Educação (MEC) ainda não havia se pronunciado oficialmente sobre a questão.

De acordo com o Censo da Educação Superior, o país tem, hoje, 2.448 instituições de ensino superior. Dessas, 296 são públicas e 63 são universidades federais, ligadas diretamente ao MEC. As públicas concentram mais de 2 milhões de matrículas, 24,7% do total dos universitários do país.

Pelo Plano Nacional de Educação (PNE), a lei que estipula metas para melhorar a qualidade da educação brasileira até 2024, o Brasil deve incluir um terço, ou seja, 33% da população de 18 a 24 anos no ensino superior até o fim da vigência da lei. Atualmente, essa porcentagem é cerca de 23%, considerando também os que já se formaram.

Já a taxa bruta de matrícula, ou seja, total de estudantes matriculados, independentemente da idade, deve ser equivalente a metade da população total de 18 a 24 anos. Essa porcentagem é cerca de 35%.

(Fonte: Agência Brasil)