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E fugimos, mais uma vez, dos acontecimentos políticos, fatos e homens, comentários e críticas. Afastamo-nos de tudo isto. E, diante de nós, está o domingo e, com ele, a paisagem geográfica da cidade – a ILHA. E, com ela, uma mistura de ONTEM e de HOJE. Um passado que nos viu nascer, e um presente que nos assiste. O berço e a caminhada para o túmulo. Começo e fim. Vida e morte. Os dois extremos. As duas realidades palpitantes da VIDA. Abrir os olhos para a VIDA e para depois fechá-los para a MORTE. É isto. Desgraçadamente é isto. Encantadoramente é isto. Mas é na VIDA que a gente se encontra mais à vontade. Mas é na MORTE que está a verdadeira VIDA. Todo um tempo sonhando as coisas mais bonitas. E a gente crescendo dentro dos sonhos. Uma mocidade que domina. Deslumbra. Fascina. Preponderante. Uma velhice que vem de manso. Que se agasalha de manso. Impressiona e envolve. Tem carícia para o adormecer ligeiro. E tem impulsos para o acordar impressionante. E na realidade de tudo, nós. Nós e os pensamentos. Nós numa sequência de emoções. Nós em planejamentos. Nós no exercício de várias funções. Nós na execução dos planos. Das realizações. Nós e a obra. O trabalho. A valorização da nossa presença na Terra. No chão onde se nasce e onde se morre.

Mas é isto mesmo. E vamos deixar as divagações. Vamos olhar a VIDA. Lá no alto, um sol. Abundância de luz. Luz queimando a terra. Luz vivificadora. Luz dominadora. Lá no alto, um céu azul. Vestido de branco. Um céu tranquilo. Nuvens brancas manchando o azul. Um sol clareando tudo. E um mar lá fora estrugindo. Encrespado de ondas. Ondas se desfazendo e se refazendo em ondas. Um espelho d’água cintilante. Raios do sol se filtrando nas águas. O sol se banhando no mar! Mar agitado, queimado de sol! Extravagância duma realidade tremenda. E, na terra, nós, a gente, os sonhos. Uma paisagem humana no deslumbramento doutras emoções. Um bar cheio de gente. Uma porção de gente bebendo. Uma igreja cheia de gente. Uma porção de gente rezando. Contrita. Lá adiante, um hospital. Uma porção de gente morrendo aos poucos. E lá adiante, um clube. Uma porção de gente gastando, esbanjamento do “poder econômico”. Em tudo, vida. Vida crescendo em vida. Vida que decresce em morte. Mas dominando o sol. Claridade e sombra dominando a cidade. No céu, a mesma colorização, as mesmas tintas. A mesma tranquilidade. Mais um pouco, há mudanças e surgem outros aspectos. Há um sol na tarde. Esmaecido. E as sombras são mais tensas. Um sol numa agonia aparente de falecimento total. E as sombras se condensam cada vez mais. E o sol se fechando em sombras. Transformação em tudo. Simbolismo admirável dos extremos: VIDA e MORTE. De momento, a noite. No alto, um azul diferente na iluminação das estrelas. Estrelas que são sóis. Sóis que são estrelas. Luz na abundância doutras luzes. De há muito que o Dia findou. De há muito que a Noite iniciou a caminhada. Dia, VIDA! Noite, MORTE! E Bilac: “Nunca morrer assim... Num dia assim, assim...” E outro poeta: “Nunca morrer assim... numa noite assim...” Em ambos: Nunca morrer!...

E conosco a fuga. Fugindo da realidade brutal que aí existe... Mas será que fugimos? Será que nos enganamos a nós mesmos? Não. A impressão é que saímos dos acontecimentos políticos, fatos e homens, comentários e críticas. E ficamos com os nossos pensamentos. Ficamos com a paisagem geográfica da Cidade – a ILHA. E, com ela, estes paralelos e contrastes. Divagações do espírito que se liberta que, procurando a VIDA, vai se encontrar com a MORTE.

E, com os nossos leitores, esta página de HOJE. Mais uma página solta nesta coluna.

* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 25 de junho de 1963 (domingo).

Neste domingo, apresentamos palavras com dupla grafia.

Eis alguns exemplos que já aparecem registrados nas mais recentes edições de nossos principais dicionários e no Vocabulário Ortográfico publicado pela Academia Brasileira de Letras.

1 – abóbada (e abóboda);
2 – aborígene (e aborígine);
3 – arteriosclerose (e aterosclerose);
4 – assobiar (e assoviar);
5 – aterrissar (e aterrizar);
6 – babador (e babadouro);
7 – bêbado (e bêbedo);
8 – bebedouro (e bebedor);
9 – berinjela (e beringela);
10 – botijão (e bujão);
11 – caatinga (e catinga);
12 – chimpanzé (e chipanzé);
13 – descarrilar (e descarrilhar);
14 – diabetes (e diabete);
15 – dgnitário (e dignatário);
16 – doceria (e doçaria);
17 – estada (e estadia);
18 – garagem (e garage);
19 – hidrelétrica (e hidroelétrica);
20 – infarto (infarte e enfarte e enfarto);
21 – listra (e lista);
22 – loura (e loira);
23 – percentagem (e porcentagem);
24 – quatorze (e catorze);
25 – cota (e quota);
26 – cotidiano (e quotidiano);
27 – reescrever (e rescrever);
28 – seriíssimo (e seríssimo);
29 – subumano (e sub-humano);
30 – taberna (e taverna);
31 – tataraneto (e tetraneto);
32 – televisionar (e televisar);
33 – termelétrica (e termoelétrica);
34 – terraplenagem (e terraplanagem);
35 – trecentésimo (e tricentésimo);
36 – voleibol (e volibol);
37 – xucro (e chucro).

O uso do hífen
Devemos usar o hífen:
1) Para dividir sílabas:
or-to-gra-fi-a, gra-má-ti-ca, ter-ra, per-do-o, ra-i-nha, trans-for-mar, tran-sa-ção, su-bli-me, sub-li-nhar, rit-mo…

2) Com pronomes enclíticos e mesoclíticos:
encontrei-o, recebê-lo, reunimo-nos, encontraram-no, dar-lhe, tornar-se-á, realizar-se-ia…

3) Antes de sufixo -(GU)AÇU, -MIRIM, -MOR:
capim-açu, araçá-guaçu, araçá-mirim, guarda-mor…

4) Em compostos em que o primeiro elemento é forma apocopada (BEL-, GRÃ-, GRÃO- …) ou verbal:
bel-prazer, grã-fino, grão-duque, el-rei, arranha-céu, cata-vento, quebra-mola, para-lama, beija-flor…

5) Em nomes próprios compostos que se tornaram comuns:
santo-antônio, dom-joão, gonçalo-alves…

6) Em nomes gentílicos:
cabo-verdiano, porto-alegrense, espírito-santense, mato-grossense…

7) Em compostos em que o primeiro elemento é numeral:
primeiro-ministro, primeira-dama, segunda-feira, terça-feira…

8) Em compostos homogêneos (dois adjetivos, dois verbos):
técnico-científico, luso-brasileiro, azul-claro, quebra-quebra, corre-corre, zigue-zague…

9) Em compostos de dois substantivos em que o segundo faz papel de adjetivo:
carro-bomba, bomba-relógio, laranja-lima, manga-rosa, tamanduá-bandeira, caminhão-pipa…

10) Em compostos em que os elementos, com sua estrutura e acento, perdem a sua significação original e formam uma nova unidade semântica:
copo-de-leite, couve-flor, tenente-coronel, pé-frio...

Teste da semana
Assinale a opção que completa, corretamente, as lacunas da frase abaixo:
“__________ V.Sa. com __________ subordinados os cuidados que tem __________”.
(a) tende / vossos / convosco mesmo;
(b) tenha / vossos / consigo mesma;
(c) tenha / seus / convosco mesmo;
(d) tende / vossos / consigo mesmo;
(e) tenha / seus / consigo mesmo.

Resposta do teste: Letra (e).
Vossa Senhoria é pronome de tratamento. A concordância é a mesma de VOCÊ, ou seja, deve ser feita com verbos e pronomes de terceira pessoa: “TENHA Vossa Senhoria com SEUS subordinados os cuidados que tem CONSIGO mesmo”.

A Prefeitura de São Paulo está disponibilizando uma plataforma com cursos “on-line” gratuitos de capacitação em seis áreas do mercado de trabalho, voltado ao público a partir de 16 anos. A maioria dos cursos disponíveis no portal conta com certificado de conclusão. A iniciativa é do Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (Cate), da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho.

Os cursos oferecidos são nas áreas de gestão, empreendedorismo e trabalho; economia criativa; saúde e bem-estar; meio-ambiente e sustentabilidade; tecnologia; e gastronomia. Além dos cursos, a plataforma oferece dicas, por exemplo, de como reduzir custos de quem tem um negócio próprio, e de como explorar o novo mercado de “delivery”.

Entre os destaques do portal, estão informações sobre setores em expansão, como mercado de “games”, “pets” e moda. A plataforma pode ser acessada aqui.

(Fonte: Agência Brasil)

A alpinista Aretha Duarte planeja chegar ao topo do mundo em abril de 2021. Pode ser uma metáfora, e de certa forma é. Mas uma metáfora que representa bem o desafio da educadora física natural de Campinas (interior de São Paulo). Aretha planeja escalar o Monte Everest pelo lado nepalês. A montanha é a mais alta do mundo, com 8.848 metros de altura.

“O desafio é gigante, mas me sinto superpreparada. Desde janeiro de 2012, visito altas montanhas pelo menos uma vez por ano. Já estive 5 vezes no Monte Aconcágua [montanha mais alta fora da Ásia, localizada nos Andes, na Argentina, com altitude de 6.962 metros], atingindo o cume quatro vezes”, diz Aretha à Agência Brasil.

Mesmo não sendo o objetivo inicial da alpinista, concluindo a missão ela escreverá outro capítulo na história do esporte: será a primeira brasileira negra a chegar ao topo do mundo. Até o momento, 25 atletas do país tiveram sucesso, sendo 5 mulheres e nenhum negro. “Não era meu objetivo inicial. Esse conceito ganhou força à medida que divulgava o projeto. Caiu a ficha de que poderia servir como inspiração para muitas pessoas. Independentemente das dificuldades, o importante é correr atrás. Sinto que esse projeto não é mais um objetivo pessoal. É uma realização coletiva de várias pessoas que estão comigo nessa luta”, declara.

Na parte técnica, a atleta ressalta os pontos a serem observados para concluir a missão de uma forma segura: “Excelente condicionamento físico. Experiência de escalada em rocha e em gelo. Bom volume de experiências em alta montanha. Já ter escalado uma montanha de, pelo menos, 7 mil metros. Isso tudo já alcancei ao longo desses quase nove anos de experiência”.

Porém, ela recorda de outro obstáculo a ser superado para concluir a prova, a parte financeira. Aí entra um detalhe bem inusitado da história. Segundo a escaladora, o valor terrestre da expedição é de US$ 43 mil, sem contar equipamentos, voo e seguro específico para essa atividade. Para completar o pacote, ela precisa de, aproximadamente, US$ 70 mil. Aí surgiu a ideia de trabalhar com material reciclado: “Tenho renda da minha atividade profissional como consultora e guia de montanhismo. Mas decidi juntar, selecionar e revender esse material. Está tão forte na minha cabeça a intenção de concluir esse objetivo, que agora não é mais uma luta pessoal. Mirei o cume do Everest e estou conseguindo alcançar muitas outras coisas. Entendo que o mundo passa por uma crise econômica por causa da pandemia [coronavírus] e não me senti no direito de pedir dinheiro para ninguém, nem que fizesse rifa ou algo do tipo. O objetivo é juntar lixo e sucata da minha casa, bairro, de amigos. É um trabalho de formiguinha”.

Experiência nas alturas

Não vai ser a primeira vez da brasileira no Everest. Ela já esteve no campo base da montanha em 2013, a mais de 5 mil metros de altura. “Em dezembro do ano passado, vendo fotos de expedições no Nepal, vi o Vale do Silêncio, que está 6.400 metros de altura. Achei impressionante e me arrepiei. Achei lindo e, naquele momento, quis estar lá, e aí surgiu a vontade de um dia ir”, afirma Aretha.

Em março do ano atual, Aretha acompanharia um grupo em visita ao local. “Viajaríamos, no dia 14, eu e outras quatro pessoas. Porém, um dia antes, as fronteiras do Nepal foram fechadas. Compreendi a questão, por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19), mas, nesse dia, refleti e pensei: a próxima oportunidade será para escalar o topo do Everest”, completa.

Após conhecer o esporte aos 20 anos, a alpinista já escalou montanhas em sete países, experiência que marcou sua vida: “Fiquei extremamente apaixonada, pensando: como nunca tinha ouvido falar neste tipo de esporte antes? Moro na periferia de Campinas e, por aqui, é comum conhecermos, no máximo, os esportes coletivos. Praticava futebol, mas escalada, montanhismo, nunca tinha tido acesso”.

(Fonte: Agência Brasil)

Pesquisa realizada pelo Sesc São Paulo e pela Fundação Perseu Abramo mostra que os idosos no Brasil sentem-se excluídos do mundo digital e têm dificuldade em ler e escrever. A pesquisa Idosos no Brasil: Vivências, Desafios e Expectativas na Terceira Idade consultou, entre 25 de janeiro e 2 de março de 2020, 2.369 pessoas com mais de 60 anos, nas cinco regiões do país, e tem margem de erro de até 2,5 pontos percentuais.

O levantamento mostra que o acesso ao ensino médio aumentou entre os idosos desde a última pesquisa, realizada em 2006: de 7% para 15%, em 2020. No entanto, 40% dos maiores de 60 anos disseram ter algum tipo de dificuldade em ler e escrever, seja pela falta de escolaridade básica, analfabetismo ou o analfabetismo funcional.

“Pensando que boa parte da nossa comunicação é feita via escrita, via palavra escrita, a gente pode ver por esses números, qual a dificuldade que os nossos idosos encontram em ter acesso aos diversos tipos de comunicação”, disse a pesquisadora da Fundação Perseu Abramo e coordenadora do estudo, Vilma Bokany.

De acordo com Vilma, os dados sobre o aumento do acesso dos idosos ao ensino médio podem esconder a baixa escolaridade desse público. “Quando a gente olha para o segmento idoso, a gente vai perceber que, apesar do expressivo aumento do nível médio de escolaridade, entre os idosos ainda predomina baixa escolaridade, com 14% de idosos que nunca foram à escola, e 24% que têm o ensino fundamental incompleto”.

O estudo mostra ainda que os idosos continuam apartados do mundo digital. Apesar do aumento dos maiores de 60 anos que disseram ter conhecimento sobre o termo “internet” (63% em 2006 e 81% em 2020), apenas 19% dos idosos fazem uso efetivo da rede. Segundo a pesquisa, 72% da população da terceira idade nunca utilizou um aplicativo e 62% nunca utilizou redes sociais.

“Se na década de 70 e 80 a juventude era o foco da atenção dos governos e das políticas públicas, hoje a gente percebe que esta camada idosa é a que mais demanda por políticas públicas. Nossa população envelheceu ao longo dessas décadas, e as gestões precisam pensar em como elaborar melhores políticas para atender aos anseios desse público”, destacou a pesquisadora.

(Fonte: Agência Brasil)

UBIRAJARA FIDALGO, O PRIMEIRO DRAMATURGO NEGRO DO BRASIL, TALENTO MARANHENSE QUE O MARANHÃO ESQUECEU.

– Nasceu em Caxias, em 22 de junho de 1949. Faleceu no Rio de Janeiro, aos 37 anos, em 3 de julho de 1986.

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O governo federal (Ministério da Cultura) oficializou 2016 como o “Ano Ubirajara Fidalgo da Cultura”.

Ter um ano inteiro dedicado a um maranhense deveria ser motivo de orgulho e atividades em torno ou a partir desse nome. É muito raro o governo federal formalizar uma lembrança e homenagem dessas relacionadas ao Maranhão.

No caso de Ubirajara Fidalgo, teatrólogo de talento e engajamento, seria a oportunidade para o Estado do Maranhão e o município de Caxias iniciarem um reparo histórico: conhecerem mais e melhor o filho ilustre. Como?

– publicando livro onde se recuperasse sua história...

– publicando suas obras teatrais, até hoje inéditas em livro, embora diversas delas encenadas nas maiores capitais do Brasil, inclusive por atores e atrizes de renome...

– fazendo exposição de seu acervo, exibir documentário...

– convidando as companhias teatrais de diversos pontos do Brasil que cultivam e encenam as peças de Ubirajara Fidalgo...

Entrevistei, no começo de 2017, Dona Aldenora Fidalgo, mãe de Ubirajara, à época com 91 anos, residente no município de São João do Sóter (MA). Em conversa agradável, pude recuperar aspectos -- ainda inéditos – da biografia do grande maranhense e caxiense.

Mas Caxias e o Maranhão não se importaram (nem se importam) com seus talentos que agregaram valor à identidade cultural, artística, histórica etc. de nosso país – e até as gravações/filmagens, feitas por duas pessoas, até hoje não me foram enviadas...

Caxias e o Maranhão abandonam seu maior patrimônio... Diferentemente, em relação a Ubirajara Fidalgo, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Brasília, com destaque na Imprensa, fazem homenagens, realizam atividades, encenam peças do maranhense e caxiense. (Em setembro de 2019, com minha assistência, foi criada a Comenda Ubirajara Fidalgo, concedida pela Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia de Caxias, durante a 2ª Feira de Literatura, Cultura e Turismo da Região dos Cocais (FLICT), evento no qual foi homenageada Dª Aldenora, acompanhada da filha Cristina (irmã de Ubirajara Fidalgo). Convidado, fiz a palestra em que falei de valores caxienses e ressaltei um pouco da vida e trabalho de Ubirajara Fidalgo.

Abaixo, texto sobre Ubirajara Fidalgo que escrevi há anos e que divulguei em alguns jornais e outras mídias.

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Os caxienses e maranhenses precisam saber quem foi e o que representa Ubirajara Fidalgo para a Cultura brasileira.

Nascido no Povoado São Pedro, distrito de Caxias, em 22 de junho de 1949, Ubirajara Fidalgo da Silva faleceu em 3 de julho de 1986, aos 37 anos, no Rio de Janeiro, após operação nos rins.

Teve uma vida curta, mas que grande vida ele teve!

Casou-se em 28 de janeiro de 1974, com Alzira Fidalgo, cenógrafa, figurinista e produtora, que faleceu em 2012. Sua filha, Sabrina Fidalgo, é cineasta, com formação na Alemanha e produção elogiada, é quem cuida do legado dos pais. O “site” “Brasileiros na Alemanha” registra ser Sabrina muito conhecida naquele país.

Ubirajara Fidalgo foi ator, dramaturgo, produtor, empresário, apresentador de TV, diretor de teatro. De 1984 a 1986, com Edna Savaget, apresentou o programa “Ela”, na TV Bandeirantes.

Foi o primeiro a ensinar e a incluir e empregar profissionalmente no teatro negros da periferia.

Também foi o primeiro a levar o debate político-social aos palcos com participação e interatividade da plateia.

No dia 20 de fevereiro de 2016, a vida e obra de Ubirajara Fidalgo foram homenageadas no Teatro Arena, em São Paulo (SP), com exposição de fotos e vídeos e leitura de texto da peça teatral “Tuti”, a última escrita por Ubirajara (que também deixou textos inéditos e um livro não terminado).

Saindo de Caxias, Ubirajara Fidalgo já estava em 1968, em São Luís (MA), onde iniciou sua carreira artística, primeiro em curso de iniciação teatral, com o professor Jesus Chediak, depois na Universidade Federal do Maranhão, no curso de Formação de Atores.

Em 1970, mudou de cidade mas não mudou o curso de sua vida, isto é, o Teatro: continuou sua formação na Universidade do Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, encena “Otelo”, de Shakespeare, e dá início ao Teatro Profissional do Negro, o Tepron.

(Na entrevista que me concedeu, Dª Aldenora contou como o Teatro e as Artes Cênicas entraram na família. Disse que as filhas de um casal com quem trabalhava a convidavam, durante as férias escolares, para fazer, na própria casa, pequenas peças de teatro. Isso passou de mãe para filho, que, menino em Caxias, já ensaiava os primeiros passos no que viria a ser uma vitoriosa e, sem trocadilho, representativa carreira. Dª Alzira também revelou que a morte do filho poderia ter-se derivado de antiga queda que Ubirajara sofreu ao pular de cima da carroceria de um caminhão em movimento. Dª Aldenora estava no hospital, com o filho em seus últimos momentos. Muita lucidez, segurança e emoção no relato de uma mãe.

Simultaneamente com suas atividades artísticas, desenvolve intensa militância no ativismo negro do país. Debate a situação do negro, o preconceito racial, a situação social. Seja no Clube Renascença, centro de mobilização do negro; nos Centros Populares de cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE); na fundação do Instituto de Pesquisa da Cultura Negra; na Associação Cultural de Apoio às Artes Negras..., em qualquer lugar em que a arte e a vida da população negra estivesse em debate, ali estava Ubirajara Fidalgo.

Tendo sofrido um acidente na infância, quando pulou da carroceria de um caminhão que lhe dera carona no retorno de uma atividade artística em Caxias, Ubirajara levou para o resto da vida um problema nos rins. Fez transplante. Mas não houve jeito.

Na primeira semana de julho de 1986, morria aquele que “foi uma das grandes figuras emblemáticas do Movimento Negro no Brasil nas décadas de 1970 e 1980”,...

... aquele considerado “um dos principais articuladores do Instituto de Pesquisa e Cultura Negra (IPCN), criado em 1975, com o objetivo de combater o racismo, o preconceito e a discriminação racial”,...

... o “fundador do Teatro Profissional do Negro (Tepron)”, que “aliou a montagem de seus textos teatrais às questões relevantes relacionadas ao racismo, a discriminação no Brasil contemporâneo, o preconceito, a homofobia, a misoginia, desigualdade social e a ditadura militar”.

Um maranhense de enorme talento artístico.

Um caxiense de grande coragem cívico-social.

Um maranhense e caxiense, contraditoriamente, esquecido pelo Maranhão e, no geral, por sua cidade natal, Caxias.

* EDMILSON SANCHES

Fotos:
Ubirajara Fidalgo, sua mulher Alzira e a filha, a cineasta Sabrina Fidalgo. Em janeiro de 2017, em São João do Sóter (MA), Edmilson Sanches entrevista Dona Aldenora, mãe do grande dramaturgo caxiense.

VITO MILESI

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Eu estava em Maricá (RJ), na casa-chácara da amiga escritora Leila Míccolis, que, além de advogada e mestra e doutora em Ciência da Literatura, faz quase tudo com as Letras – é contista, dramaturga, editora, ensaísta, poeta, romancista, roteirista de cinema e televisão (escreveu “Kananga do Japão” para a TV Manchete e, com Glória Pérez, escreveu “Barriga de Aluguel”, para a TV Globo).

Leila estava escrevendo um novo roteiro e utilizava textos do escritor maranhense Coelho Netto. Sabendo que eu havia nascido na mesma cidade que ele, pediu-me para localizar herdeiros do “Príncipe dos Prosadores Brasileiros”. De volta à capital fluminense, almoço com o notável escritor maranhense Tobias Pinheiro, que mora no Rio de Janeiro (RJ) há décadas. Em São Luís, converso com o igualmente notável Jomar Moraes. Converso em Caxias com membros da Academia. Ninguém sabia da existência e do paradeiro de descendentes de Coelho Netto. Então, telefono para Josué Montello, que residia no Rio. Dona Ivone, esposa, atende gentilmente e informa que o superlativo escritor são-luisense havia saído, mas que por certo atenderia no dia seguinte. Ligo de novo e, desta vez, converso com Montello. Depois das amenidades, entro no assunto “descendentes de Coelho Netto”. O comentário de Josué Montello me deixou pasmo: ele disse que, depois que um acadêmico da Academia Brasileira de Letras morre, cessa a normalidade ou regularidade de contatos com a família, praticamente a Academia rompe unilateralmente a ligação com a família. Resumo: também ele, Montello, autor dos famosos e gostosos “Diários” (“da Manhã”, “da Tarde”, “do Entardecer”, “da Noite Iluminada”, “da Madrugada”), onde tanto tratou de aspectos curiosos, engraçados, literários e históricos de um sem-número de obras e intelectuais brasileiros e estrangeiros, nem mesmo ele, o Montello de tantas referências e excelências, sabia da prole legatária do prolífico literato caxiense. (Depois, em 2014, terminei descobrindo os descendentes de Coelho Netto, nos 150 anos de nascimento dele).

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A lembrança desse episódio chega-me em razão de uma atestada falta de prática – para eufemisticamente dizer – de grande parte de nossas Academias em (re)lembrar seus mortos. Parece que, morreu, morreu.

A vida de cada um de nós também é resultante de umas e outras, poucas ou muitas, mais ou menos intensas interações com os outros, inclusive com aqueles que já se foram. Mas, claro, a vida continua – dizem – e cada um tem mais o que fazer para continuar vivo do que perder tempo “cuidando” da memória de mortos...

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Pois bem: foi ontem e foi amanhã. Foi exatamente no dia de ontem, há 15 anos, em 17 de julho de 2005, que faleceu, em São Luís (MA), o professor, filósofo, teólogo, escritor, tradutor e presidente da Academia Imperatrizense de Letras (AIL) Vito Milesi, um “italianense”, simbiose perfeita de italiano com imperatrizense. O óbito ocorreu às 5h30. Vito Milesi estava hospitalizado na capital maranhense e não resistiu à cirurgia que lhe extraiu um nódulo cancerígeno no fígado.

Foi ontem e foi amanhã. Foi no dia 19 de julho de 2005, também em uma manhã, que o corpo do devotado professor e acadêmico foi sepultado em Balsas (MA), em razão de Vito Milesi ter trabalhado ali, ainda como missionário da ordem comboniana, e, também, por ser a cidade para onde se iria transferir sua mulher, a professora Maria Helena, que tem familiares residentes no grande município balsense.

Quando morreu, Vito Milesi, italiano de nascimento e naturalizado brasileiro, estava já há 50 anos no Brasil e morava em Imperatriz desde 1979.

O corpo de Vito Milesi iniciou seu translado de São Luís às 13h de domingo, por via terrestre, e chegou a Imperatriz às 20h40, sendo recebido no salão da Academia Imperatrizense de Letras (AIL), onde o velório transcorreu até às 19h30 de segunda-feira, quando foi levado para Balsas, onde o corpo foi recebido na madrugada do dia 19, na entrada da cidade, por uma comitiva liderada pelo bispo da Diocese de Balsas, dom Franco Masserdotti.

À sede da AIL compareceram centenas de pessoas e ocorreram momentos de emoção, durante a sessão de despedida promovida pela Academia e a missa oficiada pelo bispo da Diocese de Imperatriz, dom Affonso Felipe Gregory, auxiliado pelo padre Felinto Elísio Correia Neto, da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, e o frei Rodrigo Araújo, da Paróquia de São Francisco.

A sessão da AIL, assistida por todos que acompanhavam o velório, teve como mestre de cerimônias o advogado Edmilson Franco e, nela, falaram o empresário Leonildo Alves, o editor Adalberto Franklin, os professores Edna Ventura e Arnaldo Monteiro, o jornalista Edmilson Sanches, todos membros da Academia, o pastor e presidente da AIL, Luís Carlos Porto, o professor Lourenço Pereira e o frei Rodrigo. Em Balsas, a missa de corpo presente foi oficiada por dom Franco Masserdotti.

Vito Milesi nasceu na pequena localidade de Roncobello (492 habitantes, 25km2), uma das 244 comunas da Província de Bérgamo, na região da Lombardia, no norte da Itália. Era missionário da congregação comboniana, comunidade da Igreja Católica fundada há quase 150 anos, em 1871, por São Daniel Comboni.

Vito Milesi veio desempenhar sua missão religiosa no Brasil, onde chegou em 1955. De 1957 a 1960, foi vigário e pároco da Paróquia de São Marcos, em Nova Venécia, município do Estado do Espírito Santo. Em 1968, veio para o Maranhão, iniciando por Balsas, onde coordenou a pastoral da Diocese.

Em 1979, já tendo sido liberado dos votos de sacerdote, Vito Milesi veio para Imperatriz e, aqui, casou com a professora Maria Helena Oliveira. Foi professor em escolas e universidades, ofício em que se aposentou. Escreveu e traduziu diversos livros e inúmeros textos com temas de Religião, História e Cidadania, entre outros.

Portador de sadios inconformismos e indignações cívicas, Vito Milesi, cidadão, participou do Fórum da Sociedade Civil de Imperatriz, instituição que liderou a deposição de um prefeito imperatrizense em janeiro de 1995.

Vito Milesi foi uma das 14 pessoas com quem conversei e que aceitou minha ideia e ação de fundação da AIL. Foi inicialmente meu vice-presidente e, depois, administrou por oito anos a Academia Imperatrizense de Letras, à qual se dedicou e pela qual lutou com as forças de seu empenho e sabedoria. Não é sem razão que seja sua foto a encimar o principal cômodo do prédio-sede da AIL, o auditório, em cuja grande mesa se dão as reuniões e as decisões e animações acadêmicas. Foi fundador da Cadeira 9, patroneada pelo jornalista, historiador, político e servidor público Thucydedes Barbosa, nascido em Loreto (MA), e atualmente ocupada pelo cineasta, contista, cronista e poeta Joaquim Haickel.

A partir de 1983, quando publicou seu primeiro livro (“Da Cidade Grande ao Sertão”), Vito legou-nos, pelo menos, 10 obras autorais e três de sua tradução. Entre as demais obras suas: “Dom Rino Carlesi, Um Bispo Feliz”; “Pastor e Amigo”; “Descobrimento ou Invasão?”; “Leituras para Contar”; “Leituras para pensar”; “O Carvalho de Tasso”; “O Vaso Refeito”; “Toma e Lê”. As traduções, verdadeiras transcriações: “Colonizador Colonizado: No Holocausto dos Empobrecidos”, de Fausto Marinetti; “Amor e Martírio em Alto Alegre”, de Graziella Merlatti; e “Madre Francisca Rubatto: Uma Mulher Forte”, de Rodolfo Toso.

Em reconhecimento aos relevantes serviços prestados ao município, Vito Milesi foi agraciado em 1998, com a comenda Frei Manoel Procópio, maior honraria da Prefeitura de Imperatriz, e em 1999, com o título de Cidadão Imperatrizense, maior honraria da Câmara de Vereadores.

Nascido a 13 de maio de 1931, Vito Milesi morreu um dia após o 153º aniversário de Imperatriz. Viveu 74 anos e 65 dias – mas deverá permanecer eternamente na memória da cidade.

Afinal, morrer para a vida é a forma última de (re)nascer para a memória e para a História.

Morrer não é esquecer.

* EDMILSON SANCHES

Fotos:
1) Vito Milesi (ao centro), com Edmilson Sanches e a memorialista Zequinha Moreira, ganhadora do Prêmio AIL, em 1998.
2) A partir da esquerda, frei Rodrigo, Vito Milesi, Edmilson Sanches e o bispo dom Affonso Felippe Gregory, em solenidade na AIL.
3) A partir da esquerda, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA) em Imperatriz, Ulisses Braga, Vito Milesi, Simone Omizzolo (diretora do "campus"), Raimundo Trajano Neto (vereador) e Valmir Izídio Costa (presidente da Câmara), e Edmilson Sanches.
4) Em 1962, em Ecoporanga (ES), Vito Milesi, o segundo a partir da esquerda, com veste sacerdotal branca, dirige-se a dom José Maria Dalvit, primeiro bispo da Diocese de São Mateus (ES). Dom José Dalvit, compatriota de Vito Milesi, nasceu em Pressano de Pávia (Itália), em 15 de setembro de 1919, e faleceu em São Mateus (ES), em 17 de janeiro de 1977, aos 57 anos. Ambos, Vito Milesi e dom José Dalvit, eram brasileiros naturalizados. (Foto em preto & branco do acervo do acadêmico Altair Damasceno; as três fotografias anteriores, coloridas, são do acervo de Edmilson Sanches).

Na próxima segunda-feira (24), o Democratas Maranhão vai promover o Seminário para pré-candidatos – Eleições Municipais 2020. O evento é destinado aos pré-candidatos (prefeitos, vices e vereadores) do partido de todo o Estado que irão disputar as eleições deste ano e tem como objetivo principal auxiliá-los a respeito de assuntos fundamentais relacionados às eleições deste ano. O seminário ocorrerá no Excellence Prime, em São Luís, às 19h.

“É um evento com grande relevância uma vez que estamos em um ano eleitoral. É necessário esclarecer as dúvidas dos nossos pré-candidatos para que todos estejam preparados para as eleições municipais”, disse o deputado federal Juscelino Filho, presidente estadual do Democratas.

O Seminário para pré-candidatos – Eleições Municipais 2020 contará com cinco temas: Convenções Partidárias, Registro de Candidaturas, Representações e Impugnações, Prestação de Contas / Financiamento e Propaganda Eleitoral na Internet.

“A discussão dos importantes temas colocados servirá como baliza ou mesmo preparação para que o pré-candidato, ou candidato, tenha as noções básicas no tocante às convenções partidárias, registros de candidaturas, representações e impugnações eleitorais, prestação de contas de campanha e propaganda eleitoral na ‘internet’. O Seminário organizado pelo partido Democratas se mostra mais do que oportuno, apresenta-se necessário”, explicou o advogado Márcio Coutinho, que é um dos palestrantes convidados.

Além de Márcio Coutinho, o evento contará com os outros quatro renomados advogados eleitoralistas: Aidil Carvalho, Eduardo Gomes, Thibério Cordeiro e Bertoldo Rêgo. “Muito importante a preocupação do DEM-MA em trazer informações sobre as eleições a seus filiados, especialmente em razão das inúmeras mudanças trazidas pela pandemia”, analisou o advogado Thibério Cordeiro.

Informações sobre o Seminário para pré-candidatos – Eleições Municipais 2020 estão disponíveis nas redes sociais do Democratas (@democratas_ma). Em caso de dúvidas, entre em contato com o Diretório Estadual pelo telefone (98) 3199-7537 ou pelo “e-mail” [email protected]. Se preferir, acesse o “site” www.democratasma.com.br.

INFORMAÇÕES:
O quê: Seminário para pré-candidatos – Eleições Municipais 2020
Público-alvo: Pré-candidatos do DEM-MA a prefeito, a vice e a vereador nas eleições de 2020
Local: Excellence Prime (Av. Ivar Saldanha, 78 – Olho d’Água // São Luís (MA)
Quando: 24/8/2020 (segunda-feira)
Horário: 19h

TEMAS DO SEMINÁRIO:
– Convenções Partidárias
Palestrante – Dr. Aidil Carvalho
– Registro de Candidaturas
Palestrante – Dr. Eduardo Gomes
– Representações e Impugnações
Palestrante – Dr. Márcio Coutinho
– Prestação de Contas / Financiamento
Palestrante – Dr. Thibério Cordeiro
– Propaganda Eleitoral na Internet
Palestrante – Dr. Bertoldo Rêgo

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Biaman Prado

Na semana de comemoração do Dia Mundial da Fotografia (19 de agosto), o projeto Inspire e Comunique recebe para um bate-papo o repórter fotográfico Biaman Prado. A “live” será realizada na noite de hoje (20/8), às 19h30, transmitida pelo Instagram da jornalista Franci Monteles (@franci_monteles).

Com várias premiações em fotojornalismo, Biaman Prado tem décadas de experiências em redações de jornais do Ceará e do Maranhão, entre os quais trabalhou em ‘“O Debate” e em “O Estado do Maranhão”, onde foi, por muitos anos, editor de Fotografia.

São Luís 408 anos – Biaman Prado

Atualmente, ele trabalha no Departamento de Comunicação da Assembleia Legislativa do Maranhão. “Já estou aposentado, mas não abandono a câmera. Ou seja, não penduro as chuteiras”, diz o fotógrafo.

No Inspire e Comunique, Biaman Prado falará de sua experiência no fotojornalismo maranhense, da era analógica à digital. Também falará de seu projeto nas redes sociais em homenagem aos 408 anos de São Luís, com registros diários da cidade.

São Luís 408 anos – Biaman Prado

Serviço:
Live Inspire e Comunique

Sobre: Fotografia, do analógico ao digital com Biaman Prado

Quando: 20 de agosto de 2020

Hora: 19h30

Onde: Instagram @franci_montele

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Os estudantes que não foram pré-selecionados em nenhuma das duas chamadas regulares do Programa Universidade para Todos (Prouni), para o segundo semestre deste ano, têm até hoje (20) para manifestar interesse em participar da lista de espera. A inscrição pode ser feita na página do Prouni, e o resultado será divulgado na próxima segunda-feira (24).

Esta é a última etapa de seleção do programa. De acordo com o Ministério da Educação, a lista de espera será única para cada curso e turno, de cada local de oferta, ou seja, não haverá classificação por modalidade, como por cotas.

Pode participar da lista de espera, para o curso correspondente à primeira opção na inscrição, o candidato que não tenha sido pré-selecionado em nenhuma das chamadas regulares ou tenha sido pré-selecionado para a sua segunda opção de curso, mas que, por motivo de não formação de turma, tenha sido reprovado.

Para participar da lista de espera para o curso correspondente à segunda opção na inscrição, os critérios são os seguintes: que o candidato não tenha sido pré-selecionado em nenhuma das chamadas regulares; nas hipóteses de não ter ocorrido formação de turma na primeira opção de curso, ou de não haver bolsas disponíveis na primeira opção de curso; e, ainda, na situação de ter sido pré-selecionado para a primeira opção de curso, mas que, por motivo de não formação de turma, tenha sido reprovado.

Os estudantes da lista de espera que forem pré-selecionados para receber a bolsa devem comparecer às instituições de ensino até o dia 28 e entregar os documentos que comprovem as informações prestadas no momento da inscrição. Quem perder o prazo ou não comprovar os dados será desclassificado.

Prouni

O Prouni é o programa do governo federal que oferece bolsas de estudo, integrais e parciais (50%), em instituições particulares de educação superior. Nesta edição, 440,6 mil estudantes inscritos disputaram 167,7 mil bolsas em 1.061 instituições.

Para concorrer às bolsas integrais, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo. Para as bolsas parciais (50%), a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

Podem participar estudantes brasileiros que não tenham diploma de curso superior e que tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio mais recente e obtido, no mínimo, 450 pontos de média das notas. Além disso, o estudante não pode ter tirado zero na redação.

(Fonte: Agência Brasil)