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Falta pouco para a principal praça esportiva da comunidade do Cajuapara na cidade de Itinga do Maranhão voltar a receber partidas de futebol e outros eventos ligados ao esporte. Iniciada no fim de outubro deste ano graças aos patrocínios do governo do Estado e do Armazém Paraíba, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, e com o apoio da Prefeitura de Itinga do Maranhão, a obra de reforma e ampliação do Estádio Municipal Pedro Mourão, localizado no Povoado Cajuapara, está em ritmo acelerado. Mais de 60% da obra já foi concluída e, muito em breve, a população itiguense receberá um novo estádio.

A previsão é que o Estádio Municipal Pedro Mourão seja entregue completamente revitalizado até o fim de fevereiro de 2021. O projeto da obra foi orçado em R$ 491.702,13 e contempla muito mais do que uma simples reforma. Além da renovação das estruturas existentes, está sendo realizada a construção de uma área de lanchonete, de banheiros para os torcedores, arquibancadas, vestiários para os atletas, banco de reservas e mureta/alambrado para separar os limites do campo.

A revitalização da casa do futebol em Itinga do Maranhão contará, ainda, com uma nova iluminação de LED para poder sediar jogos no período noturno. De acordo com o prefeito Lúcio Flávio, um dos principais incentivadores do esporte na cidade, o novo estádio dará mais conforto e segurança às pessoas que frequentarem o local, sejam elas atletas ou o público em geral.

“Agora falta pouco para entregarmos um novo e mais confortável espaço de esporte e lazer para a população. O projeto de revitalização do Estádio Pedro Mourão é muito importante para a comunidade itiguense, principalmente para aquele distrito, que possuía um campo que precisava ser revitalizado havia muito tempo. Agora, com essa reforma, toda a juventude do Cajuapara e os desportistas em geral vão ganhar, assim como as crianças, os times femininos, os masculinos, os atletas veteranos. Acredito que acertamos muito, buscando apoio no governo Flávio Dino, na Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (Sedel) com o secretário Rogério Cafeteira, que muito tem sido atuante com essa Lei de Incentivo. É preciso também agradecer ao Armazém Paraíba que concede esse patrocínio. Parabéns a todos, principalmente do Cajuapara”, afirmou o prefeito Lúcio Flávio.

Tradicionalmente, o Estádio Municipal Pedro Mourão é um local que, além de receber, periodicamente, partidas do Campeonato Amador da Zona Rural, é um espaço destinado ao lazer de pessoas de todas as idades do Povoado Cajuapara e regiões adjacentes.

“A reforma do estádio é uma valorização das práticas esportivas em Itinga do Maranhão, além de propiciar um espaço de lazer de qualidade à comunidade. Como secretário, essa é minha obrigação para com as pessoas. O objetivo deste projeto é servir de forte estímulo ao esporte entre as comunidades que ali residem, criando condições propícias para o desenvolvimento do convívio esportivo, social, da educação e da saúde. O esporte é um mecanismo de eficácia comprovada, como fator de crescimento humano, comportando vários benefícios, tanto para individualidade como para a coletividade”, explicou o secretário de Esporte e Lazer, Rogério Cafeteira.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Em meio a uma pandemia e expectativa da chegada de vacinas, o ano de 2021 terá três feriados prolongados nacionais, sem considerar os feriados estaduais e municipais e festejos como Carnaval e “Corpus Christi”, que são pontos facultativos – e não feriados - em diversas cidades. Feriados prolongados são os que caem às segundas ou sextas-feiras, podendo ser emendados com os fins de semana.

O primeiro feriado nacional prolongado já ocorre nesta sexta-feira, 1º de janeiro, dia da Confraternização Universal e celebração do ano novo.

Já em fevereiro, haverá o Carnaval, que não é feriado em todo o Brasil. Apenas algumas cidades o adotam como feriado; outras o consideram ponto facultativo. Em 2021, a tradicional celebração carnavalesca é dúvida em muitos locais do país.

Em algumas cidades, como São Paulo, ele não será celebrado em fevereiro. Para evitar a formação de aglomerações em meio à pandemia do novo coronavírus, o prefeito Bruno Covas determinou que o Carnaval terá nova data em 2021 e será celebrado em meados do ano.

Além do dia 1º de janeiro, também são considerados feriados nacionais, estabelecidos na Lei federal 10.607/2002, os dias 21 de abril (Tiradentes), 1º de maio (Dia do Trabalho), 7 de setembro (Independência do Brasil), 2 de novembro (Finados), 15 de novembro (Proclamação da República) e 25 de dezembro (Natal). Dois desses feriados vão cair em fins de semana em 2021.

Na Câmara dos Deputados, tramitam dois projetos de lei (PL) que, caso aprovados, podem trazer mudanças ao calendário de feriados. Um deles, o Projeto de Lei 1.222/20, do deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), quer transformar o Carnaval em feriado nacional.

O outro, o PL 5.129/20, do deputado Luiz Antônio Teixeira Jr (PP-RJ), pretende decretar ponto facultativo no dia 3 de julho (um sábado) e transformar em feriado nacional os dias 5 e 6 de julho de 2021. O objetivo, segundo o deputado, é estimular os setores ligados ao turismo, ajudando a criar empregos.

Veja os feriados nacionais prolongados de 2021

janeiro: 1º (Ano Novo) – sexta-feira

fevereiro: 16 (Carnaval) – terça-feira

abril: 2 (Paixão de Cristo) – sexta-feira; 4 (Páscoa) – domingo; 21 (Tiradentes) – quarta-feira

maio: 1º (Dia Mundial do Trabalho) – sábado

junho: 3 (“Corpus Christi) – quinta-feira

setembro: 7 (Independência do Brasil) – terça-feira

outubro: 12 (Dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil) – terça-feira

novembro: 2 (Finados) – terça-feira; 15 (Proclamação da República) – segunda-feira; 20 (Dia da Consciência Negra) – sábado

dezembro: 25 (Natal) – sábado

(Fonte: Agência Brasil)

O isolamento social – medida adotada para combater a propagação do novo coronavírus – pode trazer alguns prejuízos no desenvolvimento da fala e linguagem das crianças obrigadas a ficar em casa devido à pandemia, alertam especialistas. “Principalmente pela falta de estímulos ambientais e sociais que estavam anteriormente expostas, como na escola, saída com amigos e passeios em família”, explica a fonoaudióloga e especialista em linguagem Lilian Papis.

Mesmo com a reabertura das escolas, muitos pequenos mantiveram sua rotina em casa com os pais trabalhando em “home office” ou sob os cuidados de outros adultos. Agora, com as férias escolares e o aumento do número de casos de covid-19, muitos pequenos voltarão a ficar exclusivamente em casa o que deve aumentar o uso de aparelhos eletrônicos como “tablets”, celulares ou computadores para distrair e entreter as crianças que acabam ficando privadas da comunicação verbal.

“Pode começar a haver atrasos no desenvolvimento oral, como também gráfico, dificuldades auditivas, tanto periféricas, pelo alto volume ou uso excessivo de fones de ouvido, como também de atenção e concentração e processamento auditivo central”, aponta a fonoaudióloga.

Os meses de quarentena em casa provocaram mudanças nos hábitos até mesmo das crianças que não tinham uma rotina escolar, pois os parques, clubes, praças e áreas de lazer foram fechados para evitar aglomerações.

É o caso do filho da zootecnista Paula Amano Yoshisato, Roberto, de 2 anos e meio. Ela conta que os planos eram que Roberto começasse a frequentar a escola este ano, mas, com a pandemia, ele continuou em casa, aos cuidados da mãe, em tempo integral. “Tínhamos mais contato com outras pessoas e área externa. Agora, ele quer ficar mais tempo em eletrônicos”.

Paula conta que, com a falta de convívio com outras pessoas e crianças, o filho deixou de falar as poucas palavras que já conhecia. Segundo os médicos e fonoaudiólogos, é um processo comum a crianças nessa idade que precisam de estímulos corretos para voltar a falar.

A mãe tem se esforçado para diminuir os efeitos negativos do isolamento no garoto. “Tenho estudado mais sobre atividades, como brincar com tinta, piscina, areia, hortinha”, conta Paula.

Na avaliação da fonoaudióloga Lilian Papis, crianças que estão começando a falar, por volta de 1 ano ou que estão em pleno desenvolvimento de fala e linguagem, entre os 2 ou 3 anos, devem ser diariamente estimuladas por meio dos cinco sentidos, audição, visão, tato, olfato e paladar.

“É primordial cantar músicas, brincar com miniaturas, fantoches, contar histórias, nomear figuras ou pedir para que as repita, falar frases relacionadas ao que estão comendo, apresentar diferentes sabores ao seu paladar e estimular o olfato através do cheiro da comida, frutas; imitar sons de animais, meios de transporte, objetos eletrodomésticos, brincar de fazer caretas, mandar beijos, estalar a língua também ajudam muito”, enumera Lilian.

Retrocessos

A supervisora de vendas Leandra Paula Lago diz que percebeu que o filho Raul, de 3 anos, ficou muito ansioso nos primeiros meses da pandemia. “Ele ficou irritado e com necessidade de chamar a atenção dos pais, pedindo para ficar no colo enquanto trabalhávamos, tentava desligar nossos computadores, gritava. Na fala, houve alterações, pois o estímulo escolar foi interrompido. Então, percebi que ele ficou com várias dificuldades, até mesmo no desfralde que foi interrompido”, relata.

“Já tinha percebido, antes mesmo da pandemia, que os colegas da escola [estavam] sempre na frente e ele com muitas dificuldades em se comunicar. Com a pandemia e encerramento das aulas, piorou muito”.

Raul começou a fazer tratamento com a fonoaudióloga em abril, e a mãe logo percebeu uma evolução. “Hoje, ele ainda não se comunica como uma criança da idade dele, mas já melhorou muito. Retornei o processo de desfralde com isso. Fazíamos [o tratamento com a fonoaudióloga] ‘on-line’ e, agora, estamos presencial”, relata.

Atualmente, ela está oferecendo outros estímulos para a criança. “Estou lendo bastante com ele, brincando mais junto e evitando celular. Claro que, no horário de trabalho, fica complicado não dar o celular para ele, senão ele nos atrapalha, mas com novos brinquedos estamos conseguindo mantê-lo mais calmo”, completa Leandra.

Mesmo sem o convívio escolar, as brincadeiras em casa devem estimular a fala, recomenda a fonoaudióloga Lilian Papis. “Em casa, as crianças precisam ser estimuladas todos os dias, pelo menos uma hora, com os pais ou responsáveis a brincar, cantar músicas, falar, estabelecer diálogos, conversar”, destaca a especialista.

“Para as crianças em fase de alfabetização, incentivar também brincadeiras que envolvam reconhecimento e nomeação das letras, relacionando-as com seus sons, brincar com rimas, memória auditiva, memória visual, quebra-cabeças, dama, xadrez, jogos que requeiram a atenção, como também a escrita das letras, sílabas e palavras. Para os maiores, além de tudo isso, acrescentar leitura de textos, livros, gibis, escrita de pequenos textos, jogos como forca, ‘stop’, caça-palavras, palavras cruzadas, dentre outros”, elenca Lilian.

Avanços

Já com Samuel, 4 anos, o processo de isolamento não trouxe retrocessos na fala, ao contrário, o vocabulário aumentou, surpreendendo a mãe, Danielle Pereira Mateus.

Antes mesmo da pandemia, o menino já fazia acompanhamento com fonoaudióloga e psicóloga porque, na escola, batia nos amigos. “Procuramos uma psicóloga, e ela notou que ele tinha um atraso de linguagem. Como não conseguia se comunicar direito, batia nos amigos, era a maneira dele se comunicar. Começamos um trabalho com a fonoaudióloga em julho do ano passado, quando a gente ainda nem pensava em pandemia! Fizemos esse trabalho até março, quando veio o isolamento, e as sessões pararam”.

Danielle disse que temia o retrocesso no processo de fala do pequeno o que acabou não se confirmando. “Tinha muito medo que ele regredisse, mas não, por incrível que pareça, o vocabulário dele aumentou, como o tempo dele em tela era muito maior, ele começou a ver vários vídeos diferentes, mudou o vocabulário. Eu confesso que me surpreendi, porque, para mim, a quarentena ia ser um caos! Hoje, ele já fala tudo certo e já está em processo de alta com a fonoaudióloga. No caso dele, o que me deixou feliz foi que não houve nenhum tipo de regressão”.

A especialista em linguagem Lilian Papis explica que a estimulação – tanto auditiva quanto visual – é benéfica para o desenvolvimento da fala e da linguagem infantil e que, nos aparelhos eletrônicos, os vídeos e desenhos são bem coloridos e estimulantes. “A criança aprende através de estímulos repetitivos e imitação, portanto, em alguns casos, isso pode ajudar, ou, em outros, prejudicar este desenvolvimento, pois existe a privação da necessidade de comunicação, de diálogo com a família, o que pode atrasar ou interferir neste processo, além de poder prejudicar o desenvolvimento da atenção e gráfico”.

Lilian enfatiza que é importante saber dosar a quantidade de horas diárias que as crianças passam na frente das telas e estimular a brincadeira infantil, contação de histórias, rodas de conversas e jogos entre os familiares.

“Oriento ainda a estimular a criança sempre de frente para ela, na altura dos seus olhos para ter um adequado contato visual; não falar infantilizado; dar sempre um correto modelo de fala, não repetir o erro da criança, pois ela aprende a falar através da audição, repetição e imitação, mesmo que ela não consiga pronunciar a palavra corretamente, fale o certo. Ela deve ainda comer alimentos adequados para sua idade, pois a mastigação também é de extrema importância para o desenvolvimento da fala e linguagem”, acrescenta a especialista.

Mudanças de comportamento

Durante a infância, o cérebro da criança se desenvolve com muita rapidez produzindo grandes aprendizados. Com a chegada da pandemia e o isolamento dos pequenos em casa, muitos estímulos necessários para a ampliação do desenvolvimento cognitivo infantil podem ter diminuído.

Para especialistas, essa falta de contato com outras pessoas e de vivência fora de casa pode ter prejudicado não só a fala, mas trazido alterações no sono, no humor e no apetite das crianças.

“Não podemos desconsiderar os possíveis estressores ambientais que impactam nas crianças, sobre isso podemos pensar em mudança de rotina e novos papéis atribuídos aos pais, perda de familiares pela covid-19, mudanças estruturais como perda de emprego e pais com pouco manejo emocional”, destaca a psicóloga especialista em terapia cognitivo comportamental e neuropsicologia Roberta Alonso.

“As crianças têm apresentando humor mais irritado, alterações do sono e comportamentos de impaciência, assim como regressão em sua autonomia, sobrecarregando os pais”, completa a especialista.

A psicóloga sugere aos pais trabalhar as próprias emoções e expectativas. “As crianças estão em desenvolvimento e têm condições de retomar e melhorar suas habilidades quando começarmos a retomar a rotina em segurança. É importante pensar que a frustração também faz parte do desenvolvimento, e esse período também está a ensinar isso”, afirma.

(Fonte: Agência Brasil)

Conheci-o na minha mocidade. Uma vida em vibração, em espírito, em inteligência. Um amigo de nossa família. Um companheiro das horas tristes e alegres. Era sobrinho de Domingos Barbosa que foi, na época, uma figura impressionante de talento. De cultura. Um tribuno fluente. Por algum tempo esteve na Câmara Federal, representante do povo maranhense. E Diógenes era um de seus sobrinhos. E, por muito tempo, fomos vizinhos. Morávamos na Rua dos Prazeres, Bairro da Currupira. Um muro baixo separava as nossas casas. Uma porta para cá e outra para lá. O mesmo tipo de casa com o número de quartos iguais e com dois pavimentos. Aí, morava Diógenes com a sua mãe. Seus irmãos. E Domingos Barbosa quando parava na cidade hospedava-se com a irmã. O ex-deputado federal era amigo de Nascimento Moraes. Domingos Barbosa era jornalista. Um articulista primoroso. Mas, nele, a fulguração da oratória, do tribuno parlamentar, dos comícios. Uma resistência moral impressionante. Era a sua vida pública. E Diógenes fez a amizade com a nossa família. Uma amizade sólida. Nunca mais nós nos separamos. Estávamos sempre juntos. Nele, o boêmio. Nele, o esportista, exercitava o boxe, um amador perigoso. Temido. Nele, a vibração intelectual. Nele, a firmeza dum caráter inabalável. Reputação inatacável. Nele, o companheirismo cativante. O amigo prestimoso. Uma existência feliz, cheia de emoções.

Era assim Diógenes Barbosa que, há dias, faleceu na Guanabara assistido pelos cuidados da esposa, da filha, a única, e de amigos dedicados. Sabíamos que estava no leito. Um derrame derribou o jequitibá. E, com ele, a resistência. A luta terrível. Mas, como sempre, a MORTE acaba com o adversário. E Diógenes Barbosa cedeu. E a notícia chegou e provocou tristezas em muitos corações. Sim, Diógenes deixa saudade, deixa lembrança. Mas, sim, estamos revendo o amigo. Aqui, casou. Constituiu família. Jovenila Costa, o nome da esposa, gente de nossa amizade, filha do inesquecível Eugênio Costa, pai de Joamil Costa, Pery e Joselyn Costa e Joel Costa, vivos. Todos da irmandade. Todos nós na vida, no sofrimento dos dias amargos, dos dias felizes. Todos pobres. Dignos. Uma família só. Uma família na ternura deste amor que é pureza, que é fraternidade. Vivíamos assim. E Diógenes estava sempre junto. Ralhando com um, com outro. Criando dificuldades estas que trazem a marca da atenção e dos cuidados.

Era assim Diógenes Barbosa. Casou e, por algum tempo, veio morar na Rua de Santana e nós também nos mudávamos para a mesma rua, ocupávamos um velho sobrado, quase saindo na Rua da Cruz. Diógenes e sua família. Diógenes e os pais da esposa, uma amiga, um amor em sonho, em realidade, em vida. Um lar feliz.

E, depois, Diógenes ausentou-se. Mas parece que, antes, nós deixávamos São Luís. Sim, Diógenes ainda ficava. Esteve na Alfândega e deu trabalho para o grupo do processo das acomodações! O grupo do favoritismo. Com Diógenes, o fortalecimento moral. E Diógenes preferiu sair a continuar, a entrar no “bloco” do “deixa-disso”. Do “toma o teu e dá o meu”. Não. Diógenes não era para acomodar e, sim, para cumprir o seu programa administrativo, sério, honesto. E terminou sofrendo a pressão da canalha. Saiu e passou-se para o Rio. Fixou-se por lá. Funcionário federal inatacável. No Rio, tantos anos, mas, de quando em quando, aparecia, vinha ver os amigos e matar saudade. Vinha olhar a cidade. Amava São Luís. Queria bem a Ilha. Em cada esquina, havia uma história de Diógenes Barbosa. Uma luta de boxe com Rubem, com o inesquecível Luís de Sevilha, um intelectual primoroso, boxeador excelente. Mas Diógenes sempre levava a melhor. Havia sempre uma “esquerda” batendo no queixo do adversário, e um corpo que caía desamparado ia à lona. E a assistência vibrava: Diógenes! Mas gostava da Ilha. A cidade. Suas tradições, seus costumes. Seu arroz de cuxá, seu mingau de milho lá no Galpão. A venda do peixe frito. As festas populares. As serenatas. Sim, Diógenes sempre aparecia para rever os amigos de seu tempo. E ia sempre em casa, procurava a família. Sempre.

Há dias, lemos a notícia: morreu Diógenes Barbosa. Não sabemos se choramos. Sabemos que sentimos a morte do amigo. E olhamo-lo vivo dentro de nós. Olhamo-lo de frente. No rosto, a marca da vida. Da serenidade. Nos olhos, aquele brilho, aquela expressão de homem, de força física e moral. Sim, parece que o vimos em momentos com o seu calção, seus músculos na vibração da vida. Vida no realismo de sua existência, da vida que ele viveu a seu modo. Sua alma limpa, seu coração limpo. Sua consciência tranquila. Seu dever cumprido. Sua missão terminada. E o vendo assim, de nós: Seu Diógenes, até logo!

* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 5 de novembro de 1968.

Neste domingo, último do ano de 2020, ainda falando sobre...

Falsos sinônimos

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91 QUESTIONAR
É “pôr em dúvida”: “O deputado questionou a legalidade do contrato”. Não é sinônimo de “perguntar”: “O deputado perguntou (e não “questionou”) se o banqueiro iria depor hoje à tarde ou somente amanhã”.

92 RAPTO
Não é sinônimo de “sequestro”. “Rapto” é só de mulheres e com fins sexuais: “É hábito, nesta tribo, a mulher ser raptada pelo futuro marido”.
Exemplo inaceitável: “Os dois confessaram que, na época do rapto, compraram três crianças nas mãos de Matilde” (= Embora seja frequente, devemos evitar o uso de “rapto” para crianças).

93 REFUTAR
Significa “contestar, apresentar argumentos contrários”. “O mestre refutou (= contestou) as minhas ideias”. Não é sinônimo de “rejeitar”: “O diretor rejeitou (= não aceitou) a minha proposta”.

94 REGULARIZAR
O que se regulariza é a situação e não a pessoa: “A situação do atleta já foi regularizada na federação”.
Devemos evitar construções do tipo: “O atleta ainda não foi regularizado na federação”; “Os camelôs não estão regularizados”.

95 RENDER
Palavra de carga positiva. Não devemos usar em situações negativas: “As fotos nuas lhe renderam um processo”. O mais adequado é “… custaram um processo”.

96 REPERCUTIR
O que repercute é a coisa: “A derrota repercutiu muito mais do que se esperava”.
Devemos evitar construções em que “alguém repercute alguma coisa”: “Vamos repercutir a derrota no vestiário do Sampaio”. É melhor: “Vamos ver a repercussão da derrota no vestiário do Sampaio”.

97 RESTO
Palavra de carga negativa. Devemos evitar:
“O primeiro pode entrar, o resto deve permanecer sentado”. É melhor: “… os demais devem permanecer…”.
“São Luís assiste a Fluminense e São Paulo, o resto fica com o jogo Flamengo e Forteleza”. É melhor: ”A TV X transmitirá Flamengo e Fortaleza; para São Luís, São Paulo e Fluminense”.

98 ROUBO
É diferente de “furto”. Se houver qualquer tipo de “violência”, é “roubo”. O cleptomaníaco tem “mania de furtar”. Se houver roubo e assassinato, é “latrocínio”.

99 SALÁRIO/VENCIMENTO
Empregado de empresa privada e funcionário público contratado com base na CLT recebem “salário”; funcionários públicos em geral recebem “vencimento”; “soldo” é a parte fixa dos vencimentos dos militares. Parlamentares recebem “subsídio”.

Teste da semana

Que opção completa, corretamente, a frase abaixo?
“O chefe pediu __________ mim e __________ colega que trabalhássemos__________ noite”.
(a) à / à / à;
(b) à / à / a;
(c) a / à / à;
(d) a / a / à;
(e) a / a / a.

Resposta do teste: letra (c).
Antes de pronomes pessoais (mim, ti, si, ele, ela, nós…) não há artigo definido. Consequentemente, não ocorre a crase. Em “pediu à colega”, temos a preposição “a” mais o artigo que define “a colega” (pediu à colega = pediu ao colega). No caso de “à noite”, temos um adjunto adverbial de tempo. Os adjuntos adverbiais femininos recebem o acento grave indicativo da crase.

O professor Luiz Felipe Lins, da Escola Municipal Francis Hime, situada na Taquara, Bairro de Jacarepaguá, zona oeste da capital fluminense, é o vencedor do Prêmio Shell de Educação Científica na Categoria Ensino Fundamental. Há dois meses, ele venceu também o Prêmio Educador Nota 10.

O professor apresentou um projeto pedagógico inovador, que alia geometria e números aos desafios do dia a dia da construção civil e recebeu uma viagem educativa para Londres, Inglaterra, além de R$ 8 mil. A Escola Municipal Francis Hime ganhou um projetor multimídia e um “laptop” com alto-falante.

Luiz Felipe Lins dividiu a conquista com os alunos de sua escola e de toda a rede municipal de educação do Rio. “Sem esse suporte, nada seria possível. A sensação de conquistar o prêmio foi maravilhosa. Só sinto falta de poder comemorar com as crianças”. Devido à pandemia do novo coronavíus, a vitória foi festejada pelo professor e seus alunos pela rede WhatsApp. “Só que faltam os abraços, a bagunça. Ano que vem, quando for mais seguro, vamos comemorar muito”, disse.

O prêmio objetiva incentivar e valorizar professores das áreas de ciências e matemática no Rio de Janeiro e Espírito Santo, premiando projetos de educação que sejam criativos e inovadores e imprimam novas formas de ensinar e de aprender, por meio de metodologias diferenciadas.

Projeto

O projeto desenvolvido por Luiz Felipe Lins se chama Geometria e Construção. Em outubro passado, ele foi eleito Educador do Ano, na cerimônia do Prêmio Educador Nota 10, considerado o mais importante prêmio da educação básica brasileira. Lins superou quase 4 mil projetos inscritos de todo o país.

Atuando na rede municipal de ensino carioca há 25 anos, o professor afirmou que as premiações funcionam como motivação para a continuidade do seu trabalho com os alunos. “Em um ano tão complicado para todo mundo, vencer prêmios tão importantes da educação é a condecoração de um trabalho de 25 anos. Acredito que estou na contramão do que muitas pessoas pensam, que com os anos o profissional desmotiva. O tempo me deu a experiência e a convicção de que eu faço a diferença na vida das pessoas. Posso transformar positivamente a vida dos meus alunos”, ressaltou. Segundo Linz, falta ainda muito a ser feito.

Ideia

A ideia do projeto surgiu depois que Luiz Felipe Lins levou para seus alunos a planta de um imóvel do programa Minha Casa, Minha Vida que estava sendo construído próximo à escola. Ele explicou aos estudantes as informações matemáticas contidas na obra. A garotada se entusiasmou e, então, Lins deu à turma a tarefa de trabalhar os temas da construção civil com as aplicações da geometria e dos números.

A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Educação informou que os alunos tiveram que desenhar a planta baixa de uma casa e construir a maquete. Fizeram também um planejamento para revestimento, apresentando o piso escolhido para cada cômodo e o material necessário como argamassa, espaçadores e rejunte.

Os estudantes realizaram pesquisas na “internet” e nas lojas físicas de material de construção e pegaram, inclusive, orçamento com pedreiros da região. O exercício foi aplicado em cima de conceitos matemáticos estudados no 7º ano, envolvendo área e perímetro das principais figuras planas, proporcionalidade, ângulos, unidades de medidas, escalas e elaboração de planilhas.

A maquete e um vídeo mostrando todas as etapas do trabalho foram, no fim, apresentados à turma. Lins observou que a ideia foi levar para os estudantes o concreto da matemática e a aplicação da geometria no cotidiano. “Aquilo que realmente faz sentido para eles. Quando o aluno vê como funciona na prática, desperta nele potencialidades que ele nem sabia que tinha”, afirmou o professor.

(Fonte: Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, sem vetos, o projeto de lei que regulamenta o novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O texto foi publicado em edição extra do “Diário Oficial da União”, na noite dessa sexta-feira (25), feriado de Natal.

Estabelecido pela Emenda Constitucional nº 108/20, promulgada em agosto, o Fundeb dependia de uma lei regulamentando a forma do repasse dos recursos. Com as mudanças, o fundo se torna permanente a partir de 2021 para financiar a educação infantil e os ensinos fundamental e médio nas redes públicas.

O Fundeb é composto de 20% da receita de oito impostos estaduais e municipais, como ICMS, ITR e IPVA, e de valores transferidos de impostos federais. Em 2019, o fundo custeou R$ 156,3 bilhões para a rede pública.

Com o novo fundo, o Congresso aumentou a participação da União no financiamento da educação básica. A participação federal passa dos atuais 10% para 23%. O aumento é escalonado. No ano que vem, o percentual passa para 12%. Em 2022, 15%; em 2023, 17%; em 2024, 19%; em 2025, 21%; e a partir de 2026, 23%.

"Essa emenda ampliou a complementação a ser feita pela União ao Fundo, deu prioridade à educação infantil para aplicação dos recursos, fortaleceu os conselhos para maior fiscalização e controle, valorizou os profissionais de educação ao reservar 70% dos recursos do fundo para pagamento de sua remuneração, criou mecanismos para melhoria de gestão, entre outros aprimoramentos", informou a Secretaria Geral da Presidência da República, em nota.

O texto agora sancionado pelo presidente da República foi aprovado no último dia 17 de dezembro pela Câmara dos Deputados. Os parlamentares chegaram a incluir uma emenda que possibilitava a destinação de 10% dos recursos do Fundeb para instituições filantrópicas comunitárias, confessionais e para educação profissionalizante, inclusive promovida por entidades do Sistema S (Senai e Senac). O trecho, no entanto, acabou sendo retirado durante a tramitação no Senado, após pressão de entidades em defesa da educação pública e partidos de oposição.

Os valores alocados pelo governo federal serão distribuídos para os municípios que não alcançarem o valor anual mínimo aplicado por aluno na educação. O Fundeb permanente adota referência de valor por aluno no cálculo para distribuição de recursos da complementação da União.

O texto também traz as ponderações, a relação com o número de matrículas e os indicadores a serem verificados para a distribuição de recursos, além de detalhar como se dará o acompanhamento da avaliação, monitoramento, controle social, comprovação e fiscalização dos recursos a serem empregados.

(Fonte: Agência Brasil)

Para encerrar as atividades deste ano, o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (CCBB Rio) oferece programação presencial e remota inteiramente gratuita. Nas atividades presenciais, cumprem-se todos os protocolos sanitários para evitar a contaminação pela covid-19. O uso de máscara é obrigatório, há medição de temperatura, disponibilização de álcool em gel e sinalizadores no piso para o distanciamento social.

Neste sábado (26), às 15h, haverá o Lugar de Criação – uma oficina de artes com atividades gratuitas de experimentação de materiais, sons e movimentos, em processos artísticos voltados à criação de imagens. O objetivo é promover o convívio e o diálogo com as artes e temáticas atuais, em vivências dirigidas a crianças, jovens e adultos. A capacidade do Lugar de Criação é de 12 pessoas. O agendamento deve ser feito, previamente, pela “internet”, no endereço www.eventim.com.br. Para essa atração, é emitido apenas um ingresso por CPF, mas o representante pode ter a companhia de até três pessoas da família.

A exposição “Alphonse Mucha: O Legado da Art Nouveau” tem visitas mediadas diariamente: na segunda-feira, às 12h e às 16h; na quarta, às 16h; na quinta, às 12h; na sexta, às12h e às 16h; e no sábado e no domingo, às 12h. O CCBB fica fechado para visitação na terça-feira.

Nas visitas mediadas em português, com tradução em língua brasileira de sinais (Libras), os educadores acolhem pessoas com deficiência auditiva, nas quintas-feiras e sábados, às 16h. A mostra “Alphonse Mucha: O Legado da Art Nouveau” permite que o público conheça um acervo com 100 obras do pintor checo cedidas pela Fundação Mucha. É a maior coleção do artista reunida e apresentada pela primeira vez no Brasil. A exposição fica em cartaz até o dia 28 de fevereiro e também pode ser visitada por meio de mediadas virtuais.

As visitas à exposição permanente “O Banco do Brasil e sua História”, na Galeria de Valores, são feitas às quartas-feiras, às 12h, e, aos domingos, às 16h. Nas duas, a lotação é limitada a seis pessoas.

Remotamente

Com acesso franqueado a todo o país, o Portal Educativo apresenta muitas opções para quem prefere se divertir em casa, com a família, neste fim de dezembro.

Para encerrar a programação remota do mês, haverá, às 10h de terça-feira (29), o evento “Com A Palavra ‘Egito Antigo – Do Cotidiano à Eternidade’”, no qual a arqueóloga e historiadora Cintia Gama conduz o público pelas galerias, abordando a mostra a partir de outros campos de conhecimento, múltiplos olhares e modos de se relacionar com a arte. A classificação indicativa é livre, e o evento indicado para maiores de 10 anos de idade. As inscrições podem ser feitas no CCBB Educativo.

Janeiro

A programação educativa e gratuita do CCBB Rio, tanto para as atividades presenciais quanto virtuais, prossegue em janeiro, mediante agendamento prévio pelo “site” ou pelo aplicativo eventim.

O destaque nos encontros presenciais é para a atividade do Dia dos Fotógrafos, no dia 9, na sala do educativo, às 10h, quando será prestada homenagem aos profissionais e amadores da fotografia, uma das maiores invenções da era moderna, conforme lembrou o CCBB Rio, por meio de sua assessoria de imprensa.

Nesse encontro, o público mirim, acima de 5 anos, além de jovens e adultos, é convidado a participar da oficina de produção de imagens, a partir dos detalhes do prédio do CCBB Rio, em diálogo com a arquitetura, a memória e o patrimônio. Os exercícios são conduzidos com o uso dos celulares dos participantes, que conhecerão mais sobre questões técnicas da fotografia: enquadramento, exposição de luz – abertura e velocidade.

A classificação é livre, indicada para pessoas acima de 5 anos. A capacidade é de até 12 pessoas, mediante agendamento prévio no eventim. Para esta atividade, é permitido apenas um ingresso por CPF; o representante pode ser acompanhado por até três pessoas de sua família.

Aos sábados, às 15h, continua o Lugar de Criação. Nos dias 2 e 30 de janeiro, o Lugar de Criação – Oficina de Artes traz exercícios de experimentação de materiais, sons e movimentos em processos artísticos voltados para a criação de imagens. Para o dia 9, está previsto encontro de leitura mediada de livros ilustrados, seguido pela criação de narrativas de invenção com imagens e textos reunidos em publicações artesanais.

No dia 16, a Oficina de Saberes promove encontro de produção de narrativas a partir dos imaginários culturais dos participantes, em diálogo com a cidade onde vivem, e as exposições em cartaz. No dia 23, a atração são os Jogos de Arte, que exploram brincadeiras e jogos que envolvem estratégias das artes visuais, teatro, música, práticas corporais e escrita. As oficinas têm duração de uma hora e são indicadas para maiores de 3 anos de idade.

Do dia 13 ao dia 19 de abril, o público terá acesso a visitas mediadas à exposição “Chiharu Shiota: Linhas da vida [Lifelines]”, com 70 obras da artista japonesa que compõem a mostra retrospectiva “Linhas da Vida”, abrangendo desde o início de sua produção artística aos dias atuais. Chiharu Shiota nasceu em Osaka, Japão, iniciou a carreira em 1994 e está radicada há 23 anos em Berlim. As visitas mediadas ocorrem aos domingos, segundas, quartas e sextas-feiras, às 12h e às 16h.

Digital

As atrações digitais também serão variadas em janeiro. Para os amantes de cinema, o Laboratório de Crítica traz o tema "O cinema feminino e a escrita crítica de cinema Mariana Souza". O encontro será conduzido pela pesquisadora Mariana Souza, no dia 14, às 14h, e terá100 lugares disponíveis. No encontro, Mariana compartilhará o trabalho das mulheres negras, indígenas e Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBTs) no cinema brasileiro contemporâneo.

Em homenagem a uma das expressões culturais brasileiras, que é a dança, está previsto o evento “Múltiplo Ancestral – ‘Dançar, Dançar’”. No dia 16, às 10h, o músico, ator e diretor de teatro Fernando Leme e o “videomaker”, artista visual e editor do audiovisual que será mostrado, Guilherme Fogagnoli, apresentarão o videoclipe da canção inédita “Dançar, Dançar”, com letra e música de Fernando Leme, produzida especialmente para o CCBB Educativo. O encontro promete ser animado e dançante. A classificação indicativa é livre, e o evento está aberto para pessoas acima de 3 anos de idade.

No dia 20, às 19h, será ministrado o curso Transversalidades, com os educadores Kau Clarke e Fred Behrends, que falarão sobre educação e natureza. O encontro, no “site” do CCBB Educativo e nas redes do CCBB, na plataforma Zoom, é voltado para professores e educadores e acessível em Libras. Podem participar até 500 pessoas. A duração é de duas horas, e a indicação é para maiores de 16 anos de idade.

Criação

Ainda na programação remota, está previsto para o dia 22, às 10h, o Lugar de Criação – “A Escala de Cores da Minha Casa”. O convite é para que crianças e suas famílias participem da proposta digital e descubram as cores das casas de alguns artistas e de outras pessoas e destina-se a quem tem mais de 3 anos de idade.

No dia 26, às 10h, haverá o evento “Com a Palavra – Ivan Serpa”. Nessa atividade, o Laboratório de Ciência da Conservação da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) convida a professora do curso de Conservação - Restauração de Bens Culturais Móveis e doutoranda em Patrimônio Cultural, Giulia Vilela Giovani, para abordar a produção do artista Ivan Serpa, a partir das obras presentes na exposição “Ivan Serpa – A Expressão do Concreto”, em cartaz no CCBB de Belo Horizonte. O evento é indicado para maiores de 10 anos.

A programação virtual traz também “Processos Compartilhados – ‘A produção de trailler no Cinema’”, com Ricardo Mehedff, diretor, montador e produtor de cinema e de “trailers”, no dia 28, às 14 horas. Esse encontro visa a formação de artistas, educadores, críticos, produtores, curadores e demais profissionais do campo da arte e da produção cultural. O evento aborda a evolução dos “trailers” desde 1930, além das técnicas usadas para criação e montagem. Disponível para 100 participantes e indicado para maiores de 16 anos.

(Fonte: Agência Brasil)

Pelo menos 1,5 mil novos agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) devem integrar a corporação em 2021. Segundo o diretor-geral da PRF, Eduardo Aggio, o concurso terá 500 excedentes, além das 1.500 vagas imediatas autorizadas, totalizando 2 mil novos policiais rodoviários.

Embora o prazo para a publicação do edital de abertura do concurso público seja de seis meses, contados a partir da publicação da portaria, Aggio adiantou que a banca organizadora do concurso será definida ainda este mês para que o edital saia nos primeiros dias de janeiro.

Assim como no último concurso, de 2018, a nova seleção contará com provas objetivas e dissertativas, análise de títulos, testes de aptidão física, avaliação psicológica, avaliação biopsicossocial, avaliação de saúde, investigação social e curso de formação. A autorização para o concurso foi publicada nessa quinta-feira (24), no “Diário Oficial da União”.

(Fonte: Agência Brasil)

O projeto MAR 360°, do Museu de Arte de Rua, apresenta mais de 40 murais de grafites em “tour” virtual, como forma de valorizar essa modalidade. Estão reunidas obras de variados temas, incluindo a pandemia de covid-19. O “tour” atinge diversos bairros, por meio de plataforma “on-line” que possibilita a visualização de um mapa personalizado, disponível no “link” www.mar360.art.br.

Segundo a prefeitura, responsável pela iniciativa e pelo museu, o projeto é desenvolvido em meio à nova fase de contaminação da covid-19. O objetivo é permitir que todos consigam percorrer os mais de 110 quilômetros (km) que separam as artes, mesmo que de forma “on-line”, mas com toda a segurança necessária neste momento.

Para que todos os murais fossem captados em detalhes, durante um mês foi utilizado um drone, equipado com câmeras 12K de altíssima resolução. “Todo esse esforço resultou no único museu de rua do mundo com o formato de realidade virtual, que pode ser acessado pelo navegador de qualquer computador”, informou a prefeitura.

Entre as obras escolhidas para o projeto, está o trabalho de Speto, grafiteiro considerado um dos principais nomes da arte de rua do país, influenciado pela cultura do “hip hop” e que realizou seus primeiros trabalhos na década de 80. No MAR 360° é possível conferir a obra “Homenagem a João Gilberto”, exposta na Avenida Senador Queirós, em Santa Ifigênia.

Importante nome da arte contemporânea brasileira e pioneiro da “street art” mundial, Alexandre Orion assina a obra “Saudação”, um grande mosaico localizado no Instituto do Coração (InCor), no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, voltado para a Avenida Rebouças e a Passarela Professor Dr. Emílio Athiê.

O paulistano Mundano, que está na lista de artistas do MAR 360°, junta arte e ativismo e também tem reconhecimento internacional. Sua obra “Operários de Brumadinho” está exposta na Avenida Mercúrio, no centro histórico da capital.

Museu

O Museu de Arte de Rua ocupa a capital paulista por meio de painéis em empenas de prédios e em muros. Em 2019, foram mais de 30 obras de arte urbana em diferentes suportes, como grafite, estêncil, fotografia, sempre em grandes dimensões. Na edição de 2020 do MAR, foram mais de 20 obras.

Além de incentivar o desenvolvimento da arte urbana pelas ruas e avenidas da cidade, a atual edição do projeto promove intervenções com temática ligada à pandemia de covid-19 em dois eixos distintos. Em um deles, os artistas homenageiam quem está na linha de frente do combate à pandemia, como profissionais da área da saúde e entregadores. O outro eixo mostra obras que promovam esperança e alento às dificuldades do período.

Participam do MAR 360°: Alex Senna, Alexandre Orion, Apolo Torres, Binho + Coletivo X, Binho Ribeiro (Hip Hop), Bueno Caos, Cadumen, Celso Gitahy, Crica Monteiro, Dinas, Enivo, Felipe Morozini, Gamão / Coletivo Kuka, Grupo Vértigo (Colômbia), Hannah Lucatelli, Katia Lombardo, Ludu, Luis Birigui, Luna Buschinelli, Mag Magrela, Mari Mats, Mari Pavanelli, Mauro Neri, Mundano, Onesto, Os Tupys, Paulo Chavonga, Paulo Ito, Rafa Mon, Rafael Hayashi, Raquel Brust (Giganto), Robinho Santana, Ronah Carraro, Rui Mendes, Simone Siss e Lau Guimarães, Speto, Tebas, Thiago Toes, Tikka, Verena Smit, Zezão, Ziza.

(Fonte: Agência Brasil)