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Tudo pronto para as disputas das semifinais da Copa Papai Bom de Bola de Futebol 7 – categoria +30, torneio promovido pela Federação Maranhense de Futebol 7 (FMF7). Neste domingo (13), serão realizadas as duas partidas da fase semifinal, que definirão as duas equipes que avançarão para a grande final da competição. A bola vai rolar a partir das 8h40, na Arena Olynto, no Bairro do Olho d’Água.

Dos doze times que iniciaram as disputas da primeira edição da Copa Papai Bom de Bola +30, somente as equipes da Aurora, Meninos de Ouro/AABB, Olímpica e Ponte Preta continuam vivas na competição em busca do título. Pelo desempenho dos semifinalistas até esta fase, as semifinais prometem jogos equilibrados e com muitos gols.

Às 8h40, as equipes do Meninos de Ouro/AABB e do Aurora entram em campo para decidir quem passa para a final. O duelo colocará frente a frente os times de melhor ataque e o de melhor defesa. O Meninos de Ouro/AABB aposta em seu ataque – o mais positivo com 31 gols marcados – para derrotar o Aurora, que possui a defesa menos vazada – com 17 gols sofridos.

Na sequência, às 9h, a bola rola para Olímpica e Ponte Preta Ludovicense. O Olímpica chega bastante motivado após despachar o Cruzeiro São Luís, que havia terminado a fase de grupos com a primeira colocação no geral. O triunfo por 8 a 6 nas quartas de final mostra o poder ofensivo da equipe, que, agora, terá pela frente a Ponte Preta Ludovicense.

A Ponte, por sua vez, também chega às semifinais graças a uma enorme goleada. Nas quartas de final, o time pontepretano atropelou o Juventude Maranhense por 10 a 4 e avançou no torneio. Além disso, a Ponte ainda conta com a boa fase de Marcelo Nunes, artilheiro da Copa Papai de Bola +30 com 10 tentos anotados.

Tudo sobre a Copa Papai Bom de Bola está disponível no “site” (www.fut7ma.com.br) e nas redes sociais oficiais da federação (@fmf7ma). A competição tem os apoios da WR Sports e da AP Assessoria de Imprensa.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Termina, neste domingo (13), a edição presencial da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2020 (SNCT), no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília, que tem como tema Inteligência Artificial, a nova fronteira da ciência brasileira.

Organizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), a SNCT conta com estandes das secretarias do ministério, unidades vinculadas e parceiros. Estão sendo realizadas palestras sobre a Inteligência Artificial (IA) em diferentes setores do país.

“O objetivo da SNCT é mobilizar crianças, jovens e famílias em torno da ciência e tecnologia. Em outubro, grande parte da programação da semana foi realizada de maneira virtual, por meio do canal do ministério no YouTube, dentro da programação do Mês Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovações (MNCTI), criado este ano”, informou o ministério.

No espaço do MCTI no pavilhão, os visitantes poderão acompanhar, por exemplo, o trabalho de pesquisadores e instituições que compõem a RedeVírus MCTI e atuam no combate ao novo coronavírus (covid-19). A rede reúne especialistas, representantes de governo, agências de fomento do ministério, centros de pesquisa e universidades.

Entre os trabalhos em exposição, estão os voltados para o sequenciamento do vírus, produção de testes diagnósticos com tecnologia nacional, reposicionamento de fármacos e produção de soros e vacinas contra a doença.

Com o intuito de promover maior segurança em razão da pandemia do novo coronavírus, os visitantes passarão por medição de temperatura na entrada, e o uso de máscara é obrigatório. Também há álcool em gel nas áreas de circulação, higienização de equipamentos e afastamento de cadeiras no setor destinado a palestras.

O evento está aberto todos os dias das 10h às 20h e a entrada é gratuita.

(Fonte: Agência Brasil)

Os estudantes em atraso com o Financiamento Estudantil (Fies) no Banco do Brasil (BB) poderão renegociar as parcelas até o fim do ano. A instituição financeira lançou um programa que prevê descontos de 25% a 100% nos juros de mora.

A parcela não poderá ser inferior a R$ 200. Quem quitar, integralmente, o financiamento ou o saldo devedor terá redução de 100%. A liquidação em quatro parcelas semestrais e o reparcelamento em até 24 meses terá desconto de 60%. A redução cai para 40% nos reparcelamentos em até 145 meses e para 25% nos reparcelamentos em até 175 meses.

Os descontos foram previstos pela Lei 14.024/2020, editada como medida de ajuda durante a pandemia de covid-19. A renegociação vale para os contratos firmados até o segundo semestre de 2017, com débitos vencidos e não pagos até 10 de julho deste ano.

As parcelas começam a ser pagas em janeiro. Em caso de prorrogação do estado de calamidade pública por causa da pandemia do novo coronavírus, o pagamento da primeira parcela ficará adiado automaticamente para o mês seguinte ao seu término, como estabelece resolução do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação editada em setembro. A única exceção é para as amortizações em parcela única, que devem ser feitas até 31 de dezembro.

Aplicativo

Por enquanto, as renegociações só podem ser pedidas nas agências. Até o dia 15, o BB oferecerá a adesão pelo aplicativo da instituição. Caso o contrato seja garantido por fiança convencional ou solidária, os fiadores deverão necessariamente comparecer às agências, sem a possibilidade de renegociação no aplicativo.

Uma vez formalizado o termo de adesão às condições de renegociação, não será possível cancelar ou optar por outra forma de parcelamento, ainda que antes do vencimento da primeira parcela. Mais informações podem ser obtidas pelo WhatsApp do Banco do Brasil, no número (61) 4004-0001, e pela Central de Atendimento BB (0800-729-0001)

(Fonte: Agência Brasil)

No último jogo da fase de grupos do Mundial de Futebol de Areia Raiz, o Brasil fez a maior goleada do torneio: 11 a 1 no México. A partida ocorreu na noite dessa quinta-feira (10), na Arena Gladiadores da Bola, Parque Olímpico do Rio de Janeiro.

Pedrinho Carioca marcou o primeiro gol em uma pancada de longe. E, menos de três minutos depois, ele mesmo fez mais um em outra cobrança de lance livre, quase um “replay” do primeiro gol. Em noite inspirada, logo depois, o craque brasileiro matou no peito e mandou um balaço de voleio para fazer o terceiro. Esbanjando habilidade, ele fez outro. Dessa vez, Pedrinho driblou o goleiro mexicano, tirou um zagueiro e estufou as redes. Brasil 4 a 0.

O quinto gol saiu depois de uma tabelinha entre Pedrinho Carioca e Guto, que só empurrou para as redes mexicanas. Guto teve tempo de retribuir a gentileza e deixar o artilheiro Pedrinho livre em baixo do gol para fazer o quinto dele e o sexto do Brasil. Com a seleção fazendo um primeiro tempo avassalador, Toinho fez o sétimo. No segundo tempo, Daniel Perez aproveitou o rebote do goleiro Josimar para marcar o primeiro do México.

Para não dar chance para o azar, o Brasil tratou logo de marcar mais um. Dino Tambaú aproveitou a bobeada do goleiro adversário e fez. O nono gol foi belíssimo. Gabriel Novaes recebeu, dominou e, sem deixar a bola cair, driblou o zagueiro e bateu de primeira forte. Jonatan Guerreiro bateu o pênalti deslocando o goleiro para marcar o décimo. Seguindo a festa brasileira, Vandão fez outro e fechou o placar.

Tunísia 4 x 3 Bolívia

Na outra partida, a Bolívia já entrou em quadra sem chances de avançar às quartas. Mas os sul-americanos tinham muita disposição para complicar a vida da Tunísia no torneio. Com oito minutos de bola rolando, Jordan, camisa 9, estava ligado no rebote do goleiro tunisiano e mandou para as redes da equipe africana. No fim do primeiro tempo, saiu mais um da Bolívia. Calancha aproveitou outra falha do setor defensivo do time africano para ampliar o placar. Atallah aproveitou muito bem uma sobra para diminuir faltando menos de dois minutos para o término.

Logo na abertura da etapa final, Hatem Allagui, capitão e camisa 9 da Tunísia, aproveitou o espaço concedido pela Bolívia para empatar o jogo. Quando o relógio mostrava que faltavam sete minutos para acabar a partida, Atallah fez uma bela jogada e bateu cruzado para marcar o terceiro gol, colocar a Tunísia na frente e dar os primeiros pontos para a equipe no campeonato.

Já com a equipe bastante desgastada, Rodrigo Calancha mostrou força e determinação para empatar o jogo, depois de perder uma boa chance e lutar pelo rebote. Mas todo o esforço não surtiu grandes efeitos. Já que, logo depois, Atallah cobrou o lateral e a bola desviou na cabeça de Pavisic, que acabou fazendo contra o quatro gol da Tunísia.

Na outra partida da noite dessa quinta-feira (10), Angola venceu a França por 3 a 2 e chegou aos 7 pontos no grupo B. Enquanto isso, a França fechou a primeira fase com três derrotas nos três jogos, sem marcar nenhum ponto. O grande destaque da partida foi o angola William Soares que marcou os três gols e se isolou na artilharia do torneio com nove gols.

Quartas de final definidas

Depois de encerrada a fase de classificação, ficaram definidos os confrontos de quartas de final. Nesta sexta-feira (11), às 17h, Tunísia e França abrem a eliminatória. Chile e Uruguai se enfrentam às 18h, Paraguai e Colômbia às 19h e, às 20h, Brasil enfrenta a Angola.

(Fonte: Agência Brasil)

A sexta-feira (11) será de premiação para os alunos/atletas campeões da edição “on-line” dos Jogos Escolares Ludovicenses (JELs) deste ano, competição promovida pela Secretaria Municipal de Desportos e Lazer (Semdel), cuja execução é de responsabilidade da Federação Maranhense do Desporto Escolar (Femade). Excepcionalmente, devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19), os JELs 2020 foram realizados de maneira virtual. Mas, nem por isso, os participantes deixaram de fazer bonito e levar os nomes de suas escolas ao topo do pódio. Dessa forma, a organização do evento realizará a premiação dos vencedores dos Jogos Escolares nesta sexta-feira, a partir das 9h, no Ginásio Tião, localizado no Parque do Bom Menino.

A solenidade de premiação dos campeões dos JELs 2020 seguirá todas as medidas preventivas de combate à covid-19, como o uso de máscaras e de álcool em gel, além do distanciamento social.

“A edição de 2020 dos JELs foi completamente atípica, mas conseguimos, de certa forma, envolver nossos alunos/atletas. O esporte é uma ferramenta importante para a sociedade e é por isso que fizemos questão de realizar os jogos escolares mesmo que de forma virtual. Agora, chegou o grande dia de premiarmos os destaques da competição, que deram o melhor para conquistar as medalhas. Meus parabéns a todos os medalhistas e a todos que participaram e abrilhantaram os JELs”, afirmou o secretário da Semdel, Jasson Lago Junior.

Para o presidente da Femade, Hamilton Ferro, o balanço dos JELs é bastante positivo. “É claro que gostaríamos de ter realizado as disputas esportivas ‘in loco’, mas, infelizmente, não foi possível. Os JELs 2020 foram uma alternativa importante para fazer com que crianças e jovens continuassem praticando suas modalidades apesar da pandemia. A Femade agradece à Semdel e a todos que acreditaram neste projeto que entra para a história do esporte maranhense”, analisou.

No evento desta sexta-feira, serão premiados os vencedores das modalidades de capoeira, ginástica rítmica, caratê, surfe, tae-kwon-do e xadrez.

Informações sobre os Jogos Escolares Ludovicenses assim como os detalhes das competições esportivas de forma “on-line” estão disponíveis no “site” oficial do evento (http://femade.cbde.org.br/) e nas redes sociais (@femadeoficial).

(Fonte: Assessoria de comunicação)

“Eu tinha medo de falar. Eu não me enxergava". Não saber ler ou escrever fez com que Eudenice Moura Augusto buscasse o silêncio. Tinha vergonha de não conhecer as palavras, de pedir ajuda, de "ser livre". Tudo aconteceu muito rápido. Quando criança, trabalhava na roça com os pais. Aos 12, ajudava a família a plantar e a colher arroz, feijão e milho. Eudenice nasceu em Corrente, cidade sertaneja do sul do Piauí. Mudou com a família para Tocantins e, depois, para o Distrito Federal. Aos 18, foi trabalhar como doméstica. Hoje, mesmo aposentada, sustenta a casa com diárias para lavar, passar e cozinhar. Ela lembra que, aos 20, estava casada. Depois, vieram os três filhos. E estudar não era prioridade.

"Queria conversar com as pessoas, mas não sabia. Nem decifrar o letreiro do ônibus, entender os avisos no mercado ou ler um livro". Eudenice é de verdade, de nosso tempo, mas poderia ser história de Clarice Lispector, uma das principais escritoras do século XX, nascida há exatos 100 anos. Tal qual Macabéa, personagem imortal de “A hora da estrela” (1977), obra consagrada da autora, ela se sentia presa e abandonada. "A história de Macabéa se resume à sobrevivência quase inumana, pois, para tudo o que se sente e deseja, não dispõe de palavras para expressar", descreveu a professora Clarisse Fukelman, na apresentação da 23ª edição do livro.

Mas, na história de Eudenice, o destino é diferente da ficção de Macabéa. A liberdade da empregada doméstica surgiu ao conhecer, em São Sebastião (DF) um projeto social de alfabetização. Os cadernos passaram a ser grandes amigos. Mora no que chama de um "barraco" na periferia e trabalha em uma "casa grande" no Lago Sul (zona nobre de Brasília). Mesmo assim, o mundo mudou para ela. "Gostei muito de aprender as palavras. Consigo agora falar com os meus patrões. Nunca achei que saberia falar ou escrever sambódromo ou tamarindo ou vassoura". Ela terminou o ensino médio e agora sonha fazer faculdade.

A simetria das emoções que permeiam a história real de Eudenice com a história inventada de Macabéa reforça a capacidade da escritora, que nasceu na Ucrânia e mudou-se para o Brasil com 12 anos, fugida da guerra naquele país, de colocar no papel sentimentos universais. Clarice, segundo os estudiosos e críticos, descortinou, ao assumir a imprecisão das palavras, temas ligados ao feminino e tantas questões existenciais que nem sempre dá para expressar.

"Diz e não diz"

"Algo marcante na obra da autora é como a linguagem que ela emprega diz e não diz. Como a linguagem falta e falha. Isso aparece em toda obra de Clarice Lispector. O grande tema dela é a palavra", afirmou em entrevista à Agência Brasil, a professora de literatura Regina Pontieri, da Universidade de São Paulo (USP). Ela se dedica a pesquisar a autora há mais de três décadas. "A gente pode dizer que as grandes obras da literatura têm em comum a densidade. São obras com múltiplas camadas de sentido. Cada leitor vê de um jeito. Cada época revisita o autor e adequa às suas necessidades e à leitura de mundo feita naquele momento. A partir das expectativas dos leitores, é possível encontrar outras ressonâncias", explica.

Regina Pontieri destaca que, após Clarice Lispector publicar “Perto do Coração Selvagem” (1943), primeiro trabalho dela, críticos ficaram surpresos com a escrita daquela autora até então desconhecida. Em janeiro de 1944, Sérgio Milliet escreveu que a obra era surpreendente, sóbria e penetrante. "Raramente tem o crítico a alegria da descoberta. Por desta feita fiz uma que me enche de satisfação", escreveu o crítico à época.

Álvaro Lins estranhou a linguagem e a organização, mas ressaltou qualidades no trabalho. "Não tenho receio de afirmar, todavia que o livro da Sra. Clarice Lispector é a primeira experiência definida que se faz no Brasil do moderno romance lírico, do romance que se acha dentro da tradição de um Joyce ou de uma Virgínia Woolf".

Antonio Candido também viu semelhança com os autores estrangeiros e elogiou a novidade. "Em relação a ‘Perto do Coração Selvagem’, permanece o fato de que, dentro de nossa literatura, é uma ‘performance’ da melhor qualidade. A autora – ao que parece uma jovem estreante – colocou seriamente o problema do estilo e da expressão", publicou Candido em julho de 1944.

Apaixonante e difícil

Os críticos explicavam que a técnica não determina a originalidade de uma obra. "Há alguns pontos de contato com James Joyce (escritor irlandês nascido em 1882 e falecido em 1941) e com Virgínia Woolf (britânica, que também viveu entre 1882 e 1941). Mas bastou a crítica ter uma visão maior para perecer que Clarice não era uma versão brasileira desses autores. Inclusive, seria uma relação de subalternidade pensar assim", argumenta Regina Pontieri. A fama de uma escritora hermética e difícil percorreu a carreira de Clarice. E, como toda escritora referência na literatura mundial, suas obras causam incômodo.

"Ela é apaixonante e difícil. Algumas obras da Clarice são mais lidas. Há uma série de obras que colocam dificuldades para os leitores. Na minha pesquisa, me dediquei a uma das obras mais difíceis, ‘A cidade sitiada’ (1949). É um tipo de dificuldade extremamente apaixonante. Acho que a Clarice causa realmente isso. É o oposto da indiferença". O resultado desta pesquisa de Regina é o livro “Uma Poética do Olhar”.

A professora explica que o olhar empregado por Clarice não é o de sobrevoo, de um sujeito que vê o mundo de longe. "Clarice constrói um olhar demorado, agudo, insistente. Olhar tão fixo que ela come com os olhos. O que a Clarice faz é comer com os olhos. Ela olha com a boca. Assim ela opera a integração entre sujeito e objeto, entre corpo e espírito".

Estranhamento?

Uma característica na narração de Clarice é o de estranhamento diante de acontecimentos do mundo. "Os grandes escritores têm dificuldades de encontrar leitores em sua época. O que faz a originalidade é reconstruir de uma forma nova. As pessoas têm resistência com o que é novo. O estranhamento é o que faz uma obra. Ela está apresentando um novo modo de olhar o mundo. Alguns leitores vão ficar instigados. Outros não". Isso explicaria, portanto, o fato de que, com o passar do tempo, algumas obras, que eram consideradas muito difíceis, passam a ter maior inteligibilidade.

Para Regina Pontieri, não existem bandeiras evidentes na obra de Clarice. "De fato, os temas femininos e as várias situações de mulheres, as dificuldades vividas se encontram muito presentes desde o primeiro romance. Ela encena situações que são da vida de mulheres, em alguns casos, que experimentam uma vida como cidadã de segunda categoria". Para além do fato de tratar de temas femininos, a pesquisadora explica que há uma dimensão metafísica que aborda temas integradamente.

"Tempo de morangos"

As obras da autora despertam paixão especial, no entender de Regina Pontieri, porque trata de questões existenciais. "Ela envolve a escrita com paixão. Os leitores quase afundam na cadeira a tal ponto que ela cativa. O leitor se sente Clarice Lispector". Para quem quer começar a esmiuçar a obra da autora, a sugestão é começar pelos contos, como em “Laços de Família”. "Clarice é eterna como todos os grandes escritores. Sempre nos desperta. Este é um momento que a gente deveria reler. Não só ficar na ‘internet’. A literatura nos desafia. Quando a gente se pergunta, é porque estamos vivos". A autora desafia a viver, respirar, pensar, aproveitar cada instante. Ou, em outras palavras possíveis, o encerramento de ‘A Hora da Estrela’ é um exemplo da lembrança para viver o dia, o tempo, a estação: "Não esquecer que por enquanto é tempo de morangos. Sim".

(Fonte: Agência Brasil)

Paolo Rossi na Copa do Mundo de 1982 — Foto: Getty Images

Morreu, nessa quarta-feira (9), o ex-atacante italiano Paolo Rossi, aos 64 anos. A informação foi divulgada nas redes sociais da esposa do jogador, a jornalista Federica Cappelletti. Jornalistas esportivos italianos que conheciam Paolo Rossi também confirmaram o óbito. Ainda não há detalhes sobre as circunstâncias da morte de Rossi.

O nome do jogador está diretamente ligado ao futebol brasileiro. Paolo Rossi foi o artilheiro da Copa de 82 com 6 gols – 3 deles marcados contra o Brasil na partida que eliminou a seleção do campeonato.

Rossi fez carreira jogando apenas em times italianos. Na Juventus, onde teve seu melhor desempenho, conquistou duas vezes o campeonato italiano. O jogador encerrou a carreira profissional em 1987.

A morte de Paolo Rossi aconteceu apenas duas semanas após a perda de outra personalidade notória do futebol mundial, Diego Maradona.

(Fonte: Agência Brasil)

O Brasil chegou à segunda vitória na primeira edição do Mundial de Futebol de Areia Raiz, na Arena Gladiadores da Bola, no Parque Olímpico do Rio de Janeiro. Nessa quarta-feira (9), a seleção nacional goleou a Tunísia por 5 a 2, no duelo que encerrou a segunda rodada da competição. A partida foi transmitida ao vivo pela TV Brasil.

Pelo regulamento do Mundial de Futebol de Areia Raiz, vitórias por três ou mais gols de diferença valem quatro pontos. Se o triunfo for por menos de três gols, o time leva três pontos. Na terça-feira (10), o Brasil havia vencido a França por 5 a 3. Os brasileiros, portanto, somam sete pontos (quatro de quarta e três de terça) pelo Grupo B. Os tunisianos, com dois tropeços, não somaram pontos no Grupo A.

Derrotada na estreia pelo Uruguai, por 4 a 3, a Tunísia iniciou o jogo no ataque e saiu na frente aos dois minutos, com Haten Allagui. Com liberdade, o atacante recebeu passe do meia Fethi Brahim e só teve o trabalho de tocar para o gol vazio. O Brasil não demorou a tomar o controle da partida, em atuação inspirada de Pedrinho Carioca. Aos quatro minutos, o ala marcou um golaço de bicicleta. Aos oito e aos 15, o camisa 8 converteu dois pênaltis e ampliou a vantagem do time da casa.

A seleção brasileira manteve o ritmo no segundo tempo e marcou o quarto aos três minutos, em uma meia bicicleta do atacante Jonatan Guerreiro. Aos sete, o meia Dino Tambaú chutou cruzado e marcou o quinto. Aos oito, a Tunísia ainda diminuiu em outro gol de Allagui. O camisa 9 do time africano cobrou falta com força, a bola bateu na trave e nas costas do goleiro Jocimar antes de entrar. O Brasil pressionou atrás do sexto gol, mas o placar não foi mais alterado no Parque Olímpico.

Uruguai vence outra

No jogo que antecedeu a vitória brasileira no Mundial de Futebol de Areia Raiz, o Uruguai derrotou o México por 5 a 3, em duelo também transmitido ao vivo pela TV Brasil. Os mexicanos abriram o placar já no primeiro minuto com o atacante Juan Quian. O segundo saiu aos sete, após chute do meia Uriel Romero que o ala uruguaio Maximiliano Martínez desviou para a própria meta. No lance seguinte, o meia Diego Ferreira diminuiu. O empate veio aos 16, em batida do atacante Pablo Perdomo que resvalou no defensor Francisco Tovar, tirando do alcance do goleiro Victor Pina.

Na etapa final, o México voltou a ficar em vantagem aos três minutos, com Quian. Três minutos depois, Martínez se redimiu do gol contra e deixou tudo igual. O Uruguai virou aos 13, em cabeçada do defensor Darío Quiles. Dois minutos depois, com uma bomba da intermediária, o defensor Santiago Moreira sacramentou a vitória que levou a equipe celeste a seis pontos no Grupo B. Os mexicanos ainda não saíram do zero no Grupo A.

Na partida que se iniciou às 20h (horário de Brasília) dessa quarta-feira, o Chile derrotou a França por 5 a 2. Os chilenos foram a oito pontos, na liderança do Grupo B, o mesmo do Brasil. Os franceses, por sua vez, sofreram a segunda derrota e permanecem sem pontos ganhos no Grupo A.

Mais Mundial

O Brasil encerra a participação na primeira fase do Mundial de Futebol de Areia Raiz nesta quinta-feira (10), às 21h, contra o México. O duelo será transmitido ao vivo pela TV Brasil, assim como outras três partidas: Paraguai e Uruguai (17h), Colômbia e Chile (18h) e Tunísia e Bolívia (20h). Completa a terceira e última rodada o embate entre França e Angola, às 19h.

O grupo A reúne México, Tunísia, Colômbia, Paraguai e França, enquanto o B tem Brasil, Chile, Uruguai, Bolívia e Angola. Na primeira fase, os times de uma chave pegam os da outra. Os quatro melhores de cada grupo vão às quartas de final, na sexta-feira (11). No sábado (12), ocorrem as semifinais. Tanto a disputa do terceiro lugar como a decisão serão no domingo (13).

O futebol de areia raiz tem diferenças para o “beach-soccer”, cujo Mundial é chancelado pela Federação Internacional de Futebol (Fifa). São seis jogadores por time (em vez de cinco) e dois tempos de 20 minutos (e não três de 12). O piso da competição no Parque Olímpico é de areia compactada (batida), sem ondulações.

(Fonte: Agência Brasil)

A primeira noite do Mundial de Futebol de Areia Raiz terminou com um clássico. Brasil e França foi a última atração da rodada inicial do torneio, nessa terça-feira (8), na Arena Gladiadores da Bola, no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro.

Pedrinho Carioca, camisa oito, foi o primeiro brasileiro a balançar as redes. Bateu uma falta de muito longe, ainda do campo de defesa da seleção nacional. A bola saiu rasteira e enganou o goleiro francês. Mas, no fim do primeiro tempo, o camisa nove francês, Benjamin Deukmedjan, aproveitou duas bobeadas da zaga verde e amarela e virou o jogo.

Na abertura da etapa final, Luiz Felipe aproveitou o morrinho artilheiro e empatou com um chute da intermediária. Na metade do tempo final, o pivô Guto cumpriu a missão de decidir para o Brasil. Em jogada típica de centroavante, ele avançou, passou pela zaga e só deslocou o goleiro. O Brasil estava novamente à frente: 3 a 2.

O quarto gol do Brasil saiu em uma belíssima jogada. Em uma triangulação com a bola no ar, Gabriel Novaes, Jonatan Guerreiro e Guto participaram do lance. E coube ao último apenas escorar para as redes.

Mas o Brasil ainda teve tempo para marcar mais um golaço. Dessa vez, Lincoln dominou quase no meio do campo, driblou um adversário com a bola ainda no ar e pegou de primeira. Um chutaço que foi no ângulo do gol francês. No último lance da partida, Pongolle bateu um tiro livre e fechou o placar. Vitória brasileira por 5 a 3.

Triunfo paraguaio

O Paraguai foi outra equipe que venceu na estreia, por 6 a 1 sobre a Bolívia. O primeiro gol saiu do oportunismo do camisa seis Acosta. Ele desviou de cabeça um chute forte que iria direto para a linha de fundo. A bola bateu na trave, e ele foi rápido para pegar o rebote e abrir o placar.

Logo depois, o camisa nove Gómez marcou o segundo do Paraguai, certamente o gol mais bonito da rodada. Matou no peito e, sem deixar a bola cair, emendou de bicicleta para estufar as redes. Na etapa final, Mereles marcou o terceiro em um chutaço de longe. Acosta, em tiro livre, só deslocou o goleiro da Bolívia e fez 4 a 0.

Após cobrar três faltas e errar todas, Gutierrez, o goleiro da Bolívia, bateu rasteiro a quarta tentativa e se deu bem. A bola desviou na areia e morreu nas redes paraguaias. Logo na sequência, Gómez marcou o quinto em um lance muito parecido com o segundo gol do Paraguai, um voleio espetacular. Faltando menos de um minuto para o término, o camisa dois Moreira ainda teve tempo para marcar o sexto.

Maior goleada

Na maior goleada desse primeiro dia de jogos, Angola fez 9 a 3 na Colômbia. O destaque do jogo foi William Paulo Soares. Ele marcou quatro gols e saiu como artilheiro.

Classificação

Após a primeira rodada, Angola e Chile lideram o grupo B com quatro pontos, Uruguai e Brasil vêm logo na sequência com três. No grupo A, a única equipe que venceu na estreia foi o Paraguai, que lidera a chave com quatro pontos.

No Mundial de Futebol de Areia Raiz, vitória a partir de três gols de diferença dá quatro pontos. Diferença menor do que três gols rende apenas três pontos. Nesta quarta-feira (9), a TV Brasil transmite quatro partidas da segunda rodada: Colômbia e Bolívia, às 17h (horário de Brasília), Paraguai e Angola, às 18h, México contra Uruguai, às 20h, e Brasil e Tunísia, às 21h. França e Chile também se enfrentarão nesta quarta, a partir das 19h.

(Fonte: Agência Brasil)

Com uma programação de 36 filmes, começa, hoje (9), o 15º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo. Realizado em edição “on-line” pela primeira vez, em virtude da pandemia do novo coronavírus, o evento é totalmente gratuito e reúne obras de 15 países da América Latina e do Caribe, que serão exibidas até o dia 22.

Organizado pela Associação do Audiovisual, com patrocínio da Spcine e apoio do Sesc São Paulo, o festival conta com uma seleção inédita, batizada de “Foco América Central”. Fazem parte dela cinco títulos da Costa Rica, de Cuba, El Salvador e Honduras que receberam boas avaliações da crítica especializada.

Também estão na programação a tradicional seção “Contemporâneos”, integrada por 21 filmes lançados recentemente –, dos quais 19 são inéditos no país -, e a “Homenagem BrLab 10 Anos”, de longas-metragens produzidos pelo laboratório. Referência na América Latina, o “BrLab” foi criado em 2011 como parte da programação do festival e consiste em um evento anual, destinado a dar visibilidade a projetos em desenvolvimento e à capacitação de profissionais do setor audiovisual.

O público também poderá assistir a encontros e debates sobre cinema, todos realizados em ambiente virtual. Entre os temas abordados, estão políticas públicas voltadas para o setor e cinema independente na América Latina.

Segundo o cineasta Francisco Cesar Filho, a edição atual do festival mantém "o espírito" do evento, embora seja mais enxuta do que as anteriores, que já chegaram a abranger em torno de 120 filmes. Para ele, o formato virtual tem uma vantagem: torna as produções mais acessíveis a todos, já que podem ser vistas de qualquer local.

"Isso é um ganho de penetração muito grande", afirma o cineasta, que divide a direção do evento com João Batista de Andrade e Jurandir Müller.

"Este ano, a gente preparou com foco na América Central, por conta de os países terem se destacado, nos últimos anos, no cenário internacional", diz.

Os filmes ficarão disponíveis nas plataformas Looke, Sesc Digital e Spcine Play, das 20h de hoje até o término do evento. Porém, eles poderão ser vistos somente até atingir o número máximo de visualizações definido pelos produtores e distribuidores.

A cerimônia de abertura do festival será às 19h desta quarta-feira e pode ser acompanhada pelo “site” do evento. Já a cerimônia de encerramento ocorre na próxima quarta-feira (16), às 19h, no mesmo endereço. O evento conta com o apoio dos consulados da Argentina, do Chile, da Colômbia, de Cuba, do Equador, México, Paraguai e Uruguai localizados em São Paulo.

(Fonte: Agência Brasil)