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Morreu, na manhã desta quarta-feira (3/3), o técnico Ruy Scarpino, aos 59 anos, de complicações da covid-19. Ele estava internado desde domingo (28/2), em Manaus, onde comandava o Amazonas FC.

Natural do Espírito Santo, Ruy ganhou a Série C do Brasileirão de 2003, o Campeonato Estadual e a Copa Paulista de 2002 pelo Ituano. O time de Itu deixou uma mensagem de solidariedade aos amigos e parentes nas redes sociais.

Scarpino foi tricampeão maranhense, primeiro com o Moto Club (em 2004 e 2016) e, mais tarde, com o Imperatriz (2019). Ele passou pelo Ceará, como técnico, em 2009, além de treinar em três oportunidades o Santo André. Todos os clubes publicaram notas de pesar nas redes sociais. O Santa Cruz, clube que Scarpino defendeu como goleiro na década de 1980, também lamentou a morte do ex-atleta.

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério da Educação (MEC) realiza, a partir de hoje (3), o pagamento do benefício do Programa Bolsa Permanência do Prouni (PBP-Prouni), referente ao mês de janeiro.

De acordo com o ministério, serão pagos mais de R$ 3,4 milhões a 8.546 estudantes que cursam graduação com bolsa integral do Programa Universidade para Todos (Prouni) e atendem aos critérios do PBP-Prouni.

Cada estudante receberá o auxílio de R$ 400 por mês, para ser usado nas despesas com alimentação, transporte e material didático.

PBP-Prouni

O PBP-Prouni é um dos programas de assistência estudantil e promoção da permanência no ensino superior da Secretaria de Educação Superior do MEC.

Ao obter a bolsa integral do Prouni, cuja exigência de renda é de até um salário mínimo e meio por pessoa da família, o estudante matriculado em um curso presencial que tenha, no mínimo, seis semestres e carga horária média igual ou superior a seis horas diárias de aula, pode requerer o auxílio do PBP Prouni.

A seleção dos beneficiários é realizada mensalmente, no primeiro dia de cada mês, no âmbito da instituição de ensino na qual o estudante está matriculado. O pagamento do auxílio é creditado, exclusivamente, em conta-corrente bancária individual do estudante, cujo número de inscrição no Cadastro de Pessoa Física seja igual ao constante no Sistema Informatizado do Prouni (Sisprouni).

O programa é regulamentado pela Portaria Normativa nº 19, de 14 de setembro de 2011.

(Fonte: Agência Brasil)

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou nessa terça-feira (2), em entrevista ao programa A Voz do Brasil, que o governo federal planeja metas para o retorno gradual ao ensino presencial, mas que esse retorno não acontecerá a qualquer preço, e sim com critérios e decisões que respeitem a dimensão continental do Brasil e as diferentes condições sanitárias das regiões.

Sobre o calendário do possível retorno, o ministro afirmou que o recrudescimento da pandemia não era esperado, e que datas específicas não podem ser firmadas ainda, tendo em vista a atual situação da pandemia de covid-19. “Nós não temos um prazo. Isso depende muito da situação local. Com o advento da vacinação, teremos condições de retornar, logo, logo, com segurança”, afirmou.

Educação conectada

Com a impossibilidade de aulas presenciais, as aulas remotas via internet se tornaram ferramentas básicas de educação. Segundo informou o ministro da Educação, mais de 76 mil escolas públicas em cerca de 5 mil municípios receberam verbas do programa Educação Conectada para implementar projetos de educação à distância.

“Investimos perto de 250 milhões de reais [em conectividade para escolas públicas]. Vale lembrar que alunos de escola pública que não têm o mesmo acesso à educação de alunos oriundos de escolas particulares são amparados pela lei que regulamenta o acesso às universidades públicas, com reserva de 50% das vagas”, explicou o ministro.

Ensino profissionalizante

Segundo Milton Ribeiro, a educação profissionalizante é prioridade na pasta a pedido do presidente Jair Bolsonaro. O ministro revelou que há uma parceria em andamento com a Alemanha, que auxiliará o Brasil na estruturação de um ensino médio profissionalizante eficaz. “O Brasil carece de bons técnicos. Pessoas de nível médio que possam atuar de maneira eficiente”, frisou Ribeiro.

Valorização de profissionais

Sobre o panorama de investimentos em educação planejado para o futuro, o ministro da Educação diz acreditar que haja a necessidade de foco na camada do ensino fundamental. Segundo Ribeiro, a alfabetização eficaz e a compreensão consolidada dos fundamentos matemáticos são características essenciais para a educação, ao contrário do foco voltado para o ensino superior.

Sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), o ministro afirmou que a possibilidade de maior controle dos recursos – por meio de solicitações de prestação de contas da Controladoria Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU) ajudarão a identificar e sanar problemas de corrupção na distribuição de verbas da educação. “Sem prestação de contas, não há dinheiro novo. Chega. O Brasil não aguenta mais tanta corrupção. O que queremos é seriedade".

A medida, por consequência, fará com que mais recursos cheguem ao destino final e criem o benefício esperado pela pasta.

Abstenção no Enem

Sobre o alto índice de abstenção do Enem 2020, Milton Ribeiro lembrou que, além da preocupação com a pandemia de covid-19, a situação emergencial de Manaus pode ter influenciado na ausência de estudantes. “Imagine os pais de uma criança, de um adolescente, que faria a prova como treineiro, sem compromisso, e ouvir o que houve em Manaus”, explicou.

O ministro da Educação afirmou ainda que haverá investimentos na melhoria do formato de aplicação das provas do Enem Digital, que deverá substituir completamente o exame em papel, já que o custo logístico das provas impressas é “astronômico”. “Esse ano, o Brasil gastou R$ 780 milhões na aplicação do Enem. É uma verdadeira fortuna em impostos. Vamos tentar reduzir sem perder qualidade”, explicou.

Escolas cívico-militares

As escolas cívico-militares, que deverão ter 200 unidades distribuídas ao redor do país até 2023, também foram elogiadas pelo ministro, que afirma que há uma grande demanda do modelo de ensino em diversos municípios do país. “Temos um orçamento que prevê cerca de 54 escolas por ano. Temos, na fila de espera, 16 estados e 200 municípios. Essas escolas afetam a comunidade e transformam os arredores. Muitos problemas que geralmente acontecem nas escolas públicas convencionais não ocorrem [nas escolas cívico-militares]”, concluiu o ministro.

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a corretora Genial Investimentos assinaram, nesta terça-feira (2), um protocolo de intenções para adoção, pela empresa, de uma das 132 unidades de preservação (UP) que fazem parte do programa Adote um Parque, criado pelo MMA.

A área que será adotada, denominada Dinâmica Biológica Fragmento Florestal, fica no bioma amazônico. Localizada entre os municípios de Manaus e Rio Preto da Eva (AM), a unidade de conservação tem uma área de 3,1 mil hectares. Os recursos arrecadados com a adoção – a segunda realizada no âmbito do programa - são estimados em R$ 159 mil. 

“As unidades de conservação são um dos importantes pilares na região. Com isso, agora temos 130 [das 132 unidades disponíveis pela adoção pelo programa] pela frente. Espero que o exemplo que a Genial está seguindo também seja seguido por outras empresas, inclusive estrangeiras”, destacou o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

O projeto

O programa Adote um Parque, instituído pelo Decreto nº 10.623, pretende promover a conservação, a recuperação e a melhoria das unidades de conservação federais por meio da adoção das áreas por parte de pessoas e empresas nacionais ou estrangeiras. Os recursos obtidos serão utilizados para proteção do meio ambiente, como vigilância, monitoramento, implementação de planos de manejo, recuperação de áreas degradadas e prevenção a incêndios e desmatamentos na região.

(Fonte: Agência Brasil)

Um fóssil de titanossauro descoberto na Patagônia argentina é o exemplar mais antigo da espécie descoberto até agora, afirmaram cientistas que dataram os restos fossilizados do dinossauro em 140 milhões de anos. 

Os ossos do herbívoro, o maior dinossauro que já caminhou sobre a Terra, foram encontrados no sul da província de Neuquén e indicam que a espécie viveu há mais tempo do que se pensava anteriormente. 

"É o registro mais antigo que se conhece, não só na Argentina mas no mundo todo", disse, nessa segunda-feira (1º/3), à Reuters Pablo Gallina, pesquisador do Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas da Argentina (Conicet).

"Os titanossauros são registrados em vários lados do mundo, mas os registros mais antigos que se conheciam eram mais modernos que essa descoberta", acrescentou Gallina. 

O titanossauro, de 20 metros de comprimento, descoberto em uma escavação iniciada em 2014, é pequeno para sua espécie, com apenas a metade da média de comprimento. 

Ainda assim, supera a antiguidade dos fósseis anteriores do dinossauro encontrado na Patagônia, que tinham menos de 120 milhões de anos.

José Luis Carbadillo, outro pesquisador do Conicet, disse ao portal de notícias da Universidade Nacional de La Matanza (UNLaM) da Argentina, que a descoberta inicialmente o levou a acreditar que os restos fósseis, por causa da idade, eram de um dinossauro anterior à origem dos titanossauros. 

No entanto, estudos revelaram que o exemplar, batizado de Ninjatitan zapatai, era um titanossauro, acrescentou Carbadillo.  

(Fonte: Agência Brasil)

Termina, nesta terça-feira (2), o prazo para inscrição na lista de espera por bolsas de estudo do Programa Universidade para Todos (Prouni). As inscrições devem ser feitas com número e senha do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), na página de inscrição do programa.

O resultado da lista de espera está previsto para o dia 5 de março, e as matrículas deverão ser feitas no período de 8 a 12 de março.

O Ministério da Educação alerta que, ao contrário do que ocorre na segunda chamada, a inscrição na lista de espera não é automática. É, portanto, necessário que a inscrição seja feita pelos candidatos que participaram do processo seletivo Prouni 2021. Essas vagas não serão abertas a novos inscritos.

O Prouni oferece, nessa edição, 162 mil bolsas para 13.117 cursos em 1.031 instituições de ensino, localizadas em todas as unidades federativas. Segundo o Ministério da Educação, desse total, 52.839 bolsas são para cursos na modalidade de educação a distância.

Os cursos disponíveis na lista de espera variam em cada edição. Como os resultados da espera vão sendo divulgados aos poucos, conforme a disponibilidade de vagas, o interessado deve acessar o sistema todos os dias, até o encerramento do período, para ver se foi beneficiado.

O Ministério da Educação não envia mensagens informando sobre a aprovação. Caso seja pré-aprovado, o candidato também deve ficar atento ao prazo para a apresentar documentação exigida como comprovantes de renda, identificação pessoal, endereço e escolaridade.

O Prouni é o programa do governo federal que oferece bolsas de estudo, integrais e parciais (50%), em instituições particulares de educação superior. Para ter acesso à bolsa integral, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal de até 1,5 salário mínimo por pessoa. Para a bolsa parcial, a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

É necessário também que o estudante tenha cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou da rede privada, desde que na condição de bolsista integral. Professores da rede pública de ensino também podem disputar uma bolsa e, nesse caso, não se aplica o limite de renda exigido dos demais candidatos.

É preciso que o candidato tenha feito a edição mais recente do Exame Nacional do Ensino Médio, tenha alcançado, no mínimo, 450 pontos de média das notas e não tenha tirado zero na redação. Excepcionalmente neste ano os estudantes serão selecionados de acordo com as notas do Enem de 2019, uma vez que as provas do Enem 2020 foram adiadas em razão da pandemia de covid-19.

(Fonte: Agência Brasil)

Nada há de espanto, ou risível até, saber-se que, entre a psicanalise e a poesia, existe um protocolo existencial, onde a poesia não é mais como dantes, um grito, ou um laivo apenas literário, mas um sinal inconteste da própria vida psíquica do ator que a exercita, cuja hermenêutica, nesse sentido, já prova as descobertas de Hamlet, Macbeth, Homero, Sófocles e outros tantos mitos ou não, advindos da criação humana.

E não há de ser avaliados nesse calabouço da alma, versos certos ou errados, rimados ou não, ritmados ou não. É exigido apenas o sentir. Se houver esse sentir, sua essência será submetia às maravilhas do instante.

Com isso, faz-me crer, agora mais do que nunca, na veracidade do velho axioma de que todos nós, de poeta, psicólogo e louco, temos um pouco!

O poeta português Antero de Quental, e outro não fora e nem poderia sê-lo, já com os nervos emaranhados em pânico, dissera divinalmente em um soneto, que certo espectro mudo, grave e antigo andava consigo sem permitir-lhe que nada falasse, porque também para conversas era maldisposto. Mas uma só vez o poeta ousou perguntar-lhe com grande abalo: “– Quem és, fantasma, a quem odeio e a quem amo?” E o espectro respondeu: “– Teus irmãos, os vãos humanos, chamam-me Deus, mas eu por mim não sei como me chamo...” O espectro chamava-se Inconsciente.

No antológico poema de Carlos Drummond de Andrade: “no meio do caminho tinha uma pedra / tinha uma pedra no meio do caminho”, a repetir-se como se fosse uma oração solitária praticada pelos bizantinos-hesicastas, a desparzirem uma sensação de cansaço, a psicanalise com seus arquétipos, nos revela que essa tal pedra é o “desbloqueio de acesso ao logos da razão”. Espantado, perguntaria o gênio de Itabira: “E agora José?” 

E este José, não é outro, senão o nosso Saramago, a nos dizer em “Ensaio sobre a cegueira”, que “dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos”; por ser ele um crítico existencial, um ateu confesso e quem sentenciou “haver coisas que nunca se poderão explicar por palavras”, pergunta-se: o que se passava nos subterrâneos do português, prêmio Nobel de Literatura?

Ainda nestes misteriosos mergulhos, o sacerdote francês Jean-Yves Leloup, doutor em filosofia e psicologia, autor de vários livros sobre o Cristianismo, leva-nos às profundezas do inconsciente, a nos revelar em suas reflexões sobre as Bem-aventuranças e o Pai-Nosso, “que nós não aprendemos nada, e sim recordamos tudo”, na esteira da visão platônica do “Ser que me faz ser”. Na volta, à tona da lógica, surge como alternativa aquela velha dúvida clássica: existirá em tais meditações um retrocesso de vidas passadas, que religiões e cientistas fogem sem dar explicações?

Mesmo sabendo da simbiose fenomenológica da poesia com o psique intelectivo, sob os enigmas da equação alma-espírito-mente, é de bom alento, neste trabalho, deixarmos às margens do silêncio, tanto o magnetismo abissal da psicanalise, quanto o lirismo mágico da poesia: a primeira, para ser vivenciada no seu aspecto anímico, como uma possível extensão do complemento; a outra, para ser sentida na sua latência espiritual, como o resultado psíquico e imaterial do homem, limitando-nos apenas a entendê-las, se possível, entre a luz e a sombra.

Este livro “Psicanalise e artifício poético”, de feição gráfica de fino requinte, graças, também, às ilustrações mágicas da artista Regina Borba, timbra a sexta criação poética da psicanalista e poetisa Tereza Braúna Moreira Lima, que assim, mais uma vez, se achega aos umbrais do nosso Panteon.

Vê-se em seus poemas, de logo, a unidade psíquico-poética a latejar em seu-ser e sua desesperada luta para separar o tecido do ser-íntimo do tecido do ser-lírico, quando canta ao “Inconsciente”: “Há um debrum tecido / na fusão de mim com a vida / ou eu a unidade derretida / parte da vasta memória / que envolve o mundo a história / desarmonia quase morna / vinda, não sei bem ao certo / para advir sujeito”.

Tereza, como se numa rapsódia, impele-nos ao ritmo e nos encanta com esta belíssima Pulsão de recorte sumamente moderno, a jogar no sonho ideias  preconcebidas de uma visão de vestido, de sarja  talvez, no corpo ou nalgum cabido de guarda-fato, a misturar-se num tempo onde o gilvaz marcadamente se faz de verbo: “Essa veste que me cabe / em orifícios revestida / cata o instante do antes / onde agora é vida / perfurada em gozo / tatuada na linguagem / inscreve-se em corpo letrado / fazendo traço após traço”.

Aleatoriamente me deparo com o poema “Repetição”, na parte dedicada aos sobrevoos em Freud e Lacan: se o gênio de Lacan concebe a “repetição” como  uma rememoração na cadeia de significantes, o de Freud, coloca essa mesma função simbólica de maneira poética, a exemplificar que “uma criança pequena ao ver a mãe partir, toma para si um carretel como objeto de substituição à mãe, com o qual inventa uma brincadeira em que faz o carretel ir embora e depois voltar”; a motivar Tereza Braúna, no aprumo das rédeas de sua consciência poemática, a nos dizer: “Há um tempo maldito / no sótão de cada um / esgueirando-se em frestas / querendo ressuscitar / há um feixe de momentos prensados / querendo se libertar! / Há dias feito noite / em constante agonia / tentando acordar! / E no silêncio do martírio / o segredo do mistério / revela-se em letras / vestidas de verso”.

No poema “Demanda”, de curto fôlego, mas de extensa força semântica, a poetisa Tereza Braúna Moreira Lima esbanja técnica no bem dizer. Ouçamo-lo: “No céu da boca / a língua me cavalga / demando o quê? quem? / Mais que isso [...] mais além / como onda em fuga / no reborde da maré / anseio teu abraço de enseada”.

Ao visualizar uma figura de nariz vermelho, sapatos grandes e roupas coloridas, muitos podem acreditar que estão diante de um palhaço. A psicanalise diz que o chiste do nosso palhaço elucida a estrutura do inconsciente, e o seu humor possui a capacidade de rejeitar a realidade e o princípio do prazer. Conheci vários palhaços de circos e fiz amizade com muitos deles; alguns, proprietários dos coliseus de espetáculos; outros, visivelmente diferentes daquele ator visto no picadeiro, porque, aqui de fora, eram ou são inimaginavelmente tristes. É sabido, sinceramente, que, à luz da ciência, eles escondem tantas coisas, além do grande coração que os dota de figuras humanas excepcionais. E os domadores circenses? Esses, dizem ser a “herança de nossa ancestralidade bestial”, a evocarem fantasias obsessivas no domínio da angústia, cuja ameaça de morte está sempre escondida entre os espectadores... Não sei! Mas Tereza Braúna Moreira Lima nos clareia a alma e as dúvidas, no poema “Recalque”: “Dobras [...] dobraduras [...] duras dobras / eis-nos estranhamente domesticados plateia e picadeiro / palhaços que riem chorando / feras adestradas / escondem garras e dentes / diante da fúria do mundo / no limiar do açoite!”

“Quando nasci, minha morte nasceu comigo”, digo em um poema meu, sem medo de festejar com ela o nosso aniversário. Haja gozo no festival de todas as vidas. Dizem que também os há na morte. Há vinho e flores em ambos os lanços, sabemos nós, e placentas, e arrepios e vísceras e ressurreição. Escutemos Tereza a nos dizer melhor, no poema “Gozo”: “No bojo de tudo há o verme / que antecipa a putrefação / na crosta encarnada há o verbo / que prevê a ressurreição entre eles o fruto da vida / se atira ao gozo descabido / e um arrepio cortante / invade as vísceras”.

O poeta mesmo sendo um fingidor, como o quer Fernando Pessoa, a todo tempo está prestes de ser mastigado por terríveis mandíbulas, porque é ele, o poeta, que dá pão à palavra e vinho à alma, é ele, o poeta, que tira o sentido da dor para sofrê-la... E Tereza Moreira Lima o canta no poema “Letra”, ouçamo-lo: “O que move um poeta / na eterna fome indigesta / perseguir o desejo dessa falta a ser? / O que de maldito ecoa / no porão dos aflitos / e pela boca desdita / deita na letra o dizer? / Assim vai [...] reeditando a vida / em frase feita poema / tecendo com o pó dos seus ossos”.

É ele, o poeta que encarna o maior ator do mundo, é ele a essência de todos os personagens, é ele que, com a lira ao peito, entoa todos os cantares e rege todas as tragédias, o que fez o estro do poeta Mário de Andrade, ao Esbofetear a Máscara do Tempo, desabafar-se tristemente no divã de um psicanalista após uma conferência: “Desconfio do meu passado... já não reconheço os meus fantasmas... eles não são mais meus companheiros!”

* Fernando Braga, in “Conversas Vadias”, antologia de textos do autor.

A segunda edição da Copa Interbairros de Futebol 7, competição patrocinada pelo governo do Estado e pelas Drogarias Globo por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, foi encerrada nesse domingo (28/2), com a realização das finais das categorias Sub-9, Sub-11 e Sub-13. Nos duelos decisivos, realizados no campo da A&D Eventos, no Turu, as equipes do Aurora, do Projeto Paredão e do Boleirinhos levaram a melhor para soltar o tão sonhado grito de campeão.

Os seis times finalistas desta edição da Copa Interbairros foram premiados com troféus, medalhas e kits esportivos contendo bolas oficiais e coletes de treino. Vale destacar, ainda, que todas as 24 equipes participantes da competição nas categorias Sub-9, Sub-11 e Sub-13 já haviam recebido kits com uniforme completo (camisa, calção e meião) e bolsas esportivas.

Final Sub-9

AURORA

Na categoria Sub-9, a final colocou Aurora e R13 frente a frente. Os dois times fizeram uma partida bastante disputada e decidida nos detalhes. Melhor para o Aurora que foi mais eficiente nos lances de bola parada e fez 2 a 0 para ficar com o título.

Além do troféu de campeão, o Aurora ainda levou todas as premiações individuais da categoria: Marcos Ribeiro (Artilheiro e Melhor Jogador), Hugo Araújo (Melhor Goleiro) e Jailson “Cebola” (Melhor Técnico).

Final Sub-11

PROJETO PAREDÃO

A promessa de que Projeto Paredão e Craques da Veneza fariam um duelo emocionante na final do Sub-11 foi confirmada. Os dois times fizeram um jogo tenso, com muitas chances de gol e belas jogadas. A diferença é que do lado do Projeto Paredão havia um Lucas Machado inspirado. O garoto brilhou na decisão e comandou a vitória de sua equipe por 2 a 0, que significou o título deste ano da Copa Interbairros de Futebol 7.

A atuação de Lucas coroou sua participação no torneio. O jogador recebeu o prêmio de Melhor Jogador da competição. O Projeto Paredão também levou outros dois prêmios individuais: Luís Felipe (Melhor Goleiro) e Vicente (Melhor Técnico). Já o prêmio de Artilheiro ficou com Enzo Claudino, do Craques da Veneza.

Final Sub-13

BOLEIRINHOS

Na última final de ontem, válida pela categoria Sub-13, P10 e Boleirinhos proporcionaram um grande espetáculo. O Boleirinhos chegou a abrir 2 a 0, mas o P10 reagiu e descontou: 2 a 1. Precisando de um gol para levar a decisão par as disputas de shoot out, o P10 pressionou em busca do empate, mas parou no goleiro Marcos Davi que, com grandes defesas, manteve o placar inalterado e garantiu o triunfo do Boleirinhos.

Marcos Davi, inclusive, foi eleito o Melhor Goleiro da competição. O Boleirinhos ainda levou para casa outros dois prêmios individuais: Kaiky Abel (Artilheiro) e Amaro Júnior (Melhor Técnico). Já o P10 teve o Melhor Jogador do torneio: Pedro Guilherme.

Tudo sobre a Copa Interbairros de Futebol 7 está disponível nas redes sociais oficiais do torneio no Instagram e no Facebook (@copainterbairrosfut7ma).

PREMIAÇÕES INDIVIDUAIS

SUB-9

Artilheiro: Marcos Ribeiro (Aurora)

Melhor Goleiro: Hugo Araújo (Aurora)

Melhor Jogador: Marcos Ribeiro (Aurora)

Melhor Técnico: Jailson “Cebola” (Aurora)

SUB-11

Artilheiro: Enzo Claudino (Craques da Veneza)

Melhor Goleiro: Luís Felipe (Projeto Paredão)

Melhor Jogador: Lucas Machado (Projeto Paredão)

Melhor Técnico: Vicente (Projeto Paredão)

SUB-13

Artilheiro: Kaiky Abel (Boleirinhos)

Melhor Goleiro: Marcos Davi (Boleirinhos)

Melhor Jogador: Pedro Guilherme “Gigante” (P10)

Melhor Técnico: Amaro Júnior (Boleirinhos)

(Fonte: Assessoria de comunicação)

As 69 universidades federais e as 41 instituições da rede federal de educação profissional e tecnológica do país terão até 31 de dezembro de 2021 para passar a emitir diplomas digitais. O prazo consta da Portaria nº 117/2021 do Ministério da Educação (MEC), publicada nesta segunda-feira (1º/3), no Diário Oficial da União.

A versão digital do diploma universitário foi anunciada em 2019 e regulamentada em dezembro passado. A expectativa do MEC é que o documento reduza a burocracia no processo de geração e emissão de diplomas e ajude a impedir fraudes e falsificações.

O tempo de emissão do documento também será menor, deve passar de 90 para 15 dias. O certificado digital deve beneficiar 8 milhões de estudantes. No Brasil as primeiras instituições a adotar esse formato foram a Universidade Federal da Paraíba e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério do Meio Ambiente divulgou, nesta segunda-feira (1º/3), a lista de unidades de conservação federais da região da Amazônia Legal selecionadas para a primeira etapa do programa Adote Um Parque.

Portaria nº 73/2021, publicada no Diário Oficial da União, traz a lista completa com as 131 unidades selecionadas.

Instituído pelo Decreto nº 10.623, de 9 de fevereiro de 2021, o Programa Adote um Parque tem a finalidade de “promover a conservação, a recuperação e a melhoria das unidades de conservação federais por pessoas físicas e jurídicas privadas, nacionais e estrangeiras”.

Além de apresentar a lista com as unidades selecionadas, a portaria estabelece os valores mínimos para as propostas de adoção dessas unidades. No caso de empresas nacionais, será de R$ 50 por hectare. Para empresas estrangeiras, o valor será equivalente a € 10 por hectare – valor que deverá ser convertido do Euro para o Real na data do fechamento da proposta, pelo sistema do Banco Central.

O governo federal pretende atrair recursos com o objetivo de custear a conservação dos parques nacionais. A área dessas unidades varia entre 2.574 e 3.865.172 hectares. Dessa forma, programa teria potencial para canalizar R$ 3,2 bilhões ao ano nessas unidades de conservação. Os recursos deverão ser aplicados para o monitoramento, a proteção, prevenção e combate a incêndios florestais, prevenção e combate ao desmatamento ilegal e recuperação de áreas degradadas.

(Fonte: Agência Brasil)