Skip to content

 A Nasa finalizou, nessa quinta-feira (18), um teste de oito minutos dos motores de um foguete construído pela Boeing para as missões Artemis, que têm o objetivo de levar de volta astronautas à Lua até 2024, mais de meio século depois da última caminhada lunar.

Eclipse parcial da Lua

A Nasa conduziu teste de fogo e calor do núcleo do foguete Sistema de Lançamento Espacial (SLS, na sigla em inglês) para simular um lançamento e disparar os motores enquanto o veículo estava ancorado em uma torre no Centro Espacial Stennis, no Estado norte-americano do Mississippi.

Os quatro motores RS-25 rugiram e se acenderam pelo tempo de duração do teste e preencheram os arredores e o céu com nuvens de fumaça branca. Depois que os motores foram desligados, foi possível escutar os funcionários da Nasa aplaudindo na transmissão ao vivo em vídeo. 

Um teste anterior em janeiro foi encerrado após cerca de um minuto – tempo muito inferior aos quatro minutos necessários para que os engenheiros coletassem dados suficientes.

A Nasa almeja levar novamente os astronautas norte-americanos à Lua até 2024, mas o programa SLS está três anos atrasado e com o orçamento estourado em quase 3 bilhões de dólares. O último astronauta a caminhar na Lua foi Eugene Cernan, em dezembro de 1972.

O Sistema de Lançamento Espacial deve ir agora ao Centro Espacial Kennedy, na Flórida, para integração com a espaçonave Orion, da Lockheed Martin Corp.

(Fonte: Agência Brasil)

As escolas públicas de ensino médio do país escolhem, até amanhã (19), alguns dos livros didáticos que marcarão a transição do modelo de ensino atual para o chamado novo ensino médio. O prazo para a implementação do novo modelo é 2022. No entanto, por causa da pandemia da covid-19, as redes de ensino têm enfrentado problemas e dizem ainda ter muitas dúvidas sobre como implementar os novos currículos.

O novo ensino médio está previsto na Lei 13.415/2017. A intenção é tornar a etapa de ensino que concentra os piores resultados de aprendizagem e os maiores índices de abandono de estudantes mais atraente e mais próxima da realidade dos alunos

Com o novo modelo, parte das aulas será comum a todos os estudantes, direcionada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Na outra parte da formação, os próprios alunos poderão escolher um itinerário para aprofundar o aprendizado. Poderão escolher dar ênfase a linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ensino técnico.

São os Estados que concentram a maior parte das matrículas do ensino médio – 84% do total no país, segundo o Censo Escolar 2020 –, mas a implementação do novo modelo não cabe apenas a esses gestores. Um exemplo é o próprio Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), coordenado pelo governo federal. Até esta sexta-feira, as escolas devem escolher as obras que irão conduzir os projetos integradores e o projeto de vida, novos componentes desse currículo. As obras disponíveis para a escolha estão no Guia PNLD 2021.

Obras

Essas obras, segundo explica o presidente da Associação Brasileira de Editores e Produtores de Conteúdo e Tecnologia Educacional (Abrelivros), Ângelo Xavier, são livros considerados de transição para o novo modelo de ensino. “Esse material é fundamental para uma transição para o novo ensino médio. Vamos deixar de ter aulas disciplinares e passar a ter aulas por áreas de conhecimento. Os professores passam a trabalhar de forma integrada”, disse.

Também para elaborar os livros, o trabalho foi em equipe, com professores de diferentes áreas. “Tivemos um processo de adaptação importante. Não foi simples, porque todos os autores e professores, historicamente, fizeram livros por disciplinas, sempre estudaram por áreas disciplinares, trabalharam junto com os pares. Agora, tivemos que compor equipes multidisciplinares”, explicou.

Começo da mudança

Essa escolha é, no entanto, apenas o pontapé inicial. Segundo o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Vitor de Angelo, o desafio maior será definir os livros que serão usados a partir do ano que vem, o que deve ser feito ainda este ano. “O desafio vai ser pensar os livros didáticos para o currículo, dado que nós temos uma flexibilidade nas redes em relação ao que dar, como dar e quando dar. Como você alinha isso com o livro didático, que é uma coisa fixa e, bem ou mal, é feito para ser trabalhado em um ano?”.

Pela lei, cada rede de ensino deve cumprir o que está previsto na BNCC, mas pode ser feito, por exemplo, de forma concentrada no período inicial do ensino médio, deixando a parte final apenas para o itinerário escolhido pelos estudantes. Pode, ainda, ser distribuído ao longo de todo o ensino médio e ser trabalhado junto ao itinerário.

De acordo com Angelo, os Estados esperam que seja publicado, ainda este ano, um edital para selecionar as obras que serão usadas no ano que vem já no novo ensino médio. “Qualquer atraso no PNLD pode vir a ser um problema sério. Dá para começar sem livro, mas é como começar o ano sem professor”.

Além dos livros didáticos, para colocar o novo ensino médio de pé são necessárias várias adequações que incluem a formação de professores e a definição dos itinerários que serão ofertados aos estudantes e de que forma eles serão ofertados, por exemplo. Angelo explicou que cada Estado está em um ponto diferente de implementação e que a pandemia impactou esse processo.

“As ações de enfrentamento à pandemia trazem um desafio grande e nem sempre as redes tiveram condições de fazer esse trabalho paralelo. A solução para umas foi atrasar a implementação do novo ensino médio”, disse.

Escolas particulares

A implementação do novo ensino médio é preocupação também das escolas privadas. “As escolas têm muitas dúvidas. Não temos muitas respostas. Temos o que está na lei, mas o que vai dar o tom [da formação dos estudantes] é como será o Enem [Exame Nacional do Ensino Médio]”, disse o presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Ademar Batista Pereira.

Pereira explicou que as aulas serão pautadas pelo que será cobrado no exame e pelas formas de ingresso no ensino superior. Para se adequar ao novo ensino médio, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou que haverá mudanças na estrutura do Enem, mas ainda não foi divulgado quais serão essas alterações. 

“As escolas têm uma preocupação grande e o ensino superior também. Como será esse acesso? Tem também a questão dos livros didáticos. Toda essa cadeia precisa estar alinhada”, disse.

Em um contexto de pandemia, as indefinições são grandes também entre as escolas particulares. “A pandemia limita a escola a funcionar presencialmente. O itinerário de formação técnica precisa de um trabalho presencial, com laboratórios. O novo ensino médio vai muito nessa toada profissionalizante. O próprio modelo de negócio que hoje podemos oferecer está muito instável”.

CNE

Responsável por definir normas para nortear a educação brasileira e assessorar o Ministério da Educação (MEC), o Conselho Nacional de Educação (CNE) acompanha com preocupação a implementação do novo ensino médio, segundo o conselheiro Mozart Neves Ramos. “Naturalmente, isso começa a ficar preocupante, não só do ponto de vista do tempo de implementação, mas das condições necessárias para essa implementação”.

Segundo Ramos, o livro didático e a avaliação são os grandes responsáveis pelo sucesso na implementação de um novo currículo. “As redes de ensino sempre se guiaram pelo livro didático, que segue sendo a grande bússola. O que impacta e leva a dar atenção [a determinado conteúdo] é a avaliação. Esses dois instrumentos são importantes indutores da implementação de qualquer mudança”, explicou.

“Quais são os grandes entraves? Em primeiro lugar, a necessidade de uma coordenação nacional para a implementação de algo que é muito importante, que é a última etapa da educação básica, a mais desafiadora. Tem que ter uma coordenação nacional que não seja só repassar dinheiro. Segundo, a desigualdade da velocidade [de implementação] entre os Estados. Têm aqueles que estão bem avançados, que têm currículo aprovado, e aqueles que ainda não. E tem a pandemia, que está gerando uma dificuldade enorme de colocar em prática o que foi planejado já para 2021”, apontou.

Atrasos

Para o professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) e dirigente da Campanha Nacional pelo Direito à Educação Daniel Cara, a definição dos livros didáticos, tanto nesta primeira escolha, quanto a do edital que deverá ser divulgado para a seleção das obras para o próximo ano, será fundamental para a implementação do novo modelo de ensino. Ele questiona, no entanto, se essa implementação deve ser feita em meio à pandemia.

“O PNLD é o maior programa de livro didático do mundo. Tem tradição e tem na sua consolidação ao longo dos anos, uma tradição que deu certo. O livro didático, na prática, é a política curricular real. É a que chega no chão da escola e é operacionalizada na escola via PNLD. É um mecanismo de equidade”, disse. Ele ressalta que, dada a importância do programa, os conteúdos dos livros selecionados têm impacto direto na educação do país.

“A reforma do ensino médio exige uma reorganização das redes públicas e das escolas privadas muito grande. Tanto para implementar os itinerários formativos quanto para viabilizar a estruturação dos itinerários em relação ao que a gente chama de atribuição de aula dos professores. No meio da pandemia, é completamente equivocado fazer o processo de implementação da reforma. Não tem como no meio da pandemia determinar como vão ser estruturados os itinerários formativos, reestruturar os contratos dos professores e estabelecer como vai ser a distribuição das aulas. Isso teria que ter sido organizado no ano passado. Na prática, com o ensino remoto, fica difícil mudar”.

Procurado, o MEC não se manifestou até a publicação da matéria.

(Fonte: Agência Brasil)

Uma em cada duas pessoas no mundo discrimina em razão da idade, diz um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado hoje, com recomendações aos governos para que adotem medidas jurídicas e sociais para combater esses preconceitos.

O relatório, elaborado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em colaboração com várias agências da ONU, destaca que esse tipo de discriminação “contribui para a pobreza e a insegurança econômica das pessoas na velhice”, aumentando o isolamento social e a solidão dos idosos.

O estudo, com que a ONU espera lançar uma campanha mundial, conclui que esse tipo de discriminação se verifica sobretudo nos jovens, é mais frequente nos homens que nas mulheres e em pessoas com menos formação.

O chamado “idadismo” pode traduzir-se em várias formas de discriminação, diz o estudo, a começar pelo acesso a serviços de saúde, presente no início da pandemia de covid-19, quando hospitais saturados optaram por salvar pacientes mais jovens, perante a escassez de ventiladores ou de camas nas unidades de cuidados intensivos.

“Falamos de idadismo quando a idade é utilizada para categorizar e dividir as pessoas de forma a que eles sofram preconceitos e injustiças”, afirma o relatório, acrescentando que o fenômeno “reduz a solidariedade entre gerações”.

O relatório, de 203 páginas, aponta, ainda, a existência de discriminação contra os jovens, com os estereótipos a prejudicarem nesse caso mais as mulheres do que os homens.

Segundo o documento, na Europa, - única região com dados disponíveis –, uma pessoa em cada três disse ter sido vítima desse tipo de discriminação. Jovens afirmaram que sofrem mais com esse fenômeno do que outros grupos etários.

A ONU estima que esse tipo de discriminação custe, anualmente, milhões de dólares, citando como exemplo as reformas baseadas em critérios rígidos de idade, que privam a sociedade da experiência das pessoas mais velhas.

A pandemia contribuiu para agravar os estereótipos, lembraram em carta conjunta o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, e a alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet.

“Temos de combater o idadismo durante e após a crise [sanitária] se queremos garantir a saúde, o bem-estar e a dignidade das pessoas em todo o mundo”, afirma o documento. 

(Fonte: Agência Brasil)

Festival Teatro Nosso mostra arte de atores com deficiência

A crença no poder transformador do teatro na vida das pessoas com deficiência levou a organização não governamental (ONG) Instituto Teatro Novo a realizar, a partir de hoje (18), a primeira edição do Festival Teatro Nosso. A ONG atua há mais de 20 anos, desenvolvendo atividades culturais com pessoas com deficiência intelectual em Niterói (RJ).  As peças serão transmitidas pelo Facebook (@GrupoTeatroNovo) e pelo YouTube (Instituto Teatro Novo). O evento será encerrado no próximo domingo (21), Dia Internacional da Síndrome de Down.

O Instituto Teatro Novo se originou da companhia Teatro Novo, formada por pessoas com deficiência, em especial autistas ou com Síndrome de Down que, na função de atores e produtores de cultura, influenciam o imaginário coletivo dos espectadores. Para o Festival Teatro Nosso, foram convidados projetos artísticos do Estado do Rio de Janeiro que trabalham com arte inclusiva, para a programação on-line e os debates sobre o capacitismo (discriminação contra pessoas com alguma deficiência) no teatro das pessoas com deficiência. O festival conta com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Lei Aldir Blanc.

Transformação

Segundo o psicólogo Rubens Emerick Gripp, que dirige o Instituto Teatro Novo, “a inclusão da arte no dia a dia de pessoas com deficiência intelectual transforma a vida delas completamente”. Gripp é especializado em psicologia clínica e educacional, com mestrado em ciência da arte pela Universidade Federal Fluminense (UFF).

O psicólogo esclareceu que a criação de espetáculos com assuntos que não fazem parte do cotidiano das pessoas com deficiência, como meio ambiente e câncer, por exemplo, obriga-as a pensar e organizar o próprio pensamento. Outro ponto importante das atividades no grupo de teatro é a convivência com seus iguais. Isso faz com que eles aprendam a respeitar o outro, a esperar a vez, a viver em grupo, disse.

Para Gripp, o teatro traz muitos benefícios para a vida das pessoas e uma reflexão importante para a sociedade em relação às pessoas com deficiência. “As pessoas que não têm deficiência não costumam parar para ouvir e dar atenção aos deficientes, mas, assistindo a um espetáculo feito por eles, elas ouvem. Então, é uma mudança de eixo nas relações”, observou.

Capacitismo

O festival será aberto com uma transmissão ao vivo pela internet, reunindo artistas em um painel temático sobre Capacitismo no Teatro, às 20h, no Facebook, Instagram e YouTube do Instituto Teatro Novo. Amanhã (19), às 20h, o Grupo de Teatro do Oprimido Pirei na Cena, coletivo teatral oriundo do Hospital Psiquiátrico de Jurujuba, em Niterói, apresentará o espetáculo Doidinho para trabalhar. O tema aborda a questão do mercado de trabalho para o usuário de saúde mental.

No dia 20, às 20h, será a vez do grupo Corpo Tátil, coletivo teatral que surgiu no Instituto Benjamin Constant, instituição de ensino para deficientes visuais situada no Rio de Janeiro, com a encenação da peça Dá um tempo pra falar de tempo.

O grupo Teatro Novo encerra o festival no dia 21, às 19h, com a apresentação da peça O câncer, a pessoa e o remédio. Todas as apresentações serão gravadas sem público, no Teatro Municipal de Niterói, respeitando os protocolos de segurança com relação à pandemia de covid-19. A programação é gratuita. As apresentações terão legendas e tradução em libras e ficarão disponíveis no Facebook e no canal do YouTube do Instituto Teatro Novo depois das transmissões on-line.

Instituto Teatro Novo

Festival Teatro Nosso

O Instituto Teatro Novo não tem fins lucrativos. A ONG realiza ações socioculturais voltadas para pessoas com deficiência, especialmente deficiência intelectual (autismo e Síndrome de Down). Seus projetos visam à inclusão, cidadania, ao empoderamento, empreendedorismo, anticapacitismo, e bem-estar das pessoas com deficiência, em linguagem simples e acessível.

A instituição oferece oficinas no Teatro Cacilda Becker, no Rio de Janeiro, e no AeroClube Charitas, em Niterói, com média de 60 alunos. Essas oficinas são núcleos de teatro-escola com alunos com deficiência intelectual, que encenam, semanalmente, apresentações abertas ao público, servindo de referência a professores e estudantes.

Atualmente, porém, e desde do início da pandemia, as aulas das oficinas de teatro têm ocorrido de forma remota. Ao todo, já foram realizadas mais de 50 peças ao longo desses anos de trabalho, com a criação inclusive de espetáculos específicos para várias empresas.

Convidados

O Corpo Tátil é um coletivo teatral criado na sede no Instituto Benjamin Constant. Os trabalhos foram iniciados em 2003, sob a coordenação da professora Marlíria Flávia, em princípio como uma atividade extracurricular para apoiar a educação de pessoas cegas. Entretanto, o trabalho ganhou autonomia e conta hoje com cinco atores fixos, além da manutenção das atividades culturais e educativas, constituindo referência no trabalho artístico específico e includente de pessoas com deficiência visual.

O Grupo de Teatro do Oprimido Pirei na Cena foi criado em 1997. Ele é composto por pessoas da área de saúde mental e visa a discutir, por meio do Teatro do Oprimido, temas do universo da loucura. Com sete espetáculos criados, o grupo já recebeu vários prêmios, entre eles o Ações Locais, da Secretaria de Cultura de Niterói, o Prêmio Culturas Populares, do Ministério da Cultura (MinC), Loucos pela Diversidade, da Secretaria de Cidadania Cultural do MinC, e o Prêmio Agente Jovem de Cultura do MinC.

No ano passado, devido à pandemia, o grupo Pirei na Cena enfrentou surtos e ansiedades, que o levaram a criar um experimento estético sobre loucura e isolamento social. Esse trabalho será apresentado no Festival Teatro Nosso. 

(Fonte: Agência Brasil)

Marte já foi um mundo úmido, com água abundante na superfície. Mas isto mudou dramaticamente bilhões de anos atrás, o que deixou para trás a paisagem desolada que conhecemos hoje. Então, o que aconteceu com a água? Cientistas têm uma nova hipótese.

Pesquisadores disseram nesta semana que algo entre 30% e 99% dela pode estar retido atualmente dentro de minerais na crosta marciana, o que contraria a ideia já antiga de que ela simplesmente se perdeu no espaço escapando pela atmosfera superior.

"Achamos que a maior parte da água de Marte se perdeu na crosta. A água se perdeu três bilhões de anos atrás, o que significa que Marte é o planeta seco que é hoje há três bilhões de anos", disse Eva Scheller, doutoranda no Instituto de Tecnologia da Califórnia e principal autora do estudo financiado pela Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) e publicado nessa terça-feira (16), no periódico científico Science.

No início de sua história, Marte pode ter possuído água líquida em sua superfície aproximadamente equivalente, em volume, a metade do Oceano Atlântico — o suficiente para ter coberto todo o planeta com água, talvez a uma profundidade de 1,6 quilômetro.

Presa em minerais

A água é composta de um átomo de oxigênio e dois de hidrogênio. A quantidade de um isótopo de hidrogênio, ou variante, chamado deutério presente em Marte fornece algumas pistas sobre a perda de água. À diferença da maioria dos átomos de hidrogênio que só têm um único próton dentro do núcleo atômico, o deutério – ou hidrogênio “pesado” - conta com um próton e um nêutron.

O hidrogênio comum pode escapar pela atmosfera rumo ao espaço mais imediatamente do que o deutério. Segundo os cientistas, a perda de água pela atmosfera deixaria para trás uma proporção muito grande de deutério na comparação com o hidrogênio comum. Os pesquisadores usaram um modelo que simulou a composição do isótopo de hidrogênio e o volume de água de Marte.

“Existem três processos essenciais dentro deste modelo: injeção de água do vulcanismo, perda de água para o espaço e perda de água para a crosta. Através deste modelo, e comparando-o com nossa série de dados de isótopo de hidrogênio, podemos calcular quanta água se perdeu para o espaço e para a crosta”, disse Scheller.

Os pesquisadores sugeriram que grande parte da água não saiu do planeta, mas acabou presa em vários minerais que contêm água como parte de sua estrutura mineral – argilas e sulfatos em particular.

(Fonte: Agência Brasil)

Sala de aula vazia

O fechamento das escolas durante a pandemia de covid-19 poderá ter impacto profundo e de longa duração – cerca de 15 anos – sobre a economia brasileira. A avaliação é da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, que divulgou, hoje (17), o Boletim MacroFiscal com um box especial sobre os custos socioeconômicos dessa medida.

Segundo a secretaria, o impacto será sentido no Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e riquezas produzidos no país), no aprendizado e produtividade do trabalho e no aumento na desigualdade social, já que o acesso ao ensino remoto, ofertado em substituição às aulas presenciais, é distinto, de acordo com as faixas de renda da população.

A SPE considerou que os efeitos da atual crise podem se estender até o fim de 2022, resultando em um hiato de três anos na educação de uma grande parcela da população que hoje tem entre 5 e 20 anos (idade escolar). “Um prejuízo de dimensões incalculáveis”, diz o boletim.

“Há duas formas extremas de lidar com o problema. É possível imaginar também soluções intermediárias entre elas. A primeira seria simplesmente deixar o hiato educacional cobrar seu preço no estoque de capital humano brasileiro, de modo que jovens entrem no mercado de trabalho com a mesma idade que entrariam sem a pandemia, porém com uma quantidade menor de anos de educação formal”, diz o boletim. “Essa alternativa seria uma verdadeira catástrofe na acumulação de capital humano e na produtividade do trabalho de uma geração inteira”, avaliou a SPE.

A segunda alternativa seria cobrir esse hiato com anos adicionais de estudo após o término da pandemia. “Mas o efeito visual de se postergar por três anos a entrada dos jovens no mercado de trabalho é ‘dramático’”, diz a secretaria, já que haverá uma proporção menor de adultos em idade laboral e, assim, um encolhimento da população que produz riqueza no país.

De acordo com o boletim, esse efeito deve durar por, aproximadamente, 15 anos após o término da pandemia, possivelmente até 2038, até que toda essa parcela da população atingida com a paralisação das aulas entre no mercado de trabalho. “Portanto, escolas fechadas hoje causam um país mais pobre amanhã. E esse amanhã deve perdurar por quase duas décadas”.

Desigualdade de renda

Por outro lado, o boletim destaca que o impacto negativo da pandemia sobre o aprendizado dos alunos não é homogêneo na população, já que há o ensino remoto como substituto do ensino presencial, “embora esteja longe de ser um substituto perfeito”. “Ele [o impacto] tende a ser tanto maior quanto mais baixa é a renda familiar, uma vez que a existência de barreiras para o estudo remoto correlaciona-se fortemente com a renda. Um computador conectado à internet, e um ambiente adequado na residência para o ensino a distância, são requisitos praticamente inatingíveis para milhões de famílias de baixa renda”, acrescenta o boletim.

Para a SPE, é possível, inclusive, que crianças que têm condições materiais para acesso ao ensino a distância também tenham experimentado algum deficit de aprendizado, mas “o prejuízo terá sido muito maior para crianças pobres, porque foram destituídas de qualquer tipo de ensino em 2020”.

A secretaria explica ainda que os efeitos da educação sobre o crescimento econômico são muito bem documentados na literatura macroeconômica e estima-se que cada ano adicional de educação é capaz de impulsionar o crescimento do PIB em cerca de 0,58% no longo prazo. Outra estimativa é que, aproximadamente, 40% da diferença de renda entre o Brasil e os Estados Unidos são fruto do atraso educacional em nosso país.

“Para se ter uma ideia, enquanto em países desenvolvidos, como a Alemanha e os Estados Unidos, a população tenha médias de anos de estudo de 13 ou 14 anos, no Brasil esse número é pouco maior do que 7 anos. Essa diferença evidencia não só uma das razões para o tímido crescimento brasileiro, como também para a baixa qualidade de vida do nosso povo”, diz o boletim.

Além disso, os impactos do baixo nível educacional somam-se a questões relacionadas à disponibilidade de escolas e creches, o que reduz a oferta de mão de obra, em especial, das mulheres; à qualidade do ensino e uma cadeia de outras conexões, como evasão escolar e saúde mental, que potencializam os efeitos da educação sobre o bem-estar econômico no curto e no longo prazos. E isso tende a ser transmitido para as gerações futuras.

Para a SPE, as ações de fechamento de escolas foram justificáveis diante da total incerteza no início da pandemia, mas evidencias recentes vêm demonstrando que a abertura delas pode não ser um fator de risco para a propagação do coronavírus.

“Nosso país optou pelo fechamento completo das escolas públicas no ano de 2020 e por um período muito mais extenso do que o registrado em outros países (média de 40 semanas no Brasil, contra 22 semanas no resto do mundo). E mais: essa política persiste, ressalvadas algumas exceções, em 2021. Nesse sentido, todos os números apresentados até aqui podem ser entendidos como a previsão mais otimista dentre as possibilidades”, ressalta o boletim da SPE.

(Fonte: Agência Brasil)

“Ô ô ô saudade / Saudade tão grande / Saudade que eu sinto / Do Clube das Pás, dos Vassouras / Passistas traçando tesouras / nas ruas repletas de lá”. Os versos do Frevo nº 1 do Recife (1951) anunciam o sentimento de um multiartista que vivia, segundo pesquisadores de sua obra, de forma intensa. 

O pernambucano Antônio Maria ficou tão conhecido por clássicos da música brasileira, entre frevos, inspirações de amor, amarguras e samba-canção (repletas também de dor, inclusive), como por sua habilidade em prosa em crônicas diferenciadas. O Frevo nº 2 do Recife (1953) também é dele, tanto letra quanto música: “Mas tem que ser depressa / Tem que ser pra já / Eu quero sem demora / O que ficou por lá”. Antônio Maria viveu intensamente e queria mesmo era falar de amor, como explica o biógrafo Joaquim Ferreira dos Santos, autor de Um homem chamado Maria, em entrevista à Agência Brasil.

Ouça os dois frevos compostos por Antônio Maria, veiculados em programa especial da Rádio Batuta (programa especial realizado pelo Instituto Moreira Salles), que tem apresentação de Joaquim Ferreira dos Santos:

Outro pesquisador da obra de Antônio Maria, o escritor Guilherme Tauil, que promete uma antologia composta por 200 crônicas neste ano do centenário de Maria, concorda que a temática que envolvia as obras do pernambucano eram aquelas do coração. “O que ele perseguia era falar sobre amor”. Antônio Maria nasceu em 17 de março de 1921, em Pernambuco, e começou a carreira em 1938, como locutor na Rádio Clube. Trabalhou e morou em Salvador e Fortaleza. Outras marcas importantes de sua história são a derrocada financeira da família fazendeira e a busca de nova vida no Rio de Janeiro, quando ocorrem as maiores mudanças de sua jornada.

“Ele começou pelo mundo do rádio, da palavra falada e depois transitou para literatura”, afirma Guilherme Tauil.

Diferente de outros autores “puro-sangue” do mundo literário, Maria carregava outras experiências. O primeiro assunto dele é a rádio, onde tratava de assuntos como o futebol, ao lado de Ary Barroso. Foi na Cidade Maravilhosa que se encontrou como cronista e compositor, de forma intensa, trabalhando demais e dormindo de menos, como assinalam pesquisadores. Ele morreu em 1964, aos 43 anos, vítima de um infarto fulminante.

Tradutor do Brasil

Para o biógrafo Joaquim Ferreira dos Santos, que publicou, pela primeira vez, um livro-perfil (Noites de Copacabana) sobre Antônio Maria no ano de 1996, o artista centenário foi um dos grandes tradutores do Brasil em meados do século XX. Ferreira dos Santos recorda-se dos primeiros contatos com a obra de Antônio Maria, quando ouvia suas canções pela Rádio Nacional, interpretadas por cantoras como Elizeth Cardoso e Nora Ney. A primeira obra escrita por Ferreira dos Santos abriu espaço para o artista pernambucano passar a ser cultuado ao lado de outros autores consagrados da literatura e da música.

Em redações, Antônio Maria experimentou as máquinas de escrever de revistas como O Cruzeiro e Manchete, e jornais como Última HoraO Globo, Diário Carioca e O Jornal, seu último local de trabalho.

"A vida de Antônio Maria é o centro de sua obra", analisa Joaquim Ferreira dos Santos, que enxerga o autor e compositor como um homem que "sofria as consequências do abandono e das questões do jogo amoroso": "Parecia que ele sarava estas dores escrevendo. Era uma terapia, a maneira que ele botava esse coração para fora".

Nascido no Nordeste e consagrado no Sudeste, Antônio Maria junta realidades diferentes em sua trajetória: "Ele é um dos tradutores do Brasil", diz Ferreira dos Santos.

“Ele tinha como grande tema em suas músicas a questão sentimental. Ele tratava da dor amorosa de uma forma muito expositiva e elegante. Não entendia como algo machista. Ele se inspirava muito no sofrimento amoroso, mas tinha uma alma solitária”, afirma Ferreira dos Santos. O autor avalia que o artista se sentia sozinho e à parte do mundo, o que o inspirava a escrever os textos. Para o biógrafo, tanto os versos como as prosas das crônicas eram feitas de forma sofisticada. “Nada a ver com as músicas de sofrência de hoje. Antônio Maria era muito elegante no trato do texto”.

No Rio de Janeiro, tornou-se amigo de poetas como Vinícius de Moraes e cronistas como Rubem Braga, que logo viram que havia ali um texto diferente e multifacetado. “Ele vivia para amar e para escrever”, afirma o biógrafo. O escritor afirma que as crônicas tratavam, como nas músicas, da nostalgia da infância e um permanente tom melancólico. Vivia a boemia no Rio de Janeiro, percorria as dores do coração e também não se esquecia do passado.

“É um homem muito marcado pela infância no Recife. Fez frevos belíssimos”. São composições de Antônio Maria obras de sucesso popular como Ninguém me amaManhã de CarnavalMenino grande e Valsa de uma cidade, gravadas e regravadas mesmo décadas depois de sua morte precoce.

Nas crônicas, o biógrafo entende que Antônio Maria fazia parecer fácil a “difícil arte de escrever com simplicidade”. Um campo que surpreendeu até os pesquisadores de sua obra é que, além de tantos talentos da escrita, Antônio Maria fazia caricaturas e outras ilustrações que acompanhavam as temáticas dos textos que publicava. “Antônio Maria queria falar dos sentimentos. E ele foi um craque”.

Vento vadio

O pesquisador Guilherme Tauil, que desenvolveu dissertação de mestrado sobre a obra de Antônio Maria, está envolto na garimpagem de 200 crônicas para uma antologia a ser publicada até o fim do ano de 2021. O livro tem título: Vento vadio (a ser publicado pela Editora Todavia), que era como Antônio Maria pretendia batizar seu primeiro livro, o que nunca foi concluído. “O que a gente está planejando é uma antologia definitiva. E estou com um problema bom, já que selecionei mais de 300 obras para chegar a 200”.

O pesquisador, assim como Ferreira dos Santos, entende que Antônio Maria é um escritor memorialista e essa vertente ficou menos explícita ao longo do tempo. “É um tema fortíssimo. Ele tem sensação de deslocamento no Rio de Janeiro. Apesar do grande êxito profissional, ele se sente o tempo inteiro deslocado. Ele volta ao Recife em suas crônicas com frequência e chegou a relatar ter sido vítima de preconceito por causa do sotaque pernambucano". Maria identificava-se como negro e se entendia “gordo”, e essas marcas, segundo o pesquisador, estão na obra do artista.

Em O Evangelho Segundo Antônio, o cronista sintetiza: "Cá estou eu a escrever tolices. Com imensa facilidade – convenhamos. Vivemos dias em que é preciso escrever tolices. Há uma dor preponderante em cada coração". Os pesquisadores entendem que a obra de Antônio Maria é atemporal e pode ser inspiração de leitura no contexto atual. 

“Trata-se, realmente, de um bálsamo na arte brasileira. Nasceu no Nordeste e juntou realidades tão diferentes. Cabe um Brasil inteiro na obra dele, de elegância e sensibilidade artística. Em momentos como os que estamos vivendo, é importante que tenhamos contato com boas leituras, como as crônicas, que são textos do cotidiano e encantam”, afirma Joaquim Ferreira dos Santos. Aliás, novos leitores podem se inspirar pelo trecho final da crônica mencionada: “Com vocês, por mais incrível que pareça, Antônio Maria, brasileiro, cansado, 43 anos, cardisplicente (isto é, o homem que desdenha do próprio coração). Profissão: esperança”

Confira a gravação da crônica O Evangelho Segundo Antônio, narrada por Sidney Ferreira para  interprograma da Rádio MEC:

(Fonte: Agência Brasil)

A intervenção arqueológica da Autoridade de Antiguidades de Israel nas cavernas na região de Qumran, na Cisjordânia, revelou um espólio de artefatos raros. O cesto encontrado na gruta Muraba`at foi considerado o mais antigo do mundo, com 10.500 anos, depois de datado pelo método de Carbono 14.

Essas grutas guardam vivências de múltiplas cronologias. Foi também encontrado um esqueleto de criança datado de 6 mil anos. Diversas moedas do período da Revolta de Bar Kochaba, entre 132 e 136 d.C., terão sido escondidas por judeus durante uma fuga dos romanos e nunca foram resgatadas.

Pontas de seta, tecidos, sandálias e um pente documentam alguns dos objetos do cotidiano de cerca de 2 mil anos. Entre os pergaminhos recuperados, a Autoridade de Antiguidades de Israel revela a decodificação do grego antigo. Apenas o nome de Deus está em hebraico.

“As montanhas estremecem por causa dele, e as colinas derretem. A terra eleva-se diante d`Ele, o mundo e todos os que nele habitam. Quem pode resistir à sua ira? Quem pode resistir à sua fúria? Sua raiva derrama como fogo, e as pedras são quebradas por causa dele”. São esses os novos versículos que se juntam aos fragmentos encontrados em 1953.

As cavernas são ladeadas por desfiladeiros e, para chegar à entrada, é preciso descer em rapel.

A operação arqueológica destinava-se a evitar o saque por ladrões de antiguidades no deserto da Judeia. Depois da descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, há 70 anos, no deserto da Judeia, esses lugares tornaram-se muito procurados para contrabandistas de tesouros arqueológicos. 

(Fonte: Agência Brasil)

Estudantes de todo o país dos níveis fundamental, médio e técnico que participam, até o próximo dia 27, da 19ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), desenvolveram projetos que constituem soluções inovadoras para a sociedade. A Febrace tem patrocínio da Petrobras e é uma promoção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

Além de incentivar os estudantes a se aprofundarem na pesquisa científica, o evento premia as melhores ideias, que podem ser vistas e votadas pelos internautas. A feira recebeu em torno de 3 mil inscrições.

Os 345 projetos finalistas, feitos por estudantes dos três níveis de ensino, incluem desde aplicativos para pessoas com necessidades especiais, reciclagem e inteligência artificial, até trabalhos sobre os efeitos da pandemia de covid-19. Os trabalhos são oriundos de todas as regiões do país e envolvem mais de 700 estudantes e 482 professores de 295 escolas. A solenidade de premiação, no dia 27, poderá ser acompanhada no YouTube a partir das 15h.

Reflexão

Segundo o gerente de Patrocínios e Eventos da Petrobras, Aislan Greca, a Febrace “incentiva a reflexão, a criatividade e inovação para a solução de problemas”. Greca acentuou a importância de estimular os estudantes a superar desafios e ultrapassar a barreira do conhecimento científico por meio da pesquisa e da experimentação.

A Petrobras é patrocinadora da Febrace há 15 anos e tem um estande interativo onde as pessoas podem responder a um quiz (jogo) e concorrer a prêmios.

Esta é a primeira vez, desde sua criação em 2003, que a Febrace é totalmente on-line. Estão previstas palestras durante a feira, entre os dias 17 e 25 de março, sempre das 16h às 16h45, pelo canal da feira no YouTube. As palestras são ao vivo e ficarão disponíveis no site.

No dia 25, por exemplo, a Petrobras oferece ao público palestra com Flávio Guimarães, fundador e apresentador da plataforma Brincando com Ideias, também patrocinada pela companhia. A plataforma procura incentivar o aprendizado de tecnologia de forma lúdica, explicando de forma simples temas como programação, robótica, internet das coisas (IOT), entre outros.

De acordo com informação da assessoria de imprensa da Petrobras, a plataforma Febrace Virtual, que abriga o evento, permite que o público participe da feira e vote nos projetos. Os visitantes podem assistir a palestras e lives (transmissões ao vivo pela internet), visitar a mostra dos projetos, conhecer os estandes dos patrocinadores e até tirar fotos.

Rigor científico

A coordenadora científica da Febrace, professora Roseli de Deus Lopes, assegurou que, este ano, apesar do formato virtual, a mostra de projetos finalistas terá o mesmo rigor científico e de infraestrutura, o que garante a exposição dos projetos e avaliação por especialistas em uma plataforma especialmente desenvolvida, possibilitando a interação entre o público e os participantes. Em uma votação integrada com o Facebook, os estudantes podem curtir e votar nos projetos preferidos, disse Roseli.

A votação popular garante uma premiação à parte e não interfere nas bancas de avaliação que selecionam os quatro primeiros lugares de cada categoria, esclareceu a professora. Os melhores projetos receberão troféus, medalhas, certificados e o reconhecimento de alguns patrocinadores, totalizando cerca de 300 prêmios. Também serão selecionados projetos para concorrer na Regeneron Isef 2021 – a maior feira internacional do gênero, que ocorre de 16 a 21 de maio.

(Fonte: Agência Brasil)

 “O principal ponto da PEC Emergencial é a tão esperada volta do auxílio emergencial. Essa ajuda aos mais vulneráveis, que ainda terá o valor definido pelo governo, tornou-se indispensável em razão do atual agravamento da pandemia da Covid-19, mas é importante que o pagamento ocorra sem aventuras, sem comprometer as finanças públicas. Tudo isso está garantido na agora Emenda Constitucional 109”.

Foi com essas palavras que o deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA) avaliou a promulgação da PEC 186/19 pelo Congresso Nacional. Pelo texto, o governo poderá reservar, este ano, até R$ 44 bilhões do Orçamento para pagar o auxílio. A sessão solene, nessa segunda-feira (15), foi conduzida pelos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Juscelino Filho enalteceu, ainda, a rapidez com que a PEC Emergencial foi discutida e votada pelo Congresso Nacional. “Mais uma vez, mostramos a responsabilidade do parlamento com os brasileiros e com o país, e que estamos prontos para dar as respostas necessárias neste momento difícil. Priorizando a vida e a minimização dos impactos econômicos e sociais da pandemia, é assim que temos atuado desde o início”, disse o deputado.

(Fonte: Assessoria de comunicação)