O astronauta norte-americano Michael Collins, que ficou no módulo de comando da Apollo 11, no dia 20 de julho de 1969 enquanto Neil Armstrong e Buzz Aldrin viajavam à superfície lunar para se tornarem os primeiros humanos a caminharem na Lua, morreu nesta quarta-feira (28), aos 90 anos, informou a família.
Um comunicado da família disse que Collins morreu de câncer.
Descrito muitas vezes como o terceiro astronauta “esquecido” da missão histórica, Collins ficou sozinho durante mais de 21 horas até seus dois colegas voltarem ao módulo lunar. Ele perdeu contato com o controle da missão em Houston todas as vezes em que a espaçonave circundou o lado escuro da Lua.
“Desde Adão, nenhum humano conheceu tanta solidão quanto Mike Collins”, registrou o diário da missão, referindo-se à figura bíblica.
Collins escreveu um relato de suas experiências na autobiografia de 1974 Carrying the Fire, mas praticamente evitou qualquer tipo de vida pública.
“Sei que eu seria um mentiroso ou um tolo se dissesse que tenho o melhor dos três assentos da Apollo 11, mas posso dizer com verdade e equanimidade que estou perfeitamente satisfeito com o que tenho”, disse Collins em comentários divulgados em 2009 pela Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa).
Ele evitou grande parte do frisson midiático com que os astronautas foram recebidos ao voltar à Terra, e, mais tarde, criticou, muitas vezes, o culto da celebridade.
Sua lembrança mais forte da Apollo 11 foi contemplar a Terra, que ele disse parecer “frági”".
A Federação Maranhense de Beach-Soccer (FMBS) vai realizar, nesta quinta e sexta-feira (29 e 30), dois minicursos de capacitação gratuitos como parte da programação de atividades do Campeonato Maranhense de Beach-Soccer de Seleções Municipais 2021, competição que conta com os patrocínios da Equatorial Energia e do governo do Estado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Os minicursos ocorrerão de maneira on-line e vão abordar peculiaridades da arbitragem e a parte tática do jogo.
A programação terá início na quinta-feira com o “Minicurso de Arbitragem”, que será ministrado pelo árbitro Fifa Mayron Novais, maranhense com grande destaque no beach-soccer brasileiro, sendo referência no quadro internacional da modalidade.
“A iniciativa da federação em promover esses minicursos é uma oportunidade muito boa para que as pessoas possam se qualificar cada vez mais. O Maranhão possui árbitros com grande potencial de chegarem ao quadro nacional e da Fifa, mas é necessário capacitá-los cada vez mais. E é esse o nosso objetivo com esses minicursos”, disse Mayron Novais.
Na sexta-feira, será a vez de ampliar os conhecimentos técnicos e táticos do beach-soccer com o multicampeão Chicão Castelo Branco, atual treinador da Seleção Peruana. Além de contabilizar inúmeros títulos ao longo de sua carreira, Chicão tem, na bagagem, uma experiência muito grande com passagem marcante, inclusive, pela Seleção Brasileira.
“Acredito que será uma oportunidade para dialogar com os profissionais maranhenses sobre como se joga beach-soccer no planeta. A modalidade tem evoluído bastante e é preciso levarmos esses novos conhecimentos para quem quer crescer no esporte. Tenho certeza de que o minicurso vai atender às expectativas de todos e espero que muitas pessoas participem em busca de conhecimento. Nosso objetivo é compartilhar um pouco do conhecimento que adquirimos nesses últimos anos”, afirmou Chicão Castelo Branco.
Os interessados em participar dos minicursos devem entrar em contato pelo telefone (98) 99621-1143 para realizar suas inscrições.
Maranhense 2021
O Campeonato Maranhense de Beach-Soccer de Seleções Municipais 2021 conta com os patrocínios da Equatorial Energia e do governo do Estado, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Neste ano, a competição será realizada em seis etapas, sendo a última com as equipes classificadas nas fases anteriores.
Cada etapa será realizada em uma região diferente. Em 2021, as cidades de Humberto de Campos, São Luís, Santa Inês, Lima Campos e Pinheiro receberão os jogos do estadual a partir do dia 5 de maio. De acordo com a organização do torneio, a expectativa é que a fase final ocorra somente entre os dias 9 e 13 de junho.
Além disso, todas as etapas seguirão todas as recomendações sanitárias para a realização de eventos esportivos, como distanciamento social, uso obrigatório de máscaras nas arenas, disponibilização de álcool em gel e sem a presença de público.
A Escola Estadual de Dança Maria Olenewa do Theatro Municipal do Rio de Janeiro completa, hoje (27), 94 anos com o lançamento do e-bookProfessores que Construíram Nossa História. Com depoimentos de diversos docentes da mais antiga e tradicional escola de formação em balé clássico no Brasil, o e-book está disponível nas redes sociais do Theatro Municipal.
Também para lembrar a data, a instituição fez um evento ao vivo, na tarde de hoje, para falar sobre a trajetória da escola, a partir da pesquisa feita por Paulo Melgaço, professor de História da Dança desde 1993.
“Para comemorarmos o aniversário de 94 anos da Escola Estadual de Dança Maria Olenewa, estamos homenageando todos os mestres que por aqui passaram e contribuíram para o desenvolvimento e a formação de milhares de alunos ao longo dos tempos”, reconhece Melgaço
A bailarina e também professora Liana Vasconcelos destacou três palavras fundamentais para uma escola de formação em balé clássico: memória, tradição e evolução. “Nós, professores, ensinamos aos nossos alunos, ao longo dos seus nove anos de formação, a importância da valorização da memória de nossa escola e de todos aqueles que fizeram parte dessa história”.
Disciplina
Todos os anos, de 30 a 40 novos alunos ingressam na Escola de Dança do Theatro Municipal. Entretanto, nem todos concluem os estudos. São seis anos de curso preparatório e mais três anos de curso técnico. O diretor da escola, Hélio Bejani, destaca que a jornada exige muita disciplina, treino e aptidão física. “O estudo é duro. É preciso ter aptidão física, apesar de ela ser uma escola pública. Mas por ser técnica, ela exige aptidão física”.
Com a desistência de muitos alunos, cerca de 20 se formam por ano, em média. “Nesses 94 anos, você imagina o número de bailarinos formados pela escola”, contabiliza.
Bailarinos
Segundo Bejani, o interesse pelo balé tem aumentado entre os rapazes. “Hoje, os meninos começam mais cedo”. Ele, ao contrário, começou o curso aos 22 anos, após se graduar em engenharia. “Tive que batalhar muito até chegar a primeiro bailarino do teatro. A condição física me ajudou também”.
Dos 270 estudantes da escola, somente 40 são rapazes. Mas, de acordo com o diretor, o preconceito hoje está menos concentrado na questão de gênero e migrou para o quesito econômico. “Dizem que é uma profissão que não dá futuro, uma profissão muito difícil”, diz Bejani que está à frente da escola há quase quatro anos.
Para os próximos anos, a ideia, segundo ele, é manter vivo o legado técnico, artístico e pedagógico deixado pela bailarina russa e fundadora da escola Maria Olenewa. “O que eu procuro fazer é isso: melhorar as condições possíveis. mas, acima de tudo, manter o que já foi conquistado até hoje. Não pode andar para trás”.
Pandemia
Durante a pandemia de covid-19, a escola procurou manter todas as disciplinas de forma remota. No último mês, as aulas presenciais começaram a ser retomadas, mas em sistema híbrido (mantendo o ensino virtual).
A infraestrutura da escola é garantida pelo governo fluminense, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, mas, para se manter, a instituição precisa de doações e conta com apoio da Associação dos Amigos do Theatro Municipal.
“A escola é pública. Ninguém paga nada para estudar lá”, garante o diretor. Ela depende, entretanto, da “generosidade de pais que podem contribuir” e demais doadores.
“Mas ninguém deixa de estudar na escola de dança por não poder contribuir”, destacou Bejani, afirmando que a grande maioria dos alunos é composta de crianças sem condições financeiras. “Isso [as aulas de dança] cria para elas um sonho a mais, uma possibilidade a mais”, reflete.
Apesar de não terem que desembolsar dinheiro para cursar a escola de dança, os alunos têm que comprovar que estão matriculados e frequentando a escola regular. Segundo o diretor, a metodologia da escola consiste em usar o balé como ferramenta para educar.
“Estamos formando cidadãos. Não estamos só formando bailarinos. Precisa prepará-los emocionalmente e cognitivamente para a vida, para o futuro, para enfrentar com mais tranquilidade as impermanências da vida. Vide o que a gente está passando agora”, disse se referindo à pandemia.
Para Bejani, se os profissionais da saúde lutam para garantir a vida dos brasileiros na pandemia, os trabalhadores da cultura são os médicos da alma. “Um povo sem cultura é um povo sem alma”, destacou o diretor.
As instituições de ensino superior que participam do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) começam, hoje (27) a convocar os candidatos selecionados entre os estudantes que se inscreveram na lista de espera do sistema do Ministério da Educação.
O prazo de inscrição na lista de espera para candidatos não convocados durante a fase regular terminou na última sexta-feira (23), dia em que também se encerrou o prazo para os selecionados na chamada única do primeiro processo seletivo deste ano se matricularem.
Segundo o edital divulgado em fevereiro deste ano, as instituições de ensino federais, estaduais ou municipais que oferecem vagas por meio do sistema informatizado devem recorrer à lista de espera do Sisu para ocupar as vagas não preenchidas durante a fase de chamada regular.
Cabe a cada instituição participante definir, em editais, os procedimentos para preenchimento das vagas disponíveis, sendo responsabilidade dos candidatos acompanhar as convocações por meio dos canais informados pelas instituições de ensino.
Segundo o Ministério da Educação, 206.609 vagas para 5.571 cursos de graduação de 109 instituições públicas de ensino superior estão sendo oferecidas nesta edição do Sisu.
O total de candidatos inscritos chegou a 1.250.095. Como cada participante podia se inscrever para até dois cursos, o número de inscrições totalizou 2.413.686. A seleção é feita com base na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
A partir deste fim de semana, a bola vai começar a rolar pela segunda edição da Copa Papai Bom de Bola – categoria +30, competição promovida pela Federação Maranhense de Futebol 7 (FMF7). Ao todo, seis partidas vão abrir as disputas do torneio, sendo três jogos no sábado (1º/5) e outros três duelos no domingo (2/5). As partidas ocorrerão na Arena Olynto (Olho d’Água) e no campo da A&D Eventos (Turu) e seguirão todas as recomendações sanitárias para a realização de eventos esportivos: distanciamento social, uso obrigatório de máscaras, disponibilização de álcool em gel e sem a presença de público.
A abertura do campeonato será no sábado à tarde. Grêmio Ribamarense e Ponte Preta Ludovicense duelam pelo Grupo B às 14h45. Na sequência, às 16h, tem Eurofoot x Craques da Veneza e, encerrando a programação do primeiro dia, o Grêmio Maranhense mede forças com o Meninos de Ouro/Santa Rita. Os três jogos serão na Arena Olynto.
No domingo, as disputas prosseguem com outras três partidas a partir das 14h45, no campo da A&D Eventos. A bola vai rolar para: Juventude Maranhense x Flamengo, Cruzeiro São Luís x Juventus Academy São Luís e Jeito Moleque x Cruzeiro São Luís B.
No total, 15 equipes estão confirmadas no torneio. Os times foram distribuídos em três grupos: o A é formado pelo Eurofoot, Craques da Veneza, Juventus Academy São Luís e Meninos de Ouro/AABB; o B conta com Aurora, Grêmio Ribamarense, Jeito Moleque, Cruzeiro São Luís e Ponte Preta Ludovicense; já o C é composto por Olímpica, Juventude Maranhense, Grêmio Maranhense, Meninos de Ouro/Santa Rita e Flamengo.
Tudo sobre a segunda edição da Copa Papai Bom de Bola de Futebol 7 está disponível no site (www.fut7ma.com.br) e nas redes sociais oficiais da federação (@fmf7ma).
TABELA DE JOGOS
Sábado (1º/5) / Arena Olynto
14h45 – Grêmio Ribamarense x Ponte Preta Ludovicense
16h – Eurofoot x Craques da Veneza
17h – Grêmio Maranhense x Meninos de Ouro/Santa Rita
Domingo (2/5) / A&D Eventos
14h45 – Juventude Maranhense x Flamengo
16h – Cruzeiro São Luís x Juventus Academy São Luís
Foi dada a largada para a edição 2021 do Campeonato Maranhense de Beach-Soccer de Seleções Municipais. Na noite desse domingo (25), a Federação Maranhense de Beach-Soccer (FMBS) promoveu uma live para anunciar, oficialmente, o início da mais tradicional competição da modalidade no Estado que, neste ano, contará com os patrocínios da Equatorial Energia e do governo do Estado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Principais estrelas do beach-soccer brasileiro na atualidade e revelados em edições anteriores do Campeonato Maranhense, o campeão mundial Datinha e a jogadora da Seleção Brasileira Adriele Rocha participaram do evento, realizado na Arena Domingos Leal.
O presidente da FMBS, Eurico Pacífico, o secretário Estadual de Esporte, Rogério Cafeteira, e o executivo de Comunicação da Equatorial Maranhão, Carlos Hubert também estiveram presentes na solenidade de lançamento do Estadual 2021. De forma remota, o técnico da Seleção Peruana, Chicão Castelo Branco, e o ex-goleiro da Seleção Brasileira e atual comentarista do canal SporTV Robertinho participaram da live como convidados.
Nesta edição, o Campeonato Maranhense de Beach-Soccer será realizado em cinco regiões, com sedes nas cidades de Humberto de Campos, São Luís, Santa Inês, Lima Campos e Pinheiro. O objetivo da competição é fomentar a modalidade no Estado e descobrir novos talentos para a modalidade. As disputas terão início no próximo dia 5 de maio.
“É preciso agradecer ao governo do Estado e à Equatorial que, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, poderemos realizar esse campeonato de maneira tão ampla. Acredito que teremos um projeto vitorioso. Nosso campeonato será realizado em cinco regiões, onde vamos poder identificar atletas com potencial para jogar na Seleção Maranhense”, afirmou o presidente da FMBS.
Protocolos sanitários
No Maranhão, o beach-soccer é uma modalidade que sempre atrai uma grande quantidade pessoas para as arenas, mas, devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19), as disputas serão, inicialmente, sem público. A medida faz parte do extenso protocolo adotado pela FMBS para diminuir a propagação do vírus nas cidades-sede.
“O beach-soccer maranhense é reconhecido mundialmente, e isso é muito graças ao trabalho desenvolvido pela Federação e pelo presidente Eurico Pacífico. É uma alegria ter a Equatorial mais uma vez como parceira pela Lei de Incentivo ao Esporte, mas é preciso reiterar que todas as equipes participantes seguirão, rigorosamente, todos os protocolos sanitários para que a gente não coloque em perigo nenhuma das pessoas que participam deste importante evento”, explicou o secretário Rogério Cafeteira.
Durante o lançamento do Campeonato Maranhense deste ano, a FMBS anunciou algumas ações sociais que serão desenvolvidas ao longo da competição. A primeira delas será a doação de 10 mil máscaras para as comunidades das cidades que receberão os jogos do torneio entre os meses de maio e junho. A outra será a campanha de arrecadação de alimentos não perecíveis.
“Essas máscaras serão doadas em cada cidade que nós realizarmos as etapas. Além da doação das máscaras, realizaremos uma campanha de arrecadação de alimentos junto às equipes. A seleção que mais arrecadar vai receber um kit de uniformes da Seleção Brasileira. E tudo o que for arrecadado, vamos doar para instituições e projeto comunitários”, explicou Eurico.
Para o executivo de Comunicação da Equatorial Maranhão, o patrocínio destinado à realização do Campeonato Maranhense vai muito além do caráter esportivo. “O esporte desenvolve o cidadão. O beach-soccer tem um papel social importante nas cidades que recebem as partidas. E nós, da Equatorial, temos um prazer muito grande de estar contribuindo com o desenvolvimento das regiões que receberão o campeonato. Nós nos orgulhamos e vibramos com cada conquista gerada a partir do esporte”, disse.
Campeonato Maranhense 2021
O Campeonato Maranhense de Beach-Soccer de Seleções Municipais 2021 conta com os patrocínios da Equatorial Energia e do governo do Estado, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Neste ano, a competição será realizada em seis etapas, sendo a última com as equipes classificadas nas fases anteriores.
Cada etapa será realizada em uma região diferente. Em 2021, as cidades de Humberto de Campos, São Luís, Santa Inês, Lima Campos e Pinheiro receberão os jogos do estadual a partir do dia 5 de maio. De acordo com a organização do torneio, a expectativa é que a fase final ocorra somente entre os dias 9 e 13 de junho.
Além disso, todas as etapas seguirão todas as recomendações sanitárias para a realização de eventos esportivos, como distanciamento social, uso obrigatório de máscaras nas arenas, disponibilização de álcool em gel e sem a presença de público.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou a intenção de aplicar o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) para alunos dos 30 cursos que compõem o chamado Ano II do Ciclo Avaliativo em novembro deste ano.
A prova deveria ter sido aplicada no dia 22 de novembro de 2020, mas foi adiada com o aval da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) devido às restrições impostas pela pandemia da covid-19 e os consequentes impactos da crise sanitária no cronograma de aulas das instituições de ensino superior de todo o país.
De acordo com o presidente da Conaes, o professor da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Mário César Barreto Moraes, a proposta de aplicar a prova para cerca de 470 mil estudantes de cursos do chamado Ciclo II foi aprovada na última reunião da comissão, na quinta-feira (22) passada.
“Isso foi aprovado na reunião da Conaes, junto com a presidência do Inep”, disse Moraes à Agência Brasil, explicando que a ata da reunião ainda precisa ser aprovada, o que, segundo ele, é mera questão de formalidade.
Consultado pela Agência Brasil, o Inep confirmou o cronograma por meio de sua assessoria. Contudo, a autarquia vinculada ao Ministério da Educação fez uma ressalva: a data que pode voltar a ser alterada em razão da evolução da crise sanitária decorrente da pandemia da covid-19. O edital deve ser publicado em junho.
Aplicado desde 2004, o Enade avalia o rendimento dos concluintes dos cursos de bacharelado e superiores de tecnologia em relação às diretrizes curriculares, bem como o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias à formação geral e profissional e o nível de atualização dos estudantes em relação à realidade brasileira e mundial. No ano passado, cerca de 470 mil estudantes de cursos vinculados a 30 diferentes áreas que compõem o chamado Ano II do Ciclo Avaliativo do exame deveriam ter participado das provas.
Dezessete cursos de licenciatura, dez de bacharelado e três de tecnologia devem ser avaliados na aplicação do Enade ao Ano II do Ciclo Avaliativo. São eles:
Licenciatura
- Artes visuais
- Ciência da computação
- Ciências biológicas
- Ciências sociais
- Educação física
- Filosofia
- Física
- Geografia
- História
- Letras – inglês
- Letras – português
- Letras – português e espanhol
- Letras – português e inglês
- Matemática
- Música
- Pedagogia
- Química
Bacharelado
- Ciência da computação
- Ciências biológicas
- Ciências sociais
- Design
- Educação física
- Filosofia
- Geografia
- História
- química
- Sistemas de informação
Tecnológico
- Tecnologia em análise desenvolvimento de sistemas
- Tecnologia em gestão da tecnologia da informação
A partir desta segunda-feira (26), intérpretes e compositores de todo o Brasil poderão inscrever suas composições na 13ª edição do Festival de Música Rádio MEC. Ao todo, 12 prêmios serão distribuídos em quatro categorias: Música Clássica, Música Instrumental, Música Infantil e Música Popular. De cada uma, sairá a melhor composição inédita, o melhor intérprete e a vencedora no voto popular.
Assim como em 2020, o Festival de Música Rádio MEC 2021 será totalmente on-line, devido à pandemia da covid-19. Além de todas as inscrições serem on-line, o anúncio dos classificados para as fases semifinais e finais e dos premiados se dará por meio de lives (transmissões ao vivo) nas redes sociais da Empresa Brasil de Comunicação.
A abrangência nacional do concurso (em 2020, apenas músicos da região Sudeste e do Distrito Federal puderam se inscrever) e o aumento do número de prêmios por voto popular (até 2020, apenas uma composição era premiada por meio de votação na internet) são as principais novidades da edição deste ano.
Para Thiago Regotto, gerente das rádios MEC AM e MEC FM, as novidades deixam o festival (um dos mais tradicionais do Brasil) mais amplo e atrativo. “Envolver mais categorias na votação popular trouxe mais calor ao festival. Antes, o público escolhia um vencedor. Agora, são quatro. E, ao abrir a participação, deixamos de ser um festival regional para ser um festival nacional”, diz.
Regotto aponta que há uma tendência para, mesmo depois da pandemia e a volta de shows presenciais (como ocorreu até 2019), o festival continuará fortalecido na web. “A internet permitiu abrir o festival para todo o Brasil. Era algo que não tínhamos como perspectiva a curto prazo. E a gente percebeu que é um festival que tem o rádio como sua base, mas precisa estar na internet. Não tem como voltar atrás”, aponta.
Regra
As inscrições da primeira fase estão abertas até o dia 21 de junho, por meio do site oficial do festival. Cada participante poderá inscrever até duas composições por categoria e deverá preencher uma ficha de inscrição.
As músicas serão submetidas a um júri técnico. No dia 17 de julho, as músicas classificadas para as semifinais (até 100) serão divulgadas por meio de uma transmissão ao vivo, passarão a ser veiculadas nas rádios MEC e MEC FM e estarão disponíveis para votação, no site do festival, que vai definir três finalistas em cada categoria.
A divulgação das finalistas (três por modalidade) ocorrerá, de acordo com o edital do concurso, no dia 25 de agosto. A cerimônia de premiação dos vencedores (que serão definidos por um júri técnico e votação popular) está prevista para ocorrer no dia 25 de setembro. Para mais detalhes, acesse o edital do Festival de Música Rádio MEC 2021.
Para compositores, uma oportunidade de divulgação
No ano passado, a estratégia de fortalecer o festival em meios digitais (por meio de divulgação de vídeos de vencedores de edições anteriores e campanhas em redes sociais e sites da Empresa Brasil de Comunicação) fez com que 1.023 composições fossem inscritas – recorde de todas as edições.
Para os compositores que chegaram à fase final do Festival de Música Rádio MEC, o concurso é de suma importância na inserção de novos talentos na cena musical brasileira, e os benefícios vão muito além de sua premiação.
O compositor Tiberius, finalista da edição do ano passado do festival na categoria Música Clássica, relata que a participação abriu portas e o ajudou a fazer contatos. “Embora eu não tenha sido contemplado com algum prêmio, a repercussão foi imensa. Criei um vínculo e participei do Antena MEC (programa das rádios MEC e MECFM) e isso fez com que as possibilidades artísticas se ampliassem”.
O compositor (que está produzindo um documentário autobiográfico em que cita o festival) afirma que também deseja participar da edição de 2021. “Embora eu esteja um tanto ocupado com outras atividades, que são muitas, referentes ao documentário e às gravações, eu desejo participar e, talvez, em mais de uma categoria”, diz.
Vencedor da categoria Voto Popular com mais de 157 mil votos, o músico Dalton Freire relata que o festival foi um divisor de águas em sua carreira. “A repercussão na minha carreira foi a melhor possível. Eu tive a chance de ver a música Viva Bossa executada na programação da Rádio MEC, durante um mês, e, com a premiação, aproveitei o momento para lançar o meu CD com essa música de carro-chefe”. Sobre participar em 2021, ele disse que “vai participar de todas as edições daqui para frente”.
Ivan Melillo, que ganhou o prêmio de melhor composição na categoria Música Instrumental, diz que o festival o ajudou profissionalmente e o proporcionou satisfação pessoal. “Ganhar o festival dá uma certa credibilidade no seu trabalho, é uma coisa muito importante no meu currículo. Além disso, fazer parte da Rádio MEC é uma satisfação, pois muitos dos meus ídolos tocaram lá”, relata.
Além de Dalton Freire e Ivan Melillo, foram premiados na edição de 2020 Rodrigo Batalha, Quarteto Kalimera, Pedro Franco, Tina França e Cleo Boechat, Angela Brandão, Chico Oliveira e Bianca Gismonti.
A Mostra Cênica Resistências traz, até a próxima sexta-feira (30), espetáculos de dez Estados brasileiros pensados para serem apresentados no período da pandemia. Essa é a primeira edição on-line do festival, que ocorre desde 2014, em São José do Rio Preto, no interior paulista. Toda a programação é gratuita.
Nesse domingo (25), sob a direção de Flávia Teixeira, foi a vez do espetáculo Onde Você Estava Quando Eu Acordei?. As atrizes Diane Veloso e Giuliana Maria misturaram a realidade e ficção para contar a história de um reencontro após 15 anos de distância. A obra mistura diversas linguagens, como teatro, cinema e performance.
As experimentações entre trabalhos cênicos e o mundo digital foram um critério da curadoria para trazer os espetáculos para a mostra. Um dos destaques é o Inimigos, do Coato Coletivo, de Salvador (BA) que apresenta uma pessoa em formato game para ser baixada no celular. Também nesse sentido, o recifense Grupo Magiluth apresenta Que Coube Numa VHS, que integra plataformas como WhatsApp e Instagram.
Há, ainda, uma programação musical no Cabaré da Madre, que recebe a rapper de Guarulhos Monna Brutal e a cantora e poetisa Bixarte, de João Pessoa. O coletivo poético Pretas PalaBRas recebe convidados para conversas sobre literatura brasileira e latino-americana, como a escritora e historiadora Camila Rocha, autora do livro O Sabá do Sertão.
A programação completa está disponível na página da mostra. Os ingressos e as inscrições podem ser feitos a partir do Sympla.
O programa Caminhos da Reportagem mostra, a partir das 20h, deste domingo, na TV Brasil, o país que o brasileiro vai encontrar na Olimpíada, remarcada para julho de 2021. A pandemia da covid-19 mudou os planos dos japoneses e do mundo, mas não o estilo de vida de quem nasceu na ilha de 126 milhões de habitantes.
As diferenças no cotidiano entre lá e aqui são imensas, mesmo para os descendentes de japoneses no Brasil. Para começar, ninguém diz “bom-dia” ou “tchau” com aperto de mão, abraços ou beijinhos no rosto. O cumprimento com a inclinação do corpo para frente pode acontecer em ocasiões inesperadas até pra quem é filho de imigrantes como o professor de Relações Internacionais Alexandre Uehara.
“Na minha primeira ida ao Japão, quando abria uma conta no banco, o funcionário soube que eu estava lá para estudar com uma bolsa do governo japonês, ele se levantou e se inclinou para mim, mostrando reverência pela posição que eu estava chegando lá”, disse Uehara.
Sobrevivente da bomba em Hiroshima, Junko Watanabe, de 73 anos de idade, em visitas à família, enfrentou críticas pelo uso de jeans e tênis, roupas consideradas inadequadas para mulheres de sua faixa etária.
Em um país onde a mulher com diploma universitário não tem o direito de trabalhar mais do que 20 horas por semana, a dona de casa Niko Aoka, deu aulas de inglês quando era jovem, mas parou para criar os filhos. Hoje em dia, ela vai ao parque com as amigas em busca de inspiração para aprender Haiku, a poesia japonesa. Hábito cultivado pelas japonesas a partir de 60 anos, que a sra. Junko aqui no Brasil, dispensa: “eu não quero ficar em casa fazendo Haiku”.
Ao contrário dos brasileiros, os japoneses dificilmente abrem a porta de casa para quem não é parente ou amigo. O designer gráfico e músico Juta Sugai, 73, nascido e criado em Tóquio, é uma exceção. Partiu dele o convite para a reportagem conhecer o lugar onde mora com direito a um chá: “não existe o melhor ou pior lugar pra viver; eu morei 13 anos nos Estados Unidos, gosto de entrar em contato com culturas diferentes”.
Mas o estrangeiro que vive no Japão, mesmo casado e falando o idioma com fluência, segundo a fotógrafa Tanja Houwerzijl, radicada no Japão há mais de dez anos, sempre se sentirá como um forasteiro. Para seus amigos na capital japonesa, “não importa se você está casado há 40, 50 anos, você nunca será aceito completamente pela sociedade”.
No Brasil, os jovens descendentes só querem se livrar das piadas sobre “olhos puxados” e deixarem de ser alvo do chamado preconceito amarelo – as agressões contra asiáticos, intensificadas durante a pandemia. A atriz Beatriz Diaféria e Kiko Morente, um dos criadores do canal Yo Ban Boo, explicam como pode ser libertador representar as cenas de constrangimentos, em vídeos no YouTube. A comunidade de jovens asiáticos se fortalece quando percebe que o incômodo com piadas pode ser enfrentado com a palavra.
O programa especial sobre o Japão também conversa com Larissa Uehara e Hitomi Matsuda, duas jovens que nasceram no Brasil, mas tomaram caminhos distintos: Larissa demorou pra conhecer a terra de seus antepassados e diz que não se acostumaria ao modo como a mulher se submete aos rígidos padrões japoneses. Depois de estudar dez anos no Japão, Hitomi não se acostumou a viver no Brasil e voltou para Tóquio onde se sente mais ajustada com sua própria imagem, como sempre foi vista, “uma japonesa”.
Portas e corações se abriram para a reportagem em Tóquio, a capital, e Sapporo, no norte do país. As cenas mostram a convivência entre o que é moderno e conservador, lento e veloz, numa cultura que hoje, em tempos de coronavírus, não abre mão de suas máscaras.