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Um mapeamento feito pela Coletiva Intertransvestigênere Xica Manicongo, de estudantes da Universidade de São Paulo (USP), mostrou que 52% dos 88 estudantes que se identificaram como transexuais, travestis, transvestigêneres e não-binários foram vítimas de ações transfóbicas na instituição.

No mapeamento, a coletiva listou vários problemas enfrentados pelos alunos trans dentro da USP. Entre eles, estão a falta de preparo de professores e de profissionais de segurança e terceirizados para lidar com pessoas trans, provocando episódios de constrangimento aos alunos, além de dificuldades para a aceitação do nome social dentro da instituição.

A Coletiva Xica Manicongo listou vários relatos dos alunos, que vão desde o fato de professores se recusarem a usar o seu nome social quanto a problemas enfrentados no uso do banheiro. “Já passei por muitos constrangimentos ao entrar em banheiros femininos, sejam em quaisquer institutos da USP. O processo de regularização do nome social demorou demais, provocando situações de desrespeito por parte de professores quanto ao nome social, pronomes etc. Sinto que meu corpo é sexualizado dentro dos espaços universitários”, denunciou um dos estudantes ouvido no estudo.

O mapeamento foi encaminhado à Defensoria Pública que, por sua vez, elaborou uma carta de recomendações à USP para que episódios de violência e de preconceito contra os alunos trans não mais ocorram dentro da universidade.

O prazo de resposta foi de dez dias, mas a Defensoria disse que, até o momento, não obteve resposta.

Recomendações

No documento encaminhado à USP no fim de junho, a Defensoria solicita que a universidade garanta o uso do nome social dentro de suas dependências. O nome social, segundo a Defensoria, deve ser usado tanto no tratamento interpessoal quanto em e-mail e documentos utilizados internamente na universidade, tais como listas de presença e divulgação de processos seletivos para Programas de Iniciação Científica.

Segundo a Defensoria, nesses documentos, deve constar apenas o nome social indicado pela pessoa e não sua identificação civil, para que ela não seja exposta a situações vexatórias e discriminatórias. “A vinculação entre nome social e identificação civil deve ser limitada apenas aos registros administrativos estritamente necessários e mantida sob sigilo”, recomendou o órgão no documento encaminhado à USP.

Outra recomendação é para que a USP assegure a utilização de banheiros de acordo com o gênero com o qual os alunos se identificam, sem que essas pessoas sejam perseguidas ou vigiadas durante o uso.

Medidas da USP

Procurada pelaAgência Brasil, a USP respondeu que, desde 2010, um parecer da universidade já prevê a utilização do nome social em documentos oficiais e internos da graduação. Por esse parecer, a USP informa que, no cadastro da graduação, o nome social escolhido pelo estudante deve aparecer automaticamente antes do nome civil. Já nos documentos internos (como lista de presença e de frequência, por exemplo) o nome social deve constar desacompanhado do nome civil. Já nos documentos externos (como diploma e histórico escolar), a forma utilizada é o nome social acrescido pela frase “civilmente registrado como”, seguido pelo nome civil.

A USP informou também que criou o Programa USP Diversidade, que tem o objetivo de desenvolver ações que estimulem a inclusão, a igualdade, a solidariedade, a promoção e o fortalecimento do respeito aos direitos humanos. A universidade disse ainda que há diversas iniciativas formadas pelos próprios estudantes que funcionam dentro das unidades da USP.

(Fonte: Agência Brasil)

Os ministérios da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH), Cidadania e Economia realizaram, nesta terça-feira (13), uma cerimônia para celebrar os 31 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069 de 1990), Lei que regulamentou direitos previstos na Convenção dos Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas e da Constituição Federal de 1988.

Na ocasião, foram anunciadas medidas das pastas voltadas à infância e adolescência. Foi lançado um canal de denúncias dentro da plataforma disque 100, número 101, que poderá receber reclamações de profissionais de saúde sobre violações de direitos humanos e atos de violência autopromovida, como suicídio e automutilação.

Dentro da Escola Nacional dos Direitos da Criança e Adolescente, parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), foram lançados dois cursos, um sobre fundamentos dos direitos humanos e outro sobre mediação de conflitos. A previsão do MMFDH é lançar mais 20 cursos neste ano.

Foi criada uma plataforma para o cadastramento dos fundos de direitos da infância. Segundo o secretário Nacional de Direito da Infância, Maurício Cunha, a medida vai “dar mais segurança para gestores estaduais e municipais, minimizando erros e que os fundos atinjam o alvo da política”. 

Na cerimônia, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, lembrou que o ECA afirma a infância e adolescência como prioridade absoluta, o que deve refletir-se na alocação de recursos e investimentos por parte do Estado.

“Quando você pega o Orçamento da União, a gente não está vendo a prioridade absoluta”

Alves destacou que a defesa da prioridade absoluta passa por lembrar do ECA todos os dias como forma de combater as antigas e novas formas de violência e violações de direitos de crianças e adolescentes, como as cometidas em redes sociais.

Os gestores do governo federal anunciaram a divulgação de uma versão do Estatuto em Libras, como forma de disseminar a Lei entre pessoas com deficiência visual. Também será disponibilizada uma versão atualizada do ECA, com a legislação posterior relacionada ao tema.

O secretário especial da Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, informou que a comissão responsável pela erradicação do trabalho infantil foi reformulada, tendo a participação da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Ministério Público do Trabalho (MPT).

Ele adiantou que o governo pretende criar um programa voltado a pais e mães de crianças com deficiência. “A pandemia nos trouxe tristeza, mas uma nova realidade. Criaremos trabalhos específicos para mães de crianças com deficiência, para que possam ficar em casa e ter o seu trabalho”, disse.  

(Fonte: Agência Brasil)

A partir desta sexta-feira (16) até domingo (18), nove atletas do tênis de mesa do Fórum Jaracaty, iniciativa patrocinada pela Equatorial Maranhão e pelo governo do Estado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, disputam a etapa São Luís do TMB Estadual. Esta será a quinta etapa da competição e ocorrerá no CT Independente, no Parque Athenas.

Nesta quinta etapa, os atletas do projeto têm o desafio de retomar as suas posições no ranking do campeonato. Isso porque, devido à pandemia, não foi possível a participação dos mesatenistas do projeto na etapa anterior, realizada na cidade de Tuntum.

A equipe de tênis de mesa do Fórum Jaracaty é composta por seis atletas do masculino e três do feminino, divididos em oito categorias. No Infantil Feminino, estão confirmadas as atletas Paola Morais e Jucilene Torres; no Juvenil Feminino, Paola e Jucilene terão a companhia de Ingrid Saraiva. No Rating e no Absoluto Feminino, Paola Morais será a única competidora.

Já no Infantil Masculino, três atletas vão brigar pelo título do TMB Estadual: Júlio César, Davi Morais e Ian Guilherme. No Rating Masculino, Júlio César e Davi revezam com Rony, Naerlison Mendes e Juan Ramos, que também disputam o Absoluto Masculino.

O treinador Antônio Carlos garante que há chances de medalhas para o Fórum Jaracaty. “Vai ser uma competição bem difícil, mas intensificamos os treinos nas últimas semanas, e os atletas estão focados em recuperar o ranking na etapa São Luís. Acreditamos que a equipe possa trazer medalha para o Fórum, uma vez que os atletas se destacaram em etapas anteriores”, adiantou o técnico.

Sobre o Fórum Jaracaty

Presente há quase duas décadas na comunidade que dá nome ao projeto, o Fórum Jaracaty é patrocinado pelo governo do Estado e pela Equatorial Maranhão, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. O projeto oferece modalidades esportivas a crianças e adolescentes, e cursos de capacitação para a comunidade em geral. Atualmente, conta com aulas de tênis de mesa, judô, futsal, informática e brinquedoteca, atendendo, também, os bairros da Liberdade, Ilhinha e Camboa.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

As inscrições para o Programa Universidade para Todos (Prouni), do Ministério da Educação (MEC), começam nesta terça-feira (13). Ele oferece bolsas de estudo, integrais e parciais (50%), em instituições particulares de educação superior, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, a estudantes brasileiros sem diploma de nível superior. Os interessados têm até as 23h59 de sexta-feira (16) para se inscrever.

São ofertadas 134.329 bolsas, sendo 69.482 integrais e 64.847 parciais, para 10.821 cursos em 952 instituições de ensino superior da rede privada. 

Para concorrer às bolsas integrais, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo. Para as bolsas parciais (50%), a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

Somente poderá se inscrever no Prouni, estudante brasileiro que não possua diploma de curso superior e que tenha participado do Enem mais recente e obtido, no mínimo, 450 pontos de média das notas. Além disso, o estudante não pode ter tirado zero na redação.

As modalidades de participação são para os estudantes que tenham cursado todo o ensino médio na rede pública ou na rede particular na condição de bolsista integral da própria escola; estudantes com deficiência, nesse caso não é necessário ter cursado todo ensino médio na rede pública ou na rede particular na condição de bolsista integral da própria escola e, por fim,  professores  da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública. Nesse caso, não é necessário comprovar renda.

Processo seletivo

O candidato a bolsas do Prouni não precisa fazer vestibular, nem estar matriculado na instituição na qual pretende se inscrever. Entretanto, é permitido às instituições participantes do programa submeter os pré-selecionados a processo seletivo específico, isento de cobrança de taxa. Essa informação será dada ao candidato no momento da inscrição.

O processo seletivo do Prouni tem uma única etapa de inscrição. Essa inscrição, gratuita, é feita, exclusivamente, pela internet, na página do Prouni. O candidato pode escolher, em ordem de preferência, até duas opções de instituição, curso e turno dentre as bolsas disponíveis, de acordo com seu perfil. 

O candidato com deficiência ou que se autodeclarar indígena, preto ou pardo, pode optar por concorrer a bolsas destinadas a políticas de ações afirmativas. Durante o período de inscrição, o candidato pode alterar as opções. Será considerada válida a última inscrição confirmada.  

Pré-selecionados

Encerrado o prazo de inscrição, o sistema do Prouni classifica os estudantes de acordo com as opções e as notas obtidas no Enem. Os estudantes são pré-selecionados em apenas uma das opções de curso, observadas a ordem escolhida no momento da inscrição e o limite de bolsas disponíveis.

Serão realizadas duas chamadas. A cada chamada, os candidatos pré-selecionados têm um prazo para comparecer à instituição de ensino e apresentar os documentos que comprovem as informações prestadas na ficha de inscrição. Para se certificar da veracidade das informações prestadas, a instituição pode pedir ao estudante outros documentos que julgar necessários.

É permitida às instituições a realização de processo seletivo próprio dos pré-selecionados pelo Prouni. Essa informação é dada ao candidato no momento da inscrição. Nesses casos, as instituições que optarem por processo próprio de seleção devem explicar formalmente aos estudantes, no prazo máximo de 24 horas da divulgação dos resultados das chamadas, a natureza e os critérios de aprovação, os quais não podem ser mais rigorosos do que aqueles aplicados aos pré-selecionados em seus processos seletivos regulares. É vedada a cobrança de taxas para realização do processo seletivo próprio.

Fila de espera

Ao término das duas chamadas, o candidato pode manifestar interesse em participar da lista de espera do Prouni. As bolsas eventualmente não preenchidas nas duas chamadas serão ocupadas pelos estudantes participantes da lista de espera que comprovarem as informações prestadas na ficha de inscrição.

(Fonte: Agência Brasil)

A rodada desse fim de semana da segunda edição do Esporte na Minha Cidade, iniciativa patrocinada pelo Armazém Paraíba e pelo governo do Estado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, confirmou os primeiros dois times classificados para as semifinais do torneio de futebol 7 da categoria Sub-12. As equipes do Instituto Craque na Escola e do Centro Esportivo Dario conseguiram duas importantes vitórias, mantiveram os 100% de aproveitamento e já estão garantidas na próxima fase do torneio com uma rodada de antecedência. Os jogos foram realizados na Arena Olynto, no Olho d’Água.

Nesse domingo (11), a garotada do Instituto Craque na Escola fez um duelo bastante equilibrado contra o Cefama/M11, mas conseguiu vencer por 2 a 1, com dois gols de Augusto Pablo. Com o resultado positivo, Instituto Craque na Escola chegou aos 6 pontos, assumiu a liderança do Grupo A e se garantiu nas semifinais.

Pela mesma chave, o Centro Esportivo Dario (CED) também avançou para a fase mata-mata do torneio ao derrotar o R13 por 3 a 1 de virada. O triunfo foi fundamental para o CED chegar às semifinais com uma rodada de antecipação.

Na próxima rodada, Instituto Craque na Escola e Centro Esportivo Dario (CED) se enfrentam para definir quem será o primeiro colocado no grupo.

Outros resultados

Outras seis partidas movimentaram as disputas do futebol 7, nesse domingo, pelo Esporte na Minha Cidade. Pelo torneio Sub-12, a Escolinha Bom de Bola venceu o Palmeirão por 2 a 1, e o Campinas fez 3 a 0 sobre o P10. Já pelo Sub-10, os resultados foram os seguintes: CTFC 1 x 5 Craques da Veneza, Futuro do São Francisco 4 x 2 Slacc/Projeto GPV, Alemanha 1 x 0 Projeto Paredão e Escolinha Transformar 0 x 5 Afasca.

Fut7 Beach Feminino

No último sábado (10), a Praia do Calhau foi palco para as disputas do Fut7 Beach Adulto Feminino. Quatro partidas foram realizadas com destaque para as goleadas do RAF 07/Trivela e do Cruzeiro São Luís, que passaram sem dificuldades sobre o AFA por 6 a 0 e sobre o Tutela por 6 a 2, respectivamente. Os outros resultados foram: CT Sports 3 x 0 Viana e Palmeirinha 0 x 3 Aurora.

Todas as informações sobre o Esporte na Minha Cidade e a programação completa de jogos estarão disponíveis nas redes sociais oficiais do projeto (@esportenaminhacidade).

RESULTADOS

Sábado (10/7) // Bar Ilha Mar

Palmeirinha 0 x 3 Aurora (Beach Feminino)

RAF 07/Trivela 6 x 0 AFA (Beach Feminino)

CT Sports 3 x 0 Viana (Beach Feminino)

Tutela 2 x 6 Cruzeiro São Luís (Beach Feminino)

Domingo (11/7) // Arena Olynto

CTFC 1 x 5 Craques da Veneza (Sub-10)

Futuro do São Francisco 4 x 2 Slacc/Projeto GPV (Sub-10)

Palmeirão 1 x 2 Escolinha Bom de Bola (Sub-12)

P10 0 x 3 Campinas (Sub-12)

Alemanha 1 x 0 Projeto Paredão (Sub-10)

Escolinha Transformar 0 x 5 Afasca (Sub-10)

Cefama/M11 1 x 2 Craque na Escola (Sub-12)

Centro Esportivo Dario 3 x 1 R13 (Sub-12)

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Começam amanhã (13) e vão até sexta-feira (16) as inscrições para o Programa Universidade para Todos (Prouni), do Ministério da Educação. O programa oferece bolsas de estudo, integrais e parciais (50%), em instituições particulares de educação superior, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, a estudantes brasileiros sem diploma de nível superior. 

O resultado da primeira chamada está previsto para o dia 20 de julho.   

Para concorrer às bolsas integrais, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo. Para as bolsas parciais (50%), a renda familiar bruta mensal deve ser de até 3 salários mínimos por pessoa.

Somente poderá inscrever-se no Prouni o estudante brasileiro que não possua diploma de curso superior e que tenha participado do Enem mais recente e obtido, no mínimo, 450 pontos de média das notas. Além disso, o estudante não pode ter tirado zero na redação.

As modalidades de participação são para os estudantes que tenham cursado todo o ensino médio na rede pública, ou na rede particular na condição de bolsista integral da própria escola; estudantes com deficiência, nesse caso, não é necessário ter cursado todo o ensino médio na rede pública ou na rede particular na condição de bolsista integral da própria escola e, por fim,  professores  da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública. Nesse caso, não é necessário comprovar renda.

O candidato a bolsas do Prouni não precisa fazer vestibular nem estar matriculado na instituição na qual pretende inscrever-se. Entretanto, é permitido às instituições participantes do programa submeter os pré-selecionados a processo seletivo específico, isento de cobrança de taxa. Essa informação será dada ao candidato no momento da inscrição.

O processo seletivo do Prouni tem uma única etapa de inscrição. A inscrição, gratuita, é feita, exclusivamente, pela internet, na página do Prouni. O candidato pode escolher, em ordem de preferência, até duas opções de instituição, curso e turno dentre as bolsas disponíveis, de acordo com seu perfil. O candidato com deficiência ou que se autodeclarar indígena, preto ou pardo pode optar por concorrer a bolsas destinadas a políticas de ações afirmativas. Durante o período de inscrição, o candidato pode alterar as opções. Será considerada válida a última inscrição confirmada.

Encerrado o prazo de inscrição, o sistema do Prouni classifica os estudantes de acordo com as opções e as notas obtidas no Enem. Os estudantes são pré-selecionados em apenas uma das opções de curso, observada a ordem escolhida no momento da inscrição e o limite de bolsas disponíveis.

Serão realizadas duas chamadas. A cada chamada, os candidatos pré-selecionados têm um prazo para comparecer à instituição de ensino e apresentar os documentos que comprovem as informações prestadas na ficha de inscrição. Para certificar-se da veracidade das informações prestadas, a instituição pode pedir ao estudante outros documentos que julgar necessários.

É permitida às instituições a realização de processo seletivo próprio dos pré-selecionados pelo Prouni. Essa informação é dada ao candidato no momento da inscrição. Nesses casos, as instituições que optarem por processo próprio de seleção devem explicar formalmente aos estudantes, no prazo máximo de 24 horas da divulgação dos resultados das chamadas, a natureza e os critérios de aprovação, os quais não podem ser mais rigorosos do que aqueles aplicados aos pré-selecionados em seus processos seletivos regulares. É vedada a cobrança de taxas para realização do processo seletivo próprio.

Ao término das duas chamadas, o candidato pode manifestar interesse em participar da lista de espera do Prouni. As bolsas eventualmente não preenchidas nas duas chamadas serão ocupadas pelos estudantes participantes da lista de espera que comprovarem as informações prestadas na ficha de inscrição.

(Fonte: Agência Brasil)

Segundo pesquisa publicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 99,3% das escolas brasileiras suspenderam as atividades presenciais durante a pandemia de covid-19.

O estudo, chamado Resposta Educacional à Pandemia de Covid-19 no Brasil, aponta que pouco mais de 53% das escolas públicas conseguiram manter o calendário letivo original para 2020. No ensino privado, cerca de 70% das escolas conseguiram manter a previsão de 2020 inalterada.

“Os resultados, de caráter censitário, podem auxiliar o Ministério da Educação e os secretários estaduais e municipais de ensino na tomada assertiva de decisões. É este o papel do Inep: gerar informações relevantes para o planejamento de ações de enfrentamento e política educacionais”, disse Danilo Dupas, presidente do Inep.

O levantamento foi realizado entre fevereiro e maio de 2021, com a 2ª etapa do Censo Escolar 2020. Segundo o Inep, os dados aferidos serão fundamentais para a compreensão das consequências da pandemia no sistema educacional brasileiro. 

A pesquisa reúne dados sobre os impactos e as respostas educacionais decorrentes da pandemia de covid-19. Para isso, o Inep desenvolveu um formulário específico para coletar informações sobre a situação e as estratégias adotadas pelas escolas durante o ano letivo de 2020.

Uma das funções do estudo será apoiar decisões de gestores estaduais e ajudar na elaboração das diretrizes de biossegurança para o retorno às aulas presenciais, afirmou o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, Mauro Luiz Rabelo. “A partir dessa iniciativa, foram destinados mais de R$ 672 milhões às escolas para a aquisição de insumos no retorno às atividades presenciais”.

Somadas a rede pública e privada, 94% das escolas brasileiras responderam ao questionário por meio do Censo Escolar. “É uma cobertura que nos permite chegar a um nível de informações muito relevante para mostrar como as redes de ensino reagiram a essa situação de excepcionalidade”, afirmou o diretor de Estatísticas Educacionais do Inep, Carlos Eduardo Moreno Sampaio.

Achados

A realização de reuniões virtuais para planejamento, coordenação e monitoramento das atividades foi a estratégia mais adotada pelos professores para dar continuidade ao trabalho durante a suspensão das aulas presenciais. Na sequência, está a reorganização ou a adaptação do planejamento ou do plano de aula, com o objetivo de priorizar habilidades e conteúdos específicos. A comunicação direta entre aluno e professor (e-mail, telefone, redes sociais e aplicativo de mensagem) foi a estratégia mais adotada para manter contato e oferecer apoio aos estudantes.

Quando se trata da realização de aulas ao vivo, 72,8% das escolas estaduais e 31,9% das municipais implementaram a estratégia. Em 2.142 cidades, nenhuma das escolas municipais adotou essa medida. Por outro lado, em 592 cidades, todas as escolas da rede municipal fizeram o uso desse meio. Ao todo, 28,1% das escolas públicas planejaram a complementação curricular com a ampliação da jornada escolar no ano letivo de 2021. Na rede privada, 19,5% das escolas optaram por essa alternativa. 

Entenda a pesquisa

Principal pesquisa estatística da educação básica, o Censo Escolar é coordenado pelo Inep e realizado, em regime de colaboração, entre as secretarias estaduais e municipais de Educação, com a participação de todas as escolas públicas e privadas do país. O levantamento abrange as diferentes etapas e modalidades da educação básica: ensino regular, educação especial, educação de jovens e adultos (EJA) e educação profissional.

O levantamento aponta, ainda, que o Brasil teve um período expressivo de suspensão das atividades presenciais em relação a outros países. A média brasileira foi de 279 dias de suspensão de atividades presenciais durante o ano letivo de 2020, considerando escolas públicas e privadas. 

Dados do monitoramento global do fechamento de escolas causado pelo coronavírus, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), mostram que Chile e Argentina, por exemplo, registraram 199 dias sem atividades presenciais entre 11 de março de 2020 e 2 de fevereiro de 2021. No México, foram 180 dias de paralisação, enquanto o Canadá teve 163 dias de aulas presenciais suspensas. França e Portugal contabilizaram menos de um trimestre sem aulas presenciais, com a suspensão de 43 e 67 dias, respectivamente.

(Fonte: Agência Brasil)

Termina, na próxima quarta-feira (14), o prazo para inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021. Os interessados em participar do certame, isentos ou não, devem acessar o site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para fazê-lo, na Página do Participante.

A taxa de inscrição para os não isentos é de R$ 85. O pagamento deve ser feito por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU Cobrança).

Provas

As provas do Enem 2021 serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro, tanto a versão digital quanto a impressa. As duas versões também terão a mesma estrutura de prova: quatro cadernos de questões e a redação.

Cada prova terá 45 questões de múltipla escolha, que, no caso do Enem Digital, serão apresentadas na tela do computador. Já a redação será realizada em formato impresso, nos mesmos moldes de aplicação e correção da versão em papel. Os participantes receberão folhas de rascunho nos dois dias.

No primeiro dia, serão aplicadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, e ciências humanas e suas tecnologias, além da redação. A aplicação regular terá cinco horas e 30 minutos de duração.

No segundo dia, as provas serão de ciências da natureza e suas tecnologias, e matemática e suas tecnologias. Nesse caso, a aplicação regular terá cinco horas de duração.

(Fonte: Agência Brasil)

O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) apresenta, a partir da próxima quarta-feira (14), a mostra de cinema De Portugal para o Mundo. Serão exibidos na programação 28 filmes de cineastas lusitanos contemporâneos, como Pedro Costa, Miguel Gomes, Salomé Lamas, Rita Azevedo Gomes.

A mostra abre com Vitalina Varela, de Pedro Costa, inédito no circuito comercial do Brasil e que fará a sua première na capital paulista. No longa, Vitalina Varela, 55 anos, cabo-verdiana, chega a Portugal três dias depois do funeral do marido e se depara com uma pátria diferente da idealizada.

A curadoria, de Pedro Henrique Ferreira, também concentrou-se nas produções que obtiveram premiações internacionais, como A portuguesa (2019), de Rita Azevedo Gomes; Tabu (2012), de Miguel Gomes; e O estranho caso de Angélica (2010), de Manoel de Oliveira.

“A ideia é entender os elementos que possibilitaram a emergência de um período tão exitoso no cinema português, num diálogo com a experiência cultural e cinematográfica brasileira hoje”, destacou o curador.

Medidas sanitárias

A mostra ocorrerá de forma presencial. O CCBB SP destaca que está adaptado às novas medidas de segurança sanitária: com controle da quantidade de pessoas no prédio, fluxo único de circulação, medição de temperatura, uso obrigatório de máscara, disponibilização de álcool em gel e sinalizadores no piso para o distanciamento.

No cinema, a capacidade foi reduzida para 50%, com higienização completa antes de cada apresentação, além do distanciamento de dois metros entre as poltronas. Como a bilheteria presencial está proibida, todos os ingressos serão disponibilizados pela internet.

A programação completa da mostra, que ocorre até 9 de agosto, pode ser conferida no site do CCBB SP.

(Fonte: Agência Brasil)

Uma ferramenta de automapeamento identificou mais de 5 mil comunidades de povos tradicionais e de pequenos agricultores que ainda não têm seus territórios demarcados. O resultado consta em um relatório divulgado, no fim de junho, pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e pelo Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN). O projeto, batizado de Tô no Mapa, também contou com apoio do Instituto Cerrados e da Rede Cerrado, uma articulação com cerca de 50 organizações.

Até o momento, 53 comunidades em oito Estados brasileiros concluíram o mapeamento de seus territórios no aplicativo. Elas somam um total de 5.324 comunidades quilombolas, indígenas, ribeirinhos, pescadores artesanais, extrativistas, quebradeiras de coco-babaçu, entre outros grupos tradicionais, e ocupam uma área de 290 mil hectares. Há ainda mais 94 cadastros incompletos, que abrangem comunidades espalhadas por 23 Unidades da Federação.

O Tô no Mapa foi lançado em outubro do ano passado como desdobramento de um trabalho anterior de mapeamento de comunidades na região do Matopiba, acrônimo para os Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, uma zona em grande parte coberta por cerrado nativo.

“Na época, a gente partiu dos dados oficiais do IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] que contavam 667 comunidades na região, mas chegamos a catalogar a existência de 2.398, um número 3,5 vezes maior”, relata Isabel Castro, pesquisadora do Ipam e uma das coordenadoras do projeto. A partir da constatação da invisibilidade de milhares de comunidades tradicionais, as organizações da sociedade civil decidiram desenvolver uma ferramenta nova que permitisse o mapeamento dos territórios pelas próprias comunidades, com abrangência nacional.

Como funcionas

O Tô no Mapa teve apoio do Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos (CEPF), uma iniciativa conjunta da Agência Francesa de Desenvolvimento, da Conservação Internacional, União Europeia, do Fundo Global para o Meio Ambiente, do governo do Japão e do Banco Mundial.

Entre as funcionalidades, o aplicativo, após ser baixado no celular, pode ser utilizado off-line. Ele permite que o usuário cadastrado delimite o território ocupado, utilizando o próprio GPS do aparelho. Também é possível identificar as áreas de plantio e de criação de animais. Para evitar mais de um cadastro da mesma comunidade, o aplicativo exige o envio de uma ata em que a comunidade autoriza o usuário a inserir os dados do grupo. O modelo de ata, bem como vídeos tutoriais e material explicativo, podem ser encontrados no portal do projeto.

Após o cadastro do mapeamento ser concluído, o usuário do aplicativo tem acesso ao mapa em PDF, com o desenho e todas as informações inseridas, como nome da comunidade, quando foi fundada e área estimada.

“O primeiro objetivo desse aplicativo é fortalecer a luta pelo reconhecimento dos territórios tradicionais. Uma comunidade, que não é vista, fica muito difícil que ela tenha acesso a políticas públicas”, explica Isabel Castro. A pandemia de covid-19 evidenciou essa realidade. A vacinação contra covid-19 é prioritária para áreas indígenas e territórios quilombolas oficialmente reconhecidos.

Invasão de terras

Durante o processo de cadastramento, as famílias relataram problemas por disputa territorial e invasão das terras, situação que representa 54% dos conflitos informados no aplicativo. O relatório também aponta a existência de conflitos relacionados à contaminação por agrotóxicos (17%), disputa por água (6%) e queimadas não controladas (4%).

“O não reconhecimento dos territórios tradicionais e a falta de regularização contribui para que os povos e comunidades tradicionais fiquem desprotegidos diante das ameaças”, ressalta Castro. 

Meio ambiente

E os conflitos não trazem apenas riscos para as famílias, mas podem comprometer a preservação ambiental dessas áreas. Isso porque, segundo o que foi mapeado até agora, a produção agroecológica, a roça e a criação de pequenos animais definem as atividades de 70% das famílias que se cadastraram no aplicativo. Muitas vezes, com o uso comum do solo, povos e comunidades tradicionais adotam práticas sustentáveis para a conservação de nascentes e da biodiversidade da fauna e da flora ao redor.

Integração

Uma das expectativas das entidades é a integração do Tô no Mapa com a plataforma de povos e comunidades tradicionais do Conselho Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais e do Ministério Público Federal (MPF). Com a integração, o MPF poderá ampliar a base de dados georreferenciados de comunidades tradicionais, contribuindo para o avanço dos processos de regularização desses territórios.

Para os próximos meses, estão previstas a realização de novas oficinas, com capacitação de facilitadores para ampliar o número de registros na plataforma do Tô no Mapa, incluindo parcerias com entidades locais.

(Fonte: Agência Brasil)