Skip to content

Eu estou olhando a cidade.

A cidade que me viu nascer.

A cidade que me fez homem.

Mas eu conheço a história da cidade,

história do seu nascimento...

Uma história de lutas e de batalhas.

Histórias de rebeliões...

Histórias de negros cativos,

de negros morrendo, sacrificados,

enforcados na praça pública,

nas noites escuras

e nos dias claros de sol.

E a cidade deveria ser mais velha do que eu.

Mas eu me sinto mais velho que a cidade.

Eu sei muitas coisas da cidade...

Mas ela nada mais sabe de mim...

Sabe apenas que fui uma das muitas crianças,

crianças que andavam,

perdidas nas ruas,

descendo e subindo ladeiras...

Jogando pedras nas casas dos vizinhos,

roubando a tranquilidade dos meus pais...

Eu a conheço muito mais...

Eu sou mais velho do que ela.

Ela nasceu uma vez...

Eu já nasci várias vezes,

já vivi várias vidas...

Um dia que passa é uma vida que eu vivo.

E a cidade vive sempre o mesmo dia...

Eu estou olhando a cidade.

A cidade que me viu nascer.

A cidade que me assiste homem.

* Paulo de Tarso Moraes. “Retratos do meu Eu” (inédito).

Neste primeiro domingo de novembro de 2021, continuamos com as...

Flexões Verbais (6ª parte)

Caso 6

Verbos derivados

Verbos derivados seguem a conjugação dos verbos primitivos:
ATER, ABSTER, DETER, MANTER, OBTER, RETER = TER;

APOR, DEPOR, DISPOR, EXPOR, COMPOR, PROPOR = PÔR;

ANTEVER, REVER, PREVER = VER;

ADVIR, CONVIR, INTERVIR, PROVIR = VIR.

Exercício

Complete as lacunas com a forma verbal correta:

1. Policiais não __________ os suspeitos. (DETER – pretérito perfeito do indicativo)

2. Os feridos __________ a calma. (MANTER – pretérito perfeito do indicativo)

3. Quem __________ mais pontos será o vencedor. (OBTER – futuro do subjuntivo)

4. Quem se __________ de votar deverá comparecer ao TRE. (ABSTER – futuro do subjuntivo)

5. Era preciso que eles __________ mais a bola. (RETER – pretérito imperfeito do subjuntivo)

6. Era preciso que o Brasil __________ o empate. (MANTER – pretérito imperfeito do subjuntivo)

7. Foram chamados aqueles que ainda não __________ na CPI. (DEPOR – pretérito perfeito do indicativo)

8. A verdade é que ainda não __________ o samba deste ano. (COMPOR – pretérito perfeito do indicativo)

9. Se ele ___________ algo novo, a direção do banco certamente aprovará. (PROPOR – futuro do subjuntivo)

10. Se o novo diretor não se __________, será demitido em um mês. (IMPOR – futuro do subjuntivo)

11. Era necessário que ele __________ sua proposta com muita clareza. (EXPOR – pretérito imperfeito do subjuntivo)

12. Espero que isto o __________ (SATISFAZER – presente do subjuntivo)

13. É bom que os dois se __________ (EQUIVALER – presente do subjuntivo)

14. Eles ainda não __________ as obras furtadas. (REAVER – pretérito perfeito do indicativo)

15. Não sei o que aconteceria se ele não __________ seus documentos. (REAVER – pretérito imperfeito do subjuntivo)

16. Ele não __________ a chuva. (PREVER – pretérito perfeito do indicativo)

17. Se ele __________, não teria viajado. (PREVER – pretérito imperfeito do subjuntivo)

18. Se ele __________ no caso, poderia resolver o problema. (INTERVIR – pretérito imperfeito do subjuntivo)

19. Ele não __________ no caso. (INTERVIR – pretérito perfeito do indicativo)

20. Ele poderá ser aprovado, se a banca __________ sua prova. (REVER – futuro do subjuntivo)

21. Só serão convidados se não __________ na briga dos dois. (INTERVIR – futuro do subjuntivo)

22. O juiz ainda não tinha __________ naquele caso. (INTERVIR – particípio)

Respostas

1. Policiais não DETIVERAM os suspeitos.

2. Os feridos MANTIVERAM a calma.

3. Quem OBTIVER mais pontos será o vencedor.

4. Quem se ABSTIVER de votar deverá comparecer ao TRE.

5. Era preciso que eles RETIVESSEM mais a bola.

6. Era preciso que o Brasil MANTIVESSE o empate.

7. Foram chamados aqueles que ainda não DEPUSERAM na CPI.

8. A verdade é que ainda não COMPUSERAM o samba deste ano.

9. Se ele PROPUSER algo novo, a direção do banco certamente aprovará.

10. Se o novo diretor não se IMPUSER, será demitido em um mês.

11. Era necessário que ele EXPUSESSE sua proposta com muita clareza.

12. Espero que isto o SATISFAÇA.

13. É bom que os dois se EQUIVALHAM.

14. Eles ainda não REOUVERAM as obras furtadas.

15. Não sei o que aconteceria se ele não REOUVESSE seus documentos.

16. Ele não PREVIU a chuva.

17. Se ele PREVISSE, não teria viajado.

18. Se ele INTERVIESSE no caso, poderia resolver o problema.

19. Ele não INTERVEIO no caso.

20. Ele poderá ser aprovado, se a banca REVIR sua prova.

21. Só serão convidados se não INTERVIEREM na briga dos dois.

22. O juiz ainda não tinha INTERVINDO naquele caso.

Autores internacionais de renome participarão da 20ª Bienal do Livro Rio, considerado o maior festival literário do país. O evento ocorrerá de 3 a 12 de dezembro próximo, no Centro de Convenções Riocentro, situado na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense, e terá 50% da capacidade presencial, além de transmissão on-line pelo site.

Um dos escritores estrangeiros convidados é o português Valter Hugo Mãe. Ele acaba de lançar, em Portugal, seu oitavo romance, intitulado As Doenças do Brasil. Trata-se de uma história de aventura, resistência e busca pela paz. O escritor participará de uma sessão na mesa A nação na língua, que falará sobre literatura e diversidade.

A Bienal Rio marcará a chegada ao Brasil da escritora argentina Mariana Enriquez, que lançou recentemente o romance Nossa parte de noite. A obra já está sendo comparada por críticos ao livro Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez.

Outro autor confirmado é o mestre japonês dos mangás Junji Ito, especialista em histórias de horror. Como a Bienal do Livro adotará um modelo híbrido a partir deste ano, ele participará on-line, o mesmo ocorrendo com o autor norte-americano de suspense e histórias em quadrinhos, Matt Ruff. Uma das obras de Ruff, intitulada Lovecraft Country, foi adaptada pela HBO para uma série de televisão.

Participarão ainda da Bienal a escritora de romances de época Julia Quinn, autora da série Bridgerton, lançada pela Netflix; a autora norte-americana de romances históricos e contemporâneos Beverly Jenkins; e Josh Malerman, o autor de Bird Box (“Caixa de Pássaros”), filme adaptado com Sandra Bullock. Malerman comparece à Bienal do Rio pelo segundo ano consecutivo.

Todas as mesas de debates serão transmitidas pelo hub (centro) de conteúdo da Bienal.

Diversidade

A Bienal do Livro do Rio é realizada pela multinacional francesa GL events, em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel). Em entrevista à Agência Brasil, o presidente do Snel, Marcos da Veiga Pereira, informou que o coletivo curador, novidade da edição deste ano, “se empenhou em desenhar uma programação comprometida com a diversidade, abordando múltiplas narrativas e perspectivas sobre assuntos que contemplam os diferentes públicos que visitam a Bienal. O estímulo ao debate e à pluralidade de vozes é tão vital ao nosso evento quanto à cidadania, numa perspectiva nacional”.

Pereira salientou que o supertime de autores nacionais e internacionais que vai participar da Bienal, presencial e virtualmente, dará esse tom híbrido ao evento, em termos de formato e também de trocas de ideias. “Ao final de cada dia, o visitante terá usufruído do melhor conteúdo de literatura e cultura pop do mundo”.

Para o mercado editorial brasileiro, o presidente do Snel observou que é muito significativo que um evento que celebra o livro e a leitura seja o pioneiro na retomada de encontros de grande porte no Rio de Janeiro. Lembrou que, desde 2015, o setor editorial enfrenta uma sequência de notícias negativas. Estudos mostram que, durante a pandemia, houve um aumento no hábito da leitura e um estreitamento de laços das pessoas com os livros.

“Então, poder aproveitar e festejar este momento durante a Bienal é formidável! Para as editoras, o evento sempre trouxe uma exposição extraordinária para as obras e uma troca direta com o público, que é um dos grandes diferenciais para quem trabalha com livros. Temos grande expectativa de que a Bienal deste ano expanda ainda mais a visibilidade e o aquecimento das vendas que acontece de forma singular durante o evento”, concluiu Marcos Pereira.

(Fonte: Agência Brasil)

Afastamo-nos hoje, como sempre o fazemos, do alinhavado que há nos comentários políticos. Deixamos de lado, neste domingo, homens e fatos da política nacional. E o fazemos com uma euforia muito nossa. E tomada esta determinação estamos olhando este domingo igualzinho aos outros, com as mesmas paisagens, o mesmo esbanjamento de LUZ, as mesmas sombras projetadas na “cara geral dos edifícios” como diria o inesquecível Augusto dos Anjos, o poeta maravilhoso, profundamente humano do “Eu e outras poesias”. Tudo tão bom nesta manhã de sol, de claridade, de cores lá fora, na “mataria em festa” do interior da Ilha, nas areias alvas das praias distantes, ensolaradas, na quietude de uma evocação que se perde ao longe, nas décadas dos séculos. Tudo tão encantador. Uma poesia que vem de toda a parte, da terra, do chão pisado por porções de pés, que vem do céu, do azul devassado pela penetração dos “pássaros metálicos”, que vem do Mar, das suas águas revoltas, barulhentas, impetuosas, em fúria, em mansidão, tranquilas, mas que, de momento, se precipita, se arremessa para frente e vai se arrastando lentamente, suavemente, com suas espumas brancas cariciar as areias das praias que sempre ficam na espera destas carícias de posse absoluta.

Tudo tão BOM neste domingo. A gente olhando a Ilha, a cidade que nos viu nascer e que nos viu crescer, somar as idades dos anos, que assistiu à juventude, à produção dos primeiros versos, dos meus escritos para jornais, para revistas, que agora, mais iluminada, assim nos parece, assiste a nossa velhice. Uma velhice encantadora, cheia de nós, de nossos sonhos, deste nosso realismo de viver a vida como ela tem sido para nós: luta, trabalho, conquistas, decepções, sofrimentos e desenganos. Tudo assim vivendo em nós, relembrando-se em nós, desfilando em nós, registrando emoções, revivendo-as, dando a nós sensações estranhas de recordar tudo, reviver tudo e , por um momento, sentir que bem poderíamos recomeçar tudo de novo. Tão agradável não seria isto: recomeçar tudo.

Mas estamos olhando a cidade, olhando nós mesmos, nós com os nossos erros, com as nossas virtudes, nossas lutas, nossas ambições, nossas exigências. Nós em tudo que fomos, que somos e que desejaríamos ser e que não nos foi possível SER. Tudo isto passando por nós deliciosamente, sem ofensas, sem mágoas, sem atritos íntimos. E tantas coisas ficaram no esquecimento, enterradas na areia muito mais alva do que as das praias, as areias da nossa meninice, nossa infância sem sonhos, sem realidade, vivida, assim nos parece, no desperdício de uma inocência pura, virginalmente pura. Tantas coisas não ficaram nas dobras destes anos vividos apenas com os olhos abertos, contemplativos, olhando sem olhar, sentindo sem sentir, sem reconhecer, sem identificar o nosso mundo material, este que tem de nossos pais a vigilância e de nossas mães os primeiros cuidados e as primeiras aflições. Tantas coisas deixadas aí que poderiam ter sido, arroladas para, agora, nada ficar tão mais distante da gente, de recordar tudo, sem perder nada. Tantas coisas...

Mas nós voltamos para as outras idades, as que nos vieram encontrar com os sentidos despertos, com a vida em nós, a vida nas primeiras preocupações, nos primeiros movimentos para pegar as coisas sacudidas no chão, levá-las à boca, mordê-las, numa demonstração de vida consciente, de vida já em luta, nos ensaios das primeiras tentativas de posse, de querer alguma coisa. E aí tem algo de grandioso, de sublimidade do espírito, festa eternal do coração. E nos deparamos com as outras idades, as mais amadurecidas, as mais refletidas, as mais compreensivas. E rememoramos a primeira escola, a primeira mestra, os primeiros contatos com os colegas, com as meninas, com os meninos. Tudo tão BOM, tão encantador, tudo tão feliz, tão cheio de nós, da nossa vida em caminho para outras vidas, para outras etapas, para outros sonhos, sonhos mais impetuosos, mais ousados, mais exigentes. Tudo assim, neste domingo, desfilando, passando pelo pensamento, pelas lembranças, passando devagar, de mansinho, sem afogadilhos, sem cansaços. Tudo assim, admiravelmente assim, fraternalmente assim.

E os anos passando, os anos e as idades, até que um dia aparece o primeiro cabelo branco, outros mais, mais outros, dezenas deles marcando o começo do envelhecer, do amadurecimento total que virá, agora sem mais demora. E a gente olhando para a gente e sentindo que poderá recomeçar tudo outra vez, engatinhar outra vez, ser criança outra vez. Uma vontade que não magoa, que não entristece, mas que dá a nós a medida exata do tempo. Do tempo gasto, perdido, irrecuperável. Agora, é ir para frente, caminhar para frente, pensando no caminho que está adiante, um caminho longo, interminável, desconhecido, mas que todos dizem que nos conduzirá para Deus, para Jesus, o Filho do Carpinteiro, o Deus Homem, que nos deu o exemplo de todos os fortalecimento morais e físicos, a lição do suportar, do resistir, para um dia, numa Manhã assim como esta, de Sol, de Luz, pensando no Mestre do Calvário, repetirmos a lição maravilhosa da Ressurreição, de voltarmos em espírito para a grandiosidade doutros mundos e sermos estrelas.

E estamos hoje, apenas sentimos isto, neste domingo, olhando a cidade e olhando para nós, para os nossos cabelos brancos...

* Pailo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 11 de outubrp de 1964 (domingo).

O segmento de eventos e feiras, um dos mais prejudicados pela pandemia de covid-19, já vê sinais positivos, com retomada de emprego e da atividade ainda neste ano e previsão de aceleração, em 2022. Segundo entidades setoriais, as medidas preventivas contra o novo coronavírus chegaram a atingir 97% deste setor que é responsável por 4,32% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país).

De acordo com a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), esta área permite movimentação anual de R$ 270 bilhões, nas mais de 590 mil atividades que promove a cada ano no país.

“Com a paralisação que atingiu 97% do setor em 2020, cerca de 350 mil eventos foram cancelados e o ramo deixou de faturar, ao menos, R$ 90 bilhões. Em 2021, mais de 530 mil eventos deixaram de ser realizados”, disse à Agência Brasil o presidente da Abrape, Doreni Caramori Júnior, referindo-se a eventos como shows, festas, congressos, rodeios, teatro, eventos esportivos e sociais.

Segundo ele, o mercado de eventos estava “pujante” até o início da pandemia, e era responsável por cerca de 23 milhões de empregos. Desde a chegada da covid-19, o setor deixou de faturar, só em 2021, pelo menos R$ 140 bilhões e demitiu cerca de 450 mil pessoas. “Nosso setor movimenta, anualmente, R$ 4,65 bilhões em impostos federais, R$ 75,4 bilhões em consumo e R$ 2,97 bilhões em massa salarial”.

O presidente da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc Brasil), Fátima Facuri, disse que o setor representado pela entidade (feiras e eventos corporativos) movimentou, em 2019, 4,75% do PIB e produziu 13 milhões de empregos. “Se considerarmos toda cadeia de serviços, o que inclui sonorização, montadoras e 53 setores que atuam em eventos, nossa movimentação beira R$ 1 trilhão”, explicou.

O presidente da União Brasileira de Feiras e Eventos de Negócios (Ubrafe), Abdala Jamil Abdala, estima que, ao longo de 18 meses de paralisação, “mais de R$ 1,5 trilhão não foram gerados em volume de negócios sem a realização de feiras e eventos”.

“Só no Estado de São Paulo, o impacto negativo para as empresas diretamente ligadas ao setor de feiras e eventos de negócios foi de R$ 24,5 bilhões”, acrescenta.

Retomada

Todas as entidades consultadas pela Agência Brasil avaliam que a situação dos setores de feiras e eventos já começa a apresentar sinais positivos. Abdala, da Ubrafe, diz que, com a flexibilização das restrições em quase todo o Brasil, percebe-se uma “retomada gradual das atividades, ainda com algumas restrições de público total em alguns destinos”.

Levantamento feito entre os associados da Ubrafe, tem confirmados mais de 80 eventos ainda em 2021. “Deveremos ter um calendário com mais de 700 eventos para 2022”, disse.

Na avaliação da Abeoc, a cadeia de serviços está voltando a empregar principalmente montadores e sonorização técnica. “Estamos saindo de um patamar em que 98% do previsto não aconteceu. Agora, 5% já estão sendo retomados. A roda da economia já está girando e vai voltar a movimentar toda a cadeia aérea e de hotelaria, restaurantes e centros de convenções, entre outros”, disse Fátima Facuri.

Já a Abrape prevê que o setor volte a operar com 50% da oferta regular do mercado nos próximos três meses. “Em 2022, a perspectiva é que 100% da programação de eventos tenha voltado, o que representa mais de 590 mil eventos no ano”, antecipa Caramori.

Para a Ubrafe, neste momento, faz-se necessária a “reorganização do capital humano nas empresas como um todo, pois devido ao tempo sem nenhuma atividade, muitos profissionais migraram para outros setores”, disse ele. “Porém este momento também traz novas oportunidades àqueles que permaneceram no segmento de investimento em profissionalização do setor”.

Radar de eventos

A Abrape defende uma “volta integral e o quanto antes” dos eventos. Essa retomada, no entanto, deve, em um primeiro momento, estar restrita a um público que esteja 100% imunizado. Para atingir esse objetivo, a entidade lançou uma plataforma com base científica que pretende auxiliar governos estaduais e municipais a tomarem decisões relacionadas ao retorno do setor de eventos de cultura e entretenimento em todo o país.

“Trata-se do Radar de Eventos do Brasil, que cria um índice seguro com data exata para a retomada das atividades, cruzando dados atualizados e projetados do panorama de vacinação e número de vítimas da covid-19”, explica o presidente da entidade.

Segundo ele, o radar cruza dados do volume total de vacinados e projeções de novos óbitos diários até dezembro de 2021 no país. A partir do impacto do aumento da imunização na queda no número de casos e vítimas, estabeleceu-se um índice de três óbitos por 1 milhão de habitantes como referência para avalizar a retomada segura e imediata dos eventos. “É um método semelhante ao utilizado para o mesmo propósito nos Estados Unidos e Reino Unido”, justifica.

(Fonte: Agência Brasil)

O trabalho de restauração de três obras de Aleijadinho está sendo realizado diante dos olhos do público, por uma iniciativa da Casa Fiat de Cultura, centro cultural localizado em Belo Horizonte. Fundado em 2006 e com mais de 60 exposições no seu histórico, o espaço estava fechado para eventos presenciais desde o ano passado em decorrência da pandemia da covid-19 e vinha se dedicando a uma programação totalmente on-line. Mas suas portas voltaram a se abrir na última quarta-feira (3), e até o dia 2 de janeiro será possível apreciar a exposição “Aleijadinho, arte revelada: o legado de um restauro”.

As visitas são gratuitas, mas devem ser agendadas pela plataforma Sympla. A restauração das três obras, que ocorre em um ateliê-vitrine, é um dos atrativos da exposição, que dá a possibilidade de conhecer os bastidores do trabalho e vislumbrar detalhes das etapas do restauro. São imagens de Sant’Ana Mestra, de São Joaquim e de São Manuel. 

As obras de São Joaquim e São Manuel, já restauradas, poderão ser vistas a partir do dia 2 de dezembro. Já os trabalhos com a imagem de Sant’Ana Mestra levarão mais tempo e continuarão sendo acompanhados ao vivo pelo público.

A partir de 8 de novembro, uma websérie com oito capítulos será transmitida pelas redes sociais mostrando o making of de todo o processo de restauração, além de apresentar aspectos da biografia de Aleijadinho. 

Aleijadinho

Aleijadinho, como ficou conhecido Antônio Francisco Lisboa, viveu entre 1738 e 1814. Nascido em Ouro Preto (MG), era um homem pardo, filho de mulher negra e escravizada, que desenvolveu trabalhos como entalhador, escultor e arquiteto. Aprendendo o ofício na prática, sem estudos, tornou-se um dos mais importantes nomes do Barroco e do Rococó. Seu talento e sua representatividade na arte brasileira o tornaram reconhecido mundialmente.

O principal destaque de sua obra está sediado em Congonhas (MG): o Santuário do Bom Jesus de Matozinhos, registrado como Patrimônio Cultural Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Trata-se de um conjunto de arte sacra que envolve narrativa, arquitetura e paisagem, composto por uma igreja, seis capelas e um adro ornado com 12 estátuas de profetas. 

Diversas outras cidades mineiras guardam amostras da obra de Aleijadinho, como Barão de Cocais, Caeté, Mariana, Ouro Preto, Raposos, Sabará e São João del-Rei.

As obras que serão restauradas são provenientes de diferentes cidades. A imagem de São Joaquim pertence à Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Raposos. O pai de Maria e avô do Menino Jesus aparece com idade avançada, barba e cabelos de coloração acinzentada, tendo como atributo o cajado.

Já a imagem de São Manuel é da Paróquia de Nossa Senhora do Bonsucesso, em Caeté. Segundo informações da Casa Fiat de Cultura, é um santo oriental, vindo da Pérsia, que surge somente em textos apócrifos, mas conquista fiéis em Portugal e alcança a religiosidade em Minas Gerais. Aleijadinho o representa com o corpo perfurado por cravos, que atravessam seus ouvidos e as laterais do peito, e apresenta, no pescoço, a marca de sua decapitação.

Por sua vez, a imagem de Sant’Ana Mestra integra o acervo da Capela de Sant’Ana, da comunidade de Chapada, localizada em Ouro Preto. Mãe de Maria e avó de Jesus, ela é considerada a protetora dos lares e da família, bem como dos mineradores. Em Minas Gerais, diversas igrejas e capelas são dedicadas à ela.

Casa Fiat

A Casa Fiat de Cultura funciona no histórico edifício do Palácio dos Despachos, tombado pelo patrimônio estadual e municipal, e é parte do circuito cultural da Praça da Liberdade, na região centro-sul da capital mineira. Além das exposições temporárias, pelas quais já passaram obras de artistas consagrados como Caravaggio, Rodin e Tarsila do Amaral, o espaço mantém exibição permanente da obra “Civilização Mineira” (1959), um grande painel de Candido Portinari medindo 2,34 metros por 8,14 metros.

A visitação está sendo realizada com protocolos sanitários para evitar a disseminação da covid-19. O público deve usar máscara cobrindo a boca e o nariz durante toda a visita. O centro cultural recomenda máscara cirúrgica ou N95.

(Fonte: Agência Brasil)

A Academia Brasileira de Letras (ABL) realizará eleição, no próximo dia 11, para escolha do novo ocupante da cadeira 20, que ficou vaga com a morte do jornalista Murilo Melo Filho, em 27 de maio de 2020.

Concorrem à sucessão o compositor, cantor e compositor Gilberto Gil; o poeta Salgado Maranhão; e Ricardo Daudt. Será eleito aquele que alcançar a maioria absoluta dos votos. Após a votação, o presidente da ABL, professor Marco Lucchesi, procederá à tradicional queima dos votos.

Já ocuparam a cadeira 20 Salvador de Mendonça (fundador), Emílio de Meneses, Humberto de Campos, Múcio Leão e Aurélio de Lyra Tavares.

No dia 18, três candidatos disputam a cadeira 12, que pertenceu ao crítico literário Alfredo Bosi: Paulo Niemeyer, Joaquim Branco e Daniel Munduruku. No dia 25, a cadeira 39, deixada vaga com a morte do ex-vice-presidente da República e advogado Marco Maciel, será disputada por seis candidatos: José Paulo Cavalcanti, Ricardo Cavaliere, Godofredo de Oliveira Neto, Luiz Coronel, Camilo Martins e Leandro Gouveia.

No dia 16 de dezembro, a disputa pela cadeira 2, que pertenceu ao filósofo Tarcísio Padilha, terá dez concorrentes. São Sérgio Bermudes, Gabriel Chalita, Eduardo Giannetti da Fonseca, Sâmia Macedo, Antônio Hélio da Silva, José Humberto da Silva, Eloi Angelos Ghio D’Aracosia, Jeff Thomas, José William Vavruk e Joana Rodrigues Alexandre Figueiredo.

A última eleição prevista este ano ocorrerá em dezembro, para escolha do substituto de Marco Lucchesi na presidência da ABL.

(Fonte: Agência Brasil)

Um dos esportes que mais cresce no número de atletas e competições em todo o Brasil, o futebol 7 terá mais um torneio incluído em seu calendário oficial no Maranhão. A primeira edição da Copa Ludovicense de Futebol 7 Feminino, competição patrocinada pelo governo do Estado do Maranhão e pela Indústria de Água Aguafina, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, será lançada oficialmente na manhã deste sábado (6), a partir das 10h, no Palácio dos Esportes, Centro de São Luís (MA).

A Copa Ludovicense de Futebol 7 Feminino também terá, durante o evento de lançamento, a realização de um congresso técnico, que contará com a presença dos representantes das 16 equipes confirmadas no torneio. Nesse congresso, serão divulgadas todas as informações sobre a Copa Ludovicense e definidos os últimos detalhes, como o regulamento, a fórmula de disputa e a tabela de jogos da competição, que tem como principal objetivo estimular a prática do futebol 7 entre as mulheres no Maranhão.

“A Copa Ludovicense de Fut7 Feminino é uma competição muito importante para o desenvolvimento da modalidade no Estado e o incentivo da prática do esporte entre as mulheres. Várias atletas de muito talento buscam uma oportunidade no esporte e mereciam uma competição de alto nível como essa. Estamos trabalhando para que a Copa Ludovicense seja um sucesso, se consolide no calendário do futebol 7 no Maranhão e cresça a cada ano. Agradecemos o apoio do governo do Estado do Maranhão e da Indústria de Água Aguafina por nos ajudarem na criação desse torneio”, afirmou Waldemir Rosa, diretor-técnico da Copa Ludovicense de Futebol 7 Feminino. 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A kitesurfista maranhense Socorro Reis, do Time Fribal, está confirmada na disputa da terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Fórmula Kite, que será realizado até domingo (7), na Ocean Kite Point (OKP), na Praia do Olho d'Água, em São Luís (MA). A etapa da competição nacional faz parte da programação do Circuito Maranhense, que também contará com a oitava edição do Campeonato Maranhense de Kitesurf.

Socorro Reis, que conta com os patrocínios do governo do Estado e da Fribal, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, chega ao Brasileiro de Fórmula Kite com a confiança elevada por grandes resultados em competições internacionais, nesta temporada. Depois de se sagrar, em agosto, vice-campeã pan-americana de kitesurf em Cabarete, na República Dominicana, a maranhense conquistou o terceiro lugar na categoria Master Feminina do Campeonato Mundial, realizado no mês de outubro, em Torre Grande, na Itália.

Principal nome do kitesurf feminino do Brasil e uma das melhores atletas do mundo na atualidade, Socorro Reis é tetracampeã brasileira e campeã sul-americana de Hydrofoil. A kitesurfista do Time Fribal está sendo destaque de várias competições nacionais e internacionais em meio ao ciclo olímpico de Paris 2024, uma vez que o kitesurf será disputado na próxima Olimpíada.

“É um privilégio participar dessa última etapa do Brasileiro de Fórmula Kite em casa. Não consegui disputar as duas primeiras por causa do Pan-Americano e do Mundial, mas, agora, vou em busca do título de pentacampeã brasileira de Hydrofoil. Nada melhor do que competir em casa, é uma alegria muito grande representar o nosso Estado e desempenhar o papel que a gente vem fazendo o ano todo. Vamos botar em prática tudo o que a gente vem treinando e evoluindo para tentar trazer esse título. Estou bastante feliz e confiante. Espero representar o Maranhão da melhor forma”, afirmou a multicampeã.

Nas últimas temporadas, Socorro Reis venceu a etapa do Mundial de Kitesurf em Itajaí (SC), levou os títulos do Campeonato Centro e Sul-Americano, Floripa Foil Festival e Fórmula Kite Ceará, foi a única representante brasileira nos Jogos Mundiais de Praia, em Doha (Catar), e também conquistou duas medalhas no Pan-Americano de 2020, sendo ouro na disputa de duplas mistas, ao lado do também maranhense Bruno Lobo, e bronze no individual feminino.

(Fonte: Assessoria de imprensa) 

Em grande fase na temporada, a jovem nadadora maranhense Sofia Duailibe vive a expectativa por mais uma competição. Desta vez, a atleta da Apcef, que conta com os patrocínios do governo do Estado e do Centro Elétrico por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, e do Banco da Amazônia, vai participar do Troféu Jesus Motta de Natação Mirim/Petiz, que será realizado neste sábado (6), na piscina da Nina, em São Luís. Sofia estará na disputa de três provas no torneio estadual: 100m livre, 100m costas e 400m livre.

Recentemente, Sofia Duailibe colecionou medalhas em competições regionais. Em agosto, no Festival CBDA Norte-Nordeste de Natação Mirim/Petiz – Troféu Pedro Nicolas, em Boa Vista (RR), a nadadora maranhense conquistou oito medalhas, sendo três pratas e cinco bronzes, além de subir ao pódio nas provas dos 100m, 200m e 400m livre do Norte-Nordeste de Clubes Mirim/Petiz – Troféu Kako Caminha, realizado em outubro, em Maceió (AL).

Campeã em águas abertas

Vale lembrar que a temporada 2021 tem sido muito especial para a nadadora maranhense. Em setembro, Sofia sagrou-se campeã do Norte/Nordeste de Águas Abertas – Troféu Walter Figueiredo Silva, competição realizada em São Luís. A atleta da Apcef dominou a prova dos 750m para terminar na primeira colocação na categoria Petiz.

Em agosto, no Circuito de Maratona Aquática Mirim/Petiz, realizado em Roraima, Sofia foi vice-campeã na prova dos 800m. Ainda este ano, Sofia foi campeã do tradicional Desafio do Cassó de maratona aquática na prova dos 1.650m. Ela também foi ouro na Copinha Brasil de Maratonas Aquáticas nas categorias 400m e 800m. Na primeira etapa do Circuito de Maratonas Aquáticas Elite, venceu a prova dos 1.500m e, na primeira etapa do Circuito de Maratonas Aquáticas, foi ouro na prova dos 250m (Petiz 1) e campeã geral Mirim/Petiz.

A nadadora Sofia Duailibe é patrocinada pelo governo do Estado e pelo Centro Elétrico, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, e pelo Banco da Amazônia. Ela ainda conta com os apoios da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcef) e da Escola Portal do Saber.

(Fonte: Assessoria de imprensa)