O cartão de confirmação de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 foi liberado nessa quarta-feira (3). O cartão está disponível na página do participante. A aplicação da prova digital e impressa será nos dias 21 e 28 de novembro.
Estão disponíveis no cartão informações como número de inscrição, data, local, horário das provas e opção por atendimento especializado. O documento não é obrigatório, mas o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) recomenda que os estudantes levem o cartão nos dias de aplicação do exame.
De acordo com o Inep, 3,1 milhões de inscritos devem fazer o Enem 2021. Três milhões vão realizar provas impressas, e 68,8 mil farão a modalidade digital. Os itens das duas versões de avaliação serão idênticos.
O Ministério da Educação publicou, no Diário Oficial da União de hoje (3) portaria que institui câmaras técnicas visando a coordenação de trabalhos para o enfrentamento dos efeitos da pandemia da covid-19.
De acordo com a Portaria nº 855, serão criadas quatro câmaras técnicas voltadas à educação infantil; à educação fundamental; ao ensino médio e à educação de jovens e adultos. Entre os objetivos dessas câmaras técnicas, está o de apoiar o levantamento e a análise de dados, bem como a elaboração de relatórios referentes às respectivas etapas e modalidades, “de forma a subsidiar as redes de ensino e possibilitar o compartilhamento de informações confiáveis, inclusive para a avaliação quanto a impactos futuros”.
Ainda entre os objetivos das câmaras, está o de sugerir ações para a coordenação da atuação integrada dos Estados, Distrito Federal e municípios, no enfrentamento dos impactos da pandemia da covid-19 nas aprendizagens e na permanência dos estudantes; e assessorar o Comitê Operativo de Emergência do Ministério da Educação.
A portaria aponta como competências dessas câmaras a análise e o levantamento de dados mapeados por pesquisas publicadas por outras instituições ou coletados pelo MEC, relativos aos impactos da pandemia. Buscará, também, identificar experiências pedagógicas da etapa ou modalidade realizadas como estratégias de aprendizagem durante e após o período da pandemia.
Caberá às câmaras fomentar o compartilhamento de boas práticas e lições aprendidas no período da pandemia; identificar e mapear boas práticas pedagógicas e estratégias de enfrentamento da evasão e do abandono escolar; e desenvolver instrumentos de coleta dos dados, de acordo com as necessidades levantadas. Além disso, ainda entre as competências previstas às quatro câmaras, está a de analisar e elaborar relatórios e materiais com orientações e sugestões para o enfrentamento dos impactos da pandemia na educação; bem como realizar reuniões técnicas entre as áreas técnicas da etapa em todas as instâncias.
A portaria detalha a composição dessas câmaras e as responsabilidades de seus integrantes. As reuniões serão quinzenais, na primeira e na terceira semana de cada mês. Há, no entanto, previsão de reuniões extraordinárias, se necessário.
O Facebook anunciou, nesta terça-feira (2), que, nas próximas semanas, vai desativar seu sistema de reconhecimento facial, que identifica, automaticamente, os usuários em fotos e vídeos. Segundo a empresa, a decisão levou em conta crescentes preocupações sobre o uso desse tipo de tecnologia.
“Os reguladores ainda estão no processo de fornecer um conjunto claro de regras que definam o seu uso”, disse Jerome Pesenti, vice-presidente de Inteligência Artificial do Facebook, por meio de nota. “Em meio a essa incerteza contínua, acreditamos que o apropriado seja limitarmos o uso do reconhecimento facial a um conjunto restrito de casos”.
Segundo a Meta, empresa que abriga o Facebook, mais de um terço dos usuários ativos diários da rede social optaram pela configuração de reconhecimento facial. Por isso, mais de 1 bilhão de pessoas serão atingidas pela mudança.
No caso da ferramenta de Texto Alternativo Automático (AAT, na sigla em inglês), que cria descrições de imagens para pessoas com deficiência visual, o Facebook acrescentou que ela não incluirá mais os nomes de pessoas reconhecidas nas fotos, mas seguirá funcionando normalmente.
Estudantes que fizeram as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, aplicadas em janeiro e fevereiro deste ano, e ainda não conseguiram uma vaga no ensino superior, preparam-se para fazer o segundo Enem do ano. A menos de um mês para as provas do Enem 2021, marcadas para os dias 21 e 28 de novembro, eles contam que, apesar da ansiedade, sentem-se um pouco mais preparados para o exame.
O caminho não está sendo fácil. É a primeira vez que o exame é aplicado duas vezes no mesmo ano, por causa da pandemia da covid-19. Será também o segundo Enem de Kailane Kelly da Silva Brito, 18 anos de idade, valendo uma vaga no ensino superior. Antes disso, a estudante participou apenas como treineira, sem o diploma do ensino médio, para testar os conhecimentos.
“Na edição do ano passado, eu não obtive o resultado que eu esperava. Eu até conseguiria entrar em outros cursos, mas que não eram do meu interesse”, disse. A estudante ainda não definiu o curso que pretende cursar, mas busca uma nota alta suficiente para ter opções.
“Tem sido bem complicado. O meu problema, em toda minha preparação, é a questão de ser muito ansiosa. Isso me atrapalha no momento da prova”, disse, acrescentando que “no Enem 2020, eu acredito que fui com uma base de conteúdo boa, mas minha ansiedade me atrapalhou muito. Meu psicológico atrapalhou”.
A estudante de Cocal dos Alves (PI) buscou, então, tratamentos que a ajudasse a lidar com a ansiedade e acredita que está mais preparada este ano. “O Enem virou, para mim, uma grande oportunidade de mudar as coisas, mudar minha vida. É como eu posso ter a possibilidade de mudar as coisas também para minha família. Virou algo muito além da prova”.
O fato de já conhecer como é a prova é uma vantagem, segundo o técnico em informática Franklyn Pinheiro, 29 anos de idade, do Rio de Janeiro. No Enem 2020, ele participou da primeira aplicação no formato digital. Ele tinha muitas dúvidas e se surpreendeu, por exemplo, com o fato da prova de redação ser feita em papel. Ele havia se preparado para digitar o texto no computador.
“Estou tentando de novo para ver se consigo uma nota mais alta”, disse o estudante que, com o Enem, pretende cursar ciências da computação. Na reta final, ele usa a internet para estudar e para refazer provas de anos anteriores do Enem.
Pinheiro está inscrito novamente na modalidade digital. “A diferença do Enem no papel é que não precisa pintar as bolinhas [do cartão de respostas], ficou mais fácil. No digital, você apenas clica na resposta correta”.
Veteranos do Enem
De acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a porcentagem de estudantes que fazem o Enem mais de uma vez vem caindo ao longo dos anos.
Em 2014, do total de inscritos confirmados no Enem, 16% estavam fazendo o Enem pela primeira vez, o que significa que 84% já tinham feito a prova anteriormente. Em 2019, a porcentagem de novatos subiu para 47%, o que mostra que a porcentagem daqueles que estavam fazendo as provas pelo menos pela segunda vez caiu para 53%.
Os dados foram divulgados em outubro de 2019. Na época, o Inep explicou que os números mostram que está aumentando a participação de novatos. Um dos motivos, segundo a autarquia, é a mudança nas regras da isenção do pagamento da inscrição, que ocorreu em 2017. Desde 2018, os participantes precisam justificar a ausência na edição anterior para estarem aptos a pedir uma nova isenção. Aqueles que não têm a justificativa aceita, precisam pagar a taxa, que atualmente é R$ 85.
Excepcionalmente em 2021, por causa da pandemia da covid-19, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a necessidade de justificativa. O STF entendeu que a exigência de comprovação documental para os ausentes viola diversos preceitos fundamentais, entre eles o do acesso à educação e o de erradicação da pobreza. Além disso, a obrigação imposta pelo edital pune os estudantes que fizeram a “difícil escolha” de faltar às provas para atender às recomendações das autoridades sanitárias de evitar aglomerações.
No começo deste ano, Suelen Carvalho, de 23 anos de idade, foi uma das primeiras a chegar à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), local em que fez o Enem 2020, para evitar aglomerações no transporte público e se proteger da covid-19. A estudante disse, na época, à Agência Brasil que, apesar de considerar arriscado, foi fazer a prova porque temia não conseguir isenção novamente na edição de 2021.
“A prova para mim representa uma oportunidade”, disse a estudante do Rio de Janeiro. Suelen disse que conseguiu se preparar ao longo do ano melhor do que conseguiu em 2020. Ainda assim, foram muitas as dificuldades. Ela precisou conciliar trabalho e estudo. Ela entra no trabalho às 8h, e só quando sai começa a estudar para as provas. As aulas vão até as 22h. Mas só depois desse horário, ela disse que consegue fazer exercícios para fixar o conteúdo.
A estudante quer cursar medicina. “Eu estou focando em passar, porque eu sei que só vou ter uma realidade diferente através da educação. A minha sociedade, o país em que eu vivo, e o meu lugar como mulher negra e favelada, e eu quero muito uma realidade diferente disso. Eu quero ter conhecimento, ocupar outros lugares e quero abrir caminhos para mulheres como eu terem acesso à universidade”, disse.
Sonho realizado
Em 2021, Sergio Manoel Passos Cardoso, 18 anos de idade, pode descansar dos estudos. Ele não vai fazer o segundo Enem do ano, pois conquistou uma vaga em odontologia na Universidade Estadual do Piauí Parnaíba (Uespi), pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O ex-estudante da Escola Augustinho Brandão, em Cocal dos Alves (PI), conversou com a Agência Brasil no início do ano, antes de prestar o Enem 2020.
Na época, disse que estava tendo aulas pelo WhatsApp e com várias dificuldades nos estudos.
O sonho de ingressar no ensino superior não era apenas dele, mas também do pai, que faleceu este ano, vítima de câncer. “Passei por um ano bastante conturbado, com a morte do meu pai, e ele sempre quis me ver passando em uma universidade, principalmente em odontologia. E consegui fazer com que ele visse isso acontecendo”, disse o estudante.
As aulas do primeiro período da Uespi começam no próximo dia 9. Aos demais estudantes, ele deixa uma mensagem de esperança: “Buscar sempre se manter focado, e pensar que apesar das dificuldades, tudo é possível”.
A Rádio Nacional Brasília FM venceu a etapa distrital do 8º Prêmio Sebrae de Jornalismo da categoria áudio, com material intitulado “Afroempreendedor, uma empresa de tecnologia que auxilia negros e negras nos negócios”. O trabalho é da produtora-executiva Simone Magalhães, da locutora Marli Arboléia e do jornalista Anchieta Filho.
A premiação reconhece profissionais da imprensa local que produziram conteúdos sobre temas relacionados ao universo dos pequenos negócios nas categorias texto, áudio, vídeo e foto. Agora, os primeiros colocados de cada categoria concorrerão na etapa regional, e os classificados participam da etapa nacional. Os vencedores nacionais serão definidos em janeiro de 2022.
A entrevista sobre uma empresa de tecnologia que apoia negros e negras no desenvolvimento de negócios foi veiculada pela Rádio Nacional em 20 de novembro de 2020, por ocasião do Dia da Consciência Negra.
A equipe do programa Tarde Nacional conversou com uma das diretoras da startup Afroempreendedor, Amanda Paz. No mercado há três anos, a empresa de tecnologia desenvolve soluções para impacto social, com foco no acesso, na inclusão racial, inclusão de gênero e no fortalecimento de empreendedores para que faturem mais, beneficiando suas famílias e criando empregos.
O Tarde Nacional é um programa de entrevistas voltado para a prestação de serviço, com participações do Rio de Janeiro, de São Paulo e do radiojornalismo da Rádio Nacional. Ele mantém interação com o ouvinte pelo WhatsApp (61) 99674-1536 e pelo canal da Rádio Nacional no YouTube. O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 13h às 17h, pela Rádio Nacional de Brasília.
Você também acompanha os programas da Rádio Nacional pelo siteradios.ebc.com.br e pelo aplicativo Rádios EBC, disponível para Android e IOS.
O Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), recebeu mil exemplares de uma coleção de moluscos do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, em Portugal. Os exemplares integrarão o Setor de Malacologia do Departamento de Invertebrados da instituição brasileira e servirão de base comparativa para as pesquisas realizadas pelo Museu Nacional. A informação foi divulgada nessa segunda-feira (1º).
A ideia da negociação surgiu a partir de um diálogo entre um ex-aluno do Museu Nacional, que trabalhou na instituição e, agora, reside em Portugal, e o professor e curador do setor de Malacologia, Alexandre Dias Pimenta. O diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, está em Portugal para receber, oficialmente, a doação. Segundo Kellner, trata-se de um gesto que carrega um simbolismo: “A Universidade de Coimbra saiu das palavras e partiu para ação como ajuda concreta. Isso nos entusiasma, pois temos a certeza que mais instituições dessa nação, com a qual temos tanta ligação, vão fazer o mesmo”.
Coleção de moluscos
A Coleção de Moluscos do Museu Nacional tem origem no fim do século XIX e contava com mais de 40 mil lotes catalogados com representantes de espécies terrestres, de água-doce e marinhas, inclusive de mar profundo, do Brasil e do mundo. Agora, com a doação de cerca de 40 a 50 espécies diferentes, permitirão novas pesquisas e, em breve, a disponibilização ao público, em exposições.
Incêndio
O Museu Nacional foi destruído em um grande incêndio, na noite de 2 de setembro de 2018. Quase todo o seu acervo foi consumido pelas chamas.
Mais antiga instituição histórica do país, o Museu Nacional foi fundado por dom João VI, em 1818. É vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com perfil acadêmico e científico. Reunia pesquisas raras, como esqueletos de animais pré-históricos e múmias.
O local foi sede da primeira Assembleia Constituinte Republicana de 1889 a 1891, antes de ser destinado ao uso de museu, em 1892. No acervo, que contava com cerca de 20 milhões de itens, havia diversificação nas peças, que eram reunidas em coleções de geologia, paleontologia, botânica, zoologia e arqueologia. Havia, ainda, uma biblioteca com livros e obras raras.
O Maranhão voltou a subir no pódio na edição de 2021 dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) para estudantes entre 12 e 14 anos, evento nacional que está sendo realizado na cidade do Rio de Janeiro. Na tarde desta segunda-feira (1º), a judoca Kailane Vitória Alves, da Escola Municipal Sarney Filho, conquistou a medalha de bronze no judô. A judoca, que integra o projeto social do Fórum Jaracaty, brilhou nas disputas da categoria Superligeiro (-36kg) e conquistou a segunda medalha do Estado na competição.
Kailane Vitória Alves teve um desempenho muito bom durante toda a competição dos JEBs e foi um dos principais destaques da categoria. A maranhense fez grandes lutas e, na disputa pela medalha de bronze, Kailane se impôs diante da atleta do Rio Grande do Norte.
A judoca do Maranhão dominou a adversária desde o início e garantiu um lugar no pódio ao vencer por ippon. “A luta foi muito boa. Eu treinei bastante para chegar aqui nos Jogos Escolares. Eu queria tanto ganhar o ouro, mas estou muito feliz com o bronze”, disse Kailane.
Tradição no judô
Com a medalha de Kailane, o Maranhão mantém sua tradição de sempre conquistar pódios no judô em eventos nacionais, o que é motivo de muito orgulho. “O Maranhão mantendo sua tradição nos JEBs e trazendo mais uma medalha. Foi muito emocionante. A Kailane lutou muito. A gente sabe das dificuldades dessas meninas que são de projetos sociais, como é o caso do Fórum Jaracaty. Foi uma medalha muito especial. Nós, que somos técnicos, estamos felizes pelo feito da Kailane. Foi muito merecido”, afirmou a técnica Roseane Braga, da delegação do Maranhão.
Para o sensei Marcos Martins, o bronze da judoca do Fórum Jaracaty foi algo incrível, principalmente porque Kailane pratica a modalidade há menos de um ano. “Essa medalha da Kailane foi um feito extraordinário que, com menos de um ano praticando judô, conquistou um bronze nos JEBs fazendo excelentes lutas, ganhando todas de ippon”, comentou.
Presidente da Federação Maranhense de Judô e coordenador das modalidades de lutas da delegação maranhense nos JEBs, Rodolfo Leite, elogiou o surgimento do mais novo talento do judô do Estado. “Tivemos uma ótima participação nos JEBs, com vários atletas avançando nas chaves. Fizemos três disputas de bronze e ganhamos uma medalha com a Kailane, novo talento que está surgindo em nosso Estado”, analisou.
JEBs 2021
Nesta edição dos JEBs, competição promovida pela Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE) em parceria com o governo federal, por meio da Secretaria Especial do Esporte, órgão oficial do Ministério da Cidadania, o Maranhão conta com uma das maiores delegações da competição. Ao todo, a equipe maranhense conta com mais de 240 integrantes, entre atletas, técnicos, professores, coordenadores e jornalista. Das 17 modalidades que estão sendo disputadas, sendo cinco coletivas e 12 individuais, o Maranhão terá representantes em 15.
Disputados por estudantes entre 12 e 14 anos, os Jogos Escolares Brasileiros têm a participação de quase 7 mil crianças de escolas públicas e particulares de todos os Estados do país, que foram classificadas após a realização de seletivas locais, onde foi priorizado a igualdade de gênero, desenvolvendo, estimulando e fortalecendo o esporte nas escolas.
A partir desta segunda-feira (1º), donos de celulares antigos não poderão mais usar o WhatsApp. O aplicativo de mensagens foi descontinuado para versões do sistema, elaborado pela Google, lançadas antes de 2012. Para usuários da Apple, o aplicativo deixará de rodar em celulares anteriores ao iOS 10.
No caso do Android, a mudança atinge celulares com a versão 4.0.4 e anteriores. Chamada de Ice Cream Sandwich, a versão foi liberada pelo Google em dezembro de 2011. O sistema foi sucedido pelo Android 4.1, conhecido como Jelly Bean, em julho de 2012.
Com a mudança, os usuários deverão atualizar o celular. Caso o aparelho não seja mais compatível com o sistema operacional, será necessário fazer o backup da conta do WhatsApp, para salvar contatos e mensagens, e transferir a conta para um aparelho mais moderno.
Segundo o WhatsApp, a mudança atinge um número pequeno de pessoas, mas o percentual de usuários do aplicativo com esses sistemas não foi informado. A companhia assegurou que todos os donos de celulares afetados pela mudança foram avisados.
De acordo com o WhatsApp, o aplicativo foi interrompido nos aparelhos mais antigos porque os sistemas defasados não garantiriam mais que o programa continuasse a funcionar normalmente e com segurança.
O dono do celular tem como saber qual versão usa. No sistema iOS, basta abrir o menu “Ajustes” e clicar em “Geral” e, em seguida, em “Sobre”. No Android, o procedimento varia conforme o fabricante. Geralmente, o usuário deve clicar em “Configurações”, em “Sistema” ou “Sobre o telefone”, em “Informações do software” ou “Sobre o dispositivo” e localizar o campo “Versão Android”.
Elisa Lucinda, Ellen Oléria, Luedji Luna, Cássia Valle e Ryane Leão são alguns dos nomes já confirmados para participar da Festa Afro-Literária, evento on-line dedicado à escrita negra que será realizado de 3 a 7 de novembro.
Com o tema Literatura Quilombola: entre a tradição e o afrofuturismo, a festa contará, em sua programação, com bate-papos, oficinas e apresentações artísticas, tudo transmitido gratuitamente e em tempo real no YouTube.
Mesmo on-line, a festa se mantém fiel às raízes do projeto, fincadas em Cavalcante (GO), em especial no quilombola dos Kalunga, a maior comunidade remanescente de quilombos do Brasil, cujo sítio histórico a Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece como o primeiro Território e Área Conservada por Comunidades Indígenas e Locais (Ticca) do Brasil.
Além dos nomes já conhecidos no cenário literário e artístico nacional, o evento também contará com a participação de representantes de Cavalcante como Bia Kalunga, Malu Martins e Wanderléia Kalunga, que apresentarão suas obras ao público.
Realizada pela organização não governamental (ONG) T.E.R.R.A – Teatro, Educação e Responsabilidade com as Raízes Afro-Brasileiras, a festa conta com apoio da prefeitura de Cavalcante e do governo de Goiás.
Morreu na madrugada de hoje (1º) o pianista Nelson Freire, aos 77 anos. Ele estava em sua casa, no Rio de Janeiro, e as causas ainda não foram reveladas. A notícia foi divulgada por diversos veículos, com a confirmação atribuída à empresária do artista.
O site da Rádio France Musique, especializada em música clássica, que pertence à rede pública Rádio França, noticiou que “é um monumento, um monstro sagrado do piano que nos deixa”.
“Com ele, uma extravagância incomum no teclado se extingue, misturada com uma rara sensibilidade e expressividade”, destacou a France Musique.
Mineiro de Boa Esperança, Freire começou a tocar piano aos três anos. O talento fez a família se mudar para o Rio de Janeiro, onde ele pudesse aprimorar os estudos. Aos 12 anos, foi finalista do Primeiro Concurso Internacional de Piano do Rio de Janeiro e ganhou uma bolsa de estudos na Europa, se mudando para Viena em 1959, onde estudou com o pianista Bruno Seidlhofer.
Com diversas premiações, Nelson Freire trilhou uma brilhante carreira internacional, tendo se apresentado em mais de 70 países, com orquestras como as filarmônicas de Berlim, Londres, Nova York e Israel, a Orquestra Real do Concertgebouw de Amsterdam, a Gewandhaus de Leipzig e as Orquestras de Munique, Paris, Tóquio, São Petersburgo, Viena, Boston, Filadélfia, Cleveland, Los Angeles, Chicago e Montreal.
Em sua extensa discografia, estão gravações desde Chopin, feita aos 12 anos, passando por Schumann, Brahms, Liszt, Grieg, Tchaikovsky e Villa-Lobos. Na década de 1980, ao lado da pianista argentina Martha Argerich, gravou obras de Rachmaninoff, Lutoslawski e Ravel, além das Bachianas Brasileiras número 3, de Villa-Lobos, com a Orquestra Sinfônica Brasileira, regida por Isaac Karabtchevsky.
Segundo o Instituto Piano Brasileiro, Nelson Freire é o único artista do país incluído no projeto Great Pianists of the XXth Century (Grandes pianistas do século XX, em tradução livre), uma coleção de 200 CDs lançados pela Phillips.
Já nos anos 2000, lançou álbuns com gravações dos Estudos e Noturnos de Chopin; seleções de obras de Liszt, Schumann, Beethoven, Bach e Debussy; e dois Concertos de Brahms, gravados com a Orquestra Gewandhaus, de Leipzig, sob regência de Ricardo Chailly. O álbum recebeu o prêmio de melhor disco do ano, pela revista Gramophone, de Londres.
Em 2012, Freire lançou o álbum Brasileiro, com obras de compositores como Villa-Lobos, Camargo Guarnieri, Lorenzo Fernandez, Henrique Oswald, Alexandre Levy, Barrozo Netto, Claudio Santoro e Francisco Mignone, sendo vencedor do Grammy Latino.
Sua trajetória artística foi registrada pelo cineasta João Moreira Salles, em 2003, no documentário Nelson Freire.