A Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma) dará início, a partir desta sexta-feira (3), da edição de 2021 do Campeonato Maranhense de Futsal, principal competição da modalidade no Estado. A competição reunirá as melhores equipes do Maranhão em 13 categorias. Em disputa, além do título, estarão vagas para a Taça Brasil de Clubes do ano que vem. Nesta temporada, a bola começa a rolar na cidade de Balsas pelo torneio da categoria Adulto Masculino.
Até domingo (5), ocorrerão os jogos da Regional de Balsas, com a participação de quatro equipes que formam o Grupo B do Estadual Adulto Masculino. São elas: Balsas Futsal A, Nova Colinas, Feitosa FC e UFMA Balsas.
A abertura do torneio será na sexta à noite com o duelo entre Feitosa FC e UFMA Balsas, às 19h. Na sequência, às 20h30, tem Balsas Futsal A x Nova Colinas. As partidas serão no Ginásio Municipal de Balsas.
Além das equipes que estão nesta Regional de Balsas, o Maranhense de Futsal Adulto Masculino conta com a participação de outros 10 times, que foram distribuídos em três chaves. Atual campeão estadual nesta categoria, o Sampaio Araioses encabeça o Grupo A ao lado do Juventud (Viana), Tothenham Catipuru (São Vicente Férrer) e CT Sports/Palermo (Santa Inês).
As outras chaves são as seguintes: Associação Atlef, Villa Nova (itapecuru-Mirim) e Cyber Sports (Santa Luzia) compõem o Grupo C, enquanto, no D, tem 2 de Julho/Túnel, Balsas Futsal B e UFMA.
São Luís
Em São Luís, as disputas do Campeonato Maranhense começam no fim de semana. De sábado (4) a domingo (5), estão programadas a realização de 30 partidas distribuídas entre as categorias Sub-8, Sub-10, Sub-12, Sub-16 e Adulto Masculino. Os jogos vão ocorrer nos ginásios da Aerca, no Turu, e no Costa Rodrigues, no Centro.
A programação completa estará disponível nas redes sociais da Fefusma (@fefusma).
“A liberdade nasce na consciência” é o tema da 14ª Feira do Livro de São Luís (FeliS), que será promovida pela Prefeitura de São Luís de 3 a 12 de dezembro, na Praça Maria Aragão, sempre das 10h às 22h. A abertura será às 19h, com performances artísticas de personagens da literatura infantil, apresentação da Banda da Guarda Municipal e a conferência de abertura com o tema: “Nascimento Morais Filho, o poeta, o homem em um só clamor”, a ser proferida por Natércia Morais Garrido.
Para esta edição, as secretarias municipais de Cultura (Secult) e de Educação (Semed), que coordenam o evento, convidaram grandes escritores para sua programação, como Fabrício Carpinejar, Martha Medeiros, Adriana Falcão, Jessé Souza, Rosa Amanda Strausz, Marilda Castanha e Ilan Bremanm.
O patrono da 14ª FeliS
Poeta, escritor e ambientalista ludovicense, José Nascimento Morais Filho, foi o escolhido para ser o patrono da 14ª edição da FeliS, por sua trajetória de vida, marcada pela dedicação à cultura, à literatura e às causas sociais. O escritor ocupou a Cadeira de nº 37 da Academia Maranhense de Letras (AML), foi precursor da pesquisa sobre Maria Firmina dos Reis, considerada a primeira escritora brasileira, pioneira na crítica antiescravista da literatura nacional.
Além do patrono a FeliS também prestará homenagens à Arlete Nogueira e Dagmar Desterro, ambas escritoras de grande relevância para a literatura maranhense. Arlete é poeta, cronista, professora mestra em Filosofia Contemporânea pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro; escreveu várias obras, as quais se destacam “Cartas da Paixão”, “Compasso Binário”, “Sal e Sol”, “O Quintal” e “Litania da Velha”, tendo esta última sido tratada em um curta-metragem.
Já a homenageada Dagmar Desterro foi graduada em pedagogia pela Faculdade de Filosofia e em Direito; também foi professora e procuradora no Ministério da Fazenda, fez parte do Centro Cultural Gonçalves Dias e da Sociedade de Cultura Artística do Maranhão (Scam). Dagmar exerceu o cargo de vice-presidente da Academia Maranhense de Letras e foi vice-reitora da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
Medidas sanitárias e público
Obedecendo às normas sanitárias contra a covid-19, a 14ª FeliS, disponibilizará, para os visitantes, totens com dispensores de álcool em gel e, também, recomendará o uso de máscara em todos os espaços do evento.
A 14ª FeliS deverá receber mais de 150 mil pessoas durante os 10 dias de atividade na Praça Maria Aragão.
História da FeliS
A Feira do Livro de São Luís (FeliS) foi criada pela Lei Municipal nº 4.449 em 2005, com o objetivo de fomentar a tradição literária e cultural da capital maranhense, propiciar maior acesso ao livro, estimular a formação de novos leitores e incentivar as cadeias produtivas e criativas em torno do livro e da mediação da leitura.
A Academia Brasileira de Letras e a Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, lançaram, nesta quarta-feira (1º), o Circuito da Literatura, com a inauguração da primeira das placas que identificarão como patrimônio cultural da cidade as casas onde viveram ocupantes das cadeiras da ABL. A primeira placa foi entregue à família do crítico literário, poeta, orador e advogado Rodrigo Octavio Filho, que ocupou a Cadeira 35 da ABL e residiu na Rua São Clemente, 421, em Botafogo.
O presidente da ABL, professor Marco Lucchesi, foi representado, na solenidade, pelo secretário-geral da instituição, o jornalista Merval Pereira.
Em entrevista à Agência Brasil, ao retornar de viagem ao norte do país, Lucchesi disse que a ideia nasceu há muitos anos, motivada pela demanda de vários acadêmicos que queriam visibilidade para um projeto específico de geolocalizaçãona cidade do Rio de Janeiro, para os integrantes da ABL e suas respectivas casas. A pedido de Merval Pereira para que o projeto fosse retomado, Lucchesi constituiu comissão que teve como relator o próprio jornalista. Com a pandemia de covid-19, no entanto, o projeto voltou a ficar parado.
Em paralelo, porém, o museólogo da ABL Anselmo Maciel produziu um livro que englobou todas as localizações e as casas dos acadêmicos no Rio de Janeiro. “A ideia é fazer para o Brasil depois, mas, por enquanto, o foco é o Rio”, disse Lucchesi. Esse mapa deverá ser disponibilizado posteriormente, no site da ABL.
Novo impulso
Segundo Lucchesi, o abandono do centro do município foi agravado pela pandemia de covid-19, mas o projeto ganhou novo impulso em janeiro deste ano, quando a ABL convocou todas as instituições culturais da região para discutir a revitalização da área e, com o apoio de todas, enviou carta ao prefeito do Rio, que já tinha propostas para a recuperação do município. “Foi um feliz encontro”, disse Lucchesi. A prefeitura entrou com o lay-out [projeto gráfico] das placas, e a ABL forneceu o conteúdo. ”Essa história significa, principalmente, a preocupação de recuperar o centro da cidade e dar às casas corretamente mantidas uma outra alma, a alma desse passado do Rio de Janeiro (…). É essa a ideia”.
O projeto, antes chamado Onde Moravam os Acadêmicos, passou a ser intitulado Circuito da Literatura, ao integrar os Circuitos do Patrimônio Cultural Carioca. A iniciativa da ABL teve acolhida pronta e rápida, em todos os trâmites possíveis, inclusive familiares, ressaltou Marco Lucchesi.
O segundo homenageado do Circuito da Literatura será o professor e historiador Américo Jacobina Lacombe, ocupante da Cadeira 19 da ABL, cuja placa será instalada na Rua Dezenove de Fevereiro, 105, também em Botafogo. O Circuito da Literatura terá em torno de 100 placas, que serão instaladas ao longo do próximo ano.
Registro histórico
“Nada mais justo do que homenagear essas pessoas e, principalmente, mostrar para a cidade a história, [mostrar] onde viveram os acadêmicos. Não é só uma homenagem, como também um registro histórico que pode inspirar os nossos jovens a seguirem esse caminho da intelectualidade”, afirmou o prefeito Eduardo Paes na cerimônia de lançamento do projeto.
A neta de Rodrigo Octavio Filho, Irene Moutinho, agradeceu a homenagem da academia e da Prefeitura do Rio. “É com imensa alegria e muita emoção que recebemos essa placa alusiva àquele que, ao lado de sua esposa, Laura, concebeu e promoveu a edificação dessa residência quase centenária”.
Merval Pereira destacou que a casa de Rodrigo Octavio Filho é referência de uma memória coletiva que ajuda a preservar o conhecimento do passado e fortalece a ideia de pertencimento. De acordo com o secretário-geral da academia, a ideia de pertencimento está registrada na escolha da casa do acadêmico para inaugurar o circuito literário, porque Rodrigo Octavio Filho tem linha direta com a fundação da ABL. “Seu pai, Rodrigo Octavio, foi um dos intelectuais que participaram da criação da ABL”, revelou Merval.
As placas de identificação de bens e locais de relevância começaram a ser instaladas pela prefeitura em 1992, mas, desde 2010, os Circuitos do Patrimônio Cultural Carioca deixaram de ser focados em arquitetura e passaram a abranger temas livres, ligados à cultura e à identidade carioca, como bossa nova, botequins, samba, cinemas, Praça Tiradentes, choro e herança africana, entre outros. Uma placa informativa afixada no local dá aos visitantes a oportunidade de saber um pouco mais sobre aquela área e sua importância para a história da cidade e para o tema em questão.