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A Casa França Brasil inaugura na próxima segunda–feira (20), às 19h, a exposição Uns sobre os outros: História como corpo coletivo, que reúne 17 obras inéditas da artista Thelma Innecco. O projeto da artista foi um dos cinco selecionados pela edição 2020 do Prêmio Funarte Artes Visuais, nos editais O Diálogo entre o Patrimônio Histórico da cidade do Rio de Janeiro e Brasileiro presente nas Artes Visuais, na Arquitetura e nos Espaços Urbanos.

Em razão da pandemia de covid-19, o projeto da exposição só pôde ser realizado este ano, tendo ficado 30 dias na Sala Funarte, em Belo Horizonte. Agora, a mostra permanecerá também 30 dias na Casa França Brasil, no Rio de Janeiro, onde poderá ser visitada até o dia 23 de janeiro, de quarta a domingo, das 12h às 20h. Mais informações estão disponíveis no site da Casa França Brasil. A exposição é gratuita e não há limite de idade.

Reflexão

Em entrevista à Agência Brasil, Thelma Innecco disse que, desde 2011, trabalha na série de obras, tendo o barro como matéria-prima. O material é usado para refletir a humanidade e também constitui um ato de resistência, segundo avaliou a crítica de arte Ana Emília Lobo, doutora em arte e cultura contemporânea pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e curadora da exposição.

As obras da vencedora do prêmio estão organizadas em três ambientes que refletem o ser humano em episódios da memória coletiva, tecendo comentários estéticos sobre as relações humanas, por meio de movimentos transversais ao tempo histórico. São esculturas em cerâmica de Corpos, os quais instalam manobras de questionamento sobre as relações humanas a partir das dessemelhanças. Afetos calorosos – coletivos e individuais – comungam do espaço com corpos serializados, eximidos de particularidades. Tal associação nos aproxima uns dos outros, nos faz recordar memórias íntimas, resgatando em nós o sentido de uma humanidade em curso”, afirmou Ana Emília.

“O que muito me inspirou foi a Chacina da Candelária. Daí, essa série começou a tomar um corpo, com Os Empilhados, com o empilhamento dos corpos, literalmente. Cenas urbanas foram me trazendo novas obras. A exposição é muito fruto dessa reflexão do mundo, de todos os tempos, refletindo a humanidade, seja ontem, hoje e como vamos viver”, comentou a artista plástica Thelma Innecco.

Vídeo

A mostra inclui um vídeo da cineasta inglesa Caren Moy, a quem Thelma pediu para inserir imagens com corpos de pessoas chegando ao Brasil em navios negreiros, aportando no Cais do Valongo, no Rio de Janeiro, com conexão com Bahia e Pernambuco. “A Caren fez um vídeo incrível, utilizando documentos e fotos."

A cineasta e artista a elegeram um personagem chamado Bacaqua, escravo que conseguiu fugir, foi alforriado, e rumou para os Estados Unidos. “É o único escravo que a gente sabe que teve uma biografia sobre ele. É muito emocionante”.

Thelma Innecco resumiu: “Viajamos pela história. Esses corpos funcionaram muito bem”. O mestre em antropologia Fernando Batista, doutorando em cultura e sociedade pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), escreveu: “E a dor sob cujas ondas a arte de Thelma Inneco nos faz navegar ambiguamente é a mesma arte que nos porta a esperança”. 

Para a artista plástica, trata-se de uma exposição positiva, emocionante e, com certeza, educativa. O vídeo é todo feito na Língua Brasileira de Sinais (Libras) também em inglês. A monitoria está sendo treinada para que algumas peças possam ser tocadas por deficientes visuais. “O vídeo é um convite à exposição”, disse Thelma.

A mostra é uma realização da Funarte, Ministério do Turismo e Secretaria Especial da Cultura, com produção de 8 Cultural e Galeria Modernistas. 

(Fonte: Agência Brasil)

Neste domingo, continuamos com...

Regência (4ª parte)

Uso das preposições:

a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

Exercício 1

Corrija quando necessário:

1. Eles acreditam que discos voadores existam.

_________________________________________

2. Ele se certificou que as portas estavam bem fechadas.

_________________________________________

3. A produção subiu em 10%.

_________________________________________

4. Ela ainda estava falando no telefone.

_________________________________________

5. Bateu, porque dormiu no volante.

_________________________________________

6. Passou toda a manhã no sol.

__________________________________________

7. A persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado.

__________________________________________

8. A princípio ele era contra o acordo, depois aceitou a proposta.

_________________________________________

9. As entregas devem ser feitas em domicílio.

_________________________________________

10. Comprou dois televisores em cores.

_________________________________________

11. O problema só será resolvido em nível federal.

_________________________________________

12. Ele tem de resolver o problema até as 18h.

_________________________________________

13. Eles têm que viajar amanhã.

_________________________________________

14. Ela está de férias.

_________________________________________

15. Ele ficou de pé durante toda a cerimônia.

_________________________________________

16. O Sampaio ganhou por 2 a 0.

_________________________________________

17. O Flamengo e o Vasco empataram por 2 a 2.

_________________________________________

18. Identifique-se junto à portaria.

_________________________________________

19. O governo conseguiu um empréstimo junto ao Banco Mundial.

_________________________________________

20. O problema só será resolvido junto à gerência.

_________________________________________

Respostas

Exercício 1

1. Eles acreditam que discos voadores existam. (CORRETA)

2. Ele se certificou DE que as portas estavam bem fechadas.

3. A produção subiu 10%.

4. Ela ainda estava falando AO telefone.

5. Bateu, porque dormiu AO volante.

6. Passou toda a manhã AO sol.

7. A persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado. (CORRETA)

8. A princípio, ele era contra o acordo, depois aceitou a proposta. (CORRETA)

9. As entregas devem ser feitas em domicílio. (CORRETA)

10. Comprou dois televisores em cores. (CORRETA)

11. O problema só será resolvido em nível federal. (CORRETA)

12. Ele tem de resolver o problema até as 18h. (CORRETA = caso facultativo: tem DE resolver OU tem QUE resolver)

13. Eles têm que viajar amanhã. (CORRETA – ou têm DE viajar)

14. Ela está de férias. (CORRETA – ou EM férias)

15. Ele ficou de pé durante toda a cerimônia. (CORRETA – ou EM pé)

16. O Sampaio ganhou por 2 a 0. (CORRETA)

17. O Flamengo e o Vasco empataram por 2 a 2. (CORRETA

18. Identifique-se NA portaria.

19. O governo conseguiu um empréstimo NO Banco Mundial.

20. O problema só será resolvido NA ou COM A ou PELA gerência.

Caso – DO(S) / DA(S) ou DE O(S) / DE A(S)?

Antes de verbo no infinitivo, devemos usar DE O, DE A, DE OS, DE AS:

Exercício 2

Complete com DO(S) / DA(S) ou DE O(S) / DE A(S):

1. Antes _____ carta chegar, já sabia sua resposta.

2. Ele chegou antes _____ carta.

3. Os bandidos invadiram o banco, antes _____ agência abrir.

4. Contrataram dois novos reforços diante da possibilidade _____ atacante ser vendido para o exterior.

5. Apesar _____ deputados de oposição votarem contra, o projeto deverá ser aprovado.

6. O projeto deverá ser aprovado, apesar _____ deputados de oposição.

7. A maioria acredita na hipótese _____ crianças terem sido maltratadas pelos pais adotivos.

8. Ninguém acredita na hipótese _____crianças.

Respostas
Exercício 2

1. Antes DE A carta chegar, já sabia sua resposta.

2. Ele chegou antes DA carta.

3. Os bandidos invadiram o banco, antes DE A agência abrir.

4. Contrataram dois novos reforços diante da possibilidade DE O atacante ser vendido para o exterior.

5. Apesar DE OS deputados de oposição votarem contra, o projeto deverá ser aprovado.

6. O projeto deverá ser aprovado, apesar DOS deputados de oposição.

7. A maioria acredita na hipótese DE AS crianças terem sido maltratadas pelos pais adotivos.

8. Ninguém acredita na hipótese DAS crianças.

Estou diante de VÓS, olhos perdidos nas distâncias dos anos, dos séculos. Eu VOS estou olhando não no VOSSO trágico caminhar para o Calvário, o corpo em chagas, fisionomia torturada, trazendo na cabeça a ensanguentada coroa de espinhos.

No corpo indefeso, a marca dos açoites. Nos olhos, plantados neles, a expressão dolorosa duma resistência extraordinária, a fulguração maior do fortalecimento do Espírito. A fonte inesgotável de todas as resignações.

Não. Não VOS estou vendo no alto do Gólgota, na crucificação sob a assuada dos VOSSOS algozes. Não. Não VOS estou vendo na agonia da Morte sob a tormenta da sede, suportando os últimos ultrajes do VOSSO martírio. Não.

Não tão pouco lembrando as VOSSAS palavras dirigidas ao mau ladrão. Nem a VOSSA mensagem de FÉ e de CONSOLAÇÃO dirigida às mulheres, aos homens e a todas as crianças de Jerusalém.

Não. Não VOS estou relembrando no TEMPLO, expulsando os vendilhões, os contraventores da LEI, da VOSSA LEI NEM VOS estou revendo diante dos JUÍZES que VOS condenaram e nem VOS recordo com túnica vermelha com que eles VOS apresentaram diante da multidão ululante dos que VOS apupavam, atirando contra VÓS os petardos dos insultos à fúria de todas as blasfêmias.

Não. Não VOS estou recordando na VOSSA luta contra CÉSAR, contra os potentados, contra a vilania duma época de tiranos que não puderam compreender a VOSSA palavra renovadora, o VOSSO VERBO revolucionário.

Não. Eu VOS estou vendo e sentindo a VOSSA presença no milagre do VOSSO nascimento. Eu VOS estou vendo no estábulo, no VOSSO berço da manjedoura. Eu VOS estou vendo na adoração da VIRGEM MARIA e do carpinteiro JOSÉ. Eu VOS estou vendo na adoração dos Reis Magos do Oriente. No deslumbramento da NOITE HISTÓRICA, da NOITE ILUMINADA, da NOITE PRENUNCIADORA das VOSSAS alegrias e das VOSSAS tristezas.

Eu VOS estou vendo na glorificação de VOSSA inocência, VOSSA pureza, VOSSA magnitude. Em VOS, estou vendo na fulguração da VOSSA predestinação histórica. O Universo parado diante de VÓS, a Humanidade prosternada. E de todos a manifestação de todas as esperanças, de todas as crenças.

Com todos a certeza da VOSSA ajuda, da VOSSA edificante colaboração. É que, com VÓS, estava a lágrima de todos os desgraçados e prantos de todos os aflitos, a dor de todos os sofrimentos humanos; estava a palavra do perdão, estava a palavra do Amor, da renúncia que não humilha e não constrange. Estava o fortalecimento de todas as compreensões num sentido de confraternização universal. Estava a luta em bem de todos, estava a refulgência da VOSSA misericordiosidade.

Eu VOS estou olhando da VOSSA manjedoura. Tudo em VÓS grandiosidade. Mas VOS vendo assim, sinto que de tudo que ENSINASTES pouco foi seguido. Ainda HOJE os que defendem a LEI, o cumprimento do DEVER, os que lutam por um MUNDO melhor, mais humano, nas distribuições da JUSTIÇA, os que procuram ser dignos, trazem sempre no corpo a marca dos açoites dos fariseus, da HONRA e da DIGNIDADE. Trazem a marca da fúria assassina dos que se acostumaram a vilipendiar o DIREITO e a esfarrapar a JUSTIÇA.

Mas, JESUS, eu VOS estou vendo na VOSSA GRANDE NOITE DE NATAL, na simplicidade do VOSSO NASCIMENTO. E VOS estou vendo assim e creio, ainda, na VOSSA misericordiosidade e nos VOSSOS SÁBIOS ENSINAMENTOS. E VOS MANDO, nesta noite, a prece de muito que VOS AMO.

* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 25 de dezembro de 1963 (quarta-feira).

Quem visitar o Museu do Amanhã, na Praça Mauá, região portuária do Rio, poderá fazer uma viagem ao maior bioma tropical do mundo com a exposição temporária Fruturos – Tempos Amazônicos, em sete áreas, apresentando a biodiversidade em toda a sua extensão e o conhecimento presente na região. A mostra propõe novas descobertas na relação entre a floresta e o clima, mas chama atenção para a urgência da sua conservação.

O passeio começa em um cenário com silhuetas de árvores inundadas pelas cheias. No teto, vê-se uma sucuri e um pirarucu, enquanto sons de seres aquáticos envolvem o visitante no ambiente amazônico. Também no começo da exposição, a atenção do visitante-viajante vai ser atraída por uma folha real de coccoloba, árvore regional, de cerca de 1,60 metro (m), uma das maiores folhas do mundo.

Na sequência, o contato é com vários objetos usados por povos indígenas. Nas paredes, placas indicam a quantidade de idiomas falados na Amazônia. Como a exposição tem várias experiências interativas, ali o viajante vai poder ouvir o som de instrumentos indígenas ao se aproximar de cada um, entre eles um tambor e uma flauta.

Em mais um esquema interativo, sentado ao redor da caracterização de uma sumaúma, considerada uma das maiores árvores da Amazônia, o visitante verá como vivem as comunidades que habitam a floresta, como os agricultores, os extrativistas e os ribeirinhos. A viagem continua por um balcão sinuoso que remete a um rio com três afluentes. Cada um deles representa um fator que coloca em risco a preservação do bioma. Um vídeo projetado no local mostra a expansão das pastagens e a construção de grandes obras de infraestrutura.

A exposição reserva, ainda, um ambiente festivo que retrata a cultura local em diferentes aspectos. Ali, o visitante conhecerá as músicas e danças da região, a culinária, a produção literária e as roupas usadas em ocasiões especiais de festa, como a do povo Ashaninka e uma de apresentações de marabaixo. Poderá ver também um pedaço da corda do Círio de Nazaré. Para a criançada, a diversão está garantida também em pula-pulas em forma de vitória-régia, com a presença de um boto cor-de-rosa.

Quase terminando o passeio, a projeção de vídeos traz depoimentos de habitantes da região e as suas perspectivas para o futuro. Em mais uma interação, a associação do potencial da bioeconomia com os saberes tradicionais e científicos surge com o Jogo do Pirarucu. Ainda na sala, o público verá uma estrutura que remete à Torre Atto, que tem 325 metros e é usada para o monitoramento de dados meteorológicos, químicos e biológicos.

No fim, uma experiência com realidade virtual em uma pequena maloca, o visitante participa de um jogo em que precisa coletar vários produtos na floresta ao se tornar um avatar de um indígena.

Leonardo Menezes

Preparação

Segundo o curador da exposição e diretor de Conhecimento e Criação do Museu do Amanhã, Leonardo Menezes, a mostra começou a ser trabalhada em 2017, quando tiveram início as viagens à região para retratar as diferentes dimensões atuais da Amazônia e quais são os cenários que se abrem para o futuro.

“A exposição fala sobre os diferentes tempos que coexistem na Amazônia hoje e sobre como podemos criar um nmodelo de desenvolvimento socioeconômico, baseado em três eixos: no conhecimento científico, nos saberes e práticas das populações tradicionais e no compromisso com a floresta em pé”, disse Menezes na cerimônia em que a exposição foi apresentada para convidados.

Para Menezes, o modelo de desenvolvimento nos últimos 50 anos não produziu riquezas, desmatou mais de 20% da floresta e não privilegiou os saberes tradicionais de pessoas que há milênios interagem com a floresta. “Pesquisas científicas revelam que territórios indígenas, por exemplo, têm as maiores taxas de conservação da biodiversidade”, afirmou, durante a cerimônia de apresentação da mostra para convidados.

Objetos

A exposição é a que tem o maior número de objetos da história do Museu do Amanhã a partir do reaproveitamento de peças de outras mostras que já passaram por lá, e a data da abertura coincide com o aniversário de seis anos deste importante espaço cultural da cidade.

No passeio, o visitante vai ver que a mostra não está restrita ao Brasil, porque a Amazônia se espalha por oito países e um território e tem, atualmente, mais de 30 milhões de habitantes, milhares de espécies de plantas, o que a transforma em uma das regiões de maior biodiversidade do mundo.

O objetivo da exposição é estimular o público a refletir sobre as possibilidades de se envolver em um modelo de desenvolvimento que conserve a floresta em pé, principalmente pela união entre ciência e saberes tradicionais. Por isso, vai receber estudantes. “Como é que essa pauta de Fruturos –Tempos Amazônicos chega à favela? Como ela chega para várias crianças e adolescentes que sofreram processo de evasão nas escolas? É sobre isso que a gente está pensando, quando fala em convivência. Como a gente faz essa discussão chegar aqui para os vizinhos do museu?”, questionou Luana Génot, consultora para Convivência da instituição.

Para a indígena Vanda Ortega, da etnia Witoto, é preciso valorizar como os povos originários olham para a Amazônia. “A gente tem que falar das pessoas, porque são elas que mantêm a floresta de pé. É a partir do modo de vida dessas populações que vivem às margens dos rios e em seus territórios que ainda é possível contemplar o verde que se tem na região da Amazônia”, afirmou.

O vice-presidente-executivo de Relações Institucionais e Comunicação da Vale e presidente do Conselho do Instituto Cultural Vale, Luiz Eduardo Osorio, destacou que, quando se realiza uma exposição como esta, mantém-se um diálogo e se traz um olhar sobre a cultura da floresta, que tem riquezas culturais muito representativas da presença humana na região, mas também onde se convive com a devastação, que precisa ser combatida, e com o garimpo ilegal. “Nossas empresas precisam ser preservadas, e as grandes empresas têm um papel fundamental nisso”, afirmou.

O cientista Paulo Artaxo, que é o consultor científico chefe da exposição, aponta como maior destaque da mostra a integração entre o bioma amazônico, o clima, as populações tradicionais e os mais de 30 milhões de pessoas que moram na região. “A exposição mostra os conflitos, as áreas de equilíbrio que existem e, desse ponto de vista, integra todos os principais fatores que marcam o desenvolvimento da região amazônica”.

Associação

O diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IBG), que administra o Museu do Amanhã, Ricardo Piquet, disse que a proposta de pensar o futuro, a partir da criação dessa instituição da Prefeitura do Rio, espalhou-se pelo mundo e hoje está associada a diversos outros equipamentos culturais. “A Fundação em Amsterdã, que se chama Museum of Tomorrow International, coordena uma aliança de museus de ciência orientados para o futuro, como o Museu do Amanhã. É nisso que a gente vê a ideia genial do museu, ao falar do amanhã, que provocou inquietações em outros museus”, disse.

A exposição Fruturos – Tempos Amazônicos é uma realização do Museu do Amanhã, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento e Gestão, a Prefeitura do Rio, o Instituto Cultural Vale, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), da Agência France Press, da Globo e da Agência Sapiens.

(Fonte: Agência Brasil)

Vista aérea da Cidade Universitária “Armando de Salles Oliveira” - USP

A Orquestra de Câmara da Universidade de São Paulo apresenta concertos gratuitos de Natal neste fim de semana. Integrada por alunos dos cursos de extensão universitária e do Departamento de Música da universidade, o conjunto é dirigido pelo maestro Gil Jardim desde 2001.

Neste sábado (18), a apresentação será na Paróquia São Luís Gonzaga, na Avenida Paulista 2.378, a partir das 18h. Amanhã (19), o show será na Casa de Oração do Povo de Rua, na Rua Djalma Dutra, número 3, na Luz, às 14h.

A apresentação promete encantar o público com as canções natalinas. A Orquestra de Câmara da USP é um dos principais órgãos artísticos da universidade, referência para orquestras profissionalizantes no país.

(Fonte: Agência Brasil)

Paço Imperial

O Paço Imperial, situado na Praça 15, região central do Rio de Janeiro, sedia, a partir deste sábado (18), as exposições Dobras e Como Não Subir Uma Escada, resultantes do primeiro programa de residência em curadoria artística da Casa da Escada Colorida, conduzido pela curadora independente Fernanda Lopes.

Os grupos tiveram como material de trabalho obras dos artistas participantes dos dois outros programas da Casa: a Residência-Ateliê e a Residência de Acompanhamento Crítico Virtual.

As exposições poderão ser visitadas pelo público até o dia 20 de fevereiro, de terça-feira a domingo. Entre as peças dos 35 artistas brasileiros da nova geração participantes, estão três obras do repórter fotográfico da Agência Brasil Tomaz Silva.

A Casa da Escada Colorida é um espaço independente de arte que abriga programas de residência artística e de curadoria, multidisciplinares. O projeto visa fortalecer a comunidade artística e democratizar a cultura por meio de educação, criação de oportunidades e processos de gestão cultural. A Casa da Escada Colorida está localizada na Escadaria Selarón, na Lapa, e conta com ateliês, cursos, oficinas, eventos, cineclube, além de promover exposições dos residentes e de artistas convidados.

Esta é a primeira edição do projeto Residente-Residência da Casa da Escada Colorida, disse à Agência Brasil uma das gestoras do espaço independente de arte, Rachel Balassiano. A residência criou um modelo de parceria institucional, onde os residentes em arte e curadoria podem fazer “moradas temporárias” em outros espaços-casa que acolham pensamentos do fazer coletivo e independente semelhantes.

Contaminação boa

Tomaz Silva disse que já há algum tempo queria fazer algo diferente de sua atividade profissional jornalística do dia a dia. “Quando eu achei a residência (da Casa da Escada Colorida), percebi que eram pessoas muito diversas. Tanto diversas como técnicas artísticas, como tipos de pessoas, classes sociais. Quando vi essa diversidade, gostei mais ainda, porque a gente sempre está aprendendo algo novo nas oficinas. Por exemplo, eu dei oficinas de fotografia e temos aulas de desenho agora com outros integrantes da residência”.

Silva salientou que, para o grupo de residentes, a experiência de “contaminação” que acontece é muito interessante. “Porque, quando você está muito junto de outras pessoas que também estão fazendo arte, você meio que se contamina. É uma contaminação boa. Você cresce. E com essas oficinas, a gente aprofunda mais ainda”.

Coabitação

O Paço Imperial é a primeira coabitação a se tornar realidade. “Estamos levando a Casa da Escada Colorida para um outro espaço cultural, que está abraçando o projeto, que é grande e tem tantos artistas envolvidos”, afirmou Rachel Balassiano.

Ela disse que o Paço “é uma instituição que tem o perfil de abrigar e se abrir para novos artistas. Eles sempre cedem algumas salas para incentivar exposições institucionais independentes. É uma característica da gestão, que casou muito bem com a nossa proposta, que tem o objetivo de ser um espaço independente de arte”.

Da exposição Dobras, participam os residentes em curadoria: Danniel Tostes, Gisele Andrade, Nathália Cipriano, Paula Peregrina, Rachel Balassiano, Rafael Amorim, Rayssa Veríssimo, Renato Menezes e Roberta Ristow. De Como Não Subir Uma Escada: Bia Coslovsky, Caroline Fucci, Edmar Guirra, Isabelle Baroni, Napê Rocha e Raquel Vieira.

Da exposição Dobras, participam, ainda, os artistas: Amanda Coimbra, Arorá Alves, Bianca Madruga, Clarisse Veiga, Fel Barros, Marcelo Albagli, Matheus Varaschin e Tomaz Silva. De Como Não Subir Uma Escada: Alexandre Paes, Allan Pinheiro, Amauri, Bruna Alcântara, Carlos Matos, Graziella Bonisolo, Herbert Amorim, Lucas Botelho, Luiz Martins, Luiza Furtado, Racquel Fontenele e Sofia Skmma. 

(Fonte: Agência Brasil)

Museu Casa de Cora Coralina

“Goiás, minha cidade… 

Eu sou aquela amorosa 

de tuas ruas estreitas, 

curtas, 

indecisas, 

entrando, 

saindo 

uma das outras”.

Os versos da poesia Minha Cidade, da escritora Cora Coralina (1889-1985), abriram, há 20 anos, o dossiê de candidatura do município histórico ao título de Patrimônio Cultural Mundial da Humanidade, por parte da Unesco, em Helsinque (Finlândia). A evocação da vida e obra da filha mais famosa da cidade foi estratégia no documento, mas a população local sabe bem que o legado dela não ficou apenas no passado.. É prática real no presente. Duas décadas depois, a casa dela, que se transformou em museu, é o lugar mais visitado da cidade. Versos dela e de outros escritores iluminam toda a Rua Dom Cândido, onde resolveu viver, vender doces e entregar poesias a quem passava.

Museu Casa de Cora Coralina

“Recria tua vida, sempre, sempre.

Remove pedras e planta roseiras e faz doces.

Recomeça” (do livro Vintém de Cobre)

“Desde 1956, com ela viva, a casa era aberta para receber as pessoas. Eu considero que ela foi a precursora do turismo no local”, explica a professora Marlene Velasco, diretora do museu Cora Coralina, que funciona na casa em que a escritora morava. Aliás, tudo ficou no lugar original. A cama, as roupas no cabide, a máquina de costura, os cadernos e escritos, e a máquina de escrever. Quem datilografava as poesias era Marlene, que se aproximou da escritora aos sete anos de idade, encantada pelos doces e versos fabricados ali. Marlene Velasco explica que Cora Coralina vendia doces para sobreviver, e escrevia por amor. “As pessoas vinham comprar os doces, e ela oferecia os livros”.

Museu Casa de Cora Coralina

“Eu sou estas casas

encostadas 
cochichando umas com as outras”.

(da poesia Minha Cidade)

“Eu frequento essa casa desde a minha infância. Eu vinha pra cá e brincava no quintal e ganhava docinho. Ela sempre deu muita atenção às crianças e aos jovens. Ela dizia que o jovem passava energia positiva para ela. Depois, entre 1979 e 1980, eu passei a datilografar os originais”, lembra a diretora. Marlene Velasco tornou-se pesquisadora privilegiada da obra da escritora, marcada por tratar dos mais pobres e explorados. Entre os trabalhos em que ela participou, estão Meu livro de cordelEstórias da Casa Velha da Ponte Vintém de Cobre. Cora ficava ao lado da jovem para decifrar as letras difíceis traçadas com a ligeireza do pensamento.  

Museu Casa de Cora Coralina

A escritora, aliás, tinha carinho especial pelos moradores próximos: tanto que criou o Dia do Vizinho, confraternização que ocorre no sítio histórico desde 1980.  “Cora não precisava, mas resolveu voltar para as raízes dela aqui na cidade em 1956. Havia saído em 1911. Deixou filhos e netos e voltou sozinha para a cidade dela. Foi um retorno triunfal. Se nós não tivéssemos Cora Coralina, hoje a cidade não teria o público, o turismo e o reconhecimento internacional”, afirma.

Museu Casa de Cora Coralina

Porto Seguro

A casa é considerada o porto seguro da cidade, além de preservar e divulgar a obra e a memória da poetisa, desde 1989. O local abriga todo o acervo documental e da produção literária dela. “Sou voluntária da casa. É um museu que sobrevive apenas dos ingressos (R$ 10)”. Antes da pandemia, o museu recebia uma média de 1,5 mil pessoas por mês e passou seis meses fechado por causa das medidas de restrição de circulação de pessoas. Outro baque aconteceu há quase 20 anos: “No dia 31 de dezembro de 2001, nós tivemos a grande enchente. Estávamos em comemoração ainda do título. Entrou água com mais de um metro, mas nada se perdeu dentro dessa casa. A casa de Cora Coralina foi o lugar que recebeu recursos para distribuir para reconstrução de toda a cidade”.

Cora Coralina passou a ser conhecida para o Brasil e para o mundo só aos 90 anos de idade, graças a um texto publicado no Jornal do Brasil pelo consagrado escritor Carlos Drummond de Andrade. O poeta defendia que o livro de Cora, Vintém de cobre, era, na verdade, “moeda de ouro”.  Cora havia  publicado o primeiro livro, Poemas dos becos de Goiás e estórias mais, 15 anos antes. “Todo mundo queria saber quem era aquela Cora Coralina que Drummond falava tão bem”, conta Marlene Velasco.

Uma rua em versos

Cora morreu cinco anos depois de ficar famosa. Mas a cidade ainda respira seus versos. Neste ano, por exemplo, todas as casas na rua da escritora têm trechos de poesia nas fachadas das casas. “A iniciativa foi batizada de Passo Poético. É uma forma de homenagear Cora, outros escritores da cidade e influenciar para as letras”, diz o coordenador do Instituto Biapó, o produtor cultural PX Silveira. Ao todo, são 16 excertos de obras literárias. 

A artesã Elza de Paula, de 64 anos, sorri ao declamar os versos que estão em sua parede. “Pode viver satisfeito um coração sem amor?”, de Tereza Godoy (1875-1958). “Claro que não. Acho lindo isso. Tenho certeza de que não é possível. Na minha casa e na cidade inteira”. A comerciante Joana Lago, do outro lado da rua, testemunha que a maior parte das pessoas que ela conhece na cidade gosta de poesia. “Eu conheci a Cora viva. Ela era uma aula para todas nós. Sempre leio o que está escrito e penso em saudades. Na parede dela, os versos “quando o pau d´arco floresce, fazendo sombra no chão, meu coração entristece. Saudades lá do sertão” (da Canção do Araguaia, de Francisca Mascarenhas e Joaquim Camargo). 

Outra vizinha, a professora aposentada e cozinheira Madalena Brito, de 58 anos, aprecia fazer o famoso empadão goiano – mas o que ela gosta mesmo é de preparar poesias e contos. Os versos e prosas têm inspiração na vizinha famosa. “Eu conheci a Cora Coralina quando eu era criança e ela já idosa. Tenho um poema chamado Carta à Cora Coralina. Antes, eu não sabia que ela era escritora. Eu a conhecia como Cora, a doceira. Ela tem uma influência muito grande na minha vida”. Madalena não conseguiu imprimir, mas já escreveu dois livros e há uma série de textos soltos prontos para sair das gavetas.

A influência da rua impacta quem mora na cidade, mas também quem vem de fora. Nesta semana, escolas de cidades goianas aproveitaram as festas que ocorrem no município histórico para visitar a cidade em versos. A professora Sandra Batista, de 48 anos, de um colégio de Aparecida de Goiânia, estava orgulhosa da turma, que fazia fila para conhecer quem foi aquela Cora Coralina. “Fazemos roda de leitura e é muito importante conversar, por exemplo, sobre o empoderamento feminino, sobre liberdade, sobre paz e esperança. Cora tem tudo a ver com isso”, entende. Entre as crianças daquela turma, aos 12 anos de idade, meninas e meninos concordam com a cabeça que é preciso conhecer de perto. Sorriem ao olhar para as paredes, para o casario e quando leem as palavras pintadas nos azulejos e, agora, também na memória de quem passa por esse lugar.

(Fonte: Agência Brasil)

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) realizará, neste sábado (18) e amanhã (19), a segunda etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2021. O exame ocorrerá em 22 cidades do país e seguirá protocolo de prevenção à covid-19 nos dois dias de aplicação.

De acordo com o Inep, o uso de máscara de prevenção à covid-19, cobrindo nariz e boca, será obrigatório durante todo o período em que o participante permanecer no local de aplicação da prova de habilidades clínicas.

O instituto recomenda que a proteção seja de uso profissional, na modalidade N95 ou PFF2, e será permitido que o participante leve máscara reserva para troca durante a aplicação, garrafa de água e frasco com álcool 70%.

“A retirada da máscara será permitida apenas durante a identificação do participante, bem como para se alimentar e beber água. Pessoas com transtorno do espectro autista, deficiência intelectual, deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara serão dispensadas da obrigatoriedade da proteção facial, conforme previsto na Lei nº 14.019/2020”.

Obrigações do participante

Além de seguir o protocolo de biossegurança, o participante da segunda etapa do Revalida 2021 também deve comparecer ao local das provas com a documentação de identificação oficial com foto, válida, conforme previsto em edital. Também será obrigatório o uso de jaleco, de preferência na cor branca.

Antes de entrar na sala de espera, o participante deve guardar, no envelope porta-objetos, o telefone celular e quaisquer outros equipamentos eletrônicos, desligados, além de outros pertences não permitidos, listados no edital do exame.

A declaração de comparecimento impressa também deve ser guardada no envelope porta-objetos, que precisa ser lacrado e identificado, desde o ingresso na sala de espera até a saída definitiva do local de provas.

Revalida

O Revalida é realizado pelo Inep desde 2011 e busca subsidiar a revalidação, no Brasil, do diploma de graduação em medicina expedido no exterior. As referências do Revalida são os atendimentos no contexto de atenção primária, ambulatorial, hospitalar, de urgência, de emergência e comunitária, com base na Diretriz Curricular Nacional do Curso de Medicina, nas normativas associadas e na legislação profissional.

O objetivo do exame é avaliar as habilidades, as competências e os conhecimentos necessários para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Já o ato de apostilamento da revalidação do diploma é atribuição das universidades públicas que aderem ao instrumento unificado de avaliação representado pelo Revalida.

(Fonte: Agência Brasil)

Criado com a missão de promover o acesso das crianças ao esporte, ser uma ferramenta de inclusão social, formar valores, ensinar as técnicas da natação e proporcionar alegria e lazer, o Projeto Braçada Olímpica, iniciativa idealizada pelo nadador multicampeão maranhense Frederico Castro e patrocinada pelo governo do Estado e Grupo Mateus por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, completou dois meses de atividades em dezembro. Em sua segunda edição, o Braçada Olímpica atende 50 crianças na faixa etária dos oito anos de idade, com aulas de natação e eventos que estimulam a cidadania e a responsabilidade ambiental.

Em meio à recreação e diversão das aulas, o Projeto Braçada Olímpica também tem o objetivo de proporcionar qualidade de vida para as crianças, já que a natação é um esporte de inúmeros benefícios: além de desenvolver a coordenação, o equilíbrio e as habilidades psicomotoras, o esporte melhora a capacidade cardiorrespiratória, agilidade, força e velocidade, principalmente na infância.

Fora das piscinas, o Braçada Olímpica reforça, ainda, a importância da preservação da natureza. As crianças do projeto já participaram de uma conversa descontraída com o Capitão Limpeza, personagem criado pelo‎ Comitê‎ Gestor‎ de‎ Limpeza‎ Urbana‎ para conscientizar as pessoas sobre a necessidade de cuidar do meio ambiente, e visitaram o Centro Ambiental da Ribeira, que foi transformado em uma área de descarte adequado de resíduos sólidos e incentivo à sustentabilidade.

Criador do Braçada Olímpica e atleta com uma carreira vitoriosa na natação, Frederico Castro falou sobre suas inspirações para desenvolver o projeto no Maranhão e ressaltou a importância do esporte na vida das crianças. Frederico acredita que a natação, além de promover uma vida mais saudável, ajuda no ensinamento de valores fundamentais para a formação de bons cidadãos.

“Quando tive a experiência de morar nos Estados Unidos, eu vi que as crianças ocupavam o tempo de uma maneira que agrega muito valor. De manhã, elas estavam na escola e, durante a tarde, estavam no esporte. Isso me chamou muito a atenção, e eu comecei a pensar na possibilidade de fazer um projeto assim no Brasil. Temos como prioridade, acima de tudo, a assiduidade e as boas notas na escola. Além das aulas, o Braçada Olímpica também oferece palestras sobre a preservação do meio ambiente, responsabilidade, importância da leitura, sempre com ótimos profissionais para dar uma luz no caminho das crianças", afirmou Frederico Castro.

Iniciativa de destaque

Nesses dois meses de atividades, o Projeto Braçada Olímpica ganhou o carinho e o reconhecimento de um dos maiores nomes da natação brasileira na atualidade. Medalhista de bronze na prova dos 200m livre dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, Fernando Scheffer falou da importância dos projetos sociais para a natação, disse que iniciativas como o Braçada Olímpica são fundamentais para potencializar o esporte no país e também mandou um recado para os jovens que integram o projeto.

“O esporte abre portas e cria muitas oportunidades para a gente. Se hoje eu estou aqui, conquistei uma medalha, eu tenho certeza que qualquer um é capaz de conquistar também. Invistam no esporte, nos projetos sociais, não só financeiramente, mas em todos os aspectos que puderem. Invistam tempo, persistam, não desistam. Lá na frente, o resultado vai vir”, destacou Scheffer, em vídeo publicado nas redes sociais.

Quem também fez questão de elogiar o trabalho desenvolvido pelo Projeto Braçada Olímpica foi o medalhista pan-americano e ex-recordista sul-americano de natação, Armando Negreiros. “É um projeto que precisa ser multiplicado em nosso país. O esporte é educação e educação é esporte. Uma coisa está interligada na outra. Acho muito importante, muito legal esse projeto do Frederico Castro”, disse Negreiros. 

Projeto Braçada Olímpica

Em sua segunda temporada, o Projeto Braçada Olímpica conta com a parceria da UEB Menino Jesus de Praga e oferece aulas gratuitas de natação no contraturno escolar das crianças. As aulas são realizadas às segundas e quartas-feiras, a partir das 14h, na piscina do Centro de Treinamento do Maranhão Atlético Clube, no Bairro do Cohaserma II, em São Luís.

Antes das primeiras aulas do Projeto Braçada Olímpica, os 50 alunos receberam kits esportivos para os treinos semanais, com material de qualidade para a prática da natação, como toucas, óculos com proteção UV, maiôs, calções e camisas.

O Projeto Braçada Olímpica tem os patrocínios do governo do Estado e do Grupo Mateus por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e conta com os apoios da Legolar Escola Bilíngue, da UEB Menino Jesus de Praga, da MCAtrês e do Bloco da Maizena.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A Petrobras abriu, hoje (17), inscrições para concurso público que selecionará 757 profissionais para cargos de nível superior, além da formação de cadastro de reserva. As inscrições ficarão abertas até o dia 5 de janeiro de 2022.

As vagas são para profissionais com formação nas áreas de ciência de dados, análise de sistemas (engenharia de software, infraestrutura e processos de negócio), engenharia ambiental, engenharia de petróleo, engenharia de equipamentos (elétrica, eletrônica, inspeção, mecânica, terminais e dutos), engenharia de processamento, engenharia civil, engenharia de segurança de processo, engenharia de segurança do trabalho, engenharia naval, análise de comércio e suprimento, análise de transporte marítimo, geofísica (física, geologia), geologia, economia e administração.

Os convocados poderão trabalhar em qualquer área ou unidade, a depender da necessidade da Petrobras.

Haverá reserva de 8% das vagas para pessoas com deficiência e 20% para pessoas negras (pretos e pardos), conforme estabelece a legislação.

Todas as vagas são para profissionais de nível superior júnior para os quais não é requerida comprovação de experiência prévia. A remuneração mínima inicial é de R$ 11.716,82. A Petrobras oferece previdência complementar (opcional), plano de saúde (médico, hospitalar, odontológico, psicológico e benefício farmácia), além de benefícios educacionais para dependentes, entre outros.

A instituição organizadora do processo seletivo público será o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe). O processo seletivo terá validade de 12 meses, podendo ser prorrogado por igual período uma vez, a critério da Petrobras.

O valor da taxa de inscrição é R$ 79,83. Informações sobre as inscrições, o edital completo, número de vagas para cada área, cidades de provas, requisitos e remuneração podem ser consultados no site da Petrobras.

Este é o primeiro processo seletivo da Petrobras em mais de três anos. “É importante destacar que a abertura do concurso é possível devido a um sólido processo de recuperação financeira que a Petrobras vem passando nos últimos anos. Por meio de uma gestão eficiente, a companhia vem melhorando expressivamente sua performance operacional e ampliando sua contribuição para a sociedade”, diz, em nota, a companhia.

Segundo o gerente-executivo de Recursos Humanos da Petrobras, Juliano Loureiro, a realização do concurso está alinhada às constantes avaliações que a empresa faz do quadro de pessoal considerando as estratégias de negócio. Além disso, atende à necessidade da empresa de buscar novos talentos, sobretudo para carreiras de cientista de dados, analistas de sistemas e engenharias.

“A Petrobras deseja oxigenar seu quadro de funcionários, atraindo para a companhia, independentemente da carreira pretendida, profissionais com perfil dinâmico, foco em tecnologia e inovação, e que queiram participar dos desafios que estão no horizonte da empresa para os próximos anos”, disse Loureiro.

(Fonte: Agência Brasil)