Estão abertas, até o dia 28 de fevereiro, as inscrições para o Programa de Bolsa Permanência (PBP) para estudantes indígenas e quilombolas matriculados em cursos de graduação presencial ofertados por instituições federais de ensino superior.
A iniciativa prevê concessão de bolsas no valor de R$ 900. O pagamento dos pedidos homologados é realizado, mensalmente, pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para estadia desses estudantes nessas instituições para diminuir as desigualdades sociais, étnico-raciais e contribuir para permanência e diplomação dos alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica, em especial, indígenas e quilombolas.
As inscrições devem ser feitas na página do Sistema de Gestão da Bolsa Permanência (SISBP), no site do Ministério da Educação (MEC).
A distribuição das vagas considera o “quantitativo de alunos matriculados e o quantitativo de alunos cadastrados no programa” pelas instituições federais de ensino superior no término do exercício anterior.
Segundo o MEC, a análise da documentação comprobatória de elegibilidade do estudante e a aprovação do cadastro no SISBP deverão ser feitas pelas instituições federais de ensino superior de hoje até 31 de março.
Após passar por Paris, Roma e Londres, a exposição Amazônia, do fotógrafo Sebastião Salgado, instalada na capital paulista, ficará em cartaz, no Sesc Pompeia, até 10 de julho. Idealizada pela curadora Lélia Wanick Salgado, a mostra é fruto de sete anos de trabalho do artista na Amazônia brasileira, e contém cerca de 200 imagens.
Além das fotografias, a mostra exibe sete vídeos com testemunhos de lideranças indígenas sobre a importância da Amazônia e os problemas enfrentados atualmente para a sobrevivência na floresta. “A exposição tem o objetivo de alimentar o debate sobre o futuro da floresta amazônica. É algo que deve ser feito com a participação de todos no planeta, com as organizações indígenas”, ressalta Sebastião Salgado.
Segundo a curadora, a exposição é um mergulho no coração da Amazônia e um convite para ver, ouvir e refletir sobre o futuro da biodiversidade e a necessidade de proteger os povos indígenas e o ecossistema. “Ao projetar Amazônia, quis criar um ambiente em que o visitante se sentisse dentro da floresta, se integrasse com sua exuberante vegetação e com o cotidiano das populações locais”, destaca Lélia.
A exposição apresenta, ainda, espaços com projeções de fotografias: paisagens florestais musicadas pelo poema sinfônico “Erosão – Origem do Rio Amazonas”, do compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos, e retratos de populações indígenas, com composição especial de Rodolfo Stroeter.
Depois de ser apresentada em São Paulo, a exposição segue para o Rio de Janeiro (RJ), no Museu do Amanhã, a partir de 19 de julho, e ficará até 29 de janeiro de 2023.
Para acessar as unidades do Sesc no Estado de São Paulo, todas as pessoas com mais de 5 anos de idade devem apresentar comprovante de vacinação contra covid-19 e documento com foto. Crianças de 5 a 11 podem apresentar comprovação de apenas uma dose da vacina, mas quem tiver mais de 12 anos, precisa evidenciar duas doses ou dose única do imunizante. A exposição fica aberta no Sesc Pompeia, de terça a sábado, das 10h às 21h; domingos e feriados, das 10h às 18h.
O menino estava na noite, com seus sonhos, com seus pensamentos distantes, jogados fora, atirados no tumulto das suas divagações. Não estava só. Junto dele, seus colegas, seus amigos, sua “turma” de amizade, de travessuras.
Com o menino, a festa dos seus 16 anos. Nele, o estudante. Nele, a agitação dos seus impulsos. Estudante. Estudava? Ele mesmo não sabia. Sabia que estava na vida, que estava participando da existência. Sabia que existia, que vivia.
Seus olhos perdidos, ali naquela esquina, olhavam a noite. Olhavam os colegas, ouvia-os, estava ali há alguns instantes. Conhecia a esquina. Fizera amizade com a esquina, com as casas, com os familiares de algumas. Conhecia o local. Sabia dos seus perigos. Mas sempre era ali que realizava o “bate-papo” amistoso. Ali, a conversa, o diálogo temperado com a malícia. Sim, estava lá.
Com ele, a sua habitual tranquilidade. Um coração bom. Um espírito lúcido. Uma alma na vibração desta vida que é beleza, que é calmaria das idades. Um menino vivo. Prestativo. Inteligente. Estava ali, sempre esteve ali.
Mas o que o menino não sabia é que sempre há um MAS que modifica tudo, que altera tudo, que empurra a gente para as situações difíceis. Sim, o menino não sabia, não podia saber da existência deste MAS, desta força negativa, desta ação contrária. Não sabia. Desconhecia a existência deste Mas que surpreende, que afasta as alegrias, que mata os sonhos, que mata a vida. Não sabia.
Descuidado, olhando a noite, espiando, cá debaixo, o brilho das estrelas, o menino de 16 anos, estudante, continuava ali na sua esquina, no seu canto de rua, sob a marquise dum edifício muito seu conhecido. Estava lá, com os amigos, ouvindo e contando coisas.
Estava na noite e diante dele: a Vida. Em frente dele, a rua, a rua agora cinzenta, vestida de asfalto. Diante dele, a rua, os pedestres passando, os carros passando, os veículos passando. A rua estava calma. Não havia a “enchente” dos pés apressados, vencendo as distâncias. Não. Não havia o tumulto dos carros parados, atravancados, não. Tudo calmo. Uma noite calma.
E com o menino, com o garoto de 16 anos, esta tranquilidade que é inquietação, que é festa dos pensamentos bem ordenados, firmes. Um pouco mais, e ele estaria em casa, estaria no seu lugar, estaria dormindo, dormindo para acordar, para continuar na vida.
Era isto. Lá, estava o menino.
De momento, tudo isto se modifica. Em instantes com o menino, a explosão de um grito, um grito de horror, um grito se quebrando em agonia, um grito deixando de ser ouvido para ser substituído apenas pela ocorrência terrível e trágica.
No asfalto, lá estava o corpo do menino que fora atingido por um veículo que corria na noite, no asfalto da rua iluminada e que fora surpreender o menino quando este caminhava para a sua casa, quando tentava atravessar a rua, quando abandonava a esquina, a sua esquina. Tudo brutal.
E o menino foi retirado do asfalto e levado para o hospital. Ficou lá, está lá. Está sem ouvir, sem falar, sem ver. Está lá seu corpo na imobilidade terrível. Está no leito de um quarto de hospital. Está, assim, há um tempo.
As horas passam, escoam-se. Passam as madrugadas. Outras noites e outros dias e ele lá, lá na inconsciência, fora da vida, mas vivendo a vida em pedaços, a vida num silêncio de morte. Voltará para casa? Sairá disto? Ninguém sabe. Está lá o menino e, junto dele, seus pais, seus amigos, seus colegas, seus parentes. Ausente dele a esquina, a sua rua, a noite na iluminação das estrelas. Voltará? Voltará de lá ou irá para uma vala rasa do Gavião? Não. Sim. Só Deus sabe. Só Deus poderá decidir.
* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 10 de novembro de 1967 (sexta-feira).
Um decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro prevê que a pré-seleção dos estudantes inscritos no Programa Universidade para Todos (Prouni) considere as duas últimas edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ingresso em cursos de graduação ou sequencial de formação específica.
Até então, a regra em vigor era de que apenas a nota da última edição do Enem, aquela imediatamente anterior ao processo seletivo do Prouni, poderia ser utilizada pelos candidatos para ingresso no programa que financia curso superior em faculdades privadas.
Primeiro semestre
O novo decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), na noite dessa sexta-feira (18), e a mudança já valerá para o próximo seletivo do Prouni, que deve ocorrer no primeiro semestre de 2022.
Segundo o governo, a medida adequa a legislação do Prouni tendo em vista as consequências decorrentes da pandemia de covid-19, que acabaram por ocasionar atrasos nas últimas edições do Enem.
Além disso, de acordo com o Ministério da Educação, a mudança atende uma demanda potencial de alunos às bolsas do Prouni, reduzindo a atual ociosidade de bolsas existentes e ampliando acesso ao ensino superior.
Reforçar a presença do português e do espanhol no contexto global e, com isso, ampliar a influência nos campos da ciência, da cultura e da inovação tecnológica. Esses foram os temas debatidos ao longo desta semana, na 2ª Conferência Internacional das Línguas Portuguesa e Espanhola (Cilpe), realizada em Brasília.
O evento, que é uma iniciativa da Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), começou na quarta-feira (16) e foi até sexta-feira (18), reunindo autoridades, acadêmicos e especialistas de 23 países ibero-americanos que falam um dos dois idiomas.
Estima-se que a população falante de português e espanhol seja de mais de 850 milhões de pessoas na atualidade, e que deve atingir 1,2 bilhão ainda neste século, de acordo com projeções da Organização das Nações Unidas (ONU).
Apesar de serem expressões da identidade dos povos, as línguas também são formas de poder que repercutem na economia, na ciência, na cultura, na tecnologia, no posicionamento geopolítico e nos mecanismos de cooperação. É por isso que os países integrantes da OEI decidiram criar a conferência, em 2019, para pensar formas de expandir essa presença internacional.
A primeira edição do evento ocorreu em Lisboa. Após a edição no Brasil, a conferência ocorrerá novamente no ano que vem, desta vez no Paraguai.
“O primeiro objetivo dessa conferência é demonstrar a relevância e a capacidade de difusão que essas duas línguas possuem, trazendo ao conhecimento público a grande potência que elas são nas artes, na cultura, na ciência. Também queremos reforçar a capacidade de compreensão mútua entre os dois idiomas. São línguas que facilitam a comunicação e a compreensão mútua, por isso essa atuação articulada”, analisa Raphael Callou, diretor da OEI no Brasil.
Mesmo sendo considerados idiomas globais, português e espanhol, juntos, somam cerca de 15,8% das publicações científicas internacionais, um número considerado aquém da potencialidade das duas línguas. Para se ter uma ideia, o inglês sozinho representa cerca de 84% da produção intelectual publicada em revistas e periódicos científicos, apesar de ser falado por uma população de 1,34 bilhão de pessoas.
Durante a conferência, especialistas lançaram o site Línguas em Números, que traça um ranking de como diversos idiomas estão distribuídos pelo mundo levando em consideração não apenas o número de falantes, mas fatores como a presença desses idiomas na internet, redes sociais e o número de artigos científicos e produção cultural.
Dados do Real Instituto Elcano, da Espanha, apontam a evolução da quantidade de publicações científicas na Web of Science (WOS), maior plataforma de informação científica do mundo. Segundo o levantamento, as línguas mais usadas em pesquisas são inglês, com mais de 153 mil estudos assinados; seguido do espanhol, com 17 mil estudos; e do português, que tem pouco mais de 11 mil. Apesar disso, a transformação digital no planeta, acelerada pelas mudanças estruturais promovidas pela pandemia, demandará um esforço ainda maior para fazer com que português e espanhol continuem sendo idiomas globais.
“Ainda temos muito caminho a percorrer porque se não estivermos fortes na tecnologia, na inovação e ciência, se não implementarmos os pilares da CPLP, se não tivermos essa presença digital, mais qualificação dos cidadãos dessas línguas, podemos ter um grande número de falantes, mas não conseguiremos ser uma língua global”, alertou Ana Paula Laborinho, diretora-geral de Bilinguismo e Difusão da Língua Portuguesa da Secretaria Geral da OEI, na atividade que marcou o lançamento do site.
Segundo Raphael Callou, após a segunda edição da conferência, a OEI deverá sistematizar um relatório com recomendações para que os países-membros da organização adotem em termos de políticas públicas de promoção do espanhol e do português em diferentes áreas, incluindo a ciência. Uma das propostas em estudo é justamente a criação de mecanismos que valorizem o reconhecimento de periódicos e publicações científicas que publiquem nesses idiomas. Isso porque a própria OEI já vem detectando um aumento nas publicações em inglês por parte de pesquisadores que têm como língua materna o português ou o espanhol.
“Isso é para ilustrar como Estados nacionais podem, cada vez mais, estruturar ações que tenham como foco a valorização dessas línguas a partir de uma política de indução”, diz Callou.
Vem aí a primeira edição do Praia do Futebol, competição que promete agitar os fins de semana em São Luís já a partir deste sábado (19). A iniciativa, que conta com os patrocínios do governo do Estado e do Grupo Audiolar, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, envolverá três modalidades: futebol de travinha Sub-15, futebol 7 beach Sub-17 e futebol de areia Adulto Feminino. As disputas ocorrerão na Praia do Calhau.
Neste sábado, será dado início ao torneio de futebol de travinha Sub-15 a partir das 13h. Ao todo, 16 times estão na briga pelo título da competição que terá o formato eliminatório: quem vencer seus jogos, avança à fase seguinte até que sejam conhecidos os finalistas.
Os confrontos das oitavas de final do torneio de futebol de travinha Sub-15 foram definidos em congresso técnico realizado na última terça-feira (15), na Arena Olynto, no Olho d’Água, com a participação dos representantes das equipes que estarão na disputa. Assim, as partidas das oitavas serão: São Domingos x Instituto Eu Faço o Bem, Bom de Bola x Juventude, Palmeirinha x AFA, Jeito Moleque x MBB, Audaz x IJC, P12 x Instituto Areinha, Paredão x Estrelinha e R13 x Ponte Preta.
“O Praia do Futebol é uma competição que chega para promover a prática do esporte na capital maranhense. Temos certeza do sucesso deste evento que promete fazer parte do calendário esportivo de São Luís por muito tempo. Ficamos muito felizes pela confiança depositada pelo governo do Estado e pelo Grupo Audiolar ao nosso projeto, dois importantes patrocinadores do esporte”, afirmou Waldemir Rosa, diretor-técnico da competição.
Todas as equipes participantes desta edição do torneio de futebol de travinha Sub-15 do Praia do Futebol receberam, durante a solenidade de lançamento da competição, coletes e bolsas esportivas personalizados para serem utilizados durante todo o torneio.
Congresso técnico
Ao longo da semana, na Arena Olynto, também foram realizados os congressos técnicos das outras duas modalidades que estarão em disputa no Praia do Futebol: futebol 7 beach Sub-17 e futebol de areia Adulto Feminino.
Na quarta-feira (16), foram sorteados os grupos do futebol 7 beach Sub-17, torneio que terá a participação de 8 times. As equipes foram distribuídas em duas chaves: Palmeirão, Escolinha Transformar, GPV e Elite Maranhense formam o Grupo A; já Futuro do São Francisco, Inovar, Afasca e Campinas compõem o Grupo B.
O último congresso foi referente às disputas do futebol de areia Adulto Feminino, realizado na noite dessa quinta-feira (17). O sorteio realizado definiu os grupos do torneio: Viana, Brutos/Magnólia, Cruzeiro e Espias estão juntos em uma chave A; já Aurora, IJC, CT Sports e Trivela fazem parte da chave B.
Como forma de incentivar o esporte, todas as equipes do Sub-17 e do Adulto Feminino receberam, durante a solenidade de lançamento, uniformes (camisas e calções) e bolsas esportivas personalizadas. O material entregue será utilizado pelos times durante toda a competição.
Siga as redes sociais oficiais do Praia do Futebol no Instagram e no Facebook (@praiadofutebol) e fique por dentro de todos os detalhes da competição, que conta com os patrocínios do governo do Estado e do Grupo Audiolar, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte.
PROGRAMAÇÃO DE JOGOS
Sábado (19/2) / Praia do Calhau (Campo 1)
13h – São Domingos x Instituto Eu Faço o Bem (OF Sub-15)
Terminam nesta sexta-feira (18), às 23h59, as inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) de 2022. O resultado da chamada única será divulgado em 22 de fevereiro. Nesta primeira edição de 2022 do programa, estão sendo oferecidas 222 mil vagas em 6.146 cursos, graduações que estão disponíveis em 125 instituições públicas de ensino superior.
Critérios
Para se inscrever no programa pela página do Sisu, os estudantes devem ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2021 e não podem ter zerado a redação. Os estudantes que não concluíram o ensino médio e participaram do Enem como “treineiros” não estão habilitados para o Sisu. No dia 9, o Ministério da Educação (MEC) divulgou as notas da edição de 2021 do exame.
O candidato pode se inscrever em até duas opções de curso, turno e instituição, observando a modalidade de concorrência, como sistema universal, lei de cotas ou ações afirmativas, além de ordem de preferência. As escolhas podem ser alteradas até o prazo final de inscrições, se o candidato mudar de ideia. Passado o prazo final, o sistema não permiterá novas mudanças.
Para facilitar a decisão, o Ministério da Educação (MEC) divulga, diariamente, um balanço parcial do Sisu 2022/1, no qual o candidato pode ver em qual posição está na disputa pelas vagas desejadas nos cursos que escolheu e quais as notas de corte, podendo mudar de opção se assim desejar.
Próximos passos
O resultado será divulgado em 22 de fevereiro. Os candidatos devem acompanhar a página do programa para ver se serão convocados em uma das duas opções em que se inscreveram. Se aprovado em, pelo menos, uma opção de curso, o candidato deve ficar atento à data da matrícula na instituição de ensino para não perder a vaga. É necessário conferir a documentação descrita no site do programa e providenciar o que for preciso.
Quem não for convocado em nenhuma das duas opções de curso ainda tem uma chance. Poderá manifestar interesse pela lista de espera, de 22 de fevereiro a 8 de março, na mesma página em que a inscrição foi feita. Eventuais chamadas seguintes são de responsabilidade das instituições de ensino
Cronograma
Inscrições: 15 a 18 de fevereiro
Resultado: 22 de fevereiro
Matrículas: 23 de fevereiro a 8 de março
Inscrições na lista de espera: 22 de fevereiro a 8 de março
Morreu, na tarde dessa quinta-feira (17), o professor, escritor, advogado, cientista político e integrante da Academia Brasileira de Letras (ABL) Candido Mendes de Almeida, aos 93 anos, no Rio de Janeiro. A causa da morte foi embolia pulmonar.
Ocupante da cadeira número 35 da ABL, Candido Mendes tinha extenso histórico acadêmico. Reitor da Universidade Candido Mendes, o escritor participou de diversas iniciativas educacionais internacionais com institutos de outros países. Entre as obras publicadas por Mendes, destacam-se: Nacionalismo e Desenvolvimento (1963), O País da Paciência (2000), Subcultura e mudança: por que me envergonho do meu país (2010) e A razão armada (2012).
Em nota de falecimento, a Universidade Candido Mendes decretou luto oficial por 15 dias. “Enlutados com a perda irreparável para a Universidade Candido Mendes, continuaremos honrando a memória e o legado do Prof. Candido na luta permanente pela democratização do acesso à educação no país e o desenvolvimento do ensino de excelência, que marcarão para sempre a história de transformação da sociedade brasileira através da educação”, afirmou a entidade em nota em redes sociais.
O Projeto Educação e Esporte – Escolinha de Futebol, iniciativa patrocinada pelas Drogarias Globo e pelo governo do Estado do Maranhão por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, promove, com caráter social, atividades esportivas e escolares, beneficiando crianças carentes do Bairro Vila Conceição, em São Luís. Em sua quinta edição, o Educação e Esporte conta com 60 alunos entre 8 e 14 anos, que treinam futebol na Associação dos Médicos e receberam kit completo para as atividades semanais: uniforme completo (camisa, calção e meião), chuteiras, bolas, caneleiras, squeeze, agenda escolar e máscara. Além dos exercícios nos gramados, os meninos contam com aulas de reforço escolar, que ressaltam a importância de aliar esporte e educação para a melhor formação de cidadãos.
As aulas de reforço do Projeto Educação e Esporte oferecem diferentes métodos de aprendizado, com maior atenção dos professores, e promovem o desenvolvimento da autoconfiança intelectual das crianças, que são motivadas a atingirem o máximo do seu potencial e em seu próprio ritmo. Com uma abordagem diferente, investindo em aulas mais leves e divertidas, os educadores atendem às necessidades específicas dos alunos, que ampliam o interesse no conteúdo e a dedicação em busca de melhores notas.
A união da atividade física com o reforço educacional, um dos principais objetivos do Projeto Educação e Esporte, funciona como um diferencial na formação da criança enquanto cidadã, de forma harmoniosa, e ajuda a construir uma sociedade melhor para todos. Os treinos de futebol contribuem não só para a construção de uma vida mais saudável para a criança, mas, também, ajudam nas funções cognitivas e no desempenho escolar, potencializando o raciocínio rápido e a disposição para as demais atividades do dia a dia.
“Além de proporcionar lazer, ensinar as técnicas do futebol e democratizar o acesso ao esporte a essas crianças, o Projeto Educação e Esporte sabe o quanto é importante o incentivo à educação, é uma de nossas principais missões. Com as aulas de reforço, incentivamos as crianças para que não abandonem os estudos, tenham paixão pelo conhecimento e ajudem na formação de uma sociedade melhor e mais justa para todos. Agradecemos ao governo do Estado e às Drogarias Globo por continuarem acreditando nesse projeto e nos valores que ele defende”, afirmou Lurdes Maria, pedagoda do Educação e Esporte.
Projeto Educação e Esporte
O Educação e Esporte tem caráter social e foi idealizado para aliar educação e esporte à vida de crianças da Vila Conceição. Ao todo, 60 crianças entre 8 e 14 anos serão beneficiados nesta edição do projeto com aulas de reforço escolar e treinos de futebol de campo. Todas as atividades serão desenvolvidas na Associação dos Médicos, no período vespertino.
Em execução desde 2016, o projeto já atendeu mais de 200 crianças. O grande diferencial dessa iniciativa é justamente conseguir levar educação e esporte para as crianças. A dinâmica do projeto é bem simples: semanalmente, as crianças participam dos treinos de futebol acompanhadas por profissionais de educação física. Paralelamente ao trabalho desenvolvido em campo, a garotada recebe acompanhamento educacional, com aulas que servem como uma espécie de reforço escolar.
Vale destacar que, nos dias dos treinos, os meninos do projeto recebem acompanhamento de uma pedagoga e de profissionais de educação física. Além disso, eles ainda participam de um lanche coletivo.
Todas as informações sobre a quinta edição do Educação e Esporte – Escolinha de Futebol estão disponíveis nas redes sociais oficiais do projeto (@projetoeducacaoeesporte) no Instagram e no Facebook. (Fonte: Assessoria de imprensa)