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Casa Mário de Andrade

Há exatos 100 anos, o Theatro Municipal em São Paulo abria suas portas para uma exposição de pintura e escultura, saraus e apresentações musicais do compositor Villa-Lobos e da pianista Guiomar Novaes. Esse evento, que ocorreu entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 1922, veio a ficar conhecido como a Semana de Arte Moderna, considerado um marco oficial do movimento modernista no Brasil.

Os principais nomes do evento foram os escritores Mário de Andrade, Menotti del Picchia e Oswald de Andrade e os artistas Anita Malfatti e Di Cavalcanti. A ideia era provocar a imprensa, fazer muito barulho, para apresentar ideias de vanguarda.

Casa Mário de Andrade

“Com certeza, os agentes da semana, os artistas que fizeram esse festival, tinham em mente essa ideia de ter impacto na mídia, de fazer barulho, de se alinhar a uma ideia de vanguarda, de desafio das tradições”, disse Heloísa Espada, curadora do Instituto Moreira Salles (IMS), organização que, no ano passado, realizou um ciclo de palestras [disponíveis no site da instituição] para discutir o evento junto com o Museu de Arte Contemporânea (MAC) e a Pinacoteca do Estado.

A semana foi realizada pouco tempo depois do fim da Primeira Guerra Mundial e da pandemia de gripe espanhola e no ano em que o Brasil celebrava o centenário de sua independência.

São Paulo iniciava o seu processo de industrialização, com a economia ainda baseada no café. O Brasil se modernizava e alguns intelectuais e artistas da época, influenciados pelas vanguardas europeias, também propunham um novo olhar sobre a arte brasileira.

“A ideia de arte moderna acaba tendo relação com a ideia de cidade, com a criação de espaços urbanos. Esse momento, de início de século, é um momento de urbanização, de transformação das cidades, de modernização”, disse a curadora do IMS.

“São Paulo passa a se desenvolver com o comércio do café na segunda metade do século 19. E quem banca a semana, quem põe dinheiro para a semana existir, é uma elite cafeeira que ganha dinheiro no interior, nas fazendas, mas que não quer mais viver nas fazendas; que tem possibilidade de viajar para fora do país e quer viver em uma cidade que tem os benefícios da modernidade. É a riqueza do campo que paga essa ideia da arte moderna. Essa urbanização, esse desenvolvimento, é fomentada por essa riqueza que vinha, principalmente, das lavouras de café”, explicou.

Casa Mário de Andrade

A semente da Semana de Arte Moderna foi plantada em 1921, em uma reunião no Grande Hotel da Rotisserie Sportsman, onde hoje é a prefeitura paulistana. Lá, intelectuais e artistas se encontraram com o escritor e diplomata Graça Aranha.

“Nessa ocasião, ele [Graça Aranha] teve contato com esse pequeno grupo formado pelo Di Cavalcanti, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Guilherme de Almeida e muitos outros. A Anita Malfatti é convidada a participar desse encontro. Ela vai acompanhada de uma moça, uma amiga, porque não ficava bem ela ir sozinha, já que era solteira e mulher. Surge a ideia de se fazer um grande evento, reunindo artes como pintura, poesia e música, além de comida", contou Luiz Armando Bagolin, professor do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da Universidade de São Paulo (USP).

É de Graça Aranha a ideia de que o grupo procure Paulo Prado, um grande exportador de café de São Paulo. "Eles então se encontram com Paulo Prado, em sua casa no bairro de Higienópolis, e ali surge a ideia da semana. Foi Paulo Prado quem sugeriu o nome [do evento] e o financiou”, destacou o professor da USP.

Meses depois da reunião, o Theatro Municipal recebeu uma exposição de artes em seu saguão e três noites de sessões literárias e musicais. O evento foi inaugurado com uma palestra do escritor e diplomata Graça Aranha, no dia 13 de fevereiro de 1922.

Exposição Era Uma Vez o Moderno [1910-1944]

Na programação, constava ainda a leitura da poesia de Manuel Bandeira, chamada Os Sapos, uma crítica ao parnasianismo - movimento literário que se preocupava com o fazer poético: a arte pela arte. Pela obsessão com a precisão, os parnasianos foram criticados pelos modernistas que pregavam a liberdade estética. A leitura feita por Bandeira foi muito vaiada pelo público presente. Aliás, vaias e críticas foram a tônica de toda a semana. E foi isso que a tornou um sucesso, na visão dos artistas responsáveis pelo evento.

“A leitura que eles [os modernistas] fizeram, terminada a semana, foi que eles conseguiram provocar os araras. Quem são os araras? Os jornalistas. O Mário [de Andrade] diz assim: ‘os araras morderam a isca. Os araras foram provocados e aí tivemos êxito’. A semana, no momento em que aconteceu, foi um evento muito bem sucedido do ponto de vista da propaganda, por uma estratégia de propaganda”, descreveu Luiz Armando Bagolin. 

“Ao contrário de todas as iniciativas individuais e coletivas que tinham acontecido antes, foi a primeira vez que isso atraiu a fúria dos araras. No tempo deles, a semana teve importância não tanto pelas obras que foram apresentadas - e muitas delas nem era modernas. Mas como essa estratégia de propaganda gerou uma reação em cadeia na imprensa”, acrescentou o professor do IEB e curador da exposição Era uma Vez o Moderno, em cartaz na Federação das Industrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Construção histórica

Exposição Era Uma Vez o Moderno [1910-1944]

Antes da semana, outras iniciativas culturais modernas já tinham sido realizadas no país, tais como as duas exposições individuais de Anita Malfatti, em 1914 e 1917. 

“É preciso sublinhar uma questão que me parece de fundamental importância: o modernismo no Brasil não começa com a semana. Essa ideia de que a semana vem, apresenta obras que marcam uma ruptura em relação ao que estava sendo feito, é uma ideia falsa. Houve muitas iniciativas antes da semana e depois da semana e, ao conjunto de todas essas iniciativas, algumas individuais, outras coletivas, a gente dá o nome de modernismo brasileiro”, explicou Bagolin.

A Semana de Arte Moderna só se tornou um marco muitos anos após ter sido realizada, num processo de construção histórica.

“Sabemos hoje que, por exemplo, imediatamente à semana, nos anos 30, ninguém falava da semana. Essa ideia da Semana de Arte Moderna é uma coisa que também foi construída pela historiografia. E só lá nos final dos anos 40, nos anos 50, quando se formam os museus de arte moderna no Brasil e também quando foi lançada a primeira Bienal, em 1951, houve todo um trabalho de resgaste e de reconhecimento público desses nomes, principalmente da Anita Malfatti e da Tarsila do Amaral, que não participou da semana, mas logo se uniu ao grupo”, disse Heloisa Espada, em entrevista à Agência Brasil.

Exposição Era Uma Vez o Moderno [1910-1944]

É preciso falar que houve uma construção histórica da narrativa da Semana de Arte Moderna como um evento fundador do nosso modernismo. Isso foi construído, principalmente, com ajuda da Universidade de São Paulo (USP), a partir do início dos anos 70, sobretudo quando a universidade comprou o acervo da família do Mário de Andrade e esse acervo foi para o IEB. Começa-se então a ver uma série de pesquisas, que se transformam em teses de mestrado e doutorado, em duas áreas sobretudo: a área de teoria literária e a área de ciências sociais”, explicou Luiz Armando Bagolin.

Além disso, o livro Artes Plásticas na Semana de 22, escrito por Aracy Amaral, historiadora de arte, lançado na década de 70, ajudou a construir a importância da Semana. “Esse trabalho marcou a historiografia”, destacou Heloisa.

Tudo isso foi contribuindo para que o evento passasse a ter um caráter positivo, de enaltecimento. “A gente vai vendo o quanto, na verdade, o assunto da semana vai surgindo ao longo da história de acordo também com as conveniências de cada época. Acho que falar da Semana de Arte Moderna de 1922, cem anos depois, é lembrar de como os assuntos vão sendo construídos e de quais são os interesses em falar sobre esses assuntos”, disse.

Esta é a primeira matéria de uma série que a Agência Brasil publica ao longo dos próximos dias sobre o centenário da Semana de Arte Moderna. 

(Fonte: Agência Btasil) 

Neste domingo, apresentamos...

Colocação dos pronomes átonos

Pronomes átonos: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes.


Próclise:

Eu o encontrei na praia (uso preferencial no Brasil).


Ênclise:

Eu encontrei-o na praia (uso preferencial em Portugal).


Mesóclise:

Encontrá-lo-ei na praia (só com verbo no futuro do indicativo).

Exercício

Identifique, em cada questão, as alternativas aceitáveis (a) e qual é a opção mais adequada (X):

1. 

( ) Me parece que ele não vem à reunião.

( ) Parece-me que ele não vem à reunião.

( ) Parece a mim que ele não vem.


2.

( ) Se for possível, me ligue.

( ) Se for possível, ligue-me.

( ) Se for possível, ligue para mim.


3. 

( ) Nos encontramos na reunião de ontem.

( ) Encontramo-nos na reunião de ontem.

( ) Nós nos encontramos na reunião de ontem.


4. 

( ) O presidente encontrou-o em Roma.

( ) O presidente o encontrou em Roma.

( ) O presidente encontrou ele em Roma.


5. 

( ) Terminada a reunião, se retiraram da sala.

( ) Terminada a reunião, retiraram-se da sala.

( ) Terminada a reunião, todos se retiraram da sala.


6. 

( ) O convidado retirou-se mais cedo.

( ) O convidado se retirou mais cedo.

7. 

( ) O convidado ainda não retirou-se da sala.

( ) O convidado ainda não se retirou da sala.


8.

 ( ) Ninguém encontrou-o em Roma.

( ) Ninguém o encontrou em Roma.


9.

 ( ) Sempre encontramo-nos em Roma.

( ) Sempre nos encontramos em Roma.

10.

 ( ) Ontem, encontramo-nos em Brasília.

( ) Ontem, nos encontramos em Brasília.

( ) Ontem, nós nos encontramos em Brasília.

( ) Ontem nos encontramos em Brasília.


11. 

( ) Este é o restaurante em que come-se melhor.

( ) Este é o restaurante em que se come melhor.

12. 

( ) Nada foi dito porque trata-se de um assunto sigiloso.

( ) Nada foi dito porque se trata de um assunto sigiloso.


13.

 ( ) Se trata-se de assunto polêmico, ele não opinará.

( ) Se se trata de assunto polêmico, ele não opinará.

( ) Caso se trate de assunto polêmico, ele não opinará.


14.

 ( ) Tudo move-se.

( ) Tudo se move.


15.

 ( ) Nós censurávamos-te.

( ) Nós te censurávamos.


16.

 ( ) Em tratando-se de dinheiro, ele é mestre.

( ) Em se tratando de dinheiro, ele é mestre.


17. 

( ) A proposta é boa, se considerando o fato de ser em euros.

( ) A proposta é boa, considerando-se o fato de ser em euros.

18. 

( ) Para não o ver, saiu mais cedo.

( ) Para não vê-lo, saiu mais cedo.


19. 

( ) Quem disse-lhe que o argentino já foi contratado?

( ) Quem lhe disse que o argentino já foi contratado?


20.

 ( ) Como respeitam-no!

( ) Como o respeitam!


21. 

( ) A reunião realizar-se-á somente amanhã.

( ) A reunião se realizará somente amanhã.

( ) A reunião realizará-se somente amanhã.


22. 

( ) A reunião não realizar-se-á hoje.

( ) A reunião não se realizará hoje.


23. 

( ) Ele encontrá-lo-ia em São Paulo.

( ) Ele o encontraria em São Paulo.


24. 

( ) Faria-se o possível para assinar o contrato.

( ) Se faria o possível para assinar o contrato.

( ) Far-se-ia o possível para assinar o contrato.

( ) Seria feito o possível para assinar o contrato.

Respostas

Exercício

1. 

( ) Me parece que ele não vem à reunião.

(a) Parece-me que ele não vem á reunião.

(X) Parece a mim que ele não vem.


2.

( ) Se for possível, me ligue.

(a) Se for possível, ligue-me.

(X) Se for possível, ligue para mim.


3. 

( ) Nos encontramos na reunião de ontem.

(a) Encontramo-nos na reunião de ontem.

(X) Nós nos encontramos na reunião de ontem.


4. 

(a) O presidente encontrou-o em Roma.

(X) O presidente o encontrou em Roma.

( ) O presidente encontrou ele em Roma.


5. 

( ) Terminada a reunião, se retiraram da sala.

(a) Terminada a reunião, retiraram-se da sala.

(X) Terminada a reunião, todos se retiraram da sala.


6.

 (a) O convidado retirou-se mais cedo.

(X) O convidado se retirou mais cedo.


7. 

( ) O convidado ainda não retirou-se da sala.

(X) O convidado ainda não se retirou da sala.


8. 

( ) Ninguém encontrou-o em Roma.

(X) Ninguém o encontrou em Roma.


9. 

( ) Sempre encontramo-nos em Roma.

(X) Sempre nos encontramos em Roma.


10. 

(a) Ontem, encontramo-nos em Brasília.

( ) Ontem, nos encontramos em Brasília.

(a) Ontem, nós nos encontramos em Brasília.

(X) Ontem nos encontramos em Brasília.


11. 

( ) Este é o restaurante em que come-se melhor.

(X) Este é o restaurante em que se come melhor.

12. 

( ) Nada foi dito porque trata-se de um assunto sigiloso.

(X) Nada foi dito porque se trata de um assunto sigiloso.


13.

 ( ) Se trata-se de assunto polêmico, ele não opinará.

(a) Se se trata de assunto polêmico, ele não opinará.

(X) Caso se trate de assunto polêmico, ele não opinará.


14.

( ) Tudo move-se.

(X) Tudo se move.


15. 

( ) Nós censurávamos-te.

(X) Nós te censurávamos.


16. 

( ) Em tratando-se de dinheiro, ele é mestre.

(X) Em se tratando de dinheiro, ele é mestre.


17. 

( ) A proposta é boa, se considerando o fato de ser em euros.

(X) A proposta é boa, considerando-se o fato de ser em euros.


18.

 (a) Para não o ver, saiu mais cedo.

(X) Para não vê-lo, saiu mais cedo.


19.

 ( ) Quem disse-lhe que o argentino já foi contratado?

(X) Quem lhe disse que o argentino já foi contratado?


20. 

( ) Como respeitam-no!

(X) Como o respeitam!


21. 

(a) A reunião realizar-se-á somente amanhã.

(X) A reunião se realizará somente amanhã.

( ) A reunião realizará-se somente amanhã.


22.

 ( ) A reunião não realizar-se-á hoje.

(X) A reunião não se realizará hoje.


23.

(a) Ele encontrá-lo-ia em São Paulo.

(X) Ele o encontraria em São Paulo.


24. 

( ) Faria-se o possível para assinar o contrato.

( ) Se faria o possível para assinar o contrato.

(a) Far-se-ia o possível para assinar o contrato.

(X) Seria feito o possível para assinar o contrato.

Uma equipe de astrônomos encontrou evidências da existência de outro planeta em órbita de Proxima Centauri, que é a estrela mais próxima do nosso Sistema Solar. Proxima Centauri está situada a apenas pouco mais de 4 anos-luz de distância. Esse candidato a planeta é o terceiro detectado neste sistema planetário e o mais leve descoberto até agora em órbita dessa estrela. Com apenas um quarto da massa da Terra, o planeta também é um dos exoplanetas mais leves já encontrados.

“Esta descoberta nos mostra que a nossa estrela vizinha mais próxima parece ter em sua órbita uma quantidade de planetas interessantes, ao alcance de mais estudos e futuras explorações”, explica João Faria, pesquisador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, em Portugal, e líder do estudo publicado hoje, na revista Astronomy & Astrophysics.

A descoberta só foi possível com o auxílio do Very Large Telescope (VLT), do Observatório Europeu do Sul (ESO), localizado no Chile e dedicado justamente à pesquisa de exoplanetas, como são denominados os planetas fora do Sistema Solar.

O planeta recém-descoberto foi batizado com o nome Proxima d. Ele orbita a estrela Proxima Centauri a uma distância de cerca de 4 milhões de km, o que é menos de um décimo da distância entre Mercúrio e o Sol. O planeta orbita entre a estrela e a sua zona habitável — a região em torno da estrela onde pode existir água líquida à superfície de um planeta — e demora apenas cinco dias a completar uma órbita em torno de Proxima Centauri.

Além de Proxima d, já se sabia da existência de outros dois planetas na órbita de Proxima Centauri: um é Proxima b, planeta com uma massa comparável à da Terra que orbita a estrela a cada 11 dias e que se encontra na sua zona habitável, e o planeta candidato Proxima c, que executa uma órbita mais longa de cinco anos em torno da estrela. Todos eles têm características rochosas.

Proxima b havia sido descoberto há alguns anos com o auxílio do instrumento HARPS montado no telescópio de 3,6 metros do ESO. Essa descoberta foi confirmada em 2020 quando os cientistas observaram o Sistema Proxima com um novo instrumento de maior precisão montado no VLT do ESO, o ESPRESSO (Echelle SPectrograph for Rocky Exoplanets and Stable Spectroscopic Observations, que, em português, significa Espectrógrafo Echelle para exoplanetas rochosos e observações espectroscópicas estáveis).

Foi durante essas observações mais recentes do VLT que os astrônomos detectaram os primeiros indícios de um sinal correspondente a um novo objeto com uma órbita de cinco dias. Como o sinal era tão fraco, a equipe teve que realizar observações de acompanhamento com o ESPRESSO para confirmar que era devido a um planeta, e não simplesmente resultado de mudanças na própria estrela.

“Após a obtenção de novas observações, pudemos então confirmar que este sinal correspondia a um novo candidato a planeta”, diz Faria. “Fiquei muito entusiasmado com o desafio de detectar um sinal tão fraco e descobrir um exoplaneta tão perto da Terra”.

Com apenas um quarto da massa da Terra, Proxima d é o exoplaneta mais leve já medido usando a técnica de velocidade radial, ultrapassando um planeta recentemente descoberto no sistema planetário L 98-59. A técnica funciona captando pequenas oscilações no movimento de uma estrela criada pela atração gravitacional de um planeta em órbita. O efeito da gravidade de Proxima d é tão pequeno que só faz com que Proxima Centauri se mova para frente e para trás a cerca de 40 centímetros por segundo (1,44 km/h).

“Este resultado é extremamente importante. Isso mostra que a técnica da velocidade radial tem o potencial de revelar uma população de planetas leves, como o nosso, que devem ser os mais abundantes em nossa galáxia e que podem potencialmente hospedar a vida como a conhecemos”, diz Pedro Figueira, cientista do instrumento ESPRESSO do ESO, Chile, e também pesquisador no Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, em Portugal.

A procura de outros planetas por parte do ESPRESSO será complementada pelo Extremely Large Telescope (ELT) do ESO, atualmente em construção no deserto do Atacama, que será crucial para descobrir e estudar muito mais planetas em torno de estrelas próximas.

A descoberta foi documentada no artigo A candidate short-period sub-Earth orbiting Proxima Centauri, publicado na revista Astronomy & Astrophysics.

(Fonte: Agência Brasil)

Estão abertas até terça-feira (15), via formulário on-line, as inscrições para proponentes brasileiros e franceses participarem do programa Cruzamentos, iniciativa do Chaillot – Théâtre National de la Danse (Paris), da MC2: Grenoble - Maison de la Culture (Grenoble), em parceria com a Fundação Nacional de Artes (Funarte), no âmbito da “La Fabrique des Résidences”, do Institut Français. As inscrições são gratuitas e fazem parte do Edital Bolsa Funarte e Aliança Francesa de Residências Artísticas em Artes Cênicas – Brasil / França 2021.

Esse é o primeiro programa de residências artísticas no Brasil e na França, lançado pela “VillaTijuca”, da Aliança Francesa para o ano de 2022. O objetivo é estimular residências artísticas no Brasil e na França para promover o intercâmbio e a cocriação entre artistas dos dois países e que tenham desejo de realizar uma residência de pesquisa conjunta.

Teatro, dança

Os projetos interessados em participar da seleção devem reunir artistas ou coletivos franceses e brasileiros para uma residência artística na área das artes cênicas, que envolvem teatro, dança, circo, entre outras áreas, explicitando os parceiros no momento de inscrição. Os demais critérios para participação estão disponíveis nos sites da Villa Tijuca e no Edital Bolsa Funarte – Aliança Francesa.

Serão selecionados quatro projetos para receber recursos financeiros para realização de um mês de residência na França e um mês no Brasil, até o fim deste ano. A divulgação dos vencedores está prevista para o início do segundo trimestre. Os participantes poderão acompanhar as informações pelos sites.

O diretor cultural da Aliança Francesa do Rio de Janeiro, Quentin Richard, esclareceu que a Villa Tijuca é aberta ao diálogo de culturas e busca incitar e apoiar as cocriações entre artistas dos dois países, tanto no Brasil como na França. Por meio das convocatórias formuladas em parceria com instituições culturais bilaterais, Quentin Richard destacou que “este ecossistema de iniciativas e ideias é pensado para desenvolver e valorizar a implementação de residências de pesquisa, experimentações e de criação, estando sempre acessível a todos os públicos”.

Benefícios

Os projetos selecionados receberão recursos e benefícios da Funarte e das instituições francesas. Para os artistas ou coletivos brasileiros selecionados, a contribuição da Funarte será uma bolsa, por projeto, no valor de R$ 26.250 para cobrir os gastos da residência. Para os artistas ou coletivos franceses, a contribuição da Aliança Francesa do Brasil em conjunto com o Institut Français, por meio do dispositivo A Fábrica de Residências, será destinada quantia fixa de mil euros por artista, limitada a dois artistas franceses por projeto, além do financiamento de duas passagens de avião por projeto, com valor máximo de mil euros por passagem de ida e volta.

Para o projeto em geral, independentemente da nacionalidade, a contribuição do Chaillot – Théâtre National de la Danse e da MC2: Grenoble – Maison de la Culture envolverá suporte financeiro entre 10 mil euros e 30 mil euros por projeto, visando cobrir os gastos de residência na França e no Brasil.

Villa Tijuca

A Villa Tijuca tem seu nome inspirado pelo tradicional bairro da zona norte carioca. Trata-se de um projeto de espaço de recursos para as residências entre a França e o Brasil. Iniciativa da Aliança Francesa do Rio de Janeiro, a vila de território constitui o primeiro passo de um dispositivo de residências ainda mais vasto que, partindo da Aliança Francesa da Tijuca, poderá ser aplicado não somente no Rio de Janeiro como em outras cidades brasileiras, adiantou o diretor cultural.

Embora esse primeiro programa da Villa Tijuca de incentivo à cultura abranja as artes cênicas, o projeto da Villa Tijuca já definiu os próximos segmentos culturais que serão beneficiados: fotografia e música.

(Fonte: Agência Brasil)

O relatório Brazil Games, da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e da Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos (Abragames), informa que o país exportou US$ 53 milhões em games e faturou US$ 2,18 bilhões com o mercado de jogos eletrônicos, em 2021.

Chamada Brazil Games, a iniciativa visa capacitar empresas para exportar produtos de forma segura e inserir empresários brasileiros no cenário internacional de produção de jogos.

“O mercado de games tem natureza 100% exportadora, isto é, seu formato digital tem potencial para que seus serviços e produtos sejam facilmente distribuídos. Através de nossas ações e da qualidade da mão de obra brasileira, os produtos e serviços de games do Brasil estão presentes hoje em 95% dos países de todo o mundo”,  informou o presidente da Abragames, Rodrigo Terra.

Atualmente, cerca de 140 empresas integram o projeto. Entre elas, a Aiyra, de Niterói (RJ), que atua no desenvolvimento de jogos e, há cerca de três anos, exporta seus serviços por meio do Brazil Games. O empreendimento presta principalmente serviços de jogos personalizados, educacionais e de ações de divulgação.

Um dos focos da iniciativa é incluir as produtoras brasileiras no metaverso – um universo digital que usa tecnologias como realidade virtual e estímulos hápticos para inserir o usuário em ambientes digitais imersivos.

“Games trabalham com criação de mundo. E o metaverso é a evolução disso, em que as ferramentas da tecnologia são usadas para se viver em outras realidades, que não sejam só esta física como conhecemos. Com o grande potencial que temos em nossos serviços de desenvolvimento de jogos, tenho certeza que temos a competência e a tecnologia necessárias para tornar o Brasil um dos principais atores criativos do metaverso”, informou Terra.

(Fonte: Agência Brasil)

Será lançado, neste sábado (12), a Escolinha Meninas do Futebol, iniciativa patrocinada pelo governo do Estado e pela Construnorte Materiais de Construção por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, que tem como objetivo fomentar a prática do futebol feminino na cidade de Bacabal. O lançamento da escolinha está marcado para as 10h, na Associação Atlética Boa Vida, no Bairro Areal.

Em sua primeira edição, a Escolinha Meninas do Futebol atenderá 60 meninas carentes do município. As alunas do projeto participarão de aulas teóricas e práticas e terão, ainda, acompanhamento pedagógico semanal.

“O projeto contribuirá para o processo formativo e de saúde das meninas, estimulando-as a concluírem as etapas do ensino escolar, a respeitarem as regras da sociedade, a refletirem sobre uso de drogas e sobre a violência, além de democratizar o acesso ao esporte e ao lazer”, explicou o coordenador do projeto, Kléber Muniz.

Vale destacar que todas as crianças e adolescentes beneficiadas pela Escolinha Meninas do Futebol receberão um kit com todo o material esportivo necessário (uniforme, chuteiras, caneleiras e bolsas esportivas) para participar das aulas. Além disso, elas também receberão cadernos e garrafinhas de água individuais.

Outro ponto positivo é que, nos dias de treinos, cada aluna terá alimentação garantida pelo projeto, além de receber acompanhamento escolar e pedagógico. “Só temos a agradecer ao governo do Estado e à Construnorte por acreditarem em um projeto tão significativo para essas crianças e suas famílias, consequentemente”, concluiu Kléber Muniz.  

Mais sobre o projeto

A Escolinha Meninas do Futebol tem como perspectiva executar uma escolinha de iniciação e treinamento de futebol para meninas como expressão de cultura e rendimento, enfatizando a inclusão social, traduzida como um fator de desenvolvimento e transformação humana. Isso irá proporcionar mais saúde, equilíbrio, agregando valores e, principalmente, um importante instrumento para capacitar pessoas a ingressarem construtivamente na sociedade.

O projeto será desenvolvido por profissionais capacitados no esporte futebol que seguirá uma metodologia especializada com teorias e práticas desenvolvidas, exclusivamente, para os participantes do projeto.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Falta pouco para se conhecer a equipe campeã da categoria Adulto Masculino da primeira edição da Copa Golzinho de Praia, competição de futebol de travinha patrocinada pelo governo do Estado e pelo El Camiño Supermercados, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. Dos 16 times que começaram na disputa, apenas quatro continuam com chances de levantar a taça: Veteranos, Udinese, Alecrim e Jeito Moleque. As semifinais e a grande decisão do torneio ocorrerão no domingo (13), a partir das 8h45, na Praia do Calhau, em São Luís.

Nas semis, os confrontos serão os seguintes: Veteranos x Udinese e Alecrim x Jeito Moleque. Os vencedores destas partidas decidem o título da Copa Golzinho de Praia, marcado para as 10h.

Das equipes semifinalistas, o time dos Veteranos chega com uma campanha impecável e com o ataque mais positivo: com oito gols marcados e a defesa menos vazada, sem ter sofrido um gol sequer. Outro postulante ao título que é destaque ofensivo é a equipe do Alecrim, que já balançou as redes sete vezes.

Quer saber mais sobre a Copa Golzinho de Praia? Nas redes sociais oficiais do torneio no Instagram e no Facebook (@copagolzinhodepraia) estão disponíveis todos os detalhes da competição.

Copa Golzinho de Prais

A iniciativa é inédita e nasceu do desejo em realizar um campeonato organizado e com toda a estrutura necessária para os praticantes do futebol de travinha da capital maranhense. Ao todo, a primeira edição da Copa Golzinho de Praia contou com a participação de 32 equipes distribuídas nas categorias Adulto Masculino e Adulto Feminino.

“A Copa Golzinho de Praia contemplou clubes amadores e associações desportivas que praticam o futebol de travinha em São Luís. A competição reuniu cerca de 320 atletas no total, entre homens e mulheres. Nosso objetivo é fomentar a prática esportiva em nossa cidade”, destacou o diretor-técnico da competição, Waldemir Rosa.

Todas as equipes participantes desta edição da Copa Golzinho de Praia receberam, durante a solenidade de lançamento da competição, coletes e bolsas esportivas personalizados para serem utilizados durante todo o torneio.

PROGRAMAÇÃO DE JOGOS (ADULTO MASCULINO)

Sábado (5/2) // Praia do Calhau

GMC 6 x 1 Corinthians do Bequimão (OF)

GM Sports 1 (1) x (2) 1 Craques da Veneza (OF)

Fluminense 1 (1) x (0) 1 Palmeirão (OF)

P12 2 x 4 Fasc (OF)

Coringão 0 x 5 Veteranos (OF)

Alecrim 4 x 3 BEC (OF)

Jeito Moleque 2 x 0 PAC (OF)

Udinese 2 (1) x (0) 2 Solar (OF)

Domingo (6/2) // Praia do Calhau

GMC 0 x 3 Veteranos (QF)

Fasc 0 x 3 Udinese (QF)

Craques da Veneza 2 x 3 Alecrim (QF)

Fluminense 1 x 2 Jeito Moleque (QF)

Domingo (13/2) // Praia do Calhau

8h45 – Veteranos x Udinese (SF)

8h45 – Alecrim x Jeito Moleque (SF)

10h – Final

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O projeto CCBB Educativo RJ, do Centro Cultural Banco do Brasil no Rio de Janeiro (CCBB RJ) comemora, domingo (13) à tarde, o Dia Internacional da Doação de Livros, com atividades gratuitas e abertas às famílias. A classificação é livre, mas os ingressos devem ser retirados previamente no site da Eventim, para controle de público. São obrigatórios o uso de máscara e a apresentação do comprovante de vacinação contra covid-19.

A partir deste mês, a empresa Sapoti Projetos Culturais, produtora de conteúdo da área da educação não formal, assumiu o projeto no Rio, em São Paulo, Belo Horizonte e Brasília, com patrocínio do Banco do Brasil.

Vinícius Zavalis, gestor do CCBB Educativo RJ, disse que as datas comemorativas fazem parte do patrimônio cultural brasileiro e ajudam, inclusive, na construção da identidade. “Quando escrevemos o projeto educativo, incluímos as datas comemorativas como parte da programação do projeto. E a programação daquele dia gira em torno da data selecionada”. Para fevereiro, foi escolhido o Dia Internacional da Doação de Livros. Zavalis informou que, ao longo deste mês, será colocada uma caixa no equipamento cultural para que o público possa se engajar na campanha e fazer doações.

“A ideia é que, com a doação de livros novos e usados pelo público, a gente direcione para projetos sociais e culturais relacionados à remissão de pena pela leitura. Queremos ampliar o acesso ao livro e à leitura, doando essas obras para bibliotecas e espaços de reclusão social”, afirmou o gestor.

Atividades

As comemorações do Dia Internacional da Doação de Livros serão iniciadas às 13h de domingo, com o Laboratório de Artes, que vai girar em torno do tema. Trata-se de espaço de troca, experimentações estéticas, investigação e criação sobre as exposições, seus temas e conceitos, onde visitantes de todas as idades colocam a “mão na massa” para desenvolver atividades práticas de artes visuais.

Das 14h às 15h, ocorrerá a Hora do Conto. “É uma sessão de contação de histórias conduzida por uma educadora e atriz”, informou Zavalis. Por meio da contação de histórias, ela leva o público a vivenciar conceitos das exposições em cartaz no CCBB. Histórias da cultura popular e da literatura universal são apresentadas pelos educadores e acompanhadas, muitas vezes, de instrumentos musicais e bonecos.

Das 15h às 16h, a sessão Livro Vivo convida o público a ler juntos, em voz alta, em uma roda. Essa é uma das primeiras formas de levar as crianças à leitura compartilhada. “A ideia é estimular o hábito da leitura entre as crianças e jovens frequentadores do CCBB no domingo, dia em que o local é altamente frequentado pelas famílias, ampliar o repertório cultural desse público e cumprir parte do compromisso da empresa Sapoti de formar leitores”. A atividade é voltada para as crianças e suas famílias.

Projeto educativo

O projeto CCBB Educativo oferece atividades totalmente gratuitas, presenciais e on-line, desenvolvidas em torno da programação do centro cultural e dirigidas a todas as idades. A partir de fevereiro, estão previstas visitas mediadas em português, inglês e Libras, contação de histórias, mediação de livro, laboratório de artes, encontro com professores, palestras e eventos, dentro da programação presencial. O destaque é o ateliê aberto, lugar onde se experimenta, manipula e produz um ou mais tipos de arte. Experimentações estéticas, laboratório de artes, contação de histórias são algumas das atividades desse espaço de convivência.

A gerente-geral do CCBB Rio de Janeiro, Sueli Voltarelli, destacou que o programa nasceu com o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro, em 1989. “Desde a fundação do CCBB, o Educativo contribui para a formação de público e é importante instrumento de acessibilidade. O novo projeto de arte-educação, para atuação no período 2022-2023, foi escolhido dentro do eixo curatorial e dos critérios de seleção do edital de patrocínio cultural 2021-2022 do Banco do Brasil, visando dialogar com toda a programação da instituição. O novo projeto vai também interagir com os espaços do Centro Cultural, como a biblioteca e as exposições permanentes "BB e sua História" e "Galeria de Valores”, disse Sueli.

(Fonte: Agência Brasil)

O governo federal regulamentou, nessa quinta-feira (10), os procedimentos para a renegociação de dívidas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O início das negociações para quitação do saldo devedor está previsto para o dia 7 de março e se estenderá, inicialmente, até 31 de agosto. Ao todo, cerca de 1,3 milhão de estudantes estão aptos a participar da revisão dos contratos.

A renegociação das dívidas do Fies foi lançada no fim do ano passado, por meio de uma Medida Provisória, a MP nº 1.090. De acordo com as regras, para os estudantes que possuem dívidas com 90 a 360 dias de atraso, a medida prevê desconto de 12% no saldo devedor, isenção de juros e multas e parcelamento em até 150 vezes. Para inadimplência superior a 360 dias, a MP prevê desconto de 86,5% no saldo devedor, também com eliminação dos encargos.

Caso o estudante esteja inscrito no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) e seja beneficiário do Auxílio Emergencial, o desconto será de 92%. Além disso, o valor remanescente dessa dívida poderá ser parcelado em até dez vezes, com pagamento de parcela mínima de R$ 200.

Estamos falando aqui diretamente de um milhão de brasileiros que podem ser beneficiados, sendo que 850 mil, segundo nossos dados, vão obter até 92% de desconto nessa negociação. Além disso, o [saldo] remanescente pode ser, alguns casos, observada a parcela mínima, um parcelamento de até R$ 200. Ele vai parcelar até 150 vezes. Essas medidas vão beneficiar os estudantes e não apenas aqueles já formados, que desistiram, mas estão com os nomes negativados. E até os fiadores, que estão aí também preocupados”, destacou o ministro da Educação, Milton Ribeiro, durante cerimônia, no Palácio do Planalto, para anunciar os prazos e procedimentos da renegociação.

Ministro da Educação

Segundo o MEC, atualmente, dos 2,6 milhões de contratos ativos formalizados até 2017, mais de 2 milhões estão na fase de quitação, com um saldo devedor de R$ 87,2 bilhões. Desses, mais de um milhão de estudantes estão inadimplentes, com mais de 90 dias de atraso no pagamento. Isso representa uma taxa de 51,7% de inadimplência e soma R$ 9 bilhões em prestações não pagas.

“A molecada não tem como pagar e temos que ter uma alternativa. Imagine você ter menos de 30 anos com uma dívida média de R$ 44 mil. A garotada, mais de um milhão de jovens, terá a oportunidade de pagar a dívida. É uma proposta tentadora, vai tirar essa turma da inadimplência”, comemorou o presidente Jair Bolsonaro, em discurso durante o evento.

Presidente Jair Bolsonaro

Como renegociar

Os contratos do Fies estão vinculados ao Banco do Brasil (BB) e à Caixa Econômica Federal (CEF). Nas duas instituições financeiras, os estudantes poderão realizar todo o procedimento de renegociação da dívida por meio digital. 

Na CEF, por exemplo, cuja dívida média é de R$ 35 mil, o interessado já pode consultar, via internet, e verificar se pode ou não pedir a renegociação e qual desconto e parcelamento poderá ter.

Depois da abertura do período de adesões, em 7 de março, e após confirmar seu enquadramento nas regras e simular a renegociação, os estudantes devem gerar o boleto para pagamento da primeira parcela ou, caso optem pela quitação de uma só vez, da parcela única.

No BB, a adesão poderá ser feita diretamente pelo aplicativo do banco na internet, acessando a opção Soluções de Dívidas e clicando em Renegociação Fies. Por meio da solução, segundo o banco, o estudante poderá verificar se faz parte do público-alvo, as opções disponíveis para liquidação ou parcelamento da dívida, os descontos concedidos, assim como os valores da entrada e demais parcelas. 

De acordo com o presidente do BB, Fausto Ribeiro, a partir do dia 19 de fevereiro, aqueles que têm direito à renegociação receberão uma oferta ativa na tela de entrada do aplicativo do banco, pelo celular, informando as condições de quitação.

(Fonte: Agência Brasil)

Os primeiros dias de fevereiro marcaram o retorno das atividades no Fórum Jaracaty após um breve período de descanso para alunos e professores que, no ano passado, garantiram muitas conquistas para o projeto, mesmo diante do cenário pandêmico. Para 2022, o projeto conta com algumas novidades. Uma delas corresponde aos dias e horários do tênis de mesa: antes, o esporte era praticado apenas duas vezes por semana, e, agora, os treinos ocorrem de segunda a quinta-feira, nos turnos matutino e vespertino.

Os cuidados contra a covid-19 também foram redobrados frente à nova variante da doença. Segundo Márcia Assunção, diretora-executiva do Fórum Jaracaty, alunos, pais e comunidade em geral têm sido conscientizados sobre os cuidados básicos, como o uso de máscaras, álcool em gel e, principalmente, a importância da vacinação. “Nesse meio tempo, vimos o quanto a vacina foi fundamental para as nossas crianças e adolescentes, e seguimos constantemente alertando sobre a necessidade da vacinação, para que eles sigam no projeto, participando das competições” afirmou.

Competições

Duas competições estão confirmadas já para o início deste ano, com participação do Fórum Jaracaty. Para os atletas do tênis de mesa, a participação na primeira etapa do TMB Estadual definirá se os atletas do projeto terão o mesmo bom desempenho do ano passado, quando o Fórum Jaracaty chegou a dominar todo o pódio no infantil feminino em uma das etapas da competição. Serão dois fins de semana de competições: 12 e 13 e 19 e 20 de fevereiro.

Para os judocas, a primeira etapa do Circuito Maranhense de Judô está prevista para ocorrer nos dias 19 e 20 de fevereiro. Vale lembrar que, em 2021, o Fórum Jaracaty foi destaque no esporte, ficando em segundo lugar no ranking de medalhas do circuito. Destaque ainda para o Gran Prix de Judô em Parauapebas, com 6 medalhas para os atletas do projeto e nos Jogos Escolares Brasileiros, onde a judoca do projeto, Kaylane Azevedo, levou o bronze. Kaylane, inclusive, concorre ao Prêmio Troféu Mirante.

Com a modalidade iniciada em 2021, a equipe de futsal também deve participar de campeonatos seguindo o calendário a ser formalizado pela Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma).

Inscrições para o projeto

Apesar do retorno das atividades no Fórum Jaracaty, momentaneamente, não haverá novas inscrições para as modalidades esportivas, como explica Márcia Assunção. “Vamos aguardar o retorno das aulas para, aí sim, fazer o balanço de quantos alunos precisarão adequar os horários do projeto com o da escola. Somente após este balanço, poderemos anunciar as quantidades de vagas disponíveis, modalidades e faixa etária”.

Sobre o Fórum Jaracaty

Patrocinado pela Equatorial Maranhão e pelo governo do Estado, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, o projeto atua há quase duas décadas, na região do Jaracaty e bairros adjacentes, levando oportunidades a crianças, jovens e comunidade em geral. Além das modalidades esportivas e das aulas de Informática, o projeto conta, também, com uma brinquedoteca. Cursos e palestras também são oferecidos no projeto. Todas as atividades do Fórum Jaracaty são gratuitas.

(Fonte: Assessoria de imprensa)