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Uma das principais promessas do esporte maranhense, com apenas 12 anos, a nadadora Sofia Duailibe conseguiu grandes resultados nos Jogos Escolares Ludovicenses (JELs), que são organizados pela Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Desportos e Lazer (Semdel) e da Federação Maranhense do Desporto Escolar (Femade). Sofia, que representa o Colégio Literato, é atleta da Atlef/Nina e conta com os patrocínios do governo do Estado e do Centro Elétrico por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, e do Banco da Amazônia, faturou dois títulos e conquistou um vice-campeonato na competição de natação infantil nos JELs, que foi realizada no último sábado (11), na piscina do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema), no Centro de São Luís.

Confirmando o bom momento na temporada de 2022, Sofia Duailibe foi campeã dos JELs nas provas dos 100m costas e 100m borboleta, além de ficar com o vice-campeonato na competição dos 400m livre. Vale destacar que a jovem atleta registrou suas melhores marcas pessoais na conquista dos 100m borboleta e na segunda colocação dos 400m livre.

Antes de se destacar nos JELs, Sofia Duailibe teve um grande desempenho na disputa do Festival Norte-Nordeste Mirim e Petiz de Natação – Troféu Pedro Nicolas Sena da Silva, realizado em maio, em São Luís, conquistando uma medalha de prata no revezamento 4x50m medley misto e cinco medalhas de bronze nas provas dos 50m costas, 100m costas, 100m livre, 200m livre e 400m livre. Já em abril, Sofia foi medalha de ouro na prova dos 400m livre do Torneio Nordestinho e campeã geral feminina nos 1500m da primeira etapa do Circuito Cearense de Águas Abertas, na cidade de Fortaleza.

Temporada repleta de conquistas

Sofia Duailibe vive grande fase na temporada de 2022. Em março, a nadadora da Atlef/Nina faturou três medalhas de ouro nas provas dos 50m livre, 200m medley e 400m livre do Troféu João Victor Caldas do Norte, além de registrar o melhor índice técnico da competição na categoria Mirim/Petiz.

Pouco antes, em fevereiro, Sofia Duailibe conquistou quatro medalhas de ouro nas provas dos 50m costas, 100m medley, 200m livre e revezamento 4x50m misto livre do Torneio Início / Seletiva Escolar, organizado pela Federação Maranhense do Desporto Escolar (Femade).

A nadadora Sofia Duailibe é patrocinada pelo governo do Estado e pelo Centro Elétrico, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, e pelo Banco da Amazônia. Ela ainda conta com os apoios da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal do Maranhão (Apcef/MA) e do Colégio Literato.  

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Ao nascer do Sol desta terça-feira (14), pouco antes das 5 horas, lá estava ela: a Superlua, especialmente brilhante no céu limpo de Brasília. Para quem não viu o espetáculo nas primeiras horas do dia, ainda dá tempo de apreciar o fenômeno hoje à noite.

Segundo Rodolfo Langui, coordenador do Observatório Didático de Astronomia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Bauru, embora Superlua seja um termo popular, o fenômeno agrega dois momentos astronômicos: a Lua na fase cheia e no ponto da sua órbita mais próximo da Terra.

“É um termo popular, que, na astronomia, chamamos de Lua Cheia de Perigeu. Isso acontece quando a Lua ao girar em volta da Terra, em órbita elíptica, vai ter um momento no mês que vai passar mais próxima da Terra e vai ter momento que ela vai se afastar mais. Como os objetos parecem maiores quando estão mais perto ou menores quando estão mais longe, a Lua também. Mais perto da Terra, parece que ela fica um pouco maior, e quando coincide dela passar pelo perigeu e de ser Lua Cheia, então temos a Superlua, ou Lua Cheia de Perigeu’’, explica Langhi.

E o evento deste mês de junho, também tem sido batizado de Superlua de Morango, em uma referência aos povos originários dos Estados Unidos à época da colheita dos frutos.

“Lua de Morango e outros nomes como Lua do Lobo, Lua de Mel, tem origem nas culturas indígenas da América do Norte, dos Estados Unidos”. Estes nomes foram inicialmente usados por lá e devido à globalização, ouvimos também por aqui. Mas, são culturais. A cor da Lua não muda. A não ser que a pessoa esteja observando a Lua nascendo no horizonte Leste ou se pondo no horizonte Oeste. Neste momento, não só a Lua, mas qualquer astro quando fica próximo do horizonte, tem um tom mais avermelhado, alaranjado, devido à atmosfera da Terra’’, explica.

Nesse sentido, Langui diz que observar a Lua hoje ao pôr do Sol, pode ser um excelente espetáculo.

“Você vai esperar o Sol se pôr e olhar para o horizonte Leste, que é o momento em que a Lua estará nascendo. É uma das mais belas visões da astronomia. Mas ela vai ficar no céu a noite toda. Se tiver um binóculo, melhor ainda”.

Para este mês de junho, ainda tem conjunção dos planetas Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno que já é possível ser observada a olho nu. No dia 24, o ápice, com a Lua se juntando ao alinhamento dos cinco planetas.

O coordenador do Observatório de Bauru lembra que, para quem perder a Superlua desta terça-feira, pode programar-se para a próxima, prevista para 13 de julho.  

‘’O céu traz, para nós, lindas lições de vida. A gente tem muito que aprender com a astronomia, observando o céu. Faz a gente refletir sobre a nossa vida, a nossa existência aqui na Terra, o único planeta – que sabemos – que consegue sustentar a vida’’, reflete o astrônomo. 

(Fonte: Agência Brasil)

Errante. Solitário. Isolado. Essas são as definições de um buraco negro estelar detectado à deriva pela Via Láctea.

Exatamente, à deriva, a 5.000 anos-luz da Terra e a uma velocidade de 160 mil quilômetros por hora no braço espiral de Carina-Sagitário. E, assim como ele, cerca de 100 milhões de objetos nômades desse tipo – desacompanhados de qualquer estrela – podem estar ‘’viajando’’ pela nossa galáxia.

De acordo com a Nasa, agência espacial norte-americana, a descoberta do primeiro buraco negro isolado é fruto da análise de duas equipes de pesquisadores que, durante seis anos, estudaram os dados captados pelo Telescópio Espacial Hubble.

Um dos grupos, liderado por Kailash Sahu do Space Telescope Science Institute em Baltimore conta com a participação do Brasil.

O outro grupo é liderado por Casey Lam da Universidade da Califórnia. Ambos utilizaram a técnica de microlente gravitacional.

A técnica consiste em observar a amplificação de brilho de uma estrela de fundo (chamada de fonte), devido à passagem de um objeto (denominado lente) entre o observador e a fonte. A lente deforma o espaço-tempo ao seu redor e a luz da fonte sofre, então, uma deflexão, provocando, assim, um aumento do seu brilho para o observador.  

‘’Neste caso, o buraco negro, ao passar entre o observador e uma estrela de fundo, atuou como uma lente e, além de aumentar o brilho da fonte por mais de 200 dias (período em que o evento foi monitorado), também alterou sua posição astrométrica’’, explica o astrofísico Leonardo Almeida, coautor do estudo.

“Eu me lembro bem dessa microlente. Ela ficou tão brilhante que era possível observá-la usando os telescópios menores do Observatório Pico dos Dias, localizado em Brazópolis, em Minas Gerais. No mesmo ano, já suspeitávamos que a curva daquela microlente poderia ter sido gerada por um buraco negro, no entanto, era necessário medir a deflexão da luz da estrela de fundo usando Astrometria” diz Almeida, que é professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Embora a equipe de Berkeley entenda que ainda pode tratar-se de uma estrela de nêutrons, segundo comunicado da Nasa, a impressão digital única na alteração da luz da estrela pode eliminar outros potenciais candidatos a lentes gravitacionais.

O estudo liderado por Sahu mostrou que a deflexão causada pela lente ao passar à frente da estrela aponta para um objeto com sete vezes a massa do Sol.

“A massa derivada juntamente com a não detecção de brilho proveniente da lente, implica em um provável objeto-lente, um buraco negro de origem estelar. A massa do buraco negro corrobora bem com os modelos de evolução estrelar de objetos isolados. No entanto, esse buraco negro pode também ter feito parte de um sistema binário antes de se tornar um nômade solitário na nossa galáxia. Assim, não é possível dizer com certeza qual é a história desse objeto. O que é certo, porém, é que esse evento não só prova mais uma vez que a teoria do Albert Einstein estava correta, como também abre uma janela importante para começarmos a entender melhor sobre esses objetos e sobre os constituintes da nossa Via Láctea”, diz Leonardo Almeida.

Buraco negro estelar

De acordo com a Nasa, os buracos negros de massa estelar são conhecidos desde o início dos anos 1970, mas todas as suas medições de massa – até agora – foram em sistemas estelares binários. O gás da estrela companheira cai no buraco negro e é aquecido a temperaturas tão altas que emite raios-X. 

(Fonte: Agência Brasil)

O Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) completa 214 anos nesta segunda-feira (13), com o desafio de recuperar o público perdido durante a pandemia de covid-19. Assim como aconteceu com outras atrações de lazer da cidade do Rio, o local  foi fechado para visitação no início da pandemia, em março de 2020, e só reabriu em julho daquele ano. Aos poucos, os visitantes voltaram, mas ainda não se atingiu o patamar de antes da doença.

Dados da própria instituição mostram que, de janeiro a maio deste ano, o JBRJ recebeu 173,1 mil visitantes. O número mostra aumento de 51% em relação a igual período de 2021, quando o Jardim Botânico recebeu 114,6 mil. Mas ainda está 22% abaixo do patamar registrado nos cinco primeiros meses de 2019, ou seja, antes da pandemia, quando o local teve 221,7 mil visitantes.  

“Esse número de visitação, que ainda não recuperou o patamar pré-pandemia, se deve muito também ao turista estrangeiro. Antes da pandemia, até cerca de 40% do nosso público era formado por pessoas de fora do país. Como esse retorno [do turismo internacional] ainda não se deu 100%, ainda não chegamos a esse patamar”, explica a presidente do JBRJ, Ana Lúcia Santoro.

Segundo ela, o número de visitantes cariocas e de outros lugares do Brasil já foi retomado. Por isso, enquanto o turismo internacional não retorna aos níveis pré-pandemia, a estratégia do Jardim Botânico é focar nos brasileiros, aumentando a presença da instituição nas redes sociais, por exemplo, e criando atrações (ou mesmo retomando antigas).

“É um resgate do Jardim Botânico do Rio, como local para cariocas, fluminenses, brasileiros. A gente tem melhorado as nossas mídias sociais, para ampliar esse alcance e divulgar nossos serviços, como as novas trilhas”, conta Ana Lúcia.

Atrações

Aproveitando as comemorações dos 214 anos, o JBRJ inaugura hoje, por exemplo, a trilha das palmeiras. Os visitantes poderão, com a ajuda de mapas ou de aplicativo, receber informações sobre cerca de 20 espécies desta família botânica, em 15 canteiros do arboreto (área de exibição pública da coleção de plantas vivas do jardim).

Outra atração em comemoração do aniversário será uma exposição do caule da primeira palmeira-imperial plantada no país, em 1809, como presente ao príncipe regente dom João VI. A planta, que tinha quase 39 metros de altura, foi destruída por um raio em 1972, mas parte de seu caule acabou sendo preservada.

Há cerca de um mês, o JBRJ também reabriu ao público o orquidário, que estava fechado desde o início da pandemia. O espaço, que passou por reforma no valor de R$ 300 mil, contém mais de 7,5 mil orquídeas, entre nativas, exóticas e híbridas. Apenas no primeiro dia de visitação, o espaço recebeu 2,2 mil visitantes.

Também estão sendo investidos mais R$ 370 mil na reforma da estufa de plantas insetívoras (mais conhecidas como carnívoras) e do telhado do bromeliário, além da instalação de outra estufa de secagem no herbário.

Já o teatro do Jardim Botânico, que está fechado há cinco anos, será transformado em “ecovila cultural”, em parceria com a iniciativa privada, que oferecerá espetáculos de teatro, oficinas criativas, ateliês, formação artística e recreação para crianças. A previsão é que as atividades comecem no segundo semestre deste ano.

A presidente do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Ana Lúcia Santoro.

O Jardim Botânico foi inaugurado em 13 de junho de 1808, por dom João VI, como área para aclimatação de espécies vegetais originárias de outras partes do mundo.

(Fonte: Agência Brasil)

Estou me lembrando do médico da família, médico e amigo e admirador do Nascimento, meu pai. Dois amigos que se queriam, que se entendiam bem. Uma sólida amizade. Sempre com Nascimento em tudo, tudo que é trabalho, que é luta. Acompanhava as polêmicas, senti-as com profundidade. E quando o velho sofria a insólida agressão, a ameaça de trucidamento, de destruição física, ele era um dos primeiros a chegar em nossa casa e a perguntar: “Quede teu Pai? Já soube de tudo. Estou aqui”.

E Nascimento, calmo, tranquilo, mantinha, com o amigo, um dos mais ilustres médicos da terra, laureado pela Faculdade da Bahia, a palestra amiga, afetuosa, iluminada de inteligência. E dele, do dr. Djalma Marques vinha sempre o auxílio valioso que afetava as preocupações mais íntimas.

Muitos anos assim com Nascimento Moraes. E junto dele, do companheiro de todas as horas, a presença de Djalma Marques. E, com Djalma, o médico da pobreza, humanitário, bom, alma de libertação, alma na abundância de todas as renúncias materiais para acudir o pobre, o cliente humilde, a freguesia da Dor e do Sofrimento. Sempre assim o dr. Djalma Marques.

Uma vida dedicada à medicina. Um Francisco de Assis no esbanjamento da caridade, da ajuda, da colaboração. Uma clientela que pagava o que podia. E, dele, a mesma dedicação, a mesma atenção, a mesma bondade. Uma alma no silêncio da cooperação valiosa.

Um dia insistido, entrou para a política. E aí a força da sua inteligência e a fulguração duma conduta democrática irrepreensível. E, como tinha que acontecer, decepcionou-se. Não servia para capitular, para agradar, para atender a imposições. Não. Um caráter. Uma vibração de vida no exercício da sua formação moral.

Depois se fixou na sua profissão: médico. Diante dele, a cidade. Diante dele, seu consultório. Diante dele, os seus doentes, doentes de todas as idades. Com ele, um sexto sentido para diagnosticar. Olhava, auscultava, ouvia e, imperturbável, receitava, escrevia a fórmula. Um estudioso, uma unidade palpitante de talento e de cultura. Sempre assim, envelheceu assim, assim ainda na Vida, no seu recolhimento espiritual: a sua família, a esposa, os filhos e os netos.

Deixou a clínica. Velho, recolheu-se à sombra acolhedora da sua honrada existência. Uma vida na iluminação do Sol, da Luz, que é Vida. Tudo nele, ainda, a grandiosidade de sua alma no ocaso da prece, no reencontro consigo mesmo, vivendo, agora, para as suas recordações mais íntimas, mais suas. Relembrando os amigos, os colegas, as consultas, as dificuldades de seus doentes.

Tanta coisa realizou no seu mundo de consultas, de receitas, de atendimentos. “Chamem o Djalma”. Sim, o dr. Djalma. E ele ia e, de todos, o registro das atenções e do respeito, da admiração. E de Djalma, tantas vezes, a salvação duma Vida. E, com ele, a beleza da sua simplicidade.

Não o vemos há muito tempo. Mas, dentro de nós, vive, imorredoura, numa mensagem de gratidão, sempre a sua figura tranquila, seu nome com batismo do muito que nós, a família Nascimento Moraes, o queremos e o sentimos no coração.

* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 21 de janeiro de 1968 (domingo).

Pela primeira vez após o surgimento da pandemia de covid-19 no Brasil, o Festival Nacional Mel, Chorinho e Cachaça terá sua primeira edição presencial nos próximos dias 16, 17 e 18 deste mês, durante o feriado de Corpus Christi, na cidade de Viçosa do Ceará, na Serra da Ibiapaba. Toda a programação é gratuita, incluindo atrações musicais, seminários, oficinas gastronômicas e de marketing turístico.

O público poderá assistir a 17 atrações instrumentais de grupos cearenses e de outras regiões em três palcos distribuídos pela cidade.

“A gente tem do tango ao choro”, disse o diretor do projeto, Fernando Elpídio. A atração nacional prevista para encerrar o festival no dia 18, no palco da Igreja do Céu, é o cantor, compositor e sambista Jorge Aragão.

O projeto destaca as cadeias produtivas do mel e da cachaça e tem apoio da Prefeitura de Viçosa do Ceará, do governo do Estado, do Banco do Nordeste, Secretaria Estadual de Turismo, Serviço Social da Indústria (Sesi), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/CE) e Assembleia Legislativa do Ceará.

Capital da cachaça

Elpídio informou que Viçosa do Ceará funciona como a capital da cachaça do Estado. Afirmou que, em março deste ano, a cachaça Aviador Prata, fabricada no Sítio Uruoca, no interior do município, foi eleita a melhor do mundo, ganhando medalha de ouro no concurso internacional London Competitions.

Hoje, a cidade e seus distritos têm mais de 30 produtores de cachaça artesanal. “Já existia uma musculatura de produção de cachaça com mais de 100 anos. E a produção do mel é um projeto que já existia pelo Sebrae. Viçosa do Ceará é uma das maiores produtoras de mel do Brasil”, opinou.

Para Elpídio, o festival une essas duas forças do agronegócio, que são o mel e a cachaça artesanal, de alambique, com a programação musical, “porque é uma cidade serrana, cuja temperatura é de 18°C.” “Então, o chorinho, como é instrumental, combinou melhor”.

Viçosa do Ceará é uma das cidades cearenses mais procuradas pelos turistas. O público estimado é de 10 mil pessoas por noite, entre turistas, visitantes e moradores de cidades vizinhas. O diretor do projeto revelou que, desde o primeiro ano de realização do festival, a ocupação hoteleira atinge 100% e  aquece a economia local. A partir de 2019, quando os organizadores intensificaram a questão promocional nas redes sociais, atingiram também o público do Piauí.

Durante o período do evento, serão realizadas feiras de produtos e serviços do mel, cachaça, turismo e artesanato da Serra da Ibiapaba, com 25 expositores. A ideia é unir gastronomia, turismo, cultura e negócios em um só festival.

Início

O primeiro festival foi realizado em abril de 2007. De 2008 a 2010, o projeto fortaleceu sua imagem, tornando-se conhecido em várias regiões do Brasil, principalmente devido ao processo seletivo para compor a programação musical por meio de inscrições de grupos e instrumentais.

O evento gratuito distribui a programação musical, gastronômica e de negócios nas praças Matriz e Felipe Camarão, além do Complexo Turístico Igreja do Céu. O evento é encontrado nas redes sociais (@melchorinhoecachaca). Entre as atrações locais, destaque para o cantor Waldonys, Carlinhos Patriolino, Choro das Três e Orquestra de Croatá, entre outras.    

(Fonte: Agência Brasil)

O mais popular aplicativo de paquera chegou ao Brasil em 2013. De lá para cá, centenas de casais foram formados e, neste Dia dos Namorados, muitos deles vão comemorar a data, graças a essas ferramentas tecnológicas.

É o caso da fonoaudióloga Michele Ferreira, 45 anos, que usou a tecnologia para filtrar o perfil do futuro parceiro. “Eu entrei nele [no aplicativo] na intenção de poder selecionar, um pouco mais, pessoas que eu tivesse afinidade no ponto de vista de como que eu vejo o mundo, de que forma eu respeito as pessoas, que isso coincidisse um pouco mais e eu tivesse a oportunidade de conversar muito antes de conhecer pessoalmente”.

Os usuários desses aplicativos podem selecionar os perfis tanto pelas fotos como por informações que fornecem a plataforma, ajudando o algoritmo a fazer a curadoria do parceiro ou parceira ideal, como explica a pesquisadora do Instituto Tecnologia e Sociedade Nina Desgranges. “O histórico de uso da plataforma vai fazer com que determinados perfis sejam mostrados pra ela ou não. Os recursos da plataforma fazem muito mais do que orientar e facilitar interações social. Mas ele vai promover, algoritmicamente, alguns perfis em detrimento de outros”.

Já para o doutor em psicologia Marcelo Santos, esses aplicativos de relacionamentos deram uma resposta tecnológica a uma transformação que a sociedade já vinha passando. “Eu consigo, de repente, ter a possibilidade de, virtualmente, conhecer dez pessoas, quando eu conhecia uma só. A probabilidade dentre essas séries de eu ter uma aproximação maior com uma é maior do que antes, quando tinha que conhecer uma por uma. Então, eu diria que é uma resposta tecnológica a um movimento dentro da transformação dessas relações”.

Para Ramon*, usuário desses aplicativos, a ferramenta tem um lado positivo que é a facilidade para se relacionar e conhecer pessoas fora do círculo social mais imediato. Por outro lado, segundo ele, torna os encontros menos espontâneos: “De certa forma, parece que, no meio virtual, ela é uma coisa mais objetiva. Acho que perdeu uma certa magia dos encontros. Antigamente, a coisa era mais espontânea. Era algo que acontecia sem muita previsão, era menos objetivo”.

De toda forma, foi graças ao aplicativo de paquera que Ramon* encontrou a atual namorada. Tomando os devidos cuidados de segurança para evitar golpes, o importante é namorar.  

* Nome fictício a pedido do entrevistado

(Fonte: Agência Brasil)

Neste domingo, Dia dos Namorados, lembramos...

Ortografia – MAU ou MAL?

a)    MAU é um adjetivo e se opõe a BOM:

“Ele é um mau profissional”. (x bom profissional).

“Ele está de mau humor”. (x bom humor).

“Ele é um mau-caráter”. (x bom caráter).

“Tem medo do lobo mau”. (x lobo bom).

b)    MAL pode ser:

1.    advérbio (= opõe-se a BEM):

“Ele está trabalhando mal”. (x trabalhando bem).

“Ele foi mal treinado”. (x bem treinado).

“Ele está sempre mal-humorado”. (x bem-humorado).

“A criança se comportou muito mal”. (x se comportou muito bem).

2.    conjunção (= logo que, assim que, quando):

“Mal você chegou, todos se levantaram”. (= Assim que você chegou).

“Mal saiu de casa, foi assaltado”. (= Logo que saiu de casa).

3.    substantivo (= doença, defeito, problema):

“Ele está com um mal incurável”. (= doença).

“O seu mal é não ouvir os mais velhos”. (= defeito).

Na dúvida, use o velho “macete”:

MAL  x  BEM;

MAU  x  BOM.

Exercício

Complete as frases a seguir com MAL ou MAU:

1. Ele é um ______ profissional.

2. Ele está trabalhando ______.

3. O chefe está de______  humor.

4. O chefe está sempre ______ -humorado.

5. O empregado foi______ treinado.

6. ______ chegou ao escritório, teve o desprazer de encontrar a ex-esposa.

7. ______ saiu de casa, foi assaltado.

8. ______ foi contratado, já demonstrou suas qualidades.

9. Houve um terrível ______-estar.

10. Ele é um grande ______-caráter.

11. Comportou-se muito ______ durante a reunião.

12. Sempre foi um ______ aluno.

13. O seu ______ é não ouvir os mais velhos.

14. Você não sabe o ______ que ela me faz.

15. Ela está com um ______ incurável.

16. Sofreu um ______ súbito.

17. Ele ______ adivinha o que lhe pode acontecer.

18. A velhinha ______ saía de casa.

19. Um falava bem; o outro, muito ______.

20. Um era bom; o outro, muito ______.

Respostas

Exercício

1. Ele é um MAU profissional.

2. Ele está trabalhando MAL.

3. O chefe está de MAU humor.

4. O chefe está sempre MAL-humorado.

5. O empregado foi MAL treinado.

6. MAL chegou ao escritório, teve o desprazer de encontrar a ex-esposa.

7. MAL saiu de casa, foi assaltado.

8. MAL foi contratado, já demonstrou suas qualidades.

9. Houve um terrível MAL-estar.

10. Ele é um grande MAU-caráter.

11. Comportou-se muito MAL durante a reunião.

12. Sempre foi um MAU aluno.

13. O seu MAL é não ouvir os mais velhos.

14. Você não sabe o MAL que ela me faz.

15. Ela está com um MAL incurável.

16. Sofreu um MAL súbito.

17. Ele MAL adivinha o que lhe pode acontecer.

18. A velhinha MAL saía de casa.

19. Um falava bem; o outro, muito MAL.

20. Um era bom; o outro, muito MAU.

Teste de ORTOGRAFIA

Em cada questão, assinale a única opção que apresenta ERRO de grafia:

1)

(a) Isso aconteceu agora há pouco;

(b) Ela chegará daqui há pouco;

(c) O hotel fica a poucos quilômetros do aeroporto;

(d) Há muita gente que não acredita no projeto;

(e) Há muitos anos que não nos vemos.

2)

(a) Há cerca de dez mil manifestantes na Cinelândia;

(b) Não nos vemos há cerca de dez anos;

(c) Só nos veremos daqui a cerca de dois meses;

(d) O hotel fica a cerca de 20 quilômetros do aeroporto;

(e) Os diretores discutiam a cerca do novo projeto.

3)

(a) Ele mora no andar de cima;

(b) Ela mora no andar de baixo;

(c) O cheque está debaixo da agenda;

(d) Ele se escondeu embaixo da mesa.

(e) O contrato ficou encima da sua mesa.

4)

(a) Ele ocupa um cargo abaixo do meu;

(b) Ela me olhava de alto a baixo;

(c) Ela me olhava de baixo para cima;

(d) A temperatura estava abaixo de zero;

(e) A modelo não usava nada de baixo da saia.

5)

(a) Vieram mais convidados que o esperado;

(b) Não eram más ideias;

(c) O projeto era muito interessante, mais a verba é insuficiente;

(d) E agora, diretamente de Congonhas, mais notícias;

(e) E agora más notícias, diretamente de Congonhas.

Respostas
1. B – Ele chagará daqui a pouco;

2. E – Os diretores discutiam acerca do novo projeto;

3. E – O contrato ficou em cima da mesa;

4. E – A modelo não usava nada debaixo da saia;

5. C – O projeto era muito interessante, mas a verba é insuficiente.

Bípede gigantesco, carnívoro e com uma cabeça que lembra os crocodilos modernos – esta é a descrição básica dos fósseis de espinossauro encontrados recentemente na Ilha de Wright, no sul da Inglaterra.

Paleontologistas britânicos afirmaram, na última quinta-feira (9), que encontraram partes do esqueleto de um espinossauro, que viveu há cerca de 125 milhões de anos, durante o período Cretáceo. Com base nos fósseis, os especialistas estimam que o animal tivesse mais de 10 metros de altura, podendo chegar até 15 metros.

Com a descoberta, o espinossauro – primo do mais famoso carnívoro pré-histórico, o Tyrannosaurus rex – passa a ser o maior carnívoro a ter pisado em solo europeu da história. O esqueleto do gigante, entretanto, não está completo. Foram encontrados fósseis das vértebras, ossos das costas, quadril e cauda, além de fragmentos dos membros superiores e inferiores. A espécie ainda não tem nome científico definido, mas foi apelidada de “espinossaurídeo da pedra branca”, em alusão ao local onde foi encontrado. Os cientistas acreditam que ele não faz parte de nenhuma espécie previamente identificada.

“O tamanho do espécime é impressionante. É um dos maiores – e, possivelmente, o maior – predador conhecido a caçar na Europa”, disse o chefe do estudo que descobriu os fósseis, o paleontólogo Chris Barker. O artigo científico que descreve os achados pode ser lido aqui (em inglês).

Dinossauros carnívoros pertenciam a uma classe chamada terópodes, com grandes espécimes em todos os continentes. Eles eram bípedes, com crânios massivos e dentes poderosos. Na África, o espinossauro era o maior. Na América do Norte, o tiranossauro reinava no topo da cadeia alimentar. Já na América do Sul, o gigantossauro era o predador no ápice da cadeia alimentar. Agora, com o novo espinossauro, o torvossauro perdeu a coroa europeia.

Os fósseis foram encontrados na costa sudoeste da Ilha de Wright. O espinossauro habitava uma área de lagos, que era populada por vários herbívoros voadores chamados pterossauros. Durante o Cretáceo, o nível do mar era mais alto do que nos tempos atuais, e uma grande parte da Europa estava submersa.  

(Fonte: Agência Brasil)

O jurista e escritor pernambucano José Paulo Cavalcanti Filho tomou posse nessa sexta-feira (10) como novo ocupante da cadeira 39 da Academia Brasileira de Letras (ABL), sucedendo o ex-presidente da República, advogado e professor Marco Maciel, que morreu em junho de 2021.

Em seu discurso de posse, Cavalcanti Filho disse que os objetivos da Academia Brasileira de Letras foram traçados por Machado de Assis há 125 anos. “Está nos artigos primeiros do estatuto, que é a defesa da língua e da cultura. Eu penso que a gente tem que retraduzir esses conceitos para dar-lhes maior atualidade. A defesa da língua é mais que a defesa de alguns símbolos. Eu penso que não há nada mais urgente e revolucionário do que a educação popular. Criar cidadãos. E cultura significa reconhecer a identidade nacional que está faltando”, disse.

O escritor afirmou que é preciso, agora, retraduzir esses conceitos, para que eles ganhem maior atualidade. A defesa da língua, para ele, significa ir adiante e aprender que há dois Brasis afastados, sendo “um que fala a língua oficial e outro de determinados cidadãos comuns que, usando versos do (poeta) pernambucano Manuel Bandeira, na Evocação de Recife, falam a língua errada do povo, língua certa do povo”.

O novo imortal da ABL destacou que é preciso também compreender que não há nada mais “moderno, urgente, transformador, revolucionário e democrático do que educação popular”. Ou seja, “permitir que os brasileiros sejam cidadãos e possam, informados, decidir os seus destinos”. 

Ele disse que a cultura tem de ser vista com uma visão mais ampla. “Compreender que nós somos diferentes e ir além, compreender que essas diferenças nos inquietam e que seremos ainda mais ricos se formos capazes de prestigiar essas diferenças. É compreender um povo, quem somos como brasileiros, e valorizar a nacionalidade”.

Em entrevista à Agência Brasil, a primeira observação feita por Cavalcanti Filho é que, em 125 anos da Academia, só um pernambucano morava em Recife e continuou morando na capital pernambucana depois da eleição, que foi Mauro Mota, eleito em 1970. “Eu sou o segundo que continua morando no Recife”. Ele disse que sua eleição significava, para ele, “uma homenagem que a Academia presta a Pernambuco”.

José Paulo Cavalcanti Filho afirmou estar honrado em participar como novo integrante da instituição e apostou que sua posse seria uma festa pernambucana. “Metade de Pernambuco vai invadir a academia. Vai ser uma festa divertida”, brincou.

A cadeira 39 da ABL teve antes como ocupantes: Oliveira Lima (fundador) – que escolheu como patrono Francisco Adolfo de Varnhagen –, Alberto de Faria, Rocha Pombo, Rodolfo Garcia, Elmano Cardim, Otto Lara Resende e Roberto Marinho.

(Fonte: Agência Brasil)