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Guilherme Júnior

Em menos de 50 dias, a tão aguardada estreia de “Bandeira de Aço – O Musical”, produção assinada pela Encanto Coletivo Cultural e G4 Entretenimentos, irá encantar o palco do Teatro Arthur Azevedo (TAA) em sua primeira temporada – gratuita e aberta a todos os públicos.

Idealizador do musical, o músico e administrador Guilherme Júnior, admite estar com a ansiedade a mil para poder, finalmente, observar – e sentir – a recepção do público maranhense para a adaptação de um dos discos mais importantes da música brasileira: “Bandeira de Aço”, segundo álbum do percussionista e cantor maranhense Papete, lançado pelo selo Discos Marcus Pereira, em 1978.

“O público verá, no palco, um espetáculo com os nossos cantores e atores do Maranhão, todos com muita qualidade e muita propriedade para fazer o que a gente está construindo juntos. É isso que a gente espera do público: esse reconhecimento e, claro, que adorem, gostem, comentem, convidem amigos, familiares, vizinhos... E que seja assim como o disco é: mais um marco para a cultura popular maranhense”, ressaltou Guilherme Jr.

Segundo o idealizador, os esboços originais da adaptação em musical para o disco “Bandeira de Aço” surgiram há mais de 20 anos – sempre com o foco em apresentar ao público tanto as inspirações para cada composição do álbum quanto as curiosidades que marcaram seu processo de produção e divulgação.

“A ideia para o musical já me veio com esse formato, em que as pessoas pudessem conhecer e ter a mesma curiosidade que eu tive em saber por que essas músicas coexistiram, como elas foram pensadas e em que momento. Naquele contexto, nos anos 70, o país vivia para que essas músicas pudessem ser tocadas e cantadas e tudo isso somado à riqueza da cultura popular maranhense”, reforça o produtor.

Ainda sobre as inspirações do disco – e da influência que marcou a cultura popular e o São João do Maranhão, por exemplo –, Guilherme Jr. acrescenta: “A junção dessas músicas em um único disco influenciou diversas gerações, para que elas não só possam apenas gostar e aprender e cantar nos períodos sazonais, como no São João, mas que elas entendam que, por trás de todas essas canções, houve lutas e pessoas que abriram essa trincheira para que toda a cultura popular maranhense pudesse ser o que ela é hoje: de fácil acesso a todo mundo”, concluiu.

“Bandeira de Aço – O Musical” vai navegar pelo universo das composições das nove faixas do disco, apresentando, também, os bastidores do álbum, o ponto de vista dos compositores (César Teixeira, Josias Sobrinho, Ronaldo Mota e Sérgio Habibe) e do interprete Papete. Para Guilherme Jr., apresentar no palco as diferentes opiniões (e versões) de todos os que participaram das composições foi a maior dificuldade do espetáculo.

A diversidade cultural, tão forte no Maranhão, assim como as múltiplas linguagens artísticas (música, teatro, dança), estarão todas presentes na temporada de estreia de “Bandeira de Aço – O Musical”, com previsão de estreia para setembro e que terá os patrocínios do governo do Estado e da Equatorial Maranhão, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Todas as informações sobre o espetáculo serão disponibilizadas na página oficial do projeto no Instagram: @bandeiradeacomusical.

“Bandeira de Aço”, de Papete

Segundo álbum do percussionista e cantor maranhense Papete, “Bandeira de Aço” conta com nove faixas - entre elas, músicas que ganharam popularidade no Maranhão, como “Boi da Lua” e “Engenho de Flores”, entre outras. Artistas como Josias Sobrinho, Ronaldo Mota, César Teixeira e Sérgio Habibe assinam as composições do álbum, que tinha Papete como intérprete oficial.

Lançado durante o período da Ditadura Militar no Brasil, “Bandeira de Aço” é referenciado como uma produção que representava o povo brasileiro e o contexto social e histórico em que foi lançado.

Para mais fotos do espetáculo, acesse: https://ap.pressroom.com.br/411075f954

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Começa, nesta segunda-feira (15), o período de comprovação de informações da primeira chamada dos candidatos pré-selecionados a uma bolsa de estudo do Programa Universidade para Todos (Prouni).

Os estudantes terão até o dia 24 de agosto para comparecerem, de forma virtual ou presencial, às respectivas instituições para quais foram pré-selecionadas, para apresentar toda a documentação que comprove as informações prestadas no momento da inscrição. O resultado da primeira chamada do Prouni está disponível no site do Portal Único de Acesso ao Ensino Superior

Segundo o Ministério da Educação (MEC), o resultado da segunda chamada estará disponível em 29 de agosto, tendo início, na mesma data, o período de comprovação de informações, que segue até 8 de setembro. Caso não seja selecionado em nenhuma das duas chamadas, o candidato poderá ainda manifestar interesse na lista de espera entre os dias 13 e 14 de setembro e aguardar a divulgação do resultado, em 17 de setembro. Quem for pré-selecionado, passa para a fase de comprovação de informações, de 19 a 23 de setembro.

Prouni

O Prouni oferece bolsas de estudo, integrais e parciais, em instituições particulares de educação superior, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Nesta edição, a segunda do ano, estão sendo ofertadas 190 mil bolsas, entre parciais e integrais. O programa conta com um sistema de seleção informatizado e impessoal, que ocorre duas vezes ao ano, conferindo transparência e segurança ao processo de oferta de bolsas de estudo realizado pelo Mec.

Cronograma Prouni

De 15 a 24 de agosto – comprovação de informações da primeira chamada

29 de agosto – resultado da segunda chamada

De 29 de agosto a 8 de setembro – comprovação de informações da segunda chamada

13 e 14 de setembro – prazo para manifestar interesse na Lista de Espera

17 de setembro – divulgação do resultado da lista de espera

De 19 a 23 de setembro – Comprovação de informações dos selecionados da lista de espera

(Fonte: Agência Brasil)

O segundo domingo de agosto é a data reservada no Brasil para homenagear os pais. Aqui, o Dia do Papai foi instituído pelo publicitário Sylvio Bhering em 1953, na época diretor do jornal O Globo e da Rádio Globo, conforme registros do site de memória da empresa de comunicação

Inicialmente, a data escolhida era 16 de agosto, quando a Igreja Católica celebrava São Joaquim, pai de Maria, a mãe de Jesus. O dia dedicado ao santo mudou, mas o oitavo mês do ano fez sucesso entre os comerciantes que ganharam um período para aquecer as vendas.

“O Dia das Mães já existia, então a ideia foi: por que não ter também um Dia dos Pais? E, aqui no Brasil, mais declaradamente, surgiu como uma ideia mercadológica, publicitária mesmo. Então, muito ditado até mesmo para movimentar o comércio”, explicou Sérgio Dantas, professor de Marketing da Universidade Presbiteriana Mackenzie. 

A data foi consagrada em agosto e no domingo, tradicionalmente um dia de encontros familiares. São Joaquim passou a ser celebrado em 26 de julho, junto de Sant´Ana, mãe de Maria, que virou o Dia dos Avós. 

Dantas, no entanto, indica outro provável motivo para a manutenção da homenagem em agosto. “Eu acredito que foi estrategicamente escolhido porque o comércio tem datas marcantes. A gente finaliza o ano com o Natal, que é a grande data. Tem depois, no primeiro semestre, o Dia das Mães, que é a segunda maior data de movimento. Logo depois, em junho, tem o Dia dos Namorados. E aí só o Dia das Crianças, em outubro. Acho que a ideia foi tentar espaçar isso ao longo do ano”, aponta. Entre essas datas, o Dia dos Pais foi a última a ser definida.

Outros países

As especificidades da data escolhida para o Brasil fazem com que o país seja um dos únicos a homenagear os pais em agosto. A data mais disseminada no mundo, reconhecida em, pelo menos, 70 países, é o terceiro domingo de junho, uma história que começa nos Estados Unidos. 

Sonora Luise Smart, filha de um agricultor que lutou na Guerra Civil em 1862, queria homenagear o pai, William Jackson, que criou os filhos sozinhos após a morte da esposa.

A data escolhida para a primeira comemoração, ocorrida em 1910, foi 19 de junho, data do aniversário do pai de Sonora. A ideia se espalhou e foi oficializada, em 1966, pelo presidente Lyndon Johnson como o terceiro domingo de junho. 

“Padronizou de ser no terceiro domingo, que até era um dia mais fácil das famílias estarem juntas e de vivenciarem o propósito do Dia dos Pais, que é justamente essa união, a comunhão. Como os Estados Unidos são um país que dita tendências, muitos países acabaram seguindo essa determinação deles”, aponta Dantas.

Há também países que celebram a data em 19 de março, Dia de São José, como Portugal, Espanha, Itália, Andorra, Bolívia e Honduras.

(Fonte: Agência Brasil)

Prédio do Ministério da Educação

Foram publicadas, na edição extra do Diário Oficial da União dessa sexta-feira (12), as  novas datas para comprovação de informações da primeira chamada do processo seletivo do Programa Universidade Para Todos (Prouni).

Agora, os estudantes terão até o dia 24 de agosto para comparecerem, de forma virtual ou presencial, às instituições nas quais foram pré-selecionadas para apresentarem toda a documentação que comprove as informações prestadas no momento da inscrição. O resultado da primeira chamada está disponível no site do Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.

Com a mudança, o resultado da segunda chamada estará disponível em 29 de agosto, tendo início, na mesma data, o período de comprovação de informações, que segue até 8 de setembro. Caso não seja selecionado em nenhuma das duas chamadas, o candidato pode manifestar interesse na lista de espera entre os dias 13 e 14 de setembro e aguardar a divulgação do resultado, em 17 de setembro. Sendo pré-selecionado, ele passa para a fase de comprovação de informações, de 19 a 23 de setembro.

Nesta edição, a segunda do ano, estão sendo ofertadas 190 mil bolsas, entre parciais e integrais.

(Fonte: Agência Brasil)

Neste 2º domingo de agosto/22, Dia dos Pais, continuamos com as...

Dúvidas dos leitores

1ª dúvida:

Começará a ser divulgado ou começarão a ser divulgados, a partir da próxima semana, os resultados do Enemr?

A resposta é:

Começarão a ser divulgados, a partir da próxima semana, os resultados do Enem.

O verbo deve ir para o plural para concordar com o seu sujeito (= os resultados do Enem). É uma dúvida de concordância que ocorre muito frequentemente quando o sujeito aparece posposto, ou seja, depois do verbo.

Dificilmente, alguém erraria se o sujeito estivesse antes do verbo: “Os resultados do Enem começarão a ser divulgados a partir da próxima semana”.

Há quem tenha outra dúvida: “Os resultados começarão a ser ou serem divulgados”? Numa locução verbal, quem se flexiona para concordar com o sujeito é o primeiro verbo: “Eles devem divulgar os resultados”; “Eles podem ser aprovados”; “Os resultados começarão a ser divulgados”.

Nas orações reduzidas de infinitivo, o verbo ser pode ir para o plural: “Estas são as medidas a ser ou serem tomadas”; “Aqui estão os exercícios para ser ou serem feitos”. Nas orações reduzidas, temos um caso de concordância facultativa.

2ª dúvida:

O motivo da revolta é ou são as multas?

A resposta é:

O motivo da revolta são as multas.

Quando o sujeito está no singular (= o motivo da revolta) e o predicativo do sujeito (= as multas) está no plural, o verbo ser concorda no plural: “O resultado da pesquisa são números assustadores”; “Sua esperança são apenas hipóteses”.

Se invertermos a posição do sujeito com a do predicativo, o verbo ser deverá continuar no plural: “As multas são o motivo da revolta”; “Estes dados são o resultado da pesquisa”.

3ª dúvida:

A alta do dólar, somado ou somada aos prejuízos, causou sérios problemas na nossa economia?

A resposta é:

A alta do dólar, somada aos prejuízos, causou sérios problemas na nossa economia.

O que está sendo somado aos prejuízos não é o dólar, e sim a alta do dólar, ou seja, a concordância deve ser feita no feminino.

Se os prejuízos fossem somados à alta do dólar, a concordância deveria ser feita no masculino plural, ou seja, o correto é “Somados os prejuízos à alta do dólar…”

4ª dúvida:

Um total de mais de 80 mil pessoas participaram ou participou do evento?

A resposta é:

Um total de mais de 80 mil pessoas participou do evento.

Em concordância verbal, a regra é sempre a mesma: o verbo deve concordar em pessoa e número com o sujeito. Nesse exemplo, o sujeito do verbo participar é “um total de mais de 80 mil pessoas”. É um caso de sujeito simples cujo núcleo é o substantivo “total”, que está no singular. Daí, a concordância lógica do verbo no singular: “Um total… participou”.

Caso não houvesse a palavra “total”, ou seja, se o sujeito da oração fosse “mais de 80 mil pessoas”, o núcleo do sujeito passaria a ser “pessoas”, e a concordância deveria ser feita no plural: “Mais de 80 mil pessoas participaram do evento”.

5ª dúvida:

O presidente, assim como seus assessores, desistiram ou desistiu do projeto?

A resposta é:

O presidente, assim como seus assessores, desistiu do projeto.

Quando o sujeito aparece ligado por assim como, o verbo concorda com o primeiro: “O filho, assim como o pai, é advogado”; “O cinema nacional, assim como o teatro, está em busca de novos patrocinadores”.

Para quem não gostou da concordância do verbo no singular, existe uma solução bem simples. É só substituir o “assim como” pela conjunção coordenativa aditiva “e”. Assim, o problema estaria resolvido, porque o verbo teria de concordar obrigatoriamente no plural: “O presidente e seus assessores desistiram do projeto”; “O filho e o pai são advogados“; “O cinema nacional e o teatro estão em busca de novos patrocinadores”.

6ª dúvida:

Solicitou ao gerente que não os ajudassemou ajudasse?

A resposta é:

Solicitou ao gerente que não os ajudasse.

O sujeito do verbo ajudar é o pronome relativo “que”, que está substituindo o seu antecedente (= o gerente). Quando o sujeito do verbo é o pronome relativo “que”, o verbo deve concordar com o antecedente: “… os gerentes que compareceram à reunião…”; “… o gerente que ajudasse os empregados…”

Mesmo quando o pronome pessoal oblíquo (= os, as, nos) exerce a função de sujeito do infinitivo, o verbo deve concordar no singular: “O diretor mandou-os sair de sala”; “Ele não as deixou falar“; “O presidente precisa nos ouvir cantar“.

7ª dúvida:

Aconteceramouaconteceu, durante o último verão, um grande número de acidentes nesta estrada?

A resposta é:

Aconteceu, durante o último verão, um grande número de acidentes nesta estrada.

O que verdadeiramente aconteceu foi um grande número de acidentes. Rigorosamente, o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito (= número), que está no singular. É bom lembrar que alguns estudiosos já aceitam a concordância ideológica no plural, ou seja, o verbo estaria concordando com a ideia plural de “grande número” ou com “acidentes”. Entretanto, é importante salientar que a concordância no singular é aceita por todos e indiscutivelmente correta.

Quanto à frase “Houve um grande número de acidentes nas costas brasileiras“, não há discussão. Está errada. Quem tem “costas” sou eu, que vivo com dor nas costas. O Brasil, como qualquer país que tenha litoral, tem costa. Portanto, os acidentes aconteceram na costa brasileira.

Foi Maia Ramos que nos fez o convite. E, instantes depois, estávamos no “hall” do Museu do Estado. E, lá, os quadros dos pintores, gente nova, inaugurando, como fizeram, uma exposição de arte. Por toda a parte da acomodação, os quadros, os trabalhos iluminados pela vontade e determinação dos artistas maranhenses, vibração de inteligência, de pensamentos criadores.

Com Maia Ramos, a mensagem do estímulo, a participação no sentido de ajudar, de colaborar, de incentivar mais. Sentimos isto no grande pintor maranhense, o “mágico dos noturnos”, o escultor das raízes.

Mas lá estavam os quadros catalogados, obedecendo a uma ordem de apresentação. E,, por alguns momentos, ficamos olhando todo um trabalho de conjunto, de realizações que estão a merecer de todos nós a melhor ajuda.

De certo que não tínhamos, diante de nós, a identificação de grandes artistas, de consagrados pintores. Mas tínhamos a beleza de várias concepções, tínhamos uma amostra de arte exigindo a nossa atenção, nossas impressões.  Tínhamos, nas paredes, uma variedade de trabalhos de três artistas maranhenses, gente simples, rica de talento, de criação e de beleza. Gente na revelação de suas tendências artísticas e estas transbordantes nos seus quadros, suas pinturas, fulguração de cores, sombras, luz, mensagem do espírito na explosão de seus sentimentos mais íntimos.

E sentimos que, com os artistas, há, de fato, a marca de suas tendências liberais. Sim, a marca dum estilo, duma maneira própria, profundamente humana. Não havia a força da “cópia”, da imitação forçada. Não. Havia a presença deles em seus quadros, havia uma mensagem de arte, arte viva, arte no bom sentido da palavra.

Tudo isto compreendemos de logo. Tudo isto se fixou em nós. E a verdade é que os três estão unidos por esta determinação: vencer. E há, nisto, uma expressão de arte. Uma decisão inflexível, inabalável, irrevogável. Com eles, esta certeza: o Maranhão reencontra-se com o Presente. Há, ainda, o fortalecimento das reservas intelectivas por meio da presença dos moços, da juventude, os homens de Amanhã.

E, sim, os quadros, a pintura, a inovação, os trabalhos novos apresentados, tudo isto numa expressão de fé e de segurança.  Tudo isto crescendo em cada trabalho. Crescendo vigorosamente em cada amostra de arte de cada um deles. Tudo isto traduzindo emoção, traduzindo amor, traduzindo esperança. Tudo num bailado de cores vivas, mansas, adormecidas, vibrantes de luz e de sombras. Tudo isto numa variedade de expressão e de sentimentos. Em tudo isto, a alma, a poesia sentimental de cada um deles. Tudo isto com a tranquilidade do espírito. Depois do exercício mental, a execução. Tudo isto vibração de Vida, de Arte, de belezas que não fenecem, mas que ficam mais vivas diante das lembranças, estas que se vestem deste realismo profundamente humano, na iluminação das coisas que se imortalizam nos tempos.

Sim, essas as nossas impressões. Essas as nossas manifestações que encontravam abrigo nas palavras de Maia Ramos. Sim, lá estão os quadros, lá está a arte, lá a caminhada artística dos três novos pintores maranhenses: José de Jesus Santos, Luís Carlos Orcines Tavares e Ênio.

E é preciso que haja isto sim, isto mais que este sim, a ajuda dos maranhenses, a ajuda dos intelectuais da terra, a ajuda da crítica de arte, dos que se dizem cultores do Belo, dos que se afirmam dentro desta área de inteligência. É preciso prestar homenagem a estes moços, valorizar tanto esforço, tanto trabalho, tudo isto que expuseram que tem o batismo da valorização de seus criadores.

Não há a chantagem encomendada. Há, isto sim, arte. Há uma exposição de pinturas que não decepciona, mas que identifica a fulguração de talento de artistas maranhenses, moços ainda que têm, diante deles, o Futuro, a estrada ampla, tranquila, sem impedimentos. Não necessitam de elogios, mas de esperanças, de estímulo, de confiança. Os elogios, sentimos, virão depois, estão adiante, à frente, certo, para a consagração final. Não temos dúvidas sobre isto. Nenhuma. Precisam agora é da participação afetiva, da sinceridade de os sentir e de os compreender.

Sim, Maia Ramos fez o convite, e nós aceitamos. E, de lá, trouxemos esta palavra de amor e de compreensão. É esta a nossa ajuda.

* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 19 de janeiro de 1969 (domingo).

O Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (Crab), localizado na Praça Tiradentes, região central do Rio de Janeiro, oferece ao público a exposição gratuita Casa do Brasil Central, do Cerrado ao Pantanal, que pode ser vista de terça-feira a sábado, das 10h às 17h, até o próximo dia 30 de outubro. Após a visitação, as peças artesanais podem ser adquiridas.

A exposição é promovida pelas unidades do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

“Os Estados e o Distrito Federal se juntaram para fazer uma ocupação, como se fossem um território só, com os biomas do Pantanal e Cerrado”, disse o curador da mostra Renato Imbroisi à Agência Brasil.

Renato Imbroisi decidiu transformar a mostra em uma grande casa cenográfica, montada em uma área de 440 metros quadrados (m²) do Crab, em cujos cômodos o visitante tem a oportunidade de apreciar as riquezas naturais, objetos artesanais e a culinária típica da região conhecida como Coração do Brasil ou Berço das Águas.

“Cada espaço tem a força de mostrar o artesanato de cada um desses Estados, com uma diversidade grande. A gente tem cerâmica, madeira, bordados, trabalhos com fibras, crochê, pintura, escultura. São mais de 200 artesãos”.

A casa

A exposição tem duas entradas. A primeira exibe os monumentos de Brasília, seguindo-se o Pantanal e o Cerrado, ilustrados por esculturas de animais em fibra de vidro, madeira, barro e produto reciclado. A partir dessa área, o público entra em uma varanda, decorada por redes cuiabanas bordadas, além de objetos de mestres artesãos tradicionais dos Estados do Centro-Oeste.

De acordo com Imbroisi, a ideia é também criar negócios para os artesãos participantes da exposição. “É uma vitrine de oportunidades. A exposição inteira está à venda.”

Na varanda, são encontradas também peças indígenas, principalmente de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

No quarto, uma projeção na cama oferece ao visitante animações em cima de vários tipos de bordados. Há também painéis com flores do Cerrado, em fotos dos profissionais Lena Trindade e Lucas Moura, feitas para a mostra.

Na cozinha, estão expostos vários utensílios, desde panelas de barro, panos de prato, jogos americanos, até frutos do Cerrado. A sala de jantar expõe cavalhadas de Goiás, esculturas de cenas do cotidiano da região, ilustrando a lida no campo, utensílios de vaqueiros, animais, além de uma parte religiosa com terços de sementes de buriti. No fundo, ouve-se uma trilha sonora de conversas dos artesãos trocando receitas e falando de seus trabalhos.

O banheiro representa as águas cristalinas. Há várias projeções de filmes dos rios, cachoeiras, das águas correntes da região. Na sala de estar, um painel gigante de madeira esculpida retrata boiadeiros que atravessam o Pantanal levando gado. No corredor, aparece, em tamanho real, a maioria dos artesãos com sua obra na mão e, em frente a eles, há paisagens do Cerrado e do Pantanal e dos animais desses biomas.

A segunda entrada exibe uma quantidade grande de ipês feitos de troncos de árvores, com flores e pássaros esculpidos em madeira.

Diversificação

O diretor de Desenvolvimento do Sebrae Rio, Sergio Malta, destacou que esta é uma das maiores e mais diversificadas mostras de artesanato brasileiro já expostas no Crab.

“Queremos, com isso, não só contribuir para essa arte popular e para a cultura do país, como também gerar renda para o artesão do Centro-Oeste, região que ocupa 19% do território nacional”.

Programa Ocupação

Criado em março de 2016, em um prédio histórico da Praça Tiradentes, no Rio de Janeiro, o Crab está, atualmente, conectado com todo o país para reposicionar e qualificar estrategicamente os produtos feitos à mão no Brasil e capacitar os agentes da sua cadeia produtiva.

O primeiro passo para reforçar essa conexão foi a criação do Programa Ocupação: um convite para que as áreas de artesanato de todas as unidades do Sebrae ocupassem o espaço do Crab com mostras temporárias todos os anos, apresentando ao público o que há de mais significativo e relevante na produção de cada Estado.

De acordo com a gerente do Crab, Ana Paula Moura, a ideia é “vestir” o Crab com todas as riquezas existentes no Brasil.

A mostra de artesanato organizada pelo Sebrae Pará, chamada Círio de Cores e Sabores, inaugurou o projeto Ocupação do Crab, em setembro do ano passado.

(Fonte: Agência Brasil)

O escritor, professor e economista Eduardo Giannetti da Fonseca tomou posse nessa sexta-feira (12), na cadeira de número 2 da Academia Brasileira de Letras (ABL), sucedendo ao filósofo e professor Tarcísio Padilha, que morreu no dia 9 de setembro do ano passado. Os ocupantes anteriores da cadeira 2 foram Coelho Neto (fundador), João Neves da Fontoura, João Guimarães Rosa e Mário Palmério. 

Giannetti é referência em temas como ética e filosofia. É autor de diversos livros e artigos, sendo alguns deles traduzidos para outros idiomas. Venceu duas vezes o Prêmio Jabuti: a primeira vez, em 1994, por “Vícios privados, benefícios públicos?” e a segunda, em 1995, pelo livro “As partes & o todo”. Foi vencedor do prêmio Economista do Ano, pela Ordem dos Economistas de São Paulo, em 2004.

No discurso de posse, Gianetti disse que “temos deveres e responsabilidades com os que nos precederam e, não menos, com os que vêm depois de nós. Se a memória é a correia de transmissão do espírito entre o passado e o presente, a imaginação criadora é a ponte capaz de nos conduzir ao futuro. Eis a imortalidade que importa.”

Em entrevista antes da posse, Giannetti disse à Agência Brasil que pretende atuar, principalmente, na parte editorial da ABL. “Eu quero ajudar a ABL a produzir edições acadêmicas e comentadas de grandes clássicos brasileiros. Este é o meu projeto”.

O novo acadêmico comentou que muitos autores e obras importantes brasileiras não estão disponíveis hoje em catálogo ou em edições que “façam justiça à importância destas obras para a cultura nacional”. Eduardo Giannetti não quis mencionar, porém, nenhum autor ou obra específicos.

O autor afirmou que existe um deficit na bibliografia brasileira de edições cuidadosas, críticas e comentadas de livros que são primordiais na história cultural e literária. Estão, nesse caso, autores da literatura, filosofia e poesia, mencionou.

Estudioso de cultura europeia, Giannetti observa que entre os autores ingleses, por exemplo, existem obras muito cuidadosas, que se tornaram referenciais. “Todos os estudiosos se reportam à mesma edição, que é canônica. Acho que, no Brasil, a gente ainda vai ter que construir isso”.

Biografia

Eduardo Gianetti nasceu em Belo Horizonte, no dia 23 de fevereiro de 1957. É economista, professor, autor e palestrante formado na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) e em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), ambas da Universidade de São Paulo (USP). Possui doutorado em Economia pela Universidade de Cambridge (1987). Atualmente, é professor da Ibmec Educacional. Foi também professor de economia do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), da FEA-USP (1988-1999) e da Universidade de Cambridge (1984-1987).

(Fonte: Agência Brasil)

Kitesurfista número 1 do Brasil, o maranhense Bruno Lobo, que é patrocinado pelo Grupo Audiolar e pelo governo do Estado por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, além de contar com os patrocínios do Bolsa-Atleta e da Revista Kitley, está pronto para iniciar a busca pelo sexto título do Campeonato Brasileiro de Kitesurf na categoria Hydrofoil. A primeira etapa da competição nacional será a Copa Brasil de Vela, que será realizado entre os dias 16 e 21 de agosto, na cidade de Fortaleza.

Bruno Lobo chega para a Copa Brasil de Vela com a confiança em alta após a sétima colocação no Circuito Mundial de Kitesurf, que ocorreu no fim de julho, em Gizzeria, na Itália, e contou com a presença dos melhores atletas da modalidade. Depois da competição em Fortaleza, o kitesurfista maranhense terá pela frente o Circuito Europeu, marcado para setembro, e o Campeonato Mundial, que começa no mês de outubro.

“Venho evoluindo a cada competição e estou muito feliz por isso. Agradeço muito a todos os meus patrocinadores e apoiadores, nada disso seria possível sem vocês. Vou continuar em busca dos melhores resultados para o Maranhão e o Brasil”, ressaltou Bruno Lobo.

Temporada de alto nível

Antes de marcar presença no Top 10 do Circuito Mundial de Kitesurf, Bruno Lobo ficou em sétimo lugar na disputa da Fórmula Kite na Copa do Mundo de Vela, que ocorreu em junho, na Holanda, e sagrou-se campeão da etapa do Campeonato Espanhol na cidade de Palamós, vencendo 10 das 12 regatas disputadas.

Também em 2022, Bruno Lobo garantiu a quarta colocação no Campeonato Asiático de Kitesurf na Tailândia e acabou ficando no Top 20 na disputa da Semana Olímpica Francesa em Hyères, na França. Vale destacar que todos os eventos internacionais fazem parte do ciclo olímpico visando a Olimpíada de Paris em 2024.

Referência no Brasil e nas Américas

Nas últimas temporadas, o maranhense Bruno Lobo tornou-se a principal referência no kitesurf tanto no Brasil quanto nas Américas. Pentacampeão brasileiro de Hydrofoil, o atleta é dono de uma vasta coleção de títulos: foi campeão dos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, bicampeão das Américas (2020-2021), octacampeão maranhense, entre outros.

“Só tenho a agradecer aos patrocínios do Grupo Audiolar, do governo do Estado, do Bolsa Atleta federal e da Revista Kitley por estarem ao meu lado nesse sonho de representar o Maranhão e o Brasil nas Olimpíadas de Paris. A cada competição, buscamos evoluir para conquistar a vaga olímpica. Muito obrigado pelo apoio e incentivo”, concluiu Bruno Lobo.  

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O Dia dos Pais, a ser comemorado no próximo domingo (14), terá atração especial, às 11h, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com entrada pelo Boulevard da Rua Treze de Maio. O Grupo de Clarinetas Resgate se apresentará no projeto Música no Assyrio.

O programa ocorre a cada 15 dias, em um dos salões  do teatro. Os ingressos estão à venda na bilheteria e na plataforma Imply, com preços populares de R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).

A presidente da Fundação Teatro Municipal, Clara Paulino, disse que o projeto Música no Assyrio é “um grande presente, pensado com muito carinho”, porque visa não só democratizar o acesso à cultura, mas também possibilita o entretenimento para toda a família.

“É um projeto que acontece domingo pela manhã. A gente disponibiliza um novo ambiente do teatro, que é o Assyrio. Há a opção de a pessoa ter um café da manhã e poder compartilhar esse momento ouvindo boa música e de uma maneira alegre, com toda a família”, disse.

Emoção especial

Moisés Santos, primeiro clarinetista da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal, afirmou que a realização do concerto no Dia dos Pais representa, para ele, uma emoção especial.

“Primeiro porque será no Dia dos Pais. Eu, como pai, me sinto feliz. É, como diz a definição do que é música e que, na primeira aula, a gente sempre aprende: música é a arte de manifestar os diversos afetos da nossa alma através do som. Som este que será reproduzido pelo Quarteto Resgate, através das clarinetas”, explicou.

Moisés afirmou, ainda, que a clarineta tem uma família muito ampla mas, no concerto, o grupo apresentará apenas alguns instrumentos dessa família. Salientou que sente muito prazer em participar do concerto porque, “além de ser um dia especial, poderá mostrar a sonoridade e especificidade do instrumento, os arranjos, as adaptações que podem ser feitas para esse instrumento e alegrar o coração dos espectadores e, em especial, dos pais. Eu conto com vocês para esse evento no Assyrio”, observou.

Como é o grupo

O Grupo de Clarinetas Resgate foi criado em 15 de março de 2017, numa conversa informal entre dois amigos – José Adriano e Robson Santos, ambos clarinetistas – visando divulgar e demonstrar a versatilidade do instrumento nas igrejas.

Depois, eles criaram o Quarteto Resgate, que realizou sua primeira apresentação oficial na Assembleia de Deus, em Nova Iguaçu, no Estado do Rio, em junho de 2017, com participação de José Adriano, Robson Santos, Erick Braz e Wonderlon Lima. Posteriormente, o grupo passou a se apresentar com outras formações camerísticas, como quinteto, sexteto e ensemble.

O conjunto visa difundir a clarineta no âmbito social, cultural, educacional e religioso, além de mostrar a sua utilidade em bandas e orquestras, entre outras formações. O grupo atual conta com os músicos Moisés Santos, Wesley Guedes, Rafael Santos, Eneas Santos, José Adriano, Gabriel Eleutério, Wonderlon Lima e Robson Santos.

(Fonte: Agência Brasil)