Uma tarde de lazer e diversão. Neste domingo (7), ocorrerá a primeira edição do Projeto Agita Comunidades, iniciativa patrocinada pelo governo do Estado e pelas Drogarias Globo por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte que vai proporcionar atividades esportivas e de lazer gratuitamente para a comunidade do Bairro do Cohatrac e adjacências. A programação terá início a partir das 15h, na Praça Nossa Senhora de Nazaré, no Cohatrac II.
O Agita Comunidades tem o objetivo de proporcionar a inclusão social por meio de atividades de esporte e lazer nas comunidades de São Luís. O projeto é destinado a diversos públicos de faixas etárias distintas (crianças, adultos, idosos e pessoas com deficiência).
“O mais importante é que o Agita Comunidades é um projeto inclusivo. Queremos atrair os mais diversos públicos para uma tarde especial, onde o esporte, o lazer e a dança consigam fazer parte das vidas das pessoas. Vamos ter jogos, brincadeiras lúdicas, oficinas, apresentações artísticas e culturais, que serão desenvolvidas por uma equipe especializada em lazer, esporte recreativo, arte e cultura. Nosso muito obrigado ao governo do Estado, à Secretaria de Esporte e Lazer e às Drogarias Globo por incentivarem essa importante inciativa”, afirmou Kléber Muniz, coordenador do projeto.
Tudo sobre o Agita Comunidades está disponível no Instagram oficial do projeto. O endereço é o @agitacomunidades.
O Museu Aeroespacial (Musal) promove, neste domingo (7), a partir das 9h, um megaevento gratuito em comemoração ao aniversário de Alberto Santos Dumont, Pai da Aviação, ocorrido no dia 20 de julho e, também, ao Bicentenário da Independência do Brasil.
O diretor do museu, brigadeiro do ar R/1 Maurício Carvalho Sampaio, informou à Agência Brasil que o evento faz parte de um grupo de programações que estão sendo desenvolvidas ao longo deste ano, na Força Aérea, “visando trazer o público aqui para participar e conhecer o Museu Aeroespacial, a história da Força Aérea Brasileira e da aviação brasileira. E nada mais simbólico e grandioso do que nós, brasileiros, termos Santos Dumont, o Pai da Aviação, que, há 149 anos, criou o mais pesado que o ar. Ele conseguiu fazer com que a aeronave alçasse voo por meios próprios”.
Segundo o brigadeiro Sampaio, isso é “engrandecedor, porque, depois disso, veio todo o desenvolvimento da aviação. Se veem hoje continentes distantes sendo aproximados, fruto da aviação e do controle do mais pesado que o ar. Isso é muito importante. Nós da Força Aérea e do Museu Aeroespacial trabalhamos arduamente para cultuar e divulgar essa história”.
Atrações
Os portões do Musal serão abertos ao público para visitação às aeronaves e salas expositivas. Entre as atrações, destaque para demonstrações aéreas, balonismo, aeromodelismo, oficinas educativas, paraquedismo e praça de alimentação. Uma Praça de Alimentação instalada no local facilitará que as famílias passem o dia no local e conheçam a aviação.
“Nós temos uma gama de atividades voltadas à nossa população. São atividades que, no dia a dia, nós não conseguimos encontrar”, disse o brigadeiro.
Durante o evento, o público poderá conhecer a réplica do novo caça da Força Aérea Brasileira (FAB), o F-39 Gripen, que ficará exposta até o dia 22. Os visitantes poderão entrar na cabine da aeronave e conversar com o piloto, mediante agendamento no site do museu. “Imagina uma criança tendo a possibilidade de sentar na cadeira do piloto da aeronave de caça mais moderna da Força Aérea. É um momento muito marcante. Pode tirar fotos”, disse Maurício Sampaio.
Em parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc), haverá oficinas educativas, exposições, brinquedos e atividades recreativas para crianças. Vários órgãos públicos estarão reunidos, como o Corpo de Bombeiros Militar e a Polícia Militar, com ações para o público.
Museu
O Musal é o maior museu de aviação do hemisfério sul. Sua missão é preservar e divulgar o patrimônio cultural da Aeronáutica brasileira, por intermédio de seu acervo. A unidade oferece ao público atividades culturais e educacionais, aproximando os visitantes de temáticas relacionadas à aviação e à história da Força Aérea Brasileira (FAB).
Solidariedade
Embora a entrada para o evento seja gratuita, o Musal sugere ao público que pratique solidariedade, levando um quilo de alimento não perecível. Os mantimentos serão doados ao Instituto Casa Viva, organização atua em atendimento às necessidades da população em situação de vulnerabilidade social.
Haverá estacionamento nas proximidades do museu e um esquema especial de trânsito, que será divulgado no site do museu. O evento se estenderá até as 19h.
O Musal fica na Avenida Marechal Fontenelle, 2.000, no Campo dos Afonsos, zona oeste do município do Rio de Janeiro.
Terminam, nesta sexta-feira (5), as inscrições para o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Encceja PPL) 2022. Ele é direcionado aos jovens e adultos que não tiveram a oportunidade de concluir seus estudos em idade apropriada para cada nível de ensino.
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pela internet, pelo sistema de inscrição disponível no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O prazo também vale para as solicitações de atendimento especializado e tratamento pelo nome social.
As provas serão aplicadas nos dias 18 e 19 de outubro, para o ensino fundamental e médio, respectivamente. O Encceja PPL tem o mesmo nível de dificuldade da edição regular. Segundo o Inep, a única diferença está na aplicação, que ocorre dentro de unidades prisionais e socioeducativas indicadas pelos respectivos órgãos de administração prisional e socioeducativa dos estados e do Distrito Federal.
Para participar do Encceja, o estudante precisa ter, no mínimo, 15 anos completos na data de realização do exame, para quem busca a certificação do ensino fundamental. Quem busca a certificação do ensino médio precisa ter, no mínimo, 18 anos completos na data da prova.
O exame tem quatro provas objetivas, cada uma com 30 questões de múltipla escolha, e uma proposta de redação.
Terminam, hoje (5), as inscrições do Programa Universidade para Todos (Prouni) para o segundo semestre deste ano. O prazo começou na última segunda-feira (1º) e se encerraria ontem (4), mas foi prorrogado por mais um dia. Os estudantes interessados devem acessar o Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.
O resultado da primeira chamada sai no dia 9 de agosto e as matrículas deverão ser realizadas entre 9 e 17 de agosto. Já o resultado da segunda chamada será divulgado em 22 de agosto, com matrículas entre 22 e 31 de agosto.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a partir dessa edição, em substituição à divulgação da informação da nota de corte, será divulgada a classificação parcial de cada candidato. O último ranqueamento será divulgado hoje. Com isso, o candidato vai poder conferir, mais uma vez, a sua posição em relação aos seus concorrentes, que são aqueles que selecionaram as mesmas opções de inscrição que ele.
Para aqueles que não forem selecionados nas chamadas regulares, o programa oferece, ainda, a oportunidade de participar da lista de espera. Para isso, o estudante deve manifestar o interesse nos dias 5 e 6 de setembro. A divulgação do resultado da lista de espera sai no dia 9 de setembro, e as matrículas deverão ser realizadas entre 10 e 16 de setembro.
O que é o Prouni
O Prouni é o programa do governo federal que oferece bolsas de estudo, integrais e parciais (50%), em instituições particulares de educação superior. Nesta edição, mais de 190 mil bolsas serão ofertadas.
É preciso que o candidato tenha feito as edições de 2021 ou de 2020, ou ambas, do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e tenha alcançado, no mínimo, 450 pontos de média das notas e não tenha tirado zero na redação. Outra exigência é a de não ter participado do Enem na condição de treineiro. Será considerada a edição do Enem com a melhor média de notas.
Para ter acesso à bolsa integral, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal de até 1,5 salário mínimo por pessoa. Para a bolsa parcial, a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.
O público-alvo do programa é o estudante sem diploma de nível superior. Professores da rede pública de ensino também podem disputar uma bolsa exclusiva para os cursos de licenciatura e pedagogia, destinados à formação do magistério da educação básica. Nesse caso, não se aplica o limite de renda exigido dos demais candidatos.
O ano era 1941. A Segunda Guerra Mundial estava em curso. Em junho, a Alemanha invadia a União Soviética com 3 milhões de soldados. Em outro continente, os Estados Unidos usavam sua política de boa vizinhança para se firmar como potência mundial e liderança entre as nações das Américas.
O American Way of Life (estilo de vida americano) era propagado no Brasil, trazendo elementos que iam da Coca-Cola ao personagem da Disney Zé Carioca, aliado a grandes projetos estruturais – como a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Foi nesse contexto que chegou ao país o programa que é um ícone do radiojornalismo nacional: o Repórter Esso.
O programa que revolucionou os jornais brasileiros era um produto de comunicação da Standart Oil Company of Brazil, a gigante do petróleo estadunidense que dá nome ao radiojornal. Seu conteúdo era supervisionado pela agência de publicidade McCann-Erickson e produzido pela agência internacional de notícias United Press Associations (UPA).
Ele já existia em outros países – ao longo de sua história, foi transmitido em 15 nações por 60 emissoras. No projeto original, o Repórter Esso dedicava-se a trazer notícias sobre a Segunda Guerra Mundial, em horários fixos ao longo do dia e também em edições extraordinárias, quando necessário. Com cinco minutos de duração e normas rígidas de conteúdo, com notícias curtas e diretas, praticava o contrário do que vigorava na época em jornais falados. Foi sobretudo o formato do Esso que trouxe inovação para o radiojornalismo.
O acervo da Empresa Brasil de Comunicação( EBC) recuperou o manual sonoro do Repórter Esso, narrado por Heron Domingues: “às 8h, primeiro horário do Repórter Esso, a saudação aos ouvintes deve ser feita com otimismo, voz clara e sem qualquer sinal de sono. Há necessidade de que, neste primeiro horário de nosso boletim, o ouvinte seja acordado pela voz alegre, firme e pontual do Repórter Esso”, orienta o guia.
“Ele inaugurou um modelo que, depois, foi seguido por outras emissoras do Brasil e da América Latina”, diz Luciano Klöckner, autor do livro O Repórter Esso: A Síntese Radiofônica Mundial que Fez História. “O estilo europeu vigorava no Brasil nos anos 1930 e 1940. Era pomposo, os horários não eram tão respeitados. Passou-se para um estilo mais seco e direto, sem adjetivações. Claro que nem sempre isso ocorreu – eles adjetivavam bastante as notícias”.
O noticiário fez sua primeira transmissão em 28 de agosto de 1941, estreando na então hegemônica Rádio Nacional, emissora estatal que dominava a audiência na época. Depois, passou a ser transmitido também em outras rádios. Alguns de seus locutores ficaram marcados pelo enorme prestígio que conquistaram por causa da apresentação do programa. Um deles foi Heron Domingues, voz do Esso na Nacional de 1944 a 1962.
Testemunha ocular da história
Junto ao público, o Repórter Esso conquistou credibilidade e audiência. O Ibope media blocos de 15 minutos de audiência na época, segundo Klökner. “Não tinha como mirar a lupa para os cinco minutos do Repórter Esso, mas os blocos onde ele estava inserido tinham uma elevação de audiência de 25%, chegando a registrar aumento de 50% durante a Segunda Guerra”, conta.
Seu slogan “O primeiro a dar as últimas” era levado a sério pelos ouvintes. E esse prestígio rendeu uma história que ilustra a confiança que as pessoas tinham no jornal. No dia 2 de setembro de 1945, a Rádio Tupi surpreendeu o público ao anunciar o fim da Segunda Guerra Mundial. A notícia, no entanto, não tinha ido ao ar ainda no Repórter Esso. E o conflito só foi considerado encerrado pelos brasileiros quando o locutor Heron Domingues entrou no ar repetindo, empolgadamente: “terminou a guerra! Terminou a guerra!”.
Luciano Klökner detalha o caso: “Há duas versões. Pelo que se sabe, a Tupi teria recebido a informação da Associated Press (AP), e ela deu a notícia no ar. Mas houve um desmentido, e o contexto dessa notícia é que ela era verdadeira, mas os negociadores da rendição alemã pediram que a imprensa segurasse a informação. E a AP não segurou, repassou para as associadas dela. A outra versão me foi contada pessoalmente pelo [locutor] Luiz Mendes, amigo do Heron Domingues. Ele, Mendes, teria dado a notícia primeiro na Rádio Globo. E contam que houve um clamor público na Praça Mauá, onde funcionava a sede da Rádio Nacional, porque as pessoas perguntavam por que a notícia do fim da guerra não tinha saído no Esso.”
O episódio ficou marcado ainda pelos detalhes que antecedem o dia histórico. Segundo Klökner, à época, foi bastante divulgado que Heron Domingues pediu à emissora para deixar uma cama de campanha na redação para conseguir dar a notícia em primeira mão, e isso era muito divulgado à época.
O áudio original com o anúncio do fim da guerra perdeu-se com o tempo. Em 1956, por ocasião dos 20 anos da Nacional, foi produzido um disco com momentos marcantes da história da emissora, e Domingues fez uma reprodução do que foi ao ar na época. Esta simulação chegou até os dias atuais.
O crédito pelo anúncio do suicídio do presidente Getúlio Vargas também é disputado por diferentes jornais – mas a versão aceita pelos pesquisadores é que o povo acreditou, mesmo, quando ouviu no Repórter Esso. É o que contou à TV Brasil o radialista Antônio Carlos, que foi locutor da Tádio Nacional no início da sua carreira, nos anos 1950.
O Esso foi, como outro de seus slogans atesta, “testemunha ocular da história”. Até 1945, exclusivamente da Segunda Guerra Mundial. Com o fim do conflito, introduziu, aos poucos, notícias do país e também as regionais, de cada Estado em que transmitia.
A mudança editorial, combinando notícias mais próximas dos brasileiros com a credibilidade já consolidada que possuía, rendeu-lhe histórias menos pomposas que os anúncios históricos, mas que demonstravam a força do programa junto ao público – e, ainda, o potencial de mobilização que o jornalismo tem na sociedade.
É o caso da aterrisagem de um avião no aeroporto de Campo Grande em uma pista que estava às escuras. De acordo com o que narrou Klökner em seu livro, um apelo foi feito no Repórter Esso para que carros fossem levados para iluminar o local. Os motoristas compareceram, e a aeronave pousou com a ajuda dos faróis, sem que nenhuma das 14 pessoas a bordo ficassem feridas.
Declínio
O radiojornalismo em geral foi atingido duramente pelo regime militar em 1964 - até mesmo o Repórter Esso, que tinha uma linha editorial cuidadosa para não desagradar a governos e autoridades.
No dia 1º de abril daquele ano, uma das edições do Repórter Esso não foi ao ar – pelo menos em São Paulo. “Ali eu me dei conta que o processo da revolução já tinha se instalado”, conta o locutor Fabbio Perez, que faria o jornal das 8h pela Rádio Tupi. O mesmo aconteceu em diferentes emissoras e jornais impressos.
O Repórter Esso sobreviveu até 1968 – na televisão, onde tinha estreado em 1952, durou até 1970. Na avaliação do pesquisador Luciano Klökner, o desgaste político que culminou com o fim do Repórter Esso tem a ditadura militar entre seus motivadores – embora não seja o único. “Houve queda de audiência motivada pela concorrência com outras emissoras e a televisão, e ainda o interesse da empresa [Esso] de distribuir verbas publicitárias, sem concentrá-la em um único programa”.
Sua última transmissão no rádio foi ao ar no dia 31 de dezembro de 1968, na locução de Roberto Figueiredo. O fim de uma história de 27 anos ficou eternizado na voz emocionada do profissional.
Séries de reportagens
Em comemoração aos cem anos do rádio no Brasil, completados em 7 de setembro de 2022, a Agência Brasil publica uma série de reportagens sobre as principais curiosidades históricas do rádio brasileiro. Veja as matérias já publicadas:
O centenário do rádio no país também será celebrado com ações multiplataforma em outros veículos da EBC, como a Radioagência Nacional e a Rádio MEC que transmitirá, diariamente, interprogramas com entrevistas e pesquisas de acervo para abordar diversos aspectos históricos relacionados ao veículo. A ideia é resgatar personalidades, programas e emissoras marcantes presentes na memória afetiva dos ouvintes.
O autor e ator Jô Soares morreu na madrugada de hoje (5), aos 84 anos, em São Paulo. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês. A informação foi divulgada por Flávia Pedras Soares, em sua conta no Instagram. Ela foi ex-mulher do artista.
Segundo Flávia, o funeral será apenas para família e amigos próximos. José Eugênio Soares, o Jô Soares, nasceu em 16 de janeiro de 1938, no Rio de Janeiro, filho do empresário paraibano Orlando Heitor Soares e de Mercedes Leal Soares. Sua estreia como ator ocorreu no filme O Homem do Sputnik, filme de Carlos Manga.
Jô escreveu roteiros para programas de televisão em emissoras como as TVs Continental, Record e Globo. E também atuou em diversos programas humorísticos das TVs Tupi, Record, SBT e Globo.
Viva o Gordo
Entre os shows televisivos que comandou mais, estão o humorístico Viva o Gordo e seus programas de entrevistas Jô Soares Onze e Meia, no SBT, e Programa do Jô, na Globo. Este último ficou no ar por 17 anos, de 2000 a 2016.
Jô Soares também se aventurou na literatura, publicando romances como O Xangô de Baker Street, O Homem que Matou Getúlio Vargas, Assassinatos na Academia Brasileira de Letras e As Esganadas.
Sobre o ex-marido, Flávia escreveu: “você é orgulho para todo mundo que compartilhou de alguma forma a vida com você. Agradeço aos senhores Tempo e Espaço, por terem me dado a sorte de deixar nossas vidas se cruzarem. Obrigada pelas risadas de dar asma, por nossas casas do meu jeito, pelas viagens aos lugares mais chiques e mais mequetrefes, pela quantidade de filmes que você achava uma sorte eu não lembrar pra ver de novo e pela quantidade indecente de sorvete que a gente tomou assistindo. Obrigada para sempre, pelas alegrias e também pelos sofrimentos que nos causamos. Até esses nos fizeram mais e melhores”, disse ela.
O Rio de Janeiro recebe, a partir de hoje (5), o Festival Internacional de Robótica, realizado pela primeira vez no Brasil, e organizado pelo Serviço Social da Indústria (Sesi), no Píer Mauá, até o próximo domingo (7), com entrada grátis.
O público poderá participar de oficinas experimentais de ciências, artes e tecnologia. O Sesi acompanha a robótica há muitos anos e fazia as seletivas nacionais para levar seus alunos ao torneio internacional em Houston, nos Estados Unidos.
Este ano, contudo, o Sesi foi encarregado de coordenar, pela primeira vez, um torneio internacional no Brasil, com a participação de 90 times, sendo 60 do exterior, com 38 países e 990 competidores. “É uma representação muito grande e estamos muito felizes. Vai ser um projeto interessante”, disse o diretor de Operações do Sesi, Paulo Mól.
Neste festival, haverá, pela primeira vez no Brasil, uma competição de robôs mais robustos, de 60 quilos, que é uma modalidade mais completa da robótica.
Categorias
Na categoria First Lego League Challenge (FLL), de robôs menores, participam estudantes de 9 a 16 anos (no Brasil e demais países, à exceção dos Estados Unidos e Canadá, cuja faixa etária é de 9 a 14 anos). Eles buscam soluções para problemas do dia a dia da sociedade moderna. Participam as 90 melhores equipes de FLL de todo o mundo, sendo 58 estrangeiras e 32 brasileiras. A segunda modalidade é a Off Season da First Robotics Competition (FRC), que terá 28 equipes brasileiras, sendo conhecida como a Olimpíada dos Robôs.
“Estamos falando de 28 times nesse campeonato de robôs de 60 quilos” disse Mól. As equipes de robôs mais estruturados reúnem alunos de 12 anos até 18 anos de idade. “Quando as crianças viram adultas, passam a ser tutoras e mentoras dos outros times”, explicou.
O torneio internacional existe desde 1998. O Brasil começou a acompanhar a competição há cerca de dez anos. O Sesi é o operador nacional dos eventos de robótica no país.
As equipes brasileiras que participam do festival são as melhores classificadas no campeonato nacional realizado em maio, em São Paulo. Paulo Mól afirmou que o festival do Rio está fora da temporada. “É um evento demonstração, é um teste. As equipes vão apresentar os projetos no festival, mas não estão concorrendo à seletiva nacional”, acentuou.
No início de 2023, será realizada uma competição em que os melhores classificados vão concorrer nos melhores torneios internacionais. “Nesses torneios internacionais, a ideia é ganhar notoriedade. São competições onde as principais universidades americanas e empresas do mundo estão de olho nos profissionais que estão trabalhando nos torneios de robótica. Grandes empresas, como Boeing e Microsoft, financiam esses torneios”, acentuou.
Acesso
O público poderá visitar o local de competição hoje, das 13h às 16h; no sábado (6), das 8h às 18h; e, no domingo (7), das 8 às 17h.
Mól disse, também, que a estratégia é dar acesso à robótica e ao conhecimento científico a crianças e adultos. Na entrada da promoção, há uma área de experimentação científica para montagem de robôs de Lego e de peças de materiais recicláveis e oficinas interativas.
“É um espaço onde pais e filhos se juntam para trabalhar de forma colaborativa. É um momento não só lúdico, mas também extremamente educacional”, salientou. A ideia é encantar e mostrar que a ciência é interessante, é legal, acessível e barata.
“O nosso próximo passo é tentar estimular escolas públicas e a comunidade a trabalhar com ciência e tecnologia para que esse assunto deixe de ser elitizado e passe a ser acessível a todos os estudantes do Brasil, independente da renda”, garantiu.
Modalidades
No First Lego League Challenge (FLL), os alunos formam equipes de dois a dez integrantes para construir robôs feitos de peças de lego, que devem cumprir várias missões e somar o máximo de pontos. Cada partida dura dois minutos e meio em um tapete oficial da competição.
O time também é responsável pela criação de um projeto de inovação, que é uma solução para um problema real dentro da temática da temporada. Este ano, o tema é Logística e Transporte. Os estudantes são avaliados pelo projeto de inovação; por valores como trabalho em equipe, diversão, inclusão e impacto; e pelo design e desempenho do robô.
Participam dessa modalidade estudantes da África do Sul, Argentina, Brasil, Cazaquistão, Chile, Colômbia, Coreia do Sul, Dinamarca, Egito, Emirados Árabes, Escócia, Eslováquia, Espanha, Estados Unidos, Estônia, França, Alemanha, Grécia, Honduras, Hungria, Irlanda, Irlanda do Norte, Israel, Itália, Japão, México, Macedônia do Norte, Marrocos, Nigéria, Noruega, Paraguai, Polônia, Porto Rico, Reino Unido, República Tcheca, Romênia e Uruguai.
Já a First Robotics Competition (FRC) é a modalidade mais avançada das competições de robótica da First. Ela se destina a alunos do ensino médio, que constroem e programam robôs semiautônomos de porte industrial. Os robôs têm até 55kg e 1,5 metro de altura e devem realizar tarefas em uma arena do tamanho de uma quadra de vôlei. O time é formado, pelo menos, por 10 integrantes, trabalha com um kit básico de peças e pode ser criativo para montar o robô, mas deve utilizar o mesmo sistema de controle e respeitar as regras que limitam tamanho, peso e quantidade máxima de motores, por exemplo.
Os testes e competições de robótica têm início previsto para as 10h desta sexta-feira. A cerimônia de abertura está marcada para as 16h. A solenidade de premiação será no domingo, às 16h30.
A Câmara dos Deputados aprovou, hoje (4), o Projeto de Lei (PL) 252/2003 que trata de regras para realização de concursos públicos em todas as etapas da seleção (autorização, planejamento, execução e avaliação). Pelo texto aprovado, Estados e municípios poderão definir normas próprias. O texto segue agora para o Senado.
O projeto estabelece que os concursos públicos avaliem os candidatos por meio de provas objetivas ou dissertativas; provas orais que cubram conteúdos gerais ou específicos; pela elaboração de documentos e simulação de tarefas próprias do cargo. Também estão previstos na avaliação testes físicos compatíveis com as atividades habituais do cargo; avaliação psicológica, exame de higidez mental ou teste psicotécnico, e provas de títulos classificatórias ou provas e análise de títulos, além da possibilidade de uma etapa de curso de formação.
O texto autoriza, ainda, a realização de provas à distância, de forma on-line ou por plataforma eletrônica com acesso individual seguro. Nesses casos, as regras serão definidas, de forma específica, por regulamento da administração pública ou do órgão contratante, observados os padrões legais de segurança da informação.
Não poderão participar da organização dos certames servidores com parentes inscritos no concurso ou vinculados a entidades voltadas à preparação ou à execução de concursos públicos.
O projeto determina ainda que a autorização para abertura de concurso público deverá levar em consideração a inexistência de concurso público anterior válido para os mesmos postos; a evolução do quadro de pessoal nos últimos cinco anos e estimativa das necessidades futuras para esse período; e estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício previsto para o provimento e nos dois exercícios seguintes.
Além disso, o texto deixa claro que é vedada, em qualquer fase ou etapa do concurso público, a discriminação ilegítima de candidatos, com base em aspectos como idade, sexo, estado civil, condição física, deficiência, etnia, naturalidade, proveniência ou local de origem.
Caso a lei seja sancionada, a previsão é que as regras entrem em vigor no dia 1º de janeiro do quarto ano após a sua edição, podendo sua aplicação ser antecipada pelo ato que autorizar a abertura de cada concurso público.
Neste sábado (6), as comunidades do Cohatrac e adjacências terão uma tarde especial com muito esporte e lazer. As atividades são gratuitas e integram o projeto Agita Bairros: Esporte e Lazer nas Comunidades, iniciativa patrocinada pelo governo do Estado e pelo El Camiño Supermercados por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. A programação terá início a partir das 15h, na Praça Nossa Senhora de Nazaré, no Cohatrac II.
O Agita Bairros tem o objetivo de proporcionar a inclusão social por meio de atividades de esporte e lazer nas comunidades de São Luís. O projeto é destinado a diversos públicos de faixas etárias distintas (crianças, adultos, idosos e pessoas com deficiência).
“É importante ressaltar que o Agita Bairros é para todos. Vamos ter jogos, brincadeiras lúdicas, oficinas, apresentações artísticas e culturais, que serão desenvolvidas por uma equipe especializada em lazer, esporte recreativo, arte e cultura. Nosso muito obrigado ao governo do Estado, à Secretaria de Esporte e Lazer e ao El Camiño Supermercados por incentivarem essa importante inciativa”, afirmou Kléber Muniz, coordenador do projeto.
Antes de chegar ao Cohatrac, o Agita Bairros já havia sido realizado no Bairro do Monte Castelo, onde foi montada uma grande estrutura com espaço para dança e brincadeiras lúdicas para as crianças. Também foi disponibilizado brinquedos infláveis e lanche para todos os participantes.
Tudo sobre projeto Agita Bairros: Esporte e Lazer nas Comunidades está disponível no Instagram oficial da competição. O endereço é o @agitabairros.
O kitesurfista maranhense Bruno Lobo, que é patrocinado pelo Grupo Audiolar e pelo governo do Estado por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, além de contar com os patrocínios do Bolsa-Atleta e da Revista Kitley, conquistou um grande resultado na segunda etapa do Circuito Mundial de Kitesurf, que ocorreu no fim de julho, em Gizzeria, na Itália. Mostrando mais uma vez porque é o kitesurfista número 1 do Brasil, Bruno competiu em alto nível entre os melhores atletas da modalidade e garantiu a sétima colocação no evento.
“Consegui um bom resultado em uma competição muito importante. Claro que a gente sempre busca mais, treina para o pódio, mas ficar no Top 10 no Circuito Mundial não deixa de ser um grande desempenho. Venho evoluindo a cada competição e estou muito feliz por isso. Agora, é manter o foco para as próximas competições. Agradeço muito a todos os meus patrocinadores e apoiadores. Nada disso seria possível sem vocês. Vou continuar treinando para representar o Maranhão e o Brasil da melhor forma possível”, destacou Bruno Lobo.
Depois de se destacar na segunda etapa do Circuito Mundial de Kitesurf, Bruno Lobo terá três importantes competições pela frente: a primeira etapa do Campeonato Brasileiro, em agosto, o Circuito Europeu, marcado para setembro, e o Campeonato Mundial, que começa no mês de outubro.
Temporada de excelentes campanhas
Antes de marcar presença no Top 10 do Circuito Mundial de Kitesurf, Bruno Lobo ficou em sétimo lugar na disputa da Fórmula Kite na Copa do Mundo de Vela, que ocorreu em junho, na Holanda, e sagrou-se campeão da etapa do Campeonato Espanhol na cidade de Palamós, vencendo 10 das 12 regatas disputadas.
Também em 2022, Bruno Lobo garantiu a quarta colocação no Campeonato Asiático de Kitesurf na Tailândia e acabou ficando no Top 20 na disputa da Semana Olímpica Francesa em Hyères, na França. Vale destacar que todos os eventos internacionais fazem parte do ciclo olímpico visando a Olimpíada de Paris em 2024.
Referência no Brasil e nas Américas
Nas últimas temporadas, o maranhense Bruno Lobo tornou-se a principal referência no kitesurf tanto no Brasil quanto nas Américas. Pentacampeão brasileiro de Hydrofoil, o atleta é dono de uma vasta coleção de títulos: foi campeão dos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, bicampeão das Américas (2020-2021), octacampeão maranhense, entre outros.
“Só tenho a agradecer os patrocínios do Grupo Audiolar, do governo do Estado, do Bolsa-Atleta federal e da Revista Kitley por estarem ao meu lado nesse sonho de representar o Maranhão e o Brasil na Olimpíada de Paris. A cada competição, buscamos evoluir para conquistar a vaga olímpica. Muito obrigado pelo apoio e incentivo”, concluiu Bruno Lobo.
Bruno Lobo é patrocinado pelo Grupo Audiolar e pelo governo do Estado por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. Ele conta, ainda, com os patrocínios do Bolsa Atleta e da Revista Kitley.