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A pandemia da covid-19 impactou a saúde e a educação de milhões de crianças e famílias, de acordo com a pesquisa Desigualdades e Impactos da Covid-19 na Atenção à Primeira Infância. O estudo, divulgado hoje (21), mostra que, no período de 2020 a 2021, houve queda no número de matrículas em creche e na pré-escola, queda na vacinação e impactos na alimentação de crianças de até 6 anos de idade, período que compreende a primeira infância.

“A sociedade como um todo sente os impactos na primeira infância na medida em que é o começo da vida, essa etapa tão importante é a base para construir todas as habilidades e competências de cada criança como sujeito de direito. Se a gente tem a violação a direitos, uma maior exposição a fatores de risco e a situações de adversidade, a gente pode vir a ter futuros efeitos de longo prazo”, disse a diretora de Conhecimento Aplicado da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (FMCSV), Marina Fragata Chicaro.

A pesquisa foi realizada pela fundação em parceria com o Itaú Social e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). O estudo baseia-se em dados dos ministérios da Saúde, da Educação (MEC) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e conta com o apoio da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas).

Os pesquisadores aplicaram questionários relativos à saúde, à educação e a aspectos socioeconômicos, e realizaram entrevistas com gestores e profissionais que atuam nessas áreas, em mais de 100 municípios de diferentes Estados.

Os dados mostram que a pandemia aumentou em 54,5% a proporção de crianças muito abaixo do peso entre março de 2020 e novembro de 2021. No mesmo período, a proporção de crianças até 5 anos de idade incompletos abaixo do peso ou muito abaixo do peso foi de cerca de 4,3%. Entre março de 2020 e dezembro de 2021, a inflação de alimentos e bebidas das famílias com crianças até 6 anos de idade aumentou 63%, enquanto o aumento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de alimentos e bebidas para a população em geral, no mesmo período, foi de 5,4%.

Em relação à saúde, o estudo mostra que a aplicação das dez vacinas específicas da primeira infância terminou o ano de 2021 com cobertura inferior à registrada em 2019. A BCG – vacina contra tuberculose, cuja sigla significa Bacilo Calmette-Guérin –, por exemplo, tinha cobertura de 86,6% em 2019. Em 2021, caiu para 68,6%. Já a vacinação contra a poliomielite foi de 84,1% para 69,4% no mesmo período.

Outro estudo, divulgado em julho deste ano pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Unicef, mostra que, em todo o mundo, após 2 anos de pandemia, foi registrada a maior queda contínua nas vacinações infantis dos últimos 30 anos. O Brasil está entre os dez países no mundo com a maior quantidade de crianças com a vacinação atrasada.

“A pandemia teve um impacto muito grande nessa cobertura [vacinal]. Uma das prioridades para a área da saúde é certamente retomar esse calendário vacinal e recompor uma trajetória de alcance das metas que são preconizadas pelo Ministério da Saúde para que evite epidemias e até doenças que já foram extintas ou controladas”, defende Marina Fragata.

Na educação, os dados mostram que as taxas brutas de matrículas na educação infantil caíram entre 2019 e 2021, tanto na creche quanto na pré-escola. Nas creches, que atendem a crianças de até 3 anos de idade, a retração foi de 2,8 pontos percentuais, o que significou a diminuição de quase 338 mil matrículas no período. Já na pré-escola, a taxa bruta de matrículas ficou em 83,7% em 2021. De 2019 a 2021, a retração foi ainda maior do que na creche, registrando 4,1 pontos percentuais.

No Brasil, a educação é obrigatória a partir dos 4 anos de idade e, por lei, pelo Plano Nacional de Educação (PNE), o Brasil deveria ter universalizado essa etapa de ensino até 2016.

“Temos um risco de retrocesso de cobertura da educação infantil. Isso é real, tem sido alerta de especialistas, e isso se confirmou nesses dados”, disse o pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro Tiago Lisboa Bartholo, um dos pesquisadores convidados para o estudo na área de educação. “O papel central da escola, em especial da escola pública, é aumentar as oportunidades educacionais e impulsionar em especial as crianças em maior vulnerabilidade. Elas que se beneficiam mais”, disse.

Outro estudo do qual participou, em conjunto com outros pesquisadores, mostrou, com base em escolas do Rio de Janeiro, a queda da aprendizagem das crianças durante a pandemia, com o fechamento das escolas e a adoção de aulas remotas. As crianças aprenderam, em média, 65% do que geralmente aprendiam em aulas presenciais. Isso equivale a cerca de 4 meses de aulas perdidas. Crianças em situação de maior vulnerabilidade social aprenderam, em média, quase a metade (48%), do que seria esperado em aulas presenciais.

Segundo o pesquisador, a queda das matrículas deu-se, principalmente, nas escolas particulares. Pode ter ocorrido devido a perda de renda dos pais e responsáveis e até mesmo pelo fechamento das escolas diante da redução de alunos.

Os dados de 2022 deverão mostrar se houve uma recuperação dessas matrículas seja o setor privado ou no público.De acordo com a diretora de Conhecimento Aplicado da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Marina Fragata, um dos objetivos do estudo é o de chamar a atenção para os impactos da pandemia nessa faixa etária e oferecer informações e dados para subsidiar políticas públicas.

“A gente precisa pensar que, para reverter os efeitos da pandemia, a gente precisa de atuação coordenada de diferentes níveis, no federal, no estadual e nos municípios. A gente também precisa entender que cuidar da criança significa também cuidar de seus cuidadores, ou seja, das mães, que são a maioria. Têm muitas mães solos, mas também dos pais e cuidadores principais. Eles precisam estar inseridos nessas políticas e com acesso a serviços de qualidade”.

A Agência Brasil entrou em contato com os ministérios da Saúde e da Educação para comentarem a pesquisa, mas ainda não teve retorno.

A pesquisa está disponível na íntegra, na internet.

(Fonte: Agência Brasil)

Após duas edições realizadas em formato totalmente on-line devido à pandemia da covid-19, a Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte (CineBH) volta a reunir o público presencialmente. A 16ª edição do festival, que começou na noite de ontem (20) e vai até domingo (25), coloca em debate a efervescência da produção latino-americana e homenageia a atriz mineira Rejane Faria, protagonista de Marte Umfilme selecionado pelo Brasil para o Oscar.

A CineBH é organizada anualmente desde 2007 pela Universo Produção, também responsável pelas tradicionais mostras de cinema de Tiradentes e de Ouro Preto. O evento é apoiado pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo. Nesta edição, 120 filmes nacionais e internacionais serão levados para as telas. Entre os títulos, há longas-metragens de 11 países da América Latina: Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, México, Paraguai, Uruguai e Venezuela.

A programação inclui atrações para diversas idades, todas gratuitas. São previstas atividades em 11 espaços culturais de referência da capital mineira, como o Cine Theatro Brasil Vallourec, o Cine Belas Artes, o Cine Humberto Mauro, o Cine Sesc Palladium e o Cine Santa Tereza. Alguns filmes também poderão ser vistos na plataforma virtual.

Como homenageada, Rejane recebeu o Troféu Horizonte na cerimônia de abertura realizada ontem. “Não estou sendo homenageada por um final, e sim por um meio de caminho, por estar realizando coisas, por estar renovando minhas forças”, disse ao receber a honraria.

Os interessados na obra da atriz podem desfrutar de oito produções, dos quais sete estão disponíveis para acesso on-line. Apenas Marte Um terá exibição exclusivamente presencial, na noite de hoje (21). Segundo Raquel Hallak, diretora da Universo Produção e coordenadora-geral da CineBH, a trajetória de Rejane Faria e da CineBH se misturam, principalmente por meio da Mostra Cidade em Movimento, uma categoria do festival que abre espaço para filmes amadores da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

“Ela começou fazendo esse tipo de cinema de baixíssimo orçamento. E, hoje, ela está, vamos dizer assim, no auge da carreira. Ela estreia no cinema com 57 anos e, hoje, está com 61. Tem uma trajetória enorme no teatro. E, no cinema, teve uma rápida evolução da carreira em um curto espaço de tempo. Ela é a protagonista do Marte Um, indicado brasileiro ao Oscar. E, agora, já trabalha com produções para o streaming”, disse Hallak.

Natural de Belo Horizonte, Rejane Faria é uma das fundadoras do Quatroloscinco – Teatro do Comum, grupo que acumula premiações nacionais e internacionais e que está completando 15 anos este ano. No cinema, seu trabalho tem forte ligação com a produtora mineira Filmes de Plástico, que vem conquistando reconhecimento no Brasil e no exterior com filmes que buscam contar histórias que envolvem pessoas comuns. A própria CineBH homenageou a produtora em 2019 pelo conjunto da obra. Na época, a produtora estava completando 10 anos.

Dirigido por Gabriel Martins, Marte Um é mais uma produção da Filmes de Plástico. O longa-metragem estreou em janeiro, no Festival de Sundance, um dos principais eventos de cinema independente nos Estados Unidos. De lá pra cá, já passou por mais de 40 mostras nacionais e internacionais e, agora, está em cartaz em salas de cinema de diferentes cidades brasileiras. Sua escolha como candidato para a disputar a categoria de melhor filme estrangeiro do Oscar foi divulgada pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais (ABCAA) no início do mês.

Cada país pode apresentar apenas um trabalho. No dia 21 de dezembro, será divulgada a lista de 15 pré-finalistas e, no dia 24 de janeiro, os cinco finalistas. O Brasil não consegue emplacar um filme nesse seleto grupo desde 1998, quando Central do Brasil, dirigido por Walter Salles, obteve o feito. A cerimônia do Oscar de 2023 está marcada para 12 de março.

Bênçãos do exterior

Em um texto publicado no portal eletrônico da CineBH, o coordenador curatorial Cleber Eduardo trata da temática dessa edição do evento e lança alguns questionamentos. Uma das indagações colocadas para reflexão é se a bênção do exterior é algo necessário para o cinema latino-americano. Ele também pergunta se é possível alimentar o desejo e a viabilidade de internacionalização sem perder de vista as potências regionais das Américas.

“A proposta é de criar, no Brasil, um espaço de exibição e discussão dessa produção latino-americana em função do vazio que temos. Falta um evento contundente relacionado a esse tema”, disse Raquel Hallak, coordenadora do CineBH.

Ela defende uma integração continental como algo fundamental para o fortalecimento e para a legitimação do cinema produzido na América Latina. “Queremos reunir profissionais e gerar essa discussão. Em que instâncias esse cinema está sendo exibido? Ele fica só no circuito de festivais ou ele está ganhando as telas em outros espaços?”.

A coordenadora-geral da CineBH vê dificuldades para que os filmes produzidos na América Latina atravessem fronteiras. “Precisa da coprodução. Ainda mais quando há ausência de política pública. No Brasil, os produtores buscam se associar principalmente com parceiros europeus para que os filmes circulem no exterior”, disse.

A própria CineBH busca oferecer uma resposta para lidar com essa realidade. Além de sessões cinematográficas, debates, oficinas e rodas de conversa, o evento sedia as atividades do 13º Brasil CineMundi, um encontro internacional que reúne cineastas, produtores e representantes da indústria mundial com interesse em coproduzir com o Brasil e conhecer pessoalmente projetos que, muitas vezes, não chegam até eles. É, segundo a Universo Produção, uma plataforma de intercâmbio para potencializar conexões entre realizadores brasileiros independentes e potenciais parceiros.

Todos os anos, alguns projetos são escolhidos para serem apresentados em rodadas de negócio. “É um evento de mercado do cinema brasileiro. Os projetos passam por um laboratório de desenvolvimento, recebem mentoria especializada e chegam preparados para serem apresentados em reuniões individuais, nas quais se estabelecem uma rede de contatos e ocorrem negociações”, explica Raquel Hallak.

A programação do encontro também inclui masterclasses, painéis de mercado e workshops que abordam temas variados como estratégias de lançamento, planejamento de vendas e experiências de sucesso.

Desde a sua primeira edição, o Brasil CineMundi já contribuiu para tirar do papel mais de 30 filmes, incluindo títulos que ganharam considerável destaque, como Bacurau, dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles e premiado no Festival de Cannes em 2019. Outro caso bem-sucedido é o do longa-metragem Os Ossos da Saudade, de Marcos Pimentel, que ocupou as telas justamente na abertura da edição da CineBH que começou ontem. Seu projeto foi destaque na 6ª edição do Brasil CineMundi, realizado em 2015.

A edição deste ano receberá 25 convidados internacionais, de 13 países. São representantes de diferentes empresas da indústria mundial do audiovisual que desembarcam na capital mineira para conhecer e fazer negócios em torno dos 41 projetos selecionados em cinco categorias. Um prêmio é concedido por um júri formado por três profissionais. O projeto agraciado ganha mais de R$ 200 mil em serviços oferecidos por parceiros da CineBH, como empréstimos de câmera, equipamentos de iluminação e maquinário, além de uma vaga no Ventana Sur, o maior evento de mercado cinematográfico da América Latina, que ocorre em Buenos Aires, na Argentina.

(Fonte: Agência Brasil)

Começa, hoje (21) e vai até sábado (24), o 1º Festival Caju de Leitores, dedicado à cultura e literatura indígenas do Norte e Nordeste do Brasil. O evento ocorre na Vila de Caraíva, distrito de Porto Seguro (BA), e reúne oito autores, de seis etnias, com programação direcionada ao público infantojuvenil.

Na programação, estão oficinas, contação de histórias, rodas de conversa, mostra de cinema e outras iniciativas que serão desenvolvidas na Biblioteca de Caraíva, na Oca Tururim da Aldeia Xandó, na Escola Alegria do Saber e na Escola Indígena Pataxó Xandó. As atividades são gratuitas e abertas a moradores e visitantes.

A programação está disponível nas redes sociais do evento. O Festival Caju de Leitores tem o patrocínio do Instituto Cultural Vale e da Farmácia Indiana, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, via Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo.

De acordo com a organização do evento, a população local é, em grande parte, oriunda da miscigenação com a etnia indígena Pataxó e está em processo de resgate e transmissão da sua cultura, por isso a escolha de Caraíva e da literatura indígena para este festival.

O encontro contará com a presença do escritor e músico descendente do povo Wapichana, Christino Wapichana, de Roraima, produtor do Encontro de Escritores e Artistas Indígenas; da poeta e contadora de história macapaense da etnia Tucuju, Lucia Moraes Tucuju, fundadora da Biblioteca Comunitária Pequenalegria; da poeta, escritora, palestrante, curadora e pesquisadora de literatura indígena e doutora em literatura, Julie Dorrico, do povo Mucuxi, de Roraima; da contadora de histórias indígenas, palestrante e oficineira, Auritha Tabajara, do Ceará, primeira mulher indígena a publicar livros em literatura de cordel no Brasil.

A paraense de descendência Aymara e Kayapó, Aline Kayapó, escritora, ativista dos movimentos das mulheres indígenas e dos direitos dos povos indígenas também participa do evento, assim como o doutor em história da educação, Edson Kayapó, pertencente ao povo Mebengokré, do Amapá, e Sairi Pataxó, organizador do festival, escritor, contador de histórias, fotógrafo e liderança indígena e comunitária.

(Fonte: Agência Brasil)

Para marcar o Dia da Árvore, comemorado hoje (21), a Associação Caatinga lança o projeto Restaura Caatinga, com o objetivo de difundir conhecimento técnico, treinar coletores de sementes e restaurar florestas de ecossistemas degradados. A data foi instituída a fim de conscientizar e ajudar os brasileiros a refletirem sobre a importância das florestas para os seres vivos. 

A ideia, segundo a associação, é “alinhar técnicas inovadoras de restauração florestal, capacitação de pessoal e promoção da rede de sementes para proteção do bioma”. Entre as atividades programadas, está a restauração florestal do entorno da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Neném Barros, localizada no município de Crateús (CE).

“A ação vai beneficiar 20 hectares ao redor da área, contribuindo com a recomposição de uma região degradada e protegendo, ainda mais, a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN)”, explica o coordenador-geral da Associação Caatinga, Daniel Fernandes.

“Isso tudo amplia a oferta dos serviços ecossistêmicos gerados a partir da floresta em pé, como o estoque e a remoção de carbono e a segurança hídrica”, acrescentou ao informar que o Restaura Caatinga abrange quatro dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU): o ODS 4 (Educação de qualidade); o 11 (Cidades e comunidades sustentáveis); o 13 (Ação contra a mudança global do clima); e o 15º (Vida terrestre).

De acordo com a associação, o projeto também está alinhado à Década de Recuperação dos Ecossistemas (2021-2030), estabelecida pela ONU. O projeto é dividido em três atividades, sendo uma voltada à realização de curso de restauração ecológica da Caatinga, em formato on-line, “para atores envolvidos na cadeia da recuperação do bioma”.

A segunda atividade é a consolidação da Reserva Natural Serra das Almas, localizada entre os municípios de Crateús (CE) e Buriti dos Montes (PI), como ponto de treinamento de coletores de sementes.

“A terceira é a restauração de 20 hectares de ecossistemas da caatinga da RPPN Neném Barros, em Crateús, a partir de técnica desenvolvida pelo Laboratório de Ecologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)”, informa a associação. 

(Fonte: Agência Brasil)

Em sua terceira edição, o projeto Esporte na Minha Cidade, que conta com o patrocínio do governo do Estado e da Potiguar por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, realizou a segunda rodada da fase de grupos das categorias Sub-10 e Sub-12 no último sábado (17), na Arena Olynto, no Bairro do Olho d'Água, em São Luís. Os jovens atletas mostraram muita eficiência no ataque e anotaram 21 gols em oito partidas.

Pelo Grupo A da categoria Sub-10, G. P. V. e Audaz empataram por 1 a 1 e se mantiveram na zona de classificação para as semifinais. No outro jogo da chave, a Academy Alemanha venceu o Gladiadores por 1 a 0 e continua na briga por uma vaga na próxima fase.

Já no Grupo B do Sub-10, o Projeto Paredão venceu a Ulbra por 3 a 0 e deu um passo importante para avançar às semifinais, assim como os Ferinhas da Vila, que derrotaram o P4 por 1 a 0. Paredão e Ferinhas dividem a liderança da chave, com quatro pontos cada um.

No Grupo A do torneio Sub-12, o Arsenal bateu o Lyon por 2 a 1, chegou aos seis pontos e assumiu a liderança isolada. O Estrelinha Bom de Bola, por sua vez, venceu o Projeto Cativa por 3 a 1 e se recuperou na luta pela classificação.

O Grupo B da categoria Sub-12 também tem um líder com 100% de aproveitamento: o Seve, que venceu o I. C. D. por 5 a 0 e já tem seis pontos na chave. No outro jogo da rodada, o Confiança derrotou o Titans por 2 a 0.

Fórmula de disputa

Os times participantes dos torneios de futebol 7 nas categorias Sub-10 e Sub-12 masculino foram divididos em dois grupos, que contam com quatro equipes cada um. Os dois melhores colocados de cada chave avançam às semifinais. As partidas dessas duas competições serão disputadas na Arena Olynto. Já o Beach Adulto Feminino, que ocorrerá na Praia do Calhau, terá quatro grupos de quatro equipes, com os líderes de cada chave se classificando para as semifinais. Ao todo, 480 atletas estarão presentes na terceira edição do Esporte na Minha Cidade.

Vale ressaltar que todos os times participantes do Esporte na Minha Cidade receberam kits com bolsas esportivas e uniforme completo, com camisa, calção e meião, sendo que os dois últimos itens foram disponibilizados somente para os times Sub-10 e Sub-12. Todo o material entregue será utilizado pelas equipes durante as competições.

Premiações

Os times campeões e vice-campeões de cada categoria do Esporte na Minha Cidade serão premiados com troféus e medalhas. Durante a solenidade de encerramento das competições, haverá, também, a entrega dos prêmios individuais: Melhor Jogador, Artilheiro, Goleiro Menos Vazado e Melhor Técnico.

Todas as informações sobre o Esporte na Minha Cidade e a programação completa de jogos estarão disponíveis nas redes sociais oficiais do projeto (@esportenaminhacidade). 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Escolinha Peniel Sub-15

A Escolinha Peniel é a grande campeã das categorias Sub-13 e Sub-15 da primeira edição da Taça Santa Inês de Futebol de Base, competição patrocinada pelo governo do Estado e pela Potiguar por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e com o apoio da Prefeitura de Santa Inês. Os dois títulos da Peniel foram conquistados após finais equilibradas e emocionantes diante do Atlético Pindareense, ocorridas na manhã do último sábado (17), no campo do Capoeira.

Na decisão da categoria Sub-13, Escolinha Peniel e Atlético Pindareense mostraram muita habilidade no ataque e travaram um duelo acirrado, que terminou com empate por 2 a 2 no tempo normal. Já na disputa por pênaltis, as duas equipes tiveram um excelente aproveitamento, porém, a Peniel aproveitou uma cobrança errada do Atlético, venceu por 7 a 6 e ficou com a taça.

Escolinha Peniel Sub-13

Em seguida, Peniel e Atlético Pindareense fizeram a segunda final da Taça Santa Inês, dessa vez na categoria Sub-15. Disposto a garantir o título que escapou na primeira decisão, o Atlético criou algumas oportunidades de gol, mas a Peniel se defendeu bem, foi mais eficiente em suas jogadas no campo de ataque e sagrou-se campeã com uma vitória por 2 a 1.

Os dois títulos da Escolinha Peniel na Taça Santa Inês foram conquistados de forma invicta. Enquanto o time Sub-13 teve quatro vitórias e um empate, com 19 gols pró e seis gols contra, a equipe Sub-15 venceu três partidas e empatou outras duas, marcando 13 gols e sofrendo cinco.

Após as finais da Taça Santa Inês de Futebol de Base, houve a premiação dos times campeões e vice-campeões que, além de receberem troféus e medalhas, foram agraciados com kits de material esportivo contendo bolas oficiais e coletes de treinamento. Durante a solenidade, também ocorreu a entrega dos prêmios individuais para o Melhor Jogador, o Artilheiro, o Goleiro Menos Vazado e o Melhor Treinador.

Taça Santa Inês

Em sua primeira edição, a Taça Santa Inês de Futebol de Base contou com a participação de 16 equipes, distribuídas nas categorias Sub-13 e Sub-15. A competição teve formato eliminatório, mas em partidas de ida e volta, exceto na grande final.

Vale destacar que todos os 16 times participantes receberam kits com uniforme completo (camisa, calção e meião) e bolsas esportivas. Todo o material entregue foi utilizado pelas equipes durante o torneio.

Tudo sobre a Taça Santa Inês de Futebol de Base está disponível no Instagram oficial do torneio (@tacasantainesdebase). 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A Semana MOVE, que busca combater o sedentarismo e estimular a prática de esportes e atividades físicas, continua até dia 25 de setembro. O evento, que é uma iniciativa da organização International Sport and Culture Association (Isca), reúne dez países da América Latina e é coordenado pelo Sesc São Paulo. O tema desta 10ª edição é “Faz do seu Jeito” e a programação foi dividida em cinco áreas de interesse: zen, academia, esportes, água e criança.

Além dos brasileiros, argentinos, colombianos, costarriquenhos, cubanos, mexicanos, peruanos, dominicanos, uruguaios e venezuelanos são convidados a se engajar na campanha para aderir a um estilo de vida mais ativo e saudável. O evento estimula a participação de países, cidades, instituições, escolas e clubes para motivar comunidades locais de todas as faixas etárias e estratos sociais para a prática de atividade física.

Estão disponíveis cerca de 2 mil atividades, sendo mais de 400 delas em unidades do Sesc São Paulo. A programação terá, também, vivência e bate-papos com importantes nomes do esporte nacional, cursos, entre outras opções.

Entre os atletas convidados, estão nomes como os medalhistas olímpicos do vôlei Serginho (Sesc Guarulhos), Marcelo Negrão (Sesc Santana e Sesc Avenida Paulista) e Rodrigão (Sesc Santo Amaro). Do skate, participam Sandro Dias e Felipe Nunes (Sesc Belenzinho), Karen Feitosa (Sesc Pinheiros e Sesc Belenzinho) e Ricardo Porva (Sesc Vila Mariana). 

O Sesc 24 de maio vai receber a campeã mundial e olímpica no judô Rafaela Silva. E o maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima vai se apresentar no Sesc Mogi das Cruzes, no interior paulista. A atleta do arremesso de peso Darlan Romaniest estará no Sesc Osasco, na Grande São Paulo.

Espaços

A categoria MOVE Zen propõe atividades para o desenvolvimento da consciência corporal, concentração e controle respiratório. Yoga, Tai Chi Chuan, Pilates são algumas das modalidades oferecidas ao público. A MOVE Academia propõe aulas abertas e treinos de ginástica multifuncional, condicionamento físico, musculação, treinamento funcional, crossfit, dança, ritmos, bike indoor, entre outras. 

No segmento MOVE Esportes, estão as atividades relacionadas à prática de alguma modalidade esportiva, individual ou coletiva. O MOVE Água terá atividades nas piscinas das unidades do Sesc. O MOVE Criança, por sua vez, vai trazer várias atividades físico-esportivas e recreativas para esse público.

A programação completa pode ser conferida no site do evento.

(Fonte: Agência Brasil)

Telefonia móvel 5G

A partir de hoje (19), mais sete capitais passam a contar com a faixa 3,5 gigahertz (GHz) do 5G, também conhecida como 5G puro. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) liberou o lançamento em Aracaju, Boa Vista, Campo Grande, Cuiabá, Maceió, São Luís e Teresina.

A decisão foi aprovada, na última quarta-feira (14), pelo Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3,5GHz (Gaispi), liderado pela Anatel. Agora, 22 capitais têm acesso ao 5G puro. Apenas cinco capitais da Região Norte continuam sem a tecnologia: Porto Velho, Rio Branco, Macapá, Manaus e Belém.

O cronograma oficial da Anatel prevê a ativação do 5G puro em todas as capitais até 27 de novembro. A data, no entanto, poderá ser antecipada caso as operadoras consigam concluir a instalação de antenas e de filtros antes desse prazo, e o Gaispi autorize a liberação do sinal.

Parâmetros

Segundo a Anatel, as operadoras Claro, TIM e Vivo, que arremataram as licenças nacionais da faixa 3,5GHz no leilão realizado no fim de 2021, precisam instalar um número mínimo de antenas 5G em cada capital. Cada operadora deve ativar, pelo menos, oito estações em Aracaju, cinco em Boa Vista, 11 em Campo Grande, oito em Cuiabá, 13 em Maceió, 14 em São Luís e 11 em Teresina.

Nessa etapa, o edital de licitação prevê a ativação de uma antena 5G para cada 100 mil habitantes. O número de estações subirá conforme o avanço da tecnologia. No interior do país, o sinal do 5G puro será gradualmente ativado até 2029, conforme o cronograma da Anatel.

Chamado de standalone ou SA, o 5G puro oferece velocidade dez vezes maior que o 4G, além de menor tempo de latência (atraso) na resposta a comandos dos usuários. A tecnologia já é oferecida em 15 capitais: Brasília, Belo Horizonte, João Pessoa, Porto Alegre, São Paulo, Curitiba, Salvador, Goiânia, Rio de Janeiro, Palmas, Vitória, Florianópolis, Recife, Fortaleza e Natal.

Adiamentos

Inicialmente, o 5G deveria estar disponível em todas as capitais até 31 de julho. A Anatel, no entanto, adiou o cronograma duas vezes, por causa do atraso na entrega dos filtros que evitam que o 5G interfira em serviços profissionais de satélite. Os gargalos logísticos após a pandemia de covid-19 e a política de lockdowns do governo chinês adiaram a entrega dos equipamentos, importados na maior parte do país asiático.

Para ter acesso à internet móvel do 5G puro, o usuário precisa ter um celular habilitado para a tecnologia. A maioria dos aparelhos mais novos já vem habilitados. As operadoras não estão pedindo a troca de chip. Também é preciso estar nos bairros cobertos pelo sinal 5G, que inicialmente está funcionando em áreas escolhidas pelas companhias telefônicas.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília 60 Anos - Museu da República

Começa, hoje (19) e vai até o dia 25 de setembro, a 16ª Primavera dos Museus. A temporada anual é marcada por eventos em que museus, instituições de memória, espaços e centros culturais de todo o país promovem atividades em torno de um mesmo tema. Este ano, “Independências e museus: outros 200, outras histórias” foi o tema escolhido com a proposta de renovar os olhares sobre esse fato histórico, sob a ótica da diversidade cultural, da liberdade de pensamento, da inclusão, da pluralidade de experiências e de interpretações.

Segundo o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), nesta edição, serão 777 museus participantes e 2.285 eventos programados em todo o país, com atividades como exposições, shows, apresentações teatrais, seminários e visitas mediadas, entre outras. Com as comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil, o Ibram sugere uma reflexão sobre o que outros sentidos e independências o Brasil e os brasileiros viveram nesses 200 anos. 

A programação completa da 16ª Primavera dos Museus está disponível na página do evento

(Fonte: Agência Brasil)

A partir do ano que vem, o programa Futuras Cientistas chegará a todos os Estados do país e ao Distrito Federal. Serão ofertadas 470 vagas para alunas do 2º ano do ensino médio e para professoras da rede pública. As inscrições podem ser feitas a partir de hoje (19) e vão até dia 10 de outubro, pela internet.

O objetivo do programa é inserir meninas e professoras nas ciências. O Futuras Cientistas tem quatro módulos, o primeiro deles, sempre no período de férias escolares. As participantes têm acesso a laboratórios de pesquisa e conhecem, de perto, o cotidiano de cientistas. Elas recebem um auxílio de R$ 483.

A imersão será promovida em 25 Estados brasileiros dos dias 3 a 31 de janeiro. As exceções são os Estados do Acre, com atividades programadas de 20 de janeiro a 17 de fevereiro, e do Pará, de 6 a 24 de fevereiro; considerando o calendário letivo das duas unidades federativas.

Das vagas disponíveis, 160 são destinadas a alunas matriculadas em escolas regulares, 160 a estudantes de tempo integral, semi-integral ou do ensino técnico. As docentes contarão com 150 vagas e, no escopo geral, 10% das vagas são destinadas preferencialmente a pessoas com deficiência.

O Futuras Cientistas é um programa do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, que conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Em 10 anos de existência, 205 alunas e professoras das redes públicas de ensino da Paraíba, de Pernambuco e de Sergipe passaram pelo programa.

(Fonte: Agência Brasil)