Um encontro com educadores, nesta semana, vai debater formas de ensinar matemática de forma atraente, acessível e criativa nas salas de aula do país. O Mentalidades Matemáticas é promovido pelo Instituto Sidarta, em parceria com o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e o Itaú Social.
O evento, que está em sua quarta edição, é on-line e será voltado a professores dos ensinos fundamental e médio, a educadores de uma forma geral e a outros interessados no tema. Estão confirmados gestores e profissionais de municípios como Rio de Janeiro, Altamira (PA), Aracruz (ES), Cotia e Itu (ambas em SP).
A ideia principal do Mentalidades Matemáticas é transformar a maneira de pensar, aprender e ensinar a matemática, derrubando o mito de que matemática é para gênios.
“É muito importante trazer para a sala de aula o que há de mais atual em termos da compreensão científica dos processos de aprendizagem. E, ao fazer a ponte de conteúdos matemáticos com os avanços mais recentes da neurociência e da psicologia, o Mentalidades Matemáticas presta uma importante contribuição nesse sentido”, explicou o diretor-geral do Impa, Marcelo Viana.
Segundo Viana, o ensino da matemática precisa ser uma experiência essencialmente prática, “tão concreta quanto possível, de forma a conectar o processo de aquisição do saber matemático à experiência direta do aluno. O grande desafio é formar o professor de modo que ele adquira a capacidade de fazer isso acontecer na sala de aula”.
De acordo com os organizadores do evento, um dos exemplos de aplicação do Mentalidades Matemáticas na prática foi um curso de férias realizado com alunos de escolas públicas de Cotia (SP) por 10 dias em 2020.
O curso permitiu aos alunos dar um salto equivalente a 1 ano e 3 meses em escolaridade matemática, calculado pelo desempenho na avaliação MARS (Mathematics Assessment Resource Service).
“O maior resultado [do Mentalidades Matemáticas] está na alteração dessa relação que as pessoas, alunos e professores, têm com a matemática. Muitos pensam que a disciplina é sobre certo ou errado. Ou você acerta a conta ou erra a conta. Depois dessa experiência, eles começam a entender que a matemática é muito mais do que isso. Eles começam a gostar muito dos desafios matemáticos. Resultados podem ser discutidos. Eles buscam muito mais entender o raciocínio, explorar muito mais as conexões entre as ideias matemáticas”, explica Ya Jen Chang, presidente do Instituto Sidarta.
O encontro será realizado entre 20 e 22 deste mês. Interessados podem se inscrever pela internet.
Foi inaugurado, nesta semana, o Museu da Bolsa do Brasil (MUB3) no prédio da B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), no centro histórico da capital paulista.
A partir da própria arquitetura neoclássica do edifício, construído na década de 1940, o museu propõe uma reflexão sobre a história do mercado de títulos que, no Brasil, remete ao século XIX. No acervo, diversos itens usados nos pregões desde 1930, como telefones e painéis eletrônicos, mostrando a evolução tecnológica da atividade.
O museu também traz vídeos e itens que apresentam a evolução da bolsa, que já foi Bolsa de Mercadorias e Futuros, na década de 1990, e Bovespa, nos anos 2000. Além de trazer relatos de pessoas importantes para a instituição, são apresentados os mecanismos de funcionamento dos pregões e das ofertas de ações.
O projeto foi viabilizado a partir da Lei Federal de Incentivo à Cultura e com patrocínio da B3.
O museu pode ser visitado gratuitamente de segunda à sexta-feira, das 9h às 17h. O MUB3 também abre nos segundos e quartos sábados do mês, no mesmo horário. O prédio fica na Rua 15 de Novembro, 275.
Após três anos de espera por causa da pandemia da covid-19, a Força Aérea Brasileira (FAB) retoma, neste domingo (18), o Portões Abertos. Na programação do evento, tradição na Base Aérea de Brasília, haverá exposição de aeronaves e equipamentos militares, carros antigos, paraquedismo, demonstrações e acrobacias aéreas, além de sorteios de brindes e shows com bandas.
As pessoas também poderão visitar 30 estandes de apoiadores do evento. A Inframerica, concessionária do Aeroporto de Brasília, por exemplo, vai exibir um dos seus carros de bombeiro, um Rosenbauer Panther.
Segundo a Aeronáutica, o evento apresentará as atividades desenvolvidas pela Força Aérea, além de aproximar a população e dar a oportunidade de ver de pertinho os aviões usados pela FAB na proteção do espaço aéreo brasileiro.
A visitação ficará aberta das 9h às 17h com atrações para todas as idades. Os organizadores pedem 1kg de alimento não perecível para doação.
A partir das 16h está prevista a exibição da Esquadrilha da Fumaça, grupo composto por ex-pilotos de caça, que, mais uma vez, deve ser responsável pelo ponto alto do evento. A expectativa é que, este ano, o Portões Abertos repita o sucesso de 2018, quando recebeu 70 mil pessoas.
Recomendações
A organização do evento informa que não é permitido o acesso de animais e de bicicletas na Base Aérea. Por causa do tempo quente e seco em Brasília, aos visitantes é recomendado vestir roupas leves, boné, uso de protetor solar. Além de beber bastante água.
Serviço:
Portões Abertos 2022
Local: Base Aérea de Brasília (Setor Militar do Aeroporto Internacional de Brasília)
O Laboratório de Produtos Florestais (LPF) do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, está com inscrições abertas para a seleção de universitários para participar do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do SFB (PIBIC/SFB). Os selecionados atuarão no desenvolvimento de um projeto de pesquisa, em Brasília (DF), que deverá ser finalizado até o mês de agosto de 2023.
As inscrições podem ser feitas até 30 de setembro pelo e-mail[email protected] e os interessados devem enviar cópia de documento pessoal, comprovante de endereço e currículo Lattes atualizado.
O programa oferece um auxílio mensal no valor de R$ 400 aos bolsistas selecionados. Neste ano, o PIBIC/SFB conta com o apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e, pela primeira vez, da Fundação de Tecnologia Florestal e Geoprocessamento (Funtec-DF).
O PIBIC está centrado na iniciação científica de estudantes de graduação. Trata-se de um instrumento de incentivo à formação universitária, privilegiando a participação ativa de alunos em projetos de pesquisa com destacado mérito científico.
Os projetos que serão desenvolvidos neste ano são fabricação de xilofones com madeiras oriundas de concessão florestal; durabilidade natural de seis espécies de madeiras da Floresta Nacional do Tapajós submetidas ao ataque de dois fungos apodrecedores; desempenho de 40 espécies madeireiras amazônicas submetidas a ensaios de torno; teste in vitro de ação inibidora de extrativos de 7 espécies madeireiras amazônicas da Floresta Nacional de Jacundá a fungos xilófagos; método DPPH para análise de atividade antioxidante de extrativos de madeira e ensaio com Artemia salina para análise de toxicidade de extrativos de madeira.
Aquele homem magro, ossos furando a pele, entrou em nossa casa e, com ele, junto dele, três meninos. Interrompemos o nosso serviço para atendê-lo já que entrara perguntando por nós. Já que se encontrava na varanda indagando pelo jornalista. E, depois de acomodar-se numa cadeira que lhe oferecemos e atrair para si as crianças que não quiseram sentar, que não quiseram afastar-se do pai, disse-nos:
“Professor, estas crianças são tudo para mim. São os filhos que tenho. Todos estudam. O mais velho, este aqui, tem 12 anos. Prepara-se para o Exame de Admissão. Os demais, estes dois aqui, ainda estão atrasados. Mas estudam na Escola Modelo. E, lá em nossa casa, ficou a minha senhora, a mãe deles. Minha mulher, professor, está sempre adoentada. O último parto trouxe, para ela, uma série de complicações. Mas, assim mesmo, me auxilia bastante. Governa a casa. Faz de tudo...”
E o homem parou aí. Depois, tendo feito uma qualquer observação a uma das crianças que mexia em alguma coisa, continuou: “Nós íamos vivendo assim. As coisas mudaram muito depois da tal revolução. Tudo piorando, piorando... A vida cada vez mais cara... Muita necessidade em casa. A despesa foi diminuindo. As dificuldades aumentando. E eu vendo as coisas piorarem, piorarem cada vez mais. Mas íamos vivendo... O que apurávamos, a percentagem que ganhávamos, sempre dava para sustentar a família, para garantir a sua sobrevivência. Dava para comprar os livros para os meninos, alimentá-los, vesti-los, correr para a farmácia e adquirir o remédio quando um deles adoecesse. Tudo ia mais ou menos. Mas tudo mudou de repente... O senhor vai me desculpar, esqueci-me de lhe dizer que, até bem pouco tempo, fazia o ‘jogo do bicho’... Sou um cambista. Há muitos e muitos anos que vivo do jogo que sei ser uma contravenção. As autoridades fecham para depois abri. Sempre foi assim. Nunca foi de outra maneira. Mas, aqui, agora, parece que tomou um caráter definitivo. As ‘bancas’ foram fechadas e a polícia anda cometendo uma porção de violência por aí... Prende a gente, insulta, ameaça, faz o diabo! E, com isto, ficaram, estão no desemprego, centenas e centenas de pais de família. Muitos lares com a fome dentro de casa. E, aqui, está, diante do senhor, um exemplo. Toda a minha vida fazendo este joguinho. Com ele, casei-me. Com ele, educo os filhos, sustentando a família. Não tenho outro ramo de negócio. E não sei mesmo fazer outra coisa. E não será fácil arrumar um ‘galho’ para trabalhar. O trabalho está escasso. Que fazer?”
E o homem, o “cambista”, parou de novo. Pediu-nos um cigarro. E, dizendo para os filhos que não demorava muito, continuou: “Há um mês que estou parado. E isto quer dizer: há um mês que sinto dificuldades para alimentar os meus filhos, para alimentar minha mulher. Há um mês que a fome está lá em casa. E a situação não está pior porque ainda há amigos que auxiliam. Uma situação incômoda. E, olhe, acredite, são muitas as famílias que estão assim ou pior. Muitos pais de família como eu na aflição, no desespero. Muitas crianças ficaram em casa, deixaram de ir aos colégios. Ir como? Mal alimentados? Ir como se o transporte tornou-se mais caro, tudo muito mais caro ainda? Acredite que há noites que estas crianças dormem com o estômago vazio. E isto me corta a alma, aflige a mãe deles. Que fazer?”
O homem magro de ossos furando a pele, depois de pedir água para as crianças, levou a conversa para diante, dizendo:
“Seu doutor, há muita violência por aí. Porque o senhor não sabe. Eles prendem insultando a gente! Um pouco mais, estarão é dando na gente. Uma perseguição terrível... Não sei como vamos viver. Não sei como poderei continuar se não há emprego, não há outra possibilidade para assegurar a manutenção da minha família. Que situação! Estamos passando fome, passando miséria, pode acreditar... Mas eu vim aqui falar com o senhor. Li o artigo que o senhor fez mostrando o problema social que há no jogo do bicho. Então, queria que o senhor escrevesse mais uma vez. Esclarecesse, para as autoridades, a nossa situação. Será que esta gente não tem coração? Será que eles não têm filhos, não são pai também? O jogo do bicho é como o senhor disse... não faz mal a ninguém, não arruína, não causa nenhum dano moral e nem material. Está ligado ao povo, faz parte dos erros do povo. E, das contravenções, é a que menos causa danos à sociedade e à família. Professor, escreva e mostre às autoridades competentes que devem ser humanas e que o jogo do bicho nunca empurrou alguém para o suicídio, para o desespero. Nunca. Toda gente jogando como o senhor disse. Joga e vai para diante, para o seu trabalho, cuidar das suas obrigações. Faça mais um artigo, professor!”
E o homem calou-se. Escutamos tudo que ele nos contou, que ele nos disse. E olhamos para aquelas crianças, agora, tão desconfortáveis. Olhamos para o drama social que aí está na cidade, acrescido com mais este outro. Que podemos fazer?
O jogo é uma Contravenção. As autoridades não querem sentir o problema social, humano que há no jogo do bicho. Quer cumprir a lei, apavoradas que estão com o rigor do Ato Institucional ou com a dureza da chamada “Operação Limpeza”. Mas acontece que a revolução não trouxe, nos seus objetivos, este programa violento: jogar pais de família na miséria!
E, em muitos Estados, o jogo do bicho está livre da pressão policial. Funciona normalmente. O governador do Estado do Rio quer é regulamentar o jogo do bicho. A tendência é esta. Em Teresina, não houve a dureza desta punição. O jogo está solto. E assim muitos outros Estados da Federação. Entretanto, aqui, está havendo a “linha dura” da chamada ação moralizadora das autoridades policiais! Aqui a coisa está pra valer! O dr. Aderson Lago não é brincadeira, não! Ele não está vendo e nem quer ver o problema humano, social. Com ele, é a lei! Sempre a lei! O cumprimento da lei!
E o homem também nos ouviu. E, ao chegar à porta da rua, disse, ao se despedir de nós: “Mas, para outras coisas, a lei não existe e, em nome dela, se têm feito muitas injustiças, enriquecido muita gente”. E lá se foi o homem e os seus filhos menores. E Deus tenha pena desta gente!
* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 15 de agosto de 1964 (sábado).
A conjunção subordinativa condicional “se” pede o verbo no futuro do subjuntivo. VIR é o infinitivo, e o futuro do subjuntivo do verbo VIR é “vier”, portanto, o certo é “se você vier”.
2ª dúvida:
O ludovicense prefere mais ir à praia do que ou a trabalhar?
A resposta é:
O ludovicense prefere ir à praia a trabalhar.
Primeiro, ninguém “prefere menos”. Basta “preferir”. “Preferir mais” é um pleonasmo, do tipo “subir pra cima”, “entrar pra dentro”, “ambos os dois” e outros mais.
E quem prefere PREFERE alguma coisa A outra. O correto é “o ludovicense prefere ir à praia a trabalhar”.
3ª dúvida:
Devemos obedecer o ou ao regulamento?
A resposta é:
Devemos obedecer ao regulamento.
É uma velha dúvida. Muitas vezes, não sabemos se devemos ou não usar a preposição A, se o verbo é transitivo direto ou indireto. Sugiro uma boa consulta aos nossos dicionários. O verbo OBEDECER, por exemplo, é transitivo indireto; o correto, portanto, é “obedecer ao regulamento”.
Para quem faz concursos e a consulta aos dicionários é proibida, sugiro muitos exercícios ou, talvez, um bom curso de língua portuguesa.
Veja o perigo: você termina a leitura deste texto, pega um carro e, na primeira esquina, encontra uma “bela” placa –OBEDEÇA O SINAL. Deve ser por isso que ninguém obedece. O certo é OBEDEÇA AO SINAL.
4ª dúvida:
O espetáculo agradou o ou ao público que compareceu ao teatro?
A resposta é:
O espetáculo agradou ao público que compareceu ao teatro.
O verbo AGRADAR, no sentido de “ser agradável, ter agradado, deixar satisfeito…”, é transitivo indireto. A regência exige a preposição A: “O jogo agradou ao torcedor”.
O verbo AGRADAR é transitivo direto (sem preposição) quando usado no sentido de “fazer agrado”. Você, cara leitora, pode “agradar seu namorado” (com carícias ou com um presente).
Observe o perigo da frase “Nós agradamos os nossos clientes ou aos nossos clientes”. Se a ideia é de fazer agrado com brindes e promoções, use “Nós agradamos os nossos clientes”. Se a ideia, entretanto, é a de agradar graças à qualidade dos produtos ou serviços, use “Nós agradamos aos nossos clientes”.
A partir de hoje, portanto, toda secretária tem total consciência da diferença entre “agradar ao chefe” e “agradar o chefe”. Ela decide.
5ª dúvida:
Sua decisão desagradou o ou ao presidente?
A resposta é:
Sua decisão desagradou ao presidente.
Os verbos AGRADAR e DESAGRADAR são transitivos indiretos. Isso significa que o uso da preposição “a” é obrigatório: “O espetáculo agradou ao público”; “O jogo agradou aos torcedores”; “A peça agradou à plateia”; “Isto tudo desagrada aos dirigentes”; “Sua resposta desagradou à diretoria”…
6ª dúvida:
Falava da nomeação de Vítor Augusto como ou para subsecretário?
A resposta é:
Falava da nomeação de Vítor Augusto para subsecretário.
O uso das preposições sempre requer cuidados especiais. Ninguém é nomeado “como”. Toda pessoa é nomeada “para” alguma coisa. É importante lembrar que “como” não é preposição.
No caso de NOMEAR ou INDICAR, fica clara a ideia de “finalidade”. Por isso, a preposição indicada é “para”: “Ele foi nomeado para subsecretário” e “Ela foi indicada para gerente”.
7ª dúvida:
Ela lembrava as ou das festas com muito carinho?
A resposta é:
Ela lembrava as festas com muito carinho OU Ela se lembrava das festas com muito carinho.
Nós temos duas opções: lembrar ou lembrar-se. A diferença é a regência. LEMBRAR é um verbo transitivo direto: “Ela lembrava as datas com carinho”; LEMBRAR-SE (a forma pronominal) é transitivo indireto: “Ela se lembrava das festas“. Em outras palavras: se você lembra, lembra alguma coisa (= objeto direto); se você se lembra, lembra-se de alguma coisa (= objeto indireto).
O mesmo caso ocorre com o verbo ESQUECER. Você pode esquecer alguma coisa ou esquecer-se de alguma coisa: “Ele esqueceu os documentos” ou “Ele se esqueceu dos documentos“.
No caso do verbo PRECISAR, temos um problema diferente. Precisar de (= transitivo indireto) é sinônimo de “necessitar”; precisar (= transitivo direto) significa “ser preciso, determinar, marcar, fixar”.
É importante que fique bem clara a diferença: 1) “Ele não precisava da quantia que lhe foi emprestada”, ou seja, ele não necessitava do dinheiro; 2) “Ele não precisava a quantia a ser emprestada”, isto é, ele não determinava a quantia a ser emprestada, ou seja, não definia o valor da quantia.
8ª dúvida:
Ele torce muito pelo ou para o Cruzeiro?
A resposta é:
Ele torce muito pelo Cruzeiro.
Certo mesmo ele estaria se torcesse pelo Vasco ou pelo Sampaio. O importante é que você saiba que não se TORCE “para”. Sempre TORCEMOS “por” alguma coisa.
Outro erro que ouvimos frequentemente no meio esportivo é o tal de “o torneio será decidido no saldo de gols”. O correto é decidir o torneio pelo saldo de gols.
É importante lembrar também que se vence, perde ou empata “por” qualquer placar. O correto, portanto, é dizer que “venceu por três a zero”, “perdeu por dois a um” e “empataram por zero a zero”.
As exposições imersivas estão em alta e agora chegou a vez do ecossistema marinho receber a sua. Um “mergulho” é o que proporciona a exposição Oceano Sem Fronteiras, aberta para visitação até o dia 11 de dezembro, no Aquário Marinho do Rio, o AquaRio. Mas, mais do que isso, a mostra propõe reflexões sobre a importância de garantir uma relação saudável com os mares.
Por meio de projeções, o público poderá visitar o fundo do mar e interagir com seres marinhos. Em 170 metros quadrados, vai encontrar ainda mapas e painéis com conteúdos sobre a necessidade de conservar a biodiversidade dos oceanos.
Oceano Sem Fronteiras oferece informações sobre economia oceânica, o litoral brasileiro, a relação dos humanos com o mar, além de alertar para problemas que afetam a biodiversidade. O visitante poderá aprender sobre as consequências da pesca predatória e do acúmulo de plástico nos oceanos, por exemplo.
A exposição ocorre dentro da Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, que iniciou em 2021 e vai até 2030. Proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU), a iniciativa tem o objetivo de conscientizar a população em todo o mundo sobre a importância dos oceanos e mobilizar atores públicos, privados e sociedade civil para promover ações que favoreçam a sustentabilidade dos mares.
A visitação ocorre das 9h às 17h durante a semana e das 9h às 18h nos fins de semana. Os ingressos, a partir de R$ 10, podem ser adquiridos aqui.
A Cinemateca Brasileira está exibindo uma repescagem do Festival Varilux, evento que promove o cinema francês. A repescagem ocorre até o dia 25 de setembro, na Sala Grande Otelo da Cinemateca, que é localizada na Vila Clementino, em São Paulo.
A programação retorna com 19 longas-metragens. Estarão em exibição filmes como Um Herói, de Asghar Farhadi, vencedor do Grand Prix no Festival de Cannes do ano passado. O filme conta a história de Rahim, que está na prisão por uma dívida que não conseguiu pagar.
Também será exibido Contratempos, de Eric Gravel, vencedor dos prêmios de melhor direção e de melhor atriz no Festival de Veneza; e o drama O Próximo Passo, de Cédric Klapisch, filme de grande sucesso na França, tendo levado mais de 1 milhão de espectadores ao cinema.
Outro destaque é o Destino de Haffman, de Fred Cavayé, que conta a história de François Mercier, um homem comum que sonha começar uma família com a mulher que ama e que trabalha para um joalheiro.
Os ingressos para as sessões custam R$ 5 (meia-entrada) e R$ 10 (inteira). A programação dos filmes pode ser consultada nas redes sociais da Cinemateca.
Em meio à pandemia, com escolas fechadas e ensino remoto, o Brasil registrou piora no aprendizado de estudantes em todos os níveis avaliados. A etapa que sofreu o maior impacto foi a da alfabetização, medida no 2º ano do ensino fundamental. Os resultados são do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2021 e do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2021, divulgados, hoje (16), pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Em coletiva de imprensa, o Inep ressaltou que a divulgação é atípica, por causa da pandemia, e que é preciso ter cuidado ao comparar os resultados, tanto com os resultados obtidos em anos anteriores quanto entre escolas, municípios e Estados.
Aplicado a cada dois anos, desde 1990, o Saeb é a principal avaliação nacional de aprendizagem. Nele, estudantes do 2º, do 5º e do 9º ano do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio resolvem questões de língua portuguesa e matemática. Alguns estudantes do 9º ano respondem, ainda, a questões de ciências humanas e ciências da natureza. Ao todo, 5,3 milhões de estudantes foram avaliados em 2021.
“A realização dessa edição de 2021 foi um grande desafio com muito trabalho e esforço conjunto de União,Estados e municípios. A aplicação foi exitosa”, avalia o ministro da Educação, Victor Godoy, que destaca que a avaliação foi feita entre 8 de novembro e 10 de dezembro do ano passado, quando nem todas as escolas haviam retomado o ensino presencial.
Resultados
Os resultados mostram que houve piora em todas as etapas de ensino. A maior queda aconteceu na etapa da alfabetização. A pontuação obtida pelos alunos do 2º ano do ensino fundamental em língua portuguesa passou de 750 pontos em 2019, em média, para 725,5. As pontuações são distribuídas em 8 níveis, de acordo com os conteúdos aprendidos. A queda de 24,5 pontos, entre um ano e outro, significa que a média brasileira caiu em um nível.
A porcentagem dos estudantes do 2º ano nos três primeiros níveis, ou seja, que não conseguem sequer ler palavras isoladas, passou de 15,5% em 2019 para 33,8%, em 2021. Na outra ponta, a porcentagem daqueles no nível 8, o mais alto, caiu de 5% para 3%.
Em matemática, a porcentagem dos estudantes nos três primeiros níveis passou de 15,9%, em 2019, para 22,4% em 2021. Esses estudantes não são capazes de resolver problemas de adição ou subtração. A média nacional caiu de 750 pontos para 741 pontos. Uma queda de 9 pontos. Nessa etapa, as provas são aplicadas de forma amostral, a apenas um grupo de estudantes de escolas públicas e particulares.
“Não foge do esperado. Acho que era uma expectativa. A gente sabe que para essa faixa etária nessa especificidade da alfabetização, essa mediação presencial é especialmente importante”, diz, a coordenadora-geral do Saeb, Clara Machado, que apresentou os resultados. “[O resultado] permite entender o que aconteceu nesse período de pandemia e planejar a melhor intervenção na alfabetização, que é ponto de atenção”, acrescenta.
Quedas na aprendizagem
Nos demais anos, a avaliação é feita de forma censitária, com a aplicação a todos os alunos presentes. No 5º ano do ensino fundamental, o aprendizado dos estudantes tanto em língua portuguesa quanto em matemática retornou ao patamar de 2015. Em língua portuguesa, a média nacional foi de 208 pontos, mesma pontuação de 2015 e uma queda de 7 pontos em relação aos 215 obtidos em 2019. Em matemática, a pontuação média foi 217, uma queda de 11 pontos em relação a 2019, com 228 pontos; e dois pontos abaixo de 2015, quando a média foi 2019.
No 9º ano, quatro a cada dez alunos estão nos três primeiros níveis de aprendizagem em língua portuguesa, essa porcentagem passou de 40,8%, em 2019, para 42,4% em 2021. Cerca de 15% dos alunos estão abaixo do nível 1, com habilidades mais básicas do que o sistema consegue aferir. A média de proficiência se manteve praticamente estável, passando de 260, em 2019, para 258 em 2021.
Em matemática no 9º ano, o país tinha registrado uma melhora, passando de uma média de 258 pontos, em 2017, para 263 pontos em 2019. Agora, o país volta ao patamar de 2015, com uma média de 256 pontos e com 44,4% dos estudantes nos três níveis mais baixos de proficiência.
No 9º ano, foi aplicada pela segunda vez, de forma amostral, avaliações de ciências no 9º ano. Mais da metade dos estudantes está nos três primeiros níveis de proficiência. Essa avaliação foi aplicada pela primeira vez em 2019, quando foi registrada a pontuação média de 250 pontos em ciências humanas e em ciências da natureza. Em 2021, a média cai para 244,6 pontos em ciências humanas e para 247,4 em ciências da natureza.
No ensino médio, no último ano escolar, a média da proficiência passou de 278 pontos em língua portuguesa, em 2019, para 275 pontos em 2021. A pontuação coloca o Brasil no nível 3 de aprendizagem, em uma escala que vai até o nível 8. Isso significa que os alunos, em geral, não sabem, por exemplo, identificar a finalidade e a informação principal em notícias – habilidade do nível 4 de proficiência.
Em matemática, a média de pontuação no ensino médio passou de 277 para 270 entre 2019 e 2020, o que posiciona o país no nível 2 de 10 níveis.
Pandemia
A pandemia levou ao fechamento de escolas em todo o país. A maior parte das escolas, 92%, adotou de mediação remota ou híbrida, e 72,3% das escolas recorreram à reorganização curricular com priorização de habilidades ou conteúdos. Ou seja, os estudantes do país, mesmo cursando o mesmo ano escolar, não aprenderam, necessariamente, os mesmos conteúdos e, por isso, não é possível saber se tinham ou não aprendido o que foi cobrado no momento da avaliação.
Para a presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Maria Helena Guimarães de Castro, os resultados são importantes para medir o impacto da pandemia na educação, mas precisam ser bem contextualizados. “Eu entendo que realização do Saeb no fim do ano passado foi importante no sentido de produzir subsídios para Estados e municípios, que são os atores mais diretamente afetados. No entanto, eu me reservo o direito de dizer que eu considero o Saeb 2021 um Saeb importante para nós vermos os danos da pandemia e para podermos enfrentar esses desafios. Eu entendo que a comparabilidade dos resultados não deve ser feita esse ano”, diz.
Ela destaca duas medidas recomendadas pelo CNE que podem ter impactado nos resultados. Uma delas é que as escolas reorganizassem os currículos, definindo prioridades e considerando que o ano de 2020 poderia ser também trabalhado em 2021. A outra é a recomendação da aprovação automática, para evitar que os estudantes ficassem ainda mais desmotivados.
“Consideramos que [os resultados] não devem ser ranqueados, não devem ser comparados. Devem ser instrumentos que apontam uma foto com todas as distorções”, diz o presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Luiz Miguel Martins Garcia, que representa as escolas municipais, responsáveis pela maior parte das matrículas na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental público.
O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Vítor de Ângelo, também fez ponderações em relação aos resultados. Ele representa os Estados, responsáveis pelas matrículas no ensino médio e anos finais do ensino fundamental públicos. “Isso aqui é o retrovisor. Estamos olhando para o passado. Mas, como evidência produzida para tomada de decisão, aponta para o futuro, e esse futuro precisa ser visto com muita clareza”.
Qualidade do ensino
O MEC e o Inep divulgaram, também hoje, os resultados do Ideb, que é o principal indicador de qualidade das escolas do Brasil. O indicador considera os resultados do Saeb e o fluxo escolar, a aprovação ou reprovação e o abandono escolar. O Ideb segue uma escala de 0 a 10. O país fixou metas para serem cumpridas a cada etapa de ensino até este ano, o ano do bicentenário da Independência do Brasil. O Ideb 2021 é, portanto, o último com metas fixadas.
Os resultados mostram que o país, em um contexto de pandemia, não cumpriu nenhuma das metas. Para os anos iniciais do ensino fundamental, até o 5º ano, o Ideb 2021 foi 5,8, a meta era 6. Nos anos finais, o Ideb foi 5,1 e a meta era 5,5. No ensino médio, o Ideb foi 4,2 e a meta era 5,2. “A pandemia trouxe alteração expressiva”, diz o presidente do Inep, Carlos Moreno. A aprovação automática fez com que o indicador de fluxo não refletisse a realidade da qualidade do ensino no país. Segundo ele, agora será necessário elaborar um novo plano de metas para o Brasil.
A Agência Brasilentrou em contato com o Ministério da Educação e aguarda manifestação da pasta sobre os resultados.
Em 2021, 84,7% (ou 155,7 milhões) de pessoas de 10 anos ou mais, na população brasileira de 183,9 milhões, acessaram a internet. Esse percentual vem crescendo desde 2016, quando 66,1% da população nessa faixa etária tinham utilizado a rede, passando para 79,5%, em 2019, e 84,7% no ano passado.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua: Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) 2021, divulgada, hoje (16), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2021, os resultados desse índice de pessoas que acessaram a internet no Norte (76,3%) e no Nordeste (78,1%) permaneceram inferiores aos alcançados nas demais regiões, apesar de o aumento, entre 2019 e 2021, ter sido maior nessas grandes regiões (6,3 pontos percentuais e 8,1 pontos percentuais, respectivamente).
No país, 85,6% das mulheres usaram a internet no ano passado, um pouco acima do percentual apresentado pelos homens (83,7%).
Estudantes
Em 2021, o percentual de pessoas que acessou a internet foi de 90,3% no grupo dos estudantes, ao passo que entre não estudantes o índice foi de 83,2%. Em relação ao ano anterior, houve aumento nos dois grupos, sobretudo entre não estudantes (5,8 p.p.).
“Quando se considera a rede de ensino, observam-se importantes diferenças no uso da internet pelos estudantes. Enquanto 98,2% dos alunos da rede privada utilizaram a internet em 2021, o percentual entre os da rede pública de ensino foi de 87%”, diz o IBGE.
Segundo a pesquisa, as diferenças regionais no uso da internet são mais marcadas entre os estudantes da rede pública. Assim, enquanto no Norte e no Nordeste os índices dessa parcela que utilizou a internet foram de 73,2% e 83,2%, respectivamente, nas demais grandes regiões variou de 91% a 92,2%.
Quando são considerados apenas os alunos da rede de ensino privada, o percentual de uso da internet ficou acima de 96% em todas as grandes regiões, alcançando praticamente a totalidade dos alunos no Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste.
Grupos etários
Em 2021, o percentual de pessoas que acessou a internet no grupo de 10 a 13 anos foi de 82,2%. O índice cresceu sucessivamente nos grupos etários subsequentes e alcançou quase 95% no grupo de 25 a 29 anos, passando depois a cair até atingir 57,5% no grupo de 60 anos ou mais.
De acordo com o IBGE, ainda que venha crescendo em todos os grupos etários, o aumento foi mais acelerado nas idades mais elevadas, o que pode ter sido propiciado pela evolução nas facilidades para o uso dessa tecnologia e sua disseminação no cotidiano. Nesse sentido, o aumento do percentual de pessoas que utilizaram a internet, entre 2019 e 2021, foi maior nos grupos etários de 50 a 59 anos e de 60 anos ou mais de idade (aumentos de 8,9 pontos percentuais e 12,7 pp, respectivamente).
A analista do IBGE Flávia Vinhaes observa que o aumento do uso da internet pelos que têm 60 anos ou mais se deu muito em razão do isolamento social causado pela pandemia de covid-19, que obrigou os mais idosos a se familiarizar com a tecnologia para pedir comida e remédios em casa, manter contato com familiares e acessar serviços bancários.
Celular
Em 2021, na população de 10 anos ou mais de idade que usou a internet, o meio de acesso indicado pelo maior número de pessoas foi o telefone celular (98,8%), seguido, em menor medida, pela televisão (45,1%), o microcomputador (41,9%) e o tablet (9,3%).
O mesmo cenário foi observado em relação ao domicílio. Entre 2019 e 2021, houve aumento do uso da televisão para acessar a internet (12,9 pp) e redução do uso do microcomputador (4,3 pp) e do tablet (1,6 pp). A pesquisadora do IBGE destaca que foi a primeira vez que a televisão superou o computador como meio de acesso à internet.
“Considerando a condição de estudante, observou-se maior uso do microcomputador (51,7%), da televisão (49,4%) e do tablet (12,3%) para acessar a internet entre estudantes em 2021. Esses percentuais para não estudantes ficaram em 39,2%, 43,9% e 8,4%, respectivamente. O telefone móvel celular era usado por quase a totalidade tanto de estudantes quanto de não estudantes (97,9% e 99%, nessa ordem)”, diz a pesquisa.
O levantamento identificou que o grupo de estudantes não é homogêneo. Quando são separados por rede de ensino, há diferenças significativas no uso do computador, da televisão e do tablet para acessar a internet. Em 2021, enquanto 80,4% dos estudantes da rede privada acessavam a internet pelo computador, esse percentual era de apenas 38,3% entre os estudantes da rede pública.
O uso da televisão para entrar na internet ocorria para 64,6% dos estudantes da rede privada, sendo esse índice uma vez e meia o observado entre estudantes da rede pública (42,2%). No uso do tablet, a diferença chega a quase três vezes. O celular foi o principal equipamento utilizado para acessar a internet pelos estudantes tanto na rede pública (97,6%) quanto na privada (98,6%).
O índice de pessoas que usaram a rede para enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos diferentes de e-mail, que era a finalidade mais frequente até 2019, ficou em 94,9% no ano passado.
Segundo o IBGE, conversar por chamadas de voz ou vídeo (95,7%) se tornou a finalidade mais informada em 2021, proporção que vem aumentando desde 2016, assim como a de pessoas que utilizaram a internet para assistir a vídeos, inclusive programas, séries e filmes (89,1%). Por outro lado, o percentual que acessou a internet com a finalidade de enviar e receber e-mail, que vinha reduzindo-se a cada ano, manteve-se em 62% no ano passado.
No país, em 2021, 15,3% das pessoas de 10 anos ou mais de idade não utilizaram a internet. Os dois motivos mais apontados por esse contingente, formado por 28,2 milhões de pessoas, foram não saber usar a internet (42,2%) e falta de interesse em acessar a rede (27,7%). Os dois motivos seguintes foram de razão econômica e representaram, em conjunto, 20,2%: 14% disseram que o serviço de internet era caro, e 6,2% afirmaram que o equipamento eletrônico necessário era caro. O fato de o serviço de acesso não estar disponível nos locais que as pessoas costumavam frequentar ficou em 5,3%.
Em 2021, 155,2 milhões de pessoas de 10 anos ou mais de idade tinham telefone celular para uso pessoal, o que correspondia a 84,4% da população dessa faixa etária, percentual maior que o estimado para 2019 (81,4%). Porém, segundo o IBGE, havia grande discrepância entre os percentuais conforme a situação do domicílio. Enquanto 87,1% das pessoas que viviam em área urbana tinham celular para uso pessoal, esse índice era de 67,6% entre as pessoas da área rural.
De acordo com os pesquisadores, o acesso à internet por meio da telefonia móvel celular é um recurso de comunicação e de obtenção de informação que vem sendo visto cada vez mais no cotidiano de número crescente de pessoas.
De 2019 para 2021, na população de 10 anos ou mais de idade que tinha celular para uso pessoal, a parcela que tinha acesso à internet por meio desse aparelho aumentou de 91,7% para 94,8%. Na área rural, esse percentual cresceu de 80,7% para 89,1%, mas sendo ainda menor que o da área urbana, que aumentou de 93% para 95,5%.