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Os coordenadores de cursos das instituições de ensino superior já têm, à disposição, o resultado do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2021. Segundo especialistas do Ministério da Educação (MEC), os dados disponibilizados permitem identificar as áreas de conhecimento que podem ser aperfeiçoadas, tanto nas instituições públicas como privadas.

Esta é a primeira avaliação após a adoção de medidas de combate à pandemia de covid-19. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Enade avalia o desempenho dos estudantes em relação aos “conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação”.

O exame avalia, também, habilidades dos estudantes “para ajustamento às exigências decorrentes da evolução do conhecimento e suas competências para compreender temas exteriores ao âmbito específico de sua profissão, ligados à realidade brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento”.

Esses dados, quando analisados por coordenadores de cursos de instituições públicas e privadas de educação superior, podem subsidiar ações visando à melhoria da qualidade das disciplinas oferecidas.

De acordo com o coordenador-geral de Controle de Qualidade da Educação Superior do Inep, Ulysses Tavares Teixeira, os critérios estatísticos adotados permitem que os coordenadores de curso identifiquem os conteúdos com melhor ou pior desenvolvimento nos cursos oferecidos, de forma a buscar seu aperfeiçoamento.

Os resultados estão disponíveis no site do Inep. Para acessá-lo, clique aqui.

Teixeira, no entanto, alerta que os modelos estatísticos adotados não permitem a comparação entre notas obtidas em diferentes edições do exame, uma vez que a elaboração da prova teve por base critérios e equipes diferentes.

Segundo o presidente do Inep, Carlos Moreno, o atual ciclo avaliativo – que abrangeu 7.997 cursos em 30 áreas de conhecimento – permite que os alunos interessados em iniciar algum curso de ensino superior comparem cursos de uma mesma área entre diferentes instituições.

Esta edição do Enade teve 492.461 estudantes inscritos, dos quais 74% eram para licenciatura, que abrangeu 17 das 30 áreas avaliadas, 19% para bacharelado (dez áreas) e 7% de cursos tecnológicos (três áreas). O exame foi aplicado em 22.671 salas de aula localizadas em 1.409 municípios.

De acordo com o levantamento, 67% dos estudantes (330.284) vieram de instituições privadas; e 33% (162.177) de instituições públicas. A avaliação abrangeu 1.073 instituições privadas (82%) e 239 públicas (18%).

Dos 7.997 cursos participantes do Enade, 5.043 (63%) eram de licenciatura; 2.121 (27%) de bacharelado; e 833 eram tecnológicos (10%).

“O perfil predominante é de mulheres, com mais de 24 anos, solteiras, com pais sem ensino superior, renda familiar de até 3 salários mínimos e trabalha mais de 20 horas semanais”, disse o coordenador-geral de Controle de Qualidade da Educação Superior.

“Se dividir pelos graus acadêmicos, percebemos que, na licenciatura, predominam estudantes mulheres (76%), mais velhas, pretas ou pardas. Nos cursos de bacharelado, o perfil é de homens brancos, mais jovens e solteiros. Já nos cursos tecnológicos, o perfil predominante é de homens (84%) brancos que trabalham 40 horas ou mais por semana”, detalhou Ulysses Teixeira.

A prova do Enade é composta de 40 questões divididas em duas partes: múltipla escolha e discursivas. Dessas, são 10 relativas à formação geral (8 de múltipla escolha e 2 discursivas, que correspondem a 25% da nota final); e 30 relativas a conhecimento específico (27 de múltipla escolha e 3 discursivas, que correspondem a 75% da nota final).

(Fonte: Agência Brasil)

Rádio, microfone

Reconhecida como referência de programação plural e popular, a Rádio Nacional do Rio de Janeiro comemora 86 anos hoje (12). Além de spots e chamadas em homenagem à data, veiculados durante o mês de setembro, atrações especiais vão pontuar as transmissões diárias da emissora pública.

Presente na memória afetiva da população como “a mais querida do Brasil”, a emissora tem comemorativa nesta segunda. A celebração está garantida pela manhã, às 10h, com o Revista Rio, apresentado por Dylan Araújo e Raquel Júnia.

A produção promove o encontro de duas gerações da música brasileira que fizeram parte de diversos momentos da emissora: Áurea Martins, ex-integrante da equipe d Nacional, e Nilze Carvalho, que, desde criança, acompanhava o pai, o trompetista Cristiano Ricardo, nos programas radiofônicos.

Ainda como parte das celebrações de aniversário da emissora que conquistou os brasileiros na década de 1930 e marcou a Era de Ouro do Rádio, o Musishow especial vai ao ar às 22h. Durante a atração, Cirilo Reis conversa ao vivo com o compositor Carlos Colla.

#VemOuvir

Entretenimento, esporte, bate-papo e notícia são alguns dos conteúdos que estão no ar pelaRádio Nacional. As faixas musicais da programação trazem gêneros nacionais e prestigiam astros que fazem sucesso na nova MPB e no pop contemporâneo do país, além dos clássicos da música brasileira.

Personalidades da nova geração que mobilizam o público nas plataformas digitais de  streaming ganham espaço nas atrações e na seleção de músicas da rádio. A estratégia de fortalecer a presença digital da emissora é outra iniciativa para incrementar o relacionamento com seus públicos e alcançar novos ouvintes. Para isso, a Nacional está no Instagram e intensifica as transmissões no YouTube.

A rádio também marca presença no Spotify com o perfil Rádio Nacional. Os fãs podem ouvir novas playlists com os conteúdos dos programas da emissora. A participação do público é assegurada por meio das redes sociais e pelo WhatsApp. Os locutores buscam essa integração durante a programação da Nacional.

Transmissões em rede

A consolidação da rede da Rádio Nacional é uma das realizações que marcam os últimos anos. Além da tradicional frequência FM 96,1MHz em Brasília, a emissora ganhou, em 2021, presença em outras quatro capitais brasileiras, na chamada banda estendida.

A Nacional está em FM 87,1MHz, no Rio de Janeiro, que se mantém ainda no AM, e na mesma sintonia em São Paulo e no Recife. A rádio também marca presença no dial FM 93,7MHz em São Luís. Os conteúdos entram no ar em rede, e a EBC pretende ampliar o alcance com a expansão para outras capitais.

Serviço

Programação especial 86 anos da Rádio Nacional do Rio de Janeiro:

Revista Rio – segunda-feira, dia 12/9, às 10h, na Rádio Nacional

Sintonia Nacional – segunda-feira, dia 12/9, às 14h, na Rádio Nacional

Musishow – segunda-feira, dia 12/09, às 22h, na Rádio Nacional

Clique e acesse a Rádio Nacional na internet e nas redes sociais:

Site
Instagram

Spotify
YouTube
Facebook
Twitter
WhatsApp – (61) 99674-1536

Como sintonizar a Rádio Nacional:

Brasília: FM 96,1 MHz e AM 980 Khz

Rio de Janeiro: FM 87,1 MHz e AM 1130 kHz

São Paulo: FM 87,1 MHz

Recife: FM 87,1 MHz

São Luís: FM 93,7 MHz

Amazonas: 11.780KHz e 6.180KHz OC

Alto Solimões: FM 96,1 MHz

Celular - App Rádios EBC para Android e iOS

(Fonte: Agência Brasil)

E fugimos, mais uma vez, dos acontecimentos políticos, fatos e homens, comentários e críticas. Afastamo-nos de tudo isto. E, diante de nós, está o domingo e, com ele, a paisagem geográfica da cidade – a ILHA. E, com ela, uma mistura de ONTEM e de HOJE. Um passado que nos viu nascer e um presente que nos assiste.

O berço e a caminhada para o túmulo. Começo e fim. Vida e morte. Os dois extremos. As duas realidades palpitantes da VIDA. Abrir os olhos para a VIDA e para, depois, fechá-los para a MORTE. É isto. Desgraçadamente é isto. Encantadoramente é isto.

Mas é na VIDA que a gente se encontra mais à vontade. Mas é na MORTE que está a verdadeira VIDA. Todo um tempo sonhando as coisas mais bonitas. E a gente crescendo dentro dos sonhos.

Uma mocidade que domina. Deslumbra. Fascina. Preponderante. Uma velhice que vem de manso. Que se agasalha de manso. Impressiona e envolve. Tem carícia para o adormecer ligeiro. E tem impulsos para o acordar impressionante. E na realidade de tudo, nós. Nós e os pensamentos. Nós numa sequência de emoções. Nós em planejamentos. Nós no exercício de várias funções. Nós na execução dos planos. Das realizações. Nós e a obra. O trabalho. A valorização da nossa presença na Terra. No chão onde se nasce e onde se morre.

Mas é isto mesmo. E vamos deixar as divagações. Vamos olhar a VIDA. Lá no alto, um Sol. Abundância de luz. Luz queimando a terra. Luz vivificadora. Luz dominadora. Lá no alto, um céu azul. Vestido de branco. Um céu tranquilo. Nuvens brancas manchando o azul. Um Sol clareando tudo. E um mar lá fora estrugindo. Encrespado de ondas. Ondas se desfazendo e se refazendo em ondas. Um espelho-d’água cintilante. Raios do Sol se filtrando nas águas. O Sol se banhando no mar! Mar agitado, queimado de Sol! Extravagância duma realidade tremenda. E, na terra, nós, a gente, os sonhos. Uma paisagem humana no deslumbramento doutras emoções. Um bar cheio de gente. Uma porção de gente bebendo. Uma igreja cheia de gente. Uma porção de gente rezando. Contrita. Lá adiante, um hospital. Uma porção de gente morrendo aos poucos. E lá adiante, um clube. Uma porção de gente gastando, esbanjamento do “poder econômico”.

Em tudo, vida. Vida crescendo em vida. Vida que decresce em morte. Mas dominando o Sol. Claridade e sombra dominando a cidade. No céu, a mesma colorização, as mesmas tintas. A mesma tranquilidade. Mais um pouco, há mudanças e surgem outros aspectos.

Há um Sol na tarde. Esmaecido. E as sombras são mais tensas. Um Sol numa agonia aparente de falecimento total. E as sombras se condensam cada vez mais. E o Sol se fechando em sombras. Transformação em tudo. Simbolismo admirável dos extremos: VIDA e MORTE.

De momento, a noite. No alto, um azul diferente na iluminação das estrelas. Estrelas que são sóis. Sóis que são estrelas. Luz na abundância doutras luzes. De há muito que o Dia findou. De há muito que a Noite iniciou a caminhada. Dia, VIDA! Noite, MORTE! E Bilac: “Nunca morrer assim... Num dia assim, assim...” E outro poeta: “Nunca morrer assim... numa noite assim...” Em ambos: Nunca morrer!...

E conosco a fuga. Fugindo da realidade brutal que aí existe... Mas será que fugimos? Será que nos enganamos a nós mesmos? Não. A impressão é que saímos dos acontecimentos políticos, fatos e homens, comentários e críticas. E ficamos com os nossos pensamentos. Ficamos com a paisagem geográfica da cidade – a ILHA. E, com ela, estes paralelos e contrastes. Divagações do espírito que se liberta que, procurando a VIDA, vai se encontrar com a MORTE.

E, com os nossos leitores, esta página de HOJE. Mais uma página solta nesta coluna.

*  Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 8 de junho de 1963 (domingo).

Neste domingo (11/9), continuamos com as...

Dúvidas dos Leitores

1ª dúvida:

Ele não vai respeitar quem se opor ou opuser?

A resposta é:

Ele não vai respeitar quem se opuser.

O verbo OPOR deve ser usado no futuro do subjuntivo, e não no infinitivo. Vejamos outros exemplos: verbo “fazer” – quem fizer; “querer” – quem quiser; “trazer” – quem trouxer; “saber” – quem souber; “dizer” – quem disser…

2ª dúvida:

Eles ainda não reaveram ou reouveram o dinheiro roubado?

A resposta é:

Eles ainda não reouveram o dinheiro roubado.

Na hora de usar o verbo REAVER, sempre surge esta dúvida: é “reaveram” ou “reaviram”? É a famosa dúvida do nada com coisa alguma. O verbo REAVER significa “recuperar”, ou seja, é “haver de novo”. É, portanto, derivado do verbo “haver”. Deve seguir a conjugação do verbo “haver”.

O pretérito perfeito do indicativo do verbo “haver” é: houve, houveste, houve, houvemos, houvestes e houveram. Assim sendo, o verbo REAVER fica: eu reouve, tu reouveste, ele reouve, nós reouvemos, vós reouvestes e eles reouveram.

3ª dúvida:

Neste momento, viemos ou vimos informar-lhes as novas decisões da diretoria?

A resposta é:

Neste momento, vimos informar-lhes as novas decisões da diretoria.

“Neste momento” significa “agora”. Devemos, portanto, usar o verbo VIR no presente do indicativo, e não no pretérito perfeito. A forma “viemos” é do pretérito perfeito do indicativo: eu vim, tu vieste, ele veio, nós viemos, vós viestes e eles vieram.

O presente do indicativo do verbo VIR é: eu venho, tu vens, ele vem, nós vimos, vós vindes e eles vêm.

A forma “vimos” pode ser presente do indicativo do verbo VIR ou pretérito perfeito do verbo VER: “Vimos, por meio desta, comunicar-lhes as alterações ocorridas no nosso calendário” (vimos = presente do indicativo do verbo VIR); “Ontem, nós vimos o jogo pela televisão” (vimos = pretérito perfeito do indicativo do verbo VER).

4ª dúvida:

Quando corro, eu soo ou suo muito?

A resposta é:

Quando corro, eu suo muito.

Não podemos confundir os verbo SUAR com SOAR. SUAR vem de “suor”, e SOAR vem de “som”. Se você corre muito e produz “suor”, você “sua”. SOAR é produzir “som”. Se o corredor prender uma sineta na perna, aí “soa”.

O verbo SOAR só necessita da terceira pessoa: a campainha soa, os sinos soam. O verbo SUAR, no presente do indicativo, fica: eu suo, tu suas, ele sua, nós suamos, vós suais, eles suam.

5ª dúvida:

É preciso que você reaveja ou recupere os seus documentos?

A resposta é:

É preciso que você recupere os seus documentos.

O verboREAVERnão deriva do verbo“ver”, como parece.REAVERé “haver de novo”. Deriva, portanto, do verbo “haver”. E deve, por isso, seguir o verbo “haver”. Acontece que o verbo REAVER só “existe” nas formas em que o verbo “haver” apresenta a letra “v”: havemos – reavemos; havia – reavia; houve – reouve; haverá – reaverá; houver – reouver…

No presente do indicativo, o verbo “haver” é: eu hei, tu hás, ele há, nós havemos, vós haveis e eles hão. Assim sendo, o verbo REAVER só tem as 1ª e 2ª pessoas do plural: nós reavemos e vós reaveis.

Como o presente do subjuntivo é derivado da 1ª pessoa do singular do presente do indicativo, a forma “que eu reaveja” não existe. Portanto, temos duas soluções: 1ª) trocar o verbo REAVER por um sinônimo: “É preciso que você recupere os seus documentos”; 2ª) usar uma expressão equivalente: “É preciso que você consiga reaver os seus documentos”.

Outro verbo que merece atenção é “precaver-se”. Parece derivado de “ver”, mas não é. Além disso, é um verbo defectivo, ou seja, apresenta falhas: nos tempos do presente, só tem a 1ª pessoa do plural (nós nos precavemos) e a 2ª pessoa do plural (vós vos precaveis) do presente do indicativo.

As chamadas formas rizotônicas (= 1ª, 2ª e 3ª pessoas do singular e a 3ª pessoa do plural) não existem. O presente do subjuntivo, por ser derivado da 1ª pessoa do singular do presente do indicativo, não apresenta pessoa alguma. Assim sendo, formas como “eu me precavejo” e “que ele se precavenha” simplesmente não existem. Somos obrigados a usar um verbo sinônimo ou expressão equivalente: “eu tomo cuidado”, “que ele se previna”…

6ª dúvida:

Só acreditarei se a galinha pôr ou puser os ovos?

A resposta é:

Só acreditarei se a galinha puser os ovos.

Não devemos confundir o infinitivo (PÔR) com a forma do futuro do subjuntivo (PUSER). As orações subordinadas adverbiais condicionais (iniciadas pela conjunção “se”) e subordinadas adverbiais temporais (iniciadas pela conjunção “quando”) pedem o verbo no futuro do subjuntivo: se eu puser, quando você fizer, se nós dissermos, quando ele for…

No caso do verbo PÔR, é importante lembrar que a regra também se aplica aos derivados: depor, dispor, compor, repor, impor… Assim sendo, o correto é “quando ele depuser na CPI”, “se eu dispuser de tempo”, “quando eles compuserem o samba”, “quando ele repuser o dinheiro”, “se o zagueiro não se impuser em campo”…

7ª dúvida:

Ainda que o caso não é ou seja de emergência, é preciso agir rapidamente?

A resposta é:

Ainda que o caso não seja de emergência, é preciso agir rapidamente.

A conjunção subordinativa concessiva “ainda que” pede o verbo no subjuntivo: “ainda que seja, tenha, faça, diga, vá, venha…”

É importante lembrar que o modo subjuntivo indica “suposição, hipótese, desejo…”, e o modo indicativo deve ser usado para o real: “Ele é, tem, faz, diz, vai, vem…”

Mais de 16 mil vagas de estágio e de aprendizagem em todo o país serão oferecidas a partir de amanhã (12) em mais uma edição da Expo CIEE Virtual. Por meio da plataforma do CIEE, os estudantes vão poder acompanhar palestras, concorrer a bolsas de cursos de idiomas e conquistar uma vaga de estágio ou de aprendizagem. O evento é gratuito.

Será a terceira vez que a edição se realiza de forma on-line, e as inscrições devem ser feitas por meio da plataforma do CIEE.

Para se inscrever a uma das 12 mil vagas de estágio ou das 4 mil vagas de aprendizagem oferecidas, os estudantes devem acessar o estande virtual Universo CIEE a partir de amanhã (12). Nesse espaço, será possível tirar dúvidas, realizar o cadastro no banco de dados do CIEE e conhecer outras iniciativas da instituição. Para concorrer a uma vaga de estágio, é necessário ter vínculo com uma instituição de ensino e idade mínima de 16 anos.

Já aqueles que desejam entrar no programa de aprendizagem, é necessário ter entre 14 e 24 anos incompletos e cursar o ensino fundamental, o médio ou já ter concluído os estudos.

Além das vagas de estágio e de aprendizagem, o CIEE vai oferecer palestras sobre saúde mental, empreendedorismo e finanças pessoais, além de oferecer dicas para se destacar no processo seletivo. Segundo o CIEE, todas as palestras vão oferecer certificado de participação, que serão enviados automaticamente para os estudantes que acompanharem, ao menos, 60% do bate-papo.

(Fonte: Agência Brasil)

Até o dia 15 de novembro, o Palácio Itamaraty, em Brasília, apresenta a exposição Brasil 200 anos — Percursos da Diplomacia Brasileira, em homenagem ao Bicentenário da Independência do país. 

Por meio de 54 painéis com 4,4 m², além de fotos de documentos raros, incluindo mapas antigos e publicações do acervo do conjunto do Itamaraty no Rio de Janeiro, a mostra conta a história do país pela diplomacia durante 200 anos desde a proclamação da Independência por Dom Pedro I.

Organizada pela Fundação Alexandre Gusmão (Fenag), em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), outro destaque da exposição são as imagens inéditas, de momentos e personagens marcantes nessa trajetória.

A exposição está aberta todos os dias, das 9h às 18h. 

Quem não puder visitar a mostra em Brasília pode conhecer a exposição virtualmente

(Fonte: Agência Brasil)

O deputado federal Juscelino Filho segue mostrando força nas agendas de sua campanha à reeleição pelo interior do Maranhão. São caminhadas, arrastões, motocarreatas e comícios que, a cada dia, atraem mais apoiadores do 4410. Depois do histórico evento em Vitorino Freire, no dia 3, Juscelino Filho já participou de grandes compromissos em São Mateus, Timon, Trizidela do Vale e Sucupira do Riachão.

“É gratificante e estimulante ver mais e mais maranhenses abraçando o 4410. Como costumo dizer, é a prova de que nosso trabalho em prol da população está no caminho certo. Temos atuado fortemente para levar recursos, obras e benefícios para os municípios, e o resultado já é concreto na vida das pessoas, que é o mais importante. É por isso que vamos em busca de mais um mandato para representar a nossa gente”, afirmou Juscelino Filho.

Em São Mateus, no dia 6, o Mega-Arrastão da Vitória foi puxado por Juscelino, pelo prefeito Ivo Rezende e pelo candidato a deputado estadual Miltinho Aragão. Dias antes, em um ‘esquenta’, outro arrastão já havia movimentado o município. “O povo de São Mateus já escolheu nossos dois candidatos: Juscelino Filho para federal e Miltinho para estadual. Ambos têm trabalhdo prestado e o compromisso de fazer ainda mais”, disse o prefeito Ivo.

Timon

Já no feriado de 7 de setembro, foi a vez de Timon mostrar, mais uma vez, que está fechada com o 4410 de Juscelino e com o 12600 de Luciano Leitoa. A tradicional Caminhada do 12, que contou também com a presença do candidato a governador Weverton, está sendo considerada um dos maiores eventos políticos já realizados na cidade. A estimativa é que mais de 30 mil pessoas percorreram os cerca de sete quilômetros do trajeto até o local do comício.

“Com um grupo unido e forte, muito trabalho e fé em Deus, teremos uma votação expressiva. Quero continuar sendo o deputado de Timon”, avaliou Juscelino Filho. “O povo dessa cidade é soberano e quer o melhor para todo o Maranhão”, disse a prefeita Dinair Veloso. “Juntos vamos trabalhar muito para que Timon siga prosperando”, prometeu Luciano Leitoa. Weverton acrescentou: “Saio daqui, após essa imensa caminhada cheia de alegria, com a certeza de que estamos no caminho certo e no lado certo, que é o lado do povo”.

Trizidela e Sucupira

Na quinta e na sexta-feira, Trizidela do Vale e Sucupira do Riachão foram sacudidas por arrastões e comícios organizados pelos prefeitos Deibson Balé e Walter Azevedo, respectivamente. “Sou um grande parceiro dos municípios, e é assim que temos conquistado tanto para melhorar a vida dos maranhenses. Juntos, vamos construir essa vitória para seguirmos nesse objetivo de fazer cada vez mais”, destacou Juscelino Filho.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Criado pela psiquiatra Nise da Silveira, em 1952, para ser um centro de estudo e pesquisa, o Museu de Imagens do Inconsciente (MII) comemora 70 anos de existência com a inauguração, neste sábado (10), de duas novas exposições simultâneas e gratuitas, que marcam o retorno das atividades do equipamento.

Às 11h, será aberta a exposição Ocupação Nise da Silveira, parceria com o Itaú Cultural, que estava em São Paulo e chega, agora, ao Rio de Janeiro. A mostra presta homenagem à trajetória da psiquiatra que enxergou novas formas de tratamento da saúde mental no Brasil, apresentando os métodos, as referências e os principais conceitos adotados por ela.

A outra mostra, denominada Do asilo ao parque: 70 anos de história, reúne pinturas, desenhos e esculturas produzidos pelos usuários de saúde mental em toda a história do Museu de Imagens do Inconsciente, desde a década de 40 até os dias atuais. As obras foram selecionadas pela curadoria a partir da temática de transformação do espaço do instituto no Parque Urbano Nise da Silveira. A visitação pode ser feita de terça a sábado, das 10h às 16h.

Desconstrução

A diretora do Instituto Municipal Nise da Silveira, Érika Pontes, afirmou que as duas exposições são importantes, principalmente por trazerem arte e cultura à zona norte do Rio de Janeiro, região que tem carência de acesso a esses bens. “O Instituto Municipal Nise da Silveira está se tornando um polo cultural, ligado à saúde mental”.

Segundo Érika, o instituto mantém as portas abertas, mesmo depois do fim dos leitos de internação psiquiátrica. “No dia 26 de outubro de 2021, o último paciente internado em longa permanência no Instituto voltou para a cidade. Foi morar em uma residência terapêutica, um serviço residencial terapêutico”.

Nesses locais, há cuidadores e equipe permanente de assistência. Nos últimos dez anos, 310 pacientes saíram da internação psiquiátrica e retornaram ao convívio social. Para cada um deles, foi feito um trabalho individual de adaptação. Os ex-internos fazem tratamento nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs), que têm psiquiatra, assistente social, psicólogo.

“Com isso, a gente conseguiu concretizar a desconstrução do hospital psiquiátrico. O instituto deixa de ser um hospital psiquiátrico e passa a ser um instituto em que a arte, cultura, lazer, esporte passam a ser os nossos instrumentos de tratamento e de cuidado”.

O atendimento ambulatorial permanece sendo feito e inclui oficinas de arte, criação de renda, esporte, dança, um ginásio de lutas marciais, um trabalho com animais que assumem um papel terapêutico no tratamento.

Acervo

O acervo do Museu de Imagens do Inconsciente (MII) é considerado patrimônio pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Ele reúne 400 mil obras catalogadas e arquivadas. Suas coleções são tombadas como patrimônio nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Os ateliês terapêuticos permanecem em funcionamento, de forma que a coleção do museu é diariamente acrescida de novos itens. O MII costuma receber pesquisadores, estudantes, artistas do mundo inteiro para conhecer suas obras.

“E a gente espera que a população em geral possa ter acesso a isso. Os muros do antigo hospício foram derrubados. A gente abriu o instituto para a população”, indicou a diretora.

Érika comentou que, apesar de batizar o instituto, o nome de Nise da Silveira tem mais visibilidade no exterior. A médica natural de Alagoas é responsável por uma transformação da psiquiatria no Brasil e foi considerada, recentemente, uma heroína da Pátria pelo trabalho que desenvolveu com os doentes mentais e pelo legado que deixou. Nise da Silveira é considerada pioneira na utilização de tratamentos humanizados para pacientes com transtornos mentais.

Outras atividades

O Espaço Travessia, que também faz parte do Instituto Municipal Nise da Silveira, apresenta, até o próximo dia 20, a ocupação artística “Brasil Delivery [a gente só não precariza o sonho]”, que reúne obras de cerca de 90 artistas convidados do subúrbio, da Baixada Fluminense e da América Latina, além de usuários e profissionais da saúde mental. A exposição ocorre nos antigos quartos de enfermarias e está aberta à visitação de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h.

No Ponto de Cultura Loucura Suburbana: Engenho, Arte e Folia, que também é a sede do Bloco Carnavalesco Loucura Suburbana, há a exposição permanente de fotos: Fissura no Real, com imagens de desfile da agremiação e dos Bonecos do Germano, que são bonecos gigantes de um bloco típico do Engenho de Dentro que existiu durante décadas e que mobilizava moradores da região. A mostra funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

O Memorial da Loucura do Engenho de Dentro foi inaugurado em 2021, somando-se aos demais espaços de produção e preservação da memória do Instituto Nise da Silveira. O local possui uma exposição permanente cujo acervo revela as práticas da psiquiatria até a chegada das mudanças que começaram a ser criadas por Nise da Silveira, com peças, documentos e instrumentos sobre a história do Instituto. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

Instituto

O Instituto Municipal Nise da Silveira faz parte da rede municipal de saúde do Rio de Janeiro. A instituição segue os preceitos da reforma psiquiátrica brasileira. Nas últimas três décadas, o trabalho esteve focado na desconstrução do aparato manicomial, tendo como base as ações de desinstitucionalização e o incremento e incentivo às atividades culturais.

(Fonte: Agência Brasil)

Mesmo após diversas revoluções tecnológicas, como a televisão, as transmissões via satélite e a internet, o rádio segue sendo o meio de comunicação de maior presença e simplicidade de uso. Exatamente pela facilidade, o aparelhinho de rádio está presente na grande maioria dos lares brasileiros.

Com mais de 10 mil emissoras estabelecidas no país, o rádio é essencial na comunicação de notícias, cultura, cidadania e na educação de jovens e adultos, afirmou nessa sexta-feira (9) em entrevista ao programa A Voz do Brasil o secretário de Radiodifusão do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão.

Segundo Martinhão anunciou durante o programa, que celebrou a primeira transmissão de rádio em território brasileiro, em 1922, o Ministério das Comunicações pretende juntar diversas regras, normas e legislações sobre radiodifusão em uma única portaria – medida que, de acordo com a pasta, facilitará a compreensão e o cumprimento das normas, além de incentivar a proliferação de rádios no país.

“Hoje, um radiodifusor quando vai solicitar [concessão pública], ele tem que manipular um conjunto enorme de portarias e regras de diferentes anos. Isso é muito difícil. Faremos uma consolidação em uma única norma do Ministério das Comunicações”, anunciou.

Atualmente, o Brasil com cerca de 10 mil emissoras de rádio com concessão pública. Dessas, cerca de 4 mil transmitem em FM; 1,7 mil transmitem em AM; outras 4 mil são rádios comunitárias, explicou Martinhão.

“Isso [a simplificação de normas] será um ganho assustador para o setor de radiodifusão”, concluiu o secretário de Radiodifusão.

(Fonte: Agência Brasil)

Museu do Ipiranga

Após a abertura oficial do Museu do Ipiranga, ocorrida nessa quarta-feira (7), em São Paulo, hoje (8) foi a vez do público conhecer o museu restaurado, que ficou fechado por 9 anos. O museu recebeu primeiro a visitação de estudantes de escolas públicas, trabalhadores das obras e seus parentes ontem.

O Museu do Ipiranga promete ser um dos mais completos e modernos da América Latina. A instituição passou por profundas transformações para a celebração do Bicentenário da Independência do Brasil.

Museu do Ipiranga

O casal Loreta e Salvatore foi um dos primeiros a visitar o Museu do Ipiranga nesta quinta-feira. “Adorei. Está muito lindo. São Paulo mereceu mesmo um museu desse. Estava na hora. Está nota 10. O Salvatore e eu adoramos. Visitamos todas as exposições com o nosso amigo Gabriel”, disse a dona de casa Loreta Rita Malandrino, de 62 anos de idade, que morou 40 anos na Itália e há cerca de 2 anos mora com o marido italiano Bo bairro do Ipiranga, região onde está o museu.

Salvatore também se disse impressionado com o museu. É a primeira vez dele no local. “Está lindíssimo. E fiquei muito feliz em saber que teve a colaboração de dois engenheiros italianos. Chamou a atenção o trabalho das restaurações”, disse Salvatore Marchisella, de 66 anos de idade.

Na entrada da exposição, o casal conheceu o estudante Gabriel Major de Deus Lima, de 26 anos, e juntos visitaram as exposições. “Gostei de toda a restauração e vi que tem vários dispositivos de segurança, e os vidros, que são térmicos. Gosteim também, das exposições, está tudo bem bonito”, disse o morador da Penha, zona norte de São Paulo.

O Museu do Ipiranga reabriu com o dobro do tamanho, mais uma área subterrânea e capacidade para receber até 11 exposições simultâneas. A expectativa é que 900 mil a 1 milhão de pessoas visitem o museu todos os anos. Como parte das comemorações de abertura, a visitação é gratuita até o dia 6 de novembro. Mas os ingressos devem ser agendados pelo site do museu.

O custo total da obra foi de R$ 235 milhões. Além dos recursos captados da iniciativa privada, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, foram feitos aportes pelo governo do Estado de São Paulo e parte por empresas, sem incentivo fiscal. O governo estadual investiu R$ 34 milhões na obra de restauração, dos quais R$ 15 milhões foram no Edifício Monumento e R$ 19 milhões no Jardim Francês.

Exposições

Museu do Ipiranga

Estão abertas ao público 11 novas exposições, abrangendo cerca de 3,5 mil itens do acervo, que, no total, tem 450 mil itens e documentos. Pela primeira vez na história do museu, a instituição também estará apta a receber acervos de outras instituições, inclusive internacionais, graças à instalação de ar condicionado.

O prédio ganhou, ainda, a instalação de vidros de baixa transmitância, que retêm o calor do raio solar, garantindo conforto térmico do prédio e melhor conservação do acervo. A iluminação é controlada ponto a ponto via sistema de automação, com lâmpadas LED, que gastam menos energia e emitem menos calor. Outra ação ecológica foi um sistema híbrido para a circulação de ar, que inclui aparelhos de ar condicionado apenas na expansão do edifício – o que também preserva a integridade da construção histórica.

Obras

Museu do Ipiranga

As obras foram executadas em duas frentes: restauro do Edifício Monumento e a ampliação do edifício. Com o novo espaço criado, de 6,8 mil m², o museu ganha entrada integrada ao Jardim Francês, além de bilheteria, café, loja, auditório para 200 pessoas, espaços e salas para atendimento educativo, e uma grande sala de exposições temporárias, com 900m².

No Edifício Monumento, foram realizados reparos em todos os detalhes da refinada arquitetura, incluindo os 7,6 mil m² das fachadas, que, pela primeira vez, passaram por limpeza, decapagem, recuperação dos ornamentos, aplicação de argamassa, tratamento de trincas e, por fim, a pintura.

O Museu do Ipiranga também teve restaurado o Jardim Francês, localizado em frente ao Edifício Monumento. A obra incluiu restauração de toda a área construída e do paisagismo, reforma do espaço da antiga administração para instalação de um restaurante, criação de infraestrutura para food bikes, restauro e modernização da iluminação pública, requalificação das vias de acesso, inclusive com equipamentos de acessibilidade, reativação da fonte central e recuperação de duas fontes presentes no projeto original do jardim, destruídas na década de 1970.

O casal de estudantes Beatriz e Eduardo passearam pelo jardim. O que mais a impressionou foram os chafarizes. “Com certeza, os chafarizes. É muito bonitinho. De noite, deve ser mais bonito ainda, porque eu notei que tem luzes. Mas de dia também é incrível, o jardim é fresco. Traz uma frescura, e hoje está tão quente, é bem lindo, é muito legal”, disse Beatriz Cristina Tenreira Pimentel, de 18 anos de idade.

Eduardo também curtiu o chafariz. “Antes da interdição, o chafariz não funcionava e é o que mais me impressiona, ele é bem lindo. E o jardim inteiro está muito mais bonito”, disse o estudante, que estava com seu skate no passeio, acrescentando, que já quer ver como ficou a parte de baixo do parque, bem frequentada por quem anda de skate e patinete. “Moro na região, eu já andei bastante aqui no parque, e eu também estou curioso para ver lá embaixo, faz muito tempo que não ando lá”, disse Eduardo Oliveira da Silva, de 20 anos.

Patrimônio histórico

Tombado pelo Patrimônio Histórico municipal, estadual e federal, o edifício foi construído entre 1885 e 1890 e está situado dentro do complexo do Parque Independência. Foi concebido originalmente como um monumento à Independência e tornou-se, em 1895, a sede do Museu do Estado, criado 2 anos antes, sendo o museu público mais antigo de São Paulo e um dos mais antigos do país.

(Fonte: Agência Brasil)