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O kitesurfista maranhense Bruno Lobo, que é patrocinado pelo Grupo Audiolar e pelo governo do Estado por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, além de contar com os patrocínios do Bolsa-Atleta e da Revista Kitley, mostrou mais uma vez porque é o atleta número 1 do Brasil em sua modalidade. Competindo entre os principais atletas do mundo, Bruno garantiu a nona colocação no Circuito Europeu de Fórmula Kite, que foi realizado entre os dias 25 de setembro e 2 de outubro, em Lepanto, na Grécia.

“Muito feliz em representar o Brasil nesse evento tão importante que é o Circuito Europeu. Fiz uma boa preparação e, aos poucos, os resultados estão vindo. Esse Top 10 mostra que estamos no caminho certo. Só agradecer a Deus e a todos os meus patrocinadores, apoiadores, família e amigos", afirmou Bruno Lobo.

O Top 10 no Circuito Europeu reforça o grande momento de Bruno Lobo, que conquistou resultados expressivos em outras competições na temporada. O kitesurfista maranhense faturou o título da categoria Hydrofoil na Copa Brasil de Vela de Praia, vencendo as 10 regatas da competição realizada em agosto, na cidade de Fortaleza, e ficou na sétima posição no Circuito Mundial de Kitesurf, que ocorreu no fim de julho, em Gizzeria, na Itália, e contou com a presença dos melhores atletas da modalidade.

Sem perder tempo, Bruno Lobo já está focado em seu próximo desafio, um dos maiores do ano: o Campeonato Mundial, que começa neste sábado (8), em Cagliari, na Itália, e valerá pontos importantes na disputa pela classificação para a Olimpíada de 2024.

Temporada de alto nível

Antes de brilhar no Circuito Europeu, na Copa Brasil de Vela e no Circuito Mundial, Bruno Lobo ficou em sétimo lugar na disputa da Fórmula Kite na Copa do Mundo de Vela, que ocorreu em junho, na Holanda, e sagrou-se campeão da etapa do Campeonato Espanhol na cidade de Palamós, vencendo 10 das 12 regatas disputadas.

Também em 2022, Bruno Lobo garantiu a quarta colocação no Campeonato Asiático de Kitesurf na Tailândia e acabou ficando no Top 20 na disputa da Semana Olímpica Francesa em Hyères, na França. Vale destacar que todos os eventos internacionais fazem parte do ciclo olímpico visando os Jogos Olímpicos de Paris em 2024.

Referência no Brasil e nas Américas

Nas últimas temporadas, o maranhense Bruno Lobo tornou-se a principal referência no kitesurf tanto no Brasil quanto nas Américas. Pentacampeão brasileiro de Hydrofoil, o atleta é dono de uma vasta coleção de títulos: foi campeão dos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, bicampeão das Américas (2020-2021), octacampeão maranhense, entre outros.

“Só tenho a agradecer aos patrocínios do Grupo Audiolar, do governo do Estado, do Bolsa-Atleta federal e da Revista Kitley por estarem ao meu lado nesse sonho de representar o Maranhão e o Brasil na Olimpíada de Paris. A cada competição, buscamos evoluir para conquistar a vaga olímpica. Muito obrigado pelo apoio e incentivo”, concluiu Bruno Lobo.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Casa lotada, público emocionado e um universo da música popular maranhense que alcançou novas gerações. Esses foram os principais elementos que marcaram a primeira temporada de “Bandeira de Aço, O Musical”, que esteve em cartaz no Teatro Arthur Azevedo (TAA), no Centro Histórico de São Luís, durante os dias 27 e 30 de setembro.

Produção assinada pela Encanto Coletivo Cultural e G4 Entretenimentos e patrocinada pelo governo do Estado e pela Equatorial Maranhão, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, o espetáculo exibiu quatro sessões gratuitas, abertas a todos os públicos.

“Estamos extremamente felizes pois o resultado daquilo que pensamos, aconteceu: gerações que encantam, que brincam, que sorriem e que choram ao mesmo tempo, estão realizadas e orgulhosas com o nosso projeto”, comemorou o idealizador do musical, o músico e administrador Guilherme Júnior.

Ao longo de 107 minutos, o musical adentra o universo das composições das nove faixas do clássico disco “Bandeira de Aço”, segundo álbum do percussionista e cantor maranhense Papete, lançado pelo selo Discos Marcus Pereira, em 1978.

Nicole Machado, diretora do espetáculo, destacou que muito da conexão do musical com os espectadores foi pela curiosidade deles em querer detalhes tanto dos bastidores do álbum quanto do ponto de vista dos compositores (César Teixeira, Josias Sobrinho, Ronaldo Mota e Sérgio Habibe) e do intérprete Papete.

“Queríamos apresentar ao público, tanto para quem viveu [a época do lançamento do disco, nos anos 70], para vir pra cá e se emocionar com a história, quanto para quem não conhecia, e vir ser afetado por problemas da contemporaneidade, por urgências do agora”, ressaltou Nicolle Machado.

Reação do público

Emocionante, divertido e atual foram alguns dos vários elogios ouvidos em cada uma das sessões desta temporada de estreia de “Bandeira de Aço, O Musical”. Para o casal Bruno e Alana, de Londrina (PR), um dos pontos altos do espetáculo foi poder conectá-lo com a realidade do sul do país.

“Estou maravilhado. Gostei muito mais do que eu esperava. Poder mergulhar em um universo tão diferente da nossa região, mas que é dentro do nosso país, é poder conhecer mais a fundo uma cultura tão diferente”, afirma o paranaense. Para sua esposa, a riqueza cultural do musical é ímpar. “Ver o quanto essa pluralidade cultural é importante para as pessoas. Ver todos no teatro cantando junto. Foi uma sensação incrível”, parabenizou.

A explosão cultural que é o “Bandeira de Aço, O Musical” também marcou a experiência vivido pela espectadora Anna Filomena Moura. “Durante o espetáculo, a gente vai pensando em como foram nascendo essas cantigas. É poder ver no teatro como foi esse momento mágico da música maranhense. É imperdível!”, elogiou.

Presentes na plateia, artistas como Josias Sobrinho, Fernando de Carvalho, César Boaes, Regina Oliveira, José Pereira Godão, Roberto Brandão, Tutuca Viana e Tácito Borralho elogiaram o musical, assim como César Teixeira, um dos compositores homenageados.

“Esta produção preserva a nossa história musical e acrescenta mais, atualiza uma história que no passado foi tão viva e calorosa. Hoje, ela se reinventa, como a própria fogueira: ressuscita os nossos ritos populares, como as catirinas, que fazem parte da nossa vida cultural e social. (...) Essa mistura de ficção com história teve um bom resultado e eu agradeço muito por estar ali representado, com a minha arte e a minha alma. Parabéns!”, parabenizou o cantor e compositor.

Mais do Musical

Com texto do dramaturgo Felipe Corrêa (em conjunto com Nicolle Machado e Igor Nascimento), também participaram do musical: Andressa Brandão e Rebeca Carneiro (coreografia); Marcos Ferreira e João Vinicius (figurino); e Ivaldo Júnior (cenografia).

O elenco é formado por: Flávia Pimentel; Mauro Nascimento; Zanto Holanda; Nestor Fonseca; Brunna Garcia; Denia Correia; Igor Kayroz; Renato Guterres; Nando Pinheiro; Layla Calixto; Nuilane Lago; Rafael Noleto; Andressa Brandão; Apolo Oliveira; David Lopes; Thay Corrêa; Thais Lima; e Rebeca Carneiro.

Durante o espetáculo, a atuação e a dança foram acompanhadas por um time musical, formado por Wanderson Silva (Percussão), Edilson Gusmão (Baixo), Rui Mário (Piano e sanfona), Fleming (Bateria) e Ricardo Mendes (Metais - flauta, sax e clarinete), com Roberto Chinês na direção musical.

Todas as informações sobre “Bandeira de Aço, O Musical” estão disponibilizadas na página oficial do projeto no Instagram: @bandeiradeacomusical.

Bandeira de Aço, de Papete

“Bandeira de Aço” é o segundo álbum do percussionista e cantor maranhense Papete, lançado pelo selo Discos Marcus Pereira, em 1978. Com nove faixas, o disco conta com faixas que ganharam popularidade no Maranhão, como “Boi da Lua” e “Engenho de Flores”, entre outras.

Artistas como Josias Sobrinho, Ronaldo Mota, César Teixeira e Sérgio Habibe assinam as composições do álbum, que tinham Papete como intérprete oficial. Lançado durante o período da Ditadura Militar no Brasil, “Bandeira de Aço” é referenciado como uma produção que representava o povo brasileiro e o contexto social e histórico em que foi lançado.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Com 142.419 votos conquistados na eleição desse domingo (2), o deputado federal Juscelino Filho (União) foi reeleito e vai exercer seu terceiro mandato na Câmara Federal. Em relação ao pleito de 2018, ele obteve 45.344 votos a mais, crescimento de 46,7%. O desempenho do parlamentar comprova o sucesso da campanha, que se espalhou pelos quatro cantos do Maranhão, e a força política de Juscelino.

“De coração, agradeço aos maranhenses por mais esse voto de confiança. Chego ao terceiro mandato com as energias renovadas para continuar me dedicando a fazer ainda mais por nossa gente, especialmente por quem mais precisa, e pelos municípios. Fizemos uma campanha propositiva, linda e animada, que foi abraçada com muito carinho pelas dezenas de cidades que passamos. Essa vitória é de todos nós”, afirma Juscelino Filho.

O deputado federal também ressaltou a importância das parcerias para sua reeleição. “Temos um grupo político forte, construído com compromisso e muito trabalho em todo o Estado, do qual me orgulho muito. Apesar de tudo que enfrentamos, permanecemos unidos até o fim, o que foi essencial para o resultado. Meu muito obrigado a todos que estão conosco nessa caminhada. Juntos com esses prefeitos, vice-prefeitos, deputados, vereadores e lideranças, vamos fazer ainda mais no novo mandato”, diz.

Prioridades

Entre as prioridades do próximo mandato, Juscelino Filho cita a conquista de mais recursos, obras e ações em prol dos maranhenses. Outra, segundo ele, é a manutenção do Auxílio Brasil de, pelo menos, R$ 600. “Os brasileiros ainda enfrentam as consequências da crise gerada pela pandemia da covid-19. Portanto, o benefício é fundamental para que as famílias tenham comida à mesa e vivam com dignidade. Também atuarei pela melhoria da saúde e da educação públicas, o que contempla a valorização dos profissionais desses setores”, completa.

Perfil

Natural de São Luís, Juscelino Filho é médico, casado com Lia Fialho e pai da Maria Fernanda, do Mateus e do João Lucas. Deputado de destaque desde que chegou à Câmara, em 2015, assumiu diversos cargos relevantes. Entre eles, presidiu a Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), a segunda maior da Casa, e o Conselho de Ética. Também foi coordenador da bancada maranhense por duas vezes e membro titular da Comissão Mista de Orçamento (CMO) e da Comissão de Constituição, de Justiça e de Cidadania (CCJ).

No atual mandato, o parlamentar relatou propostas importantes. Um deles foi o projeto que garantiu os recursos para o Auxílio Brasil, evitando a paralisação dos pagamentos. Juscelino Filho também foi relator da LDO 2022, quando assegurou recursos para diversas ações nas áreas da saúde, educação, assistência social e segurança pública, entre outras. Outra proposta relatada pelo deputado maranhense foi a que atualizou e modernizou o Código de Trânsito, mudanças que priorizaram a segurança nas vias do país e o alívio no bolso dos motoristas. 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

As inscrições para o concurso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com mil vagas para o cargo de técnico do Seguro Social, serão encerradas nesta segunda-feira (3). O prazo vai até as 18h (horário de Brasília), de acordo com edital publicado no Diário Oficial da União do dia 15 de setembro. A remuneração bruta inicial é até R$ 5.905,79.

Segundo o INSS, o objetivo é reforçar o quadro de pessoal e melhorar os serviços prestados à população. Para participar do concurso, o candidato deverá ter ensino médio ou curso técnico equivalente, concluído até a data da posse e com diploma expedido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).

O responsável pela realização do concurso será o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe).

Das mil vagas oferecidas, 708 são para ampla concorrência, 90 para pessoas com deficiência e 202 destinadas a pessoas negras. O valor da taxa de inscrição é R$ 85 e poderá ser pago até o dia 21 de outubro.

Como será

O concurso será realizado em duas etapas: provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório, e curso de formação, de caráter eliminatório e classificatório. A aplicação das provas objetivas está prevista para o dia 27 de novembro.

Além de conhecimentos específicos da legislação da seguridade social, a prova contará com as disciplinas de Língua Portuguesa, Ética no Serviço Público, noções de Direito Constitucional, noções de Direito Administrativo e noções de Informática e Raciocínio Lógico-Matemático. O curso de formação será realizado em Belém, Belo Horizonte, Brasília, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo.

Os candidatos nomeados estarão subordinados ao Regime Jurídico Único dos Servidores Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais (Lei nº 8.112/1990).

As lotações serão feitas em qualquer Agência da Previdência Social pertencente à Gerência Executiva do INSS a qual o candidato optou por concorrer. Há vagas para gerências nos 26 Estados e no Distrito Federal.

Entre as atividades que serão executadas pelos novos servidores, estão o atendimento ao público; orientação, informação e conscientização previdenciária; e ações relacionadas ao reconhecimento de direitos previdenciários.

(Fonte: Agência Brasil)

No ano em que a tecnologia 5G chega ao Brasil, o rádio comemora cem anos desde a primeira transmissão no país. Mesmo com o “boom” tecnológico, especialistas acreditam que o rádio permanecerá como o meio de comunicação mais acessível do mundo. Até o fim de 2022, o Ministério das Comunicações abrirá doze editais para licenciar novas emissoras de rádios comunitárias.

“Nós fizemos a atualização do Plano Nacional de Outorgas, e, ao longo de 2022, a gente está fazendo doze editais para novas emissoras comunitárias”, afirmou o secretário de Radiodifusão do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão, em entrevista ao programa Brasil em Pauta, da TV Brasil.

As rádios comunitárias transmitem sinal dentro de um raio de até um quilômetro e têm o objetivo de informar e entreter comunidades menores, vilarejos e povoados. Por essa finalidade, não podem divulgar conteúdos publicitários e comerciais.

Durante a entrevista ao Brasil em Pauta, o secretário falou sobre as primeiras transmissões e a evolução do rádio no país. “O rádio surge [em 1922] com o propósito de cuidar da integração nacional, entreter, informar, promover nossa cultura, prestar serviços”, contou Martinhão.

O secretário também falou sobre a flexibilização de horário ou a dispensa de retransmissão do programa A Voz do Brasil em eventos importantes em municípios, medida regulamentada em fevereiro. No dia do aniversário da cidade, por exemplo, as emissoras podem transmitir ações sobre a comemoração da data em vez de divulgar A Voz do Brasil.

A entrevista completa, conduzida pelo jornalista Roberto Camargo, você assiste neste domingo (2), a partir das 22h30, na TV Brasil.

(Fonte: Agência Brasil)

Aproxima-se o 7 de Setembro, a data máxima da nossa Independência política. E haverá a solenidade das homenagens mais significativas. Com nossas Forças Armadas, o ponto alto das comemorações – as paradas, o desfile das tropas. A marcha triunfal dos nossos anseios e das nossas convicções de povo livre.

Haverá a grandiosidade duma programação toda especial. E a bandeira do Brasil estará desfraldada, na iluminação dum Sol radiante. De um Sol festivo, de um Sol idealismo, coragem, força construtiva da nacionalidade. Um Sol exuberante, fecundo. Dominador.

Nas ruas, nas praças, a concentração popular. A caminhada dos soldados de Caxias. Soldados da Ordem e da Segurança Nacional. Em todos os Estados, as mesmas homenagens de civismo, de patriotismo.

Na confluência, iluminados, decididos, os estudantes, os jovens, a juventude força, Presente e Futuro da Pátria. Mas haverá, em muitos lares, a presença duma angústia, duma revolta, duma rebeldia. Muitos lares na tormenta das íntimas aflições. Mas haverá também, no escuro dos cárceres, a presença dum jovem, dum estudante que lá, no aprisionamento, mais vigilante, mais decidido, prestará à Data Histórica a mais sentida das homenagens: seu sacrifício para que este SETE DE SETEMBRO seja uma vibração maior de civismo, de independência nesta hora difícil de decisões inabaláveis.

A História se repete. Com os jovens de hoje, a mesma bravura daqueles que estiveram na campanha civilista, que estiveram na luta pela Independência, que estiveram com Patrocínio quebrando os grilhões do servilismo, que estiveram com Deodoro na Proclamação da República e que antes, muito antes, com o alferes Tiradentes, na Inconfidência Mineira. E que, muitos anos depois, com a resistência heroica da pequena Paraíba, a terra de João Pessoa, no sacrifício de tantos mártires. Que escreveram a resistência doutros estágios de revolução, que viveram um poema de luta no Forte de Copacabana. Que sempre e sempre se fizeram pensamento, ideia e sacrifício em todos os instantes de libertação nacional. Que, em Monte Castelo, viveram a epopeia dos heróis, e seus corpos ficaram no chão da Itália, em Pisa. Que estiveram sempre, cheios de esperança, nas campanhas oposicionistas lutando pelo fortalecimento da Democracia.

Sim, haverá, nos cárceres, a presença dum jovem, dum estudante nas reflexões das lutas que vêm sustentando em favor de reivindicações justas, de reformas progressistas em bem da terra, da Pátria, do povo.

Esses não estarão na marcha da mocidade. Esses estarão sofrendo pela audácia cometida – a reação contra a estagnação, contra um processo político arcaico, antiquado sem mais condições de sobrevivência. Esses estarão na lembrança de todos os brasileiros, dos pais, operários, homens de todas as categorias sociais. Estarão vivos, vibrantes nas suas resistências, cívicos nas suas determinações. Dos cubículos desfraldarão a bandeira verde e amarela da luta democrática sustentada contra uma situação que está a reclamar reformas, desenvolvimento, um MELHOR MUNDO PARA TODOS.

Nas ruas, Sol na iluminação do patriotismo, a marcha da juventude, dos moços, dos universitários e, com eles, junto deles, na alma e no coração, marcando o passo cadenciado, a presença indelével dos que ficaram longe, no retiro da opressão, na tormenta das suas atitudes estas que dignificam, estas que indicam condutas e afirmativas desassombradas.

Sim, estamos nos lembrando dos Vlademir Palmeiras, dos líderes, dos que estão na pregação da doutrina redentora das modificações progressistas. Estamos nos lembrando dos moços, dos jovens, dos estudantes que ficaram nas prisões iluminados pelo Sol, o da liberdade, o da Luta Democrática por uma Pátria mais nossa, mais evoluída, mais crescida, mais independente.

Nesta hora, militares e civis repontam no Panteon Histórico das nossas conquistas, o exemplo dum Caxias, dum Osório, dum Tamandaré, dum “marechal de ferro”, dum moço chamado Edson Souto, uma mistura de nomes, de épocas na bravura da luta nacionalista por um Brasil inteiro, unido, indivisível e uno. Um Brasil de liberdades, de independência, de unidade viva, palpitante de renúncia e de sacrifícios, de conquistas que ficaram no mármore das suas datas imorredouras.

Sim. Estamos pensando neste Brasil de HOJE, este Brasil de Amanhã, rejuvenescido com seus líderes jovens, sua mocidade decidida, iluminada sempre pelo Sol das liberdades humanas.

Sim, pensando nos moços, que ficaram trancados, nos cubículos, mais dignos, mais valorosos, mais BRASIL. Brasil das lutas, das conquistas, dos rebeliões, do civismo. Brasil dos quartéis, das alvoradas cívicas, das fortalezas distantes, faróis na vigilância da nossa expansão geográfica.

Sim, pensando nos que ficaram impossibilitados de estarem na caminhada cívica destas comemorações de SETE DE SETEMBRO. Pensando que, com a juventude, haverá sempre esta luta democrática como contribuição válida para o nosso aperfeiçoamento político, social e econômico.

Este SETE DE SETEMBRO está vivo, está sempre se repetindo numa data ou num corpo que cai pelas liberdades constitucionais.

E a Bandeira do Brasil passará diante de todos, das mães chorosas, sóis de civismo alumiando a luta democrática de seus filhos. É o Brasil na paisagem histórica das suas conquistas valorosas, suas conquistas de independência.

É a nossa homenagem. A homenagem da nossa vida em luta pelo fortalecimento da Democracia.

* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 5 de setembro de 1968 (quinta-feira).

Neste primeiro domingo de outubro/22, continuamos com  as...

Dúvidas dos leitores

1ª dúvida:

Ele chegou à ou a Brasília?

A resposta é:

Ele chegou a Brasília.

Primeiro, é bom lembrar que o caso mais comum de crase é a fusão da preposição “a” com o artigo definido feminino “a”. Quando ocorre essa fusão (= crase), devemos pôr o acento grave (`) indicativo da crase sobre a vogal “a” (= à).

No caso do verbo CHEGAR, não há dúvida quanto à presença da preposição “a”, pois quem chega sempre chega “a” algum lugar. A dúvida é o segundo “a”: se existe ou não o artigo “a”.

Aqui, a dificuldade é saber se o nome do lugar (= país, Estado, cidade, vilarejo, bairro…) é usado com ou sem artigo. Por exemplo: nós falamos “São Paulo” (= sem artigo), “O Rio de Janeiro” (= com artigo masculino “o”) e “A Bahia” (= com artigo feminino “a”). Isso significa que “nós chegamos a São Paulo” (= não há crase, porque não existe artigo), “nós chegamos ao Rio de Janeiro” (“ao” = preposição “a” + artigo masculino “o”) e “nós chegamos à Bahia” (= com acento indicativo da crase, porque existe o artigo feminino “a” antes da Bahia).

No caso de Brasília, não ocorre a crase porque não há artigo definido feminino “a” antes de Brasília.

Em caso de dúvida, se há ou não o artigo “a”, podemos usar o seguinte “macete”:

1. Se você “volta da” (= preposição “de” + artigo “a”), é porque existe o artigo. Isso significa que você “vai à”;

2. Se você “volta de” (= só preposição “de”), é porque não existe artigo antes do nome do lugar. Isso significa “crase impossível”, ou seja, “vai a”.

Vamos testar:

1. Você volta da Bahia, então “vai à Bahia”;

2. Você volta de Brasília, então “vai a Brasília”.

O “macete” é tão bom que ele é capaz de evitar que você caia em “armadilhas” de concursos. Por exemplo: “Você vai a Porto Alegre” (= sem crase), porque “você volta de Porto Alegre”; mas “você terá de ir à bela Porto Alegre” (= com crase), porque “você volta da bela Porto Alegre”. “Você vai a Paris”, porque “você volta de Paris”; mas “vai à Paris dos seus sonhos”, porque “volta da Paris dos seus sonhos”.

2ª dúvida:

A nossa reivindicação é igual a ou à dos aposentados?

A resposta é:

A nossa reivindicação é igual à dos aposentados.

Devemos usar o acento grave indicativo da crase sempre que ocorre a fusão de duas vogais iguais. O caso mais conhecido é o da contração da preposição “a” com o artigo definido “a”. Entretanto é possível que o segundo “a” seja um pronome demonstrativo, como é o caso do exemplo acima. Temos a preposição “a” exigida pela regência do adjetivo “igual” (tudo que é igual é igual a alguma coisa) e o pronome “a”, que está substituindo o substantivo reivindicação: “A nossa reivindicação é igual à reivindicação dos aposentados”. A maior prova de que temos duas vogais iguais (a+a = à) é que, se fosse um substantivo masculino, ficaria “ao”: “O nosso pedido é igual ao dos aposentados”.

3ª dúvida:

O jurista estava referindo-se a ou à leis?

A resposta é:

O jurista estava referindo-se a leis.

Não devemos usar o acento grave indicativo da crase por um motivo muito simples: nesse caso, encontramos apenas a preposição “a”. Não há o artigo definido. Se houvesse, deveria estar no plural concordando com “leis”: “… referindo-se às leis”.

Podemos, a partir disso, tirar uma conclusão: jamais ocorrerá crase antes de substantivo plural se o “a” estiver no singular: “Tráfego proibido a motocicletas”; “A reunião será a portas fechadas”; “Não dê ouvidos a reclamações infantis”; “Ele não se referia a mulheres, e sim a crianças”…

“Fazer referência a leis” e “fazer referência às leis” são bem diferentes. No primeiro caso, a referência está sendo feita a leis em geral, ou seja, não há crase porque não há artigo para definir as leis: referência a (preposição) leis (sem artigo definido = leis em geral). No segundo exemplo, a referência é feita a determinadas leis. Ocorre a crase porque temos, além da preposição “a”, o artigo definido feminino antes do substantivo “leis”: referência às leis = referência a (preposição) as leis (com artigo definido = determinadas leis).

4ª dúvida:

Ele chegou a ou à 1h da madrugada?

A resposta é:

Ele chegou à 1h da madrugada.

Devemos usar o acento grave indicativo da crase nas locuções adverbiais femininas: à toa, às claras, à força (de modo); à direita, à frente, à distância (de lugar); à tarde, às vezes, à última hora (de tempo).

No caso de “à 1h da madrugada”, temos um adjunto adverbial de tempo. Isso significa que devemos usar o acento da crase em todas as horas: “A reunião começará às 14h”; “A aula só termina às 10h”; “Ela só chegará à meia-noite”.

“Ela chegou à 1h” é diferente de “ela chegou a uma hora qualquer”. Nesse caso, não ocorre a crase, pois temos apenas a preposição “a”. Em “uma hora qualquer”, há artigo indefinido (uma). Aqui, não estamos definindo a hora da chegada. Não havendo o artigo definido “a”, não há crase. E não devemos confundir “ela chegou à 1h” com “ela chegou há uma hora”. Agora, a forma verbal “há” indica que “faz” uma hora que ela chegou.

5ª dúvida:

Ela está aqui desde às ou as 10h?

A resposta é:

Ela está aqui desde as 10h.

A presença da preposição “desde” significa que não há a preposição “a”, logo não ocorre crase. Temos apenas o artigo definido “as”. Após uma preposição não há crase: “Após as 18h, as nossas portas estarão fechadas”; “A reunião ficou para as 16h”; “Ele teve de comparecer perante a Justiça”.

No caso da preposição “até”, temos um caso facultativo: “Ele ficará aqui até as 18h ou até às 18h”. No caso da locução prepositiva “a partir de”, não há crase: “a reunião começará às 18h”, mas “a reunião começará a partir das 18h”.

Diário Oficial da União (DOU)completa, neste sábado (1º), 160 anos de circulação ininterrupta, contados a partir de 1862, quando o imperador D. Pedro II decidiu criar o Diario Official, com o objetivo de publicar, especificamente, os atos oficiais, por deliberação do então ministro da Fazenda, Antônio Francisco de Paula Cavalcanti, visconde de Albuquerque.

A publicação das decisões governamentais no Brasil remonta, entretanto, a 13 de maio de 1808, quando o então príncipe regente de Portugal, D. João VI, criou a Impressão Régia, hoje Imprensa Nacional (IN), no Rio de Janeiro, então capital do império português, em razão da transferência da Corte para o Brasil.

“O decreto daquele 13 de maio é claro quanto à missão da Impressão Régia: imprimir com exclusividade todos os atos normativos e administrativos da Corte”, ressalta a direção da Imprensa Nacional.

Naquela data, dia do aniversário do príncipe, a Impressão Régia imprimiu o primeiro livro do Brasil, intitulado Relação dos despachos publicados na Corte, rodado na oficina gráfica instalada na residência do ministro dos Negócios Estrangeiros e da Guerra, Antônio de Araújo e Azevedo, conde da Barca, na Rua do Passeio, 44, primeira sede da hoje Imprensa Nacional.

O livreto divulgava os primeiros atos oficiais da Corte portuguesa na colônia brasileira, notadamente a nomeação de militares. Quatro meses depois, em 10 de setembro de 1808, começou a circular a Gazeta do Rio de Janeiro, primeiro jornal editado e impresso no Brasil pela Impressão Régia, que se encarregou de publicar os atos oficiais da Corte.

Com o fim da circulação da Gazeta, em 31 de dezembro de 1822, os atos oficiais passaram a sair em outros jornais do Império, como o Diário do GovernoDiário FluminenseCorreio Oficial e, inclusive, em veículos privados, entre eles, o Jornal do Commercio e o Correio Mercantil. Anos mais tarde, mas ainda no Império, o nome Diario Official se firmou com a então Typographia Nacional, segundo nome que veio a ter a Imprensa Nacional. Com a Proclamação da República, em 1889, a grafia foi atualizada para Diário Oficial. Em 2001, quando começou a disponibilizar as edições eletrônicas completas, na internet, a publicação adotou o nome atual de Diário Oficial da União.

Memórias

O diretor-geral da Imprensa Nacional, Heldo Fernando de Souza, disse em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que, com a chegada da internet, o serviço de distribuição melhorou muito. “Nós nos adaptamos a essa tecnologia e hoje ele [DOU] está disponível na página da internet logo cedo, para todos. Além disso, há outros meios de informação, como os aplicativos, que podem ser baixados facilmente pelo celular. Estão ali todos os atos daquele dia para o conhecimento das pessoas”.

A história do Diário Oficial se confunde com a história do Brasil, lembra Souza. “Nosso slogan, este ano, é a história do Brasil passa por aqui. E passa mesmo. Nós temos, inclusive, uma linha do tempo logo na nossa entrada, no saguão, que mostra vários fatos históricos que passaram aqui, que o Diário Oficial registrou e continua registrando, seja nas edições normais, seja nas edições extras, que hoje são muito intensas. Praticamente, elas dobram o número das edições normais, dada à agilidade que precisa ter aquela informação para conhecimento da a Nação”.

Seções

O DOU tem três seções. A primeira é reservada para os atos normativos de interesse geral dos poderes da União; a segunda registra os atos relativos aos servidores da administração pública federal; e a terceira se refere aos atos decorrentes das contratações públicas e matérias de empresas privadas e outros órgãos previstos na legislação.

O diretor-geral disse que há uma grande preocupação na Imprensa Nacional para que tudo saia de forma correta, uma vez que o DOU depende da tecnologia da informação. “Ele é muito dependente da tecnologia da informação e, nela, volta e meia, acontece uma coisa e outra. Mas ele está aí há 160 anos ininterruptamente. Esse é o nosso orgulho. Ele nunca deixou de sair”.

Souza assegurou que o DOU não vai parar. “A gente tem um slogan aqui. Como a Imprensa Nacional fez 214 anos este ano, nós temos um olhar no passado, mas uma visão de futuro. Nós temos que nos aperfeiçoar, melhorar os nossos mecanismos de divulgação, fazer outros produtos, nessa busca incessante pela melhoria”.

Ele adiantou que, no próximo dia 5 de outubro, ocorrerá a solenidade comemorativa dos 214 anos da Imprensa Nacional, com o lançamento de selo dos Correios alusivo à data e palestra do jornalista Alexandre Garcia sobre a história da Imprensa Nacional.

Sistema eletrônico

A partir de 2002, a IN passou a receber os atos por meio de um sistema de envio eletrônico de matérias, acionado por usuário previamente cadastrado e certificado digitalmente, o que garante a autenticidade dos documentos transmitidos. Desde então, o cidadão tem acesso livre e gratuito às publicações do DOU, que passaram a ser certificadas digitalmente em 2009, assegurando, dessa forma, a autenticidade das edições eletrônicas disponibilizadas no portal da Imprensa Nacional.

Com a versão digital cada vez mais confiável e acessível ao público em geral, o DOU deixou de circular em meio impresso em 30 de novembro de 2017. Nesse ano, a publicação passou a ser disponibilizada também em dados abertos.

Como serviço público, o DOU está hospedado em um portal, onde o internauta encontra diversas ferramentas de busca dos atos oficiais. A Coordenação Geral de Tecnologia aponta 48 milhões de acessos este ano. Dos 12 milhões de usuários, 5 milhões são novos. A duração média do acesso é de 8 minutos, com picos registrados sempre às segundas-feiras.

Destaques

Desde 2009, os assuntos de maior interesse públicos são noticiados na forma de manchete, os chamados Destaques do DOU, medida que facilita o acesso ao conjunto das principais ações de governo publicadas na edição do dia. Para ampliar ainda mais a divulgação dos atos oficiais, em 2021, o órgão lançou a revista Imprensa Nacional – Destaques do DOU, impressa a cada dois meses. O veículo conjuga as manchetes, a íntegra do ato oficial via QR Code e a matéria explicativa do assunto extraída do portal do órgão responsável pela portaria, lei, decreto ou outro ato.

Em 2020, a IN lançou o aplicativo do DOU. Desenvolvido internamente, ele permite acessar atos oficiais a qualquer hora, além de contar com funcionalidades que tornam a pesquisa mais fácil e rápida. Além disso, facilita o compartilhamento de cada ato nas redes sociais e por e-mail. A avaliação dos usuários tem evoluído, tanto no sistema operacional Android (Google Play Store) quanto no sistema iOS (Apple Store). O aplicativo registra 173 mil acessos vindos de 86 mil usuários, dos quais 66 mil são novos, incluídos este ano.

Conteúdo

O conteúdo do DOU é crescente a cada ano. O jornal publica uma média de 500 páginas por dia, preenchidas com 4.200 atos oficiais oriundos dos mais diversos órgãos da administração pública e da iniciativa privada. O relatório de produção de 2021 apontou 128.465 páginas editoradas em 247 edições normais e 450 extras, resultantes de 894.879 atos oficiais publicados.

(Fonte: Agência Brasil)

Idosos na região central de Brasília.

Ao longo da vida, o sono adquire características que são próprias da idade. Na infância e adolescência, por exemplo, são exigidas mais horas de descanso para acompanhar o desenvolvimento. Para os idosos, o adormecer é mais cedo, o despertar também, e as intermitências do sono são mais recorrentes.

No Dia Mundial do Idoso, celebrado em 1º de outubro, a Agência Brasil conversou com a médica Erika Treptow, do Instituto do Sono, que explica como pessoas que já passaram dos 60 anos podem manter boas noites de sono ao adotar medidas saudáveis.

Além da idade, outras questões sociais, econômicas e emocionais podem ter impacto na qualidade do sono nessa fase da vida.

“Tem muito a questão da aposentadoria com a mudança de rotina, porque com o trabalho temos um horário para levantar, uma atividade durante o dia e um horário para dormir. Isso pode mudar, pode piorar o padrão do sono. Temos também aquela questão do ninho vazio que é muito falada depois que os filhos saem de casa”, exemplifica a médica.

Preocupações com dinheiro também costumam prejudicar o sono de idosos. Algumas doenças também podem atrapalhar a noite. “Doenças urológicas; aquelas doenças que levam a um quadro de dor, como doenças musculoesqueléticas, artrose, dores na coluna”, enumera a especialista.

A recomendação, de acordo com a Fundação Nacional do Sono, nos Estados Unidos, é que pessoas com 65 anos ou mais durmam de 7 a 8 horas por noite. 

Distúrbios

Erika destaca que alguns distúrbios do sono costumam ser comuns com a idade mais avançada. “Principalmente a insônia, a apneia obstrutiva do sono. Nos idosos, esses distúrbios são ainda mais prevalentes”, aponta a médica. A apneia obstrutiva do sono, por exemplo, atinge 60% da população com 65 anos ou mais, conforme o Estudo Epidemiológico do Sono, feito pelo instituto. 

A apneia obstrutiva do sono é um distúrbio respiratório que provoca pausas recorrentes na respiração, fragmentando o sono e causando sonolência diurna, cansaço, alterações da memória e de humor. Além disso, aumenta o risco para doenças metabólicas e cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC).

Outros distúrbios conhecidos são o comportamental do sono REM e o de movimento. O primeiro caso ocorre quando o indivíduo está dormindo e transporta para a vida real as ações vivenciadas no sonho. Já o segundo caso caracteriza-se por uma vontade incontrolável de mexer principalmente as pernas no período que antecede o início do sono. 

“Quando se suspeita de um distúrbio do sono, uma das primeiras coisas a fazer é descartarmos outro tipo de doença que o idoso possa ter e que pode, às vezes, até estar aumentando o risco desse distúrbio do sono. Por exemplo, a apneia obstrutiva do sono é muito associada com obesidade, a insônia é muito associada com depressão, com ansiedade”, explica Erika.

Ela acrescenta que é fundamental a avaliação clínica e também pode ser necessária a realização de outras análises. “Um dos exames é a polissonografia, que avalia o padrão de sono da pessoa durante toda a noite e que pode ser feito tanto num hospital, num laboratório, como também no domicílio”, aponta. 

A médica também destaca que deve ser feita uma lista de todos os medicamentos utilizados pelo idoso. “Alguns realmente podem prejudicar o sono, podem causar maior sonolência ou podem causar maior risco de insônia. Só avaliar as medicações e, às vezes, até um horário que a pessoa está recebendo essa medicação já pode fazer uma grande diferença e trazer benefícios”, orienta.

Mudanças

Medidas cotidianas podem ajudar para uma boa qualidade do sono. Uma delas é manter a rotina. “Tanto no horário de dormir quanto no horário de levantar pela manhã. É importante manter essa rotina tanto nos dias de semana quanto nos finais de semana”, destaca. A exposição ao sol também é recomendada. “É como se nós avisássemos para o corpo daquela pessoa que é o período do dia, que é o período de se manter alerta”.

Outra recomendação é não se manter em isolamento. “É extremamente importante e saudável para essas pessoas que elas mantenham grupos de amigos, grupos onde façam atividades, contato com os familiares”, indica. “Quando a gente se mantém ativo durante o dia, a gente tem uma facilidade no período da noite para relaxar e adormecer”, completa. A automedicação não é recomendada. 

(Fonte: Agência Brasil)