Skip to content

O Ministério da Educação (MEC) tornou público os calendários para as inscrições nos primeiros processos seletivos de 2023 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Programa Universidade para Todos (Prouni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A pasta também informou que os três editais, que detalharão o cronograma completo e as regras de cada um, serão publicados em janeiro.

Já o resultado da edição deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que interfere nos processos seletivos, será divulgado em fevereiro. Os estudantes poderão ter acesso às suas notas pela internet.

As inscrições para o Sisu, dedicado a selecionar estudantes para universidades e instituições públicas de ensino superior em todo o país, serão realizadas entre 28 de fevereiro e 3 de março. A classificação se dá com base no desempenho do Enem de 2022. O resultado final será divulgado em 7 de março.

No caso do Prouni, por meio do qual são ofertadas bolsas de estudo para alunos de baixa renda estudarem em universidades particulares, as inscrições se iniciam em 7 de março e se encerram em 10 de março. São válidas para o processo seletivo as notas do Enem de 2022 e de 2021. O resultado da primeira chamada será divulgado em 14 de março e da segunda chamada no dia 28 de março.

Já o Fies estará com inscrições abertas entre 14 e 17 de março. Trata-se de um fundo voltado para o financiamento integral ou parcial das mensalidades do curso de escolha do beneficiado. Dessa forma, o aluno pode arcar com custos de forma reduzida ou apenas após completar sua formação. Podem participar do processo seletivo os estudantes que realizaram alguma edição do Enem realizada desde 2010. O resultado da chamada única será conhecido em 21 de março.

Todos os processos de inscrição ocorrem exclusivamente pela internet. Ainda não há informações relacionadas ao quantitativo de vagas de cada processo seletivo. O MEC informou que elas serão divulgadas em datas mais próximas à abertura das inscrições.

(Fonte: Agência Brasil)

A quarta edição da Copa Interbairros de Futebol 7, competição patrocinada pelo governo do Estado, pelo Armazém Paraíba e pela Potiguar por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, será lançada oficialmente na noite desta quarta-feira (30). A solenidade ocorrerá na Arena Olynto, no Bairro do Olho d’Agua, a partir das 19h30. 

Durante o lançamento, a organização da Copa Interbairros de Futebol 7 realizará o congresso técnico da competição que, em sua quarta edição, será disputada em três categorias: Sub-9, Sub-11 e Sub-13. Ao todo, 24 times vão participar do torneio que será disputado em formato eliminatório. 

Vale destacar que todas as equipes participantes receberão kits esportivos com uniforme completo (camisa, calção e meião) e bolsas esportivas, que serão utilizados durante toda a competição, assim como ocorreu nas edições anteriores. 

“Competições desta natureza são muito importantes para nossas crianças e nossos jovens, que necessitam, cada vez mais, do esporte em suas vidas. A Copa Interbairros de Futebol 7 é um torneio já tradicional no calendário esportivo de São Luís. Nossa expectativa é que seja um sucesso mais uma vez. As equipes participantes têm belos projetos sociais e estão se preparando para fazer bonito dentro de campo. Por isso, nosso agradecimento ao governo do Estado, ao Armazém Paraíba e à Potiguar por acreditarem e apoiarem esta iniciativa”, afirmou o diretor-técnico da Copa Interbairros de Futebol 7, Waldemir Rosa.

Todos os jogos do torneio ocorrerão na Arena Olynto, no bairro do Olho d’Água. Tudo sobre o torneio está disponível nas redes sociais oficiais do torneio no Instagram e no Facebook (@copainterbairrosfut7ma).

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Terminou, nesse domingo (27), a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que em sua 20ª edição, homenageou a escritora Maria Firmina dos Reis, autora do primeiro romance abolicionista do país, Úrsula, lançado em 1859. Durante cinco dias, o público retornou à cidade do litoral sul fluminense, depois de dois anos acompanhando os debates literários apenas de forma on-line, devido à pandemia de covid-19.

De acordo com o diretor artístico da Flip, Mauro Munhoz, a taxa de ocupação nos hotéis e pousadas de Paraty chegou a 90% durante os dias da festa, o que representa um público de 25 mil pessoas, número próximo ao recebido na última edição presencial da Flip, em 2019. “O público estava, de fato, ansioso pelo retorno ao presencial e fez conosco uma linda comemoração de 20 anos”, disse ele.

Munhoz ressalta que havia muitas dúvidas sobre o evento ser presencial, além da mudança de data para novembro, quando normalmente ocorre nos meses de junho e julho, além da coincidência com a Copa do Mundo de Futebol.

“Como seria fazer a Flip no verão? Choveria? E a Copa? Como o clima político e social afetaria a festa? Todas essas perguntas foram respondidas pela ocupação da cidade, pelos aplausos do público durante as mesas e pelos tantos encontros que aconteceram durante a festa. A estação das chuvas foi generosa conosco e apenas refrescou os dias de calor. A Copa, por sua vez, contribuiu para o clima de festa que tradicionalmente se espalha pela cidade durante a realização da Flip”.

Para ele, o resultado superou as expectativas e reflete o trabalho intenso realizado pela organização junto à comunidade de Paraty.

“Esses cinco dias são resultado de um longo percurso, não só pelos meses de trabalho que antecede a festa, mas, sobretudo, pelas ações de permanência e enraizamento no território que dão sustentação ao que pudemos experienciar desde quarta-feira (23)”.

O evento contou com 17 mesas na programação principal, com convidados como a educadora e filósofa Guarani Mbya Cris Takuá, a filósofa e escritora Djamila Ribeiro, a professora norte-americana Saidiya Hartman, a antropóloga argentina Rita Segato, o crítico literário Luiz Mauricio Azevedo, a poeta performer luso-angolana Alice Neto de Sousa, o ator, diretor e escritor baiano Lázaro Ramos e as autoras Cecilia Pavón, Cidinha da Silva, Ladee Hubbard, Nastassja Martin e Teresa Cárdenas.

(Fonte: Agência Brasil)

Com o tema Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil, começa hoje (28), em Brasília, a 19ª edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. O objetivo é mobilizar a população, especialmente crianças e jovens, em torno de atividades sobre o tema, valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação.

O evento, que é promovido anualmente pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, vai até o dia 4 de dezembro, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, com entrada franca. O público pode visitar a exposição de segunda-feira a sexta-feira das 8h às 18h, na quarta-feira até as 19h, e sábado e domingo das 9h às 18h.

De acordo com a pasta, as diversas atividades promovidas durante a semana ressaltam a importância da ciência e da tecnologia na vida de todos e para o desenvolvimento do país. A programação inclui ações de divulgação científica como estandes das unidades vinculadas ao ministério, tendas da ciência, palestras, cursos, oficinas, experimentos didáticos e científicos, teatro científico, observação do céu, debates, distribuição de cartilhas e livros e exibição de vídeos.

Entre os destaques, estão as oficinas de cubesats, ministradas pelos professores Rafael Arouca e Patrick Miller, da Nasa, agência espacial dos Estados Unidos. Os participantes terão a oportunidade de conhecer atividades fundamentais na formação de recursos humanos para o setor espacial brasileiro.

Outra atração são as palestras das influenciadoras digitais, Isabella e Beatriz Toassa, conhecidas como Dupla Big Bang. “Elas são apaixonadas por ciência, astronomia e tecnologia e fazem um trabalho importante para divulgar o conhecimento científico, com projetos sociais em escolas públicas. As irmãs realizam palestras e fazem experimentos que mostram que a ciência é muito legal”, destacou o ministério.

Durante a semana, os estudantes ainda terão a oportunidade de jogar o tabuleiro Mistura Explosiva que foi elaborado pelo Conselho Federal de Química com o objetivo de informar à população sobre o perigo da manipulação de produtos de limpeza, as misturas caseiras e os riscos à saúde que elas representam. Ao longo da semana, o jogo será experimentado em tamanho real, onde cada participante poderá caminhar em um tabuleiro real e vivenciar esses riscos.

Já a Arena Games vai reunir todos os universos: gamers, esporte eletrônico, cosplayersgeeks, colecionadores, aficionados por tecnologia, novidades do mercado e aqueles que buscam diversão em um ambiente para toda família. Estarão disponíveis consoles e computadores para jogos individuais, em duplas ou em equipes, pequenos torneios de diferentes games e algumas palestras, workshops e oficinas na área de games.

Alguns jogos que irão compor a Arena Games são Forza, FIFA, Mortal Kombat, Just Dance, Roblox, Minecraft, Beat Saber (jogo em realidade virtual) e Free Fire.

“A Semana de divulgação e popularização da ciência busca estimular a curiosidade científica, o caráter inquiridor e o pensamento crítico dos cidadãos. Além disso, é também uma oportunidade para a população conhecer e discutir os resultados, a relevância e os impactos da pesquisa científico-tecnológica e suas aplicações”, completou o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

(Fonte: Agência Brasil)

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) passará por mudanças nos próximos anos. O exame terá que ser adequado ao novo ensino médio, que reformou o currículo dessa etapa de ensino. A previsão é que o novo modelo seja aplicado a partir de 2024. A Agência Brasil conversou com especialistas sobre o futuro do maior exame de ingresso no ensino superior do país.

“Nós temos uma mudança tão grande se aproximando, e a escola precisa saber, sem sombra de dúvida, exatamente o que vai ser exigido dos seus estudantes. Isso é muito urgente”, diz o professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais Chico Soares. “Isso é um tema que tem que ser tratado logo no início da nova gestão. Existem diferentes soluções, mas não temos solução que seja aceita por todos os atores desse debate”.

Soares é ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e é também ex-integrante do Conselho Nacional de Educação (CNE), onde foi um dos relatores da chamada Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que define o mínimo que deve ser ensinado nas escolas em todas as etapas de ensino.

Em março deste ano, o Ministério da Educação (MEC) divulgou as principais mudanças que deverão ocorrer no Enem a partir de 2024. O exame passará a ter uma primeira prova voltada para conhecimentos previstos na BNCC e redação e uma segunda, voltada para a formação específica que os estudantes receberão no ensino médio.

As alterações estão previstas em parecer do CNE e foram discutidas também com vários atores, como o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), que reúne os secretários estaduais de Educação, responsáveis pelas escolas públicas onde está matriculada a maior parte dos estudantes do ensino médio.  

Para Soares, esta é uma oportunidade de o país revisar o que é ou não necessário para o aprendizado nas escolas. “O Enem pauta o ensino médio. Se o Enem pautar bem, o nosso estudante vai estudar e aprender coisas que são mais relevantes para a vida dele”, diz.

Novo ensino médio

O novo ensino médio começou a ser aplicado este ano em todo o país. Nos novos currículos escolares, parte das aulas será comum a todos os estudantes do país e direcionada pela BNCC.

Na outra parte da formação, os próprios estudantes poderão escolher um itinerário para aprofundar o aprendizado. As opções permitem ênfase em áreas de linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e ensino técnico. A oferta de itinerários vai depender da capacidade das redes de ensino e das escolas brasileiras.

No primeiro dia de prova do Enem, a ideia é que as questões sejam interdisciplinares, ou seja, abordem mais de uma área de conhecimento, e o principal foco seja em português e matemática. A prova de inglês também será integrada às demais áreas. Já a segunda etapa do exame será voltada para a formação específica que os estudantes receberão no ensino médio. De acordo com o MEC, na hora da inscrição, os candidatos poderão escolher entre responder a questões de linguagens, ciências humanas e sociais aplicadas; matemática, ciências da natureza e suas tecnologias; matemática, ciências humanas e sociais aplicadas; ou ciências da natureza, ciências humanas e sociais aplicadas.

Próximos passos

Para que isso se torne realidade, segundo a socióloga e professora aposentada da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Maria Helena Guimarães de Castro, algumas medidas do Inep são necessárias e urgentes, como a divulgação das matrizes que guiarão a elaboração das futuras provas. Maria Helena foi secretária-executiva do MEC e presidente do CNE. Ela foi a relatora do parecer que propõe as mudanças necessárias para o novo Enem. 

“É muito importante divulgar as matrizes [do novo Enem] que vão seguir outra concepção de prova”, diz. “Para a segunda etapa da prova, o Inep precisará fazer uma publicação, com edital, para montar os itens por áreas que serão avaliadas. Para isso, vai precisar também das matrizes”, acrescenta. As provas do Enem seguem várias etapas até ficarem prontas. A organização para um próximo exame começa ainda no ano anterior à aplicação. A reestruturação do Enem demandará ainda mais planejamento.  

Segundo o parecer do CNE, é possível que o Enem passe a contar com questões dissertativas. Atualmente, o Enem é composto apenas por questões objetivas. A única parte subjetiva é a redação. Isso deverá constar nas matrizes elaboradas pelo Inep. 

Outras medidas apontadas como necessárias por Maria Helena são a criação e o fortalecimento do Conselho de Governança do novo Enem. “Como existe na maior parte dos países, com secretarias estaduais, escolas públicas, particulares, sob coordenação do Inep. Esse comitê deve acompanhar os trabalhos do Inep, dando transparência ao processo”, explica. O conselho chegou a ser formado, mas, segundo Maria Helena, ainda precisa ser de fato consolidado.

As mudanças do Enem foram citadas pelo Inep em coletiva de imprensa na segunda-feira (21), após a aplicação do Enem 2022. “A equipe do Inep hoje, já pensando na aplicação dos exames do futuro, está trabalhando na elaboração das matrizes do Enem de 2024, vinculado à BNCC. Claro que isso será aplicado em 2024, mas, ainda este ano, queremos publicar o cronograma do Enem 2023, para que as pessoas possam se programar com antecedência”, disse o presidente substituto do Inep, Carlos Moreno.

Segundo o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Vitor de Angelo, a expectativa é que a nova gestão do MEC acate o que já foi definido até aqui em relação ao novo Enem. “O Enem está bem maduro em termos de discussão, sobre a estrutura, sobre qual o modelo da avaliação. Agora, tem que fazer as questões, fazer os testes, tem ainda uma tarefa que é grande”, diz.

O secretário ressalta que o novo ensino médio tem aspectos muito diferentes do adotado nas escolas até hoje. “É uma completa novidade. Então, o novo Enem precisa estar alinhado a isso, uma vez que é a etapa subsequente, é a porta de entrada para o ensino superior. Não há como cursar o ensino médio querendo ir para o ensino superior sem passar pelo Enem e não dá para o Enem ser uma avaliação que se debruça sobre os conhecimentos que se teve no ensino médio”.

(Fonte: Agência Brasil)

As provas do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2022 serão aplicadas neste domingo (27). De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 598.116 estudantes concluintes estão inscritos no exame.

Os portões de acesso aos locais de provas serão abertos às 12h (horário de Brasília) e fechados às 13h. O início da aplicação será às 13h30, com encerramento às 17h30 para os participantes regulares. Aqueles que solicitaram tempo adicional e tiveram o pedido aprovado pelo Inep terão mais uma hora para finalizar a prova.

Para acessar a sala de prova, o estudante deve apresentar documento de identificação válido com foto. Pela primeira vez, serão aceitos três tipos de documentos digitais: e-Título, CNH Digital e RG Digital, desde que apresentados nos respectivos aplicativos oficiais, não sendo aceitas capturas de tela.

Apenas os estudantes que responderam ao Questionário do Estudante podem visualizar o Cartão de Confirmação da Inscrição, que contém as informações sobre o local de prova. O instrumento estava disponível para preenchimento até ontem (26). As respostas são sigilosas e utilizadas para a criação de estatísticas e indicadores educacionais.

O uso de máscara de prevenção à covid-19 durante a prova é obrigatório, exceto no Distrito Federal, nos Estados ou nos municípios onde o uso do item de proteção em local fechado esteja liberado por decreto ou ato administrativo de igual poder regulamentar.

Enade

A realização da prova e o preenchimento do Questionário do Estudante asseguram a regularidade dos estudantes inscritos no Enade. O não cumprimento de um desses instrumentos impossibilita a colação de grau do estudante.

Em 2022, o Enade avaliará cursos de bacharelado das áreas de administração, administração pública, ciências contábeis, ciências econômicas, direito, jornalismo, psicologia, publicidade e propaganda, relações internacionais, secretariado executivo, serviço social, teologia e turismo.

Também serão avaliados os cursos superiores de tecnologia das áreas de comércio exterior, design de interiores, design gráfico, design de moda, gastronomia, gestão comercial, gestão da qualidade, gestão pública, gestão de recursos humanos, gestão financeira, logística, marketing e processos gerenciais.

O Enade avalia o rendimento dos estudantes concluintes dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares dos cursos, o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao aprofundamento da formação geral e profissional, bem como o nível de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial.

Aplicado pelo Inep desde 2004, o Enade integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), composto também pela avaliação de cursos de graduação e pela avaliação institucional. Juntos, eles formam o tripé avaliativo que permite conhecer a qualidade dos cursos e instituições de educação superior brasileiras.

(Fonte: Agência Brasil)

O escritor e cientista social Jorge Caldeira tomou posse nessa sexta-feira (25), na cadeira 16 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Caldeira sucedeu a acadêmica Lygia Fagundes Telles, que morreu no dia 3 de abril deste ano. Os ocupantes anteriores da cadeira 16 foram: o crítico literário Araripe Júnior (fundador) – que escolheu como patrono o poeta Gregório de Matos –, Félix Pacheco e Pedro Calmon. Jorge Caldeira foi recebido pelo acadêmico Celso Lafer.

Eleito para integrar a ABL no dia 7 de julho de 2022, Jorge Caldeira é escritor, doutor em ciência política e mestre em sociologia. Bacharel em ciências sociais pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), Caldeira é especialista na história do Brasil. Nos últimos anos, dedicou-se a analisar a questão ambiental.

No discurso de posse, ele comparou o Brasil a um grande jardim que precisa ser cultivado e cuidado para ter um futuro promissor.

“Para restaurar o equilíbrio perdido, criar um futuro, é necessário tratar da natureza como um jardim. Como uma nova construção do homem. E lembrar que o paraíso é descrito como jardim. Esse grande jardim pode ser o Brasil. O país tem a natureza mais produtiva do planeta. Precisa saber dar valor a ela, pensar nela. Só assim, o homem brasileiro capturará, como dinheiro, o preço do carbono. Esta será a fonte de riqueza, numa economia de equilíbrio entre homem e natureza. Como se sabia desde sempre”.

Trajetória

Jorge Caldeira nasceu no dia 20 de dezembro de 1955, em São Paulo. É autor de livros como Mauá, empresário do Império e do best-seller A história da riqueza no Brasil, que analisa as bases e o desenvolvimento da nossa economia, costumes e governos. Também escreveu livros sobre Diogo Antônio Feijó, José Bonifácio, Noel Rosa, Ronaldo, Guilherme Pompeo, Júlio Mesquita e outros personagens citados em obras como Brasil – A história contada por quem viu101 brasileiros que fizeram história e História do Brasil com empreendedores.

Como jornalista, Caldeira trabalhou nas revistas Bravo, Exame e Isto É, e no jornal Folha de São Paulo. Foi também consultor do projeto Brasil 500 anos, da Rede Globo.

(Fonte: Agência Brasil)

Nestes dois últimos dias de Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que termina domingo (27), o público que comparecer à cidade histórica do Estado do Rio de Janeiro poderá aproveitar uma programação diversificada e representativa, que vai muito além da literatura. Só mesas de debates serão 12, entre a programação principal e o programa educativo.

Na manhã de hoje (26), às 10h, a mesa Cidades e floresta trouxe os saberes ancestrais e práticas locais para o centro do debate da construção de sistemas abertos nas cidades, com o músico paratiense Luís Perequê, a educadora, filósofa e artesã Cris Takuá e o líder e cineasta indígena Carlos Papá, ambos do povo Guarani Mbya.

Na Mostra Claudia Andujar, o Cinema da Praça exibe hoje, às 17h, o filme A Última Floresta, documentário de Luiz Bolognesi sobre o povo Yanomami, lançado no ano passado. Falado em Yanomami, ele mostra o grupo isolado na Amazônia e a luta do xamã Davi Kopenawa para manter vivos os espíritos da floresta e as tradições, enquanto a chegada de garimpeiros traz morte e doenças para a comunidade.

Já a mesa Entrar no bosque de luz, às 19h, debate a decolonialidade com mediação da filósofa e escritora Djamila Ribeiro, num encontro do talento narrativo com perspectivas sócio-históricas diversas. Participam a escritora e professora norte-americana Saidiya Hartman, a antropóloga argentina Rita Segato e o ficcionista, editor e crítico literário Luiz Mauricio Azevedo.

Mais tarde, às 21h, a mesa Palavra livre apresenta um diálogo poético e político entre diferentes expressões artísticas, com a poetisa performer luso-angolana Alice Neto de Sousa, o ator, diretor e escritor baiano Lázaro Ramos e a cientista social e slamer Midria.

A última mesa do evento, amanhã às 15h, será Livros de cabeceira, na qual as autoras Cecilia Pavón, Cidinha da Silva, Ladee Hubbard, Nastassja Martin e Teresa Cárdenas farão uma leitura coletiva de trechos de suas obras.

Também amanhã, às 17h, o Cinema da Praça exibe o filme Clarice Lispector – A Descoberta do Mundo, da diretora Taciana Oliveira. A obra documental resgata uma seleção de depoimentos da escritora e entrevistas com amigos e parentes, entremeados com trechos adaptados da sua obra.

Casa República

Na Casa República.org, a organização levou para a Flip uma programação que discute a importância dos governos e do serviço público para o país e a democracia, com a participação de escritores que trabalham nos serviços públicos. Os eventos ocorrem na Rua Dona Geralda, 25, no Centro Histórico de Paraty.

Hoje, às 10h30, a conversa teve como tema Anos de vida pública, com Itamar Vieira Jr, funcionário do Incra e autor do aclamado Torto Arado, e o ex-curador da Flip Paulo Werneck. Às 12h30, o biógrafo Ivan Marques conversou com Paulo Roberto Pires sobre João Cabral de Melo Neto na roda Na hora do expediente.

Às 17h, será a vez da jornalista da EBC, Paulliny Tort, autora de Erva Brava, eleito melhor livro de contos pela Associação Paulista dos Críticos de Artes e indicada ao Prêmio Jabuti deste ano, conversa com o jornalista Plínio Fraga sobre Contos da vida burocrática. Encerrando a programação do dia, às 19h, os autores Chico Gaetani e Miguel Lago conversam com a economista e ativista de direitos humanos Alessandra Orofino sobre o tema Reconstruindo o Estado no Século XXI.

Amanhã, a Casa República.org e a Casa Folha recebem uma conversa entre a vencedora do prêmio Nobel Annie Ernaux e o escritor Geovani Martins no evento Um acontecimento… literário. O encontro será na Casa Folha, na Rua do Comércio, 8, Centro Histórico.

Também integram a Flip rodas de conversa, aula de ioga e apresentações musicais ao longo do dia. A programação completa está disponível no site. A homenageada desta edição é a escritora Maria Firmino dos Reis.

(Fonte: Agência Brasil)

O domingo (27) será de competição e de muita diversão na zona rural de São Luís. E tudo graças ao Projeto Gincana do Esporte e Lazer, iniciativa patrocinada pelo governo do Estado e pelas Drogarias Globo, que promoverá gincanas esportivas, recreação e atividades culturais e de lazer para crianças dos bairros da Vila Sarney e Maracanã. As ações do projeto são gratuitas e vão ocorrer no Campo do Rói Coco, a partir das 8h.

Brincadeiras como pega-pega, corrida de saco, dança das cadeiras, cabo de guerra e desafios de habilidades são apenas algumas das atividades previstas para animar a garotada no domingo.

“A ideia da realização do Projeto Gincana do Esporte e Lazer é levar mais lazer e diversão para comunidades carentes da cidade. Queremos utilizar essas gincanas e atividades recreativas como ferramenta de inclusão social. Só temos a agradecer ao governo do Estado e às Drogarias Globo por acreditarem e incentivarem essa iniciativa que, sem dúvida nenhuma, vai trazer inúmeros benefícios para a comunidade da capital maranhense”, afirmou Kléber Muniz, coordenador do projeto.

Todas as informações sobre a Gincana do Esporte e Lazer estão disponíveis nas redes sociais oficiais do projeto (@gincanadoesporteelazer).

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Museu Nacional no Rio apresenta cápsula do tempo

O Museu Nacional/UFRJ selou, hoje (25), a sua primeira cápsula do tempo na área em frente ao Paço de São Cristóvão, sede da instituição, na Quinta da Boa Vista, na zona norte do Rio de Janeiro. Produzida pelo Instituto Nacional de Tecnologia (INT), a cápsula (55cm X 61 cm X 43cm) é de aço inox, revestida de polipropileno e foi enterrada em um espaço com, aproximadamente, 1 metro de profundidade.

Entre os mais de 100 itens que foram reunidos pelo museu e seus parceiros, estão cartas de autoridades, jornais, documentos, vídeos, documentos em pen-drive, pequenas partes de revestimentos do Paço de São Cristóvão, desenhos de estudantes de escolas públicas, entre outros objetos e lembranças. A abertura da cápsula está prevista para 2072.

A cápsula foi enterrada sem que outra, enterrada no Jardim Terraço, em frente à sede do Museu Nacional, pela Comissão Executiva Central responsável por coordenar as comemorações do Sesquicentenário da Independência do Brasil, tenha sido resgatada. Essa iniciativa ficará a cargo da Prefeitura do Rio de Janeiro, que definirá uma data para a solenidade. Os materiais que ainda estiverem em boas condições serão entregues ao Museu Nacional para a composição do acervo.

“O momento não poderia ser mais propício para montarmos uma nova cápsula do tempo. O ano de 2022 é extremamente marcante, não só por celebrarmos o Bicentenário da Independência do Brasil, como também pelo marco nas obras de reforma e recuperação do Palácio de São Cristóvão, com a entrega da fachada. Nos últimos meses, reunimos uma série de peças e materiais de interesse social, cultural e científico que, certamente, vão gerar muita curiosidade daqui a 50 anos”, disse Alexander Kellner, diretor do Museu Nacional/UFRJ.

"É um evento do bem, pensando não apenas no passado, mas sobretudo no futuro, o que é simbolizado pela ampla participação de crianças que poderão vivenciar a abertura da cápsula”, disse.

De acordo com a chefe da Seção de Assistência ao Ensino do Museu Nacional/UFRJ, Patrícia Braga do Desterro, a produção de uma cápsula do tempo tem o compromisso de registrar as memórias dos nossos dias para os que ainda virão.

“Registramos por meio de objetos, desenhos, imagens, as memórias de um tempo, um tempo marcado por acontecimentos. Um tempo sobretudo marcado pela esperança de reconstrução do país e do nosso museu. Falar sobre o tempo com as crianças e de suas expectativas para o futuro é muito importante, não podemos deixar de ouvi-las e possibilitar que elas exerçam sua cidadania e se coloquem, registrando seus sonhos, desejos, críticas com relação ao mundo em que vivem e ao que esperam construir e encontrar no futuro”, disse Patrícia.

Criada para armazenar objetos e informações que retratam uma determinada época, as cápsulas do tempo apresentam elementos que permitem o conhecimento sobre hábitos e valores de uma sociedade. Especialmente preparadas para que o conteúdo seja preservado, as cápsulas do tempo incluem objetos, moedas, documentos, cartas e lembranças pessoais das pessoas envolvidas em sua produção.

(Fonte: Agência Brasil)