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No próximo domingo (20), os candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) resolverão as questões de matemática e de ciências da natureza, que englobam química, física e biologia. Ao todo, serão 90 questões objetivas. A aplicação terá cinco horas de duração. Às vésperas do último dia de provas, a dica é focar na revisão, especialmente dos conteúdos frequentes. 

O primeiro passo, segundo o gerente de Ensino e Inovações Educacionais do SAS Plataforma de Educação, Idelfranio Moreira, é "fazer de conta que o primeiro dia não existiu e encarar o segundo dia como se fosse a primeira prova". Todas as dicas de autocuidado, de revisão, de alimentação e de descanso valem também para o segundo dia de exame. Mesmo quem não se saiu muito bem no primeiro dia de provas, pode ter a chance de recuperar agora o desempenho. 

“Não adianta ficar nos conteúdos mais difíceis ou estudar o que nunca caiu. É estudar matemática básica; em física, estudar mecânica, eletricidade; estudar química geral; e, em biologia, conteúdos como meio ambiente, fisiologia. Focar nos conteúdos mais recorrentes”, recomenda Moreira. Para isso, a dica é refazer questões de exames anteriores e o que não conseguir resolver, revisar aquele conteúdo específico. 

O professor explica que é importante o estudante manter coerência no exame e acertar principalmente as questões mais fáceis, por causa do sistema de correção do Enem, que segue a chamada Teoria de Resposta ao Item (TRI). Caso acerte apenas as difíceis e erre as fáceis, o sistema entende que o aluno pode ter chutado e ele ganha menos pontos pelas questões mais complexas do que outro que acertou tanto as fáceis quanto as difíceis. 

A orientação é para que os candidatos leiam a prova e resolvam aqueles itens nos quais têm mais facilidade. Os mais difíceis devem ser assinalados para serem resolvidos em seguida. Calma na hora de ler os enunciados também é importante. De acordo com Moreira, ali podem estar informações valiosas e mesmo repostas às questões. 

O professor de física em pré-vestibulares Mário Roullet concorda com as recomendações e acrescenta: “É fundamental dormir bem. Os estudantes que não dormem, não descansam, não conseguem estar relaxados na hora da prova. Nessa reta final, participei de vários aulões, em lugares diferentes. São vários sentimentos. Há pessoas mais relaxadas, mais focadas, pessoas mais estressadas, mas todo mundo está empenhado em fazer uma boa prova”. 

Além das aulas presenciais, Roullet usa as redes sociais para, como ele mesmo diz, democratizar o conhecimento. É pelas redes sociais como o Instagram e o YouTube, que ele compartilha conteúdos e troca informações com os mais de 30 mil seguidores que estão preparando-se para o Enem. 

“Eu enxergo a rede social como algo importante. É a oportunidade que a gente tem de fazer a diferença, de democratizar o conteúdo para alunos e professores”, diz. Para quem está usando a internet para estudar, ele recomenda, no entanto, cuidado. É importante fazer buscas sobre os professores para saber quem são e qual é a formação deles, além de dar uma olhada nos comentários. 

“Saber fazer um filtro na internet é fundamental porque qualquer pessoa pode gravar qualquer coisa. Uma coisa é um professor assistir, ele sabe o que está bom e o que não está, mas o aluno, muitas vezes, não sabe fazer esse filtro do conteúdo. É importante saber quem é essa pessoa e qual a experiência profissional dela”, alerta.

Os professores acreditam que o Enem 2022 vai seguir a tendência das edições anteriores. A partir de 2019, a prova passou a ser mais conteudista, segundo Roullet, e a cobrar os conteúdos mais separadamente, ou seja, é possível identificar, claramente, as questões de física, química e biologia. Antes, as questões da prova de ciências da natureza eram mais interpretativas e envolviam mais uma competência. "Não acho que vai encontrar nada muito diferente dos últimos anos”, complementa Moreira.

Enem 2022

No primeiro dia de prova, no último domingo (13), os participantes fizeram as questões de linguagens, ciências humanas e a redação. No segundo dia, farão as provas de matemática e ciências da natureza. Os locais de prova estão disponíveis no Cartão de Confirmação de Inscrição na Página do Participante

Quem está se preparando para o Enem pode acessar todas as provas e gabaritos de edições anteriores no site do Inep. Para testar os conhecimentos, os estudantes podem acessar, gratuitamente, o Questões Enem, um banco preparado pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que reúne questões de provas de anos anteriores. No sistema, é possível escolher as áreas do conhecimento que se quer estudar. O banco seleciona as questões de maneira aleatória. 

(Fonte: Agência Brasil)

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começou a ser aplicado no último domingo (13), em mais de 1,7 mil municípios de todo o país. Para ser realizado, a organização começou muito antes, ainda no ano passado. As provas seguem no próximo domingo (20). Após a realização do exame, começa uma nova fase até a divulgação dos resultados e das correções das redações.

São milhares de pessoas e diversas instituições engajadas nas várias fases de preparação do Enem. Conheça um pouco do passo a passo da realização do maior exame de ingresso no ensino superior do Brasil. 

O Enem é composto por uma prova de redação e quatro provas com 45 questões objetivas cada uma: linguagens, matemática, ciências humanas e ciências da natureza. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que é o responsável pelas provas, a preparação de uma edição do Enem começa antes mesmo da última edição ser finalizada. 

Os itens do Enem são elaborados por especialistas selecionados por meio de chamada pública do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Eles devem seguir a matriz de referência, guia de elaboração e revisão de itens estabelecidos pelo Inep. Após escritos, os itens passam, então, por revisores e, depois, por especialistas do Inep.

Finalmente, os itens são pré-testados em aplicações feitas em escolas pelo país. O processo é sigiloso, e os estudantes não sabem que estão respondendo a possíveis questões do Enem. Com a aplicação, avalia-se a dificuldade, o grau de discriminação e a probabilidade de acerto ao acaso da questão. Os itens aprovados passam a compor o Banco Nacional de Itens (BNI), que fica disponível para aplicações futuras do Enem.

Para ter acesso ao BNI, é preciso seguir um protocolo de segurança. Todos os servidores e colaboradores com autorização de acesso aos itens assinam termos de sigilo e confidencialidade. O BNI fica no Ambiente Físico Integrado Seguro, localizado na sede do Inep, em Brasília. O ambiente fica isolado, possui salas com abertura somente com o uso de digitais e computadores sem acesso à internet ou à intranet da autarquia. Todo o processo de captação, elaboração e revisão de itens para compor o Enem e outros exames do instituto ocorre nesse espaço. 

Questões

As questões que vão compor a prova do Enem são selecionadas no fim do primeiro semestre do ano, por especialistas do Inep, com auxílio de professores de diversas instituições de ensino básico e superior. As questões são selecionadas de forma que o nível de dificuldade das provas seja o mesmo todos os anos. Assim, é possível comparar o desempenho dos candidatos em anos diferentes. 

Selecionados, o tema da redação e as questões da prova, seguindo protocolos de segurança, são levados até a gráfica de segurança máxima, onde o exame é impresso. A videoprova em Língua Brasileira de Sinais (Libras) é gravada em um estúdio montado dentro do Ambiente Físico Integrado Seguro, no Inep. Os DVDs com o conteúdo da prova também são enviados para a gráfica. 

As provas são empacotadas e recebem lacres de segurança, que registram o momento em que os malotes são abertos. Os pacotes das provas são separados por sala e local de aplicação. Todo esse processo é feito, pelo menos, três meses antes da aplicação do exame. Apenas no início do quarto trimestre, as provas são enviadas às capitais do Brasil. Essa operação conta com escolta da Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ficam em locais vigiados até serem enviadas aos locais de prova.  

De acordo com o Inep, cerca de meio milhão de pessoas atuam em toda a logística do Enem. Depois da aplicação, começa a chamada operação reversa, para o recolhimento das provas, também com escolta militar. A realização do Enem envolve todas as estruturas de policiamento, desde o Exército, Polícia Civil e Militar, aos Bombeiros, Polícia Federal, secretarias de Segurança e PRF. 

Após o recolhimento, começa, então, o processo de correção, que, também, segue protocolos de segurança. As redações são todas digitalizadas e desidentificadas para serem enviadas aos corretores. As notas são divulgadas em janeiro do ano seguinte. 

Com as notas em mãos, os candidatos podem concorrer a vagas no ensino superior público pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a bolsas em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (Prouni) e a financiamentos pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), além de concorrer a vagas em instituições de ensino portuguesas.

A correção da redação é a última divulgação. O chamado espelho da correção com detalhes de cada um dos critérios avaliados é disponibilizado apenas para fins pedagógicos, ou seja, não cabe recurso. Os estudantes apenas têm acesso à correção, após os processos seletivos dos programas federais, em data divulgada posteriormente pelo Inep. 

(Fonte: Agência Brasil)

Após obter autorização da equipe de engenheiros, a missão Artemis I encontra-se em contagem regressiva com o objetivo de possibilitar “mais um importante passo da humanidade” no desafio de retornar com um voo tripulado à Lua.

A expectativa é que o foguete Space Launch System (SLS) comece a ser acionado às 3h04 desta quarta-feira (16), no horário de Brasília, e integrado à espaçonave não tripulada Orion – e aos sistemas terrestres no Centro Espacial Kennedy da Nasa – inicie o voo a partir da Flórida. O lançamento terá uma janela de duas horas para ter início.

Segundo a agência espacial dos Estados Unidos, a primeira missão da Artemis “abrirá o caminho para um voo de teste tripulado e futura exploração lunar humana” e, posteriormente, para um desafio ainda maior: o primeiro voo tripulado a Marte. A cobertura ao vivo de briefings e eventos relativos à missão será transmitida na Nasa Television, no aplicativo da Nasa e no site da agência.

Terceira tentativa

Esta será a terceira tentativa de lançamento da missão. A primeira, em 29 de agosto, foi adiada após a constatação de defeito em um sensor de temperatura. O outro adiamento foi em 4 de setembro, ao ser identificado um vazamento de hidrogênio líquido em uma interface entre o foguete e o lançador móvel.

A Nasa chegou a cogitar um lançamento no dia 12. No entanto, problemas causados pelo Furacão Nicole em uma vedação – entre uma ogiva do sistema de aborto de lançamento e um adaptador do módulo da tripulação – fez com que a partida fosse novamente adiada antes mesmo de a contagem regressiva ser iniciada.

O programa prevê missões não tripuladas e tripuladas nos próximos anos. A iniciativa está sendo implementada em um período de grandes avanços na exploração do espaço, marcado pela descoberta de moléculas de água em solo lunar e por missões tecnológicas para o planeta Marte.

A primeira viagem não tripulada da Artemis I marca vários testes na órbita da Lua, tanto em relação aos equipamentos quanto à cápsula Orion, que deve levar até quatro astronautas na segunda etapa da missão, prevista para ocorrer até 2026.

A missão pretende ampliar a atuação no sistema solar, de forma a construir uma base lunar permanente, sustentável e fazer com que a Lua seja um ponto de apoio para projetos em Marte.

O voo de volta à Lua, organizado pela Nasa em parceria com 21 países, entre os quais, o Brasil, representa o retorno ao satélite 50 anos após a última viagem tripulada, em 1972, com a Missão Apollo.

(Fonte: Agência Brasil)

O primeiro domingo de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022, realizadas ontem, teve a participação de 2.490.880 estudantes em todo o país.

Segundo dados preliminares divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o número corresponde a 73,3% dos cerca de 3,4 milhões de inscritos nas versões impressa e digital da prova.

Os participantes fizeram provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias, além da redação, com o tema Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil.

No próximo domingo (20), os participais voltam para cumprir a etapa final do exame com provas de ciências da natureza e suas tecnologias, e matemática e suas tecnologias. Até o dia 23 de novembro, conforme previsto em edital, serão divulgados os gabaritos oficiais das provas.

Enem

O Enem é adotado como passaporte para ingresso no ensino superior, e foi aplicado em 11.175 locais, de 1.747 municípios de todo o país. Assim como ocorreu ontem, no próximo domingo, os portões serão abertos às 12h e fechados às 13h.

Como não haverá mais redação, as provas começam no mesmo horário, às 13h30, mas terminam meia hora antes, às 18h30, quando os inscritos terão que entregar o caderno de respostas.

Os resultados da prova servem como critério único ou complementar d processos seletivos e para acesso a auxílios governamentais, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Outra aplicação do Enem é em processos seletivos de instituições portuguesas que possuem convênio com o Inep para aceitarem as notas do exame. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior em Portugal.

Covid-19

Estudantes que testaram positivo para covid-19 ou alguma doença infectocontagiosa listada no edital do certame terão até cinco dias úteis após a última etapa da prova — 20 de novembro — para solicitar a reaplicação do exame. Os testes serão realizados nos dias 10 e 11 de janeiro de 2023.

(Fonte: Agência Brasil)

A kitesurfista maranhense Socorro Reis, que é patrocinada pela Fribal e pelo governo do Estado por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, além de contar com os patrocínios do Grupo Audiolar e da Revista Kitley, faturou pela primeira vez o título da categoria feminina do Campeonato Pan-Americano de Fórmula Kite, que teve sua final disputada nesse domingo (13), na Praia do Olho d'Água, em São Luís. Com a conquista em casa, Socorro Reis está garantida nos Jogos Pan-Americanos de 2023, em Santiago, no Chile, competição classificatória para os Jogos Olímpicos de 2024, em Paris, na França.

Dominante desde as primeiras regatas, Socorro Reis superou a argentina Maria Catalina Turienzo e a colombiana Maria Lizeth Loaiza Rojas para sagrar-se campeã pan-americana. Na disputa da categoria Open, com atletas de outros continentes, a representante do Maranhão ficou com a quarta colocação. Socorro também garantiu o hexacampeonato nacional em São Luís, já que o Pan contou como terceira e última etapa do Brasileiro de Fórmula Kite.

“Estou muito feliz. Consegui um título inédito para mim. Vou focar para melhorar ainda mais. O próximo ano vai ser de muitos desafios. Estou animada porque vou poder representar o Brasil no Chile ano que vem”, disse Socorro após as duas conquistas em São Luís.

Em pouco menos de um mês, Socorro Reis conquistou dois resultados expressivos para o kitesurf brasileiro. Em outubro, a maranhense foi campeã da Copa Brasil de Vela, que ocorreu em Ilhabela (SP) e foi válida como segunda etapa do Campeonato Brasileiro de Fórmula Kite.

Também na temporada de 2022, Socorro Reis foi a quarta melhor kitesurfista das Américas e 15ª colocada da Flotilha Silver do Mundial de Fórmula Kite, em Cagliari, na Itália, conquistou a Copa Brasil de Vela de Praia, que ocorreu em agosto, na cidade de Fortaleza, e representou o Maranhão no Circuito Europeu de Fórmula Kite, no início de outubro, em Lepanto, na Grécia.

Além disso, Socorro Reis também garantiu a segunda posição no Campeonato Asiático, realizado em março, na Tailândia, esteve na disputa da Semana Olímpica Francesa, em abril, e ficou no Top 20 da Copa do Mundo de Vela, ocorrido em junho, na Holanda. Já em 2021, Socorro foi pentacampeã brasileira, vice-campeã pan-americana e terceira colocada na categoria Master Feminina do Campeonato Mundial, resultados que lhe consolidaram como a principal atleta do kitesurf feminino no país.

Com grandes campanhas nacionais e internacionais, Socorro Reis ocupa a liderança isolada do ranking sul-americano e está entre as três melhores kitesurfistas das Américas, desempenho que lhe credencia a brigar por classificação para representar o Maranhão e o Brasil nos Jogos Olímpicos.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Kitesurfista número 1 do Brasil, o maranhense Bruno Lobo, que é patrocinado pelo Grupo Audiolar e pelo governo do Estado por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, além de contar com os patrocínios do Bolsa-Atleta e da Revista Kitley, conseguiu um feito histórico no Campeonato Pan-Americano de Fórmula Kite, que foi realizado na Praia do Olho d'Água, em São Luís, e teve sua final realizada nesse domingo (13). Regular durante toda a competição e eficiente nas regatas decisivas, Bruno sagrou-se tricampeão pan-americano e mostrou mais uma vez porque é um dos principais nomes da modalidade no continente.

Líder do Pan-Americano desde as primeiras regatas, Bruno Lobo levou a melhor em disputa contra Tiger Tyson, de Antígua e Barbuda, que ficou na segunda posição, e o também brasileiro Lucas Fonseca, terceiro colocado. Na categoria Open, com participação de atletas de outros continentes, o maranhense conquistou a medalha de bronze, ficando atrás apenas de Maximilian Maeder (Singapura) e Martin Dolenc (Croácia).

Além de sagrar-se campeão pan-americano, Bruno Lobo confirmou o sexto título brasileiro de Fórmula Kite, já que as regatas em São Luís também contaram como terceira e decisiva etapa da competição nacional.

“Para mim, que ajudei a começar este esporte aqui no Maranhão, é motivo de muita alegria faturar esses títulos em casa. Agora, é manter o foco com o objetivo no Chile no ano que vem e na Olimpíada. Agradeço aos meus patrocinadores, família e amigos por todo o apoio. Essas conquistas não seriam possíveis sem vocês”, afirmou Bruno Lobo.

Com a conquista do Pan-Americano, Bruno Lobo conquistou pontos no ranking mundial de Fórmula Kite e se classificou para os Jogos Pan-Americanos de 2023, em Santiago, no Chile, competição que definirá os representantes do continente na estreia do kitesurf nos Jogos Olímpicos, marcados para 2024, em Paris, na França.

O título pan-americano reforça o excelente momento vivido por Bruno Lobo na reta final da temporada de 2022. Em outubro, o kitesurfista maranhense conquistou a Copa Brasil de Vela, que foi válida como segunda etapa do Campeonato Brasileiro de Fórmula Kite e disputada em Ilhabela (SP), com vitórias em todas as 13 regatas da competição.

Além de ganhar a Copa Brasil de Vela, Bruno Lobo acumula resultados expressivos em outras competições da temporada. O kitesurfista maranhense garantiu a 18ª colocação e foi o melhor das Américas no Mundial de Fórmula Kite, em Cagliari, na Itália, ficou com a nona colocação no Circuito Europeu, realizado entre setembro e outubro, em Lepanto, na Grécia, faturou o título da categoria Hydrofoil na Copa Brasil de Vela de Praia, com vitórias nas 10 regatas da competição disputada no mês de agosto, em Fortaleza, e conquistou a sétima posição no Circuito Mundial de Kitesurf, que ocorreu no fim de julho, em Gizzeria, na Itália.

Temporada de alto nível

No primeiro semestre de 2022, Bruno Lobo ficou em sétimo lugar na disputa da Fórmula Kite na Copa do Mundo de Vela, que ocorreu em junho, na Holanda, e sagrou-se campeão da etapa do Campeonato Espanhol na cidade de Palamós, vencendo 10 das 12 regatas disputadas.

Também nesta temporada, o maranhense garantiu a quarta colocação no Campeonato Asiático de Kitesurf na Tailândia e acabou ficando no Top 20 na disputa da Semana Olímpica Francesa em Hyères, na França. Vale destacar que todos os eventos internacionais fazem parte do ciclo olímpico visando a Olimpíada de Paris em 2024.

Referência no Brasil e nas Américas

Nos últimos anos, o maranhense Bruno Lobo tornou-se a principal referência no kitesurf tanto no Brasil quanto nas Américas. Pentacampeão brasileiro de Hydrofoil, o atleta é dono de uma vasta coleção de títulos: foi campeão dos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, tricampeão das Américas (2020-2021-2022), octacampeão maranhense, entre outros.

“Só tenho a agradecer aos patrocínios do Grupo Audiolar, do governo do Estado, do Bolsa-Atleta federal e da Revista Kitley por estarem ao meu lado nesse sonho de representar o Maranhão e o Brasil na Olimpíada de Paris. A cada competição, buscamos evoluir para conquistar a vaga olímpica. Muito obrigado pelo apoio e incentivo”, concluiu Bruno Lobo.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O Museu da Imagem e do Som (MIS) está homenageando em novembro, mês da Consciência Negra, 81 personalidades negras em uma megaexposição coletiva de grafites. As obras, realizadas por 81 artistas da periferia de cidades paulistas, estão expostas na sede do museu. Reproduções dos trabalhos estão espalhadas por quase uma centena de espaços culturais paulistas, como o Museu Afro Brasil, o Memorial da América Latina, e as Fábricas de Cultura.

A exposição faz parte da programação da Virada da Consciência Negra, composta por 220 atividades nos museus, bibliotecas, teatros, Fábricas de Cultura e instituições da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

“[A nossa intenção é] dar grande visibilidade aos artistas negros e suas obras de maneira a evidenciar a imensa contribuição que esses artistas deram para a cena cultural do nosso país ao longo do tempo. A ideia foi realizar atividades que sejam capazes de dar esta visibilidade, que é uma visibilidade mais do que merecida, mais do que justa”, destacou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Sérgio Sá Leitão, em entrevista a Agência Brasil.

“[Propusemos] atividades que estimulem o público a refletir sobre esse mal que é o racismo, que infelizmente, ainda, persiste na sociedade brasileira, e é um mal que precisa ser extirpado, que precisa ser combatido. A ideia é que essas atividades convidem a população a pensar e refletir sobre a questão do racismo, mas com este sentido, de gerar indignação em relação ao racismo e gerar o repúdio ao racismo”, acrescentou.

Entre as personalidades negras homenageadas, está Emanoel Araújo, fundador, diretor e curador do Museu Afro Brasil, falecido no último dia 7 de setembro, reconhecido por defender, valorizar e dar visibilidade à produção afro-brasileira nos mais diversos campos. Também é homenageada a cantora Elza Soares, falecida no início do ano, e referência da música negra.

Grafite

De acordo com o secretário, a escolha do grafite se deu em razão da representatividade desse tipo de arte. “O grafite é essencialmente uma linguagem artística urbana que nasce nas favelas e periferias e ganha o Mundo em que a grande maioria dos artistas é negra. Então, é uma manifestação ou é uma linguagem de artes visuais que está muito associada à contribuição da comunidade negra para a arte e a cultura do nosso país”.

A escolha dos homenageados foi realizada pelo Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra (CPDCN) do Estado de São Paulo, primeiro órgão do país criado para a defesa dos direitos da comunidade negra e enfrentamento ao racismo. De acordo com a Secretaria de Cultura do Estado, as 81 personalidades negras foram selecionadas em razão da sua trajetória e biografia.

A história de cada um dos homenageados pode ser lida aqui. A exposição ocorre, no MIS (Avenida Europa, 158) até 29 de janeiro de 2023, de terça a sexta das 11h às 19h. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h;. O ingresso é gratuito.

(Fonte: Agência Brasil)

Indígenas de diversas etnias no Acampamento Terra Livre, no Eixo Monumental, em Brasília

O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2022 é “Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil”, conforme divulgado pelo Ministério da Educação. O tema vale para as duas versões do Enem: impressa e em computador.

Especialista em redação e mestre em literatura indígena pela Universidade de Brasília (UnB), a professora Ana Clara Oliveira avalia que o tema deste ano segue as tradições do Enem, com “uma pegada social muito forte” e tratando de um recorte muito específico: os povos e comunidades tradicionais.

“Mais do que se restringir a esses povos, o tema abrange os desafios que o resto da sociedade tem para valorizá-los”, disse à Agência Brasil a professora do cursinho de redação on-line Corujando.

Eternamente contemporâneo

 “Como sempre, o Enem foi muito bem na escolha temática”, acrescentou a professora formada em Letras pela UnB. Segundo ela, trata-se de um tema “eternamente contemporâneo”, mas que ganha ainda mais força devido à situação atual do país – de luta de povos indígenas e tradicionais em defesa de suas terras e culturas – e também devido às recentes mudanças políticas, em um momento em que são diferentes visões de sociedade se confrontam.

“É um tema contemporâneo a qualquer momento na história do nosso país. Sempre foi e continuará sendo cada vez mais contemporâneo, em especial com essa recente valorização [do tema, nacional e internacionalmente]. A academia tem prestado muita atenção no tema, e há políticas sendo anunciadas visando a valorização desses povos; para que as línguas nativas não morram e para que as comunidades sejam preservadas”, argumentou.

Problema social silenciado

Mestre em Linguística e fundadora do curso de redação @lumaeponto, a professora Luma Dittrich também não ficou surpreendida com o tema. “Foi exatamente o que esperávamos: um problema social silenciado; um tema-problema que segue a mesma tendência dos últimos anos”, disse ela à Agência Brasil. 

Segundo Luma, o nível de dificuldade está, em geral, mais relacionado às habilidades esperadas do candidato do que propriamente com o tema. “O Enem não espera que o candidato demonstre conhecimento sobre o tema, mas sim capacidade de leitura e reflexão. Portanto, os candidatos que entenderam sobre o problema que está dentro do tema e argumentaram refletindo sobre ele se deram bem”, disse.

Estereótipos

A professora Ana Clara enumerou alguns argumentos-chave que podem ajudar nessa dissertação argumentativa. Ela alerta sobre algumas armadilhas que podem diminuir as notas dos candidatos, em especial relacionadas ao uso de estereótipos para se referir a povos ou comunidades tradicionais.

“Pode-se falar sobre reservas, leis de proteção, instituições formadas para garantir a proteção das comunidades. O problema é que, infelizmente, a parte específica da valorização desses povos não é muito abordada para os estudantes em suas rotinas acadêmicas. No caso dos indígenas, sempre vistos como entidade do passado. Nesse sentido, o que é mostrado aos estudantes, desde quando ainda crianças, são formas estigmatizadas, com cocares, bochechas pintadas e um barulhinho feito com tapinhas na boca, algo que ninguém sabe de onde foi tirado, mas que virou som característicos para designá-los”, disse.

Argumentações

“Infelizmente, essas populações acabam não sendo vistas como pessoas que usam roupas, estudam, trabalham no cotidiano e estão inseridas na civilidade. São estigmatizadas e apresentadas necessariamente como aquela pessoa na floresta, nua, fazendo rituais. É uma visão muito destorcida que a população, de forma geral, tem e que a escola perpetua direta ou indiretamente. Sem falar nas situações em que, na rotina escolar, a cultura indígena é apresentada de forma generalizada, como se todos fossem iguais, e, por vezes, romantizada”, acrescentou em meio a sugestões sobre como trabalhar o tema.

Professor do curso de redação on-line Me Salva!, Filipe Vuaden disse que, por abrir possibilidades para a abordagem de diferentes povos e comunidades tradicionais, o tema do Enem deste ano abre um grande leque de argumentações.

“Em termos de dificuldade, é um tema bastante acessível porque abre a possibilidade de o candidato direcionar para diferentes povos ou comunidades tradicionais, como ribeirinhos, quilombolas, pantaneiros, caipiras, sertanejos, o que faz com que com muita probabilidade o candidato tenha alguma referência para mobilizar o texto”, disse ele ao lembrar que a mídia tem noticiado, largamente, os povos indígenas por causa de serem alvos de conflitos com fazendeiros, madeireiros e grileiros.

Proposta de intervenção

“Há muito o que lembrar na hora da prova e levar para o texto, mas tendo como estratégia principal o domínio das competências de avaliação da prova. É preciso ter ciência de que, em algum momento do texto, é fundamental fazer referência a uma outra área de conhecimento ou disciplina, de forma a ajudar no embasamento da argumentação”, disse.

Vuaden acrescenta ser também aconselhável a apresentação de uma “boa proposta de intervenção para a abordagem que foi dada ao problema”. “No caso, como pensamos em desafios para valorização desses povos e comunidades, o candidato tem de pensar em uma maneira de valorizar ou superar esses desafios. Pode também usar informações históricas, porque, desde o período da colonização brasileira, os povos tradicionais vêm enfrentando problemas para manterem suas culturas e tradições vivas”.

Borboleta e mariposas

Entre as propostas de intervenção, a professora Ana Clara destaca a busca por representatividade no ambiente político. “Esta é uma questão vital, uma vez que a falta de representatividade é bastante explícita não só na política, mas também em novelas, livros. Sem representatividade, uma borboleta rodeada por mariposas continuará sendo mariposa, como dizia uma poetiza que adoro que é a Rupi Kaur”, argumentou a professora do Corujando.

Competências

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o texto apresentado deve ser, em regra, dissertativo-argumentativo. Ou seja, as ideias defendidas precisam estar embasadas por explicações fundamentadas e por argumentações sobre o assunto. Para tanto, é apresentada uma situação-problema, além de textos motivadores, a partir dos quais os conceitos devem ser desenvolvidos, em até 30 linhas.

“As redações são avaliadas de acordo com cinco competências. A nota pode chegar a 1.000 pontos. Por outro lado, há critérios que conferem nota zero, como fuga ao tema, extensão total de até sete linhas, trecho deliberadamente desconectado do tema proposto, não obediência à estrutura dissertativo-argumentativa e desrespeito à seriedade do exame”, informou, em nota, o instituto.

(Fonte: Agência Brasil)

Quando ele fechou os olhos para a vida e os abria para a ETERNIDADE, eu afastava-me de São Luís, da nossa terra natal. Não me foi possível olhá-lo no seu caixão de pinho. Olhar o seu rosto pálido, magro, retratando o fim, indicando a sua imobilidade.

Nem soube que ele estava no leito, travando a batalha final, a última. Não. Sabia que seu estado de saúde era precário. De há muito que ele vinha definhando. De há muito que ele vinha se libertando, fugindo, escapando da presença dos amigos, dos parentes, dos companheiros.

Mas, talvez, até não estivesse compreendendo esse afastamento.  Talvez, teimasse em não aceitar a tremenda realidade que já o cercava, que já o prevenira. Talvez, não quisesse acreditar. Mas estava doente. O coração vinha trabalhando mal, funcionando com dificuldade. O organismo cambaleando.

Mas, assim mesmo, José Silva resistia, vivia, estava na luta, estava no trabalho, Um homem bom, uma vida limpa, uma inteligência viva.

Muitos anos... não nos conhecíamos. Um dia, nós  nos conhecemos. Nunca mais nos desencontramos. Uma afinidade entre nós: a alegria de viver, de sentir a vida no que ela tem de encantamento do espírito.

José Silva era um boêmio. Irmão de Custodinho, ele também era um “artista do violão”. Solava. Cuidadoso. Tinha alma. Expressão. Sentimento. Um enamorado da música.

Mas o acompanhamento é que era o “seu forte”. Todos sabiam disto. Ele também sabia! Na vida, era um trabalhador, livre. “Um pintor de parede”. E foi a tinta que causou a devastação. Depois duma intoxicação, nunca mais recuperou a saúde.

 E, junto dele, a sua alma boêmia. Uma alma profundamente sentimental. Uma vida em luta para ganhar melhor. Mas, contra ele, sempre a adversidade. Um homem, um caráter, uma existência em função da amizade, dos seus amigos, dos seus parentes. Era, assim, José Silva. Estávamos juntos sempre. Juntos nas tristezas, nas alegrias, nas horas amargas, difíceis.

Era assim. Todo um tempo assim. E, quando seu corpo era levado para o Gavião, eu estava no interior de um avião da Panair, voando para a Guanabara. Todo meu pensamento nele. Sabia que ele gostaria que eu estivesse lá, na beira do seu túmulo, dizendo alguma coisa para ele, para ele ouvir. Não foi possível.

E ele, hoje, já teve conhecimento disto. Mas aqui estou pensando nele, pensando com amor, amor estima, amor amizade, amor afeição. Amor saudade. Amor lembrança. E eu estou vendo numa sequência de recordações, de lembranças cheias de nossa boêmia, da nossa vida pelas ruas e botecos da cidade, amanhecendo nos subúrbios, nos sítios, nas tendinhas, olhando a cidade despertar, esperando a cidade dormir.

Hoje, José Silva dorme. Saiu da vida. Mas ficou conosco, seus amigos, seus companheiros, a sua presença no coração, no pensamento de cada um.

Não fui ver, ainda, a sua sepultura. Espero uma tarde. Um sol pregado lá no alto, se desfazendo em luz, morrendo em luz. Um fim de tarde, de crepúsculo, de agonia de Sol. Então, irei.

Vou parar ali alguns instantes. Depois, entrarei no primeiro bar, lá no “Último Adeus” e, com ele no coração e no pensamento, beberei uma “loura”. Gostou, seu José Silva?

Ora se gostou. E do alto, na simplicidade da sua presença amiga, ele Jesus, o Filho do Carpinteiro, para melhor guiá-lo por aqueles caminhos indefinidos... Sim, Jesus. E até logo, José Silva.

* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 21 de fevereiro de 1965 (domingo).

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022 começa a ser aplicado neste domingo (13), em todo o país, nas modalidades impressa e digital. Tanto as provas quanto o tema da redação serão iguais nas duas modalidades. Ao todo, cerca de 3,4 milhões de candidatos farão o exame.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela realização das provas, divulgou, na última semana, os números oficiais do exame, que é a principal forma de ingresso no ensino superior público, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), de obtenção de bolsas por meio do Programa Universidade para Todos (Prouni) e de participação no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Ao todo, 3.331.566 candidatos farão o Enem impresso e 65.066, o digital. A maioria está nos Estados de São Paulo (527.097),Minas Gerais (301.350) e Bahia (260.331). As mulheres representam 61% dos candidatos, e as pessoas negras, soma de pretos e pardos, 54,8% dos inscritos. 

O Enem será realizado em 11.175 locais de prova em 1.747 municípios. Serão mais de 320,5 mil pessoas envolvidas na aplicação do exame, entre coordenadores estaduais, municipais, aplicadores e supervisores.

No dia da prova, é obrigatório levar documento de identificação original, com foto. Entre as identificações aceitas, estão as carteiras de identidade e de habilitação (CNH), o passaporte e a carteira de trabalho emitida após 27 de janeiro de 1997. 

A novidade desta edição é que serão aceitos os documentos digitais com foto do e-Título, CNH digital e RG digital, que deverão ser apresentados nos respectivos aplicativos oficiais Não serão aceitas fotos da tela do celular.

Outro item obrigatório é a caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente. Ela é necessária para preencher o cartão de respostas no Enem impresso e para escrever a redação tanto no Enem impresso quanto no digital. A máscara de proteção facial é obrigatória, exceto nos estados ou municípios onde o uso do item em local fechado esteja liberado por decreto ou ato administrativo de igual poder regulamentar.

É recomendado ainda que os participantes levem lanche e água, já que a prova tem duração longa, e também que se leve o cartão de confirmação da inscrição, no qual está, entre outras informações, o local de prova. O cartão pode ser acessado na página do participante.

Caso necessitem comprovar que participaram do exame, os estudantes podem, também, na página do participante, imprimir a declaração de comparecimento para cada dia de prova, informando o CPF e a senha. A declaração, que deve ser apresentada ao aplicador na porta da sala em cada um dos dias., serve, por exemplo, para justificar falta ao trabalho.

Primeiro dia de prova

No primeiro dia do Enem, os candidatos farão, além das provas objetivas de linguagens e ciências humanas, a única prova subjetiva da avaliação, a redação. Os portões abrem às 12h e fecham às 13h. Não é permitido entrar após o fechamento dos portões. As provas começam a ser aplicadas às 13h30 e terminam às 19h. O horário é o de Brasília.

No próximo domingo (21), os participantes fazem as provas de matemática e ciências da natureza.

O exame seleciona estudantes para vagas do ensino superior públicas, pelo Sisu, para bolsas em instituições privadas, pelo Prouni, e serve de parâmetro para o Fies. Os resultados também podem ser usados para ingressar em instituições de ensino portuguesas que têm convênio com o Inep.

Para testar os conhecimentos, os estudantes podem acessar gratuitamente o Questões Enem da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), um banco que reúne questões de edições passadas do exame. No sistema, é possível escolher quais áreas do conhecimento se quer estudar. O banco seleciona as questões de maneira aleatória.

(Fonte: Agência Brasil)