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Um Natal encantado, com diversão para crianças de toda a Região Metropolitana de São Luís. Essa é a aposta do projeto “Bonecos do Natal Maranhense” para a edição 2022. Logo em seu primeiro dia de atividades no período natalino do Maranhão, encantou pequenos e adultos nos municípios de São Luís e de São José de Ribamar.

Executado pela Éguas Paper Toy, empresa maranhense de brinquedos de papel, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura, o projeto tem o patrocínio do governo do Estado do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, e da Equatorial Energia. A temporada 2022 do “Bonecos do Natal Maranhense” teve início com a distribuição de kits culturais na cidade de São José de Ribamar, com ação realizada na manhã dessa quarta-feira (21), para alunos da escola municipal José Gregório Botão.

No total, mais de 180 crianças participaram da atividade, recebendo kits culturais, com brinquedos e revistas feitas especialmente para o período natalino. Durante a ação, a gestora da escola, Alessandra Sá Menezes, parabenizou o projeto “Bonecos do Natal Maranhense” pelo legado que deixou na escola, ao impactar dezenas de estudantes.

João Santos, designer do projeto, agradeceu aos estudantes e à gestora pela receptividade e carinho por receberem a ação de braços abertos. “O sucesso que tivemos com a ação na escola municipal José Gregório Botão é fruto da boa receptividade que o projeto sempre tem nos centros de ensino e no Maranhão, em geral. É gratificante poder ver algo feito com muito carinho e amor alcançando e tocando a vida de tantas crianças e adultos”, destacou.

Oficina em São Luís

Além de São José de Ribamar, São Luís também pôde contar com o primeiro dia de atividades do projeto, que realizou, de forma gratuita e aberta a todos os públicos, a oficina de Paper Toys Natalinos na Praça Deodoro, no Centro Histórico da cidade.

Momento de lazer e diversão, a oficina visa buscar, em cada criança, adulto e turista presente, o interesse sobre elementos culturais maranhenses, assim como trabalhar o imaginário do Maranhão em cada um, utilizando bonecos e, também, histórias e memórias pessoais.

Nos próximos dias, a oficina de Paper Toys Natalinos segue com programação na Praça Deodoro: nos dias 22 e 23 de dezembro, das 18h às 22h, ao lado da Casa do Papai Noel. Programação conta, ainda, com a distribuição de kits natalinos.

Bonecos do Natal Maranhense

Idealizado para dar vida aos personagens que representam as etnias da fundação do Maranhão e clássicos do Natal, o projeto “Bonecos do Natal Maranhense” conta com duas edições já realizadas, em 2020 e 2021, e já distribuiu mais de 14 mil kits culturais no Maranhão.

Figurinha carimbada na programação natalina do Estado e bastante elogiado por crianças, adultos e turistas, a ação visa alcançar mais de 5 mil pessoas na edição deste ano.

“Bonecos do Natal Maranhense” é executado pelo Éguas Paper Toy, estúdio criativo maranhenses que, desde 2013, cria brinquedos de papel (paper toy) por meio de projetos lúdicos e contemporâneos, unindo design, arte e cultura maranhense em personagens e cenários capazes de estimular a imaginação de crianças e adultos em histórias incríveis, por meio da utilização de material de baixo custo produtivo e reciclável, como o papel.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A Fundação Nacional de Artes (Funarte) assinou, nessa quarta-feira (21), a cessão de uso do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) para o Sesc São Paulo por 35 anos. O acordo permitirá a conclusão das obras de reforma, a reativação das atividades e o retorno do histórico teatro à cena cultural da capital paulista. A Funarte, por sua vez, terá o direito de utilização do TBC por 30 dias de programação por ano.

O Sesc se compromete a entregar um projeto arquitetônico em dois anos e a concluir as obras para dar início à operação do espaço em mais seis anos. A reforma será feita com base nos croquis já apresentados, com atendimento de itens de acessibilidade.

“Resgatar o TBC é trazer para a sociedade o direito de frequentar esse teatro histórico e devolver aos artistas esse palco iluminado. O Sesc tem papel fundamental nessa retomada, sendo o parceiro ideal para resgatar o teatro e sua história”, disse o presidente da Funarte, Tamoio Athayde Marcondes. 

O presidente do Sesc, o empresário Abram Szajman, destacou que ocupar aquele espaço histórico, tornando-o mais uma unidade do Sesc na capital “mostra-se como um dos mais importantes momentos para a instituição, pela ampliação da capacidade de atendimento, pelo oferecimento à população de São Paulo de mais opções para o lazer e o aprendizado permanente, em um espaço propício para o desenvolvimento humano e a prática da cidadania”.

O edifício será devolvido à sociedade com a programação da rede Sesc, além do desenvolvimento de atividades esportivas, de lazer e de cultura, gratuitas ou a preços populares, e também com a programação da Funarte.

Patrimônio

Localizado no Bairro do Bixiga, na capital paulista, o TBC está fechado para reformas desde 2008, antes de passar para a gestão da Funarte, que comprou o espaço. Foram realizadas obras estruturais e de alvenaria. Antes que se iniciasse uma nova fase de obras, foi divulgado, em 2016, o início das conversas do Ministério da Cultura com o Sesc. Em 2019, o então secretário especial de Cultura do governo federal, Henrique Medeiros Pires, retomou as tratativas.

O Teatro Brasileiro de Comédia foi inaugurado em 1948 e, até 1964, foi sede da companhia de teatro homônima, que reuniu atores como Fernanda Montenegro, Fernando Torres, Cacilda Becker, Paulo Autran, Tônia Carrero e Walmor Chagas. Depois, continuou funcionando como teatro autônomo até fechar as portas em 2008.

O TBC representou um marco na trajetória do teatro brasileiro e inovou ao propor um modelo de gestão inspirado nos teatros europeus, com um diretor artístico à frente de um pensamento curatorial e compondo um quadro artístico que reunia diferentes encenadores, informou a Funarte.

O edifício-sede do teatro foi tombado, em 1982, pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), ligado à Secretaria da Cultura do Estado e, em 1991, pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo.

(Fonte: Agência Brasil)

O piloto maranhense Marcelo Medeiros inicia a contagem regressiva para a quinta participação no maior e mais desafiadora prova de off-road do mundo. O piloto da TAG Racing e tetracampeão do Sertões, inscrito na categoria Quadriciclo, está com tudo pronto para seguir viagem para a sua segunda disputa no deserto  que abrange a maior parte da Península Arábica no Oriente Médio.

O 45º Rali Dakar, que ocorre pela quarta vez consecutiva na Arábia Saudita, terá uma prova maior que a edição passada. Estão previstos quase 8.600 de percurso total, sendo aproximadamente 5.000 quilômetros cronometrados em 16 dias de evento (prólogo e 14 etapas), cruzando o território saudita de forma diagonal, com 70% do percurso inédito. As etapas terão média de 450 quilômetros por dia e uma preocupação é de reduzir os trechos de deslocamento.

O Dakar terá início no sábado, 31 de dezembro, e prossegue até 15 de janeiro, partirá de um acampamento às margens do Mar Vermelho (litoral de Tabuk) e terminará no lado oposto da Península Arábica, onde os competidores descobrirão a costa do Golfo Pérsico (Dammam) após uma aventura de quatro dias pelo Bairro Vazio, incluindo a etapa maratona, a edição do Dakar é a mais dura desde que o rali chegou à Arábia Saudita há quatro anos.

Marcelo Medeiros conta sobre a preparação para encarar o desafio com uma rota que é um verdadeiro teste de resistência extrema. “Treinamos muito tanto com o equipamento quanto fisicamente desde o final do Dakar deste ano. Tenho um veículo muito bom em mãos, para todo o tipo de terreno que iremos encontrar. O nosso principal objetivo é terminar entre os três primeiros dos quadriciclos”, antecipou. “Haverá muita areia pelo caminho, além de calor e poeira. O Dakar é a prova mais longa e difícil do calendário”, continuou.

O piloto brasileiro estará a bordo da Yamaha Raptor 700, sob o número #159. A equipe seguirá nesta semana de São Luís (MA) a São Paulo (SP), depois ao litoral de Tabuk, na Arábia Saudita, até o acampamento inicial, onde ficará concentrada a prova e ficarão instalados com a estrutura no parque de apoio. Na próxima semana, serão realizadas as atividades prévias no Sea Camp como as vistorias técnicas e administrativas, briefing e ajustes finais no veículo de competição.

O primeiro dia de disputas, com realização do prólogo com definição da ordem de largada, em forma de anel, em torno de Sea Camp, servirá de aquecimento dos motores para o enorme desafio. Este ano, todas as etapas também contam com passagem por dunas. A primeira etapa no domingo, 1º/1/23, também terá retorno a Sea Camp, após 602.56 quilômetros percorridos.

Dentro do Dakar, Marcelo Medeiros participou no ano passado e completou em sexto, sendo sua estreia na Arábia Saudita. O piloto de São Luís (MA) conta com outras três participações, quando a competição se realizou na América do Sul. Em sua estreia, em 2016, e no ano seguinte o maranhense não finalizou a prova. Em 2018, ficou em quarto lugar entre os quadriciclos.

Neste ano, o Dakar 2022 conta pontos a cada etapa, individualmente, para o Mundial de Rally Cross Country (FIA e FIM). Mais informações: www.dakar.com e App Dakar Rally 2023.

Marcelo Medeiros conta com patrocínio do governo do Estado do Maranhão, por meio da Lei de Incentivo Estadual ao Esporte com a empresa Centro Elétrico, no Dakar 2023.

ROTEIRO DAKAR 2023 (ARÁBIA SAUDITA)

31/12 - PRÓLOGO - SEA CAMP > SEA CAMP - 11km

1º/1 - ETAPA 1 - SEA CAMP > SEA CAMP - 602.56km (total)| 367km (especial)

2/1 - ETAPA 2 - SEA CAMP > ALULA - 589.07km | 430km

3/1 - ETAPA 3 - ALULA > HA'IL - 669.15km | 447km

4/1 - ETAPA 4 - HA'IL > HA'IL - 574.01km | 425km

5/1 - ETAPA 5 - HA'IL > HA'IL - 645.04km | 373km

6/1 - ETAPA 6 - HA'IL > AL DUWADIMI - 876.24km | 465km

7/1 - ETAPA 7 - AL DUWADIMI > AL DUWADIMI - 641.46km | 472km

8/1 - ETAPA 8 - AL DUWADIMI > RIYADH - 713.85km | 398km

9/1 - DESCANSO – RIYADH

10/1 - ETAPA 9 - RIYADH > HARADH - 686km | 358km

11/1 - ETAPA 10 - HARADH > SHAYBAH - 623.94km | 113km

12/1 - ETAPA 11 - SHAYBAH > EMPTY QUARTER (MARATONA) - 428.27km | 275km

13/1 - ETAPA 12 - EMPTY QUARTER (MARATONA) > SHAYBAH - 374.86km | 183km

14/1 - ETAPA 13 - SHAYBAH > AL-HOFUF - 675.6km | 154km

15/1 - ETAPA 14 - AL-HOFUF > DAMMAM - 417.3km | 136km

TOTAL DE ESPECIAIS= 4.607km

TOTAL GERAL= 8.528,35km

Mais informações da equipe:

Instagram: @marcelomedeiros10

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Eu não quis te ferir é o mais novo romance do escritor maranhense Rinaldo de Fernandes e será lançado nesta quarta-feira (21/12), na Academia Maranhense de Letras, em São Luís. O lançamento ocorrerá às 18h30, com apresentação do livro pelo acadêmico José Neres. A obra tem o selo da Editora Garamond, do Rio de Janeiro. A foto da capa é do cineasta paraibano Marcus Vilar.

O romance traz uma abordagem social relacionada aos conflitos de classe de cor presentes na sociedade brasileira contemporânea. Conta a história de Rosa, que trabalha como doméstica desde os 13 anos, em regime próximo ao servil, e de seus dois filhos: Ismael, que deseja ser pastor e Jonas, aluno aplicado que almeja carreira de escritor. “Rosa, Ismael e Jonas vivenciam em grau máximo a violência, física e psicológica, causada pela sobreposição de múltiplos mecanismos sociais de opressão, sujeição, discriminação e reificação”, conforme escreve na orelha do livro, a professora/doutora Rosângela Melo Rodrigues.

Rinaldo de Fernandes se diz um escritor realista. Por isso, o romance trata da questão social como forma de contribuir, de algum modo, para a sensibilização e reflexão, mínima que seja, sobre um problema tão central de formação social do Brasil. O livro é “um testemunho forte, uma interpretação da materialidade e da subjetividade que constituem as relações cotidianas entre uma família de classe média e uma outra de uma empregada doméstica”, conforme afirma o autor que se considera um escritor realista. Sem lançar mão do maniqueísmo, os personagens pobres e vítimas do mando, do destrato e do azedume da classe média “têm vida interior, e têm também as suas contradições, as suas grandezas e miudezas, têm seus acertos e desvios”.

De acordo com o autor, o romance testemunha os embates, as dissensões da sociedade brasileira, no que diz respeito a preconceito de classe e de cor. “É uma temática necessária para explicar muita coisa do Brasil que ainda não superou o trauma da escravidão. Isto deixou marcas profundas no nosso tecido social. “O romancista precisa testemunhar essas questões para contribuir para a sensibilização e reflexão, de algum modo, mínima que seja, sobre um problema tão central de formação social do Brasil”, pontua o autor. 

A obra Eu não quis te ferir fecha a trilogia do trágico familiar, iniciada pelo autor com Rita no pomar (que foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura e do Prêmio Zaffari & Bourbon do Rio Grande do Sul) e Romeu na estrada.

Sobre o autor

Rinaldo de Fernandes é escritor premiado, doutor em Teoria e História Literária pela Universidade de Campinas (Unicamp) e professor titular de Literatura da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Publicou os livros de contos O perfume de Roberta (Rio de Janeiro: Garamond, 2005), O professor de piano (Rio de Janeiro: 7Letras, 2010), Confidências de um amante quase idiota (Rio de Janeiro: 7Letras, 2012) e A paixão mortal de Paulo (Rio de Janeiro: 7Letras, 2020) e os romances Rita no pomar (Rio de Janeiro: 7Letras, 2008 – finalista do Prêmio São Paulo de Literatura e do Prêmio Passo Fundo Zaffari & Bourbon), Romeu na estrada (Rio de Janeiro: Garamond, 2014) e Eu não quis te ferir (Rio de Janeiro: Garamond, 2022). Em 2016, publicou seus Contos reunidos pela editora Novo Século, de São Paulo. Em 2017, saiu a 2ª edição do seu romance Rita no pomar, também pela Novo Século. Organizou as coletâneas O clarim e a oração: cem anos de Os sertões (São Paulo: Geração Editorial, 2002), Chico Buarque do Brasil: textos sobre as canções, o teatro e a ficção de um artista brasileiro (Rio de Janeiro: Garamond/Fundação Biblioteca Nacional, 2004), Contos cruéis: as narrativas mais violentas da literatura brasileira contemporânea (São Paulo: Geração Editorial, 2006), Quartas histórias: contos baseados em narrativas de Guimarães Rosa (Rio de Janeiro: Garamond, 2006), Capitu mandou flores: contos para Machado de Assis nos cem anos de sua morte (São Paulo: Geração Editorial, 2008), 50 versões de amor e prazer (São Paulo: Geração Editorial, 2012), Chico Buarque: o poeta das mulheres, dos desvalidos e dos perseguidos – ensaios sobre a mulher, o pobre e a repressão militar nas canções de Chico (São Paulo: Leya, 2013) e Chico Buarque – o romancista (Rio de Janeiro: Garamond, 2021). Seu conto “Beleza”, concorrendo com cerca de 1.200 textos de todo o país, obteve o primeiro lugar no Prêmio Nacional de Contos do Paraná (2006), um dos mais tradicionais de nossa literatura. Atualmente é colunista do jornal de literatura Rascunho, de Curitiba, e do Correio das Artes, de João Pessoa.

Serviço

O quê:

Lançamento do romance Eu não quis te ferir

Quem:

Rinaldo de Fernandes

Quando:

21/12/2022 (quarta-feira)

Hora: 18h30

Onde:

Academia Maranhense de Letras

(Fonte: Inspirar Inovação e Comunicação)

Ficou para esta terça-feira (20) o primeiro lançamento de foguete por uma empresa privada no Brasil. A operação estava prevista para hoje (19), no Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, mas foi adiada por causa da previsão de chuva e ventos fortes.

A empresa sul-coreana Innospace lançará, a partir da base brasileira, o foguete Hanbit-TLV. Além de testar o funcionamento do equipamento, a missão leva ao espaço o Sistema de Navegação Inercial (Sisnav), desenvolvido por militares brasileiros com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Agência Espacial Brasileira (AEB), vinculadas ao Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação.

A Finep apoiou o desenvolvimento do Sisnav com recursos de quase R$ 40 milhões, destinados à Força Aérea Brasileira (FAB), em projetos executados entre os anos de 2005 e 2016.

De acordo com a pasta, o Sisnav é um experimento nacional para a navegação autônoma de foguetes, desenvolvido pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço, da Força Aérea Brasileira (FAB), dentro do projeto Sistema de Navegação e Controle (Sisnac). A tecnologia fará parte do Veículo Lançador de Microsatélites (VLM).

“Com o lançamento, serão obtidos dados de voo que avaliam como o sistema se comportou em condições específicas de temperatura e pressão. Não haverá operação de resgate, pois os dados de voo serão coletados por telemetria. A carga útil pesa 20 quilos”, explicou o ministério, em comunicado. Será a primeira oportunidade de avaliar o comportamento da tecnologia em ambiente real de voo.

Todas as peças e equipamentos do foguete foram trazidos da Coreia do Sul e chegaram à cidade de Alcântara, no início de dezembro, cerca de 8 toneladas de componentes. “O sucesso da operação de lançamento vai demonstrar a capacidade nacional para lançamentos espaciais, gerar ganho de experiência para as equipes e inserção do país no mercado internacional”, destacou o Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação.

Acordo de Salvaguardas Tecnológicas

O uso do Centro de Lançamento de Alcântara por empresas privadas e a retomada do Programa Espacial Brasileiro foi possível após a aprovação, pelo Congresso Nacional, do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas entre o Brasil e os Estados Unidos. A medida entrou em vigor em dezembro de 2019.

(Fonte: Agência Brasil)

UFRJ

As universidades estaduais e instituições federais de ensino do Estado do Rio de Janeiro lançaram, hoje (19), o Fórum das Universidades Públicas Estaduais e Instituições Federais de Ensino. Reunidos no centro da capital, os reitores chamaram a atenção para a falta de recursos para manutenção das instituições e a necessidade de articulação para propor melhorias para a educação.

“O nosso objetivo principal é ser um grupo agregador de proposições, de parcerias, de políticas para o desenvolvimento e fortalecimento da educação do Estado do Rio de Janeiro”, disse o presidente do Fórum, Roberto Rodrigues, reitor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

Segundo Rodrigues, o Estado do Rio chama a atenção por contar com várias instituições públicas. São quatro universidades federais: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal Fluminense (UFF) e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio); e duas estaduais: Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf).

Além dessas instituições, o Estado conta com dois institutos federais: Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet RJ) e Colégio Pedro II.

“Temos universidades federais e estaduais, institutos, cobrindo praticamente todo o Estado do Rio de Janeiro. Uma articulação melhor dessas instituições vai nos permitir gerar propostas melhores e mais agregadoras tanto para o Estado quanto para os municípios”, afirmou Rodrigues.

De acordo com Rodrigues, todas essas instituições se aproximaram ainda mais por causa da pandemia e, recentemente, por causa dos cortes orçamentários na educação. Embora parte dos valores que foram bloqueados tenha sido liberada, ainda não é suficiente para honrar compromissos assumidos e planejar investimentos na área, dizem os reitores.

O fórum deve ainda promover o diálogo com a educação básica, uma vez que as universidades são responsáveis também pela formação dos professores. Um dos objetivos é ajudar a reduzir o deficit de aprendizagem causado pela pandemia. 

Procurado pela Agência Brasil, em relação à falta de recursos para as instituições federais, o MEC diz: “No momento, todo o orçamento e financeiro do Ministério da Educação e suas unidades vinculadas, para o ano de 2022, está disponível para a execução”.

(Fonte: Agência Brasil)

Craques da Veneza

As disputas da quarta edição da Copa Interbairros de Futebol 7, competição patrocinada pelo governo do Estado, pelo Armazém Paraíba e pela Potiguar por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, foram encerradas no último fim de semana, com a definição dos times campeões nas categorias Sub-9, Sub-11 e Sub-13. As equipes do Craques da Veneza, do R13 e do CED levaram a melhor e puderam comemorar a conquista dos títulos. As finais do torneio ocorreram na Arena Olynto, no Olho d’Água.

Pelo Sub-9, a garotada do Craques da Veneza superou o Juventude por 1 a 0 na grande final para garantir o título. Além do troféu de campeão, o Craques da Veneza ainda levou três premiações individuais: Abraão Caldas (Artilheiro), Moisés Diniz (Melhor Goleiro) e Jorgean Jesus (Melhor Técnico). Finalista, a equipe do Juventude teve João Guilherme escolhido como o Melhor Jogador da competição.

R13

Na decisão da categoria Sub-11, a garotada do R13 soltou o grito de campeão ao derrotar o P12 por 1 a 0. Além do título, o R13 dominou as premiações individuais com três conquistas: André Luís (Melhor Jogador), Kauaia Silva (Melhor Goleiro) e Thiago Rummennigg (Melhor Técnico). Já João Gabriel, do P12, foi o artilheiro do torneio.

CED

Quem também se deu bem nesta edição da Copa Interbairros de Futebol 7 foi o time do CED, que sagrou-se campeão da categoria Sub-13 ao derrotar o Lyon nos pênaltis por 5 a 4 após empato por 1 a 1 no tempo normal. Além do título, o CED levou três prêmios individuais: Henzio Silva (Melhor Jogador e Artilheiro) e Dario (Melhor Técnico). Apesar do vice-campeonato, Julimar Neto, do Lyon, foi escolhido o Melhor Goleiro.

Kits esportivos

Em sua quarta edição, a Copa Interbairros de Futebol 7 destinou kits esportivos com uniforme completo (camisa, calção e meião) e bolsas esportivas para todas as 24 equipes participantes da competição nas categorias Sub-9, Sub-11 e Sub-13 como forma de incentivar a prática esportiva. Além disso, os times finalistas nas três categorias receberam, ainda, bolas oficiais e coletes.

Tudo sobre o torneio está disponível nas redes sociais oficiais do evento no Instagram e no Facebook (@copainterbairrosfut7ma). Vale destacar que a quarta edição da Copa Interbairros de Futebol 7 é uma competição patrocinada pelo governo do Estado, pelo Armazém Paraíba e pela Potiguar por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A nadadora maranhense Sofia Duailibe conquistou, no último sábado (17), mais um título na temporada de 2022. Com um desempenho de alto nível, a jovem atleta da Atlef/Nina, que conta com os patrocínios do governo do Estado e da Potiguar por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, e do Banco da Amazônia, sagrou-se campeã da prova dos 800m feminino da Travessia Felipe Camarão, uma das competições de natação mais importantes do Maranhão.

A primeira colocação na Travessia Felipe Camarão reforça o grande momento de Sofia Duailibe, que, recentemente, se destacou no Campeonato Maranhense de Verão da Federação Maranhense de Desportos Aquáticos (FMDA), faturando quatro medalhas de ouro nas provas dos 100m medley, 200m medley, 400m livre e 4x100m livre misto. Em setembro, a jovem atleta foi campeã da categoria Petiz 2 nas provas dos 1.500m e 2.500m e ficou na terceira posição da categoria geral nos 1.500m da Copa Brasil de Águas Abertas, em Brasília.

Representando o Colégio Literato, Sofia Duailibe faturou a medalha de ouro nos 100m borboleta, garantiu a medalha de prata nos 50m peito e 200m medley, e ficou com a medalha de bronze na disputa dos 400m livre nos Jogos Escolares Maranhenses (JEMs), realizados em agosto. Já nos Jogos Escolares Ludovicenses (JELs), Sofia foi campeã nas provas dos 100m costas e 100m borboleta, além de ficar com o vice-campeonato na competição dos 400m livre.

Também em 2022, Sofia Duailibe foi a campeã da categoria Petiz na prova dos 1.650m do tradicional Desafio do Cassó, no mês de julho, em Primeira Cruz (MA), conquistou três medalhas de ouro nas provas dos 200m medley, 400m livre e do revezamento 4x50m livre misto no Campeonato Maranhense de Natação de Inverno / Troféu Rodrigo Almeida, que ocorreu no início de julho, e sagrou-se campeã dos 1.500m e dos 2.500m na segunda etapa do Circuito Cearense de Águas Abertas, realizado no fim de junho, no Iate Clube, em Fortaleza (CE).

Outras competições

Sofia Duailibe conseguiu um grande desempenho na disputa do Festival Norte-Nordeste Mirim e Petiz de Natação - Troféu Pedro Nicolas Sena da Silva, realizado em maio, em São Luís, conquistando uma medalha de prata no revezamento 4x50medley misto e cinco medalhas de bronze nas provas dos 50m costas, 100m costas, 100m livre, 200m livre e 400m livre. Já em abril, Sofia foi medalha de ouro na prova dos 400m livre do Torneio Nordestinho e campeã geral feminina nos 1.500m da primeira etapa do Circuito Cearense de Águas Abertas, na cidade de Fortaleza.

Confirmando sua grande fase na temporada de 2022, Sofia Duailibe faturou três medalhas de ouro nas provas dos 50m livre, 200m medley e 400m livre do Troféu João Victor Caldas do Norte, além de registrar o melhor índice técnico da competição na categoria Mirim/Petiz.

Pouco antes, em fevereiro, Sofia Duailibe conquistou quatro medalhas de ouro nas provas dos 50m costas, 100m medley, 200m livre e revezamento 4x50m misto livre do Torneio Início / Seletiva Escolar, organizado pela Federação Maranhense do Desporto Escolar (Femade).

A nadadora Sofia Duailibe é patrocinada pelo governo do Estado e pela Potiguar, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, e pelo Banco da Amazônia. Ela ainda conta com os apoios da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal do Maranhão (Apcef/MA) e do Colégio Literato.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O acervo fotográfico do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), composto por cerca de 15 mil itens, está passando por um processo de restauração, ao custo de R$ 120 mil. A coleção inclui imagens feitas entre o fim do século XIX e o início do século XX, que testemunham diferentes etapas da pesquisa científica botânica no país.

Segundo o Jardim Botânico, o acervo registra imagens como a vegetação nativa do Bairro das Laranjeiras, o Leblon de 1925, o Horto Florestal em 1942, além das fotos feitas por cientistas que estiveram no Brasil entre 1920 e 1940.

Um dos tesouros da coleção são os 3,6 mil negativos rígidos em placas de vidro, produzidos na primeira metade do século XX.

Preservação

O projeto inclui a instalação de um sistema completo de climatização para o Galpão de Acervo e Memória, área onde ficará acondicionado esse material. O investimento é de R$ 136 mil.

O espaço também é usado para guardar documentos históricos, instrumentos científicos e mobiliário, além de outros acervos, como os 10 mil itens do botânico Geraldo Kuhlmann (1882-1958) que também serão restaurados.

(Fonte: Agência Brasil)

A escritora carioca Nélida Piñon morreu hoje (17) em Lisboa, aos 85 anos. Integrante da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 1989, ela foi a primeira mulher a presidir a entidade. Ocupou o posto entre 1996 e 1997.

Em nota, a ABL destacou a importância de Nélida Piñon. A causa da morte não foi informada. A entidade anunciou que o sepultamento será no seu mausoléu, mas não divulgou a data. A realização de uma Sessão da Saudade está confirmada para o dia 2 de março de 2023, no Salão Nobre. A ABL informou que se trata de uma cerimônia tradicional, na qual os integrantes externarão o seu sentir e o seu pensar sobre a colega homenageada. A Câmara Brasileira do Livro (CBL) também lamentou a perda de “uma das mais brilhantes escritoras brasileiras”.

Descendente de galegos, Nélida Piñon nasceu na capital fluminense, em 1937, e se formou em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Estreou na literatura com o romance Guia-mapa de Gabriel Arcanjo, publicado em 1961, que tem como temas o pecado, o perdão e a relação dos mortais com Deus.

Em 1984, lançou uma de suas obras mais marcantes: A república dos sonhos. No romance, baseado na história de uma família de imigrantes galegos, ela faz reflexões sobre a Galícia, a Espanha e o Brasil.

Seus escritos foram traduzidos em mais de 30 países e abrangem romances, contos, ensaios, discursos, crônicas e memórias, que renderam conquistas importantes, entre eles o Prêmio Jabuti, o mais tradicional reconhecimento literário do Brasil. Ela recebeu a honraria na edição de 2005 com o romance Vozes do Deserto. Nélida Piñon recebeu, ao longo de sua carreira, mais de 40 condecorações nacionais e internacionais.

No meio acadêmico, foi professora na Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e obteve o título de Doutor Honoris Causa em instituições de ensino de diferentes países. Em 1998, foi a primeira mulher a alcançar esse feito na Universidade de Santiago de Compostela, na região da Galícia, na Espanha.

Sua morte foi lamentada por amigos nas redes sociais. “Um silêncio inacreditável se faz na alma dos que amam a literatura. A minha querida amiga de tantos anos, Nélida Piñon nos deixou há pouco em Lisboa. Ela me mandou esta foto semana passada, prometendo estar hoje no Rio para um almoço. Tristeza imensa”, escreveu o jornalista, escritor e gestor cultural Afonso Borges. Junto à postagem, ele compartilhou uma imagem da escritora acariciando, no colo, seu cachorro de estimação.

O sociólogo Sérgio Abranches também manifestou seu pesar. “Estou arrasado com a morte da amiga querida, Nélida Piñon. Era de uma doçura e gentileza inexcedíveis. Uma escritora forte. Uma mulher autodeterminada. Uma perda para o Brasil e para a literatura. Uma perda pessoal. Falamos pouco antes de ela partir para Espanha e Portugal”, escreveu. (Fonte: Agência Brasil)