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Uma região que, há mais de 150 anos, produz vinhos, mas não era reconhecida por isso, surge no cenário nacional com destaque. A Campanha Gaúcha, no oeste do Rio Grande do Sul, uma área de pampas que faz fronteira com o Uruguai e a Argentina, tem mostrado seus vinhos de qualidade e a retomada de tradições, com a ajuda da tecnologia.

A Campanha Gaúcha conseguiu, em 2020, o selo de indicação geográfica, na modalidade indicação de procedência (IP), que atesta que o local é reconhecido pela qualidade de seus vinhos. Hoje, 20 produtores fazem parte da Associação Vinhos da Campanha, que reúne quem conseguiu atingir os padrões para usar o selo da IP.

A vinícola Guatambu, em Dom Pedrito, é uma das que conseguiu o selo, seguindo o caminho de investir em qualidade, não quantidade. Com isso, enquadra-se como uma vinícola boutique, com vários vinhos premiados. A diretora-técnica, Gabriela Hermann Pötter, explica que os cachos de uvas são selecionados já no campo, passam por câmara fria para garantir a qualidade, e isso só é possível por trabalhar com uma pequena escala. “Nosso foco é justamente ter pequenos e limitados lotes, com garrafas numeradas”, explicou.

A venda de vinhos tintos, brancos, rosés e espumantes da Guatambu teve um salto durante a pandemia. A vinícola viu aumentar em 60% a demanda. Um crescimento visto também por outros produtores, como Renê Almazar Moura, coproprietário da Bodega Sossego. “Na pandemia houve bloqueio de fronteiras, o dólar ficou alto. Então, as pessoas acabaram tendo acesso ao vinho brasileiro, quase que forçado, porque era o que tinha, mas tiveram uma surpresa muito agradável”, avaliou.

O cenário de mercado para a Campanha Gaúcha é promissor. Renê Moura afirma que a indústria na região se profissionalizou bastante nos últimos 20 anos. “Houve investimento em tecnologia, novas pessoas entraram na indústria, jovens que foram estudar fora trouxeram ideias de mercado”, observou. Ele mesmo é um exemplo: em 2008, fez mestrado em negócios de vinho na Inglaterra e, a partir daí, desenvolveu o projeto para criar a Bodega Sossego, pois a família tinha apenas o vinhedo na propriedade.

Apesar de estar despontando no cenário nacional agora, a região foi há mais de um século, destaque na área. A primeira vinícola registrada no país, a J. Marimon & Filhos, ficava na Campanha Gaúcha, no município de Candiota. Há registros de 1923 na imprensa local de que vinhos receberam medalha de ouro em competições. Hoje, a vinícola não existe mais, ficaram as ruínas para relembrar um passado de glória que volta a ser vislumbrado.

A poucos quilômetros de onde funcionava a J. Marimon & Filhos, hoje outra vinícola se destaca: a Batalha Vinhas & Vinhos. O nome remete ao local onde foi travada a Batalha do Seival, em 1836, onde os revoltosos da Revolução Farroupilha venceram o exército imperial. A propriedade, de 29 hectares, produz vinhos premiados e também com selo de IP. Giovani Peres, sócio da vinícola, explica que a empresa também tem uma parceria com produtores de uvas. “O produtor traz a uva e nós produzimos o vinho, isso é uma característica muito forte na Campanha Gaúcha”, contou.

A vinícola também abriu as portas para o turismo. Além de contar a história do local, os visitantes podem degustar os vinhos e um autêntico churrasco gaúcho. Essa estratégia tem sido uma das alternativas para fomentar a difusão da qualidade dos vinhos da região por vários produtores que possuem o selo de IP.

A vinícola Campos de Cima, em Itaqui, também optou por esse caminho. Na propriedade, o turista pode tanto fazer a visita guiada com uma degustação dos vinhos no fim do passeio, quanto hospedar-se na Wine House. Segundo o presidente da Associação, que também é diretor comercial da empresa, Pedro Miguel Lopes Albergaria Candelária, o turismo é algo que tem crescido bastante entre os produtores da região.

Aposta arriscada

A Campos de Cima é um dos casos clássicos da região, em que a propriedade tradicionalmente focava a produção em outras atividades, como na pecuária. A fazenda, com mais de 150 anos, também produzia arroz. Mas, em 2000,  o casal Hortência Ravache Auyb e José Silva Ayub decidiram diversificar e optaram pelo vinho, com a ajuda da Embrapa e do Sebrae.

Foi uma aposta arriscada, mas que deu certo. “As pessoas falavam: " vocês são loucos de começar a produzir vinho aqui, essa região não produz uva", mas nós pesquisamos bastante, não foi um trabalho que a gente começou do nada”, relembra Hortência. Hoje, José Ayub sente orgulho de ter criado algo inovador. “Isso é um embrião de coisas novas, depois que a gente implantou a área vinífera, já tem gente plantando noz pecan e oliveiras”, contou.

Em Sant’ana do Livramento, outra vinícola também surgiu de uma propriedade familiar. As terras onde hoje está a Pueblo Pampeiro vieram dos bisavós, descendentes de alemães, do engenheiro agrônomo Marcos Obrakat. “Eles trabalhavam com uma família europeia produzindo laticínios, leite, pecuária, frutas e o vinho laranja, muito tradicional na região. Com o passar do tempo, eles ficaram velhinhos, foram pra cidade e aí deixaram essa propriedade arrendada por 40 anos. Há 10 anos, nós chegamos aqui, e estava num estado bem degradado e a gente sentiu aquela energia, o chamado de voltar para cá”, disse.

Com a esposa, a uruguaia Cintia Lee, eles chamaram outro casal uruguaio, o enólogo Javier Michelena e a profissional de Comércio Exterior Liliana Silva, para criar uma vinícola de vinhos diferentes. “A gente é contramão, porque produzimos um vinho pouco conhecido no Brasil, um vinho fortificado. E essa é a concepção do negócio, fazer coisas diferentes”, explicou Marcos.

Um dos produtos mais premiados é o Indómito, um vinho licoroso feito a partir de uvas Tannat. Recebeu duas premiações no Brasil e três internacionais – no Chile, na Argentina e em Portugal. Javier Michelena se emociona ao falar do produto e relembrar tudo o que passou até chegar ao padrão que a vinícola alcançou: “é como um filho”.

Ciência e experiência

Para que a região chegasse a esse nível de qualidade, a ciência e a experiência deram as mãos. Diversas vinícolas contam com laboratórios para análise desde a uva antes de ser colhida até a fase de envasamento. Mas é a Universidade Federal do Pampa (Unipampa) que ficou com a responsabilidade de avaliar os vinhos que recebem o selo de IP da Campanha Gaúcha.

“Essa análise sensorial é feita na Universidade e os vinhos que têm qualidade garantida são indicados para receber o selo, já vinhos que não tem o caráter mínimo de aceitação do produto, eles são retirados, são vinhos que podem ser comercializados, mas sem o selo da indicação de procedência”, explicou o professor de enologia, Marcos Gabbardo. Ele é um dos responsáveis pelo vinhedo demonstrativo, onde há 72 variedades de uva, que auxilia nos estudos de melhores diversidades para a região.

A Unipampa também oferece o único curso de bacharelado em Enologia do país, atraindo estudantes de todo o Brasil e também de países vizinhos, como o Uruguai, onde esse tipo de curso é limitado à área técnica. A reitora do campus de Dom Pedrito, Nádia Bucco, disse que foi um desafio criar a faculdade de Enologia numa época em que a cadeia produtiva da uva e do vinho estava apenas começando na região. “Hoje a demanda no mercado é maior do que nós podemos entregar de profissionais”.

Para o professor Gabbardo é recompensante o trabalho de transmitir para os mais jovens as experiências e incentivá-los a trabalhar com a uva na região. “A minha escolha de vida é trabalhar o vinho brasileiro, é desenvolver esse produto. E eu sou o que sou graças ao vinho, graças à produção de uva aqui no Brasil. Então, levar isso para outras gerações é muito importante”, concluiu.

(Fonte: Agência Brasil)

Embora 57% da população brasileira se classifiquem como pretos, pardos e indígenas, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa parcela da população ainda é sub-representada nas instituições acadêmicas. Pensando em reduzir essa lacuna, o Instituto Serrapilheira e a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) decidiram, em uma parceria inédita, fazer uma chamada exclusiva para cientistas negros e indígenas que sejam pós-doutores, mas que ainda não tenham nenhum vínculo como professores.

“A gente quer ajudá-los naquele momento em que eles já são pós-doutores, mas não têm ainda essa posição formal, diferente do que acontece nas nossas outras chamadas. Na verdade, o que a gente quer é combinar vários aspectos importantes para a ciência. Esperamos que as perguntas vindas de pesquisadores negros e indígenas sejam perguntas novas no grupo onde esse pesquisador vai ser recebido. Estamos querendo trazer sangue novo para grupos de pesquisa do Rio de Janeiro, na área de ecologia, perguntas vindas desse grupo historicamente excluído na área científica. A gente está muito animado”, disse à Agência Brasil a diretora de Ciência do Serrapilheira, Cristina Caldas.

Investimento

A área escolhida foi a ecologia, cujos problemas são abordados por diferentes disciplinas, como matemática e física, e não só a biologia, destacou. O edital distribuirá bolsas para os pesquisadores, mas também recursos para eles desenvolverem seus projetos e fazerem ciência. “A gente está dando bolsa e dinheiro. Isso é inovador”, sublinhou Cristina Caldas.

Entre pagamento de bolsas e recursos para as pesquisas, para desenvolvimento na área da ecologia, o edital engloba um total de R$ 10,2 milhões. Poderão concorrer às oito vagas cientistas negros e indígenas de todas as partes do Brasil e também do mundo, incluindo brasileiros e estrangeiros. Como a chamada é cofinanciada pela Faperj, as pesquisas terão que ser desenvolvidas no Estado do Rio de Janeiro. “A gente está falando de circulação, de renovação de ideias”.

O edital completo será conhecido em janeiro próximo e as inscrições começarão em 21 de março, com encerramento previsto no dia 24 de abril de 2023. O processo seletivo terminará em novembro, com a seleção dos oito pesquisadores por cientistas que atuam em instituições internacionais de excelência. A divulgação da chamada agora visa dar tempo para que os pesquisadores possam ir se preparando, esclareceu Cristina. Os cientistas terão três anos para desenvolverem as pesquisas, renováveis por mais dois anos.

Diversidade

“Nosso objetivo, no final das contas, é que essas pessoas depois consigam posições formais em instituições de pesquisa no Brasil. A gente está estimulando a diversidade na ciência, em última análise, porque a gente quer ver mais pessoas negras e indígenas em posições de liderança na ciência. Estamos ajudando nesse período, com todo esse olhar especial às perguntas que eles estão trazendo também, mas com o objetivo final de que tenham cada vez mais representatividade em instituições de pesquisa no país”, ressaltou a diretora do Serrapilheira.

O foco do edital são jovens cientistas que tenham concluído o doutorado em qualquer área do conhecimento científico entre 1º de janeiro de 2012 e 31 de dezembro de 2022. Os candidatos não devem ter nenhum tipo de vínculo empregatício com instituições de ciência e tecnologia (ICTs). Os interessados devem indicar o grupo de pesquisa que vão integrar. Esse grupo deve ser formado por outros cientistas e atuar no Rio de Janeiro.

Os oito candidatos selecionados receberão uma bolsa mensal de R$ 8 mil, além de até R$ 700 mil para o financiamento da pesquisa durante três anos, renováveis por mais dois anos. Serão ainda disponibilizados mais R$ 100 mil especificamente para integração e formação de pessoas de grupos sub-representados nas equipes de pesquisa.

Para o diretor-presidente do Serrapilheira, Hugo Aguilaniu, a ecologia tropical deve ser um dos eixos estratégicos a guiar os investimentos em ciência no país. “Precisamos desenvolver o potencial enorme de liderança do Brasil em combater a crise climática e a devastação de biomas, tornando o país um ‘hub’ global de cientistas do clima e da biodiversidade”, afirmou.

Já o presidente da Faperj, Jerson Lima Silva, acentuou que, ao fomentar a pesquisa em um campo como a ecologia, “estamos cumprindo nosso papel para as futuras gerações. E quando direcionamos este edital para jovens talentosos negros e indígenas, acreditamos que estamos resgatando nossas dívidas com o passado. Esperamos que os resultados sejam surpreendentes, aliando grupos diversos e trazendo contribuições criativas”, manifestou Silva.

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério da Educação (MEC) informou, nessa sexta-feira (16), que o governo federal permitiu a liberação de quase R$ 2 bilhões em recursos financeiros para despesas discricionárias de universidades e institutos federais de ensino. O valor, segundo a pasta, recompõe o orçamento que havia sido bloqueado no fim de novembro. Na época, entidades como a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino (Andifes) calcularam um corte de orçamento de R$ 1,68 bilhão.   

“As alterações orçamentárias, disponíveis na Portaria nº 10.680, publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), de quinta-feira (15), permitem que o MEC cumpra com todos os compromissos financeiros previstos até o fim de 2022, como o pagamento de bolsas, auxílios e condições de funcionamento para universidades”, detalhou a pasta.

Ainda de acordo com o MEC, foram autorizados recursos para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). O prazo-limite de empenho das dotações orçamentárias foi prorrogado até o dia 31 de dezembro de 2022.

Na Universidade de Brasília (UnB), a reitora Márcia Abrahão confirmou, em nota oficial, que recursos financeiros no valor de R$ 8,5 milhões foram ressarcidos. Com esse montante, a instituição informou que pagará todas as contas do mês de novembro que estavam atrasadas, tais como auxílios para estudantes e pesquisadores, empresas de limpeza, segurança, manutenção, motoristas, Restaurante Universitário, água, luz e demais despesas. A dirigente ressaltou que o pagamento das despesas de dezembro ainda dependerá da liberação de recursos pelo governo federal.

Além dos recursos financeiros, mais R$ 17 milhões que estavam bloqueados do orçamento da UnB foram liberados para a universidade realizar empenhos de despesas discricionárias, como aquisição de equipamentos e realização de contratos.

(Fonte: Agência Brasil)

Sábado (17) de finais pela quarta edição da Copa Interbairros de Futebol 7, competição patrocinada pelo governo do Estado, pelo Armazém Paraíba e pela Potiguar por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. A partir das 7h45, a bola começa a rolar pelas decisões das categorias Sub-9, Sub-11 e Sub13. Os duelos ocorrem na Arena Olynto, no Olho d’Água.

Pelo torneio Sub-9, Juventude e Craques da Veneza entram em campo disputando o título da categoria. A garotada do Juventude chega à final após superar o Atlântico por 4 a 2 nas semifinais, enquanto o Craques da Veneza venceu o Fórum Jaracaty por 3 a 1.

Na sequência, às 8h30, tem R13 e P12 na decisão do Sub-11. A garotada do R13 chega bastante motivada após golear o RAF 07 por 6 a 2 nas semifinais. Já o P12, também vive um bom momento depois da boa vitória por 2 a 0 sobre o Palmeirinha.

Concluindo a programação de finais do sábado, às 9h, as equipes do Lyon e do CED decidirão o título da categoria Sub-13. Nas semifinais, o Lyon bateu o Liderf por 2 a 0, e o CED derrotou a Afasca de virada: 2 a 1.

Copa Interbairros

Nesta edição, a Copa Interbairros de Futebol 7 está sendo disputada em formato eliminatório com a participação de 24 equipes, distribuídas em três categorias. Os confrontos de quartas de final foram definidos em congresso técnico realizado durante a solenidade de lançamento da competição, que contou com a presença dos representantes dos times participantes.

Vale destacar que todas as equipes participantes receberam kits esportivos com uniforme completo (camisa, calção e meião) e bolsas esportivas, que estão sendo utilizados durante toda a competição, assim como ocorreu nas edições anteriores.

Todos os jogos do torneio ocorrerão na Arena Olynto, no Bairro do Olho d’Água. Tudo sobre o torneio está disponível nas redes sociais oficiais da competição no Instagram e no Facebook (@copainterbairrosfut7ma).

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O lançamento de um foguete na base do Centro de Lançamento de Alcântara, no litoral do Maranhão, marca o início da parceria público-privada para lançamentos de pequenos satélites entre o governo federal e a startup aeroespacial da Coreia do Sul.

O lançamento do primeiro foguete produzido pela empresa sul-coreana Innospace deve ocorrer no domingo (18).

O foguete HANBIT-TLV, que não é tripulado e tem tecnologia de motor não tóxico e não explosivo, produzido pela Innospace, é um pequeno lançador de satélites. Será o primeiro voo teste do equipamento, produzido na Coreia do Sul.

Durante o lançamento, batizado de Operação Astrolábio, o foguete vai usar propulsores à base de oxigênio líquido e parafina. Seu sistema patenteado de alimentação de bomba elétrica vai levar como carga útil um Sistema de Navegação Inercial, desenvolvido por profissionais civis e militares do Instituto de Aeronáutica e Espaço do Brasil.

O voo previsto "é de teste" para verificar o desempenho do motor do HANBIT-TLV. O foguete não vai ultrapassar 100 quilômetros de altitude, não entrando em órbita, ou seja, ficará na categoria suborbital.

O contrato firmado entre os sul-coreanos e o governo brasileiro em 2022 tem duração de cinco anos e prevê que a partir do ano que vem outros foguetes possam ser lançados de Alcântara.

O Centro de Lançamento do município maranhense é considerado estratégico no mercado espacial por causa de sua proximidade, de apenas 17 minutos, em relação à Linha do Equador, fazendo com que os voos partindo de lá cheguem mais rápido ao espaço, resultando em economia de combustível, um dos principais gastos para a operação.

(Fonte: Agência Brasil)

O plenário do Senado aprovou, nessa quinta-feira (15), um projeto de lei que estende, até 31 de julho de 2023, o prazo para que Estados e municípios prestem contas do uso dos recursos destinado pela Lei Aldir Blanc (PL 2.895/2022). Inicialmente, o prazo terminava neste mês. O texto segue para sanção.

Segundo o relator do projeto, Paulo Rocha (PT-PA), a necessidade de aumentar o prazo é necessária devido a “dificuldades administrativas”, principalmente dos municípios.

A Lei Aldir Blanc foi um auxílio financeiro concecido para o setor cultural durante a pandemia de covid-19. Metade do dinheiro disponibilizado pela lei — cerca de R$ 1,5 bilhão — foi destinado a Estados, Distrito Federal e municípios, que precisam prestar contas à União. 

(Fonte: Agência Brasil)

Uma decisão do Congresso Nacional devolveu a obrigatoriedade de reconhecimento do Ministério da Educação (MEC) para diplomas de educação física. Na sessão conjunta dessa quimta-feira (15), deputados e senadores derrubaram veto do presidente da República que retirava tal exigência.

Além dos detentores de diploma de educação física, podem atuar na área os formados em cursos superiores de tecnologia conexos à educação física, como os cursos de tecnólogo em educação física ou de tecnólogo em gestão desportiva em lazer, e os que tenham comprovadamente exercido atividades próprias dos profissionais de educação física até a entrada em vigor da Lei 9.696, de 1998, que regulamenta a profissão.

Por outro lado, o Congresso manteve a parte do veto que não reconhece a competência do Conselho Federal de Educação Física (Confef) de estabelecer, mediante ato normativo próprio, a lista de atividades e modalidades esportivas que exigem a atuação desse profissional.

O Congresso derrubou outros vetos na sessão de ontem. Entre eles, estão os vetos acrescentados a algumas modificações feitas pelo Congresso na Medida Provisória 1.095/21, que alterou incentivos tributários para a indústria química e petroquímica, e na Medida Provisória 1.116/21, que criou o Programa Emprega + Mulheres, para incentivar a empregabilidade feminina.

Vetos adiados

Outros sete vetos tiveram a votação adiada. Entre eles, está o mais antigo ainda em tramitação, que envolve a criminalização do envio de notícias falsas. Trata-se de um artigo vetado na Lei de Segurança Nacional que criminalizava a “comunicação enganosa em massa”, disseminação de fatos sabidamente inverídicos para comprometer o processo eleitoral. Outro veto não apreciado retira do texto legal a gratuidade do despacho da primeira bagagem nos voos nacionais e internacionais.

(Fonte: Agência Brasil)

Com o objetivo de desenvolver o esporte em Santa Inês, a primeira edição do Futsal na Minha Cidade, iniciativa patrocinada pelo governo do Estado e pela Potiguar, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, foi lançada oficialmente. A solenidade, ocorrida na noite da última segunda-feira (12), no Auditório da Secretaria Municipal de Educação (Semed), contou‎ com‎ a‎ presença‎ dos‎ representantes‎ de‎ todos‎ os‎ times‎ participantes, que receberam kits completos de uniformes (camisa, calção, meião e bolsas esportivas) para a disputa da competição.

Durante o evento de lançamento, foi realizado o congresso técnico do Futsal na Minha Cidade, com a divulgação do regulamento e sorteio dos grupos. A competição será disputada nas categorias Sub-13, Sub-15, Sub-17 e Adulto Feminino, com oito equipes em cada torneio. Na primeira fase, os times se enfrentam dentro de seus grupos, e os dois melhores de cada chave avançam às semifinais.

Ao término das disputas do Futsal na Minha Cidade, ocorrerá a premiação dos times campeões e vice-campeões com troféus e medalhas. Durante a solenidade, também haverá a entrega dos prêmios individuais: Melhor Jogador (a), Artilheiro (a), Goleiro (a) Menos Vazado (a) e Melhor Treinador (a).

“A primeira edição do Futsal na Minha Cidade já é um grande sucesso. Estamos felizes com o entusiasmo das equipes e de toda a comunidade de Santa Inês. Temos quase 400 atletas inscritos em quatro categorias. A expectativa é de uma grande competição, que vai ajudar no fomento da modalidade no município. Fica o nosso agradecimento ao governo do Estado e à Potiguar, por acreditarem nesse projeto e darem todo o incentivo para a realização de um evento esportivo de alto nível”, disse Waldemir Rosa, diretor-técnico do Futsal na Minha Cidade.

Tudo sobre a primeira edição do Futsal na Minha Cidade está disponível nas redes oficiais do evento (@futsalnaminhacidade).

CONFIRA OS GRUPOS DO FUTSAL NA MINHA CIDADE

SUB-13

Grupo A:

São João, Escolinha Santa Inês, Base Sport e Fé Brasil

Grupo B:

Barcelona, Atlético, Ajax e Esporte Futuro

SUB-15

Grupo A:

São João, Fé Brasil, Revelação e Esporte Futuro

Grupo B:

Banquinha, Ajax, Atlético e Barcelona

SUB-17

Grupo A:

São João, Palmeirense, Atlético e Real Juçaral

Grupo B:

Palermo, Jardim Brasília, Revelação e Pramorar

ADULTO FEMININO

Grupo A:

Barcelona, Flamengo, DS Futsal e Interatléticas

Grupo B:

Ajax, Palermo, Guarani e Real Madrid

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A Câmara dos Deputados aprovou, nessa quarta-feira (14), projeto que prorroga, de 31 de dezembro de 2022 para 31 de julho de 2023, o prazo para Estados, Distrito Federal e municípios prestarem contas dos recursos da Lei Aldir Blanc. A matéria segue para o Senado.

Segundo a autora da proposta, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), dos 5.568 municípios brasileiros, 1.111 – de acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) – criaram seus próprios fundos municipais de Cultura. Criada em 2020, a Lei Aldir Blanc I, ou Lei de Emergência Cultural, foi destinada a prover recursos emergenciais para a cultura durante o auge da pandemia de covid-19.

De acordo com a parlamentar, estudos ainda em andamento identificam um possível cenário no qual quase metade dos municípios brasileiros ainda não prestaram contas à União pelos projetos executados com os recursos da Lei Aldir Blanc I.

"Caso esta situação permaneça, um número expressivo de municípios pode ficar inadimplente com suas obrigações legais e, possivelmente, impedido de receber novos recursos, em um contexto no qual a União deve executar nos próximos meses novas descentralizações de grandes montantes financeiros aos entes federativos, notadamente pelas Leis Aldir Blanc II e Paulo Gustavo”, argumentou Jandira.

(Fonte: Agência Brasil)

A nadadora Sofia Duailibe, que conta com os patrocínios do governo do Estado e da Potiguar por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, e do Banco da Amazônia, está preparada para mais um desafio na reta final da temporada de 2022. A atleta da Atlef/Nina está confirmada na Travessia Felipe Camarão, uma das provas mais tradicionais da natação maranhense, que será realizada na tarde deste sábado (17), a partir das 14h50, com largada no Centro de São Luís e chegada no Iate Clube.

Antes de participar da Travessia Felipe Camarão, Sofia Duailibe se destacou no Campeonato Maranhense de Verão da Federação Maranhense de Desportos Aquáticos (FMDA), faturando quatro medalhas de ouro nas provas dos 100m medley, 200m medley, 400m livre e 4x100m livre misto. Em setembro, a jovem atleta foi campeã da categoria Petiz 2 nas provas dos 1.500m e 2.500m e ficou na terceira posição da categoria geral nos 1.500m da Copa Brasil de Águas Abertas, em Brasília.

Representando o Colégio Literato, Sofia Duailibe faturou a medalha de ouro nos 100m borboleta, garantiu a medalha de prata nos 50m peito e 200m medley, e ficou com a medalha de bronze na disputa dos 400m livre nos Jogos Escolares Maranhenses (JEMs), realizados em agosto. Já nos Jogos Escolares Ludovicenses (JELs), Sofia foi campeã nas provas dos 100m costas e 100m borboleta, além de ficar com o vice-campeonato na competição dos 400m livre.

Também em 2022, Sofia Duailibe foi a campeã da categoria Petiz na prova dos 1650m do tradicional Desafio do Cassó, no mês de julho, em Primeira Cruz (MA), conquistou três medalhas de ouro nas provas dos 200m medley, 400m livre e do revezamento 4x50m livre misto no Campeonato Maranhense de Natação de Inverno / Troféu Rodrigo Almeida, que ocorreu no início de julho, e sagrou-se campeã dos 1500m e dos 2500m na segunda etapa do Circuito Cearense de Águas Abertas, realizado no final de junho, no Iate Clube, em Fortaleza (CE).

Outras competições

Sofia Duailibe conseguiu um grande desempenho na disputa do Festival Norte-Nordeste Mirim e Petiz de Natação - Troféu Pedro Nicolas Sena da Silva, realizado em maio, em São Luís, conquistando uma medalha de prata no revezamento 4x50 medley misto e cinco medalhas de bronze nas provas dos 50m costas, 100m costas, 100m livre, 200m livre e 400m livre. Já em abril, Sofia foi medalha de ouro na prova dos 400m livre do Torneio Nordestinho e campeã geral feminina nos 1500m da primeira etapa do Circuito Cearense de Águas Abertas, na cidade de Fortaleza.

Confirmando sua grande fase na temporada de 2022, Sofia Duailibe faturou três medalhas de ouro nas provas dos 50m livre, 200m medley e 400m livre do Troféu João Victor Caldas do Norte, além de registrar o melhor índice técnico da competição na categoria Mirim/Petiz.

Pouco antes, em fevereiro, Sofia Duailibe conquistou quatro medalhas de ouro nas provas dos 50m costas, 100m medley, 200m livre e revezamento 4x50m misto livre do Torneio Início / Seletiva Escolar, organizado pela Federação Maranhense do Desporto Escolar (Femade).

A nadadora Sofia Duailibe é patrocinada pelo governo do Estado e pela Potiguar, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, e pelo Banco da Amazônia. Ela ainda conta com os apoios da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal do Maranhão (Apcef/MA) e do Colégio Literato.

(Fonte: Assessoria de imprensa)