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Após queda nas exportações durante a pandemia, o setor produtor de cachaça já vinha mostrando recuperação em 2021, mas, agora, tem motivos maiores para comemorar. O setor registra, este ano, um recorde no valor exportado. Foram US$ 18,47 milhões exportados, o maior valor dos últimos 12 anos e 54,74% maior que as exportações de 2021. O levantamento do Comex Stat, o sistema de dados de comércio exterior do governo federal, e compilados pelo Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), traz dados de janeiro a novembro.

Os números se destacam principalmente por serem de um período imediatamente após os piores anos da pandemia da covid-19 e, mesmo assim, trazerem cifras superiores ao período anterior à crise sanitária mundial. Em 2019, por exemplo, foi registrado um valor de exportação de US$ 14,60 milhões. Os números de 2022 superam os de 2019 em, aproximadamente, US$ 4 milhões. Houve, ainda, um crescimento no volume exportado. Foram 8,6 milhões de litros exportados, um aumento de 30,38%.

Para Carlos Lima, diretor-executivo do Ibrac, as boas notícias são resultados da soma de alguns fatores, principalmente o retorno das atividades econômicas após a retração provocada pela covid-19. “Acho que isso se deve a um momento de retomada pós-pandemia. Apesar de termos tido um crescimento no ano passado, a volta efetiva dos bares e restaurantes trouxe um otimismo no mercado”, disse à Agência Brasil. Lima também atribuiu a retomada dos eventos como um fator de influência nesses números.

Atualmente, a cachaça é exportada para 72 países. Em termos de valor exportado, os principais são os Estados Unidos, Alemanha, Portugal, Itália, França e Paraguai. Este ano trouxe, inclusive, um aumento significativo na participação de alguns desses países, que, até então, não estavam entre os principais mercados. Portugal mais que dobrou nos valores de cachaça importada do Brasil, e a Itália teve um aumento de 180% nas cifras.

Lima entende que as ações de promoção da cachaça como um produto para exportação também contribuíram. O Ibrac realiza com a Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) um projeto de promoção de exportação da cachaça. Consiste em ações de promoção da cachaça e com proteção da denominação da cachaça como uma marca.

Micro e pequenas empresas, inclusive, têm sido inseridas no mercado internacional no contexto desse programa. A intenção do Ibrac é aumentar a base exportadora e manter os bons números nos próximos anos. “O Ibrac vem, ao longo dos últimos anos, investindo em ações de imagem da cachaça e promoção de oportunidade da cachaça. Empresas já investem há alguns anos no mercado internacional e, agora, o país está desfrutando disso”, disse Carlos Lima.

(Fonte: Agência Brasil)

Inaugurada no ano passado, a Ilum Escola de Ciência, em Campinas, no interior paulista, está com inscrições abertas para o processo seletivo do curso de bacharelado em ciência e tecnologia. O curso, que é gratuito, tem duração de três anos em período integral. As inscrições podem ser feitas, até o dia 16 de dezembro, pelo site do curso.

Serão oferecidas 40 vagas e metade delas será destinada a estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas. Todos os alunos aprovados terão direito à moradia, alimentação e a transporte gratuitos. A escola ainda oferece curso de inglês e um laptop para cada estudante para uso pessoal durante o período em que estiver no curso.

Para se inscrever, o candidato deverá escrever um texto de até 3 mil caracteres contando por que quer estudar ciências na Ilum. No processo de seleção, que continuará em fevereiro, também será preciso enviar a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e comprovantes de medalhas conquistadas em olimpíadas de ciência. Após isso, ainda haverá uma etapa de entrevista individual. Segundo a Ilum, serão aprovados aqueles que obtiverem melhor pontuação em todas as fases.

Esta será a segunda turma da escola, que faz parte do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, organização vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. A escola conta com financiamento do Ministério da Educação. No ano passado, 943 estudantes se inscreveram no processo seletivo da Ilum.

(Fonte: Agência Brasil)

O programa Partituras inédito que a TV Brasil leva ao ar neste domingo (11), à 0h30, apresenta a terceira e última parte da ópera Aleijadinho. Gravado pela Rede Minas, o espetáculo foi produzido pela Fundação Clóvis Salgado e exibido na emissora pública em três episódios semanais, com cada um dos atos que compõem a obra.

A ópera baseia-se em fatos da vida do mestre Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, reconhecido internacionalmente como referência do Barroco mineiro. As peças feitas pelo escultor e entalhador encontram-se em diferentes cidades do Estado de Minas Gerais, especialmente, em Ouro Preto e Congonhas.

Composta por Ernani Aguiar, com libreto escrito por André Cardoso, o concerto tem regência de Silvio Viegas e direção cênica de Julianna Santos. A montagem conta com as participações da Orquestra Sinfônica e do Coral Lírico de Minas Gerais, da Cia. de Dança Palácio das Artes e dos solistas convidados Johnny França (Aleijadinho); Mar Oliveira (Manuel Francisco); Guilherme Moreira (Tomás Antônio Gonzaga); Pedro Vianna (Alvarenga Peixoto); Lício Bruno (Lobo de Mesquita); Luanda Siqueira (Joana); e Mauro Chantal (Vicente Ferreira).

Neste terceiro e último ato, os intérpretes encenam momentos de Aleijadinho em 1805 e, depois, em 1814, até as últimas horas de vida do mestre. Em seu monólogo derradeiro, Aleijadinho vê nos profetas seus amigos inconfidentes. O coro canta trechos de A uma despedida, Lira IX da Parte III de Marília de Dirceu, poesia de Tomás Antônio Gonzaga, de A lástima, poesia de Alvarenga Peixoto, e Libertas Quæ Sera, texto da bandeira dos inconfidentes.

Sobre o “Partituras”

Lançado pela TV Brasil em 9 de março de 2014, o programa busca democratizar o acesso à chamada grande música com espetáculos semanais de 52 minutos na televisão aberta.

Além das apresentações, o Partituras ainda traz o depoimento dos artistas convidados. A ideia é aprofundar e enriquecer a experiência do telespectador que pode conhecer a trajetória dos músicos e descobrir aspectos interessantes sobre as obras executadas.

Para a nona temporada, a atração reúne concertos especiais em homenagem a compositores consagrados que são referência na música erudita. A produção ainda mescla espetáculos em grandes palcos com recitais para pequenas formações ou mesmo executados por solistas Os episódios também contam com performances de novos talentos da arte nacional e músicos brasileiros de orquestras renomadas.

As apresentações exibidas pela emissora pública na telinha podem ser conferidas semanalmente nas redes sociais do canal e no aplicativo TV Brasil Play, disponível nas versões Android e iOS, e também por meio da internet. O Partituras ainda tem uma versão radiofônica que vai ao ar pela Rádio MEC.

(Fonte: Agência Brasil)

Primeiro voo à Lua desde a última Missão Apollo, em 1972, a Missão Artemis 1 chega ao fim amanhã (11), quando a cápsula Orion pousa no Oceano Pacífico, perto da costa mexicana. A amerissagem (pouso no mar) está prevista para as 14h40 (horário de Brasília) na costa ocidental da península da Baixa Califórnia, que pertence ao México, após 26 dias de viagem.

Em retorno da órbita lunar desde 1º de dezembro, a Missão Artemis 1 iniciará à operação de amerissagem às 14h deste domingo (também horário de Brasília), quando a cápsula Orion se separa do módulo de serviço. Fabricado pela Agência Espacial Europeia, o módulo contém os propulsores, os motores e os painéis solares que forneceram energia para a nave por quse um mês.

Após a separação, a Orion fará uma manobra ousada na borda da atmosfera terrestre. Com a proteção de um material especial que amortece colisões, a cápsula “quicará” na atmosfera e aproveitará o impulso para aproximar-se da costa oeste americana. A manobra não era possível durante o Programa Apollo.

Em seguida, a cápsula entrará na atmosfera da Terra a uma velocidade de 40 mil quilômetros por hora. Os técnicos da Nasa verificação se os isolantes térmicos, que suportam temperaturas de até 2,7 mil graus Celsius (°C), conseguirão preservar o interior da cápsula, onde estão instalados três manequins (um de corpo inteiro e dois dorsos idênticos) com sensores que monitorarão, entre outras coisas, a temperatura, a pressão e a radiação.

Maior que o das Missões Apollo, o escudo térmico tem 5 metros de diâmetro e é composto de uma treliça de titânio coberta de uma película de fibra de carbono e de um material ablativo (que afasta o calor) que fará parte da proteção se desgastar na atmosfera. Segundo a Nasa, agência espacial norte-americana, a separação de parte do escudo reduz o estresse (térmico e físico) do restante da sonda e ajuda a retirar o calor.

Paraquedas

A Orion abre a capa protetora dos paraquedas, que impedem que eles se queimem antes do momento certo. A capa é necessária porque os paraquedas só suportam temperaturas de até 2,6 mil °C. Com a proteção em funcionamento, três paraquedas de fibra de titânio, material leve e resistente, se abrirão.

A 25 mil pés (7,6 metros) de altitude, dois outros paraquedas se abrirão e reduzirão a velocidade de queda para 160 quilômetros por hora (km/h). Compostos de um material híbrido de kevlar (fibra sintética de aramida) e nylon, os paraquedas pesam 80 quilogramas (Kg) cada um e ficarão 30 metros acima da cápsula quando forem totalmente abertos.

A 9,5 mil pés (2,9 mil metros) de altitude, os dois paraquedas serão descartados da sonda para a abertura de três paraquedas, de menor dimensão e de 5kg cada um. Esses paraquedas também são feitos de kevlar e nylon. Os três paraquedas principais, com até 80 metros de comprimento se abertos, serão acionados para reduzir a velocidade de queda para 32 quilômetros por hora.

Ao todo, 11 paraquedas serão acionados na operação de pouso: três de fibra de titânio, dois de 80kg, três de 5kg e os três principais. Segundo a Nasa, a amerissagem poderá ocorrer em segurança, mesmo que um paraqueda de 80kg e um paraqueda principal falhe.

Etapas finais

A amerissagem está prevista para ocorrer 40 minutos após o início da operação de reentrada, em algum ponto do Oceano Pacífico perto da península da Baixa Califórnia. A Marinha norte-americana e uma equipe de resgate do Centro Espacial Kennedy trabalharão em conjunto para recuperarem a cápsula. Mergulhadores conectarão um cabo à embarcação, que será puxada para um espaço no convés de um navio da Marinha. Equipes de procura recuperarão a capa protetora e os três paraquedas principais.

Considerado o primeiro teste para o retorno de missões tripuladas à Lua, a Missão Artemis 1 é organizada pela Nasa em parceria com 21 países, entre os quais o Brasil. O lançamento ocorreu na base de Cabo Canaveral, na Flórida, em 16 de novembro, após duas tentativas sem sucesso.

Em 21 de novembro, a missão aproximou-se da Lua e entrou na órbita retrógrada do satélite em 25 de novembro. Seis dias mais tarde, em 1º de dezembro, afastou-se da órbita da Lua e começou o retorno à Terra. A viagem não tripulada marcou vários testes na órbita da Lua, tanto em relação aos equipamentos quanto à cápsula Orion, que deve levar até quatro astronautas na segunda etapa da missão, prevista para ocorrer até 2026.

A missão pretende ampliar a atuação no sistema solar, de forma a construir uma base lunar permanente, sustentável e fazer com que a Lua seja um ponto de apoio para projetos em Marte.

(Fonte: Agência Brasil)

Cobra Grande, obra do artista Frederico Filippi, estreia a partir deste sábado (10), no Jardim das Esculturas do Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo, no Parque Ibirapuera. A iniciativa faz parte das comemorações de 30 anos do espaço no museu, que serão completados em 2023.

A nova obra, no Jardim de Esculturas, trata da derrubada das matas: tem o formato de uma grande corrente, dispositivo utilizado como técnica de desflorestamento ostensivo. Cobra Grande é uma réplica em tamanho real dessa corrente, que se liga a dois tratores em suas extremidades, destruindo a vegetação de maneira rápida e brusca. 

“O trabalho de Frederico Filippi, a partir do barro, matéria retirada da terra e que para ela voltará, nos permite refletir sobre as técnicas perversas de desmatamento atualmente praticadas. No momento crítico em que o planeta Terra se encontra, na perspectiva da crise ambiental, a obra contribui para chamar a atenção para uma questão urgente e fundamental”, destaca o curador-chefe do MAM São Paulo, Cauê Alves.

Paralelamente à inauguração de Cobra Grande, guerreiros do povo Guarani Mbya, da Terra Indígena Jaraguá, na zona oeste da capital paulista, realizam, na marquise do MAM, o ritual Xondaro, um treinamento que os antigos indígenas faziam para aprimorar os reflexos e a resistência, uma dança para aprender a lutar e uma preparação para a guerra, a fim de proteger o povo Guarani dos ataques dos juruá (homem branco).

A inauguração da obra Cobra Grande será das 10h às 12h. Já o ritual indígena, às 11h e às 14h30. (Fonte: Agência Brasil)

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC), informou, na tarde de hoje (9), que já depositou o dinheiro das bolsas de pós-graduação e da formação de professores da educação básica. Todos os bolsistas devem receber o dinheiro em suas contas bancárias até a próxima terça-feira (13), segundo a Capes.

O MEC já havia anunciado, ontem (8), que o pagamento de dezembro de 200 mil bolsistas da Capes estava assegurado e deveria ser realizado até o dia 13.

Ao todo, foram liberados R$ 210 milhões, sendo R$ 160 milhões para 100 mil bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado, e R$ 50 milhões para as cerca de 100 mil bolsas dos Programas de Formação de Professores da Educação Básica.

Os depósitos chegam com atraso, porque deveriam ter sido feitos até o dia 7, e o pagamento se deu após negociação para que os recursos fossem liberados dos bloqueios orçamentários anunciados, em novembro, pelo governo federal, que atingiram principalmente os ministérios da Saúde e Educação.

Na terça-feira (6), a Capes divulgou uma nota informando que não teria recursos para pagar as mais de 200 mil bolsas destinadas a estudantes de mestrado, doutorado e pós-doutorado em virtude de contingenciamentos orçamentários. 

As bolsas oferecidas por programas de formação de professores variam entre R$ 400 e R$ 1,5 mil, conforme a modalidade. Entre as demais bolsas de responsabilidade da Capes, estão as de R$ 1,5 mil para mestrado, R$ 2,2 mil para doutorado e R$ 4,1 mil para pós-doutorado. Na maior parte dos casos, os pós-graduandos são impedidos de ter outro trabalho remunerado para poder receber a bolsa, o que faz com que o valor seja sua única renda.

(Fonte: Agência Brasil)

Começa, nesta sexta-feira (9), a 26ª edição de um dos mais tradicionais festivais de cinema do país, o Cine Pernambuco (Cine PE) com uma homenagem ao cineasta Sérgio Rezende, que trouxe, para as telas, obras como Zuzu Angel e Salve Geral. 

“Quem quiser participar vai ver duas obras de arte que são os cinemas São Luís e o cinema do teatro do parque. É uma programação extensa, são 24 filmes na mostra competitiva, sendo seis longas-metragens e 18 curtas-metragens. Temos também mais três filmes na categoria hors concours”, diz a diretora do Cine PE, Sandra Bertini.

Com mais de 700 filmes inscritos, entre curtas e longas, Edu Fernandes, curador do Cine PE desde 2018, destacou que o desafio foi criar uma identidade para esta edição do festival, a partir dos títulos participantes vindos de todo o país.

“A gente foi entendendo as temáticas mais urgentes que surgiram entre os filmes inscritos, que foi conseguir achar filmes que investigam o nosso país com olhar para dentro, olhando muito o Brasil profundo. Nossos longas vão nesse sentido e nossos curtas complementam essa discussão, deixando a programação mais coesa”, completa Fernandes. 

A diretora, atriz e produtora Bárbara Paz, outra homenageada desta edição do festival, celebra a participação na mostra. “Meu Deus, uma homenagem tão linda que esse festival está me dando. Estou tão honrada com tudo isso. Vai passar também meu filme Hiato também. Eu amo essa cidade, eu amo esse festival, esse abraço que vocês estão me dando, não tem preço”, diz Bárbara.

Toda a programação do Cine PE 2022 tem entrada gratuita. A orientação da coordenação do evento é para que o público chegue cedo para garantir os ingressos. Toda a programação está disponível no site.

(Fonte: Agência Brasil)

O percussionista Djalma Corrêa, considerado um dos maiores da música popular brasileira, morreu na noite dessa quinta-feira (8), no Rio de Janeiro. A notícia foi publicada nas redes sociais do Acervo Djalma Corrêa, projeto do Núcleo Brasileiro de Percussão com o apoio do programa Rumos Itaú Cultural. O instrumentista, de 80 anos, havia sido diagnosticado com câncer de pâncreas e estava em tratamento.

Mineiro de Ouro Preto, Djalma Côrrea participou do início do movimento tropicalista, em 1964, ao integrar o espetáculo Nós por exemplo, em Salvador, com nomes como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gal Costa, Tom Zé e Perna.

Dicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira recorda que o percussionista também fez trilhas sonoras de filmes e musicou peças de teatro, além de fazer músicas com fins terapêuticos. Entre os filmes que contam com sua contribuição musical, está A Última Tentação de Cristo (1988), de Martin Scorcese.

Corrêa foi um dos fundadores do grupo Baiafro, na década de 1970, período em que também participou de trabalhos de Jorge Ben, Gilberto Gil e Caetano Veloso, além de ter integrado o show Doces Bárbaros, que marcou época, reunindo Gal, Bethânia, Gil e Caetano.

Sua parceria com Gilberto Gil inclui ainda uma viagem à Nigéria, para participar do Festival de Arte e Cultura Negra, em 1977, mesmo ano em que gravaram juntos o LP Refavela

Na década de 1980, Corrêa lançou um LP próprio, Djalma Corrêa, todo dedicado à percussão, além de ter participado do álbum Quarteto Negro, com Paulo Moura, Zezé Mota e Jorge Degas.

Informações sobre o velório e o enterro do percussionista ainda não foram divulgadas por sua equipe e devem ser publicadas nas redes sociais.

Exposição

O trabalho do artista pode ser conhecido em uma exposição no Museu do Pontal, na zona oeste do Rio de Janeiro, prevista para até janeiro de 2023. A mostra Djalma Corrêa – 80 Anos de Música e Pesquisa reúne fotografias e gravações do acervo do instrumentista e destaca seu trabalho de pesquisa de sonoridades africanas e afro-diaspóricas. A pesquisadora Cecília de Mendonça assina a curadoria compartilhada da exposição, com diretores do Museu do Pontal.

O percurso contado na mostra começa pela infância de Corrêa em Ouro Preto, onde se dão suas primeiras relações com a música e abrange sua formação na música popular, como baterista em Belo Horizonte e sua ida para a Bahia, para estudar nos seminários de música. Assim começa a trajetória que une erudito, popular e as tradições afro-baianas.

A mostra pode ser visitada de quinta-feira a domingo, das 10h às 18h, e a entrada é gratuita. O Museu do Pontal fica na Avenida Célia Ribeiro da Silva Mendes, 3.300, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

(Fonte: Agência Brasil)

Prejudicados por trocas de tiros em um dos dias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os candidatos moradores do Jacarezinho, na zona norte do Rio de Janeiro, terão direito à reaplicação da prova, segundo decisão liminar da 17ª Vara Federal do Rio de Janeiro. Também poderão refazer o teste aqueles que estavam inscritos em locais de prova em um raio de 5 quilômetros da comunidade.

A decisão atendeu a uma Ação Civil Pública apresentada pela Defensoria Pública da União (DPU) no último dia 2. A DPU afirma que recebeu informações de que diversos candidatos inscritos, que deveriam fazer o exame no Jacarezinho e região, não compareceram aos locais de prova por causa de tiroteios e ações policiais.

"O clima era de pânico, havendo inclusive pessoas baleadas. Os relatos indicavam prejuízos de candidatos que sequer conseguiram sair de suas residências e de outros que ficaram abalados nas salas de prova, ouvindo os disparos dos confrontos”, afirma a defensoria.

Em 21 de novembro, a DPU já havia enviado um ofício ao Inep e diz ter recebido como resposta que não houve “qualquer tipo de ocorrência na comunidade do Jacarezinho que viesse a comprometer a aplicação das provas”. Segundo a DPU, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disse ainda que todos os participantes que se sentissem prejudicados teriam até 25 de novembro para acessar o site e pleitear a reaplicação das provas. 

No dia seguinte ao exame, o ministro da Educação, Victor Godoy, afirmou, em entrevista coletiva, que os casos dos moradores do Jacarezinho seriam analisados e que o ministério faria todo o possível para que não fossem prejudicados e fossem encaminhados para a reaplicação.

O juiz federal Eugênio Rosa de Araújo entendeu, em sua decisão, que a operação policial realizada no fim de semana do Enem, “andou na contramão dos direitos fundamentais dos participantes do exame”.

“Não cabe a este juízo analisar o mérito e a legalidade da operação, mas não pode despir a operação policial das suas consequências para a sociedade, em especial os candidatos do Enem naquela região; logo, não há como ignorar ou afastar o impacto direto da ação policial no direito dos candidatos”, escreveu.

O prazo para cumprimento da decisão é de 30 dias úteis, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A Agência Brasil procurou o Inep para pedir um posicionamento sobre a decisão, mas não teve resposta até o fechamento desta reportagem.

(Fonte: Agência Brasil)

Empresas de qualquer porte e setor podem inscrever projetos de tecnologias 4.0 para acelerar a produtividade nas indústrias brasileiras. O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) promove a segunda chamada da categoria Smart Factory, que distribuirá R$ 7 milhões a iniciativas de digitalização e conectividade.

O regulamento está disponível na Plataforma Inovação para a Indústria. A nova chamada integra o programa Brasil Mais e é executada por meio de parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com o Ministério da Economia e com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).

A iniciativa visa trazer soluções inovadoras e que tragam resultados de melhoria de processos e aumento de produtividade para startups e empresas de micro, pequeno e médio porte. A categoria Smart Factory distribuirá R$ 28 milhões em quatro chamadas de R$ 7 milhões. A terceira e quarta chamadas devem ser divulgadas em 2023.

Cada proposta selecionada pode receber até R$ 800 mil, englobando tanto o desenvolvimento como a implementação da tecnologia nas empresas-clientes. As empresas terão 12 meses para desenvolver e validar os projetos escolhidos.

Apoio

A execução dos projetos tem o apoio dos Institutos Senai de Inovação e de Tecnologia, que avaliarão o impacto das soluções desenvolvidas na produção de micro, pequenas e médias empresas. Entre os critérios considerados, estão ganho de produtividade, eficiência operacional, rastreabilidade, sustentabilidade, aumento de inovação e competitividade.

Na primeira chamada, iniciada em setembro, foram aprovadas 15 propostas de um total de 26 projetos submetidos. Desse total, 18 foram apresentados por startups, micros e pequenas empresas, quatro por médias empresas e quatro por grandes corporações. Os temas abordados foram tecnologia da informação, automação, construção civil, eletrônica, metalmecânica, biossegurança e ambiental.

Participantes

Os projetos devem ser apresentados por uma aliança obrigatoriamente formada por:

1. Empresa Parceira (EP): empresa provedora de tecnologia habilitadoras da indústria 4.0 com Classificação Nacional de Atividades Econômicas (Cnae) industrial primário, secundário ou contribuinte do Senai, de qualquer porte ou startup de base tecnológica.

2. Coordenador: Instituto Senai de Inovação ou Instituto Senai de Tecnologia habilitados. A habilitação dos Institutos Senai deverá cumprir pré-requisitos estabelecidos pelo Senai Departamento Nacional que serão divulgados por e-mail.

3. Clientes-Piloto: micros, pequenas e médias empresas, com Cnae industrial primário, secundário ou contribuinte do Senai, nas quais serão validadas as soluções objeto dos projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação em suas linhas de produção.

(Fonte: Agência Brasil)