Vem aí a segunda edição da Escolinha Meninas do Futebol, iniciativa patrocinada pelo governo do Estado do Maranhão e pela Construnorte Materiais de Construção, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. As inscrições estão abertas para meninas de 10 a 17 anos que tenham interesse em praticar futebol e participar do projeto no município de Bacabal.
As jovens atletas interessadas em fazer parte da segunda edição da Escolinha Meninas do Futebol devem entrar em contato com a professora Raissa Silva, por meio do número (99) 984824814. As aulas semanais são gratuitas.
Em sua primeira edição, realizada entre fevereiro e agosto de 2022, a Escolinha Meninas do Futebol atendeu 60 meninas carentes, que ganharam um kit com todo o material esportivo necessário (uniforme, chuteiras, caneleiras e bolsas esportivas) para participarem dos treinos, além de receberem cadernos e garrafinhas de água individuais.
As alunas da segunda edição da Escolinha Meninas do Futebol participarão de aulas teóricas e práticas, voltadas para iniciação e treinamento do esporte, em atividades desenvolvidas por profissionais capacitados, que seguirão uma metodologia especializada e pensada exclusivamente para as participantes do projeto. Além de contarem com acompanhamento escolar e pedagógico semanal, as meninas também terão alimentação nos dias de treinos.
Todas as informações sobre a Escolinha Meninas do Futebol estão disponíveis nas redes sociais oficiais do projeto (@projetomeninasdofutebol) no Instagram e no Facebook.
A terceira edição da Escolinha Gol de Placa, iniciativa patrocinada pelo governo do Estado do Maranhão e pelas drogarias Globo, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, foi encerrada na manhã do último sábado (7), com uma competição de futebol, na Associação Atlética Boa Vida, no Bairro Areal, em Bacabal. O torneio contou com partidas entre os alunos do projeto e escolinhas convidadas.
Todos os atletas da Escolinha Gol de Placa e das demais equipes participantes ganharam medalhas pela participação na competição de encerramento do projeto, e a melhor equipe do torneio recebeu uma taça para comemorar o campeonato. Além disso, o melhor goleiro, o melhor jogador e o artilheiro da competição também foram premiados. Após a premiação, os jovens jogadores se confraternizaram em um coffee-break, ao lado de seus familiares e responsáveis.
Durante a terceira etapa da Escolinha Gol de Placa, 60 crianças entre 8 e 12 anos participaram de aulas teóricas e práticas voltadas para iniciação e treinamento no futebol, em atividades desenvolvidas por profissionais capacitados, que seguiram uma metodologia especializada e pensada exclusivamente para as crianças do projeto. Fora dos gramados, os alunos da Gol de Placa também contaram com acompanhamento escolar e pedagógico semanal, além de alimentação nos dias de treinos.
Vale ressaltar que todos os alunos da Escolinha Gol de Placa receberam um kit com o material esportivo necessário (uniforme, chuteiras, caneleiras e bolsas esportivas) para a prática das atividades, além de cadernos e garrafinhas de água individuais.
"É muito gratificante ver a alegria dos alunos da Escolinha Gol de Placa em mais uma edição desse projeto tão importante. Tivemos a oportunidade de trabalhar mais uma vez com toda a comunidade de Bacabal e auxiliar na formação dessas crianças, tanto na sociedade quanto no esporte. Tenho certeza que os frutos serão colhidos lá na frente, com esses jovens ajudando a construir um mundo melhor. Mais uma vez, agradecemos ao governo do Estado e às Drogarias Globo por todo o apoio nessa iniciativa", disse Kléber Muniz, coordenador da Escolinha Gol de Placa.
Sobre a Escolinha Gol de Placa
A Escolinha Gol de Placa nasceu em dezembro de 2018, com o objetivo de atender crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social nas comunidades carentes de Bacabal por meio da prática do futebol. O esporte é importante como expressão de cultura e inclusão social, ajudando no desenvolvimento e transformação humana, além de proporcionar mais saúde e agregar valores para capacitar pessoas a ingressarem construtivamente na sociedade.
Todas as informações sobre a terceira edição da Escolinha Gol de Placa estão disponíveis nas redes sociais oficiais do projeto (@goldeplacabacabal) no Instagram e no Facebook.
Uma das regiões mais esperadas da 45ª edição do Dakar iniciou, nesta quarta-feira (11), o Empty Quarter, ou quarteirão vazio. Ao todo, serão três etapas por uma imensidão de areia e dunas no sudeste da Arábia Saudita. Marcelo Medeiros, piloto da TAG Racing, venceu a 10ª etapa do 45º Dakar entre os Quadriciclos FIM. O maranhense finalizou o dia em 2h4min28seg. No acumulado geral da competição, o titular da Yamaha Raptor 700, #159, permanece na 11ª posição, com o total de 75h39min39seg.
A 10ª etapa do 45º Dakar, entre Haradh e Shaybah, teve clima firme, além de um longo trecho de deslocamento com um total de 623,94 quilômetros, mas contou com uma especial mais curta do rali, com 113 quilômetros. Foi o primeiro dia de travessia do Empty Quarter, ou quarteirão vazio, uma imensidão de areia e dunas no sudeste saudita. Os competidores passaram por cadeias de dunas intermitentes, que intercalavam com os pisos arenosos que foi um verdadeiro jogo de concentração para navegar o longo trajeto peculiar do roteiro.
“A equipe esteve concentrada em deixar o quadriciclo perfeito para as próximas etapas e deu tudo certo hoje. O equipamento segurou bem todos os obstáculos desta quarta, e conseguimos chegar a nossa primeira vitória na geral. Estou feliz!”, declara o maranhense.
Nesta fase da competição, o contador atingirá quase 4.000 quilômetros de especiais logo após a largada. O dia terá 428,27 quilômetros totais e 273 quilômetros de especiais. A prova (12ª etapa), nesta quinta-feira (12), levará os participantes para um território de resistência extrema. Os organizadores da rota marcaram, sem surpresa, a ocasião com uma etapa cansativa em meio aos densos areiões. Por isso, manter os veículos inteiros será crucial.
O piloto da TAG Racing e seu Yamaha 700 enfrentam, durante estas duas primeiras semanas do ano, um total de 8.422,80 quilômetros, dos quais 4.502 quilômetros serão especiais cronometrados e o restante divididos entre trechos iniciais e finais de deslocamento. O Dakar teve início no domingo, 1º de janeiro, e prossegue até 15 de janeiro, com chegada a Damman, no Golfo Pérsico.
Marcelo Medeiros realiza a segunda participação consecutiva na Arábia Saudita. No ano passado, completou em sexto, vencendo três etapas. O piloto pentacampeão do Rali dos Sertões conta com outras três participações no Dakar, quando a competição ocorreu na América do Sul. Em sua estreia, em 2016, e no ano seguinte, o maranhense não finalizou a prova. Em 2018, ficou em quarto lugar entre os Quadriciclos.
O Dakar 2023 soma pontos para o Campeonato Mundial de Rally Cross Country (FIA e FIM). Mais informações: www.dakar.com e App Dakar Rally 2023.
Marcelo Medeiros conta com patrocínio do governo do Estado do Maranhão, por meio da Lei de Incentivo Estadual ao Esporte com a empresa Centro Elétrico, no Dakar 2023.
DAKAR 2022
RESULTADO 10ª ETAPA – QUADRICICLOS FIM (EXTRAOFICIAL)
O som da máquina de escrever tomava a casa. Depois, tomou o mundo. Do escritório, vinha a intensidade das teclas. Não era à toa. Uma produção que valia por dois. O barulho vinha do homem real, o escritor Sérgio Porto, e da criação, Stanislaw Ponte Preta, o heterônimo sarcástico que ia além do que o rodeava.
O jornalista, que também foi radialista, teatrólogo e compositor, nasceu em 11 de janeiro de 1923 e viveu apenas 45 anos (vítima de um infarto). A produção diversa inclui 14 livros (quatro assinados por Porto e 10 como Ponte Preta).
Mas o legado dele atravessa o século. Quem o conheceu de perto e também estudou a sua obra entende que a versatilidade é uma marca fundamental da alma do escritor e artista. Até a década de 1960, tratou do cotidiano, particularmente, do povo do Rio de Janeiro. Depois de 1964, passou a abraçar uma missão com firmeza: atacar a ditadura militar e se apresentar como defensor da democracia.
“Na época da ditadura militar, ele foi um dos principais combatentes e críticos à opressão. Ele foi um grande defensor da democracia”, afirma a pesquisadora Claudia Mesquita, autora do livro De Copacabana à Boca do Mato: O Rio de Janeiro de Sérgio Porto e Stanislaw Ponte Preta. Ela explica que os traços dessa escrita sarcástica estão nos três volumes dos livros Febeapá –O Festival de Besteiras que Assola o País. Claudia Mesquita é uma das principais pesquisadoras da obra de Sérgio Porto.
Atualidade
A pesquisadora considera a obra dele extremamente atual e que, inclusive, ajuda a ler o Brasil do Século XXI e os ataques à democracia, como o que ocorreram no último domingo (8) por uma ótica histórica. “Ele faz muita falta. Porto usava o humor como uma ferramenta muito importante na defesa das liberdades e do Estado de Direito”, disse Claudia Mesquita, em entrevista à Agência Brasil.
A pesquisadora entende que Porto pensou o Brasil de uma maneira generosa e progressista. “O humor ajuda a despir o rei e mostrar os absurdos. Antes do golpe de 1964, Sérgio Porto era muito ligado aos temas do cotidiano, à cidade do Rio de Janeiro e à música popular. Depois do golpe, ele foca nas questões políticas. O golpe foi um divisor de águas na obra do Sérgio Porto”. Ela explica que o escritor ironizou a fobia anticomunista e passou a denunciar por meio do humor.
Em família
A filha mais velha, a jornalista Gisela Porto, hoje com 70 anos, recorda que o pai, mesmo determinado em denunciar crimes praticados por agentes do governo, tinha receio de ser preso. “Ele tinha muito medo (de uma prisão) porque ele era cardíaco”. A família também ficava preocupada nas ocasiões que ele demorava a chegar. Isso aumenta o orgulho da história dele. “Durante a ditadura, ele acabou sendo um dos principais gritos pela liberdade”, avalia.
Foi com o tempo que as filhas entenderam o tamanho da obra de Porto. “Ele sempre foi muito amoroso e tínhamos muito contato com ele. Quase todos os dias, ele nos levava à praia”, diz Gisela. Outra filha, a historiadora Ângela Porto, de 69 anos, explica que o pai morreu quando ela tinha apenas 15 anos de idade.
“Ele sempre trabalhou muito. Mas era muito próximo a nós porque ele trabalhava a maior parte do tempo em casa. Durante muito tempo, ele foi funcionário do Banco do Brasil e o resto do dia ele ficava em casa escrevendo”, afirma a historiadora.
Elas recordam que, quando ele acabava de escrever, colocava as filhas no carro para entregar os textos ou atuar em rádio e na TV. “Eu tomei ciência do tamanho da obra dele depois de adulta. Foi um homem que produziu muito”. Ângela foi curadora da obra dele e explica que a obra precisa ser preservada e divulgada. Obras originais estão no acervo da Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro.
Inspirações
A professora Cláudia Mesquita contextualiza que, antes da ditadura, o olhar de Sérgio Porto era principalmente para a diversidade cultural e a desigualdade social no Rio de Janeiro. “Ele foi um rapaz de Copacabana, amigo do (jogador) Heleno de Freitas. Ele viveu muito o bairro. Ele foi um cronista da noite. Com o (escritor e músico) Antônio Maria (leia mais aqui), eles criaram esse gênero jornalístico de ‘cronista da noite’. Ele nasceu e morreu na mesma rua”.
Porto chamava atenção para a invasão dos prédios no bairro, alterando as características do lugar em que viveu. Aliás, esse é um tema de um livro que ele escreve como Sérgio Porto, A Casa Demolida. Esse é um livro do coração também das filhas também. Tanto que elas indicam que podem despertar novos leitores para conhecer o genial escritor.
A metamorfose
A criação do heterônimo Stanislaw Ponte Preta aconteceu no jornal Diário Carioca, em 1953. A criação foi ficando mais famosa do que o criador. “Quando ele foi trabalhar no jornal, foi convidado para ser colunista social. Ele aceitou com a condição de que ele usasse um heterônimo e que pudesse falar de tudo.
“Para chegar ao novo nome, se inspirou no personagem Serafim Ponte Grande, criação de Oswald de Andrade. Ele foi um sucesso enorme“. Tanto que criou os personagens da família Ponte Preta, e que vão inspirar obras dele. Dessa viagem, criou obras como Tia Zumira e eu, Primo Altamirando e elas e O garoto linha dura.
A professora avalia que o interesse dele em falar dos subúrbios do Rio, mesmo sendo de Copacabana, tem o objetivo de tratar de uma cidade partida, denunciada por diferentes autores, como Lima Barreto (leia mais aqui).
“O que mais me impressiona na obra dele é a versatilidade que ele tinha, a capacidade ímpar de produzir. Além de cronista, escritor, jornalista, ele foi radialista, produtor musical, ele trabalhou nos primórdios da televisão brasileira. Ele era um trabalhador árduo”, diz a professora. Suor, sarcasmo, bom humor e denúncia. Mistura de arte e jornalismo. Conforme as entrevistadas avaliam, o barulho da máquina de escrever vai continuar ecoando além do centenário do artista e dos seus dois nomes.
A 20ª edição do Prêmio Sesc de Literatura está com inscrições abertas até dia 3 de fevereiro. Podem se inscrever autores iniciantes de todo o país, com obras inéditas nos gêneros romance e conto. A inscrição é gratuita e deve ser feita pela internet, no site do Sesc, onde também está disponível o regulamento da premiação.
A diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc, Janaina Cunha, destacou, em entrevista à Agência Brasil, que o prêmio reafirma o lugar do Sesc como um propulsor e descobridor de talentos literários. No ano passado, o prêmio recebeu 1.632 inscrições, sendo 844 no gênero conto e 788 em romance. A expectativa para 2023, é manter o número elevado de inscrições.
“É um número muito relevante que a gente recebe anualmente e chegar a essa vigésima edição com todo o êxito que a gente vem tendo, ao longo dessa jornada, para a gente é um momento especial”, disse a diretora.
Outra característica interessante, não somente do ponto de vista das inscrições, é a regionalização. “O processo é bem democrático. Pessoas de todo o país podem se inscrever e, ao final, os agraciados com o prêmio participam do circuito nacional do Sesc. A gente visita todas as regionais para apresentação desses autores e mediação deles com o público”.
Janaina adiantou que existe interesse em ampliar a premiação para outros gêneros literários, como poesia, por exemplo. Mas, por enquanto, a aposta continuará sendo em romance e conto. “É algo que a gente ainda está avaliando”.
Relatos
Segundo Janaina, o contato dos autores premiados com o público estimula mais pessoas a escreverem por se tratar de um concurso mais aberto, “sem cartas marcadas”.
“É possível acreditar nessa carreira. É possível investir nisso, e há oportunidade de seu trabalho ser reconhecido por especialistas da área. Como é para autores iniciantes, a gente vem recebendo esses relatos. Acredite no seu texto, na força da sua palavra, porque é possível ser lido e ser considerado no circuito profissional”, assegurou Janaina.
Os vencedores têm suas obras publicadas e distribuídas pela editora Record, parceira do Sesc desde a criação do projeto, em 2003. A parceria possibilita a inserção da tiragem mínima de 2,5 mil exemplares na cadeia produtiva do mercado editorial.
Os romances e coletâneas de contos são avaliados por escritores renomados, que selecionam as obras pelo critério da qualidade literária. Os vencedores da 20ª edição do Prêmio Sesc de Literatura serão conhecidos em maio deste ano.
Continuidade
A premiação não teve descontinuidade nem mesmo durante os primeiros anos da pandemia da covid-19. “A constância é um fator importante para a cultura. O prêmio é realizado há 20 anos, de forma continuada. O circuito literário nacional já conta com ele”.
Janaina Cunha destacou ainda que a literatura é uma área muito cara para o Sesc que oferece, em todas as regionais, oficinas de escrita literária, projetos de mediação de leitura, ativação de bibliotecas, articulação da literatura em outras linguagens, como música e artes cênicas, por exemplo. “A gente vem destacando, ao longo do ano, esse poder da palavra no campo das artes. E a nossa culminância é o Prêmio Sesc de Literatura, porque aí a gente consegue revelar e entregar ao mercado dois novos destaques anualmente”.
A relevância do Prêmio Sesc de Literatura também pode ser medida por meio do sucesso dos seus vencedores. Além de serem convidados para outros importantes eventos internacionais, os autores são, com frequência, finalistas ou vencedores de outras premiações importantes. O escritor Rafael Gallo, revelado pelo Prêmio Sesc em 2012, foi o vencedor da última edição do Prêmio Literário José Saramago, informou o Sesc, por meio de sua assessoria de imprensa.
Na edição de 2022, foram premiados o paraense Pedro Augusto Baía, com a coletânea de contos “Corpos benzidos em metal pesado”, e a gaúcha Taiane Santi Martins, com o romance “Mikaia”. A origem dos autores reafirma a característica do prêmio de estímulo à diversidade e sua capacidade de projetar escritores das mais distintas regiões do país. Em 2023, os vencedores circularão por unidades do Sesc em todo o país e poderão dialogar com o público sobre os temas e o processo de criação de seus livros, que foram lançados em novembro de 2022, na programação do Sesc durante a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip).
Juliana Leite, Marcos Peres, Luisa Geisler, André de Leones, Franklin Carvalho, Sheyla Smanioto, Tobias Carvalho e Lucia Bettencourt são alguns autores descobertos pelo Prêmio Sesc de Literatura que se consolidaram na literatura nacional, graças ao incentivo da instituição. (Alana Gandra)
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) reaplica, hoje (10) e amanhã, as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022. A medida vale para 3,2 mil participantes que tiveram os pedidos de reaplicação aceitos pelo órgão.
Os pedidos de reaplicação envolvem candidatos que tiveram problemas para realizar o exame regular, como doenças contagiosas. As provas foram aplicadas em novembro do ano passado, em mais de 1,7 mil municípios, para cerca de 2,5 milhões de estudantes.
As informações sobre os locais de prova estão disponíveis na Página do Participante, mediante login no sistema do Enem.
O Enem seleciona estudantes para vagas do ensino superior público, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para bolsas em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (Prouni), e serve de parâmetro para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Pessoas privadas de liberdade
Outros 71,6 mil inscritos farão, hoje e amanhã, o Enem para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL) 2022. As provas serão aplicadas em todos os Estados e no Distrito Federal.
O Enem PPL é aplicado, desde 2010, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), com provas dentro de unidades prisionais e socioeducativas indicadas pelos órgãos de administração prisional e socioeducativa de cada Unidade da Federação. Só podem participar aqueles que assinam termo de adesão, responsabilidade e compromisso, por meio de um sistema on-line. O nível de dificuldade do exame é o mesmo do Enem regular.
Marcelo Medeiros cruzou a linha de chegada da nona etapa do 45º Dakar na terceira posição entre os Quadriciclos. O titular da Yamaha Raptor 700, #159, completou os 358 quilômetros do trecho cronometrado do dia em 4h25min36. Na somatória acumulada, o maranhense segue na 11ª posição, com o total de 73h35min21seg.
Nesta terça-feira (10), a nona especial da principal competição off-road do mundo partiu de Riyadh para Haradh. A primeira etapa, após o dia de descanso, colocou os participantes do Dakar a demonstrarem as suas habilidades no comando de suas máquinas de competição principalmente nos cursos dos rios secos com pedras, valas e areia, que compuseram a primeira parte da etapa. Outro ponto que precisou de atenção redobrada foi ao perigo de sair do traçado da especial, pois a dificuldade seria ainda maior quanto à navegação. Na parte final, a vez foi a de superar uma sequência de dunas até a chegada ao acampamento.
“O quadri se comportou bem hoje. O clima está melhor, mas a navegação pegou bastante nesta etapa. O resultado foi bom. Nas cinco etapas restantes, vou buscar ainda melhores resultados para terminar bem”, destacou Marcelo Medeiros, da equipe TAG Racing, pentacampeão do Rali dos Sertões.
Nesta quarta-feira (11), a 10ª especial será entre Haradh e Shaybah, com total de 623,94 quilômetros, e terá a seção seletiva mais curta do rali com 113 quilômetros, pois será a primeira incursão do 45º Dakar em profundidade nas entranhas e travessia do Empty Quarter, ou quarteirão vazio, uma imensidão de areia e dunas no Sudeste saudita, inédito no roteiro. Esse aperitivo oferece um sabor de uma iguaria local, ou seja, areia. Assim, um longo trecho deslocamento ocupará a maior parte do dia.
O piloto da TAG Racing e seu Yamaha 700 enfrentam, durante estas duas primeiras semanas do ano, um total de 8.422,80 quilômetros, dos quais 4.502 quilômetros serão especiais cronometrados e o restante divididos entre trechos iniciais e finais de deslocamento. O Dakar teve início no domingo, 1º de janeiro, e prossegue até 15 de janeiro, com chegada em Damman, no Golfo Pérsico.
Marcelo Medeiros realiza a segunda participação consecutiva na Arábia Saudita. No ano passado, completou em sexto, vencendo três etapas. O piloto pentacampeão do Rali dos Sertões conta com outras três participações no Dakar, quando a competição ocorreu na América do Sul. Em sua estreia, em 2016, e no ano seguinte, o maranhense não finalizou a prova. Em 2018, ficou em quarto lugar entre os quadriciclos.
O Dakar 2023 soma pontos para o Campeonato Mundial de Rally Cross Country (FIA e FIM). Mais informações: www.dakar.com e App Dakar Rally 2023.
Como acompanhar o Dakar na TV
No Brasil, flashes da corrida e reportagens especiais podem ser vistos pela ESPN4, das 22 às 23h (horário sujeito à alteração), com o narrador Thiago Alves e o comentarista Edgard Mello Filho. A repórter Letícia Datena faz boletins diários e in loco, exibidos nos canais Band e Bandsports. Assinantes do Star+ acompanharão imagens comentadas em inglês e espanhol. Outra opção é baixar o app Red Bull TV e assistir a vários conteúdos especiais.
Marcelo Medeiros conta com patrocínio do governo do Estado do Maranhão, por meio da Lei de Incentivo Estadual ao Esporte com a empresa Centro Elétrico, no Dakar 2023.
DAKAR 2022
RESULTADO 9ª ETAPA – QUADRICICLOS FIM (EXTRAOFICIAL)
1) #162 Laisvydas Kancius (LTU), Story Racing, 04h20min14
2) #154 Francisco Moreno Flores (ARG), Drag´On Rally Team, 04h24min37
Cerca de 75 mil candidatos farão, amanhã (10) e quarta-feira (11), o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A maior parte, 71,6 mil, fará o Enem para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL) 2022 e 3,2 mil farão a reaplicação do Exame. As provas serão aplicadas em todos os Estados e no Distrito Federal.
O Enem PPL é aplicado, desde 2010, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), com provas dentro de unidades prisionais e socioeducativas indicadas pelos órgãos de administração prisional e socioeducativa de cada Unidade da Federação. Só podem participar aqueles que assinam termo de adesão, responsabilidade e compromisso, por meio de um sistema on-line. O nível de dificuldade do exame é o mesmo do Enem regular.
Segundo o Inep, dos 71.614 inscritos nesta edição, 65.215, o equivalente a 91%, são homens e 6.399, ou 9%, mulheres. A faixa etária de 31 a 45 anos representa 43,8% dos inscritos, seguida pelo grupo dos que têm de 46 a 59 anos (7,9%).
As provas serão aplicadas em 733 municípios, 1.569 locais, 5.170 salas, com 1.572 coordenações. São Paulo (20.081), Minas Gerais (5.204) e Ceará (4.494) são os Estados com maior número de participantes.
A aplicação das provas é posterior ao Enem regular e ocorre em dias úteis. Adultos privados de liberdade e jovens sob medida socioeducativa interessados em participar do Enem PPL devem solicitar a inscrição ao responsável pedagógico da sua unidade, desde que esta tenha assinado o acordo com o Inep.
Reaplicação
A reaplicação é voltada para candidatos do Enem regular, que foi aplicado nos dias 13 e 20 de novembro do ano passado, que foram impedidos de fazer as provas devido a problemas logísticos ou a doenças infectocontagiosas.
Conforme o edital do exame, são considerados problemas logísticos “fatores supervenientes, peculiares, eventuais ou de força maior, como desastres naturais, que prejudiquem a aplicação do exame devido ao comprometimento da infraestrutura do local; falta de energia elétrica, que comprometa a visibilidade da prova pela ausência de luz natural; falha no dispositivo eletrônico fornecido ao participante que solicitou uso de leitor de tela ou erro de execução de procedimento de aplicação que incorra em comprovado prejuízo ao participante”. Os atrasos não são considerados problemas logísticos.
Assim como nas duas últimas edições do exame, na edição de 2022, os estudantes que estavam com covid-19 ou outra doença infectocontagiosa nos dias do exame puderam também solicitar a reaplicação das provas.
O Inep reaplicará o Enem 2022 regular para 3.251 pessoas, das quais, 2.044 (62,9%) são mulheres e 1.207 (37,1%), homens. A maioria tem de 18 a 30 anos (62,2%). As provas serão reaplicadas em 596 municípios, 598 locais, 967 salas e envolverão 598 coordenações. São Paulo (742), Rio de Janeiro (518) e Minas Gerais (285) são os Estados com mais participantes inscritos. A maioria (48,4%) é de brancos, seguida dos 35% que se declararam pardos e dos 11,6% que se declaram pretos. Amarelos correspondem a 2% e indígenas, a 0,7%.
Resultados
Os resultados do Enem serão divulgados no dia 13 de fevereiro, na Página do Participante.
O Enem seleciona estudantes para vagas do ensino superior público, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para bolsas em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (Prouni), e serve de parâmetro para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Os resultados também podem ser usados para ingressar em instituições de ensino portuguesas que têm convênio com o Inep.
A maior exposição imersiva já realizada no Brasil sobre a Capela Sistina e os afrescos do artista Michelangelo (1475-1564), uma das obras mais famosas da história da arte mundial, chega, neste mês de janeiro, ao MIS Experience, em São Paulo. A partir do dia 28 de janeiro, o espaço vai apresentar a mostra Michelangelo: O Mestre da Capela Sistina – A Exposição em São Paulo, uma grandiosa experiência imersiva, com projeções no teto e nas paredes do espaço. A atração fica em cartaz até o dia 30 de abril.
Com mil metros quadrados e 14 salas expositivas, a exposição convida o público a entrar na Capela Sistina sem precisar viajar até o Vaticano. A sala que será dedicada à imersão contará com recursos de animação e sonorização para promover um mergulho do visitante nas obras de Michelangelo. Cada grupo de afrescos criado pelo pintor renascentista italiano serão detalhados para o público que visitar a mostra.
A Capela Sistina é uma das capelas do Palácio Apostólico da Cidade do Vaticano, onde está localizada a residência oficial do papa. Ela fica dentro dos Museus do Vaticano e é considerada uma das maravilhas do Renascimento: sua fama se deve principalmente pela decoração em afrescos, em particular os da abóboda e o da parede atrás do altar com o Juízo Final, que foram pintadas por Michelangelo entre 1508 e 1512 e, depois, entre 1536 e 1541. Na Capela Sistina, há também obras de outros grandes artistas como Sandro Botticelli.
Além da reprodução dos afrescos pintados por Michelangelo, a mostra apresenta ainda curiosidades sobre a Capela Sistina, além de uma reprodução do ateliê do artista renascentista, com manuscritos, réplicas de esculturas e desenhos. As réplicas das esculturas, entre elas, a Madonna de Bruges, foram produzidas em Florença, na Itália, e homologadas por instituições italianas.
O espaço reserva ainda uma sessão dedicada ao Conclave, a reunião dos cardeais para a escolha de um novo papa, e uma réplica da chave da Capela Sistina, que foi trazida diretamente do Vaticano. A curadoria é de Luiz Cesar Marques Filho.
Os ingressos para a mostra começaram a ser vendidos, desde quinta-feira (5), pelo site. Crianças até sete anos de idade terão entrada gratuita. A entrada também será gratuita às terças-feiras.
Maior ídolo da história do Vasco, Roberto Dinamite morreu neste domingo (8), às 10h50, aos 68 anos de idade. Tratando um câncer no intestino, o ex-jogador foi internado no último sábado (7), em um hospital do Rio de Janeiro, após apresentar piora no quadro.
Ídolo do Vasco, ele disputou 1.110 jogos com a camisa cruzmaltina, foi o maior artilheiro do clube com 708 gols marcados e conquistou o Campeonato Brasileiro de 1974, além de cinco edições do Campeonato Carioca (1977, 1982, 1987, 1988 e 1992).
Nas redes sociais, a equipe de São Januário lamentou a morte de Roberto Dinamite, que foi presidente do clube entre os anos de 2008 e 2014: “É com o mais profundo pesar que o Vasco da Gama recebe a informação que o #MaiorDeTodos nos deixou neste domingo. Carlos Roberto de Oliveira, o Dinamite, dedicou 29 dos seus 68 anos ao clube como atleta e presidente. Te amaremos para sempre, Calu. Descanse em paz”.
Quem também se manifestou foi um dos grandes ídolos do Vasco, o ex-jogador Juninho Pernambucano: “Descanse em paz eterno gigante Roberto Dinamite. O futebol e todos nós te agradecemos por tudo. Você foi o maior de todos com a Cruz de Malta no peito. Muita força para toda a família”.
Natural de Duque de Caxias, Carlos Roberto de Oliveira estreou no time profissional do Vasco em 1971, em uma partida contra o Bahia válida pelo Campeonato Brasileiro. Em 1992, ele deixou o futebol, mas, no ano seguinte, foi realizado um amistoso de despedida dos gramados entre Vasco e La Coruña (Espanha) no Maracanã.
Entre os feitos de sua vitoriosa carreira, Dinamite, que tinha o dom de balançar as redes adversárias, é o maior artilheiro da história do Campeonato Brasileiro (com 190 gols), é o maior artilheiro da história do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro (com 279 gols) e é o maior artilheiro da história de São Januário (com 184 gols).