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O Programa Espacial Brasileiro deu mais um importante passo, no último fim de semana, com o lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-TLV, a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).

Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), este foi o 500º lançamento, a partir da base instalada no Maranhão. “O veículo levou a bordo carga útil desenvolvida 100% no Brasil em um voo que durou 4 minutos e 33 segundos”, informou, em nota, a FAB.

Denominada Astrolábio, a operação é resultado de uma parceria entre o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e a empresa sul-coreana Innospace.

“Este lançamento quebrou um paradigma, pois poderemos ter diversas operações comerciais, a partir do Centro Espacial de Alcântara (CEA), nos colocando entre os centros espaciais reconhecidos mundialmente e inseridos nesse mercado tão grande e que se desenvolve a cada dia mais, que é o mercado espacial”, explicou o diretor-geral do DCTA, tenente-brigadeiro do ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros.

Segundo ele, o lançamento do foguete, bem como as parcerias resultarão em uma “série de benefícios, pois são receitas que vêm para o município de Alcântara, para o Estado do Maranhão e para o Brasil”.

Por meio da nota da FAB, o chefe do Subdepartamento Técnico do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), brigadeiro engenheiro Luciano Valentim Rechiuti, disse que a Operação Astrolábio demonstra a capacidade nacional em desenvolver tecnologias espaciais e lançar foguetes.

“O sucesso deste lançamento binacional ratifica que o centro está totalmente apto, tanto do ponto de vista técnico-operacional, quanto do ponto de vista administrativo, para realizar lançamentos de foguetes nacionais e estrangeiros em praticamente quaisquer épocas do ano, com precisão e segurança”, disse.

Já o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Augusto Teixeira de Moura, disse que o CLA já foi concebido com a ideia de abrigar não só o nosso Programa Espacial, mas também outros operadores.

“Concretizamos o ideal lá dos anos 80, pois temos agora um operador privado internacional trabalhando aqui, o que abre a oportunidade de o Brasil efetivamente se inserir no mercado internacional de transporte espacial”, argumentou.

(Fonte: Agência Brasil)

“Sonhei ser musa inspiradora de um poeta, de um pintor. Rimas, prosas e versos de um compositor”. Tais palavras foram escritas, em 1957, pela então professora paraense Ionete da Silveira Gama.

Hoje com 83 anos, a Dona Onete, como ficou conhecida, realizou os desejos que um dia escreveu em poesia: tornou-se inspiração para fãs e artistas da cultura e da música popular brasileiras.

Para celebrar a trajetória da cantora e compositora, o Itaú Cultural inaugurou a Ocupação Dona Onete, que fica em cartaz até 18 de junho.

O manuscrito que abre esta matéria, além de ter virado a música Sonho de adolescente, do álbum Banzeiro, de 2016, está entre os mais de 120 itens que compõem a mostra.

Dividida em quatro eixos temáticos, a exposição traz fotos, vídeos, músicas e manuscritos, originais e inéditos, além de depoimentos da artista, de seus amigos, parentes e parceiros musicais.

Para a curadora Andreia Schinasi, a exposição busca estar à altura das várias vertentes do trabalho da artista. “Dona Onete é muito singular, foi um desafio pensar como traduzi-la nesse espaço de 100m². A Dona Onete é sonoridade, é território, poesia, é muito além da música”, enfatiza.

Sobre o percurso proposto para a ocupação, Andreia explica que “a gente entra pelo território, para trazer toda a vertente desde o nascimento até o momento em que ela vai parar em Belém. Faz um mergulho profundo no Pará, depois versa sobre encantarias, religiosidades, uma coisa que é muito forte para ela, a contação de histórias, das lendas. E, depois, faz a brincadeira de um grande palco que é a consagração dela, e faz esse mergulho na obra e na sonoridade também, não só dela, mas também do Pará”, explica.

Quando questionada sobre o que acha de uma exposição sobre si mesma, Dona Onete repensa sua trajetória. “Eu estou muito feliz. Quando eu soube que o Itaú estava interessado na minha história, eu até pensei que eu não tinha história, mas eles acharam tanta coisa e foi fluindo e, hoje em dia, eu acho que tenho muita história pra contar”.

Militância e música

Dona Onete nasceu em 18 de março de 1939, em Cachoeira do Arari, município da Ilha de Marajó, interior do Estado do Pará. Mais tarde, mudou-se para Igarapé-Miri, município do Baixo Tocantins conhecido como a “capital mundial do açaí”. Foi lá que se tornou professora de história e estudos paraenses. A partir dos ensinamentos do educador Paulo Freire, militou em movimentos sindicais por melhores condições de ensino para estudantes e de trabalho para professores. Atuou também como secretária de Cultura, com foco em grupos ligados à cultura popular. Ainda em Igarapé-Miri, criou, em 1989, o grupo folclórico Canarana, no qual estreou com 12 canções autorais. Em meados de 1990, atuou no Coletivo Rádio Cipó.

Foi somente com a aposentadoria, aos 62 anos, e já morando em Belém, capital paraense, que Dona Onete conseguiu se dedicar inteiramente à música. Foi a partir daí que Ionete se tornou Dona Onete e ficou conhecida como “Rainha do Carimbó Chamegado”. O reconhecimento maior veio quando a artista participou do Festival Terruá Pará, que reúne diversos ritmos e manifestações culturais do Estado, e foi convidada para participar do filme Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios, protagonizado pela atriz Camila Pitanga.

Sobre as mudanças que aconteceram em sua vida após a aposentadoria, Dona Onete diz que, apesar do sonho de ser cantora, não podia deixar o trabalho de lado. “Nessa luta minha da CUT [Central Única de Trabalhadores], de tudo, já diziam que eu era [cantora], mas eu dizia: ‘Eu não posso largar o meu emprego por uma coisa que eu não sei o que vai acontecer. Deixa eu me aposentar'. ‘Ah, mas quando tu te aposentar já vais estar velha’. Mas não interessa. Eu vou, pelo menos, escrever alguma coisa. Mas eu me aposentei e ainda passei uns três anos dando música para outras pessoas gravarem. De repente, que você já conhece a história, fui dar uma canja num carimbó, já entrei numa banda de rock e, dessa banda de rock, já fui pro filme da Camila Pitanga, cantar no filme de lá, de Santarém”, explica.

A partir daí, Dona Onete passou a se apresentar em outros Estados brasileiros e, também, em festivais internacionais, como o Festival Womex, na Finlândia, o Muziekpublique, em Bruxelas, além dos shows na Inglaterra, Alemanha, Portugal, entre outros países.

Com quatro álbuns solo e muitas lendas e histórias para contar, Dona Onete é hoje uma das maiores difusoras da cultura paraense no Brasil e no exterior. Quando questionada sobre qual Dona Onete ela gosta de mostrar ao público, a cantora diz que se vê como “uma cabocla paraense”. “Trouxe como objetivo, depois de me aposentar como professora, ter uma oportunidade de falar sobre o nosso interior, sobre as nossas coisas paraenses, coisas de lá que muita gente deixava de lado, passava por cima, pisava e não sabia que era cultura. E eu achei a cultura e trouxe: virou flor, hoje em dia está florido tudo”, brinca.

Carimbó Chamegado

O carimbó, expressão cultural do Norte do país, surgiu no Pará por volta do século XVII, a partir das danças e costumes indígenas. O nome vem do instrumento musical “curimbó”, tambor utilizado em manifestações artísticas e religiosas.

Para Dona Onete, o ritmo, em consonância com a dança, faz do carimbó um “chamego”, uma forma de envolver as pessoas. “O carimbó é uma saia também em movimento, vai em cima, vai embaixo, suspende a saia, dá um nó assim. Porque é uma dança muito faceira. O homem vem, eu comparo o balanço de uma roseira com uma flor e um beija-flor querendo. Vai, chega lá e volta! Assim que é a dança do carimbó: o balanço da roseira e um beija-flor querendo, porque você vai aqui, vai ali, cercando, é um tipo de proteção. É muito bonito”, diz emocionada.

Algumas de suas músicas refletem bem esse jeito chamegado de cantar o carimbó. Um de seus maiores sucessos, Jamburana, de seu primeiro álbum solo, Feitiço Cabloco, lançado em 2013, traz essa sensualidade descrita por Dona Onete associada à riqueza da culinária paraense. O jambu, planta típica do Pará que causa dormência na língua, é utilizado, segundo a cantora, em pratos como o pato no tucupi, o tacacá, o arroz paraense, a caldeirada no Pará e, até mesmo, o vatapá e o caruru, pratos típicos da culinária baiana que, na versão paraense, são “enfeitados” com jambu. Contudo, para Dona Onete, o jambu também faz “tremer”, vem descendo, vem subindo, “chega até o céu da boca” e “a boca fica muito louca”.

Além da exposição

A Ocupação no Itaú Cultural contou com duas apresentações de Dona Onete (16 e 17 de março, com ingressos esgotados), e ainda com a participação da cantora e compositora paraense Aíla, nesse sábado e hoje (18 e 19 de março).

A cantora foi a primeira a fazer parceria com Dona Onete. Ela conta que a conheceu em 2009, ensaiando em um estúdio no comércio de Belém. “Uma muvuca cheia de gente, Dona Onete estava lá ensaiando com um grupo na época, Rádio Cipó, meio alternativo, roqueiro. Achei curioso uma senhora de 70 anos ensaiando, cheio de meninos jovens. Achei ela muito aberta e ela me convidou para ir na casa dela, ouvir umas canções que ela tinha escrito. E tinha muitas, sei lá, 300, algumas inacabadas. E eu escolhi uma que se chamava Proposta Indecente. Ela disse: ‘Mas tu vai gravar essa música, será? O que vão achar de uma senhora de 70 anos escrevendo isso?’ Falei: ‘Ah, a senhora é isso, uma mulher sensual, forte, linda, eu vou gravar essa”, enfatiza.

Aíla conta que chamou Dona Onete para cantar em seu primeiro disco e que, a partir daí, o trabalho de ambas passou a ser reconhecido. “A gente fez um clipe que viralizou, tem muitas visualizações de forma orgânica, muito legal para o meu trabalho e para o dela. Muito orgulho de ter sido essa primeira artista que lançou algo dela, gravou com ela. E acho que isso abriu caminho para muitas outras pessoas conhecerem Onete”, explica.

Diversos outros jovens artistas, do samba ao rap, fizeram parceria com a artista. Entre eles, estão nomes como Gaby Amarantos, Jaloo, BNegão e Emicida. Para Aíla, Dona Onete “é uma figura com 80 e tantos anos que está disposta a ouvir o outro, de outras gerações, a trocar, compor junto, é uma figura cheia de vitalidade. Acho que isso leva ela além. Então, com certeza, isso faz com que as pessoas se conectem mais facilmente com ela, essa abertura toda”, finaliza.

Para Dona Onete, essa abertura ao diálogo é uma forma de abraçar o outro por meio de sua música: “Eu não sei se é meu jeito de receber, de falar, de cantar, de alegrar as pessoas, porque a gente está precisando muito disso. Depois que viemos dessa, eu trago na minha música agora: eu quero é sentir a pulsação num abraço. Num abraço apertado, o coração disparado”.

(Fonte: Agência Brasil)

Espaço Itaú de Cinema

Após a quase paralisação em 2020, por causa da pandemia de covid-19, e uma retomada tímida em 2021, ainda sob forte impacto da crise sanitária do novo coronavírus, as salas de cinema do Brasil voltaram a receber um público considerável no ano passado.

Os dados preliminares do setor, divulgados pela Agência Nacional do Cinema (Ancine), mostram um aumento de 82% no público de 2022, na comparação com o ano anterior, com 95,1 milhões de pessoas. Em renda, o aumento foi de 98,8%, chegando a R$ 1,8 bilhão.

Na comparação com 2019, ano referência antes da pandemia, 2022 apresentou queda de 46,5% no público e de 35,4% na renda total. Na evolução do número de salas de exibição, 2022 (3.401 salas) chegou próximo ao patamar de 2019 (3.507 salas). Em 2020, a Ancine registrou 1.860 salas em funcionamento e, em 2021, o número saltou para 3.266.

A agência destaca que a participação dos filmes brasileiros ficou abaixo da média, com 4,2% do público e 3,9% da renda. Porém, houve melhora na comparação com 2021, quando a participação nacional representou apenas 1,8% da bilheteria. No ano passado, os cinco filmes brasileiros mais vistos no cinema foram Turma da Mônica: Lições, com público de 542,6 mil pessoas, Tô ryca! 2 (515,2 mil), Detetives do Prédio Azul 3 (424,6 mil), Medida Provisória (407,4 mil) e Eduardo e Mônica, que atraiu 389 mil pessoas.

De acordo com a Ancine, os números ficaram bastante abaixo do último sucesso nacional de bilheteria, o recordista Minha mãe é uma peça 3, lançado no fim de 2019, que, em menos de um mês, foi visto por 8,6 milhões de espectadores e alcançou bilheteria de R$ 137,8 milhões. O recorde anterior era de Minha Mãe é uma Peça 2, de 2016, com público de 9,2 milhões de pessoas e arrecadação de R$ 124,6 milhões.

Blockbusters

No ano passado, o mercado de cinema foi dominado pelos grandes lançamentos internacionais. Os filmes mais vistos em 2022 foram Doutor Estranho no multiverso da loucura (8,3 milhões de pessoas), Minions 2: a origem de Gru (6,9 milhões), Avatar: o caminho da água (6,7 milhões), Thor: amor e trovão (6,3 milhões) e Batman, que teve público de 5,8 milhões nas salas de cinema.

No total, as salas de cinema exibiram 652 longas-metragens no ano passado, sendo 244 brasileiros e 408 estrangeiros. Os lançamentos somaram 385 longas-metragens, com 173 brasileiros e 212 estrangeiros, e sete filmes tiveram lançamento em mais de 2 mil salas, quando em 2021 foram apenas dois.

Diante da melhora no cenário geral, a Ancine aponta que a expectativa para 2023 é de aumento da participação de filmes nacionais no mercado, além do crescimento do parque exibidor, trajetória interrompida com a pandemia após dez anos de aumento.

Para tanto, a agência destaca as seis chamadas públicas do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) já concluídas, que investe em filmes brasileiros para cinema, além do lançamento de duas outras e a aprovação de um novo plano de ação de investimentos para 2023.

(Fonte: Agência Brasil)

Cursinho USP

O Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Universidade Estadual de Campinas (Imecc-Unicamp) recebe, até 6 de abril, as inscrições para a 39ª edição da Olimpíada de Matemática da Unicamp (OMU). No ano passado, o evento contou com a participação de 6 mil estudantes de 24 Estados, além do Distrito Federal.

A OMU é voltada para jovens estudantes dos ensinos fundamental (8º e 9º anos) e médio de escolas públicas e particulares de todo o Brasil. A participação se dará por meio de formação de equipes compostas por três estudantes e um professor de matemática responsável. Os integrantes do grupo podem ser de séries diferentes, mas devem estar no mesmo nível e pertencer à mesma escola.

Provas

As provas são divididas em três fases: as duas primeiras ocorrem de modo virtual e a última, presencialmente na Unicamp. Os exames têm questões dissertativas, com cálculos e descrição do raciocínio utilizado.

A primeira fase da OMU ocorrerá de 18 a 24 de abril e, a segunda, de 23 a 29 de maio. A terceira fase, de onde sairão os grupos medalhistas, será realizada presencialmente na Unicamp, no dia 2 de setembro.

Durante a última etapa, os estudantes do nível médio poderão fazer uma prova individual, optativa, que premiará aqueles que mais se destacarem com a possibilidade de pleitear vagas em cursos de graduação da Unicamp sem fazer o vestibular. O edital será divulgado no segundo semestre deste ano.

Inscrições

O cadastro e as inscrições podem ser feitas pela internet, por um dos estudantes, pelo professor ou por outro funcionário da escola, mediante o preenchimento da ficha de cadastro da equipe. Os valores variam de acordo com o tipo de escola. Alunos de escolas públicas, cujas famílias sejam beneficiárias do Programa Bolsa-Família, devem solicitar, até dia 1º de abril, a isenção da taxa de inscrição. Para equipes de escolas públicas, o valor da taxa de inscrição é R$ 50, já para as escolas particulares, a taxa é de R$ 150 por equipe.

Premiação

Em cada nível, fundamental e médio, serão entregues medalhas de ouro, prata e bronze para as equipes mais bem colocadas e haverá uma premiação com base na qualidade das redações. Os melhores colocados na prova individual do ensino médio também receberão medalhas. Os três professores de escolas públicas que apresentarem os melhores desempenhos, baseados na soma das pontuações de suas equipes, receberão certificados e prêmios em livros.

De acordo com o professor do Imecc Marcelo Firer, integrante da comissão organizadora da OMU, a proposta é que os participantes respondam às perguntas com argumentação, justifiquem os passos e exponham o seu raciocínio.

“O formato da prova também abre espaço para algo fundamental para um matemático, que é formular e resolver problemas. Por isso, cada fase tem uma semana de duração para que os grupos discutam, pesquisem, se apoiem em referências bibliográficas para chegarem às respostas".

Para mais informações sobre a olimpíada acesse o site.

(Fonte: Agência Brasil)

O surfista maranhense Kadu Pakinha, que conta com o patrocínio do governo do Estado e da Potiguar por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, continua com a rotina de treinamentos no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro. Em busca de novas experiências e de desenvolvimento no esporte, o jovem atleta de 15 anos vai passar a temporada de 2023 na capital fluminense.

Focado em conquistar grandes resultados para o esporte maranhense, Kadu Pakinha está confirmado na primeira etapa do Circuito Brasileiro de Surf de Base, que ocorre entre os dias 11 e 14 de maio, na Praia do Borete, em Porto de Galinhas, no município de Ipojuca (PE). Além disso, Kadu vai competir em etapas do Circuito Carioca de Surf.

Em fevereiro, Kadu Pakinha participou do Quissamã Pro-Am 2023, na Praia Barra do Furado, em Quissamã (RJ). Em sua primeira competição no ano, o jovem atleta teve um bom desempenho, atingindo as quartas de final nas categorias Sub-16 e Sub-18.

"Estou treinando forte no Rio de Janeiro para representar o Maranhão da melhor maneira possível e conquistar títulos. A expectativa é de brigar pelas primeiras colocações na etapa de abertura do Circuito Brasileiro e elevar a confiança para a sequência da temporada. Agradeço mais uma vez ao patrocínio da Potiguar e do governo do Estado, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, que me dão todo o suporte para que eu possa participar das maiores competições de surf em todo o Brasil", afirmou Kadu.

Kadu Pakinha pretende aumentar a coleção de conquistas após um 2022 histórico, com destaque para a participação no Campeonato Maranhense de Surf, onde foi campeão na categoria Sub-16 e garantiu a terceira colocação na categoria Open.

Na última temporada, Kadu também chegou às quartas de final do Iguape Pró, do Maresia Ondas do Futuro e do Circuito Caucaia, além de representar o Maranhão nas categorias Sub-14 e Sub-16 do Circuito Brasileiro de Surf de Base. Por causa dos grandes resultados durante todo o ano, Kadu Pakinha foi eleito o melhor atleta de surf na 18ª edição do Troféu Mirante Esporte, maior premiação esportiva do Estado.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A historiadora e jornalista Ana Flávia Magalhães toma posse como nova diretora-geral do Arquivo Nacional, nesta sexta-feira (17), no Rio de Janeiro. Primeira mulher negra a ocupar o cargo, ela tem a responsabilidade de valorizar e promover a diversidade do acervo, além de tornar mais transparente o acesso à instituição, criada há 185 anos.

No atual governo, o Arquivo Nacional ganhou status de secretaria dentro do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, que é comandado pela ministra Esther Dweck.

Com sede no Rio de Janeiro, a instituição reúne acervo de diferentes períodos da história Brasileira. São milhões de documentos textuais, cerca de 1,91 milhão de fotografias e negativos, 44 mil mapas e plantas arquitetônicas, filmes, registros sonoros e mais 112 mil livros, sendo 8 mil raros. Além disso, possui importante série histórica de dados que auxiliam na formulação e no monitoramento de políticas públicas.

Ana Flávia é professora adjunta do Departamento de História da Universidade de Brasília (UnB). Ela tem licenciatura (Unip), mestrado (UnB) e doutorado em história (Unicamp), além de bacharelado em jornalismo (UniCeub).

A historiadora substituiu Ricardo Borda D’Água Braga. Nomeado na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, ele foi alvo de críticas de entidades civis por ser considerado sem qualificação para o cargo: era formado em direito, possuía empresa de consultoria e treinamento em segurança e participava de competições de tiro esportivo. Na época, servidores fizeram denúncias de censura e assédio. Eles alegavam receber ordens para não divulgar datas e documentos de determinados temas, como sobre a ditadura militar.

Em entrevista exclusiva à Agência Brasil, Ana Flávia prometeu que sua gestão vai aproximar o Arquivo Nacional da sociedade, com foco em projetos que resgatem a memória dos grupos historicamente oprimidos. Além disso, disse que temas tidos como sensíveis e controversos não vão ser evitados. Segundo ela, é preciso lidar com os traumas e não “esconder os nossos esqueletos no armário”.

Agência Brasil:

Como foi construída a sua trajetória profissional e intelectual antes de chegar à direção do Arquivo Nacional? Por que optou pela carreira de historiadora e professora?

Ana Flávia Magalhães Pinto:

A minha história começa a partir de uma graduação em jornalismo, em um período anterior às políticas de ações afirmativas, quando as universidades brasileiras ofereciam pouquíssimas vagas e o curso de comunicação era extremamente concorrido. Venho de escola pública e de uma região periférica do Distrito Federal, de uma cidade chamada Planaltina. Assim como várias outras pessoas negras daquele final da década de 90, eu ingressei no ensino superior em uma faculdade privada, a partir de uma decisão familiar de comprometer o orçamento geral para garantir esse sonho. E eu tenho experiências que me marcam bastante: a primeira é a de perceber que as expectativas de uma jovem negra de uma cidade satélite do Distrito Federal para o curso de jornalismo não eram tão compatíveis. Porque havia uma expectativa de que essa formação me tornasse uma excelente profissional para o mercado de trabalho, mas a imprensa corporativa queria profissionais enquadrados com aquilo que a gente chama de jogos de poder. Isso me deu uma certa sensação de desajuste.

Por essa razão, logo no início da graduação, eu começo a me dedicar à pesquisa e, nessa experiência, eu tomo conhecimento de um jornal chamado O mulato ou O Homem de cor. O meu contato com essa fonte me marcou bastante, porque ela colocava em xeque tudo aquilo que eu tinha aprendido sobre história do Brasil. Era um jornal editado em 1833, na cidade do Rio de Janeiro, que afirmava uma identidade racial e era escrito por pessoas negras não escravizadas que sabiam, não só ler, mas tinham acesso àquele ambiente da produção da comunicação nos modos do século XIX. Pensei, isso não faz sentido nenhum porque o que eu sei sobre a história da população negra é que todas eram escravas e não sabiam ler. E, a partir daquela fonte, se abre um horizonte sem limites.

Cada vez menos parecia possível que eu aplicasse esses conhecimentos na comunicação. Mas, ao mesmo tempo, eu via que ali tinha uma possibilidade de promover ações de reparação sobre como a comunicação era pensada no Brasil e como a própria história do Brasil estava sendo contada. Com isso, eu tenho uma experiência de contato não só com a pesquisa, mas com o ativismo. No final da década de 90, estamos vivendo no Brasil aquela efervescência em defesa das ações afirmativas. Nesse sentido, eu vou travar contato com uma experiência, um grupo de ativistas que estavam trabalhando na publicação de um jornal chamado Irohin, com o Edson Cardoso, que retoma o projeto no início dos anos 2000, e eu sou convidada a contribuir. Eu me formo em 2001 e entro no mestrado em história. Nesse momento, a comunicação não estava nem um pouco interessada em estudos sobre a imprensa negra. E concluo essa pesquisa sobre os estudos de imprensa negra para o século XIX. Até então, se considerava que a imprensa negra era um fenômeno do pós-abolição, que as pessoas negras teriam construído esses veículos se inspirando na imprensa operária feita por imigrantes. Pessoas negras não eram vistas como agentes da imprensa operária e a gente vai desconstruir essa narrativa com fontes, com documentos que estão aqui no Arquivo Nacional e em outros acervos documentais. E a gente vai reencontrando esses documentos que não estavam perdidos, estavam até bem acessíveis, bem fáceis, mas as perguntas não estavam sendo feitas.

No doutorado, eu fiz uma pesquisa sobre trajetórias. Eu estava lidando com homens negros livres atuantes na imprensa e na política na segunda metade do século XIX em duas cidades: Rio de Janeiro e São Paulo. Qual a chance que eu tinha de não pensar logo de cara sobre a possibilidade de essas pessoas se conhecerem? Era praticamente impossível. Com o avanço na pesquisa documental, eu começo a perceber uma possibilidade de contar essa história de uma outra forma, de pensar em simultaneidade e conexões diretas e indiretas. E aí, então, eu concluo essa tese que vai acabar sendo premiada na Unicamp.

Eu não tinha dúvida de que eu era uma historiadora que contribuía ao longo desse tempo para ações do movimento negro. Nesse processo, eu acabo percebendo o diálogo entre ativismo e comunicação popular, uma história engajada, que hoje a gente chama de história pública. Eu percebia demandas populares a respeito do direito à memória. As pessoas queriam ter acesso a essas informações, queriam ter contato com os documentos. A gente fala sempre que o Brasil tem um problema com a sua memória, mas existe o desejo. E eu percebo uma série de iniciativas de formação de acervos particulares da preservação da memória do ativismo. E eu vejo também uma série de fragilidades da preservação desses acervos. Nesse contexto, enquanto eu tentava encontrar um caminho de estabilidade profissional, eu começo a mobilizar organizações, para que as pessoas olhassem para o que tinham nas casas, nas organizações com respeito, cuidado e reconhecimento da sua legitimidade.

E a gente tem, nos últimos anos, uma sensibilidade para incorporação desses acervos naquilo que está abrigado em instituições públicas. Eu estou falando de uma demanda popular para o direito à memória. A gente vai ver o reconhecimento da presença negra, indígena, de mulheres, de populações subalternizadas, das chamadas populações periféricas. Esses documentos, essas pistas estão nos arquivos públicos. Não estão visíveis na intensidade que a gente gostaria, mas a gente está lidando com o fato de que pessoas negras, indígenas, mulheres e outros segmentos sempre existiram. É nesse sentido que eu chamo atenção para a própria ação do Arquivo Nacional, que, ao longo da sua existência, por força da ação de pesquisadores e de servidores, têm empenhado esforços para tornar visível o potencial que essas instituições têm na promoção do direito à memória. E a gente tem muito interesse de que ele seja fortalecido, porque sabe que encontra bastante coisa aqui e pode encontrar ainda mais.

Agência Brasil:

Como foi receber o convite para dirigir o Arquivo Nacional?

Ana Flávia Magalhães Pinto:

Eu recebo o convite para o Arquivo Nacional no melhor momento da minha presença na Universidade de Brasília. Era um momento em que eu tinha inclusive assumido o compromisso de não sair de lá em hipótese alguma. Nem que fosse para composição do governo eleito em 2022, porque dificilmente pensava que pudesse ser convidada para dirigir o Arquivo Nacional, considerando a tradição, considerando as disputas e as prioridades. Eu cheguei a recusar um convite para estar em outro ministério, porque eu estava na universidade estabelecendo práticas de letramento histórico com os arquivos do Distrito Federal, com arquivos de outras instituições. E o convite vem no momento em que compartilhava essa certeza de que não sairia da sociedade civil.

Mas há o reconhecimento de que estar à frente de uma instituição como o Arquivo Nacional é estratégico para a promoção de uma série de ações de reparação histórica que são fundamentais. E é por essa razão, inclusive, que o convite chega.

Não é por uma simples alteração na fotografia: 'Ah, precisamos ter um número, uma mulher negra, primeira vez como titular na direção do Arquivo Nacional'. Mais do que a minha presença como uma mulher negra historiadora, eu venho com uma perspectiva, com um compromisso de propor um reposicionamento da imagem do Arquivo Nacional naquilo que é mais caro: um instrumento de promoção da cidadania, via acesso à informação e pelo direito à memória. Isso impacta não só o diálogo com a sociedade geral, mas até mesmo a maneira como os órgãos da administração pública federal têm pensado o processamento de documentos. Aquilo que é prioritário, como esses parâmetros são estabelecidos, de modo que a gente pense não só nas necessidades imediatas da gestão dos órgãos, mas como a gente constrói uma memória que dê visibilidade aos sujeitos que são impactados pela ação dos órgãos.

A gente sabe da importância que o Arquivo tem para fornecer dados que fomentem não só a proposição de políticas públicas, mas o monitoramento com foco na promoção da cidadania. É importante que a gente lembre que o Arquivo Nacional ou qualquer outro arquivo público não têm clientes. Eles têm usuários. O público precisa ser entendido assim. E usuário de equipamento público é cidadão. Temos por óbvio o desejo de orientar a rota do Arquivo Nacional para que ele jamais se afaste desse objetivo de ser um instrumento de promoção de cidadania, de ser fundamentador de direitos humanos.

Agência Brasil:

Na gestão passada, houve denúncias de censura dentro do Arquivo Nacional, de que era proibido divulgar datas e documentos sobre determinados temas, como a ditadura militar. A nomeação do diretor anterior, Ricardo Borda D’Água Braga, foi criticada por não ter experiência e formação profissional adequadas ao cargo. Havia ainda uma preocupação pelo fato de o Arquivo Nacional estar subordinado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. Como você encontra o Arquivo Nacional depois desse período e como se posiciona sobre o tipo de gestão que se construiu no governo passado?

Ana Flávia Magalhães Pinto:

Estar no Ministério da Justiça não é um problema. O Arquivo Nacional já esteve na Casa Civil, foi para o Ministério da Justiça e agora está no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Muitas vezes, os arquivos públicos estaduais estão vinculados à Secretaria de Cultura. Não existe um lugar óbvio, um lugar obrigatório para se vincular os arquivos. Ao contrário do que as pessoas pensam, os arquivos são espaços dinâmicos. Arquivo não é depósito. E, por isso, que cabe interface com a cultura, com o direito, com a ideia de gestão e inovação de serviços públicos.

A gente sobreviveu a um governo que não tinha um compromisso com uma ideia de cidadania ampliada e com isonomia. Não era esse o projeto. É preciso dizer que a isonomia entre cidadãos, inclusive, é um problema da história do Brasil. Ano que vem, a gente chega aos 200 anos da Constituição do Império. Se a gente observar a Constituição do Império, não tinha como projeto a igualdade entre os cidadãos. A gente tem lutado ao longo desses 200 anos. Memória é política, direito à memória é espaço de disputa política. Neste sentido, a memória está associada diretamente ao esquecimento e tem a ver com as prioridades estabelecidas por quem pode pautar, quem tem mais poder ao longo do tempo. Temos segmentos que merecem receber um tratamento de reparação pelas injustiças. Temos uma oportunidade para isso já em 2023.

Uma das coisas prioritárias dessa gestão é que não precisamos esconder os nossos esqueletos no armário. É preciso que a gente explicite quais são os nossos traumas. Porque sem um reencontro com a nossa história, não teremos chance de resolver os nossos desafios fundantes e estruturantes. É uma tarefa fácil? Não. É algo que implica dialogar com os próprios gestores dos diferentes órgãos sobre como se lê, como se dimensiona o potencial histórico dos documentos que têm sido produzidos hoje. É preciso lidar com a própria sociedade a respeito de quem são e quais são os documentos importantes, que são capazes de dar a medida da nossa experiência coletiva.

A gente percebe uma certa obsessão do anterior governo em silenciar as memórias sobre o período da ditadura, decorrente do golpe civil militar, mas é uma tradição. A gente tem desde 1824 uma tentativa de colocar para fora do primeiro plano da paisagem vários outros segmentos populacionais, sobretudo populações negras, indígenas e mulheres, sendo elas ou não das classes poderosas concentradoras de renda desse país. Então, é importante que a gente tenha uma postura um pouco mais propositiva. Não vamos mudar a nossa naturalização da violência de raça, gênero, de classe, de sexualidade, se nós não criarmos estratégias de reconhecimento da legitimidade desses sujeitos. E, para isso, essa gestão vai trabalhar arduamente. E não é porque ela é contra determinado grupo. É porque ela é a favor do direito de todo mundo.

Agência Brasil:

Quais mudanças você pretende fazer no Arquivo Nacional?

Ana Flávia Magalhães Pinto:

É preciso retomar e fazer uma análise do impacto que teve nesses anos de governo o projeto Memórias Reveladas. É preciso reestruturar esse projeto, reposicioná-lo. É também preciso arregimentar forças que estão dispostas a contribuir com o Arquivo Nacional. Vamos nos reunir com representantes dos segmentos que serão prioritários: pessoas negras, indígenas, da comunidade LGBTQIA+. E temos uma dimensão que é muito cara: a internacionalização. É preciso ampliar os territórios a partir da documentação do Arquivo Nacional. Nesse sentido, a gente tem sinalizado uma parceria com a Universidade de Pittsburgh, com a Universidade de Harvard e outras. Essas universidades estão com projetos de história da Amazônia, que permitem a gente não só perceber sujeitos negligenciados, mas territórios negligenciados, e um reposicionamento a partir do acervo do Arquivo Nacional.

Outra ação que a gente já movimentou foi a garantia da presença do Arquivo Nacional no Comitê Gestor do Cais do Valongo. O Arquivo Nacional não era um sujeito político protagonista dessa iniciativa, mesmo estando localizado nesse território que é chamado de Pequena África. Então, houve uma negociação via Ministério da Igualdade Racial, em diálogo com a ministra Anielle Franco, que estabeleceu uma interlocução com o círculo do Cais do Valongo. E a gente conseguiu uma cadeira com direito a voz e voto nos debates que vão acontecer para construção desse equipamento de letramento histórico e de reparação.

Agência Brasil:

A senhora é a primeira mulher negra a ocupar o cargo mais alto do Arquivo Nacional. Temos visto outras mulheres negras assumindo postos de poder no governo federal. Qual a importância simbólica disso e de que maneira essas presenças impactam o funcionamento das instituições e como elas atuam no provimento de serviços públicos?

Ana Flávia Magalhães Pinto:

Representa um esforço de rompimento com a naturalização da exclusão. A nossa presença em si não significa a superação dos problemas que temos enfrentado historicamente. Muito pelo contrário. Ainda temos uma presença reduzida se considerarmos a nossa participação na totalidade da população brasileira. Se fizer um recorte de raça e gênero, percebe-se que mulheres negras formam o maior segmento da nossa população. Existe um descompasso e as pessoas não estão acostumadas a encontrar mulheres negras nesses lugares. Portanto, há uma certa bravura em topar encarar esse desafio, mas é importante que se diga que não se pode impor às mulheres negras que resolvam sozinhas os problemas historicamente construídos nessa sociedade.

Há um esforço e um entendimento da necessidade da mudança, mas também do quão vulnerável somos se a nossa presença lida com pensamentos como: 'agora mostre o seu talento'. Bom, a gente tem feito isso, nós sobrevivemos a um país estruturado em termos de raça e gênero. Se temos hoje mulheres negras com currículos para serem acionadas a compor essas pastas que estamos, significa que já temos demonstrado talentos e virtudes.
É por isso que há uma discussão para que a gente não fique confortável só com esses lugares. Porque há uma cultura da nossa exclusão. As pessoas que estão sendo chamadas a compor a nova direção do Arquivo Nacional, as que não são da casa, estão sendo convocadas considerando o perfil técnico, mas também a necessidade de se promover uma diversidade de gênero e de região. Porque não dá para gente seguir priorizando só profissionais do eixo Rio-São Paulo, tem gente boa no Brasil espalhada por todos os cantos.

Estamos lidando com uma série de fragilidades, então é preciso ter criatividade para que se proponha soluções para os nossos problemas e não fique paralisada neles. Afinal de contas, só estamos aqui porque não estivemos inertes perante os desafios, perante as barreiras.

(Fonte: Agência Brasil)

Neste sábado (18), a Federação Maranhense de Judô (FMJ)  vai promover um supertreino com os atletas da Seleção Maranhense que, no próximo mês, vão representar o Maranhão no Campeonato Brasileiro de Judô (Região I) no Amapá. A iniciativa da FMJ visa qualificar e preparar o time maranhense para este importante desafio fora do Estado. O treinamento está marcado para começar às 15h, no Ginásio Paulo Leite, em São Luís.

Os judocas que competirão no Campeonato Brasileiro foram selecionados a partir da primeira etapa do Circuito Maranhense de Judô, evento promovido pela FMJ no fim de fevereiro e que serviu de seletiva para o evento nacional. Para o treino deste sábado, a expectativa é que cerca de 70 judocas participem.

O treinamento vai reunir atletas dos naipes masculino e feminino nas categorias Sub-13, Sub-15, Sub-18, Sub-21, Sênior e Veteranos. “A FMJ segue trabalhando para que o judô maranhense evolua. A tentativa desse treino com os atletas da seleção visa melhorar as habilidades e técnicas dos nossos judocas que, muito em breve, vão representar o Maranhão no Campeonato Brasileiro. Os atletas têm a oportunidade de trocar experiências e qualificar ainda mais o nível do seu judô”, explicou Rodolfo Leite, presidente da Federação Maranhense de Judô.

FMJ é destaque

Por falar no trabalho desenvolvido pela FMJ, nesta semana, a entidade foi premiada por fomentar e contribuir com o desenvolvimento do judô no âmbito educacional no ano de 2022. A premiação, promovida e entregue pela Federação Maranhense do Desporto Escolar (Femade) e pela Federação Acadêmica Maranhense de Esporte (Fame), reconheceu os esforços da FMJ em fomentar a prática da modalidade nas escolas e em promover festivais e eventos esportivos ao longo da temporada passada.

Rodolfo Leite, presidente da FMJ, agradeceu ao prêmio e reforçou que o desporto educacional é uma das prioridades em sua gestão. “Nosso muito obrigado à Femade e à Fame por reconhecerem todo o nosso trabalho pelo judô. Para nós, da FMJ, é um prazer atuarmos para o crescimento da modalidade em todo o Maranhão e sabemos da necessidade de fazermos ainda mais pelo esporte. Por isso, vamos continuar incentivando a prática do judô nas escolas, realizando festivais, competições e possibilitando que, cada vez mais, as pessoas possam ter acesso ao judô e se apaixonar pelo esporte”, disse.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

As equipes vencedoras da primeira edição do Futsal na Minha Cidade, iniciativa patrocinada pelo governo do Estado e pela Potiguar, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, foram definidos no último sábado (11) e na terça-feira (14), em Santa Inês (MA). Quatro times soltaram o grito de campeão nas categorias Sub-13, Sub-15, Sub-17 e Adulto Feminino. 

Os dois primeiros títulos do Futsal na Minha Cidade saíram na noite de sábado (11), em finais realizadas no Ginásio Zeca Belizário. Na decisão da categoria Sub-17, o Palermo travou um duelo emocionante com o Palmeirense e sagrou-se campeão após vitória por 3 a 2. Em seguida, a equipe do Palermo voltou a fazer a festa, desta vez na categoria Adulto Feminino, onde faturou o troféu com uma vitória por 3 a 1 diante do DS Futsal.

As finais dos torneios Sub-13 e Sub-15, por sua vez, ocorreram na terça-feira (14), no Ginásio Municipal João Cambinha, e foram marcadas por duas goleadas. Enquanto o São João foi o campeão da categoria Sub-13 após vencer o Esporte Futuro por 7 a 1, o Ajax garantiu o primeiro lugar da disputa Sub-15 com uma vitória por 5 a 0 sobre o São João.

Ao final das disputas do Futsal na Minha Cidade, ocorreu a premiação dos times campeões e vice-campeões com troféus e medalhas. Durante a solenidade, também houve a entrega dos prêmios individuais: Melhor Jogador (a), Artilheiro (a), Goleiro (a) Menos Vazado (a) e Melhor Treinador (a).

Futsal na Minha Cidade

O Futsal na Minha Cidade foi disputado em quatro categorias: Sub-13, Sub-15, Sub-17 e Adulto Feminino. Na primeira fase, os times se enfrentaram dentro de seus grupos, e os dois melhores de cada chave avançaram às semifinais.

Vale destacar que todos‎ os‎ times‎ participantes receberam kits completos de uniformes (camisa, calção, meião e bolsas esportivas) para a disputa da competição. Tudo sobre a primeira edição do Futsal na Minha Cidade está disponível nas redes oficiais do evento (@futsalnaminhacidade).

RESULTADOS DAS FINAIS

SÁBADO (11/3) / GINÁSIO ZECA BELIZÁRIO

Palmeirense‎ 2 x 3‎ Palermo‎ (Sub-17)

DS‎ Futsal‎ 1 x 3‎ Palermo (Adulto Feminino)

TERÇA-FEIRA (14/3) / GINÁSIO JOÃO CAMBINHA

São‎ João‎ 7 x 1‎ Esporte‎ Futuro‎ (Sub-13)

São‎ João‎ 0 x‎ 5 Ajax‎ (Sub-15)

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Os candidatos pré-selecionados na chamada única de 2023 do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), do Ministério da Educação (MEC), divulgada na última terça-feira (14), devem complementar as informações do ato de inscrição até sexta-feira (17).

Essa é uma das etapas do processo seletivo de estudantes para a contratação do financiamento público da mensalidade, em instituições privadas de ensino superior. Os dados dos estudantes devem ser inseridos, exclusivamente, pelo portal de Acesso Único do Ensino Superior.

Próximas etapas

Após formalizar a inscrição no portal, é necessário validar as informações declaradas no ato da inscrição, em até cinco dias úteis. O candidato deve procurar diretamente a instituição de ensino superior onde foi pré-selecionado.

A Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento da própria instituição vai informar ao estudante sobre como quer receber a documentação exigida para validar as informações, se no formato físico ou digital.

Passada esta fase, o estudante deverá comparecer ao banco para contratação de financiamento, observando os prazos definidos no edital do Fies.

O que é Fies

Criado em 2001, o programa do MEC tem o objetivo de conceder financiamento a estudantes em faculdades privadas, com análise positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), e que aderiram ao programa.  

Segundo o edital do Fies de 2023, o estudante que busca o financiamento deve ter renda familiar por pessoa de até três salários mínimos. As condições de financiamento também dependem, principalmente, dessa renda familiar. Para calcular o valor per capita, é preciso somar a renda bruta de todos os integrantes da família e dividir pelo número total de pessoas pertencentes a esse grupo.

O aluno que tem os estudos financiados pelo Fies só começa a pagar a dívida contraída depois que se formar, na forma do contrato. A parcela devida será descontada diretamente na fonte formal de emprego. Caso ainda não esteja empregado, o formando vai poder quitar as prestações mensais equivalentes ao pagamento mínimo exigidas no financiamento.

Durante todo o curso, o estudante deve pagar apenas o percentual da parcela da mensalidade não incluída no financiamento, além de encargos operacionais do contrato e um seguro de vida.

(Fonte: Agência Brasil)

A segunda edição da Escolinha Meninas do Futebol, iniciativa patrocinada pelo governo do Estado do Maranhão e pela Construnorte Materiais de Construção, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, teve seu pontapé inicial no último sábado (11), em cerimônia de lançamento, na Associação Atlética Boa Vida, em Bacabal (MA). O projeto vai atender meninas de 10 a 17 anos com atividades esportivas e acompanhamento pedagógico.

No lançamento da segunda edição da Escolinha Meninas do Futebol, as jovens atletas e seus parentes receberam informações dos professores do projeto sobre a realização das atividades. Em seguida, as alunas ganharam um kit com todo o material esportivo necessário (uniforme, chuteiras, caneleiras e bolsas esportivas) para participarem dos treinos, além de receberem cadernos e garrafinhas de água individuais.

As alunas da segunda edição da Escolinha Meninas do Futebol participarão de aulas teóricas e práticas, voltadas para iniciação e treinamento do esporte, em atividades desenvolvidas por profissionais capacitados, que seguirão uma metodologia especializada e pensada exclusivamente para as participantes do projeto. Além de contarem com acompanhamento escolar e pedagógico semanal, as meninas também terão alimentação nos dias de treinos.

"Estamos felizes com o início de mais uma edição da Escolinha Meninas do Futebol, que é um projeto muito importante para o município de Bacabal e tem o objetivo de contribuir para a formação das alunas, dentro e fora dos gramados. Com os ensinamentos adquiridos pelo esporte, elas vão ajudar a construir uma sociedade melhor. Agradecemos mais uma vez ao governo do Maranhão e à Construnorte por todo o suporte para a realização das atividades da Escolinha", disse o coordenador da Escolinha Meninas do Futebol, Kléber Muniz.

Todas as informações sobre a Escolinha Meninas do Futebol estão disponíveis nas redes sociais oficiais do projeto (@projetomeninasdofutebol) no Instagram e no Facebook.

(Fonte: Assessoria de imprensa)