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Na volta ao Grupo Especial das escolas de samba do Rio de Janeiro, a Porto da Pedra escolheu um enredo com inspiração literária para o desfile do Carnaval de 2024. A agremiação, também chamada de Tigre de São Gonçalo, por causa do seu símbolo, vai para a avenida com o tema O Lunário Perpétuo: A Profética do Saber Popular.

O início do texto de apresentação do enredo criado pelo carnavalesco Mauro Quintaes já indica o caminho do que a escola vai levar para a avenida. A intenção é valorizar o saber nos diversos conhecimentos para pensar, discutir, refletir e ensinar alguma coisa. O texto publicado no site da escola destaca que o saber popular manifesta-se em práticas que marcam a identidade de uma comunidade, de parte ou do todo de uma sociedade.

O retorno da Porto da Pedra à elite do Carnaval do Rio foi garantido com o campeonato em 2023 no Grupo da Série Ouro no Carnaval de 2023. O título foi conquistado com o enredo baseado no livro A Jangada: 800 Léguas pelo Amazonas, escrito por Júlio Verne, que nunca pisou em solo brasileiro. A escola propôs uma grande aventura do imaginário humano na região e encantou o público.

“Depois de ter feito a Invenção da Amazônia, que foi o último enredo nosso em que a escola foi campeã, e falava da visão do Júlio Verne e de uma Amazônia que ele nunca conheceu. Desta vez, a gente entra no Lunário Perpétuo”, disse Quintaes em entrevista à Agência Brasil.

Segundo Quintaes, a escolha do enredo partiu de uma informação que ouviu em um programa da Rádio MEC. “A ideia veio enquanto eu dirigia e ouvia um especial do Elomar, um cantador dos anos 70 e 80, na Rádio MEC. No programa, eles citaram o Antônio Nóbrega na parceria com o Armorial do Suassuna [escritor Ariano Suassuna]. Cheguei em casa e fui procurar o trabalho do Nóbrega e me deparei com o Lunário Perpétuo, que é dele. O nome me despertou a curiosidade e fui fazer a pesquisa e descobri o almanaque Lunário Perpétuo e o transformei no enredo."

De acordo com o carnavalesco, o Lunário Perpétuo foi escrito, em 1594, pelo espanhol Jerónimo Cortés e foi tomando outras formas ao longo dos anos, beneficiando-se dos equipamentos de imprensa criados pelo alemão Johannes Gutenberg por volta do ano de 1430, que ajudaram na divulgação dos almanaques.

É um livro que orienta sobre astronomia, agricultura, saúde, uso de ervas, mostra qual a melhor época para plantar. “Era um Google da época, e o que torna o nosso enredo mais brasileiro, mais nosso, é que o Lunário Perpétuo chega ao Brasil com a família real. Segundo o folclorista Câmara Cascudo, o Lunário Perpétuo, durante 200 anos, foi o livro mais lido do Nordeste. O Lunário orientou uma série de atividades ligadas à natureza no Nordeste brasileiro e, segundo Câmara Cascudo, também alfabetizou milhares de nordestinos”, revelou.

Com base nessas informações, ele e Diego Araújo começaram a elaborar que a Porto da Pedra vai levar à Passarela do Samba. Foi feita uma divisão histórica da trajetória do que chamam, como o músico e multiartista Antônio Nóbrega, de “livrinho precioso”.

“Abrimos com os alquimistas, que geram todo esse processo. Depois, falamos da chegada dele [almanaque] ao Brasil, que é a gênese do saber brasileiro. Vamos para o presságio dos astros, entramos no Manoel Caboclo, que era um gráfico que difundiu tradições e astrologia. Nesse ponto, já estamos no Nordeste. Falamos da cura da alma, com o Lunário ensinando a curar através das benzedeiras, das folhas, e aí já vemos algo mais contemporâneo, que é o Ariano com o armorial dos folguedos populares, e surge, no enredo, Antônio Nóbrega, na figura do brincante e divulgador do Lunário Perpétuo. Com isso, mostramos uma coisa cronológica, que começa na era medieval e vem até a atualidade”, disse o carnavalesco, adiantando que Nóbrega, de 71 anos, participará do desfile.

A Porto da Pedra vai abrir, no dia 11 de fevereiro, um domingo, o primeiro dia de desfiles no Sambódromo, mas isso não preocupa Quintaes, que conta com a força da comunidade que envolve a escola. Para ele, a desvantagem é ser a primeira, quando há um público, entre aspas, ainda tentando entender o que vai ser o Carnaval 24.

“O Carnaval se perpetua porque é inesperado. Às vezes, pensamos que vêm trabalhos ruins e são maravilhosos, ou esperamos trabalhos maravilhosos e vem coisa ruim. Na teoria, é um público frio porque ainda não sabe o que vai ver. Tentaremos minimizar trazendo a comunidade de São Gonçalo para dentro da Marquês de Sapucaí”, disse o carnavalesco, destacando que, também, o samba-enredo ajuda a comunicação com o público.

Quando a escola de São Gonçalo ascendeu ao grupo especial, há 26 anos, também era ele o carnavalesco, que repetiu o feito em 2023. Quintaes revela outra coincidência: o cantor Vantuir também era o intérprete do samba-enredo naquela época. “Eu estou reescrevendo a história. Há 26 anos, subi com a Porto da Pedra, ganhamos no grupo de acesso, fomos para o grupo especial e, depois, consegui um quinto lugar. A minha volta e a do Vantuir têm essa mística. Vamos ver se conseguimos repetir a história”.

Agora, os compositores estão na fase de elaboração dos sambas, e a seleção começa no dia 12 de agosto, quando a Porto da Pedra inaugura a quadra, depois de grande reforma. O carnavalesco ressaltou que o enredo foi bem recebido pelos integrantes e pela comunidade do samba. “A expectativa depois da Invenção da Amazônia era grande para saber o que viria depois desse troço tão bacana. Acho que conseguimos, não digo superar, mas, pelo menos, nivelar a Invenção da Amazônia com o Lunário Perpétuo”, afirmou.

Portela

Outra escola que se inspirou no campo literário foi a Portela. A escola, que, em outros anos, já se apresentou na avenida com enredos baseados em livros, escolheu, para 2024, Um Defeito de Cor, obra de Ana Maria Gonçalves. O livro é considerado um clássico da literatura afrofeminista brasileira.

A escritora recebeu, com entusiasmo, a notícia de que sua obra foi inspiração para o enredo da agremiação de Oswaldo Cruz e Madureira, na zona norte do Rio. “É uma honra ter o livro como base para o enredo da Portela. É uma felicidade levar a literatura para pessoas e lugares que um livro quase nunca alcança por si só. Pelo que li do enredo e pelo que conversei com os carnavalescos, são os afetos despertados pela maternidade, principalmente a maternidade das mães pretas. Estou muito curiosa para saber qual é a leitura deles, que não é baseada no livro, mas em conversa com o livro. Um recorte do que, para eles, vale a pena salientar e traduzir para esta outra linguagem que é o Carnaval”, revelou a escritora à Agência Brasil em abril, depois do lançamento do enredo.

Em 1966, a Portela foi para a avenida com o enredo Memórias de um Sargento de Milícias, inspirado em livro de Manuel Antônio de Almeida. Dois anos depois, escolheu O Tronco do Ipê, baseado em romance de José de Alencar. Em 1973, foi a vez de Pasárgada, o Amigo do Rei, com base no poema de Manuel Bandeira; e, em 1975, se apresentou com Macunaíma, Herói de Nossa Gente, baseado no romance de Mário de Andrade.

Como indica o argumento de apresentação do enredo, o sonho da Portela “está baseado no principal fator simbólico que dá consistência para ela ser o que é e chegar aonde chegou: o afeto”. Com isso, a escola destaca outros pontos, como a ancestralidade cultuada no sagrado feminino e nos terreiros de todas as mães. O enredo também refaz os caminhos imaginados da história da mãe preta, Luiza Mahim. “Esta poderia ser a história da mãe de qualquer um de nós, ou melhor dizendo, é a história das negras mães de todos nós”, apontou.

O enredo proposto pelos carnavalescos Antônio Gonzaga e André Rodrigues é o primeiro trabalho dos dois à frente do Carnaval da Portela. Gonzaga disse que, apesar de começarem a trabalhar juntos há pouco tempo, ambos já tinham vontade de desenvolver um enredo baseado no livro.

“O enredo da Portela nasceu dentro da gente e da nossa vontade de falar sobre o que nos une na arte, no samba e nas nossas heranças. Somos dois artistas negros fazendo a centenária Portela. A escolha do Um Defeito de Cor foi exatamente esse encontro de trajetórias. É um enredo que nós dois já tínhamos vontade de desenvolver, mas só fomos descobrir isso quando nos juntamos na Portela”, disse Gonzaga à Agência Brasil em abril, com o enredo já divulgado pela escola.

(Fonte: Agência Brasil)

Estão abertas, até o dia 25 deste mês, as inscrições para o 5º Argumenta, projeto do Serviço Social do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Sesc RJ). O Argumenta é um laboratório imersivo gratuito que oferece capacitação e consultoria especializada para novos roteiristas de todas as regiões do Brasil que tenham como proposta desenvolver um projeto original de longa-metragem de ficção. As inscrições podem ser feitas no site do projeto.

O coordenador e curador do Argumenta, Leandro Luz, também analista de audiovisual do Sesc RJ, explicou à Agência Brasil que o projeto é destinado a cineastas e roteiristas iniciantes. “Uma das características do regulamento é que a pessoa que se inscrever não pode ter feito mais que um longa-metragem de ficção, seja como diretor ou roteirista. Ela pode ter feito vários longas documentários e um longa de ficção. Mas, se tiver dois para cima, ela não está dentro do aspecto do regulamento”. Os candidatos têm que estar na fase dos primeiros trabalhos e não é necessário ter experiência no mercado.

Leandro Luz informou que, no ato da inscrição, a pessoa tem que submeter um argumento de sua autoria para o longa de ficção que está propondo fazer. Esse argumento precisa ter entre seis e 11 páginas, mas não deve identificar o autor. “Tem que ser anônimo. A organização do Sesc vai conseguir identificar o autor pelo nome do roteiro”.

Orientação

O resultado dos dez selecionados será divulgado no dia 25 de outubro. Eles participarão do 5º Argumenta entre os dias 26 de novembro e 1º de dezembro, no Sesc Nogueira, localizado na cidade de Petrópolis, região serrana fluminense. O Sesc RJ arcará com custos de transporte aéreo e terrestre, estadia e alimentação.

Cinco profissionais experientes do mercado audiovisual brasileiro vão orientar os novos autores a aprimorarem seus roteiros a fim de terem maior competitividade no mercado, para que, no futuro, eles possam viabilizar a realização dos seus longas-metragens. Leandro Luz afirmou que, dessa forma, eles estarão preparados para se inscrever em editais de financiamento.

Na edição 2022 do Argumenta, os consultores convidados foram Eduardo Nunes, Jaqueline Souza, Leandro Santos, Lucas Paraizo, Marcelo Gomes e Xenia Rivery. A lista de nomes deste ano será anunciada em breve. O projeto é realizado pelo Sesc RJ desde 2018. O objetivo é contribuir com a cadeia produtiva audiovisual, qualificando e facilitando a penetração de projetos de todo o país nesse mercado.

Durante o mês de novembro, haverá, também, uma programação paralela que inclui sessões de cinema gratuitas no Centro Cultural Sesc Quitandinha (CCSQ), em Petrópolis, e nas unidades do Sesc em Nova Friburgo e Teresópolis, além de master class on-line ministradas por profissionais da área do audiovisual, abertas para o público em geral. As inscrições para esses eventos serão abertas em outubro. 

(Fonte: Agência Brasil)

Ato pela Revogação do Novo Ensino Médio

O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou, nessa sexta-feira (7), que a consulta pública para avaliação e reestruturação da Política Nacional de Ensino Médio, conhecida como Novo Ensino Médio, recebeu mais de 150 mil contribuições em plataforma virtual. O processo foi concluído na noite da última quinta-feira (6).

“Ao longo de 120 dias, ouvimos acadêmicos, técnicos, gestores de redes educacionais, gestores escolares, professores e alunos”, destacou Santana. “A pesquisa on-line, realizada por meio de um canal de WhatsApp, obteve, aproximadamente, 150 mil respostas. Participaram mais de 100 mil alunos, cerca de 30 mil professores, quase 6 mil gestores escolares, entre outros”, acrescentou.

Lançada em março deste ano, a consulta foi feita por meio de audiências públicas, oficinas de trabalho, seminários e pesquisas nacionais com estudantes, professores e gestores escolares. E chegou a ser prorrogada a pedido de organizações do setor.

“Quero agradecer a todas as entidades que colaboraram para a construção coletiva deste diálogo, encaminhando propostas estruturadas e sugestões para a avaliação e reestruturação da Política Nacional de Ensino Médio”, completou o ministro da Educação.

A atual política de ensino médio foi aprovada por lei em 2017, durante o governo do ex-presidente Michel Temer, com o objetivo de tornar a etapa mais atrativa e evitar que os estudantes abandonem os estudos.

Pela lei, a implementação deve ser feita de forma escalonada até 2024. Em 2022, a implementação começou pelo 1º ano do ensino médio com a ampliação da carga horária para, pelo menos, cinco horas diárias. Para que o novo modelo seja possível, as escolas devem ampliar a carga horária para 1,4 mil horas anuais, o que equivale a sete horas diárias, define a legislação. Isso deve ocorrer aos poucos.

Com o novo modelo, parte das aulas será comum a todos os estudantes do país, direcionada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Na outra parte da formação, os próprios alunos poderão escolher um itinerário para aprofundar o aprendizado. Entre as opções, está dar ênfase, por exemplo, às áreas de linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ao ensino técnico. A oferta de itinerários, entretanto, vai depender da capacidade das redes de ensino e das escolas.

Em 2023, a implementação deveria seguir com o 1º e 2º anos e os itinerários devem começar a ser implementados na maior parte das escolas, mas o cronograma foi suspenso pelo governo federal até que haja sistematização das propostas da consulta pública e eventuais ajustes na nova etapa de ensino. Em 2024, a previsão é que o ciclo de implementação esteja concluído, com os três anos do Ensino Médio em funcionamento.

A revogação do Novo Ensino Médio tem sido uma reivindicação de entidades do setor e de muitos especialistas. Apesar disso, o governo federal não cogitou revogar a medida por completo, mas fazer ajustes a partir dos resultados obtidos na consulta.

(Fonte: Agência Brasil)

A proporção de pessoas com deficiência, com 25 anos ou mais, que concluem a educação básica (ensinos fundamental e médio) é de 25,6%, ou uma em quatro. A conclusão é do estudo especial sobre deficiência da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizado, no terceiro trimestre de 2022, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Entre as pessoas sem deficiência, o percentual de pessoas que concluem a educação básica é de 57,3%. “A gente tem uma discrepância grande”, afirma a pesquisadora Luciana Alves dos Santos.  

Em relação ao sexo, o percentual de mulheres com deficiência que encerram etapa educacional é de 26,5%, acima dos homens (24,4%). 

A pesquisa também constatou que a parcela de alunos com deficiência na série adequada para sua idade é menor do que entre aqueles sem deficiência, em todas as etapas escolares. A discrepância é menor no primeiro ciclo do ensino fundamental, com percentuais de 89,3% e 93,9%.

Mas a defasagem aumenta com o tempo. No ensino médio, por exemplo,  aqueles com deficiência na série correta são 54,4%, enquanto os sem deficiência são 70,3%.   

“Isso reflete um acúmulo de estudantes que estão com atraso [em relação à idade-série]. Tem questões sobre acessibilidade da sala aula, de [a escola] ter recursos, ser inclusiva”, afirma a pesquisadora Maira Bonna Lenzi.

Segundo ela, é preciso entender o que está dificultando a manutenção desses alunos na escola e em sua série adequada. A taxa de analfabetismo é também bem maior entre as pessoas com deficiência, chegando a ser quase o quíntuplo daquela entre os sem deficiência (19,5% contra 4,1%).

Deficiências

As deficiências foram registradas por meio de entrevistas feitas pelos técnicos do IBGE, nas quais foram consideradas oito tipos de dificuldades: de ver, ouvir, de se comunicar, de andar ou subir degraus, de levantar uma garrafa de água de dois litros, de pegar objetos pequenos (ou abrir e fechar recipientes), de aprender (ou se lembrar e se concentrar) e realizar cuidados pessoais. 

Cerca de 18,6 milhões de pessoas, ou 8,9% da população brasileira com dois anos ou mais de idade, declarou ter algum tipo de deficiência. Entre as mulheres, são 10%. Entre os homens, 7,7%. Entre as regiões brasileiras, o Nordeste se destacou, com 10,3%, a única com percentual mais divergente da média nacional. 

As deficiências relatadas mais comuns são as dificuldades de andar ou subir degraus (3,6%), de enxergar (3,1%) e de aprender ou se lembrar das coisas (2,6%). Cerca de 5,5% dos entrevistados declararam ter apenas uma deficiência, enquanto 3,4% disseram ter duas ou mais.

(Fonte; Agência Brasil)

A kitesurfista maranhense Socorro Reis, que é patrocinada pela Fribal e pelo governo do Estado por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, além de contar com os patrocínios do Grupo Audiolar, da Revista Kitley e do programa Bolsa-Pódio, continua se preparando para os próximos desafios na temporada de 2023, com foco na classificação para os Jogos Olímpicos. Maior nome do kitesurf feminino do Brasil, Socorro está fazendo vários treinos em Vitória (ES) e depois volta para São Luís, onde realizará os últimos ajustes antes do Campeonato Mundial de Vela, que ocorre entre os dias 10 e 20 de agosto, na cidade de Haia, na Holanda. 

O Mundial de Vela é o primeiro dos dois eventos classificatórios para os Jogos Olímpicos que Socorro Reis vai participar em 2023. Depois da competição na Holanda, a kitesurfista maranhense vai participar dos Jogos Pan-Americanos, que serão disputados entre 25 de outubro e 5 de novembro, em Santiago, no Chile. 

Antes do Mundial de Vela, Socorro Reis conquistou um resultado expressivo em outro evento disputado em águas holandesas. A atleta do Maranhão foi a segunda melhor atleta das Américas e a 21ª colocada geral na Allianz Regatta, evento válido como etapa da Copa do Mundo de Vela e que reuniu as principais kitesurfistas do mundo no início de junho, na cidade de Lelystad. 

Outros resultados

Socorro Reis também se destacou nos primeiros eventos do ano. Em fevereiro, a maranhense garantiu o segundo lugar das Américas e a nona posição na classificação geral do Clearwater US Open, que ocorreu em Clearwater, nos Estados Unidos. Já em março, Socorro brilhou no Campeonato Pan-Americano de Fórmula Kite, em Cabarete, na República Dominicana, onde conquistou o vice-campeonato continental e ficou na terceira colocação na classificação geral. Além disso, Socorro Reis representou o Maranhão e o Brasil na tradicional Semana Olímpica Francesa, disputada em abril, na cidade de Hyères.

(Fonte: Assessoria de imprensa) 

A primeira edição da Copa Bacabal de Futebol Amador, competição patrocinada pelo governo do Estado e pela Potiguar por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, terá continuidade neste fim de semana. Com promessa de belas jogadas, gols e muita emoção, as semifinais da Copa Bacabal ocorrem na tarde deste sábado (8), no Estádio de Brejinho.

A primeira partida das semifinais da Copa Bacabal de Futebol Amador será realizada a partir das 14h30, entre Granada Jovem e Aldeia de Madrid. Pouco depois, às 16h, Os Rejeitados e Boa Vista se enfrentam em busca da vaga na final da competição. Os vencedores desses jogos avançam à decisão, enquanto um empate no tempo normal leva a disputa para os pênaltis.

A Copa Bacabal de Futebol Amador teve início em junho, com a realização das oitavas de final. Após duas fases da competição, apenas quatro times continuam na briga pelo título.

Vale destacar que todas as equipes participantes receberam kits esportivos com uniforme completo (camisa, calção e meião) e bolsas esportivas para serem utilizados durante toda a competição. Tudo sobre a Copa Bacabal de Futebol Amador está disponível no Instagram oficial do torneio (@copabacabal).

TABELA DE JOGOS // SEMIFINAIS

Sábado (08/07)

14h30 - Granada Jovem x Aldeia de Madrid

16h - Os Rejeitados x Boa Vista

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O judô do Maranhão fez bonito na Copa Pan-Americana Sub-21 de Judô, competição realizada na Arena de Esportes da Bahia, em Lauro de Freitas. Nessa quinta-feira (6), os judocas Ranieri Segundo (-66kg) e Antônio Eduardo Rocha (-66kg) terminaram a competição internacional no pódio. Segundo levou a medalha de ouro, enquanto Rocha foi bronze. Ambos disputaram a mesma categoria. O evento integra o Circuito Pan-Americano de Judô sob chancela da Confederação Pan-Americana de Judô. 

Os maranhenses entraram na disputa com boas expectativas de brigar por medalhas. Desde o início da competição, ficou claro que as expectativas iriam ser concretizadas. Tanto Ranieri Segundo quanto Antônio Eduardo Rocha tiveram boas vitórias nas primeiras lutas do torneio. 

Nas quartas de final, os judocas acabaram se enfrentando. Melhor para Segundo que venceu e seguiu na disputa pela medalha de ouro. Já Rocha, foi para a repescagem brigar pelo bronze. No fim, a dupla maranhense confirmou o favoritismo e garantiu mais duas medalhas para o Maranhão. 

“Estou muito feliz por ter me tornado campeão pan-americano Sub-21. É o resultado de muito esforço e de muitos treinos. Quero muito agradecer à torcida de todos. Essa medalha aqui é para o Maranhão”, disse Ranieri Segundo. 

Sub-18

Com as duas medalhas conquistadas nas disputas do Sub-21, o Maranhão soma, agora, três nesta edição da Copa Pan-Americana de Judô. Na última quarta-feira (5), Antônio Eduardo Rocha (-66kg) – que foi bronze no Sub-21 – já havia sido campeão pan-americano Sub-18. Na grande final, Rocha precisou de apenas 17 segundos para derrotar Elias Moreira Neto, de Mato Grosso do Sul. Com um golpe perfeito, o maranhense venceu por ippon e garantiu a medalha de ouro. 

Com o triunfo, Antônio Eduardo Rocha deu um passo muito grande para representar o Brasil nas próximas edições dos Mundiais das equipes de base. Isso porque a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) atribuiu à Copa o peso de um Estágio Internacional no ranking nacional Sub-18. Os campeões e campeãs na Bahia somaram 200 pontos nesta que foi a última etapa classificatória para o Mundial. 

(Fonte: Assessoria de imprensa) 

“O mais velho chegou, T'ojú Labá pede agô, chama o povo pra ver o afoxé de Ogum Megê!” Este foi o canto entoado pelos integrantes negros do Afoxé Ogum Pá, na bênção ancestral que marcou a abertura do 16º Festival Latinidades Festival de Mulheres Negras, Latino-Americanas, do Caribe e Diáspora Negra, nessa quinta-feira (6), em Brasília. O cortejo espalhou água de cheiro pelo percurso, dentro do Museu Nacional da República, e fez a plateia dançar e orar. 

Em 2023, o lema é “Por um futuro que respeite a ancestralidade, a Mãe Terra e os direitos ancestrais de negros e indígenas”. Nesta edição, pela primeira vez, o festival ocorrerá em quatro capitais: começa em Brasília e segue para o Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador entre 6 e 30 de julho. A iniciativa conta com o apoio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

A Mãe Dora ty Oyá, líder de uma casa de candomblé no Distrito Federal, abriu os caminhos na cerimônia de instalação do evento e jogou água de cheiro em direção aos presentes até chegar ao palco. A baiana, que mora em Brasília desde a década de 1970, quis passar uma mensagem com o ritual. “Estamos falando de mulheres negras, do empoderamento de mulheres. Para a gente, é muito importante, interessante, prazeroso e bonito. O público ouviu uma percussão boa, uma pessoa com voz bonita e músicas maravilhosas que falam da nossa religiosidade, de nossas lutas, do nosso empoderamento”, destacou.

Oração

Representando os povos originários do continente americano, a liderança indígena do território Arariboia, Cíntia Guajajara, chamou os ancestrais em quatro cantos de oração. Descalça no palco do festival, empunhando um chocalho e enfeitada com adornos coloridos, Cíntia pediu proteção na reza.

A liderança relembrou que seus ancestrais já tinham conexão com o criador de todas as coisas. “Antes da chegada dos europeus, do catecismo, da chegada do evangelismo nas comunidades indígenas, os povos indígenas já tinham religião própria, já tinham forma de conectar com o criador, de pedir a proteção, de fazer as rezas. E aqui eu fiz e pedi bênçãos a vocês”, explicou. 

Criado em 2008, o festival faz parte do chamado Julho das Pretas, que comemora o Dia Internacional da Mulher Negra, Latina e Caribenha – 25 de julho. No Brasil, a data também homenageia a resistência da heroína negra Tereza de Benguela, liderança quilombola do Quariterê, localizado na fronteira entre Mato Grosso e Bolívia. Tereza de Benguela é considerada exemplo de força e de organização para mulheres que sobrevivem às sequelas da colonização europeia. 

O Festival Latinidades é realizado pelo Instituto Afro-Latinas. A diretora do evento, Jaqueline Fernandes, reivindicou o bem viver das mulheres negras, latinas e caribenhas. “Enquanto o bem viver não for para todas as pessoas, não é viável. O bem viver pressupõe equidade de gênero, raça, luta antirracista, a contraposição ao modelo exploratório da natureza e dos seres humanos. Também é uma cosmovisão indígena, que se encontra com pensamentos e com formulações de mulheres negras. Cada vez mais, o festival toma a parte da América Latina para se contrapor a esse sistema capitalista exploratório e predatório”, assegurou. 

Em 2023, o festival homenageia Verônica Braga, popularmente conhecida como Vera Verônica, a primeira rapper do Distrito Federal. Em meio às comemorações dos 50 anos da cultura hip hop no mundo e 44 anos no Brasil, a artista ressalta que sua música é voz ativa contra o racismo e machismo há 31 anos. E que o Festival Latinidades ajuda a ecoar os manifestos.

“O Festival Latinidades surge na urgência de nós, mulheres negras, termos voz, de poder falar, consumir nossas roupas, nossos cabelos, nossa cultura, nossa alimentação. Esse festival traz a ancestralidade e a cultura de matriz africana. Hoje, o Festival Latinidades é referência mundial”, frisou.

Contra o racismo

Na plateia do auditório do Museu da República formada, principalmente por mulheres, sentaram-se pessoas de diversas idades. A pedagoga e mestre em Educação Janaína da Silva levou ao  evento a filha mais velha, de 11 anos, Dandara Luana da Silva, e explica o motivo de, como mãe negra, educar os dois filhos contra o racismo.

“Infelizmente, como mãe negra, eu não ensino meus filhos somente sobre como escovar os dentes, como se comportar na sociedade e a importância dos estudos. Eu também tenho que ensinar como que eles vão identificar e também se proteger contra o racismo e preconceito. Na minha casa, a gente fala sobre a questão racial o tempo inteiro”, revela. 

A pedagoga destacou a importância de conhecer suas origens e de estar entre as pessoas que considera como suas. “Com respeito à ancestralidade, a gente tem que valorizar os que vieram antes porque eles abriram caminhos. A gente, agora, está perpetuando e continua lutando para que os resultados realmente apareçam efetivamente para a nossa população”, disse.  

A filha Dandara Luana compreende a mensagem repassada. “Pesquiso sobre a cultura negra com a minha família e na internet, e eu acho isso muito importante”, relatou.

A angolana Petra Percheiro, que há sete anos mora no Brasil, foi ao festival com a filha brasileira de um ano e um mês e justificou: “Eu quero que ela tenha, desde pequena, o contato com o nosso povo, contato com as histórias, pois ela está aqui como ouvinte e observadora”. 

O Festival Latinidades 2023 continua até domingo, em Brasília. A programação completa está disponível no site. São debates, palestras, oficinas, vivências, painéis, conferências, lançamentos literários, rodada de negócios, desfiles e apresentações de dança, teatro e música. As inscrições para as atividades são gratuitas. 

(Fonte: Agência Brasil)

A 16ª edição do Festival Latinidades de Mulheres Negras, Latino-americanas, Caribenhas e da Diáspora Negra teve início nessa quinta-feira (6), no auditório do Museu da República, em Brasília, promovido pelo Instituto Latinidades e que tem apoio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Este ano, o tema do festival é “Bem viver” dessas mulheres. A produtora cultural e diretora-geral do Festival Latinidades, Jaqueline Fernandes, destacou a relevância dos debates dentro do evento.

“Quando olhamos para os indicadores da condição da mulher negra na sociedade, vemos que ainda tem muita coisa para mudar. É isso que tentamos provocar aqui, com o tema do bem viver, com atividades e tentando expandir o 25 de julho, que é o Dia da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha”, disse.

“O objetivo é ir além dos movimentos sociais. Para que toda a população em geral e a grande mídia possam olhar para essa data. Desejo que ela seja um marco de luta e que possamos celebrar a potência de mulheres negras, mas também denunciar a condição que a mulher negra vive na sociedade racista e machista”, completou.

O primeiro painel do evento dialogou sobre o Bem Viver, políticas públicas e urgências sociais. E contou com a participação das ministras da Igualdade Racial, Anielle Franco; e da Cultura, Margareth Menezes. Também estiveram presentes a secretária-executiva do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Rita Cristina de Oliveira, e a deputada federal Celia Xakriabá (PSOL-MG). A mediação da roda de conversas foi feita pela assessora política do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), Carmela Zigoni.

Anielle Franco enfatizou que a representatividade é transformadora e que políticas públicas estão sendo traçadas de forma intersetorial em temas como raça, gênero, renda e religião. “As mulheres negras brasileiras, latinas e caribenhas são formuladoras, executoras e beneficiárias de políticas públicas. São múltiplas com demandas complexas e fazem a economia do país girar. O Brasil feito com mulheres negras é um Brasil muito melhor para todos”, concluiu Anielle.

Margareth Menezes, que já se apresentou no palco da edição de 2011 do Festival Latinidades, ontem falou na condição de ministra da Cultura. Ela listou os editais de projetos abertos pelo ministério para valorizar a cultura do povo brasileiro, em especial das mulheres negras, além de outros recursos federais disponíveis para fomentar o setor, como a Lei Paulo Gustavo, o edital Ruth de Souza para viabilizar projetos de audiovisual; e o edital literário Prêmio Carolina Maria de Jesus, para promover a literatura brasileira escrita por mulheres.

“Quando a mulher negra se movimenta, tudo se movimenta, porque é a base que se movimenta. Ao mesmo tempo, essa potência e a tecnologia que temos de sobrevivência fortalece o Brasil, porque agora, que estamos chegando nos lugares de poder, é uma revolução que se faz, sem armas na mão, que fazemos com a nossa competência, com muita luta, com muito sangue. É uma revolução inteligente”, comemorou Margareth Menezes.

Celia Xakriabá, repudiou homenagens feitas a personalidades consideradas escravocratas de negros e indígenas, opressores e colonizadores europeus, em monumentos e nomes de locais públicos, como ruas, praças e pontes. Por outro lado, a parlamentar apontou que as mulheres indígenas e negras sempre estiveram organizadas contra o conservadorismo e o machismo vigente na sociedade brasileira.

“A luta não começa só quando chegamos a um ministério ou ao parlamento. Começa quando, lá no território, eu falo que para enfrentar a mineração e a colonização, somente ‘mulheração’. Nós chegamos para ‘mulherizar’, para reflorestar e para indigenizar essa política”.

Por fim, a secretaria-executiva do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Rita Oliveira, repetiu trechos do discurso de posse como ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, em janeiro deste ano. E exaltou: “Homens e mulheres pretos e pretas do Brasil, vocês existem e são valiosos para nós”.

A secretaria do MDHC relembrou a participação de mulheres negras em momentos históricos do país. “Assim como as mulheres negras foram fundamentais na luta contra a escravidão, para independência desse país, para construção do SUS, para a ciência, para educação, para a política, para o meio ambiente, em todos os espaços sociais, apesar da violência, da invisibilização, nós estamos aqui, nós sempre estivemos aqui e nós resistimos. Nós, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, contamos com vocês para fazer do Brasil o país do bem viver para todas, para todos e para todes”, finalizou Rita Oliveira.

O Festival Latinidades tem programação no Museu Nacional da República até domingo. Estão previstos debates, palestras, oficinas, vivências, painéis, conferências, lançamentos literários, rodada de negócios, desfiles e apresentações de dança, teatro e música, nos diferentes espaços internos e externos do complexo cultural, no centro de Brasília. Confira no site do evento.

(Fonte: Agência Brasil)

Atual campeão brasileiro Sub-18 de judô, o maranhense Antônio Eduardo Rocha (-66kg) continua em grande fase na atual temporada. Desta vez, o judoca da Academia Monte Branco sagrou-se campeão da Copa Pan-Americana Sub-18 de Judô, competição realizada na Arena de Esportes da Bahia, em Lauro de Freitas, nessa quarta-feira (5). O evento integra o Circuito Pan-Americano de Judô sob chancela da Confederação Pan-Americana de Judô. 

Na grande final da Copa Pan-Americana Sub-18, Antônio Eduardo Rocha precisou de apenas 17 segundos para derrotar Elias Moreira Neto, de Mato Grosso do Sul. Com um golpe perfeito, o maranhense venceu por ippon e garantiu a medalha de ouro. 

“Foi um excelente resultado para o judô do Maranhão com o atleta Antônio Eduardo Rocha, campeão da Copa Pan-Americana Sub-18 de Judô na categoria -66kg. Ele deu um grande passo para conquistar a vaga para disputar o Campeonato Mundial Sub-18 entre os dias 23 e 27 de agosto, em Zagreb, na Croácia”, afirmou Rodolfo Leite, presidente da Federação Maranhense de Judô (FMJ). 

Curiosamente, esta foi a segunda final consecutiva entre Antônio Eduardo Rocha e Elias Moreira Neto. No mês passado, os dois atletas haviam decidido o título do Campeonato Brasileiro Sub-18. Na ocasião, o judoca maranhense levou a melhor na competição nacional. 

Rumo ao Mundial

Com a medalha de ouro pan-americana, Antônio Eduardo Rocha deu um passo muito grande para representar o Brasil nas próximas edições dos Mundiais das equipes de base. Isso porque a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) atribuiu à Copa o peso de um Estágio Internacional no ranking nacional Sub-18. Os campeões e campeãs na Bahia somaram 200 pontos nesta que foi a última etapa classificatória para o Mundial.  

“O grande mérito do evento foi a gente trazer esse formato internacional em que os atletas podem pontuar e ranquear internacionalmente, eles terem acesso à estrutura de uma competição internacional dentro do Brasil. Esse é um bônus na parte de evolução técnica deles. Para a formação da equipe do Mundial, a grande vantagem é que a gente teve os melhores atletas do Brasil competindo numa competição aberta e sendo possível verificarmos quem são os melhores. De maneira geral, os que chegaram às finais eram os atletas que a gente esperava. Então, essa competição vai ser determinante para algumas escolhas. Nem todos os atletas atingiram os critérios para convocação direta. Então, para análise técnica, essa competição vai ser um parâmetro importante”, explicou José Olívio Júnior, treinador da seleção Sub-18 do Brasil.  

Excelentes resultados

Vale lembrar que em 2022, o judoca maranhense já havia sido destaque no cenário nacional. Antonio Eduardo Rocha chegou a ser convocado para integrar a Seleção Brasileira de Base que participou do Circuito Europeu de Judô e do Campeonato Mundial Cadete/Sub-18 de Judô, em Sarajevo, na Bósnia e Herzegovina, onde ele foi o único atleta nordestino na competição internacional. Na temporada passada, o atleta da Academia Monte Branco ainda foi campeão do Meeting Nacional, vice-campeão da Seletiva Nacional Sub-18 e vice-campeão pan-americano Sub-18.

(Fonte: Assessoria de imprensa)