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O 14º Festival de Música Rádio Nacional ampliou o período de inscrições. O novo prazo para os interessados cadastrarem suas obras originais vai até 15 de setembro. Cada artista poderá concorrer gratuitamente com até duas obras, com letras ou músicas instrumentais.

Clique aqui para preencher o formulário de inscrição.

O festival tem o objetivo de revelar e divulgar gravações de obras musicais inéditas e abrir espaço na programação da emissora pública para cantores, compositores, instrumentistas e arranjadores. A iniciativa busca valorizar a produção de artistas dos Estados que integram a rede da Rádio Nacional FM.

A edição deste ano abrange Distrito Federal, região do Entorno do DF, Rio de Janeiro, São Paulo, Maranhão e Pernambuco. As inscrições dessas regiões deverão ser feitas exclusivamente pela internet.

As gravações devem ter identificação com o perfil musical da emissora, e as letras precisam ser obrigatoriamente em português.

Os inscritos podem anexar os arquivos das músicas e dos documentos por upload, diretamente na ficha de inscrição na internet. É importante que os candidatos leiam, atentamente, os regulamentos e, no caso de problemas relacionados às inscrições, dúvidas e informações complementares, o contato com a Coordenação do Festival deve ser feito pelo e-mail: [email protected].

Rádio Nacional Solimões

A iniciativa abrange, também, o trabalho de artistas de Tabatinga, no Amazonas, e da Tríplice Fronteira. As gravações devem ter identificação com o perfil musical da Rádio Nacional do Alto Solimões. As obras dessa seleção podem estar em português, espanhol ou em línguas indígenas. No caso dos candidatos da Amazônia, as inscrições ocorrem pela internet, Correios ou por meio da entrega do material diretamente na rádio.

Cada concorrente – compositor, intérprete, grupo vocal, instrumentista-solista ou grupo instrumental – só poderá ter uma música entre as obras selecionadas para a segunda fase.

Clique aqui para acessar o regulamento do Festival na Rádio Nacional em rede.

Clique aqui para acessar o regulamento do Festival na Rádio Nacional do Alto Solimões.

Categorias

O Festival de Música Rádio Nacional tem sete categorias de premiação para os vencedores. Os melhores concorrentes da rede disputam o reconhecimento nas categorias Música com Letra, Música Instrumental, Intérprete Vocal, Intérprete Instrumental, Letra, Arranjo e Mais Votada pela Internet.

As sete categorias de reconhecimento pleiteadas pelos participantes da seleção da Rádio Nacional do Alto Solimões são: Música em Português, Música Indígena, Música em Espanhol, Intérprete, Letra, Mais Votada pela Internet e Torcida Mais Animada.

Direitos autorais

Todos os autores e intérpretes participantes do Festival de Música Rádio Nacional autorizam a divulgação, edição, transmissão, retransmissão de imagens e sons de suas obras nos veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), gestora da Rádio Nacional.

As produções podem ser utilizadas ainda em sites e em outras emissoras de rádio da EBC e da Rede Pública de Rádios, bem como na programação da TV Brasil. A autorização ainda atingr respectivas inclusões do conteúdo em quaisquer CDs do Festival a serem lançados.

As obras também ficam autorizadas para emprego em mídia ou peças de divulgação vinculadas ao festival e em perfis da Rádio Nacional e demais veículos da EBC em plataformas de streaming de áudio e de vídeo.

Cronograma do 14º Festival de Mpusica Rádio Nacional - Rede

12/7 a 15/9 – Período de inscrição

18/9 – Divulgação de até 50 músicas classificadas para a semifinal

18/9 a 31/10 – Período de veiculação na emissora e votação popular (internet)

6/11 – Divulgação das 12 músicas finalistas

6/11 a 17/11 – Período de veiculação na emissora e votação popular (internet)

18/11 – Show da Final do Festival em Brasília

Cronograma do 14º Festival de Música Rádio Nacional – Alto Solimões

12/7 a 15/9 – Período de inscrição

1º/10 – Divulgação das 12 músicas classificadas para a semifinal

1º/10 a 14/12 – Período de veiculação na emissora e votação popular (internet)

15/12 – Show da Final do Festival em Tabatinga

(Fonte: Agência Brasil)

A historiadora Anna Maria Martinez Corrêa, 90 anos, professora emérita da Universidade Estadual Paulista (Unesp), morreu nesta quinta-feira (31), em São Paulo. Ela era irmã do dramaturgo José Celso Martinez Corrêa, mais conhecido como Zé Celso, morto, aos 86 anos, em um incêndio que atingiu seu apartamento em julho deste ano.

Em nota, o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC) destacou o legado da pesquisadora, como a criação, em 1987, do Centro de Documentação e Memória da Unesp,  “tendo contribuído para a preservação da memória nacional – um tema fundamental para a defesa dos Direitos Humanos no Brasil”, diz o comunicado.

A historiadora presidiu a Comissão da Verdade da Unesp, criada em fevereiro de 2014. O título de professora emérita foi concedido no ano passado.

Nas redes sociais, o Teatro Oficina manifestou pesar pela morte de Anna Maria. “Amamos você. Todo amor do mundo pra toda família e amigos... Tamo junto!”, diz o texto.

(Fonte: Agência Brasil)

Termina, nesta quinta-feira (31), o período para Estados e municípios aderirem ao Programa Escola em Tempo Integral. Na prática, a adesão significa ter acesso à assistência financeira para a oferta de um projeto político-pedagógico que assegure o direito de crianças e jovens a uma formação integral de qualidade. “O objetivo é ampliar e diversificar oportunidades educativas, socioemocionais, culturais, artísticas, científicas, tecnológicas e esportivas”, informou o Ministério da Educação.

Dados da pasta mostram que, até a última terça-feira (29), 89% dos Estados e 71% dos municípios haviam aderido ao programa. Até a data, as regiões Centro-Oeste e Sul eram as únicas a alcançarem 100% de adesão, seguidas pelo Nordeste (89%), Norte (86%) e Sudeste (75%). Em relação aos municípios, o Nordeste é a região que mais teve adesão (92%), seguido pelo Norte (76%), Sul (63%), Sudeste (59%) e Centro-Oeste (48%).   

Adesão

A adesão ao programa é voluntária aos municípios, Estados e Distrito Federal e atinge toda a educação básica, da creche ao ensino médio, desde que sejam etapas prioritárias do ente federado. Para os municípios, essas etapas devem ser obrigatoriamente na educação infantil e no ensino fundamental. Já para os Estados, a prioridade será o ensino fundamental e médio. Serão consideradas matrículas criadas ou convertidas a partir de janeiro de 2023 e novas matrículas para 2024.  

Programa

O Programa Escola em Tempo Integral foi instituído pela Lei 14.640/2023, publicada no Diário Oficial da União em 1º de agosto. A estratégia é induzir a criação de matrículas em tempo integral em todas as etapas e modalidades da educação básica. Coordenado pela Secretaria de Educação Básica do ministério, o programa pretende ampliar em 1 milhão o número de matrículas de tempo integral em escolas de educação básica de todo o país ainda em 2023. 

(Fonte: Agência Brasil)

Lá em 1958, quando a poeira subia, a esperança vinha lá do alto. Mais precisamente de alto-falantes, presos a postes de madeira das quatro vias principais da “Cidade Livre”, bairro criado para os trabalhadores da construção de Brasília. Foi o funcionário público Carlos Senna (1929-1995) que fez, por idealismo e paixão, desse sistema de som, a primeira rádio - “A Voz de Brasília” – daquele lugar que viria a ser a capital do Brasil. “As pessoas ficavam sabendo dos empregos na construção e também se ofereciam para trabalhar”, recorda Cleusa Menezes Senna, hoje aos 83 anos, companheira da vida inteira do radialista.

 Cleusa foi companheira de Senna inclusive no trabalho. Ela atuava de manhã na rádio, enquanto Carlos estava no serviço. À tarde, ele ocupava o estúdio improvisado. Histórias como essa de amor e de pioneirismo no rádio da capital protagonizam o filme documentário Brasília nas Ondas do Rádio, que foi lançado nesta quinta-feira (31), às 10h30, no auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal. A projeção foi aberta ao público. O filme, com 42 minutos de duração, tem direção de Eduardo Monteiro e Diógenes Dias, com produção de Luciano Monteiro. 

Vozes marcantes

“As histórias são, realmente, sensacionais”, afirma Diógenes Dias. Ele explica que contou, por exemplo, com a colaboração da esposa e do filho de Carlos Senna para rememorar o sistema de alto-falante e o barracão de onde ecoam, pela memória da família e de quem viveu esse pioneirismo, músicas e informações sobre vagas de trabalho. O diretor explica que o filme começou a ser imaginado há dez anos, quando conheceu o radialista Clemente Drago (que morreu em outubro do ano passado).

“Eu era fã dele por aquela voz muito marcante. Foi o primeiro personagem que gravei. 

A ideia inicial era fazer um filme sobre ele. E ele falou muito sobre os primórdios. Ele fundou a Rádio Planalto”. Com as conversas com o lendário apresentador, a equipe resolveu fazer um documentário sobre a história das rádios de Brasília. A investigação chegou a profissionais que contam muito sobre a incrível história de pioneirismo, como João Cândido, Alvaro Calzá, Valter Lima, José Neri, Márcia Ferreira, Edelson Moura, Clayton Aguiar, Ricardo Penta, Roberto Cavalcante, Nelson Faria e Neville D’Almeida.

O diretor do filme conta que, na década de 50, a televisão já havia chegado ao Brasil, mas ainda estava longe de ser popularizada. O rádio era o veículo que mobilizava o público. “O Clemente Drago comentou que a Rádio Nacional promoveu um concurso em que o prêmio era conhecer a emissora. Quem ganhou foi um alemão que veio da Europa para conhecer a rádio brasileira”.

Mas, em Brasília, a rádio foi protagonista desde o primeiro dia, como o discurso de inauguração da cidade pelo presidente Juscelino. “A Nacional, parte do sistema público de comunicação, fez parte dos primórdios do rádio e da comunicação em Brasília”, diz o diretor do filme. Ele destaca que o documentário tem a proposta de garantir memória a episódios fundamentais da história. Ele foi viabilizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (FAC).

Memória

Para Cleusa, a esposa de Senna que virou radialista aos 17 anos, proteger a memória de fatos passados é fundamental para fazer justiça à trajetória do marido. O casal chegou a Brasília em 1957. Antes, Carlos Senna havia fundado até um cinema no interior de Minas Gerais. “Ele era um desbravador. Quando descobriu que havia alto-falantes na comunidade, teve a ideia de colocar no alto dos postes. Ele colocou nas quatro avenidas. A gente transmitia tudo, como eventos com o Luiz Gonzaga”.

O filho de Carlos Senna, o jornalista Carlos Sérgio Senna, que hoje é gerente da Rádio Nacional, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), afirma que a influência do pai na prestação de serviços foi fundamental para que ele, quando adolescente, escolhesse a profissão. Inclusive, aos 14 anos, viu que o pai não garantiria algum privilégio. Convicto de que queria seguir os mesmos passos, acabou descobrindo que o primeiro emprego não seria no estúdio, mas na portaria. 

“Recordo que, na época da inauguração da Rádio Nacional, o caminhão que trazia os discos teve um problema no caminho. A rádio foi inaugurada porque meu pai emprestou os discos para a transmissão”, orgulha-se. Para fazer companhia ao pai, lembra que, a infância e a adolescência foram dentro de estúdios e, também, em coberturas externas. Conheceu Gonzagão, Pelé e outras figuras célebres de perto. Ouviu as vozes deles se transformarem em ondas sonoras e a história acontecer ali do lado. Sabia que a voz mais transformadora para ele, o público não conhecia o rosto. Mas ele chamava de pai. 

(Fonte: Agência Brasil)

Comida servida em restaurante em Brasília.

As inscrições para o concurso O Quilo é Nosso, que vai escolher o melhor restaurante a quilo do Brasil, foram prorrogadas até a próxima quarta-feira (6 de setembro). Promovida pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), em parceria com o Mundo Mesa, a premiação visa valorizar um modelo de negócio considerado genuinamente brasileiro e que recebe milhares de clientes todos os dias.

A sétima edição do evento será realizada entre os dias 12 e 22 de setembro. O concurso tem três etapas, no total. Na primeira, os restaurantes participantes criam uma receita especial para compor o cardápio durante todo o período do evento. Serão avaliados cinco critérios, por voto popular e por um júri técnico local: limpeza, ambiente, atendimento, qualidade geral do buffet e receita participante do concurso.

Os três melhores restaurantes de cada cidade ou região participante são classificados para a etapa seguinte e disputam o título estadual. Nessa segunda fase, os pratos dos três estabelecimentos passam por avaliação do júri local, para escolha do campeão estadual.

Na última etapa, os campeões de cada Estado se apresentam e disputam o título nacional, em um evento realizado em São Paulo, nos dias 25 e 26 de outubro.

No ano passado, pela primeira vez, um estabelecimento de Belo Horizonte, cidade precursora dos negócios de comida a quilo, ficou com o título. O restaurante Beggiato preparou o prato nhoque de abóbora ao molho de cogumelos e sálvia. O concurso também já elegeu campeões em mais quatro cidades: Manaus (restaurantes Mercato Brazil Manauara e Gaúcho’s Gourmet), Fortaleza (Verdelima), Curitiba (Tomilho) e Franca, em São Paulo (Arroz com Feijão).

Este ano, todos os restaurantes participantes irão receber uma mentoria de marketing e atendimento realizada por parceiros da Abrasel. As inscrições podem ser feitas no site do concurso.

(Fonte: Agência Brasil)

Antônio Luís Junior sagrou-se campeão Sênior na Copa Brasil de Águas Abertas.

O Maranhão continua entre os melhores do Campeonato Brasileiro de Águas Abertas. No último fim de semana, os atletas maranhenses da equipe Nina/Atlef brilharam na etapa de Palmas (TO) da competição nacional e conquistaram resultados bastante expressivos. Nos 10km da categoria Absoluto Feminino, principal prova do evento, Carol Hertel levou a melhor e garantiu a medalha de ouro. 

Na prova dos 5km, Carol também subiu ao pódio terminando a disputa na 3ª colocação. Ela foi superada pela maranhense Vitória Alves, que ficou com a medalha de prata. Vitória também foi muito bem nos 10km, onde terminou em terceiro na categoria Absoluto Feminino. 

Ítalo Aguiar e Hugo Rodrigues vão ao pódio na Copa Brasil de Águas Abertas.

Quem também foi muito bem nessa etapa do Campeonato Brasileiro foi Milena Bordalo. A jovem colocou o Maranhão duas vezes no pódio na categoria Juvenil: ela foi a 2ª colocada na prova dos 10km e 3ª nos 5km.

Equipe Nina/Atlef comemora excelentes resultados nas competições nacionais.

Copa Brasil

A equipe Nina/Atlef também foi muito bem na disputa da Copa Brasil de Águas Abertas, evento realizado no fim de semana, em Palmas (TO). No total, os maranhense conquistaram pódios na prova dos 2,5km. Ítalo Aguiar terminou na segunda colocação no geral e foi campeão na categoria Infantil. Já Hugo Rodrigues, foi o terceiro colocado no geral e campeão da categoria Júnior. Quem também fez bonito foi Antônio Luís Júnior, campeão da categoria Sênior. 

Carol Hertel e Vitória Alves no pódio da prova dos 10km Absoluto Feminino.

“Os resultados dos atletas do Maranhão, tanto no Campeonato Brasileiro quanto na Copa Brasil de Águas Abertas, mostram que estamos fazendo um trabalho sério e de qualidade. Nossos atletas estão em um bom momento e competindo de igual para igual com os melhores do país. Ficamos felizes com esses resultados, mas o trabalho continua para termos ainda mais conquistas”, afirmou Alexandre Nina, presidente da Federação Maranhense de Desportos Aquáticos (FMDA).  

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O governo federal incluiu os conselhos de Educação e Escolares na nova regulamentação do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), política pública que avalia e disponibiliza obras literárias, pedagógicas e material de apoio às escolas públicas. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (30).

Além dos conselhos, que atuam como articuladores e mediadores das demandas educacionais, são integrantes do programa do Ministério da Educação (MEC), o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), as redes de ensino e escolas participantes, os professores e os produtores de recursos educacionais e seus representantes.

A nova regra estabelece a conduta dos agentes integrantes do PNLD, com princípios como isonomia e impessoalidade, na execução não apenas da escolha dos recursos educacionais que melhor se relacionem com o projeto pedagógico de cada escola, mas também na capacitação e conscientização da comunidade escolar sobre a gestão desses recursos.

A resolução destaca a participação dos professores em todo o processo e traz como princípio a autonomia pedagógica no pluralismo de ideias e nas escolhas dos métodos.

Também foram estabelecidas as regras de atuação dos representantes de editoras e de produtoras de recursos educacionais na época do ano em que ocorre a seleção do material, chamado Período Especial de Proteção da Escolha. Foram vedadas distribuição de brindes ou utilização de espaços públicos para a promoção e apresentação dos produtos educacionais.

Para a divulgação dos produtos, foram estabelecidas diretrizes como formato e tamanho das publicações, que, na versão avaliativa, só poderão ser impressas até 31 de dezembro de 2025. Depois dessa data, o material de divulgação passará a ser exclusivamente digital.

A Comissão Especial de Apuração de Conduta (Ceac) foi mantida para analisar e apurar o descumprimento das normas estabelecidas pelo Conselho Deliberativo do FNDE. As penalidades para esses casos podem variar de uma advertência escrita à multa de 5% dos recursos educacionais distribuídos na região da Unidade Federativa, além da reparação ao dano causado. O representante do material didático também pode ter a participação no PNLD suspensa, por até 10 anos.

(Fonte: Agência Brasil)

A noite desta quarta-feira (30) será de Superlua Azul. A Blue Moon – termo utilizado para a segunda lua cheia do mês – terá, hoje, uma versão maior e mais brilhante. É que ela estará em seu ponto de órbita mais próximo da Terra, o chamado perigeu.

Musa inspiradora de uma das canções mais conhecidas do mundo, composta por Richard Rodgers e Lorenz Hart, a Blue Moon – enquanto música – foi eternizada em vozes como as de Frank Sinatra, Elvis Presley, Ella Fitzgerald e Billie Holiday.

Menor distância

A maior aproximação entre a Terra e a Lua será às 22h35 – no horário de Brasília – quando a Lua estará a  357.181 quilômetros da Terra. Segundo o Observatório Nacional, a distância média até nosso satélite natural é de cerca de 384.400 quilômetros.

Astrônoma do Observatório Nacional, Josina Nascimento explica que a Superlua ocorre de uma a seis vezes por ano, mas, em alguns casos, a proximidade é ainda maior porque a órbita da Lua é elíptica e não circular.

Brilho

Esse ponto de maior proximidade ocorre quando ela se encontra no perigeu, como na noite de hoje. O ponto mais afastado chama-se apogeu. “Os observadores poderão notar uma Lua mais brilhante do que outras Luas. O fenômeno poderá ser visto em todas as regiões do planeta”, explica Josina Nascimento.

Próxima do horizonte

Segundo a astrônoma, todas as Luas cheias nascem no horizonte (a leste), quando o Sol se põe (a oeste), e se põem (a oeste) quando o Sol nasce (a leste), portanto é possível ver a Lua durante toda a noite e de qualquer lugar do país.

Josina acrescenta que uma boa hora para observar a Superlua é quando ela estiver mais próxima do horizonte, logo após o pôr do sol, ou no dia seguinte, antes do nascer do Sol. Nessa posição, ela parecerá ainda maior, podendo apresentar “belas variações de tonalidade, devido às partículas suspensas na atmosfera”.

“O evento de uma Superlua atrai ainda mais os olhares para o céu, nos ajudando a divulgar e popularizar a ciência. E, além disso, é um evento que pode ser visto por muitas horas (durante toda a noite), de qualquer lugar do mundo e por qualquer pessoa, porque é visível a olho nu”, finalizou a astrônoma.

(Fonte: Agência Brasil)

Exposição em cartaz no Instituto Moreira Salles (IMS), em São Paulo, apresenta 180 imagens produzidas pelo fotógrafo alemão Hans Gunter Flieg, considerado um poeta do aço e do concreto por ter documentado o desenvolvimento industrial e urbanístico do Brasil. A mostra, que celebra este ano o centenário do fotógrafo, fica em cartaz até o dia 28 de janeiro de 2024 e tem curadoria de Sergio Burgi, coordenador de Fotografia do IMS.

As imagens produzidas por Flieg apresentam a verticalização e a industrialização do país, especialmente da cidade de São Paulo, a partir da década de 1940. Flieg registrou instalações industriais, máquinas, edifícios e objetos, tensionando a fronteira entre a fotografia documental e o refinamento formal que tem a intenção de transformar a imagem em abstração.

Nascido em 1923, na Alemanha, em uma família judia de classe média, o fotógrafo migrou para o Brasil em 1939, fugindo da perseguição nazista. No Brasil, ele montou um estúdio fotográfico e passou também a prestar serviços para diversas empresas. Sua atuação passa pelas áreas da indústria, publicidade e arquitetura.

“O olhar que nos oferece Flieg sobre uma sociedade industrial que se quis e se fez moderna na São Paulo do pós-guerra, sem romper, entretanto, com os mecanismos de reificação, alienação e poder de seu tempo, nos leva a refletir agora, décadas depois, sobre uma sociedade pós-industrial igualmente imersa em profundas e radicais transformações e contradições, onde mais uma vez tudo que é sólido desmancha no ar”, disse o curador, em nota.

Núcleos

A exposição foi dividida em três núcleos. No primeiro deles, são apresentadas imagens de arquitetura industrial, com registro de obras como a construção do ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, em 1955, e a das usinas hidrelétricas de Jupiá e Ilha Solteira.

Já o segundo núcleo, apresenta imagens feitas no interior de fábricas, focando no maquinário e destacando suas linhas e formas. O último espaço apresenta fotos tiradas para os mercados publicitário e artístico, que ilustravam catálogos e anúncios de jornais. Essas imagens mostram um grande contraste de luz e sombra.

A mostra Flieg: Tudo que é Sólido no Instituto Moreira Sales, na Av. Paulista, tem entrada gratuita e pode ser visitada de terça a domingo e nos feriados (exceto segunda) das 10h às 20h. Último horário de entrada é 30 minutos antes do encerramento. Mais informações podem ser obtidas no site

(Fonte: Agência Brasil)

Nascida Heliodora Carneiro de Mendonça, a crítica teatral Barbara Heliodora estaria completando, nesta terça-feira (29), 100 anos de vida. Também professora, ensaísta, tradutora, ela era reconhecida como uma autoridade na obra de William Shakespeare. Durante muitos anos, foi professora emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A vice-presidente da Associação Paulista de Críticos de Artes de São Paulo (APCA), Kyra Piscitelli, defende que Barbara Heliodora “foi uma das últimas, senão a última, crítica a lotar ou a esvaziar um teatro. Ela ditava isso. Ela foi a última que conseguiu esse feito. Hoje em dia, não existe isso. Você não mobiliza nesse nível da crítica. A crítica ficou mais careta ou mais amiga. Ficou diferente”, analisou Kyra à Agência Brasil.

Para Kyra, Barbara Heliodora fazia uma crítica mais combativa, menos complacente, “menos conveniente talvez, no sentido de mobilizar os artistas e se mobilizar também”. Disse que, mesmo com essa postura, as pessoas respeitavam o que Barbara escrevia. “Porque o que ela escrevia tinha embasamento. Todo mundo queria ler o que ela tinha para falar. As pessoas paravam para lê-la”.

Na avaliação de Kyra Piscitelli, a crítica teatral mudou muito depois dela, prendendo-se a se é bom ou ruim, para que público se destina. Já Barbara Heliodora tinha muito conceito e conteúdo. “Tudo que ela falava era muito embasado. Ia em todos os teatros. Isso é muito importante para um crítico que vai julgar uma coisa. A pessoa tem que estar no lugar. Ela era vista nos espaços. Mesmo antes de se aposentar e até morrer, ela ia no teatro”, lembrou.

Um amigo da vice-presidente da APCA, Alexandre Lima, recebeu a última crítica feita por Barbara Heliodora para o jornal O Globo. “Quando a secretária ligou para avisar que ela iria, Alexandre argumentou que era um teatrinho. Mas a secretária retrucou que não tinha problema e que a dona Barbara sabe. Ela ia a qualquer espaço”.

Medo

De modo geral, os artistas tinham medo de Barbara. Kyra afirmou que essa lenda era pura verdade. A tal ponto que alguns autores se juntaram para escrever a peça alternativa Barbara não lhe adora. A peça ficou em cartaz em 2015, ano da morte da crítica teatral, e fazia uma brincadeira com ela.

A peça conta a história de um grupo de teatro mambembe que, após receber uma resenha negativa da famosa crítica Barbara Heliodora, resolve sequestrá-la. No cativeiro, o grupo faz uma segunda apresentação para a crítica, mostrando a encenação em detalhes. O preço do resgate é a publicação de uma nova resenha, mas que, dessa vez, tem de ser positiva.

“Ao mesmo tempo em que Barbara era temida, as pessoas queriam ler sobre ela. E o que é muito interessante na crítica da Barbara, e que se perdeu um pouco hoje, talvez, é que ela escrevia nomes de todos, desde o pipoqueiro do teatro, o contrarregra, toda a equipe. Estava todo mundo contemplado. Isso é muito importante também porque a ideia do teatro é um tudo”, explicou.

“Para mim, principalmente, ela é uma inspiração, principalmente porque é mulher. Uma mulher ter pegado esse lugar no tempo que ela pegou, isso é muito importante. Ela era respeitada. Não era atriz, mas era muito respeitada pela classe artística, porque ela ia ao teatro”.

Barbara Heliodora encerrou uma era do teatro. Tinha uma seriedade e uma notoriedade que lhe permitiam falar o que pensava exatamente. “Eu não conheço uma crítica pós-Barbara Heliodora que tem esse carimbo de falar com essa imparcialidade”, comentou Kyra. Admitiu que, na época de Barbara, os textos eram maiores, havia mais espaço. Mas Kyra não vê um substituto para ela. “Tem uma coisa que é da pessoa. O carisma é intransferível. E ela, de alguma forma, tinha isso”.

Biografia

Barbara Heliodora nasceu no Rio de Janeiro, filha mais nova de Anna Amélia e Marcos Carneiro de Mendonça. Iniciou sua carreira em 1958, aos 35 anos, como crítica teatral da Tribuna da Imprensa. De 1958 a 1964, assinou a coluna especializada do Jornal do Brasil, ganhando respeito graças à seriedade e à erudição dos seus artigos. Depois de se aposentar da UFRJ, em 1985, voltou a exercer, no ano seguinte, a crítica jornalística na revista Visão, passando depois para o jornal O Globo, onde se estabeleceu.

Com vários livros publicados, ela decidiu deixar o cargo em janeiro de 2014, aos 90 anos. Barbara foi internada no Hospital Samaritano, em Botafogo, zona sul do Rio, em 23 de março de 2015. Morreu no dia 10 de abril daquele ano. Deixou três filhas, de dois casamentos, e quatro netos. Foi cremada no Memorial do Carmo, no Cemitério do Caju, no Rio.

Diretor teatral

“Barbara era minha amiga, porque nós fomos críticos na mesma época”, disse à Agência Brasil o diretor teatral Flávio Marinho. Barbara acabou sucedendo Flávio, após este ter encerrado a profissão de crítico de teatro após 14 anos. “Éramos muito amigos. Eu frequentava a casa dela e ela a minha. Ela foi para mim muito importante porque acompanhou todo o meu trabalho quando larguei a crítica e passei a escrever sobre teatro e para teatro”.

Flávio Marinho lembra que Barbara Heliodora foi uma espectadora muito atenta do seu trabalho e apontava o seu crescimento, os detalhes, sempre com precisão. “Em termos pessoais, ela foi ótima. Ela via tudo, cobria todas as peças, mapeava o movimento teatral carioca com muita dedicação, o que nós não temos mais hoje em dia e faz muita falta. A Barbara faz falta em todos os sentidos”, concluiu o diretor.

Professora brava

Uma professora brava. Essa é a imagem que a atriz e diretora Cristina Pereira tem de Barbara Heliodora. “Eu lembro dela com carinho, embora os atores tivessem pavor dela. Ficavam nervosos quando ela ia no teatro. A Barbara está aí!, exclamavam. Dava um frio na barriga”.

Cristina Pereira sempre considerou Barbara uma mulher muito culta mas, ao mesmo tempo, passava a imagem de uma professora brava “que a gente lembra para o resto da vida, a gente vai lembrar sempre, com carinho”. Barbara só elogiou o trabalho de Cristina Pereira como atriz quando esta trabalhou em cinco comédias de Flàvio Marinho.

Mas não apreciava peças em que os atores comentassem sobre a obra de escritores, como a que Cristina fez, com base em texto da própria Cristina e de Teresa Monteiro, intitulado Entre o Céu e o Inferno, sobre a obra de Gil Vicente. “Ela não gostava do olhar de atores sobre escritores famosos. Preferia que eles encenassem peças do autor, em vez de comentarem sua obra. Na crítica, Barbara Heliodora indagou por que Cristina Pereira não está fazendo uma peça de Gil Vicente, em vez de fazer sobre a obra de Gil Vicente?”

Para Cristina, a crítica de Barbara era sempre uma visão de professora. “Ela tinha opinião só dela, mas eu nunca me senti ofendida pela Barbara. Lembro dela com carinho”. 

(Fonte: Agência Brasil)