Mais de 4,7 mil vagas para cursos de mestrado destinados a professores da educação básica foram abertas no país.
As seleções fazem parte de sete programas profissionais para professores da educação básica (Prof/ProEB).
No total, são 4.786 vagas nas áreas de matemática (1,8 mil), letras (721), física (710), história (672), biologia (330), artes (301) e química (252), informou a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Os cursos terão início no primeiro semestre de 2024. Cada seleção tem prazo diferente. As aulas são semipresenciais.
O que é ProEB
Criado em 2011, o programa oferta formação continuada stricto sensu (sentido estrito), por meio de mestrado e doutorado para professores ativos da educação básica.
Os cursos serão ministrados por redes nacionais de instituições de ensino superior.
A nadadora maranhense Sofia Duailibe, que conta com os patrocínios do governo do Estado e da Potiguar por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, se destacou na disputa do Norte/Nordeste de Natação – Troféu Walter Figueiredo Silva, que ocorreu entre quinta-feira (28) e sábado (30), em Fortaleza (CE). Revelação do esporte no Estado, a atleta da DM Aquatic conquistou quatro medalhas na competição regional, sendo três de ouro e uma de bronze.
O principal desempenho de Sofia Duailibe no Norte/Nordeste de Natação foi na prova dos 1.500m livre, onde faturou a medalha de ouro com recorde do campeonato. A jovem nadadora também venceu as provas dos 400m e 800m livre do evento em Fortaleza, além de garantir a medalha de bronze nos 200m costas.
Com a confiança elevada pelos grandes resultados no Norte/Nordeste, Sofia Duailibe agora terá pela frente a 10ª etapa da Copa Brasil de Águas Abertas, que será disputada neste sábado (7) e domingo (8), em Petrolina (PE). Disposta a conquistar o título de melhor nadadora de águas abertas do país na categoria Infantil 1, a atleta vai competir nas provas de 1,5km, 2,5km e 5km.
Natação
Antes de faturar quatro medalhas no Norte/Nordeste, Sofia Duailibe teve um excelente desempenho nos Jogos Escolares Maranhenses (JEMs) 2023, realizados em agosto, na piscina da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal – Maranhão (Apcef-MA), em São Luís. Representando o Colégio Literato, a atleta da DM Aquatic conquistou quatro medalhas de ouro e registrou o melhor tempo da carreira em três provas da categoria Infantil Feminino (12 a 14 anos) da natação nos JEMs.
Sofia Duailibe acumula conquistas nas piscinas durante todo o ano. Em junho, a atleta da DM Aquatic faturou duas medalhas de ouro nas provas dos 100m costas e 400m livre do Campeonato Maranhense de Natação de Inverno – Troféu João Vitor Caldas, realizado na piscina do Nina Natação, em São Luís.
Antes dos dois ouros no Maranhense de Inverno, Sofia Duailibe representou o Colégio Literato na categoria infantil feminino dos Jogos Escolares Ludovicenses (JELs), no início de junho, faturando três medalhas de ouro nas provas dos 50m costas, 100m costas e 400m livre.
Sofia também brilhou na Copa Norte de Natação / Troféu Leônidas Marques, que foi realizada em abril, em São Luís. A nadadora maranhense conquistou 10 medalhas na categoria Infantil 1 da competição regional: foram cinco ouros nas disputas dos 200m costas, 400m livre, 800m livre, 1.500m livre e 2,5km (águas abertas), quatro pratas nos 50m costas, 100m costas, 200m livre e 200m medley, e um bronze no revezamento 4x50m livre misto.
Águas Abertas
Em meio aos resultados expressivos nas piscinas, Sofia Duailibe se destaca ainda nas competições de águas abertas. No fim de julho, a nadadora maranhense subiu quatro vezes ao pódio na 11ª etapa da Copa Brasil de Águas Abertas, competição organizada pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) e realizada em Brasília (DF), sendo campeã Infantil I e terceira colocada Geral Feminina nas provas de 1,5km e 2,5km.
Com a atuação de alto nível em Brasília, Sofia Duailibe aumentou a sua coleção de conquistas na Copa Brasil e se consolida como uma das maiores revelações das águas abertas no país. Nas últimas seis etapas do evento nacional, a nadadora maranhense faturou 10 títulos, além de quatro vice-campeonatos e duas terceiras colocações, disputando provas de 1,5km, 2,5km e 5km nas categorias Infantil I e Geral Feminino.
Em julho, Sofia Duailibe também foi campeã geral da prova dos 1.650m feminino e garantiu a primeira colocação do Aquathlon feminino na 10ª edição do Desafio do Cassó, um dos eventos mais tradicionais de águas abertas do Maranhão, que foi disputado em Primeira Cruz, a 215km de São Luís.
Já no fim de abril, Sofia Duailibe sagrou-se campeã na prova dos 5km da categoria Infantil I Feminino no Campeonato Brasileiro de Águas Abertas e venceu a disputa geral dos 2,5km na Copa São Luís.
A nadadora Sofia Duailibe é patrocinada pelo governo do Estado e pela Potiguar, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Ela ainda conta com os apoios da DM Aquatic e do Colégio Literato.
O surfista maranhense Kadu Pakinha, que conta com o patrocínio do governo do Estado e da Potiguar por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, voltou a se destacar no Circuito ASN Puro Suco Nova Geração 2023. Durante a terceira etapa da competição, que foi realizada nesse domingo (1º), na Praia de Itacoatiara, em Niterói (RJ), Kadu teve um desempenho de alto nível e garantiu a classificação para a final da categoria Sub-18, onde conquistou a quarta colocação.
Kadu Pakinha acumula resultados expressivos na disputa do Circuito ASN Puro Suco Nova Geração 2023. Na segunda etapa do evento niteroiense, ocorrida no início de setembro, o surfista maranhense ficou em quarto lugar na categoria Sub-16.
Além de brilhar no Circuito ASN, Kadu Pakinha se destacou na 2ª etapa do Circuito de Surf Cyclone, que foi realizado em agosto, na Praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Com muita habilidade e personalidade, Kadu chegou às semifinais das categorias Sub-16 e Sub-18 na competição em águas cariocas, melhorando o seu desempenho em relação à primeira etapa, quando atingiu as quartas de final.
Após a sequência de boas colocações em eventos no Rio de Janeiro, Kadu Pakinha vive a expectativa para um dos eventos mais importantes da temporada de 2023. O jovem surfista maranhense está confirmado na 3ª etapa do Circuito Brasileiro de Surf de Base, que ocorre entre os dias 12 e 15 de outubro, em Garopaba (SC).
Kadu Pakinha continua com o processo de evolução no cenário nacional do surf. Além de chegar às semifinais do Canto Open, disputado em julho, na Praia do Recreio, o jovem atleta participou de duas etapas do tradicional Circuito Brasileiro de Surf de Base, garantindo vaga na segunda fase durante a segunda etapa, que foi realizada entre os dias 10 e 13 de agosto, em Guarujá (SP).
Também na temporada de 2023, Kadu Pakinha teve um ótimo desempenho no Grumari Masters, que ocorreu em maio, na Praia de Grumari, no Rio de Janeiro. Com uma boa apresentação, o atleta maranhense garantiu a quarta posição na categoria Sub-16 Masculino da competição em águas cariocas. Além disso, Kadu representou o Maranhão na primeira etapa do Circuito Brasileiro de Surf de Base, disputada em maio, em Porto de Galinhas, no município de Ipojuca (PE), e no Saquarema Surf Pro Am, em julho.
O Programa Territórios da Cultura foi criado nesta segunda-feira (2), por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União, com o objetivo de ampliar o acesso à infraestrutura cultural no país, como espaços comunitários que promovem arte e educação, expressão corporal, educação cidadã, trabalho e renda. A meta é criar uma rede de espaços e equipamentos integrados em territórios periféricos.
A iniciativa será coordenada pela Subsecretaria de Espaços e Equipamentos Culturais (Seec), da Secretaria-Executiva do Ministério da Cultura, que atuará em parceria com Estados, Distrito Federal, municípios e entidades privadas sem fins lucrativos que decidam aderir ao programa. Dessa forma, serão viabilizadas a criação e gestão compartilhada de equipamentos em quatro modalidades: Biblioteca-Parque; CEU da Cultura, que é um equipamento cultural comunitário; MovCEU, que é um equipamento cultural itinerante; ou reformas de edificações existentes em territórios periféricos.
Os recursos para a execução do Programa Territórios da Cultura serão provenientes de dotações da União para infraestrutura cultural, do Fundo Nacional da Cultura, da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, de emendas parlamentares, contrapartidas financeiras e doações nacionais, ou internacionais.
A portaria define ainda que a criação dos espaços e equipamentos tem como diretrizes o fortalecimento cultural, do senso de pertencimento, da mobilização social, solidariedade e cooperação em territórios periféricos. Também busca incentivar o intercâmbio cultural entre centros e periferias, por meio da criação de uma rede que conecte diferentes equipamentos culturais no país.
O Exame Nacional do Ensino Médio 2023 (Enem) será realizado no mês que vem, e os estudantes que vão fazer as provas começam a se preparar. Além de estar com os estudos em dia, é bom ficar atento, desde agora aos aspectos práticos para a realização do exame, como a documentação necessária e o que pode ou não levar para o local das provas.
Como ocorre desde 2017, o exame será realizado em dois domingos consecutivos – antes, era aplicado em um único fim de semana, sábado e domingo. Em 2023, será nos dias 5 e 12 de novembro.
No primeiro dia de prova, os participantes fazem as questões de Linguagens e Códigos, Ciências Humanas e redação. No segundo dia, de Ciências da Natureza e Matemática.
Nos dois dias, a abertura dos portões será às 12h e o fechamento às 13h, pelo horário de Brasília. O início da prova está marcado para as 13h30 nos dois dias de prova, mas o horário de término é diferente: no dia 5 de novembro, as provas terminam às 19h e no dia 12 de novembro, às 18h30.
Como são as provas
O Enem é composto por quatro provas objetivas, com 45 questões em cada área do conhecimento: Linguagens, códigos e suas tecnologias; Ciências humanas e suas tecnologias; Ciências da natureza e suas tecnologias e Matemática e suas tecnologias.
Além disso, é preciso fazer uma redação de, no máximo, 30 linhas, com estrutura dissertativo-argumentativa, desenvolvida a partir de uma situação-problema.
Os itens do Enem são elaborados por especialistas selecionados por meio de chamada pública do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Eles devem seguir a matriz de referência, guia de elaboração e revisão de itens estabelecidos pelo Inep.
O que levar
No dia da prova, é obrigatório levar caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente e documento de identificação válido, físico ou digital. Também é aconselhável levar o cartão de confirmação de inscrição e a declaração de comparecimento impressa, caso precise justificar sua presença no exame.
Entre os documentos de identificação válidos, estão cédulas de Identidade, identidade expedida pelo Ministério da Justiça para estrangeiros, Carteira de Registro Nacional Migratório, documento provisório de Registro Nacional Migratório, identificação fornecida por ordens ou conselhos de classes que, por lei, tenham validade como documento de identidade, passaporte e Carteira Nacional de Habilitação.
Neste ano, o Inep também incluiu os documentos digitais e-Título, Carteira Nacional de Habilitação Digital e RG Digital como documentos válidos para identificação do participante no dia da aplicação do exame, desde que apresentados nos respectivos aplicativos oficiais. Capturas de telas não serão aceitas.
O Cartão de Confirmação de Inscrição é disponibilizado algumas semanas antes da prova. Ele contém informações como número de inscrição, data, hora e local das provas, atendimento especializado (se solicitado), opção pelo Enem impresso ou Enem Digital e opção de língua estrangeira.
O que não levar
Antes de entrar na sala, os alunos recebem um envelope porta-objetos para guardar todos os itens proibidos. O envelope deve ser mantido embaixo da carteira, com os aparelhos eletrônicos desligados.
Será eliminado o participante que portar itens fora do envelope porta-objetos, como óculos escuros, boné, chapéu, caneta de material não transparente, lápis, lapiseira, borrachas, réguas, corretivos, livros, anotações, relógio de qualquer tipo, fones de ouvido e quaisquer dispositivos eletrônicos. Também é proibido portar bebidas alcoólicas e usar drogas ilícitas ou cigarros e outros derivados do tabaco no local de provas.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) promove a partir desta segunda-feira (2), no Rio de Janeiro, a Oficina Regional de Capacitação para o Combate ao Tráfico Ilícito de Bens Culturais e Promoção de Museus. Foram convidados países da América Latina e Caribe e, também, da África e da Europa. A iniciativa é realizada em conjunto com o Ministério de Relações Exteriores (MRE), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). A oficina se estenderá até o dia 4 e será fechada à imprensa e ao público.
A ideia é compartilhar conhecimentos e experiências para fortalecer a prevenção e o combate ao tráfico ilícito dos bens culturais. “O combate às organizações criminosas que se apropriam e comercializam ilegalmente bens culturais precisa ser um trabalho sistemático de troca de informações e um conjunto de diferentes instituições. Porque isso envolve as polícias, as aduanas, organizações judiciais, instituições culturais”, destacou à Agência Brasil a diretora da Unesco no Brasil, Marlova Noleto Marlova. A Unesco trabalha contribuindo para essa articulação entre as diferentes instituições nos âmbitos nacional e internacional, fortalecendo as redes de diálogo e atuação conjunta. Essa é a primeira vez que essa capacitação é realizada.
A programação aborda vários temas importantes. O trabalho se baseia na Convenção da Unesco de 1970, da qual o Brasil é signatário, que diz respeito às medidas para proibir importação e exportação e transferência de propriedades ilícitas de bens culturais. “É um instrumento internacional muito claro, ratificado por muitos países e que se apoia em três importantes princípios que são a prevenção, restituição dos bens roubados ou ilegalmente transportados e a promoção da cooperação internacional. Quando a gente realiza uma oficina de capacitação, trabalha todos os aspectos da convenção e capacita os países e os operadores das políticas culturais”, ressaltou a diretora.
Comitê
O presidente do Iphan, Leandro Grass, destacou em entrevista à Agência Brasilque, em maio deste ano, o Brasil assumiu a vice-presidência do Comitê da Convenção sobre as Medidas a Serem Adotadas para Proibir e Impedir a Importação, a Exportação e a Transferência de Propriedade Ilícitas de Bens Culturais da Unesco. “Agora, vêm os desdobramentos internos, com o Iphan trabalhando junto com a Polícia Federal e a Receita Federal e, também, estimulando os países vizinhos nas suas aduanas e instâncias de controle de entrada de bens culturais, e junto à sociedade brasileira no sentido de promover as informações a respeito desse tema.”
O comitê é responsável pela implementação da convenção da Unesco e pelo monitoramento e proteção do patrimônio cultural dos países contra roubo, saque, contrabando e transferência ilegal de bens culturais. Segundo Grass, boa parte do tráfico tem a ver com a desinformação, com o desconhecimento do que isso representa. “Por exemplo, o deslocamento, a retirada de obras de arte que não deveriam ter essa retirada; às vezes comércios ilegais, clandestinos, principalmente na internet. Para que a gente possa atuar nesses processos, é preciso muita informação e capacitação das pessoas, tanto da sociedade civil, como do Poder Público, e da iniciativa privada também. Por isso, esse encontro que ocorrerá a partir de amanhã é mais uma iniciativa no sentido de promover informação para difundir o conhecimento e as normas a respeito do comércio e do combate ilícito de bens culturais”,
Indicadores
O presidente do Iphan disse que ainda não há indicadores robustos sobre o tráfico de bens culturais atualmente. Há muitas peças que acabam sendo deslocadas em cidades do interior, principalmente relativas à arte sacra, e que desaparecem das igrejas e, quando as autoridades tomam conhecimento, o crime já está consolidado. O esforço que está sendo feito é para ter um controle muito preciso.
“Nossa ideia é formar um comitê nacional com a Polícia Federal, a Receita Federal e o Iphan inicialmente, para que a gente possa ter um monitoramento mais adequado sobre o tema que, embora seja um tema de grande relevância, nos últimos anos ficou marginalizado e não teve a devida atenção. Agora, com a ida para o comitê na vice-presidência, o Brasil tem a responsabilidade de dar o exemplo para os outros países”. Segundo Grass, o Brasil precisa construir uma estrutura para fazer esse tratamento. “Estamos justamente na fase de organizar as instituições para ter um sistema mais adequado e indicadores mais precisos”.
Durante três dias, especialistas do Brasil e de outros 13 países vão debater aspectos dos instrumentos normativos internacionais que tratam do tema e trocar experiências sobre o que tem sido feito para conter o avanço dessa atividade ilícita.
Os participantes discutirão o contexto internacional e regional, bem como o papel dos profissionais de museus e do patrimônio, de instituições judiciais, policiais e alfandegárias na proibição e prevenção do tráfico ilícito de bens culturais. Também estarão em pauta o Código de Ética do Conselho Internacional de Museus (ICOM), as normas internacionais de identificação de objetos e regras para o inventário, manuseio e armazenamento de bens culturais.
O 2º Festival do Livro do Rio de Janeiro (Fliv-Rio), que será realizado nesta semana, propõe uma reflexão sobre o Brasil atual e o do futuro. O evento é promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações (Sinttel-Rio) e pelo Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro (Sinpro-Rio) e começa na próxima quinta-feira (5), na sede do Sinttel-Rio, zona norte da capital fluminense. O festival funcionará das 9h às 19h e tem entrada gratuita. A programação completa do evento, que vai até sábado (7), pode ser acessada aqui.
“Além de ser um festival de leitura, o Fliv-Rio é uma discussão sobre temas da sociedade brasileira e que busca iluminar as mentes, não só pelo livro e pela leitura, mas também pelo debate sobre a realidade brasileira, buscando uma transformação para melhor, para uma sociedade mais justa, mais fraterna, mais igualitária. Esse é o nosso diferencial”, disse à Agência Brasil o idealizador do evento e atual diretor tesoureiro do Sinttel, Francisco Izidoro.
O Fliv-Rio destaca a produção literária, política e cultural, priorizando a chamada literatura de resistência e promovendo títulos e autores que se coloquem em defesa da democracia. Durante o festival, livros de mais de 40 editoras estarão à venda com 30% de desconto.
Justiça social
A ideia é levar ao público a oportunidade de alcançarem livros diversos sobre a temática da democracia, da justiça social. “Enfim, temas progressistas, democráticos, a luta antirracista. Todos os temas importantes hoje para o progresso da sociedade, nós vamos ter disponíveis, tanto nos lançamentos de livros, como nos debates. A ideia é essa”, reforçou Izidoro. Esses são temas que precisam ser aprofundados e que vão ajudar em uma transformação do Brasil para melhor, avaliou.
Entre as mesas de debate, que ocorrerão no auditório do Sinttel-Rio, serão analisados também os dez primeiros meses do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Será uma média de três mesas realizadas por dia. Outros temas de destaque incluem controle das plataformas digitais, identidade e classe social, adoecimento mental de docentes, o chamado precariado, os 80 anos da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), educação infantil e futuro do bolsonarismo.
Estão previstas ainda apresentações rápidas de autores sobre suas novas obras, além de sessões de autógrafos e bate-papo com os compradores. “Mais do que uma honra, é um dever cidadão manter um espaço aberto para que se possa debater o Brasil de ontem, de hoje e para o futuro”, acentuou Francisco Izidoro. Para as crianças, haverá, no sábado pela manhã, contação de histórias sobre o jongo.
A primeira edição do Fliv-Rio ocorreu antes das eleições do ano passado, em um momento que havia ameaças ao Estado democrático de direito. O Fliv-Rio se coloca como um espaço de produção de conhecimento conjunto e disseminação de ideias progressistas.
A sede do Sinttel-Rio, onde o festival será realizado, fica na Rua Morais e Silva, 94, no Maracanã, zona norte do Rio.