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A Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (Pnab) foi regulamentada por um decreto que define como será o repasse e a execução dos recursos destinados aos Estados, municípios e Distrito Federal. O documento assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi publicado nesta quinta-feira (19), no Diário Oficial da União.

Estão previstos investimentos de R$ 15 bilhões do Fundo Nacional da Cultura até 2027, sendo R$ 3 bilhões ao ano, destinados a manutenção, formação e desenvolvimento de agentes, espaços, capacitações, produções e manifestações culturais. Serão priorizados os repasses aos agentes culturais locais, com o objetivo de valorizar os saberes, patrimônio e cultura de cada lugar.

No documento, foram estabelecidos os procedimentos para que cada unidade federativa possa participar. A cada ano, o Ministério da Cultura publicará uma portaria para cumprimento das etapas e prazos necessários para o recebimento dos recursos.

Após a publicação, um plano de ação, com dados bancários, metas e ações deverá ser cadastrado no prazo de 30 a 90 dias, na plataforma de transferência da União. Essas informações também integrarão o Plano Anual de Aplicação dos Recursos (PLAA) que deverá ser elaborado pelo setor federativo.

Para receber os recursos da Pnab, os Estados, município e Distrito Federal precisarão destinar recursos próprios para cultura, no valor mínimo da média dos recursos recebidos da União nos últimos três anos.

As administrações públicas locais também terão que promover discussões e consultas às comunidades culturais e à população, com medidas de transparência e impessoalidade, para definir as ações que serão atendidas pela Pnab. As ações que forem incluídas no plano deverão ser diversificadas, regionalizadas e com ampla distribuição.

Para garantir maior distribuição, o decreto traz regras como a proibição de recebimento duplo de subsídio por gestores de mais de um espaço artístico, ou mesmo de concessão de recursos para espaços culturais que já sejam financiados pela administração pública, fundações, institutos, grupos de empresas ou pelo Sistema S.

Também foram definidos dispositivos de transparência e avaliação de resultados, como a publicação dos projetos e ações atendidas pela Pnab nos canais oficiais na internet, acesso público às informações de execução financeira e apresentação de relatórios de gestão ao Ministério da Cultura.

A norma define ainda como será a participação nos processos administrativos do Ministério da Cultura, dos entes federados e dos Conselhos de Cultura. Serão ainda produzidos, pelo governo federal, manuais e ferramentas técnicas para orientações e consultas na execução dos recursos de fomento cultural.

(Fonte: Ahência Brasil)

Buscar informações em veículos de comunicação confiáveis, fazer mapas mentais e até mesmo utilizar a inteligência artificial são formas de ajudar os candidatos que estão preparando-se para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a estudar conteúdos da atualidade, como a guerra no Oriente Médio. Segundo os professores entrevistados pela Agência Brasil, os estudantes devem sempre conferir as fontes de informação, questionar e checar, sobretudo, os conteúdos acessados por meio de ferramentas de inteligência artificial.

Além dos livros didáticos, simulados e provas do Enem, buscar conteúdos atuais pode ajudar os estudantes a estarem mais preparados para o exame. Segundo a diretora da Escola de Referência em Ensino Médio Escritor Paulo Cavalcanti, em Olinda (PE), e professora de geografia da Escola Estadual São José, em Paulista (PE), Patrícia Mesquita, o Enem tem, cada vez mais, buscado uma interdisciplinaridade, ou seja, não há mais questões de conteúdos separados de história ou geografia, por exemplo. Esses conteúdos são trabalhados de forma conjunta. Temas atuais são, muitas vezes, o fio condutor dessas questões.

“Até uns anos atrás, via-se que era uma questão de geografia, de história ou de filosofia. Hoje se está conseguindo juntar tudo numa única questão. Às vezes, é isso que dificulta para o estudante, porque ele, infelizmente, na educação básica ainda, tem as aulas ministradas em caixinhas. Não se trabalham, simultaneamente, as quatro disciplinas de humanas”, diz.

De acordo com o professor de história do Colégio Mopi, no Rio de Janeiro, Rafael Duarte ler notícias em veículos de comunicação confiáveis pode ser uma forma de estudar. “O ideal é que eles acessem algum veículo de comunicação importante uma vez ao dia e, se há veículos que possuem newsletters, que mandam informações ao longo do dia e vários são voltados para vestibulandos”.

Os professores explicam que assuntos que estão agora na mídia não necessariamente cairão no exame, já que as provas são elaboradas no primeiro semestre do ano. Mas questões como a guerra do Oriente Médio são antigas e aparecem com recorrência nas provas. Informar-se pode ajudar a entender melhor o contexto e a resolver questões.  Além disso, essas informações podem servir de repertório na hora de escrever a redação.

Uma dica de Mesquita é que os alunos estudem mapas e também charges, sobretudo sobre guerras e conflitos. “É importante entender que a disputa está naquele espaço, não apenas histórico, mas geográfico e econômico”, diz. Sobre as charges, acrescenta: “A charge é utilizada em todas as áreas do conhecimento, tanto na parte de humanas quanto de linguagens. A charge expressa muito daquele momento, do que está acontecendo”.

 Outra dica da professora é a elaboração de mapas mentais. De forma simples, mapas mentais são esquemas ou diagramas que ajudam a explicar conceitos de forma objetiva. O mapa parte de uma ideia principal e, a partir daí, vão sendo acrescentadas informações e conceitos relacionados.

“O ideal é, após ler questões e textos, construir o próprio mapa mental, utilizando todas as canetas coloridas possíveis”, sugere.

Mas não vale trapacear. Segundo Mesquita, é importante que o estudante faça, ele mesmo, esse exercício. “Hoje, a inteligência artificial, se eu solicito, faz um mapa mental do conflito árabe. Aparece tudo, mas eu não fiz aquilo. Fica bonito, mas não tenho aprendizagem. Eu vejo muito isso com meus estudantes. Eles me dizem 'tenho um mapa mental’, mas quando pergunto ‘essa seta está aqui por quê?’, não sabem responder. Digo: ‘Tá vendo que não foi você que construiu? Quem ficou sabida foi ela, a inteligência artificial, e você?'”, brinca.

Duarte concorda que há riscos em se usar ferramentas de inteligência artificial nos estudos, sobretudo quando se trata de temas atuais ou de conflitos. “Às vezes, [a ferramenta] vai assumir uma perspectiva ou não vai avisar que está assumindo uma perspectiva”, diz o professor, que acrescenta: “O estudante tem que tomar cuidado porque essas posições não são verdades absolutas e dependem também do caminho das perguntas que você faz”. 

 Um uso dessas ferramentas que pode ser benéfico é pedir para que a inteligência artificial (IA) justifique o gabarito das provas do Enem. Assim, o estudante tem uma explicação sobre a resolução. Todas as provas e os respectivos gabaritos estão disponíveis no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Essas ferramentas, no entanto, de acordo com o professor, devem ser usadas com cuidado.

“Se você coloca as questões do Enem para a IA e pede que explique gabarito, ela costuma usar um mecanismo que valida o gabarito. Mas, tem que usar com parcimônia porque, como todo tipo de tecnologia, ela tem problemas. Se vai usar para, por exemplo, se informar de atualidades, não recomendo. Para estudar conceitualmente, recomendo fazer uma checagem dupla. Pede para a IA o conceito e, depois, confere em um site confiável. Além disso, ela pode ser uma ferramenta poderosa para poupar tempo de resumo”, diz.

Desde o dia 7, noticiários de todo o mundo colocam em destaque os conflitos entre Israel e Hamas. O ponto de partida para a retomada dessa cobertura mais extensa foi o ataque do grupo islâmico Hamas contra comunidades israelenses próximas à Faixa de Gaza.

O conflito entre Israel e Hamas tem origem na disputa por territórios que já foram ocupados por diversos povos, como hebreus e filisteus, dos quais descendem israelenses e palestinos. Em diferentes momentos, guerras e ocupações, eles foram expulsos, retomaram terras, ampliaram e as perderam.

Enem 2023

O Enem 2023 será aplicado nos dias 5 e 12 de novembro. As notas das provas podem ser usadas para concorrer a vagas no ensino superior público, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior pelo Programa Universidade para Todos (Prouni) e a financiamentos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). As notas também podem ser usadas para preencher vagas em instituições estrangeiras que têm convênio com o Inep. 

(Fonte: Agência Brasil)

A 14ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro fixou em R$ 150 milhões o valor da indenização que a gravadora EMI Records Brasil vai pagar aos herdeiros do cantor e compositor João Gilberto. Os desembargadores homologaram o parecer do último laudo pericial, na última terça-feira (17), de forma unânime. O valor é relativo à venda da obra do artista no período de novembro de 1964 a outubro de 2014. O processo foi aberto em 1997 pelo próprio João Gilberto, que morreu em 2019.

João Gilberto não concordou com a decisão da EMI de relançar as obras dele a partir de 1988 remasterizadas. Com a disputa na Justiça, ele não recebeu os direitos autorais no período. No primeiro laudo pericial, a indenização foi fixada em R$ 13,5 milhões. Na decisão judicial, constava o cálculo de que, em 50 anos de carreira, João Gilberto tivesse vendido 443 mil discos. Em 2020, os herdeiros do cantor entraram com recurso questionando o valor. No laudo aprovado agora, o número de discos vendidos foi corrigido para 2.809.885. Desse total, 1.720.371 foram vendidos no mercado nacional e 1.089.514, no mercado internacional.

“As informações foram obtidas e postas no laudo, de forma minudente, descrição detalhada, levantamentos dos álbuns, discos originais de carreira, discos de compilações, coletâneas, relançamentos, enfim, tudo demonstrado sem evasivas e com indicação de como foram utilizadas, e, feitos os decaimentos, inclusive adotando a curva de evolução de venda do mercado fonográfico brasileiro apresentado pela EMI”, destacou, no voto, o desembargador Adolpho Correa de Andrade Mello Júnior, relator do processo.

(Fonte: Agência Brasil)

Sala de cinema

A Mostra Internacional de Cinema de São Paulo resistiu. Depois de fazer edições menores pela perda de patrocinadores e outra totalmente on-line por causa da pandemia do novo coronavírus, o maior e mais tradicional festival de cinema do Brasil chega à 47ª edição em grande estilo. Se, no ano passado, o evento apresentou 223 títulos de 60 países, este ano, vai promover 360 filmes de 96 países, incluindo produções premiadas nos principais festivais de cinema do mundo.

“Sobrevivemos”, disse Renata de Almeida, diretora do festival, em entrevista à Agência Brasil. “Foram anos de pandemia e de um governo que foi difícil para a cultura. Mas sobrevivemos. Acho que a Mostra conseguiu passar por esses períodos difíceis porque ela é elástica. O que tentamos é não fazer loucura e deixar no tamanho que a Mostra pode ter. Acho que esse foi um dos segredos para termos resistido nesses últimos anos também”.

Renata de Almeita, diretora da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Foto: Mario Miranda Filho

Segundo a diretora, este ano de 2023 significa um processo de reconstrução para o evento. “Conseguimos voltar a ter a Lei Rouanet e conseguimos ter a Petrobras e o Itaú novamente, patrocinadores que tínhamos perdido no ano passado. Estamos sim em uma situação bem mais confortável e, com isso, a Mostra cresceu. Voltamos a ter duas retrospectivas muito fortes e vamos ter mais encontros e um júri internacional novamente”, detalhou.

Uma dessas retrospectivas será feita com a exibição de 23 filmes do cineasta italiano Michelangelo Antonioni, que também assina o cartaz da Mostra. “Acho de uma certa ironia fazermos uma retrospectiva do poeta da incomunicabilidade nessa época da ultraconectividade, em que as pessoas, a cada vez mais, encontram problemas para se comunicarem realmente. Todos esses temas são muito atuais, o que acaba fazendo desse cinema um clássico. Um clássico é esse cinema que consegue atravessar os tempos, ser significativo em várias épocas. E no trabalho do Antonioni se vê essa essência, essa dificuldade do ser humano em se comunicar com o outro”, disse Renata.

Já a segunda retrospectiva homenageia a obra do poeta, fotógrafo e cineasta Sylvain Georg, com a exibição de oito filmes.

Novidades

Além de maior, a Mostra de Cinema deste ano conta com novidades. Pela primeira vez, ela levará parte de sua programação para Manaus, onde haverá exibição de títulos brasileiros e internacionais entre os dias 27 e 29 de outubro. Também será mantida a itinerância da Mostra por cidades do interior paulista por meio de uma parceria com o Sesc.

“Essa era uma vontade muito antiga que a gente tinha, de ir para uma capital da Região Norte, ligada à Amazônia. Mas a gente nunca tinha conseguido ir porque não tínhamos os parceiros corretos. Este ano, conseguimos uma parceria com o Centro Cultural Casarão das Ideias, que conseguiu oferecer uma estrutura de tela ao ar livre e mesmo de salas de cinema. Vamos conseguir fazer três dias da Mostra em Manaus. Serão três sessões ao ar livre e mais uma seleção de trabalhos em realidade virtual. Haverá, também, oficina. É uma vitória. Fico muito feliz de finalmente irmos a Manaus”, disse a diretora.

Outra novidade deste ano é o Espaço Petrobras, um espaço temporário que vai funcionar na Cinemateca Brasileira e que vai apresentar sessões ao ar livre e, também, o Domingo Musical. Neste domingo (22), por exemplo, haverá a exibição do filme Saudosa Maloca, que será precedido por uma roda de samba. Também haverá a exibição de Meu Sangue Ferve por Você, que contará com uma apresentação do cantor Magal.

A Mostra também vai promover três exposições. Uma delas é Filme Perdido, que ocorre no Cinesesc e vai apresentar desenhos originais da graphic novel homônima de Cesar Gananian e Chico França. Já na Cinemateca Brasileira, que abrigará o III Encontro de Ideias, haverá a exposição com releituras de 25 cartazes de filmes brasileiros feitos por 25 artistas diferentes. E no Instituto Italiano de Cultura de São Paulo, localizado na Avenida Higienopólis, haverá uma exposição de 24 obras de Antonioni.

A Mostra também volta, neste ano, a fazer lançamentos de livros, exibições de filmes de realidade virtual, sessões ao ar livre e o Encontro de Ideias Audiovisuais, que inclui o Fórum Mostra, da Palavra à Imagem e Mercado. Esse encontro será realizado na Cinemateca Brasileira, entre os dias 26 e 28 de outubro. “São mesas que discutem, por exemplo, o que a Mostra acha importante discutir sobre a parte artística, criativa, política ou comercial. E temos, também, as mesas do mercado, que o próprio setor quer fazer”, conta a diretora do evento.

A abertura do festival para convidados se deu nessa quarta-feira (18), com a apresentação do premiado filme Anatomia de uma Queda, vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes. Já a partir de hoje (19), os cinéfilos poderão percorrer as 24 salas de cinema e espaços culturais de São Paulo para prestigiar os filmes que compõem o festival este ano. Alguns dos títulos também serão exibidos em plataformas gratuitas como o Itaú Cultural Play, Sesc Digital e SPCine Play.

Informações sobre a Mostra e a programação dos filmes podem ser obtidas no site 

(Fonte: Agência Brasil)

A segunda edição da Taça Grande Ilha de Futebol Society, competição patrocinada pelo governo do Estado, pelo El Camiño Supermercados e pela Potiguar por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, terá continuidade nesta quinta (19) e sexta-feira (20), com seis partidas válidas pela segunda rodada da fase de grupos das categorias Sub-15 e Sub-17. Todos os jogos serão disputados na Arena Olynto, no Bairro Olho d'Água, em São Luís.

A segunda rodada da Taça Grande Ilha começa com quatro partidas na noite desta quinta-feira (19). No campo 1 da Arena Olynto, Revelação e GM Sports se enfrentam às 19h45, pela categoria Sub-15, enquanto Audaz e Geração Alpha jogam pelo torneio Sub-17 a partir das 20h45. O campo 2, por sua vez, terá o duelo entre Jeito Moleque e CT Sports às 19h45, na categoria Sub-15, com Mercado e Lyon se enfrentando logo em seguida, a partir das 20h45, pela disputa Sub-17.

Outras duas partidas da segunda rodada da Taça Grande Ilha estão marcadas para a noite desta sexta-feira (20), no campo 1 da Arena Olynto. O jogo entre Os Feras e o IJC, pela categoria Sub-15, começa às 19h45, enquanto PAC e Corinthians Bequimão se enfrentam pelo torneio Sub-17 a partir das 20h45.

Vale destacar que, durante o lançamento desta edição da Taça Grande Ilha, todos os 24 times participantes receberam kits contendo uniforme completo (camisas, calções e meiões) e bolsas esportivas personalizados. Todo o material será utilizado pelas equipes ao longo de toda a competição, que terá início na semana que vem. Os jogos ocorrerão na Arena Olynto.

Todos os detalhes da Taça Grande Ilha de Futebol Society estão disponíveis nas redes sociais oficiais do evento no Instagram (@tacagrandeilha).

TABELA DE JOGOS

QUINTA-FEIRA (19/10) - ARENA OLYNTO (CAMPO 1)

19h45 - Revelação x GM Sports (Sub-15)

20h45 - Audaz x Geração Alpha (Sub-17)

QUINTA-FEIRA (19/10) - ARENA OLYNTO (CAMPO 2)

19h45 - Jeito Moleque x CT Sports (Sub-15)

20h45 - Mercado x Lyon (Sub-17)

SEXTA-FEIRA (20/10) - ARENA OLYNTO (CAMPO 1)

19h45 - Os Feras x IJC (Sub-15)

20h45 - PAC x Corinthians Bequimão (Sub-17)

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A segunda edição do Praia do Futebol, competição que conta com os patrocínios do governo do Estado, do Grupo Audiolar e da Potiguar por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, teve início no último domingo (15), com os jogos das oitavas e das quartas de final do torneio de travinha Sub-15, que foram realizados na Praia do Calhau, em São Luís. Comercial, Escola Flamengo, Juventude Maranhense e Projeto B9 se destacaram no primeiro dia do torneio e avançaram às semifinais.

O Comercial chegou às semifinais do torneio Sub-15 do Praia do Futebol após duas partidas emocionantes. Depois de vencer o Campinas por 3 a 2 nas oitavas de final, o Comercial bateu o América São Luís nos pênaltis por 3 a 2 nas quartas, após empate por 1 a 1 no tempo normal.

A Escola Flamengo, por sua vez, se manteve na briga pelo título após duas vitórias consecutivas. A equipe rubro-negra venceu o Ferinhas da Vila por 4 a 2 nas oitavas de final e derrotou o Lyon por 2 a 1 nas quartas.

O caminho do Juventude Maranhense até as semifinais do Praia do Futebol começou com a vitória por 3 a 1 sobre o Palmeirinha nas oitavas de final. Já no duelo das quartas, o Juventude aumentou a sua força ofensiva e goleou o Ganbattê por 5 a 1.

O quarto time a se classificar para as semifinais foi o Projeto B9. No duelo das oitavas de final, o B9 venceu o Grêmio Ribamarense por 2 a 1. Já nas quartas, a equipe derrotou Os Feras por 2 a 0.

Praia do Futebol

Nesta edição, o Praia do Futebol contará com disputas de três modalidades: além do torneio de travinha Sub-15, haverá duelos de futebol 7 beach Sub-17 e futebol de areia Adulto Feminino. Ao todo, a competição contará com representantes das 32 equipes participantes. 

Vale destacar que todos os times receberam kits com uniforme completo com camisas, calções e coletes (exclusivos para as equipes do futebol de travinha). O material será utilizado pelas equipes ao longo de toda a competição. 

Siga as redes sociais oficiais do Praia do Futebol no Instagram e no Facebook (@praiadofutebol) e fique por dentro de todos os detalhes da competição. 

TABELA DE JOGOS // TRAVINHA SUB-15

 Domingo (15/10) / Praia do Calhau

 Oitavas de Final (Campo 1)

15 de Novembro 1 x 4 América (J1)

Palmeirinha 1 x 3 Juventude Maranhense (J2)

Lyon 2 x 0 Audaz (J3)

Os Feras 4 x 1 Geração Alpha (J4)

Oitavas de Final (Campo 2)

Comercial 3 x 2 Campinas (J5)

PAC 1 (0) x (1) 1 Ganbattê (J6)

Ferinhas da Vila 2 x 4 Flamengo (J7)

Grêmio Ribamarense 1 x 2 Projeto B9 (J8) 

Quartas de final (Campo 1)

América 1 (2) x (3) 1 Comercial

Lyon 1 x 2 Escola Flamengo

Quartas de final (Campo 2)

Juventude Maranhense 5 x 1 Ganbattê

Os Feras 0 x 2 Projeto B9

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) sofreu uma redução de R$ 116 milhões neste ano. Desse total, R$ 66 milhões ficarão retidos pelo governo federal e poderão ser liberados até o fim de dezembro. Os R$ 50 milhões restantes representam um corte efetivo no orçamento da fundação.

Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Capes tem o papel de expandir e consolidar a pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todos os Estados da Federação, além de ser responsável pela formação de professores da educação básica.  

Diante da redução no orçamento, entidades ligadas à educação, que formam a Iniciativa para a Ciência e Tecnologia no Parlamento Brasileiro (ICTPBr) divulgaram uma nota na qual demonstram “grande preocupação com a situação orçamentária Capes”.

Os setores afetados são, conforme a nota, as diretorias de Programas e Bolsas (R$ 50 milhões) e de Relações Internacionais (R$ 30 milhões), e as atividades de formação de professores da educação básica (R$ 36 milhões).

Segundo as entidades, nos últimos anos, especialmente no governo anterior, a supressão de bolsas de estudos do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) “atingiu um nível extraordinário, provocando a desistência de estudantes dos cursos de mestrado e doutorado e influenciou, diretamente, na inédita queda da produção científica brasileira em 2022, visto que mais de 90% dela é oriunda do nosso SNPG”.

“Com os recentes bloqueios, cortes e uma perspectiva muito desfavorável no Projeto de Lei Orçamentária 2024 para a Capes, fica difícil acreditar no lema “A Ciência voltou”, pois é justamente no SNPG onde se encontra o esteio central do desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro”, dizem as entidades na nota. 

A ICTPBr é composta por nove entidades de âmbito nacional, como a Academia Brasileira de Ciências, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

Ministério da Educação

Em nota, o MEC diz que aumentou, em 2023, o orçamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) em 54,6%, o que equivale a quase R$ 2 bilhões, em relação ao orçamento executado pela autarquia no ano passado. “O crescimento do orçamento para a Capes já garantiu, entre outras ações, a expansão e reajuste nos valores das bolsas de mestrado, doutorado, pós-doutorado, iniciação científica e iniciação à docência”, diz a pasta.

O MEC diz ainda que o corte de R$ 50 milhões representa um percentual de 0,92% do orçamento discricionário da Capes, que é de R$ 5,4 bilhões para 2023, e que atende às orientações da Junta de Execução Orçamentária (JEO), responsável pelo assessoramento na condução da política fiscal do governo. 

Em relação ao contingenciamento de R$ 66 milhões o MEC diz que “não é definitivo, com possibilidade de recomposição até o final do ano fiscal”.

A nota acrescenta que outras áreas também estão tendo ajustes para que o plano orçamentário do governo seja cumprido: “Com muito diálogo e respeito, que devem ser a tônica dos que trabalham pela Educação em suas várias etapas, as demais áreas do ministério também estão ajustando ações e programas à necessidade de adequação ao plano orçamentário de governo, um esforço em prol do Brasil e da saúde das finanças públicas. O MEC segue de portas abertas ao diálogo e à construção coletiva com todos os segmentos sociais, em busca de caminhos que elevem a Educação aos patamares que o Brasil merece e necessita”. 

(Fonte: Agência Bfasil)

Os kitesurfistas maranhenses Bruno Lobo e Socorro Reis estão preparados para um dos desafios mais aguardados da temporada de 2023: os Jogos Pan-Americanos, que ocorrem entre os dias 25 de outubro e 5 de novembro, em Santiago, no Chile. Enquanto Bruno busca o bicampeonato pan-americano, após faturar o ouro em Lima 2019, Socorro quer o inédito título para garantir a tão sonhada vaga nos Jogos Olímpicos de 2024, em Paris, na França.

Bruno Lobo, que é patrocinado pelo Grupo Audiolar e pelo governo do Estado por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, além de contar com os patrocínios do Bolsa-Atleta e da Revista Kitley, viaja para o Chile com a confiança elevada pela classificação antecipada para os Jogos Olímpicos de 2024, após alcançar o Top 10 no Campeonato Mundial de Vela, realizado em agosto, na Holanda. Pouco antes, em julho, o kitesurfista maranhense ficou em quinto lugar no evento-teste da Olimpíada, na Marina de Marselha, na França.

Em sua última competição antes do Pan de Santiago, Bruno Lobo deu um grande passo em busca do heptacampeonato brasileiro após se sagrar campeão da Copa Internacional de Kitesurf Araruama 2023 - Festival de Vela, vencendo todas as regatas do evento realizado em agosto, em Araruama (RJ).

Bruno Lobo também se destacou na Allianz Regatta, evento válido como etapa da Copa do Mundo de Vela e disputado no início de junho, em Lelystad, na Holanda. O atleta maranhense foi o melhor kitesurfista das Américas e conquistou a nona posição na classificação geral da competição. Já em abril, Bruno foi o melhor atleta das Américas, ficou em sétimo lugar entre os países e também conquistou a 11ª posição na classificação geral do Troféu Princesa Sofia, um dos eventos mais tradicionais da vela, em Palma de Mallorca, na Espanha.

Socorro Reis

Hexacampeã brasileira de kitesurf, Socorro Reis, que é patrocinada pela Fribal e pelo governo do Estado por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, além de contar com os patrocínios do Grupo Audiolar, da Revista Kitley e do programa Bolsa-Pódio, viaja para Santiago nesta sexta-feira (20), com foco total em busca da medalha de ouro e da classificação para os Jogos Olímpicos de 2024.

"É uma honra estar representando o Brasil nessa competição tão importante. Não vejo a hora de chegar no Chile, fazer o primeiro velejo e ter o primeiro contato com a água. Existem alguns desafios, como o frio, mas espero me adaptar logo a essas condições, colocar em prática o que eu vinha treinando e dar o meu melhor. Espero trazer bons resultados e buscar essa vaga olímpica para o Maranhão e para o Brasil. Estou muito feliz por tudo, só tenho a agradecer aos meus patrocinadores e a todos que torcem por mim. Vamos com tudo para Santiago!", afirma Socorro.

Durante a preparação para o Pan, Socorro Reis foi campeã da Copa Internacional de Kitesurf Araruama 2023 - Festival de Vela. Com esse resultado, a maranhense se manteve na liderança do ranking brasileiro e se aproximou do heptacampeonato nacional.

Antes de brilhar na competição em Araruama, Socorro Reis defendeu o Brasil no Campeonato Mundial de Vela e conquistou um resultado expressivo na tradicional Allianz Regatta, evento válido como etapa da Copa do Mundo de Vela e que reuniu as principais kitesurfistas do mundo no início de junho, em Lelystad, na Holanda. Principal nome do kitesurf feminino do Brasil, Socorro Reis foi a segunda melhor atleta das Américas e a 21ª colocada geral na competição em águas holandesas.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Em 1873, a elite cafeeira paulista resolveu criar a Sociedade Propagadora da Instrução Popular, uma instituição benemérita e privada para formar mão de obra qualificada para a indústria, que começava a surgir em São Paulo. O Brasil, naquele momento, já tinha deixado de ser colônia e se preparava para a República, mas ainda vivia sob as bases do Império e era escravagista.

Pouco tempo depois de sua fundação, já com o início dos fluxos migratórios para o trabalho nas lavouras de café do Brasil, essa organização passou por uma reforma curricular e começou a oferecer também o ensino de Belas Artes e aulas práticas de caráter profissionalizante como serralheria, marcenaria e carpintaria. E aí adotou um novo nome, pelo qual é conhecida até hoje: Liceu de Artes e Ofícios.

Passados 150 anos de sua criação, o Liceu não oferece mais seus cursos profissionalizantes, passando a ser uma escola de segundo grau. Mas os trabalhos que foram desenvolvidos em suas oficinas deixaram marcas pela cidade de São Paulo: das poltronas do Theatro Municipal aos portões de entrada de diversos edifícios da região central, muito do que foi produzido no antigo liceu se mesclou à história da capital. Um legado que não foi apagado nem pelas chamas do incêndio que atingiu o seu Centro Cultural em 2014.

Neste ano em que celebra os 150 anos de sua fundação, o Liceu decidiu refletir sobre sua história e seu legado por meio de uma exposição retrospectiva, chamada Oficina+ Escola: Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo – Mobiliário Atemporal.

A mostra gratuita fica em cartaz até 17 de fevereiro de 2024 e tem curadoria de Guilherme Wisnik e Fernanda Carvalho e apresenta uma coleção de móveis e de desenhos de mobiliários criados nas oficinas do Liceu, escola por onde passaram grandes nomes da cultura brasileira como Victor Brecheret, John Graz e Adoniran Barbosa.

Europeus

“No Liceu, a maioria era de europeus, principalmente italianos, que se tornaram tanto os aprendizes nas oficinas como também mestres. Os europeus e italianos já tinham um conhecimento de manufatura muito grande e [isso] foi incorporado fortemente nas oficinas de marcenaria, serralheria e de produção de vidro”, contou Wisnik, em entrevista à Agência Brasil.

A instituição conseguiu unir práticas pedagógicas com saberes manuais, tornando-se referência no mobiliário brasileiro com peças feitas a partir de experiências coletivas derivadas do Arts & Crafts, movimento do artista têxtil William Morris, que valorizava o trabalho manual de artesãos para a indústria.

“O Liceu tem um duplo aspecto fundamental que é ser escola – no sentido de oferecer às classes médias e baixas a instrução como matemática e português e, depois, artes aplicadas e de conhecimentos manuais – e, ao mesmo tempo, criar as oficinas. Essa produção de mobiliários passou a ser vendida no mercado. Houve uma conexão muito interessante entre a escola e a oficina, que é rara no Brasil e [isso] deu identidade para o Liceu”, disse o curador.

Sob a direção do engenheiro e arquiteto Ramos de Azevedo, a instituição começou a vender seus produtos, atendendo tanto os palacetes da burguesia quanto importantes obras públicas, confeccionando caixilhos, portões, frisos e até mesmo estátuas monumentais como a de Duque de Caxias, que foi instalada na Praça Princesa Isabel, na capital paulista. Foi o Liceu também que desenvolveu e fabricou o primeiro hidrômetro, um instrumento usado para medir a velocidade ou o escoamento da água, inteiramente nacional.

Todos esses produtos, revelou o curador, eram produzidos geralmente de forma coletiva e anônima. O visitante da exposição poderá notar isso ao observar que não há assinaturas nas obras.

“A principal característica do Liceu é o trabalho anônimo, a ideia de que muito pouco era assinado”, acentuou o curador. “Isso é interessante e importante porque marca uma diferença com o mundo do século XX, que foi se tornando cada vez mais o mundo do fetiche de autor, sobretudo no mercado da arte. Enquanto a arte erudita foi cada vez mais rumando para o lado da individualidade do artista e da ideia do gênio, as artes aplicadas, que são artes menores, tinham um vínculo muito forte com o folclórico e com essa ideia de uma tradição que, muitas vezes, é anônima”, acrescentou.

A exposição

A mostra, que mistura momentos históricos da instituição com a formação industrial da cidade de São Paulo, é dividida em três eixos. O primeiro deles apresenta o contexto urbanístico e social de São Paulo em 1873, quando a instituição foi fundada pelo advogado e político Carlos Leôncio da Silva Carvalho, com apoio da burguesia da época – cafeicultores, maçons e comerciantes.

“Quando o Liceu foi criado, São Paulo era uma cidade quase rural, muito pouco desenvolvida, com muitas construções ainda de taipa. A fundação do Liceu foi um ato visionário para a cidade porque estava se percebendo que ela iria crescer muito”, opinou o curador.

O segundo núcleo é focado nas atividades para a produção industrial, com início na gestão de Ramos de Azevedo. Aqui, ela mostra como o Liceu incorporou em suas oficinas o método do trabalho coletivo. O núcleo apresenta, por exemplo, uma discussão entre os escritores Mário e Oswald de Andrade sobre se as casas modernistas deveriam ou não ser mobiliadas com móveis no estilo Luiz XVI, um dos estilos mais reproduzidos nas oficinas da instituição à época. Esse segundo núcleo, explicaram os curadores, apresenta o auge do Liceu e também seu período mais eclético, em que havia uma mistura de estilos e valorização de ornamentos e detalhes.

Já o terceiro núcleo expõe peças históricas como o mobiliário Savonarola. Uma parceria longeva da instituição com a Galeria Teo apresenta peças construídas a partir de madeiras nobres, como imbuia e jacarandá, destacando os detalhes da construção em detrimento do ornamento.

Esse núcleo também mostra o Liceu e sua passagem para o moderno. “Quando as vanguardas do século XX se implantam, elas têm uma visão de que o ornamento é um crime. Você ornamentar uma cadeira ou edifício era uma visão antiga, esteticamente falando, e, na prática, é um trabalho excessivo que os tempos modernos já não pediam mais. Você aqui produz mais industrialmente, em linha de montagem e produção serial. Para o Liceu, em um primeiro momento, isso foi um trauma porque todo o sucesso estava ligado aos estilos”, explicou o curador.

Catálogos de montagem

Durante todo o percurso da mostra, o público poderá ver ainda documentos da época, como folhetos, catálogos de montagem, fichas pessoais dos trabalhadores e desenhos de projeto relacionados às peças modernistas, entre móveis, bronzes e esculturas. Há, também, vídeos como um em que a professora Ana Belluzzo, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP), fala sobre a história do Liceu.

“Em outro vídeo, mostramos que o trabalho da construção civil no Brasil é de muita baixa qualificação e o lucro que se extrai está muito ligado a essa baixa qualificação. Isso é o oposto do que o Liceu representava”, afirmou o curador.

A mostra também discute sobre o futuro da instituição, com a mudança do trabalho manual para a fabricação digital, com a impressão e modelagem 3D e a Robótica.

A mostra gratuita pode ser visitada até o dia 17 de fevereiro. Mais informações podem ser obtidas no site.

(Fonte: Agência Brasil)

Continuam, até a próxima sexta-feira (20), as inscrições para a segunda etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2023. Os interessados podem se inscrever pelo Sistema Revalida

No momento da inscrição, é possível optar pela cidade onde o participante deseja realizar a prova e consultar o quantitativo de vagas de cada local. A nota de corte desta segunda etapa será divulgada no próximo dia 24, e as provas serão aplicadas em 2 e 3 de dezembro. 

Veja o cronograma completo da segunda etapa do Revalida 2023: 

- inscrições:

16 a 20 de outubro de 2023

- solicitações de atendimento especializado e tratamento por nome social:

16 a 20 de outubro de 2023

- divulgação da nota de corte:

24 de outubro de 2023

- divulgação do Cartão de Confirmação da Inscrição:

14 de novembro de 2023

- aplicação:

2 e 3 de dezembro de 2023

- resultado final:

19 de março de 2024

(Fonte: Agência Brasil)