Estão abertas as inscrições para seleção do curso de ciência e tecnologia da Ilum Escola de Ciência, faculdade ligada ao Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNpem), em Campinas (SP). As inscrições podem ser feitas até 20 de dezembro.
São ofertadas 40 vagas para curso em tempo integral, sendo metade para alunos do ensino médio de escolas públicas. O curso tem duração de três anos.
Além do curso gratuito, os aprovados têm direito à moradia, à alimentação, a transporte, a curso de inglês e a laptop equipado com softwares acadêmicos.
Seleção
A seleção tem três etapas. A primeira é a inscrição e vale 100 pontos. Os candidatos devem preencher formulário com dados pessoais, informações da vida estudantil, atividades extracurriculares e expectativas sobre o curso.
A segunda etapa é a avaliação das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Essa fase vale mil pontos. Os 100 melhores avaliados passam para etapa seguinte.
A terceira, e última etapa, consiste em uma entrevista individual por meio virtual. A banca é formada por oito professores, quatro da Ilum e o restante de outras instituições. A pontuação nesta fase é de mil pontos. Serão aprovados os 40 candidatos com a melhor pontuação em todas as fases.
O que é a Ilum
Criada em 2021, a Ilum é ligada ao CNpem, organização social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A instituição sem fins lucrativos oferece cursos superiores gratuitos, por meio de financiamento do Ministério da Educação (MEC). Os cursos têm nível de bacharelado.
A instalação de uma unidade do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) em Fortaleza, no Ceará, deverá impulsionar o desenvolvimento tecnológico de todo o Nordeste e ajudar a dar mais equilíbrio no desenvolvimento do país, disse Suzeley Kalil, pesquisadora e professora da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais San Tiago Dantas.
“A instalação do ITA traz a promessa de desenvolvimento realizada pela implantação do instituto na cidade de São José dos Campos (SP), que passou a ser atrativa para empresas de alta tecnologia. Porém, se olharmos para outros centros de ensino, verificamos que não o ITA em si, mas a presença de centros de pesquisa de alta complexidade é que traz o desenvolvimento. Assim, penso que a instalação de qualquer centro de pesquisa no Nordeste é de grande importância, não apenas para o desenvolvimento regional, mas também para promover maior equilíbrio no desenvolvimento do país”, acrescentou.
História
A primeira escola de formação de engenheiros aeronáuticos do Brasil surgiu em 1950, na cidade de São José dos Campos, no interior paulista. Considerado referência no ensino de engenharia do Brasil, o ITA é uma instituição universitária pública, mas ligado ao Comando da Aeronáutica.
Hoje, ele oferece seis cursos de graduação nessa unidade. E, agora, essa escola deve se expandir para o Nordeste, com o anúncio feito, recentemente, pelo governo federal. Essa nova unidade deverá ter cursos voltados a estudos sobre energia.
Para a professora, a criação de uma unidade do ITA no Ceará pode ter sido motivada pela grande aprovação de alunos do Estado nas vagas oferecidas pelo instituto. Um levantamento feito pelo ITA mostrou que mais de 36% dos aprovados na instituição estudaram em Fortaleza.
“Creio que este fato impactou na decisão do governo de criar uma nova unidade, mas não deve ser o único motivo. É provável que tenha havido demanda por parte do próprio Estado do Ceará nessa direção. Também deve ter pesado a expressiva votação de [do presidente da República] Lula na região. É bom lembrar ainda que os governos anteriores de Lula e Dilma [Rousseff, ex-presidente da República] alimentaram uma visão de desenvolvimento e de educação melhor distribuída no território”, disse ela.
Outra razão que poderia explicar a instalação de uma unidade do ITA no Ceará, disse Suzeley, é o fato de que o idealizador e verdadeiro construtor do ITA, Casimiro Montenegro, era natural do Ceará.
Um desses alunos cearenses aprovados no ITA foi Leonardo Bruno Pedroza Lima. Hoje, ele leciona Física e é supervisor pedagógico do Colégio Ari de Sá Cavalcante, em Fortaleza, que tem turmas voltadas para a preparação ao vestibular do ITA e do Instituto Militar de Engenharia (IME).
“Eu sou engenheiro de computação formado no ITA. Sou cearense e me preparei para o ITA na escola em que hoje trabalho, o Colégio Ari de Sá. É uma enorme satisfação poder ajudar outras pessoas a realizar o sonho de ingressar no ITA”, disse ele, em entrevista à Agência Brasil.
Segundo Leonardo, as turmas voltadas para o vestibular do ITA e do IME no Colégio Ari de Sá Cavalcante tem alta procura e são frequentadas por cerca de 350 alunos a cada ano. Além desse colégio, há muitos outros cursos preparatórios voltados para o ITA na Região Nordeste. E para o professor, esse mercado deve crescer nos próximos anos, caso a nova unidade do instituto seja, de fato, instalada no Ceará.
“Há cursos específicos para a preparação para o vestibular do ITA em Fortaleza, Teresina, Recife e Salvador. Em Fortaleza, há sete escolas que possuem turmas específicas voltadas para o vestibular do ITA. Na Região Sudeste, o principal curso que prepara para o ITA fica em São José dos Campos (SP), a mesma cidade onde fica o ITA. Tudo indica que a instalação de uma unidade do ITA aqui no Ceará fará com que este mercado cresça ainda mais”, disse.
Para o professor e supervisor do cursinho preparatório para o ITA, a instalação de uma unidade no Ceará pode também contribuir para a permanência desses talentos na região.
“Uma parcela significativa das nossas mentes mais brilhantes é enviada para São Paulo e, após se formar, acaba sendo absorvida pelo mercado de trabalho da Região Sudeste. Com um ITA aqui no Ceará, aqui na Região Nordeste, seguramente teremos mais chances de reter esses talentos e criar as condições para que eles contribuam para o desenvolvimento da região, se envolvendo nos problemas que temos por aqui e olhando para os potenciais do Nordeste que podem ser desenvolvidos, como por exemplo, a indústria das energias renováveis”, opinou.
Em setembro, durante uma visita do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, o reitor do ITA, Anderson Ribeiro Correia, também falou sobre o avanço que a nova unidade poderá trazer para a região. “Será uma oportunidade de reter mentes brilhantes, que, historicamente, vêm sendo aprovadas nos vestibulares para o ITA, e aproveitá-las na contribuição para esse desenvolvimento”, disse ele, na ocasião.
Modelo avançado
Suzeley Kalil afirmou que o modelo de educação proposto pelo ITA – com a formação de engenheiros militares e civis - é avançado, mas com poucos exemplos pelo mundo.
“O ITA traz em si uma visão de desenvolvimento muito particular, que visa a autonomia do país e que tem no Estado seu grande pilar. Tal visão é o reverso da concepção liberal que é majoritária no Brasil. Os anos que separam a inauguração do ITA sudestino para o nordestino estão basicamente relacionados com uma visão vira-lata de país – a função do Brasil no mundo é produzir commodities – e preconceituosa de seu povo – o brasileiro é preguiçoso e indolente”, avaliou.
Para ela, o ITA não se encaixa como uma escola militar, mas como um centro de pesquisa, que deveria ser um exemplo para o país.
“A educação militar deveria ter no ITA seu padrão, isto é, defendo que não deveriam existir escolas apenas para a formação de oficiais das Forças Armadas, mas escolas que formassem cidadãos e academias de tempo parcial para treinamento específico militar. Assim, penso que se tivéssemos mais escolas como o ITA não teríamos Forças Armadas apartadas da sociedade, como são as nossas Forças Armadas hoje”, disse ela. E finalizou: “As escolas militares são celeiro de autonomia militar, desenvolvendo militares que acreditam ter como missão tutelar a sociedade”.
Começa, no dia 19 de outubro e vai até 1º de novembro, a 47ª Mostra Internacional de Cinema, que, neste ano, vem com a seleção de 360 filmes de 96 países. Serão 24 salas de cinema, espaços culturais e Centros Educacionais Unificados (CEUs) espalhados pela capital paulista, incluindo exibições gratuitas e ao ar livre. Além disso, as plataformas Itaú Cultural Play, Sesc Digital e Spcine Play vão dar acesso gratuito a títulos selecionados pela curadoria do evento.
A abertura do festival, no dia 18, na Cinemateca Brasileira, só para convidados, fica por conta de Anatomia de uma Queda (Anatomie D'une Chute), de Justine Triet, vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes. A arte do cartaz da 47ª Mostra é assinada pelo italiano Michelangelo Antonioni, que recebe uma tripla homenagem, com uma retrospectiva com 23 títulos do cineasta. Serão exibidos curtas e longas, documentários e ficções, realizados entre 1947 e 2004.
Entre os títulos confirmados para a 47ª edição, estão Maestro, de Bradley Cooper, A Teoria Universal, de Timm Kröger, Ervas Secas, de Nuri Bilge Ceylan, Fallen Leaves, de Aki Kaurismaki, A Besta, de Bertrand Bonello, Bom Dia à Linguagem, de Paul Vecchiali, Mulher de..., de Malgorzata Szumowska e Michal Englert, O Livro das Soluções, de Michel Gondry, Juventude (Primavera), de Wang Bing, Na Água, de Hong Sang-soo, Evil Does Not Exist, de Ryûsuke Hamaguchi, La Chimera, de Alice Rohrwacher, Anselm – 3D, de Wim Wenders, Fechar os Olhos, de Victor Erice, e O Espectro do Boko Haram, de Cyrielle Raingou.
Em homenagem ao dramaturgo, diretor, ator e encenador José Celso Martinez Corrêa, o Zé Celso, que morreu em julho, o festival faz uma sessão especial dia 25. O filme, dirigido por ele e por Celso Luccas, registra as transformações provocadas pela Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique). O longa foi apresentado na primeira Mostra Internacional de Cinema, em 1977, sem a presença dos diretores, exilados pela ditadura militar.
Serão exibidos cerca de 60 longas brasileiros, integram as seções Apresentação Especial, Competição Novos Diretores e Perspectiva Internacional. Os filmes das duas últimas são inéditos em São Paulo. No caso dos novos diretores, exibe títulos de cineastas que têm até dois títulos no catálogo. Todos os brasileiros da Perspectiva Internacional e da Competição Novos Diretores concorrem ao Prêmio do Público da Mostra, que inclui o Troféu Bandeira Paulista de Melhor Filme Brasileiro.
Novo espaço
Uma das novidades deste ano é a inauguração de uma área temporária na Cinemateca Brasileira, o Espaço Petrobras, que, além de sessões tradicionais na área externa, vai abrigar o Domingo Musical, no dia 22, com a exibição do filme Saudosa Maloca, de Pedro Serrano. A exibição será precedida por uma roda de samba com Everson Pessoa, que fez a trilha do filme, e convidados. Meu Sangue Ferve por Você, de Paulo Machline, encerra a noite com canja de Sidney Magal.
No dia 19, será exibido, no local, o filme De Longe Toda Serra É Azul, de Neto Borges, seguido de show de Zeca Baleiro, autor da trilha sonora. No dia 26, é a vez da sessão do vencedor do Festival de Gramado, Mussum, O Filmis, de Silvio Guindane, ter apresentação de uma roda de samba na sequência.
Ainda na programação, está a exposição O Filme Perdido, com desenhos originais da graphic novel homônima de Cesar Gananian e Chico França. As obras ficarão expostas no foyer do Cinesesc, a partir do dia 18 de outubro. O livro também será lançado durante a Mostra, assim como outros dois livros em homenagem a dois críticos brasileiros: Inácio Araújo – olhos livres, organizado por Sérgio Alpendre e Laura Loguercio Cánepa, e A Arte da Crítica, de Luiz Zanin Oricchio.
Os ingressos estarão disponíveis para compra quatro dias antes de cada sessão pelo aplicativo do evento e pelo site da Velox. No dia da sessão, uma pequena cota estará disponível para compra diretamente na bilheteria do cinema. Os valores dos ingressos são R$ 24 (inteira) e R$ 12 (meia).
Na Cinemateca Brasileira, todos pagam R$ 10 para acessar o Espaço Petrobras e, no Circuito Spcine: CCSP – Centro Cultural São Paulo (Sala Lima Barreto), Spcine Olido e Biblioteca Roberto Santos, os valores são de R$ 4 e R$ 2. Para mais informações, basta acessar o site do festival ou o e-mail[email protected], e redes sociais Instagram: @mostrasp e Facebook: @mostrasp.
O mais novo imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), o escritor, filósofo e ativista Ailton Krenak considera surpreendente a eleição dele para uma instituição que resguarda a língua portuguesa. Krenak será o primeiro indígena a ocupar uma cadeira na ABL. Ele foi eleito na noite da última quinta-feira (5), com 23 votos.
A academia é de língua portuguesa. Então, admitir o Ailton lá é admitir mais ou menos 200 línguas diferentes”, disse à Agência Brasil e Rádio Nacional.
“Isso não é brincadeira, é como se a academia tivesse se abrindo para uma multiplicidade de diálogos que implicaria traduzir os textos para dezenas de línguas nativas”, observa o escritor que completou 70 anos no último dia 29.
Ailton Krenak se disse “muito surpreso” com a escolha de seu nome para a cadeira de número 5 da academia: “eu fiquei muito surpreso com a minha admissão neste lugar que, historicamente, nunca se abriu para a diversidade das culturas dos povos originários”.
Um fato que confirma a surpresa é que o escritor não acompanhou a votação na sede da ABL. Ele estava em um táxi, quando recebeu a ligação do presidente da academia, Merval Pereira, com a notícia de que fora eleito.
Para o mineiro de Itabirinha, na região do Vale do Rio Doce, o resultado da eleição rompe uma tradição na ABL. “A academia é uma instituição da lusofonia, da língua portuguesa, ela vigia o bom desenvolvimento da língua portuguesa. O Brasil é um país colonizado onde eu nasci, onde outros parentes nasceram de várias etnias”, diz.
Direito na Constituição
Autor das obras Ideias para adiar o fim do mundo (2019), A vida não é útil (2020), Futuro ancestral (2022) e Lugares de origem (2021), entre outras, Krenak é ativista socioambiental e pelos direitos dos povos indígenas. Um dos marcos na trajetória dele foi o discurso que fez na Assembleia Constituinte, em Brasília, em 1987.
Representando a União das Nações Indígenas, ele subiu à tribuna de terno claro e pintou o rosto de preto em uma crítica ao que classificava como postura anti-indígena nas discussões parlamentares. Foi uma voz ativa para que a Carta Magna brasileira garantisse os direitos indígenas à cultura e à terra.
A eleição para a ABL ocorreu justamente no dia em que a Constituição completou 35 anos. Passadas essas três décadas e meia, Krenak avalia que a Constituição Cidadã é fundamental para os povos originários. Ele ressalta o papel do Supremo Tribunal Federal (STF) para o cumprimento dos direitos garantidos pela lei. “Se não fosse assim, os povos indígenas teriam sido triturados”.
Exemplo
Preocupado com o legado para representantes de comunidades indígenas, o novo imortal diz que não deixa uma mensagem, mas sim, exemplo.
“A gente não deixa mensagem, deixa exemplo. Quem convive comigo, outros jovens indígenas, crianças, meus netos, eles têm o meu exemplo, eles que escolham o que querem fazer”.
Novas gerações
A trajetória de Krenak inspira outros artistas de origens indígenas. Um deles é a ativista e artista visual Daiara Tukano. “Ele é um pensador de Brasil e sua flecha é afiada”, disse à Agência Brasil
Para Daiara, o acolhimento de Krenak pela ABL significa “muito mais que a chegada da primeira pessoa indígena nesse grupo historicamente fechado e dominado por homens brancos”.
“Ailton tem a rara qualidade de ser um corpo coletivo de território e pensamento. Caminha acompanhando as histórias de muitos povos e embalado nas vozes dos rios, das florestas e da própria natureza. Sua produção é mais que literária: carrega a força da oralidade que bate na alma ao declarar que o amanhã não está à venda, que a vida não é útil e o futuro é ancestral”, disse a artista plástica, inspirada em nomes de obras do novo imortal.
“Ele está espalhando sementes que conseguem segurar a terra no seu lugar, que nos permitem pensar em outros futuros”, conclui Daiara, que espera ver mais representantes de minorias eleitos para a ABL, para que a população brasileira “de fato, se reconheça”.
“Que possam vir não apenas os indígenas. Eu quero ver o mestre Antônio Bispo, com o pensamento quilombola, contracolonial, a Conceição Evaristo, uma mulher negra, uma filósofa”, conclui.
A eleição desta semana na ABL foi marcada pelo fato de ter dois candidatos representantes de minorias. O também indígena Daniel Munduruku ficou em terceiro lugar, com quatro votos. A historiadora Mary Del Priore obteve 12.
A posse de Krenak ainda não está marcada, mas deve ocorrer em 2024, segundo informações da ABL. A cadeira número cinco, era ocupada por José Murilo de Carvalho, que morreu em 13 de agosto de 2023.
As principais orientações para a elaboração da prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano já estão disponíveis para os candidatos. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibilizou o documento A Redação do Enem 2023 – Cartilha do Participante, com informações sobre a Matriz de Referência da prova, além de apresentar amostras comentadas de redações que receberam pontuação máxima (1.000 pontos) no Enem do ano passado.
A prova de redação, que neste ano será aplicada no dia 5 de novembro, exige a produção de um texto em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo, sobre um tema de ordem social, científica, cultural ou política. O candidato deverá defender um ponto de vista apoiado em argumentos consistentes, estruturados com coerência e coesão, formando uma unidade textual. Também deve elaborar uma proposta de intervenção social para o problema apresentado no desenvolvimento do texto. Essa proposta deve respeitar os direitos humanos.
Os aspectos avaliados relacionam-se às competências que devem ter sido desenvolvidas durante os anos de escolaridade. Ao elaborar a redação, os participantes devem ficar atentos às cinco competências que serão exigidas do texto:
* Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa;
* Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa;
* Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista;
* Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação;
* Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Entre os critérios que podem conferir nota zero à redação estão a fuga ao tema, texto com até sete linhas, trecho deliberadamente desconectado do tema, desobediência à estrutura dissertativo-argumentativa e desrespeito à seriedade do exame.
Para aprofundar a discussão sobre a formação da cidade de São Paulo, o artista Jaime Lauriano criou imagens que se desmancham à medida que se desce pelas escadarias do Beco do Pinto, no centro histórico paulistano. O espaço fica entre dois casarões do século XIX - o Solar da Marquesa e a Casa nº 1, que fazem parte do Museu da Cidade. O trabalho será aberto à visitação neste sábado (7).
Os três painéis instalados no local trazem reproduções do Panorama da Cidade de São Paulo, pintado por Arnaud Julien Pallière, em 1821, com intervenções propostas pelo artista. O quadro mostra a paisagem da região da antiga Rua do Carmo, onde fica o Beco do Pinto, à época. “Nada mais é que uma vista do outro lado do Rio Tamanduateí, no século XIX, olhando para cá”, diz Lauriano, ao apontar para uma caixa-d’água no horizonte, onde antes era a margem do rio, atualmente canalizado e coberto por concreto e asfalto.
“Então, você tem a várzea do Carmo, você tem o Convento do Carmo, você tem todo um landscape [paisagem] dessa parte do centro de São Paulo, vista de lá, que era periferia à época”, detalha o artista sobre o que é possível ver no afresco original.
Militares e bandeirantes
Para os trabalhos, Lauriano removeu as figuras humanas que também faziam parte da composição e inseriu, em uma montagem, personagens de diversos momentos da história do país. Aparecem montados em cavalos, Dom Pedro I, o general João Figueiredo, o ex-governador paulista João Doria, policiais militares e bandeirantes. “Eu vou adicionando também alguns elementos que fazem parte da minha gramática visual, que são desenhos feitos com pemba, que é esse giz usado nos rituais afro-brasileiros”, explica Lauriano “Aqui, eu desenhei três caças da FAB [Força Aérea Brasileira]e adicionei palavras, como genocídio e invasão”, completa sobre as intervenções em um dos painéis.
Imagens que se desmancham
As imagens, no entanto, foram construídas com uma estratégia usada para outdoors, dividida verticalmente em prismas, de modo que, ao olhar o painel em outro ângulo, há outra figura no lado inverso. Essa montagem também faz com que a imagem mude à medida que a pessoa se movimenta pelo espaço. “A partir do momento que você vai andando, ela [imagem] vai se destruindo e vão se revelando os tridentes de Exu desenhados com pemba. Então, se você vir nesse outro ponto de vista, você já não vê mais nenhuma imagem colonial”, mostra.
Para quem sobe as escadarias, são visíveis inicialmente os símbolos que remetem a Exu, orixá cultuado pela umbanda e candomblé. “Ele é o primeiro orixá, porque o criou vazio. Dentro da cosmologia iorubana, se você não criar o vazio, você não consegue criar nada”, explica o artista sobre a escolha. “A gente não vai apagar e não vai esquecer essa história, só que nesse movimento decolonial [de enfrentar o pensamento colonial], a gente vai criar um vazio para a possibilidade de criação de outra história”, acrescenta.
Apagamento
A proposta surgiu a partir de um incômodo do artista com o apagamento da história da cidade anterior a década de 1920. “A gente anda pelo centro de São Paulo e não vê quase nenhuma referência ao período de colonização, de escravização e ao período de independência também, antes de 1920. E, aqui, é um lugar desses que a gente tem a memória do período colonial brasileiro”, comenta Lauriano, que fez o trabalho a pedido do museu municipal que funciona no espaço.
O local, que fica ao lado do Pateo do Collégio e próximo a Praça da Sé, marcos de origem da capital paulista, é também por onde passava a rota usada por povos indígenas antes da invasão, chamado de Caminho do Peabiru. “O Beco do Pinto fazia parte do Caminho do Peabiru e a gente esquece. Isso não é um dado conversado em museu nenhum, centro cultural nenhum”, enfatiza.
Samba e hip hop
Os painéis devem ocupar o beco até julho de 2024. Para que a obra suporte a exposição ao Sol e à chuva, Laureano se baseou nas estratégias de construção popular e optou por estruturas metálicas. “É o mesmo zinco usado em barracão de escola de samba e banca de jornal. Usar esse tipo de material informa também essa ideia de ostentação, de uma arquitetura colonial, que está nas imagens, em contraste com a popular”, diz.
A inauguração do trabalho será feita por um cortejo, performado pelo Coletivo Legítima Defesa, com saída da Praça da Sé, às 15h. Ao longo do período de exposição, serão realizados ainda eventos com grupos de pagode, samba e hip hop.
A imensa variedade de materiais necessários para montar fantasias, adereços e outros elementos que encantam o público nos sambódromos do país movimenta um mercado que hoje depende frequentemente de importações, muitas vezes atreladas ao dólar. Para o presidente da Federação Nacional das Escolas de Samba (Fenasamba),, Kaxitu Ricardo Campos, a solução pode estar no fomento a um parque industrial voltado a atender a essa enorme, permanente e colorida demanda.
De acordo com Campos, esse é um dos temas em que será preciso avançar durante a Assembleia Geral Anual da Fenasamba, que será realizada neste fim de semana, na Cidade do Samba, no Rio de Janeiro. A proposta de garantir a criação de um parque industrial para produção dos materiais usados na preparação do Carnaval das agremiações foi lançada desde a criação da Fenasamba, em 2017. “Às vezes, tem que comprar na China, porque não tem no Brasil. Se compra em dólar, fica mais caro. Fica uma roda-gigante que vai girando, e a gente com cada vez mais dificuldades”.
A filiação nacional de escolas de samba e blocos carnavalescos tradicionais do Brasil em uma entidade se propõe a contribuir com o avanço de políticas públicas para o setor. Fundada em 15 de julho de 2017, a Fenassamba reúne 87 ligas e agremiações carnavalescas de todo o país, representando mais de 1.000 blocos temáticos e escolas de samba. Atualmente, a federação representa escolas de samba e blocos em 18 Estados.
“Na verdade, nós somos uma confederação, e a gente recebe a filiação das ligas basicamente municipais, porque o Carnaval é organizado nas cidades. A gente representa do ponto de vista político o segmento carnavalesco e faz um diálogo com as instâncias federais para a criação de políticas públicas para o Carnaval”, explica Campos.
Segundo Campos, a ideia de união, organização e de um pensamento nacional sobre as escolas de samba surgiu em 2013. Naquele momento, houve uma audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir a economia do Carnaval.
“A maioria das ações que a gente tem conseguido andou por causa do Congresso, desde a criação da Fenasamba. A Câmara dos Deputados provocou o governo federal, que participou e montou um grupo de trabalho, e em 2016, o governo caiu [impeachment da presidente Dilma Rousseff] e a gente perdeu completamente a relação com o Executivo. A partir daí, foi só a relação com o Parlamento. Em 2023, a gente voltou a se relacionar com o governo federal”, lembra Campos.
Um exemplo de política pública de impacto positivo para o setor apontado por Campos foi a sanção, em maio deste ano, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da lei que reconheceu desfiles, música, práticas e tradições das escolas de samba como manifestação da cultura nacional. De acordo com a legislação, o Poder Público tem que garantir a livre atividade das escolas e a realização dos desfiles.
Na visão do presidente da Fenasamba, a sanção da lei foi uma conquista com apoio político da federação. O dirigente lembrou ainda que nas leis emergenciais Paulo Gustavo e Aldir Blanc, criadas para reduzir os efeitos econômicos e sociais decorrentes da pandemia da covid-19 no setor cultural, inicialmente deixaram de fora as escolas de samba.
“Não eram pensadas para o segmento do Carnaval. Em 2021, não teve desfile, mas as escolas de samba têm atividades e precisavam viver. A gente fez uma interlocução para que tivesse um parágrafo [na lei] que pudesse contemplar as escolas de samba. Na época, foi incluído. As escolas conseguiram, a Liesa inclusive fez lives com aportes da [Lei] Aldir Blanc e outras ligas como aqui de São Paulo”, lembra o presidente da Fenasamba, acrescentando que a federação também participou da regulamentação da Lei Paulo Gustavo, para que as escolas de samba pudessem ser beneficiadas como qualquer outra manifestação cultural do país.
“Uma coisa é o desfile da escola de samba, que normalmente são ações que têm recursos porque o Carnaval impacta nas cidades. Mas as escolas de samba têm uma série de outros trabalhos que precisam de apoio. Na cabeça das pessoas, parece que as escolas funcionam só para os desfiles, mas também são um organismo cultural e social vivo, que faz atividades”.
O presidente da Fenasamba disse que, como a capilaridade do Carnaval é muito grande, tem buscado entendimentos com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) para a transmissão de eventos do setor.
“Um dos maiores carnavais do Brasil é em Corumbá, na fronteira com a Bolívia. A gente tem dialogado, e a EBC tem aberto um canal de conversa com a gente. [Já] Transmitiu vários desfiles este ano. Da nossa parte, as pessoas têm acompanhado muito”.
Temas
Na Assembleia Geral Anual deste ano serão discutidos temas como mercado e oportunidades para o profissional do Carnaval 365 dias; experiências carnavalescas na gestão pública e desfiles das escolas de samba e o turismo.
Além de carnavalescos e jornalistas, participam dos debates parlamentares e representantes do governo federal. Estão previstas as presenças do assessor da Secretaria Executiva do Ministério da Cultura, Yuri Soares; do diretor de Políticas para os Trabalhadores da Cultura do Ministério da Cultura, Derek Santana; e do coordenador de atenção à população negra do Ministério da Saúde, Marcos Moreira da Costa.
No primeiro dia da Assembleia Geral Anual da Fenasamba, às 16h30 vai ocorrer a eleição para a renovação da diretoria executiva da entidade para o triênio 2023-2025. No dia seguinte, será feita a entrega do Grande Prêmio do Carnaval Brasileiro 2023, nas categorias Benemérita da Folia, Musa Cidadã, Social Nota 10, Mestre da Administração, Bambas do Samba (M), Bambas do Samba (F), Resistência Carnavalesca, às 16h. A Portela será uma das homenageadas com o Prêmio Resistência Carnavalesca pelo seu centenário.
Foi inaugurada nessa sexta-feira (6), no Espaço de Artes Márcia Sandes, na Procuradoria Geral de Justiça, em São Luís, a exposição Retratos, com 20 desenhos de servidores do Ministério Público do Maranhão feitos pelo artista Nuna Neto.
Produzidos em prancha digital, a partir de fotos enviadas pelos servidores, os desenhos ficam em cartaz até 30 de outubro.
Nuna Neto nasceu em São Luís, em uma família de artistas. Ele é jornalista, chargista, caricaturista, desenhista e músico. Trabalha como caricaturista há 33 anos.
Após sofrer um infarto, há três anos, Nuna Neto buscou novos instrumentos para sua criação artística, e um deles é a mesa digital. “Tive que me reiventar. Em vez de usar tela, uso uma mesa digital”.
O procurador-geral de Justiça, Eduardo Nicolau, agradeceu o expositor e sua dedicação à produção das imagens expostas no Espaço Márcia Sandes. “Fico feliz por ter prestigiado nossos funcionários, e seu trabalho só engrandece nosso espaço”.
No mesmo sentido, o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, Danilo Castro Ferreira, destacou a qualidade artística do trabalho. “Ser artista é um dom de Deus e aqui temos um belo trabalho”.
Também presente na abertura, o promotor de Justiça e coordenador da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), Ednarg Fernandes Marques, contou que a exposição surgiu da ideia de homenagear os servidores, considerados por ele como parte indissolúvel do MP. “Parabéns, Nuna. Servidores, sintam-se homenageados”.
A redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aborda, a cada ano, temas de ordem social, científica, cultural ou política. A prova de redação é a única parte discursiva do exame, que é composto basicamente por questões objetivas múltipla escolha. Na reta final para as provas, que serão aplicadas em todo o país, nos dias 5 e 12 de novembro, a Agência Brasil reuniu todos os temas cobrados nas edições anteriores do Enem.
Na prova de redação, os estudantes precisam escrever um texto dissertativo-argumentativo. No texto, devem defender um ponto de vista – uma opinião a respeito do tema proposto –, apoiada em argumentos consistentes, estruturados com coerência e coesão, formando uma unidade textual. Além disso, os candidatos precisam elaborar uma proposta de intervenção social para o problema apresentado no desenvolvimento do texto que respeite os direitos humanos.
O texto produzido é avaliado por, pelo menos, dois professores graduados em letras ou linguística, de forma independente, sem que um conheça a nota atribuída pelo outro. Essa é a única prova que tem uma nota de zero a mil, Caso tire zero, o candidato é eliminado.
A cada ano, ao longo da história do Enem, o exame teve, pelo menos, dois temas de redação, um cobrado na aplicação regular e outro no Enem voltado para adultos privados de liberdade e jovens sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade, o chamado Enem PPL, aplicado em data posterior ao exame regular. Também fazem essa prova os estudantes que foram prejudicados por questões logísticas no dia do Enem regular.
Em alguns anos, no entanto, houve exceções. Em 2020, houve um terceiro tema. Era a primeira aplicação do Enem Digital, que teve uma prova diferente do Enem impresso. Em 2016, houve duas aplicações regulares devido a um amplo movimento de ocupação de escolas por estudantes em várias cidades do país. Entre os motivos do protesto, estava o Novo Ensino Médio, que, na época, acabava de ser proposto por meio de medida provisória. As ocupações de alguns locais de prova impediram a realização das provas na data regular.
Em 2014, houve também três aplicações. Nesse ano, 31 candidatos de Pernambuco não conseguiram fazer o Enem regular por causa, principalmente, de falta de energia ekétrica no local de prova. Eles fariam a reaplicação com o Enem PPL, mas o caminhão dos Correios que transportava os cartões de resposta e as provas de redação para correção foi roubado na cidade do Rio de Janeiro, o que levou o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) a realizar uma terceira aplicação das provas, para eles.
Já em 2009, na primeira aplicação do chamado novo Enem, quando o exame passou a ter o formato atual e a servir de porta de entrada para o ensino superior, o Enem teve, apenas, um tema de redação, o da aplicação regular. Isso porque o Enem PPL começou a ser aplicado apenas em 2010.
Veja os temas de redalçao cobrados em todas as edições do Enem:
Enem 2009:
O indivíduo frente à ética nacional (Enem regular)
Enem 2010:
O trabalho na construção da dignidade humana (Enem regular) e Ajuda humanitária (Enem PPL e reaplicação)
Enem 2011:
Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado (Enem regular) e Cultura e mudança social (Enem PPL e reaplicação)
Enem 2012:
O movimento imigratório para o Brasil no século XXI (Enem regular) e O grupo fortalece o indivíduo? (Enem PPL e reaplicação)
Enem 2013:
Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil (Enem regular) e Cooperativismo como alternativa social (Enem PPL e reaplicação)
Enem 2014:
Publicidade infantil em questão no Brasil (Enem regular), O que o fenômeno social dos “rolezinhos” representa? (Enem PPL e reaplicação), Alternativas para a escassez de água no Brasil” (Terceira aplicação)
Enem 2015:
A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira (Enem regular) e O histórico desafio de se valorizar o professor (Enem PPL e reaplicação)
Enem 2016:
Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil (Enem regular primeira aplicação), Caminhos para combater o racismo no Brasil (Enem regular segunda aplicação) e Alternativas para a diminuição do desperdício de alimentos no Brasil (Enem PPL e reaplicação)
Enem 2017:
Desafios para formação educacional de surdos no Brasil (Enem regular) e Consequências da busca de padrões de beleza idealizados (Enem PPL e reaplicação)
Enem 2018:
Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet (Enem regular) e Formas de organização da sociedade para o enfrentamento de problemas econômicos no Brasil (Enem PPL e reaplicação)
Enem 2019:
Democratização do acesso ao cinema no Brasil (Enem regular) e Combate ao uso indiscriminado das tecnologias digitais de informação por crianças (Enem PPL e reaplicação)
Enem 2020:
O Estigma Associado às Doenças Mentais na Sociedade Brasileira (Enem impresso), O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil (Enem digital) e A falta de empatia nas relações sociais no Brasil (Enem PPL e reaplicação)
Enem 2021:
Invisibilidade e Registro Civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil (Enem regular) e Reconhecimento da contribuição das mulheres nas ciências da saúde no Brasil (Enem PPL e reaplicação)
Enem 2022:
Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil (Enem regular) e Medidas para o enfrentamento da recorrência da insegurança alimentar no Brasil (Enem PPL e reaplicação)
Chegou ao fim a primeira edição do Projeto Craques do Amanhã, escolinha de futebol desenvolvida com os patrocínios do governo do Estado do Maranhão e do Grupo Audiolar via Lei de Incentivo ao Esporte, que teve suas atividades realizadas no Campo do Verona, no Bairro Vicente Fialho, em São Luís. Durante 12 meses, a iniciativa atendeu, gratuitamente, 80 crianças e adolescentes entre 8 e 16 anos, do sexo masculino e feminino, com treinos de iniciação e fundamentos do futebol.
A primeira edição do Projeto Craques do Amanhã foi criada com o objetivo de contribuir para o processo formativo e de saúde das crianças, estimulando a conclusão das etapas do ensino escolar, o respeito às regras da sociedade, a reflexão sobre uso de drogas e a violência, além de democratizar o acesso ao esporte e lazer.
Para melhor execução das atividades do Projeto Craques do Amanhã, foi criado um núcleo de desenvolvimento, com um gestor-coordenador, um monitor-administrativo, um auxiliar-administrativo, um treinador-professor e um auxiliar técnico para atender as crianças e os adolescentes nos 12 meses de duração do projeto. Na abertura do projeto, os 80 alunos receberam uniformes completos, bolsas e squeezes para jogos e treinamentos.
"O Projeto Craques do Amanhã foi um grande sucesso. Estamos muito satisfeitos com o resultado desses 12 meses de atividades. Além de contar com uma participação excelente dos alunos e de suas famílias, também tivemos todo o apoio da comunidade do Vicente Fialho, que abraçou esse projeto tão importante para a construção de uma sociedade melhor, com os jovens aprendendo valores para toda a vida por meio do esporte e da educação. Fica o nosso agradecimento ao governo do Estado e ao Grupo Audiolar, que deram todo o suporte para todas as ações e o desenvolvimento da escolinha”, destaca Antônio Maria Pereira, coordenador do projeto.
Tudo sobre o Projeto Craques do Amanhã está disponível no perfil oficial da escolinha no Instagram (@craquesdoamanhaslz). Vale destacar que a primeira etapa da iniciativa social contou com os patrocínios do governo do Estado do Maranhão e do Grupo Audiolar por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.