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ZAFIRA DA SILVA ALMEIDA

(Imperatriz, 3/7/1967- São Luís, 11/12/2021)

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Há dois anos, dia 11 de dezembro de 2021, morria Zafira da Silva Almeida, uma das mais produtivas e respeitadas cientistas maranhenses. Naquela data, escrevi o texto abaixo.

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Zafira da Silva Almeida, filha de Dª Maria José (Zezé) e do amigo Carlos Lima (ex-proprietário do Balneário Estância do Recreio, em Imperatriz), faleceu na madrugada de hoje em hospital em São Luís.

Minha colega na Academia Maranhense de Ciências, Zafira era professora, pró-reitora da Uema, doutora em Zoologia pela Universidade Federal do Pará/Museu Emilio Goeldi; mestre em Oceanografia pela Universidade Federal de Pernambuco, graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Maranhão. Foi fundadora e diretora do Curso de Ciências Biológicas da Uema e fundadora e coordenadora do Curso de Especialização em Educação Ambiental.

Com reconhecimento internacional, Zafira era sobretudo pesquisadora e professora, com uma das mais extensas prestação de serviços como orientadora de muitos e muitos alunos universitários, além da realização de pesquisas que puseram em destaque o Maranhão.

Uma grande perda para a Ciência.

Uma grande perda para o Maranhão.

Uma dolorida perda para Dª Maria José e Carlos Lima.

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Enviei mensagem de condolências ao Carlos Lima  – e eu não sabia que ele ainda não sabia do falecimento da filha (ele próprio me disse; já estava chegando a São Luís para visitar a filha no hospital...).

Disse ao Carlos Lima, entre outras palavras: “Tenho escrito muitas palavras e até já inventei algumas – mas todas são insuficientes, senão inúteis, para expressar algo que aplaque a dor, o luto, a saudade ante a perda de um ente tão querido...”

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Zafira aqui e acolá me enviava mensagens suas em áudio, emocionada com os textos meus que ela lia... Seu pai, Carlos Lima, chegou a ouvir um desses áudios em encontro em São Luís e se emocionou muito.

Eu encontrei Zafira a última vez em São Luís, em outubro deste ano [2021], em evento da Academia Maranhense de Ciências, entidade de que ela e eu fazemos parte. Sempre linda, sorridente, voz suave, calma... O marido, Cláudio Leão Torres, é engenheiro eletricista, diretor do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), unidade Monte Castelo, em São Luís. O casal teve dois filhos, Vinícius Almeida Torres e Igor Almeida Torres.

Em 10 de novembro de 2021, Zafira recebeu a Medalha Gomes de Sousa de Mérito Universitário, a mais alta honraria da Universidade Estadual do Maranhão. Segundo a Uema, “a medalha homenageia personalidades, de dentro e fora do território maranhense, merecedoras de particular reconhecimento por suas realizações nas áreas da educação, da cultura, da ciência, das artes e da tecnologia”.

No começo deste mês [dezembro/2021], Zafira foi homenageada pelo Prêmio Fapema 2021, como pesquisadora atuante no Maranhão.

Zafira tinha 54 anos e uma imensa capacidade de trabalho e de servir aos seus alunos, à sua universidade, ao seu Estado e país e à Ciência. Ainda não era hora de ir... Mas o que sabemos nós?...

Força e resignação à Família, neste momento de perda, luto, dor e saudade..

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Na manhã dessa segunda-feira, 11 de dezembro de 2023, o pai de Zafira, Carlos Lima, enviou-me a seguinte mensagem:

“Dois anos já passaram... Quantas saudades, minha garota!... Quanto te amo!... Partiste para a Eternidade! Sentimos saudades e choraremos por ti”.

É, Carlos... São dores para ainda muito tempo. São lembranças para sempre...

* EDMILSON SANCHES

Fotos:

Zafira em eventos da AMC e da universidade, no baile da menina-moça e em laboratório.

Professores de lutas de combate e profissionais de Educação Física participaram, no último fim de semana, do Curso de Judô: Lutas na Educação Física Escolar, evento promovido pelo Conselho Regional de Educação Física do Maranhão (CREF21/MA) em parceria com a Federação Maranhense de Judô (FMJ). As aulas teóricas e práticas foram ministradas pelo vice-presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) e presidente do Conselho Regional de Educação Física do Piauí (CREF 15/PI), sensei Danys Maia Queiroz. Todas as atividades ocorreram na Academia Viva Água, no Bairro do Renascença. 

O objetivo do curso foi de capacitar professores de lutas de combate e profissionais de Educação Física com relação ao trabalho das lutas dentro do âmbito escolar. “É um momento de aprendizado. O objetivo é trocar ideias, é mostrar uma proposta de como fazer um judô mais eficiente e como respeitar melhor o desenvolvimento da criança, em como usar uma ferramenta maravilhosa do ensino que é a ludicidade”, explicou o sensei Danys Maia Queiroz. 

A programação do curso foi aberta na sexta-feira (8) e prosseguiu até o sábado (9). De acordo com o presidente da FMJ, sensei Rodolfo Leite, além de reforçar a importância da prática das lutas na escola, o principal objetivo do dessa iniciativa é o de capacitar ainda mais professores de lutas de combate e profissionais de Educação Física do Maranhão. 

“Nosso balanço é que este curso foi uma oportunidade excelente. Poder receber o sensei Danys, que é alguém que tem muito conhecimento e é reconhecido nacionalmente. Essa troca de conhecimento com ele foi muito importante para nós. Por isso, pensamos neste curso como forma de capacitar e dar ainda mais condições para que nossos profissionais consigam trabalhar as lutas dentro do âmbito escolar da melhor maneira possível”, afirmou Rodolfo Leite. 

Ao longo de 2023, o Cref21/MA já havia realizado diversos cursos gratuitos para profissionais de Educação Física. De acordo com o presidente do Conselho no Maranhão, Sandow Feques, o Curso de Judô: Lutas na Educação Física Escola era um desejo antigo da entidade, que já planeja novas ações para o ano que vem, inclusive levando capacitações para outras cidades maranhenses.  

“Esse evento era um projeto que já vínhamos materializando. O judô, entre as lutas, é a que é mais praticada dentro do ambiente escolar. E como temos um número expressivo de professores de judô, pensamos em trazer um profissional com grande experiência para que viesse conversar com nossos professores até porque o olhar do judô escolar é bem diferente do olhar do judô competitivo praticado fora da escola. Em 2023, fizemos muitas ações voltadas para o profissional de Educação Física que atua nas escolas e fora das instituições de ensino. Para o ano que vem, nossa ideia é fazer mais eventos regionais para conseguirmos alcançar cada vez mais profissionais maranhenses”, pontuou Sandow Feques.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Sampaio Araioses

Pela segunda vez na história, o Sampaio Araioses é campeão maranhense de Futsal na categoria Adulto Masculino. A mais recente conquista para a equipe tricolor veio em um duelo eletrizante diante do 2 de Julho, na manhã do último domingo (10), no Ginásio Costa Rodrigues, em São Luís. A vitória por 4 a 2 na grande final fez o time da região do Delta do Parnaíba soltar o grito de campeão novamente e assegurar vaga para as disputas da Taça Brasil, Copa do Nordeste e Copa do Brasil de 2024. 

Na atual edição do Campeonato Maranhense de Futsal (CMFS), competição promovida pela Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma), o Sampaio Araioses construiu uma campanha sólida rumo ao título. Na final contra o 2 de Julho, o Sampaio mostrou toda a sua força desde o início da partida. Nos minutos iniciais, Profeta abriu o placar para a equipe do interior. Ainda na etapa inicial, Werton deixou tudo igual. 

No segundo tempo, Profeta recolocou o Sampaio Araioses em vantagem, mas Arthur Felipe voltou a igualar o placar. Faltando cerca de quatro minutos para o fim da partida, Carlinhos fez o terceiro gol do time tricolor. 

Em desvantagem, o 2 de Julho foi todo ao ataque e deu espaços para o Sampaio Araioses, que aproveitou muito bem: Marciano não desperdiçou a oportunidade, fez 4 a 2 e confirmou o bicampeonato estadual para a equipe do interior. 

AABF/Maranhão Futsal campeão

AABF/Maranhão Futsal

Também no domingo (10), foi realizada a decisão do torneio Sub-6 do Campeonato Maranhense de Futsal (CMFS) 2023. A garotada da AABF/Maranhão Futsal conquistou o título estadual ao derrotar a Apcef/São Luís Academy na grande final. Após empate por 2 a 2 no tempo normal, a AABF/Maranhão Futsal fez 4 a 1 nos pênaltis para comemorar o título. 

(Fonte: Agência Brasil)

Equipe brasileira de Natação nos Jogos Sul-Americanos Escolares

Com apenas 13 anos, Paulo Marcelo de Jesus é, hoje, um dos principais nomes da natação do Maranhão. Em um 2023 repleto de excelentes resultados, o jovem maranhense venceu disputas estaduais, nacionais e internacionais. As últimas conquistas do ano, inclusive, vieram das piscinas de Santiago, no Chile. Paulo Marcelo de Jesus conquistou duas medalhas de ouro na edição deste ano dos Jogos Escolares Sul-Americanos, que ocorreu entre os dias 4 e 9 de dezembro. 

Paulo Marcelo

Em Santiago, Paulo Marcelo manteve a boa fase na temporada. O nadador da Atlef/Nina, que estuda no Colégio Santo Expedito, não deu chances aos adversários e foi campeão na prova dos 400m livre. O maranhense também foi decisivo na equipe brasileira que venceu o revezamento 4x50m livre e garantiu mais um ouro para o Brasil. O atleta ainda foi 4º nos 50m borboleta e 5º nos 100m borboleta. 

“Muito feliz por ter representando o Brasil, o Maranhão e o Colégio Santo Expedito no Sul-Americano Escolar. Estou feliz pelos meus resultados nessa que foi a minha última competição do ano. Obrigado a todos que me ajudaram a chegar onde estou hoje. Só tenho a agradecer à Atlef/Nina, ao meu técnico Diego Loredo, ao governo do Estado e Equatorial Maranhão”, afirmou. 

Com os resultados obtidos nesta edição dos Jogos Escolares Sul-Americanos, Paulo Marcelo de Jesus foi eleito o melhor nadador masculino na competição. Além do atleta, o Maranhão também teve outro representante na equipe brasileira de natação: o técnico Diego Loredo. 

“O Brasil foi campeão sul-americano de natação com a presença de dois jovens maranhenses: o professor Diego Loredo estreando como técnico, e o atleta Paulo Marcelo de Jesus. A Nina Natação fica muito feliz de criar um ambiente de crescimento e oportunidades para mostrarmos para o Brasil e para o mundo a capacidade do povo do nosso Estado. A natação do Maranhão é vitoriosa e grandiosa, e nós podemos nos orgulhar de tudo isto que temos construído”, disse Alexandre Nina, presidente da Federação Maranhense de Desportos Aquáticos.

Maranhenses Diego Loredo e Paulo Marcelo

Ano espetacular 

A temporada de 2023 foi incrível para Paulo Marcelo de Jesus. Em outubro, ele disputou a Copa Pacífico e a Copa Júlio Maglione em Cali, na Colômbia, e teve um desempenho sensacional conquistando 11 medalhas, sendo sete de ouro, duas de prata e duas de bronze. Já em setembro, o nadador maranhense da Atlef/Nina havia sido vice-campeão dos 400m livre no Campeonato Sul-Americano Juvenil de Natação, competição realizada na Argentina. 

Além das piscinas, Paulo Marcelo de Jesus tem se destacado nas provas de águas abertas. Tanto que, no fim de julho, o maranhense sagrou-se campeão da Copa Brasil de Águas Abertas e do Campeonato Brasileiro Interclubes (CBI) nas provas dos 5km. 

Em agosto, o nadador maranhense também foi destaque do Brasil na Copa Pacífico de Águas Abertas, evento que ocorreu na cidade de Salinas no Equador. Na ocasião, Paulo Marcelo foi ouro no revezamento misto 14-16 anos e garantiu a prata na prova dos 5km. 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A Comissão de Educação (CE) do Senado adiou a votação do projeto de lei que trata da criação do Programa Nacional de Vacinação em Escolas Públicas. A análise e votação do PL 826/2019 estavam pautadas para a reunião do colegiado desta terça-feira (12), mas acabaram não ocorrendo em razão de um pedido de vista da senadora Damares Alves (Republicanos-DF), que afirmou precisar de mais tempo para examinar a proposta e apresentar suas sugestões.

“Estou preocupada com detalhes que, talvez, [motivem] o relator [senador Marcelo Castro (MDB-PI)] a dizer o seguinte: 'Vamos deixar isso para a regulamentação da lei', mas, se podemos trazer mais elementos para aperfeiçoar a lei, acho que é esta comissão”, justificou-se a senadora, argumentando que, a seu ver, há vários pontos do texto em análise que precisam ser esclarecidos.

“Preocupo-me com como vai ser o programa. Por exemplo, como vai se dar nas escolas de ensino especial? Uma criança com autismo severo, por exemplo. Quem vai aplicar [o imunizante]? A professora vai ajudar a segurar esta criança? Se acontece alguma coisa com ela, quem vai se responsabilizar? Há alguns detalhes que podemos acertar e esta é a comissão certa para fazer isso”, acrescentou a parlamentar, frisando que, como o texto já aprovado na Câmara dos Deputados já foi modificado na Comissão de Assuntos Sociais, terá que retornar para apreciação dos deputados.

“Prometo entregar minhas contribuições no menor espaço de tempo possível, mas, se o projeto vai mesmo ter que voltar para a Câmara dos Deputados, então, que façamos alguns ajustes”, acrescentou Damares. A senadora disse que quer conversar com representantes de estabelecimentos de ensino privado para garantir que as escolas particulares participem da iniciativa – o texto em análise prevê que estas unidades podem optar por aderir à iniciativa, executada por unidades de saúde locais. “Julgo este projeto importante. Por mim, até as igrejas entrariam no programa nacional, oferecendo seus espaços para vacinação.”

O relator do projeto, senador Marcelo Castro, se disse surpreso com iniciativa da senadora. “Não esperava que houvesse esse pedido de vista. Esta matéria já foi amplamente debatida na CAS [Comissão de Assuntos Sociais], onde, depois de muito debate e concessões, houve um acordo e [o projeto foi] votado consensualmente. Pensei que este acordo também valeria para esta comissão [CE], mas tudo bem. [O pedido de vista] é um direito regimental e não há o que discutir”, comentou Castro, cujo relatório é favorável à instituição do programa.

Apresentado em 2019, pelo deputado federal Domingos Sávio (PL-MG), o PL 826 estabelece, entre outros pontos, que o Programa Nacional de Vacinação em Escolas Públicas será destinado prioritariamente a alunos da educação infantil e do ensino fundamental, intensificando as ações de vacinação a fim de tentar ampliar a cobertura vacinal.

“Lamentavelmente, o Brasil tem enfrentado muitas dificuldades para vacinar suas crianças e jovens nos últimos anos”, comentou Castro, citando dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) que apontam que, entre 2019 e 2021, o planeta registrou o maior retrocesso contínuo na imunização infantil em 30 anos, e o Brasil passou a figurar entre os dez países com menor cobertura vacinal do mundo.

“A escola é um lugar central na vida das crianças e adolescentes e vacinar os estudantes no ambiente escolar certamente colaborará com o aumento da cobertura vacinal. Realizando a vacinação nas escolas públicas, proporciona-se um acesso mais facilitado e universal às vacinas para crianças, de modo amplo, o que é especialmente relevante para famílias de baixa renda que podem enfrentar dificuldades logísticas para levar seus filhos aos postos de saúde”, pontuou Castro.

(Fonte: Agência Brasil)

A Comissão de Educação do Senado aprovou, nesta terça-feira (12), proposta que prevê a possibilidade de estudantes com dívidas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) saldarem parte de seus débitos prestando serviço público. Aprovada em caráter não terminativo, a matéria segue agora para avaliação da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). 

Apresentada pela senadora Dorinha Seabra (União-TO), a sugestão é uma alternativa à proposta original do Projeto de Lei (PL) 3.652/2023, que propunha o perdão integral das dívidas de estudantes beneficiados no programa

No texto substitutivo, a senadora incluiu a possibilidade dos devedores abaterem suas dívidas participando de programas de apoio ao serviço público nas áreas da saúde, educação, assistência social, entre outros.

O texto aprovado estabelece que, para cada semana de trabalho, com carga horária de, no mínimo, 20 horas, o estudante com dívidas com o Fies fará jus ao abatimento de uma prestação, além de ter ressarcidos os gastos com transporte e alimentação.

“No meu voto, e no texto do substitutivo, fica assegurado que essa análise será feita. E há, inclusive, uma regra de compensação; que assistentes sociais, professores e enfermeiros, por exemplo, possam prestar um determinado número de horas de serviços à instituições públicas”, explicou a relatora Dorinha Seabra (União-TO), destacando a necessidade dos beneficiários do Fies restituírem os valores recebidos a fim de não comprometer a continuidade do programa.

“O Fies é um importante programa não só de ampliação de acesso [ao ensino superior], mas de financiamento. E, por isso, obviamente, ele tem que ter recursos [disponíveis] para continuar esse financiamento. Sabemos que é o pagamento feito por quem obteve o financiamento que mantém o programa funcionando”, justificou a senadora, defendendo a análise caso a caso para, quando possível, “estabelecer a contraprestação do serviço”.

Para o presidente da Comissão de Educação, senador Flávio Arns (PSB-PR), a contrapartida proposta em substituição ao perdão irrestrito das dívidas tem uma vantagem adicional: a de promover o ingresso de recém-formados em suas profissões. “É bom para a pessoa que se forma e que está procurando alternativas de trabalho, para se manter”, disse Arns. 

Indígenas

Os integrantes do colegiado também aprovaram a proposta que inclui as mulheres indígenas em políticas públicas de combate à violência e de promoção da saúde e da educação. De autoria da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 2.975/2023 altera o Decreto 2.848/1940 (Código Penal) e as leis 11.340/2006 (Maria da Penha); 8.080/1990 (Lei Orgânica da Saúde) e 9.394/1996 (Lei de Diretriz e Bases da Educação). Não terminativo, o projeto segue para análise da Comissão de Assuntos Sociais.

“O PL em exame determina que as condições e necessidades específicas às mulheres indígenas devem ser consideradas na formulação e implementação de políticas públicas e para o acatamento das respectivas diretrizes”, conclui o relatório aprovado. “A medida é acertada, pois permitirá o enriquecimento da perspectiva inclusiva na formulação de ações de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher, inclusive naquelas mais pertinentes ao segmento educacional”.

Se o projeto for aprovado também pela Comissão de Assuntos Sociais e pelo Plenário do Senado, o fato de um crime ser cometido contra um indígena passará a ser considerado um agravante. Além disso, a elaboração de políticas públicas terão que, obrigatoriamente, levar em conta as particularidades e necessidades das mulheres indígenas, que terão espaço garantido na definição e execução de programas de educação indígena.

(Fonte: Agência Brasil)

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aplica, hoje (12) e amanhã, as provas do Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob Medida Socioeducativa que Inclua Privação de Liberdade (Enem PPL). 

Neste ano, há 84.169 candidatos aptos a fazer as provas, informou o Inep. Nesse caso, o exame é aplicado dentro das próprias unidades prisionais ou socioeducativas. Os órgãos de administração prisional foram os responsáveis por indicar as instituições para a realização do exame.

Aplicado desde 2010, o Enem PPL avalia o desempenho do participante que concluiu o ensino médio. A partir de critérios utilizados pelo Ministério da Educação, o exame permite o acesso ao ensino superior por meio de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Programa Universidade para Todos (Prouni) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). 

Reaplicação

Hoje (12) e amanhã (13), também haverá a reaplicação do Enem para os candidatos que enfrentaram problemas logísticos ou de saúde para fazer o exame nos dias regulares (5 e 12 de novembro). 

Tiveram ainda direito à reaplicação candidatos cujo local de prova ficava mais de 30 quilômetros distante de sua residência. Após a análise dos pedidos, 9.451 participantes estão aptos a ter as provas reaplicadas nestes dois dias, segundo o Inep. 

Os locais de reaplicação do exame devem ser conferidos na página do participante. Os portões serão abertos às 12h e fechados às 13h. No primeiro dia, a prova dura das 13h30 às 19h, enquanto no segundo vai das 13h30 às 18h30. 

Os gabaritos serão divulgados em 27 de dezembro na página do Inep. O resultado sai em 16 de janeiro e poderá ser conferido na página do participante.

(Fonte: Agência Brasil)

O deputado federal Pedro Uczai (PT-SC) apresentou, nessa segunda-feira (11), o relatório da proposta de criação de bolsa para manter os jovens cursando e fazer com que eles concluem o ensino médio. O projeto de lei pode ir à votação pelo plenário da Câmara já nesta terça-feira (12).

O texto prevê o incentivo para os estudantes cadastrados no CadÚnico, que sejam beneficiados pelo Bolsa-Família, ou para jovens de 19 a 24 anos matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA). O esperado é apoiar 2,5 milhões de jovens com o programa.

A cada ano, o jovem receberá R$ 200 que poderão ser sacados durante 10 meses para manutenção no ensino médio, totalizando R$ 2 mil. Na aprovação em cada ano, mais R$ 1.000 serão depositados numa poupança, que poderão ser sacados apenas com a conclusão de todo o ensino médio e a realização do Enem.

O deputado Pedro Uczai diz que a expectativa é reduzir a evasão escolar em 8,5%. 

Para continuar no programa, os alunos terão que garantir a frequência mínima de 75% das aulas e concluírem cada ano do ensino médio.

O programa tem custo de R$ 7 bilhões anuais. O governo corre para aprovar a proposta no Congresso para que os recursos possam ser repassados ainda este ano para as bolsas começarem a serem pagas ano que vêm.

(Fonte: Agência Brasil)

Um dos atletas paralímpicos de maior destaque do esporte maranhense, o nadador Davi Hermes voltou a brilhar em um evento nacional. No último fim de semana, ele foi um dos destaques da Copa Brasil de Natação Down CBDI 2023, competição realizada no Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. No total, Davi, que é atleta da Viva Água e patrocinado pelo governo do Estado e pela Potiguar por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, encerrou sua participação com quatro pódios, onde obteve duas medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze. 

Nesta edição da Copa Brasil de Natação Down CBDI, Davi Hermes foi muito bem nas disputas dos 50m e 100m borboleta. Nas duas provas, o maranhense não deu chances aos adversários e garantiu seus dois ouros na competição. 

Nos 50m livre, o nadador da Viva Água terminou na segunda colocação e garantiu a medalha de prata. Já nos 100m livre, o jovem atleta ficou com o bronze. “Fechando o ciclo de torneios nacionais em 2023 com a Copa Brasil de Natação Down CBDI. Fiquei feliz com meus resultados. Muito obrigado pela torcida de toda a minha família, dos meus técnicos e amigos da Viva Água. Valeu, Potiguar e governo do Maranhão pelo patrocínio por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte”, afirmou Davi Hermes.     

Bons resultados em 2023

A temporada de 2023 está sendo marcada por excelentes resultados para Davi Hermes. Referência na natação paralímpica maranhense e brasileira, ele brilhou na disputa do Meeting Brasileiro de Natação, competição organizada pela Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Intelectuais (CBDI), com o apoio do Comitê Paralimpico Brasileiro (CPB), em agosto. Na ocasião, ele faturou o ouro nas provas dos 100m borboleta e 200m borboleta, garantiu a medalha de prata nos 50m borboleta e foi quarto colocado na disputa dos 50m nado livre. O atleta maranhense também fez os melhores tempos da carreira nos 50m nado livre, 50m borboleta e 100m borboleta. 

Com os três pódios em 2023, Davi Hermes se consolidou como um dos maiores nomes da história do Meeting Brasileiro CBDI, faturando 13 medalhas nas últimas quatro edições da competição nacional. Na edição de 2022, o nadador maranhense havia sido medalha de ouro nos 50m, 100m e 200m borboleta, além de levar a prata nos 50m livre. 

Antes de fazer história no Meeting Brasileiro de Natação CBDI, Davi Hermes se destacou em duas competições durante o mês de junho. Além de conquistar dois ouros nas provas dos 100m borboleta e 400m livre do Campeonato Maranhense de Natação de Inverno – Troféu João Vitor Caldas, o atleta da Viva Água ganhou cinco ouros nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), vencendo as disputas dos 50m, 100m e 200m livre, além dos 50m e 100m borboleta, ajudando a Universidade Ceuma a conquistar o terceiro lugar no quadro de medalhas da natação paradesportiva dos JUBs. 

Já no Campeonato Brasileiro de Natação CBDI 2023, realizado em abril, em São Paulo, Davi Hermes levou três medalhas de ouro – com direito à conquista do tetracampeonato nas provas dos 50m e 100m borboleta e do tricampeonato nos 200m borboleta –, e uma prata nos 50m livre. 

Também na temporada de 2023, Davi Hermes conquistou três medalhas de ouro nas provas dos 50m borboleta, 200m borboleta e 400m livre no Torneio Início, competição promovida pela Federação Maranhense de Desportos Aquáticos (FMDA), e garantiu três medalhas no Torneio Grão-Pará da Amizade Master de Natação, com uma prata nos 50m borboleta e dois bronzes nas disputas dos 50m livre e 100m borboleta.

(Fonte: Agência Brasil)

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) passará a ter apenas uma edição por ano a partir de 2024. O programa seleciona estudantes para vagas em universidades públicas de todo o país com base na nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com o Ministério da Educação (MEC), ainda nesta semana, será publicado o edital do Sisu do próximo ano, que deverá trazer mais detalhes sobre a mudança.

Criado em 2009 e implementado em 2010, o Sisu é realizado tradicionalmente duas vezes por ano, selecionando estudantes para vagas no ensino superior tanto no primeiro quanto no segundo semestre de cada ano. A partir do ano que vem, no entanto, deverá ser feito apenas um processo seletivo por ano.

O Sisu é um sistema que reúne em uma mesma plataforma as vagas ofertadas por instituições públicas de ensino superior, sejam elas federais, estaduais ou municipais. Para participar, os estudantes devem ter feito a última edição do Enem e não podem ter tirado zero na prova de redação.

Na hora da inscrição, os candidatos podem escolher até duas opções de curso nas quais desejam concorrer a vagas. Uma vez por dia, durante o período de inscrição, é divulgada a nota de corte de cada curso, baseada nas notas dos candidatos inscritos até aquele momento. Os candidatos podem mudar de opção de curso até no último dia de inscrição.

A edição do início do ano é que conta com a maior participação de instituições e também a que tem a maior oferta de vagas. Na primeira edição de 2023, foram ofertadas 226.399 vagas de 6.402 cursos de graduação em 128 instituições federais, estaduais ou municipais de ensino, sendo 63 universidades federais. Já a segunda edição de 2023  disponibilizou 51.277 vagas em 1.666 cursos de graduação, de 65 instituições de educação superior.

(Fonte: Agência Brasil)