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O nadador maranhense Davi Hermes, que é atleta da Viva Água e conta com os patrocínios do governo do Estado e da Potiguar por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, foi uma das estrelas da inédita disputa da Copa Brasil de Natação Paradesportivo, que foi disputada nos dias 5 (sexta-feira) e 6 (sábado), na piscina da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal – Maranhão (Apcef-MA), em São Luís. Mostrando mais uma vez o seu talento e habilidade nas piscinas, Davi faturou oito medalhas na competição nacional, que foi organizada pela Federação Maranhense de Desportos Aquáticos (FMDA) e realizada em conjunto com o Campeonato Maranhense de Inverno – Troféu Giselle Menezes.

Nome de destaque no esporte maranhense e referência na natação paralímpica nos últimos anos, Davi Hermes conquistou duas medalhas de ouro nas provas de 50m e 100m borboleta, faturou a prata nos 50m e 200m nado livre, e ficou com o bronze nos 50m costas e 100m nado livre na Copa Brasil de Natação Paradesportivo. Além disso, o atleta da Viva Água garantiu duas medalhas em revezamentos de equipe mista no nado livre e nado medley.

"Muito feliz de receber meus amigos nadadores em minha cidade para a Copa Brasil de Natação Paradesportivo! Fizemos uma ótima competição, que será, com certeza, incorporada ao calendário da nossa federação, se juntando a São Paulo e Ceará, que já fazem torneios nacionais da categoria. Chegou a vez do nosso Maranhão entrar no cenário nacional! Muito obrigado ao Alexandre Nina, presidente da FMDA, pela iniciativa pioneira em nosso Estado! Também fica o meu agradecimento à Potiguar e ao governo do Maranhão pelo patrocínio, que permitem me preparar para a disputa de torneios de altíssimo nível como este”, afirma Davi Hermes.

Depois do excelente desempenho na Copa Brasil em São Luís, Davi Hermes terá alguns dias de preparação para os próximos eventos da temporada. Além de competir nos Jogos Universitários Maranhenses (JUMs), que também serão realizados em julho, Davi vai participar do Meeting Brasileiro de Natação CBDI em agosto, em São Paulo.

Antes de representar o Maranhão na Copa Brasil de Natação Paradesportivo, Davi Hermes brilhou na disputa do Campeonato Brasileiro de Natação, que é promovido pela Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Intelectuais (CBDI) e tem o apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Além de faturar o pentacampeonato nacional nas provas dos 50m borboleta e 100m borboleta da competição nacional, Davi conquistou a prata na disputa dos 50m nado livre e foi bronze nos 200m borboleta.

Outros resultados

Na temporada de 2024, Davi Hermes integrou a equipe Maranhão Master na disputa do 71° Campeonato Brasileiro Masters de Natação, realizado em Belém, durante o mês de abril, e sagrou-se vice-campeão da categoria pré-master nos 200m borboleta, competindo em classe única, já que o evento não tem classe para paratletas. Também em abril, o nadador maranhense venceu a prova dos 50m borboleta no Troféu Viva Água - Anibal Dias, evento que foi válido como primeira etapa do Circuito Maranhense Master de Natação 2024.

Além disso, Davi Hermes representou o Brasil no Trisome Games 2024, que ocorreu em março, em Antalya, na Turquia. O atleta da Viva Água foi um dos grandes nomes da delegação da Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Intelectuais (CBDI), após garantir o Top 10 mundial da categoria Sênior (17 a 24 anos) nos 50m borboleta e 100m borboleta, além de melhorar a sua marca pessoal em algumas provas realizadas no evento internacional.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A nadadora maranhense Sofia Duailibe brilhou na disputa do Campeonato Maranhense de Natação de Inverno – Troféu Giselle Menezes, que foi realizado nos dias 5 (sexta-feira) e 6 (sábado), na piscina da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal – Maranhão (Apcef-MA), em São Luís. Sofia, que é atleta da DM Aquatic e conta com os patrocínios do governo do Estado e do Centro Elétrico, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, conquistou quatro medalhas de ouro na competição estadual, vencendo as provas dos 50m borboleta, 100m medley, 200m livre e 400m livre.

A performance no Maranhense de Inverno reforça a grande temporada de Sofia Duailibe nas piscinas. Em maio, a nadadora maranhense faturou a medalha de prata na prova dos 1.500m livre da Copa Nordeste – Troféu Sergio Silva, em Fortalez (CE)a. Já em abril, Sofia garantiu três ouros nas provas dos 100m livre, 100m costas e 200m livre do Troféu João Victor Caldas, disputado em São Luís.

Sofia Duailibe também coleciona títulos e medalhas nos eventos de águas abertas em 2024. No início de junho, a atleta da DM Aquatic levou três ouros e um bronze na sexta etapa da Copa Brasil de Águas Abertas, evento organizado pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). Pouco antes, em maio, Sofia Duailibe disputou a prova dos 2,5km da Copa Brasil, em Itajaí (SC_, e subiu duas vezes ao pódio, conquistando a medalha de ouro na categoria Infantil 2 Feminino e faturando a medalha de bronze na categoria Geral Feminino.

Já no fim de março, Sofia Duailibe foi campeã da categoria Infantil 2 e garantiu o vice-campeonato Geral Feminino na prova de 2,5km da segunda etapa da Copa Brasil, realizada em Maceió (AL). Além disso, a atleta maranhense faturou o primeiro lugar da categoria Infantil 2 na disputa dos 5km da Oprimeira etapa do Campeonato Brasileiro de Águas Abertas.

Outros resultados

Sofia Duailibe conquistou vários títulos em provas de águas abertas durante o ano de 2023. A nadadora maranhense superou a marca de 20 pódios em etapas da Copa Brasil de Águas Abertas, com destaque para a conquista de 16 medalhas de ouro, além de ter sido campeã do Desafio do Cassó e da Copa São Luís.

Também em 2023, Sofia Duailibe se destacou nas piscinas, sendo campeã nas disputas do Norte/Nordeste de Natação – Troféu Walter Figueiredo Silva, do Campeonato Maranhense de Natação de Inverno – Troféu João Vitor Caldas, da Copa Norte de Natação / Troféu Leônidas Marques, dos Jogos Escolares Ludovicenses (JELs) e dos Jogos Escolares Maranhenses (JEMs).

A nadadora Sofia Duailibe é patrocinada pelo governo do Estado e pelo Centro Elétrico, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Ela ainda conta com o apoio do Colégio Literato.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

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Quando conheci Rogaciano Leite Filho, ele era uma gargalhada. Ou seja, primeiro eu o ouvi; depois, eu o vi.

Foi ali no comecinho dos anos 1990. Rogaciano Filho estava na área de Comunicação do Banco do Nordeste (BNB), agora no Edifício Raul Barbosa, o EDIRB, no centro de Fortaleza (CE). Acho que naquele instante, entre risos e sorrisos, estavam o Ademir Costa, o Ribamar Mesquita, Fátima...

Depois dali, por intermédio de seus amigos, colegas e conhecidos, passei a saber um pouco mais do herdeiro do nome e talento jornalístico do grande Rogaciano Leite. De Rogaciano Filho me falaram, entre outros, o Ademir Costa e sua Luiza, ele meu conterrâneo de Caxias (MA), editor da "REN – Revista Econômica do Nordeste", onde publiquei alguns artigos; a jornalista Maria Amélia Mamede e o Rômulo, que trabalharam comigo na Coordenadoria de Relações com Funcionários, do BNB; o arquiteto Francisco (Chico) Eulálio, que ganha(va) dinheiro com sua Expressão Gráfica, em Fortaleza, onde eu editei alguns livros para o Maranhão; meus colegas de trabalho e de escrita(s) a Lydia Teles e o Jorge Pieiro (Jorge Alan Pinheiro Guimaraes).

Interagi com alguns amigos de Rogaciano Filho: um dos fundadores da revista de “novos” "O Saco", o Nilto Maciel (falecido em 2014), que pedia e ousava publicar alguns poemas e contos meus na "Literatura - Revista do Escritor Brasileiro", que ele, cearense de Baturité, dirigia em Brasília, com o mineiro de Caratinga João Carlos Taveira (a revista avisava logo na contracapa: “'Literatura' tem o compromisso de publicar apenas as colaborações encomendadas”; o Dimas Macedo, de Lavras de Mangabeira, escritor, foi meu professor no curso de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC); o Manoel Coelho Raposo, de Crateús, falecido em 2009, outro fundador da "O Saco", uma figura!..., o romântico marxista, o “Dom Quixote do Ceará”, que tanto ia à minha residência, na Rua Maria Tomásia, conversar muito, admirar minha biblioteca, falar da nova edição do "Granma", mostrar seus livros e letras (uma delas, “Sumaré”, meu conhecido cantor fortalezense Bernardo Neto musicou e gravou no disco – tenho um, com dedicatória – que acompanhava a edição número 8 da revista "O Saco", onze anos depois do número anterior.

Pelo pouco que disse, pelo algo que escreveu sobre seu irmão, conheci um tanto mais Rogaciano Filho por sua irmã, Helena Roraima, engenheira, com mestrado e algo mais, minha amiga e colega de trabalho em alta assessoria de instituição financeira federal em Brasília, há muitos anos morando em Madrid, na Espanha. Roraima tem-se devotado à causa da obra do pai e, também, do irmão Rogaciano. Faz viagens transoceânicas e transcontinentais para cuidar do centenário de nascimento do pai, que, como se sabe, foi reconhecido e premiado jornalista, escritor, declamador, cantador. O cantor, compositor e músico de Limoeiro do Norte, Eugênio Leandro, e eu auxiliamos Roraima em projeto(s). Ainda ajudei na revisão da nova edição de “Carne e Alma”, a obra-prima de seu pai. Agora, Helena Roraima vai cuidar, também, de parte do legado do irmão Rogaciano Filho, jornalista, poeta, colunista, pianista, compositor bissexto.

A história de uma vida se adensa mais na memória e nos sentimentos de outrem também pelos pontos comuns ou assemelhados das vivências de ambos. A partir de 1976, Rogaciano Filho foi editor de uma “Página dos Novos”, dedicada à gente nova do ofício de literar (deixe-se passar o neoverbo), de escrever literatura. Nesses mesmos meados dessa década, "O Pioneiro", jornal de minha cidade (Caxias/MA), me convidava para criar e editar a página “Os Novos”. Depois, quando ambos passamos a escrever sobre política, economia, cidade(s), quando começamos a “mexer” com o tal "establishment" do poder e do dinheiro, as mesmas ameaças covardes, sem nome, desnobres, e os mesmos interesses velados, subalternos, enviesados, que nunca tiveram abrigo nos espaços das colunas e páginas em que escrevíamos. “Ameaças, só anônimas. Nunca concretizadas, felizmente” – relembra Rogaciano Filho, que, conforme registra seu amigo e biógrafo Airton Monte, médico e escritor, passou em três concursos públicos... que nem eu, para instituições públicas federais. Por ambos sermos o mais velho dos irmãos (“o homem da casa”), tínhamos de buscar formas de contribuir com o orçamento doméstico: “O Roga foi irmão, foi pai, foi exemplo, foi amigo e companheiro de divisão de despesas e arrimo de toda a família”, conta Roraima, parecendo um irmão meu, que também de público disse coisas assim deste irmão mais velho dele, pois eu, desde cedo, vendendo molhos de alface, cebolinha e coentro, e depois, a partir do primeiro emprego público, cuidei de criar todos, com nossa mãe, e chamar para mim o pátrio poder e levar todos os irmãos à Educação até a adultez.

Rogaciano Filho e eu lemos muito, inclusive muito gibi... e nossas mães nos defendiam, com o argumento de que o importante era ler e que, naquela idade, era o momento das leituras de histórias em quadrinhos. “Eu só consegui ser um profissional respeitado porque sempre levei a sério a necessidade de aprender e de ler” – escrevia, em 17 de janeiro de 1992, o pai Rogaciano Filho para os filhos Rogaciano Neto e Cibele, sem deixar de dizer que estava com “saudades” e que, em breve, voltaria... Menos de 50 dias depois, Rogaciano Filho era luto, dor... e saudades.

Embora todos queiramos viver muito e bem, há os que nascem para ter uma vida cujo marcador não é o Tempo. É menos idade, e mais intensidade.

Pelo que seus familiares, amigos e conviventes contam, Rogaciano Filho “herdou” do pai nome, talento... e intensidade de vida. Viveu menos que o pai (que morreu com 49 anos), mas nada pode dizer, ou medir, que, tendo morrido aos 37 anos, Rogaciano Filho tenha vivido menos intensamente que Rogaciano pai. Tanto para escrever e fazer tinham os Rogacianos, e a Libitina, libertina, sem disciplina, forceja e foiceia a vida de ambos e lhes tira a possibilidade do cinquentenário...

E falando em idades, há os que, ao completarem 15 anos, ganham festa, presentes e abraços. Rogaciano Filho, aos 15 anos, com a morte também precoce do pai, teve de enfrentar a perda, o luto... e a luta. Era preciso trabalhar, ajudar a ganhar o pão de cada dia, pois a dura realidade batia à porta, entrava e, na cozinha, abria a geladeira, destampava as panelas e se sentava à mesa...

O “carioquense” Rogaciano Filho (nascido em 7 de julho de 1954, no Rio de Janeiro, portanto, carioca, mas, desde os seis meses, criado no Ceará, portanto, cearense) completaria 70 anos neste 2024. Falecido em 5 de março de 1992, deve de ter deixado outras boas coisas a serem documentadas, expostas, divulgadas: publicação e execução das músicas que escreveu, delas com partitura...

... poemas, crônicas e, quem sabe, outros textos que lavrou, ainda inéditos...

... a reedição de seu único livro, "Pão Mofado", de 1975, coautoria com Alberto Eduardo de Castelo Branco, e da coletânea de reportagens "A História do Ceará Passa por Esta Rua"...

... sua participação no grupo cultural ou movimento de renovação “Siriará”, “nascido” em julho de 1979, quase dois meses e meio do último número de outra sadia ousadia cultural de literatos cearenses, a revista "O Saco", de sete edições, de abril de 1976 a fevereiro de 1977...

... seus trabalhos acadêmicos, em três cursos superiores por onde passou (trocou tudo pelo Jornalismo, que concluiu)...

... seleta de notas e outros textos no suplemento “Caderno de Cultura”, que editava, e de sua coluna “Em Off”, ambos no jornal "O Povo"...

... "y otras cositas más"...

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À época solteiro, vivendo em apart-hotel, eu saía à noite para escolher o local do jantar. Às vezes uma amiga do Teatro convidava para, no restaurante Sandra’s, partilhar comida & conversa com o pianista Arthur Moreira Lima; outra vez era no restaurante giratório da Torre Quixadá; vezes muitas no Restaurante Alfredo – O Rei da Peixada; no restaurante do Clube Náutico ou do Marina Park, onde companheiros rotarianos se reuniam... Mas eu costumava ir à Praia de Iracema, ao Estoril, restaurante, bar e patrimônio arquitetônico-cultural que depois de uns tempos entrou em trabalho de parto (re)construtivo até que novamente surgiu. Lá eu sabia dos anoitecimentos e amanhecimentos boêmio-literários de Rogaciano Filho. Foi ali que alinhavei e depois escrevi “Estoril – O Retorno”, que o Nilto Maciel pediu para publicar em sua "Literatura", justo na edição que homenageava os 150 anos de nascimento de Castro Alves.

O poema “Estoril – O Retorno” é uma referência/reverência ao estabelecimento e seus frequentadores boêmio-culturais; é um brinde ao ressurgimento do bar-restaurante e traz a palavra-convite-incitação (“Bebamos!”) com que Rogaciano Filho “ouriçava” seus colegas estudantes de Comunicação Social e outros colegas e amigos para momentos certos... e líquidos – alcoolicamente líquidos. “Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos”, convida e alerta a Bíblia, em Coríntios.

E que se faça mais um brinde à vida, à lembrança e aos 70 anos de Rogaciano Leite Filho!

Tim-tim!

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ESTORIL  -  O RETORNO

Vinde, resistentes! Voltam as luzes, cores

– sol claro, mar verde, amor roxo, luar anil –

e há vozes nos cantos e, em cantos, cantores

–  espaço, espelho, extensão... Estoril.

Estoril, reconheces teus fiéis,

ó irmão que tornas de onde ruiu,

que também foi pó e, agora, que és?

– Es/trago, es/toque, es/tudo... Estoril.

Amigos  irmãos  lúcidos  loucos: Bebamos,

pois aquilo que foi cinza se refundiu

para conosco ser tudo o que nos tornamos:

estrelas... estórias... História... Estoril...

* EDMILSON SANCHES

Fotos:

O jornalista e escritor Rogaciano Filho e sua biografia em livro. A irmã Helena Roraima e o pai, Rogaciano Leite.

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LINK: https://www.facebook.com/edmilson.sanches.9/posts/pfbid01F39k6BsdTQp1EDvbwMTCGJu6z5QqBCW1gwgDfdci3M1A37Em81GdjhbQ7eE71Czl

Brasília (DF) 02/07/2024 - Festival LATINIDADES 2024
Arte Festival Latinidade

Começou nessa sexta-feira (5), em Salvador, a 17ª edição do Festival Latinidades, o maior evento cultural brasileiro de exaltação da mulher negra como potência social, criativa e econômica. A programação gratuita vai até amanhã (7).

O tema da edição deste ano é Vem ser Fã de Mulheres Negras. “Um chamado para reconhecer e celebrar a força transformadora dessas mulheres, ato que pode ser interpretado como revolucionário em uma sociedade machista e racista como a brasileira”, sublinha Jacqueline Fernandes, diretora-geral e idealizadora do festival.

“Ser fã na verdade é muito mais do que uma palavrinha”, declarou em entrevista à TV Brasil.  “Numa sociedade racista e machista, em que ceifam mulheres negras, [ser fã delas] é algo verdadeiramente revolucionário”.

Presente no calendário cultural brasileiro desde 2007, quando a primeira edição do festival foi realizada no Distrito Federal, neste ano, o Latinidades expandiu horizontes, aportando sua programação multilinguagens também na Bahia, em Goiás e São Paulo.

Em todos os casos, a programação reforça a contribuição das mulheres negras para a sociedade em diferentes áreas, com destaque para o papel estratégico das artes e da cultura na promoção da equidade de gênero e raça.

Nessa sexta-feira, as apresentações foram abertas com o espetáculo da dançarina e professora Vânia Oliveira, seguido por debates e uma sessão da peça Medeia Negra, concebido pela atriz e escritora Márcia Limma e dirigido por Tânia Fariase.

Neste sábado, das 14h às 17h, tem lugar a parte literária do festival, com conversas e lançamentos de obras com temática negra. Um dos livros foi escrito com base na experiência do projeto Estamos Prontas, tocado em parceria com o Movimento Mulheres Negras Decidem e o Instituto Marielle Franco, cuja meta foi fortalecer 27 lideranças negras pré-candidatas de todo o país que concorriam a uma cadeira no Legislativo em seus territórios. Em seguida, ocorre um recital da advogada, maquiadora, retratista e poeta Luciene Nascimento.

“Eu acho que o maior pano de fundo do festival é o afeto e o reconhecimento do lugar da mulher negra em todos os estratos sociais”, avalia a produtora cultural Sueide Matos. 

“Eu acho que o mais profundo e o mais forte é o amor. É como esse festival é capaz de emocionar com tanto amor entre os povos e as mulheres pretas no Brasil”, complementou.

O domingo está reservado ao quarto Concerto Internacional Contra o Racismo, realizado pela Coalizão Global Contra o Racismo Sistêmico e pela Reparação, uma plataforma de ação global contra o racismo criada pelo Instituto Afrodescendente de Estudos, Pesquisa e Desenvolvimento, em conjunto com o Centro das Mulheres Afro, da Costa Rica. 

No concerto, se apresentarão artistas da América Latina como Sasha Campbell (Costa Rica), William Cepeda (Puerto Rico), Bel and Quinn (Haiti-Canada) e Sued Nunes (Brasil).

(Fonte: Agência Brasil)

Rio de Janeiro (RJ), 04/07/2024 –A Ministra da Cultura, Margareth Menezes durante o evento Encontro Funarte Rede das Artes: da Retomada à Política Nacional das Artes no Teatro Dulcina, no centro do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, defendeu, na última quinta-feira (4), a institucionalização da cultura no país, para evitar retrocessos como em governos anteriores. Ao afirmar que “cultura não é supérfluo”, a ministra classificou as ações do atual governo de “reconstrução”.

 “Reconstrução para materializar o fazer cultural como política de Estado. É necessário que estabilizar esse universo da arte, com direitos e marcos, para conseguir se fortalecer”, disse a ministra. “O momento é agora”.

Em declarações feitas durante lançamento de programas de fomento da Fundação Nacional de Artes (Funarte), no Teatro Dulcina, no Rio de Janeiro, Margareth Menezes citou medidas recentes, como a criação do Sistema Nacional de Cultura e do Marco Regulatório do Fomento à Cultura.

Um dia depois de o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ter anunciado que o governo prepara um corte de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias que abrangem diversos ministérios, Margareth Menezes disse que “vai defender o orçamento da cultura” e frisou que conta com o apoio da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), que determina R$ 3 bilhões por ano até 2027 para que Estados, Distrito Federal e municípios possam fomentar o setor.

Rede das Artes

No evento, a Fundação Nacional de Artes (Funarte) anunciou o programa Rede das Artes, que disponibiliza R$ 29 milhões para 181 projetos culturais espalhados pelo país. Os editais de fomento receberam nomes de personalidades da cultura brasileira: Carequinha, no circo; Klauss Vianna, na dança; Marcantonio Vilaça, nas artes visuais; Myriam Muniz, no teatro; e Pixinguinha, na música.

O projeto viabilizará 1.370 apresentações em 350 cidades. A Funarte pretende que as redes das artes permitam a integração de espaços culturais, artistas, produtores, técnicos, críticos e público.

Por meio de ações afirmativas, 41,6% do orçamento, equivalente a R$ 12 milhões, foram reservados para proponentes que se declararam negros, indígenas ou pessoas com deficiência. Isso representa 74 projetos artísticos conduzidos por esse público.

Para incentivar a circulação cultural, 92% dos projetos escolhidos serão apresentados em regiões diferentes das de origem.

Política Nacional das Artes

A presidente da Funarte, Maria Marighella, explicou que o fomento público à cultura, apesar de ser uma transferência de recursos direta, não é um benefício direcionado ao artista. “Os artistas não são os beneficiários da política. A política pública não necessariamente é feita para o artista ou agente das artes. É feita para o cidadão brasileiro, o público em geral, e tem o artista como um agente, o meio pelo qual a política pública e, portanto, o direito às artes se materializa”, afirmou.

No evento, foram apresentados caminhos para a Política Nacional das Artes, um conjunto de diretrizes, ainda em construção, que vão articular programas de incentivo já existentes e ampliar o acesso a essas manifestações no país.

O secretário da Cultura do Espírito Santo, Fabricio Noronha, que preside o Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, participou da apresentação no Teatro Dulcina por meio de mensagem de vídeo, na qual defendeu o compartilhamento de informações entre gestores culturais.

“A troca de experiências e de boas práticas é muito importante. A gente não precisa inventar a roda, a gente tem boas experiências nos Estados, nos municípios, no governo federal”, justificou.

A ministra Margareth Menezes ressaltou a importância de os incentivos à atividade cultural estarem ao alcance de todas as regiões do país. “Nós pensamos neste país como um todo, pensamos em fazer as oportunidades de política em todos os lugares. Estamos fazendo a nacionalização dos fomentos. Estamos incluindo, pensando o Brasil como um todo. Não existe o resto do Brasil”.

Margareth Menezes disse que está conversando com patrocinadores estatais e privados sobre a diversidade geográfica das ações de fomento.´

Mestres

Rio de Janeiro (RJ), 04/07/2024 – A Ministra da Cultura, Margareth Menezes recebe homenagem durante o evento Encontro Funarte Rede das Artes: da Retomada à Política Nacional das Artes no Teatro Dulcina, no centro do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Como mais uma promoção de incentivo e reconhecimento pela produção cultural, a Funarte premiou 50 artistas com o título de Mestras e Mestres das Artes. Foram escolhidas pessoas com extensa trajetória em áreas como música, dança, teatro, artesanato, artes visuais e circo. “É uma iniciativa inédita, que reconhece e premia mestres e mestras, não pelo que eles vão fazer, mas pela trajetória de cada um como um bem, como um valor, patrimônio”, explicou Maria Marighella.

Aos 80 anos, a cantora, compositora e dançarina Lia de Itamaracá é uma das agraciadas. “Estou me sentindo muito feliz mesmo”, afirmou Lia, que enxerga no reconhecimento uma forma de a sociedade multiplicar o conhecimento cultural.

“Tem muito estudante, jovens, crianças que querem se interessar pela cultura, ver como se pode fazer, onde se pode aprender. Isso é muito importante”, disse à Agência Brasil a pernambucana, considerada uma das principais cirandeiras do país.

Outra premiada foi a artista visual indígena Duhigó, nascida na aldeia Paricachoeira, em São Gabriel da Cachoeira, região do Alto Rio Negro, no Amazonas. O reconhecimento foi uma surpresa para a indígena de 67 anos, que começou a carreira artística aos 48 anos, quando se alfabetizou. “Uma coisa que eu jamais imaginava que aconteceria na minha vida”, declarou.

Os trabalhos de Duhigó retratam principalmente a cultura ancestral da Amazônia na cosmovisão indígena. "Na minha mente, tem muita coisa que eu posso botar para fora. Às vezes, eu faço riscos, porque quem vai entender o que eu vou produzir daquele risco sou eu. Todos os meus trabalhos surgiram assim", disse à Agência Brasil para explicar como funciona seu processo criativo.

A artista indígena contou que usou o prêmio líquido de cerca de R$ 70 mil para iniciar o plano de construir um ateliê próprio, em Manaus.

Mais um dos agraciados, Teófilo Silveira, conhecido pelo personagem Palhaço Biribinha, disse que vê o trabalho de artista como uma mistura de dom e talento. “Nascemos para ser artistas e como tal seremos até o final dos tempos”, disse o baiano de 73 anos, que mora há 52 anos em Alagoas.

“É importante esse reconhecimento a artistas da nossa cultura popular que dedicaram a vida a preservar, continuar mostrando essa beleza que é a cultura brasileira”, destacou a ministra Margareth Menezes.

(Fonte: Agência Brasil)

O surfista maranhense Kadu Pakinha está pronto para mais um desafio na temporada de 2024. Kadu, que conta com os patrocínios do governo do Estado e da Potiguar por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, vai competir no Sara Surfe Treino, evento que será realizado neste sábado (6) e domingo (7), na Praia do Recreio, no Rio de Janeiro.

Além de buscar um bom desempenho no Sara Surfe Treino, Kadu Pakinha quer aproveitar a disputa no Rio de Janeiro, para fazer os últimos ajustes antes de um dos principais eventos do ano: a segunda etapa do Campeonato Brasileiro de Surf de Base, que ocorre entre os dias 1º e 4 de agosto, em Matinhos (PR).

Antes do Sara Surfe Treino, Kadu Pakinha teve uma ótima perfomance em outro evento realizado no Rio de Janeiro. Em maio, o surfista maranhense sagrou-se vice-campeão da categoria Sub-16 do Barra Surfin Festival, realizado na Praia da Barra, no Rio de Janeiro.

Kadu Pakinha acumula resultados expressivos nas competições disputadas em 2024. Durante o mês de maio, o jovem atleta chegou até as quartas de final da categoria Sub-18 do Semillero Olas Pro Tour, evento que integra o Circuito Latino-Americano de Surf, reuniu os atletas mais promissores da modalidade no continente e foi realizado na Praia da Macumba, no Rio de Janeiro.

Em crescimento no cenário nacional do surf de base, Kadu Pakinha também garantiu, no início de maio, a terceira colocação na categoria Sub-16 Masculino da 1ª etapa do Circuito Tríplice Coroa Sundek Classic Saquarema 2024, que ocorreu na Praia de Itaúna, em Saquarema (RJ).

Também na temporada de 2024, Kadu Pakinha representou o Maranhão na primeira etapa do Circuito Brasileiro de Surf de Base, um dos eventos mais importantes da temporada, que ocorreu em abril e contou com a organização da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf). Na abertura da competição nacional, realizada em Porto de Galinhas, na cidade de Ipojuca (PE), Kadu teve uma boa performance na categoria Sub-18, chegando até à segunda fase, e também competiu na categoria Sub-16.

Temporada anterior

Kadu Pakinha se destacou durante o ano de 2023, representando o Maranhão em eventos nacionais de surf. O surfista maranhense ficou entre os quatro melhores colocados nas três etapas do Circuito ASN Puro Suco Nova Geração, em Niterói, e foi semifinalista das categorias Sub-16 e Sub-18 da 2ª etapa do Circuito de Surf Cyclone, no Rio de Janeiro.

Além disso, Kadu Pakinha chegou às semifinais do Canto Open, garantiu a quarta posição na categoria Sub-16 Masculino do Grumari Masters, disputou o Saquarema Surf Pro Am e esteve em duas etapas do Circuito Brasileiro de Surf de Base, onde obteve experiência para os eventos de 2024.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

5 de julho de 2024, 188 anos...

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Imagem: Caxias é nossa bandeira.

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Registre-se logo que os 188 anos que Caxias comemorou (!) nessa sexta-feira são de elevação à categoria de cidade e sede de município.

O início da história de Caxias remonta a 1612, quando franceses estabeleceram-se às margens do Rio Itapecuru, impressionados com a fertilidade das terras do futuro município. Eles conviviam pacificamente com os índios timbiras e gamelas, até a chegada dos portugueses, que, em 1615, expulsaram os franceses e escravizaram os índios.

Em 1735, criou-se o distrito Caxias das Aldeias Altas. Em 31 de outubro de 1811, o distrito é elevado à categoria de vila. E no dia de hoje, em 1836, passa ao "status" de cidade e sede de município.

Em 1858, Dom Manuel Joaquim da Silveira, na Igreja de São Benedito, denominou Caxias de "Princesa do Sertão Maranhense", epíteto pelo qual a cidade é conhecida até hoje.

Dom Manuel foi bispo de São Luís de 1851 a 1861, sucedendo a Dom Carlos de São José e Sousa. Foi sucedido por Dom Luís da Conceição Saraiva em 1861, quando Dom Manuel foi para Salvador, como arcebispo, no lugar de uma das maiores inteligências da Igreja Católica, Dom Romualdo Antônio de Seixas. Dom Manuel permaneceu como arcebispo de Salvador de 1861 a 1874, falecendo em Salvador, no ano seguinte, em 23 de junho de 1875, aos 68 anos. Ele nasceu em 14 de abril de 1807, no Rio de Janeiro (RJ), foi ordenado presbítero em 2 de maio de 1830, bispo em 6 de junho de 1851 e arcebispo em 18 de março de 1861. Recebeu o título de Conde de São Salvador e de primaz do Brasil (na Igreja católica, primaz é posição acima dos bispos e arcebispos).

Em 1911, o nome do município passa a ser apenas Caxias. A data de 1º de agosto, a única comemorada oficialmente no município e em alguns casos erroneamente creditada como de "aniversário", diz respeito ao dia em que tropas independentes brasileiras entraram em Caxias, em 1823, fazendo os portuguesas deporem as armas e levando o município a reconhecer a Independência do Brasil, ocorrida no ano anterior, em 7 de setembro de 1822 – ato que os lusitanos que viviam em Caxias teimavam em não aceitar e lutavam para que a "Princesa do Sertão" se tornasse uma espécie de enclave, de território português dentro do Brasil independente.

Caxias foi a penúltima cidade brasileira a reconhecer oficialmente a Independência do Brasil, depois da província da Bahia em 2 de julho e antes da província do Pará, em 15 de agosto, todas as três em 1823. Nesses três lugares, concentrava-se a maior parte das forças militares portuguesas. São Luís fez sua adesão à Independência quatro dias antes de Caxias, em 28 de julho de 1823.

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Uma cidade há no nosso país que todo brasileiro dela saber – embora, muitas das vezes, sem saber dela.

Trata-se de Caxias, no Maranhão, município com 5.201 quilômetros quadrados e 156 mil habitantes (já teve 164 mil) e uma economia de R$ 2 bilhões e 112 milhões (PIB– Produto Interno Bruto), com acentuada queda no “ranking” estadual e nacional: Caxias está em 10º lugar – já esteve em 5º lugar – entre os 217 municípios maranhenses, atrás de, por exemplo, São Luís (1º lugar), Imperatriz (2º), Balsas (3º), Açailândia (4º), Santo Antônio dos Lopes (5º), Timon (8º), São José de Ribamar (9º). (A listagem do IBGE omitiu os 6º e 7º lugares).

No “ranking” nacional da economia, Caxias também caiu e, neste caso, foram muitas dezenas na classificação entre 5.570 municípios, estando hoje na posição número 571 (já esteve na posição número 492 – uma queda de 79 lugares).

Se os números não tornam Caxias maior e melhor, e apenas revelam – tristemente – que Caxias não é tão dinâmica econômica e demograficamente, os aspectos históricos e culturais “salvam” nossa cidade.

Repita-se: embora os mais recentes dados populacionais e econômicos por si sós não mais estejam garantindo uma posição, digamos, “confortável” no “ranking” nacional e estadual; embora outros números também não confiram grandeza ao nosso quadricentenário município, é o passado que se torna o presente de maior futuro para Caxias, se o município vier a retomar a pujança que já teve em décadas e séculos passados, em relação ao quadro econômico-demográfico daquelas épocas. (Acima, dissemos “quadricentenário município” porque há registros de que o início da história caxiense dar-se-ia, repita-se, em 1612, com expedição que se assentou às margens do Rio Itapecuru, em terras caxienses, logo na primeira metade daquele século XVII).

A grandeza de Caxias – “voilà!” – vem da quantidade e, em especial, da qualidade dos filhos que nela nasceram. Eles, pelo vigor de seus talentos, pelo destemor com que iniciaram lutas e ideias, pelo entusiasmo com que realizações, sonhos e ideais, tornaram-se pioneiros e referências para toda a História do Brasil. Na Literatura, no Direito, na Política, na Administração Pública, na Música, na Religião, na Pintura e Escultura e em outras diversas áreas da Cultura e das atividades humanas, filhos de Caxias legaram uma contribuição tão precursora e consistente que até hoje – e para sempre – o Brasil e os brasileiros lhe são devedores.

Na LITERATURA, mais que escritores de grandes obras, Caxias deu autores de escolas literárias, estudadas em cursos superiores (Letras, por exemplo) e em escolas de ensino médio em todo o país. Com efeito, o Indianismo tem no escritor, advogado e etnólogo caxiense Gonçalves Dias seu maior símbolo. O advogado, jornalista e escritor Teófilo Dias é o introdutor do Parnasianismo no Brasil. O escultor e escritor Celso Antônio de Menezes introduziu o Modernismo nas Artes Plásticas brasileiras; era professor em universidade do Rio de Janeiro e, entre seus admiradores declarados, estavam Otto Lara Resende, Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade.

No DIREITO, avulta João Mendes de Almeida, que é autor de vasta obra jurídica e linguística e é também redator da Lei do Ventre Livre, que fez nascerem livres os filhos de escravos (lei assinada pela Princesa Isabel, como se sabe). Também, Teixeira Mendes, que redigiu a lei, aprovada no Congresso Nacional, que fez a separação Igreja-Estado e estabeleceu a liberdade de culto, de fé religiosa e até de não tê-la. O caxiense Teixeira Mendes é mais conhecido por ser o autor da Bandeira Nacional brasileira e suas ideias, vigorosamente manifestadas e defendidas na Imprensa, resultaram na criação da Funai e de leis pioneiras na defesa e estabelecimento de direitos da mulher trabalhadora, do jovem trabalhador e dos doentes mentais.

Na CIÊNCIA, registre-se Aderson Ferro, considerado, na sua classe, a “Glória da Odontologia Brasileira”, autor da primeira obra científica na especialidade e pioneiro no Brasil no uso odontológico de anestésico. Também, muito pouco conhecido, Francisco das Chagas Oliveira Luz, caxiense, farmacêutico-bioquímico, tendo se graduado na primeira turma do curso de Farmácia da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal da Bahia, professor voluntário do Núcleo de Medicina Tropical da Universidade de Brasília (UnB), cuja dedicação à Ciência – ou, melhor, de dedicação ao próximo por intermédio da Ciência – o levou a estudos e pesquisas na área de Medicina Tropical, sobretudo os voltados para o diagnóstico e tratamento de doenças como calazar e malária, estudos e pesquisas que contribuíram para o aperfeiçoamento e apressamento na identificação e no combate desses males, devolvendo saúde e bem-estar ao grande número de pessoas – sobretudo as mais carentes – que eram infectadas. Sua dedicação à Ciência e os resultados práticos daí advindos levaram ao reconhecimento do caxiense Francisco das Chagas pela sociedade científica brasileira e internacional, pública e privada, tendo obtido diversos prêmios e outros reconhecimentos, de entidades do Brasil e do estrangeiro.

O caxiense Coelho Netto foi, por si mesmo, um grande contribuidor da Cultura e do Esporte brasileiros. Além de ter sido eleito “Príncipe dos Prosadores Brasileiros”, Coelho Netto foi indicado nada menos do que três vezes para o Prêmio Nobel de Literatura. Cabe a ele, senão a autoria, a divulgação e fixação do epíteto “Cidade Maravilhosa” à capital do Rio de Janeiro; o nome foi título de crônica, de programa de rádio, de livros e de música popular que foi oficializada hino municipal carioca. Coelho Netto, desportista, capoeirista, foi responsável pela elevação da capoeira no Brasil e foi o introdutor da palavra “torcedor” com significado de adepto de um time de futebol. Seu filho João, o Preguinho, foi autor do primeiro gol da Seleção Brasileira em Copa do Mundo. Coelho Netto também foi o introdutor do cinema seriado no Brasil, tendo sido roteirista e diretor de cinema.

Na POLÍTICA e ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, o caxiense Sinval Odorico de Moura foi um raro caso de brasileiro que administrou quatro Estados. Por outro lado, João Christino Cruz, agrônomo e político, foi o criador do Ministério da Agricultura e é o presidente de honra da Sociedade Nacional de Agricultura, sediada no Rio de Janeiro e em cujo auditório fiz pronunciamento sobre os grandes talentos caxienses e maranhenses. O médico, militar e político caxiense Joaquim Antônio Cruz contribuiu para a demarcação de fronteiras do Brasil com a Argentina e votou pela lei que aboliu os castigos corporais nas Forças Armadas. Joaquim José de Campos da Costa de Medeiros e Albuquerque foi o caxiense que, como gestor de unidade do IBGE, no Rio de Janeiro, fez a primeira contagem da população total do Brasil, em 1872.

Na ESPIRITUALIDADE, agiganta-se o nome de Andresa Maria de Sousa Ramos, a Mãe Andresa, sacerdotisa de culto afro-brasileiro de renome internacional, última princesa da linhagem direta “fon”, estudada por escritores, sociólogos e antropólogos do Brasil e do exterior e visitada por autoridades políticas de renome, como o ex-presidente do Brasil Café Filho.

No TEATRO, Caxias entra com Ubirajara Fidalgo da Silva, um dos maiores dramaturgos negros do país, criador do Teatro Profissional do Negro, reconhecido e homenageado em grandes centros como Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Brasília. A ele o governo federal dedicou 2016 como “Ano Ubirajara Fidalgo da Cultura”. O caxiense José Armando de Almeida Maranhão é considerado “A Pedra Angular do Teatro Paranaense”. Teatrólogo, professor, escultor e caricaturista, Armando Maranhão estudou em países como Inglaterra, França, Itália, Portugal, Espanha, Suíça, Bélgica e Holanda e teve aulas com notáveis do Cinema e Artes Cênicas do porte de Luchino Visconti, Federico Fellini, Roberto Rosselini, Michelangelo Antonioni e Laurence Olivier.

Na MÚSICA, avulta Elpídio Pereira, com formação na França, onde conduziu orquestras e foi aplaudido. No Brasil, seu trabalho é conhecido e publicado em estudos da Amazônia. Em sua terra natal, mal conhecemos – e olhe lá!... – a música do Hino oficial do município de Caxias.

Deixemos para futuros textos a continuação do rol de ilustres conhecidos e desconhecidos caxienses cujos trabalhos contribuíram para a construção e fortalecimento da História, da Cultura e da Identidade brasileira.

Por ora, os caxienses devem ou deveriam (re)pensar sobre os dados, números, informações e situação econômico-social e histórico-cultural de Caxias, cidade que tanta vida e cidadania deu ao Brasil, cidade que busca um novo jeito de ser e viver, pois aqui, por omissão e/ou ganância, e ante a ruína de seu patrimônio histórico, até as pedras estão morrendo...

* EDMILSON SANCHES

– Edmilson Sanches homenageado. Um registro-resumo de algumas atividades e eventos da FLICT, a feira literária de Caxias

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Com três dias inteiros de duração, encerraram-se, na noite dessa quinta-feira (4/7/2024), a 22ª Feira Municipal de Literatura e a 7ª Feira de Literatura, Ciência e Turismo da Região dos Cocais (FLICT), realizadas pela Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia (SEMECT), no Parque Ambiental, Bairro Pirajá, em Caxias (MA).

Por sua contribuição à Cultura, Educação e Literatura de Caxias e região, na abertura da Feira, dia 2, o administrador, jornalista e escritor Edmilson Sanches foi um dos homenageados do evento com o “Troféu Personalidades”, que lhe foi entregue pela professora e mestra Ana Célia Damasceno, secretária da SEMECT. Sobre a importância do homenageado, Ana Célia escreveu, em livro de sua coautoria: “Caríssimo Edmilson Sanches, sua voz tocou e toca outras vozes. Você é responsável por tudo isso!”

Edmilson Sanches também participou, em 3/7/2024, do evento de lançamento do livro “Refletindo Práticas e Elaborando Saberes” (452 páginas), para o qual foi convidado a ser um dos coautores, com texto sobre Educação. A volumosa obra reúne 49 professores e outros profissionais com experiência em Educação, que contribuíram com artigos, ensaios, relatos de experiência e entrevista, esta realizada pela secretária Ana Célia com a professora e ativista cultural Maria da Paz Costa Lamar, a Paizinha, fundadora da Associação Cultural Meu Boi Encanto de Caxias.

Durante todo os dias das duas Feiras, circulava gratuitamente, entre o grande número de participantes, convidados, visitantes e empreendedores exemplares da edição especial da revista “Spatio Plures”, 28 páginas, colorida, produzida pela Secretaria de Educação, com textos autorais, notícias e informações biográficas, culturais e literárias de mais de 40 autores, convidados e autoridades. Citado diversas vezes na publicação, Edmilson Sanches consta no quadro “Personalidades FLICT”, é lembrado em texto do escritor e juiz de Direito aposentado Elmar Carvalho, da Academia Piauiense de Letras, e no texto de “reconhecimento e valorização” dos agraciados com a Comenda Ubirajara Fidalgo, concedida a Sanches em 2020.

A COMENDA, O DRAMATURGO

A Comenda leva o nome de Ubirajara Fidalgo da Silva (1949-1986) em homenagem ao caxiense que é considerado o maior dramaturgo negro do Brasil e criador do Teatro Profissional do Negro, no Rio de Janeiro, onde faleceu. Ubirajara Fidalgo está inscrito no “Lista de Personalidades Negras” do governo federal brasileiro. Edmilson Sanches foi quem, em palestras, debates, conversas, textos etc., trouxe de volta, para Caxias, as realizações, o protagonismo, o pioneirismo e a importância de Ubirajara Fidalgo para o país. A convite da Secretaria de Educação do município, elaborou textos, minutas e sugestões para alimentar a reflexão e decisão de autoridades para a criação da Comenda com o nome do dramaturgo, cuja mãe, Srª Alzira Fidalgo, Sanches “descobriu” em São João do Sóter, município vizinho a Caxias onde escolas fizeram campanhas e encenaram peças sobre Ubirajara Fidalgo  O governo federal oficializou o ano de 2016 como “Ano Ubirajara Fidalgo da Cultura”. Segundo o governo federal, o “ator, diretor e dramaturgo, Ubirajara Fidalgo foi uma das grandes figuras emblemáticas do Movimento Negro no Brasil, nas décadas de 1970 e 1980. Um dos principais articuladores do Instituto de Pesquisa e Cultura Negra (IPCN), criado em 1975, com o objetivo de combater o racismo, o preconceito e a discriminação racial. Fundador do Teatro Profissional do Negro (Tepron), aliou a montagem de seus textos teatrais às questões relevantes relacionadas ao racismo, à discriminação no Brasil contemporâneo, ao preconceito, à homofobia, à misoginia, à desigualdade social e à ditadura militar. Os temas eram amplamente abordados nos debates políticos de cunho social realizados após as apresentações de suas peças. Foi precursor na inclusão de atores de periferias e favelas em uma companhia de teatro profissional, por meio da promoção de oficinas e “workshops” profissionalizantes. A memória e a história do ícone do teatro negro brasileiro ficou registrada com seu último trabalho em vida, a encenação da peça ‘Tuti’, no Teatro Calouste Gulbenkian, em Lisboa, Portugal, em 1985.”

O LIVRO, A CIDADE

O livro “Refletindo Práticas e Elaborando Saberes” foi lançado no dia 3/7/2024, em concorrido evento na Feira de Literatura. A profª Drª Erlinda Maria Bittencourt, que integrava a mesa de trabalhos, fez destacada apresentação de Edmilson Sanches, ressaltando-lhe as qualidades culturais, literárias, educacionais e jornalísticas e seu permanente exercício de divulgar Caxias e o Maranhão por dezoito  Unidades da Federação, Europa e Estados Unidos. Sanches não se cansa de falar e escrever, inclusive livros – como o “Do Incontido Orgulho de Ser Caxiense” –, que “Caxias é cidade que muito contribuiu com nosso país. Aqui nasceram mulheres e homens que dignificam o Brasil e os brasileiros. Aqui nasceu o autor das primeiras leis de proteção à mulher trabalhadora em nosso país. Aqui nasceu o autor da Bandeira do Brasil. Aqui nasceu o introdutor do cinema seriado (que deu origem às novelas e séries de TV). Aqui nasceu o dentista considerado "Glória da Odontologia Brasileira" e introdutor da anestesia odontológica no Brasil. O responsável pela criação do Ministério da Agricultura é caxiense. É caxiense aquele que dignificou a capoeira no Brasil (antes considerada "coisa de malandros", que sofriam perseguições da polícia). Aqui nasceu quem popularizou o título de "Cidade Maravilhosa" para o Rio de Janeiro. A primeira mulher formada engenheira-agrônoma na Universidade Federal de Viçosa foi uma caxiense. A última princesa da etnia fon era de Caxias, estudada e citada por autores de diversos países e consultada até por políticos nacionais, como Café Filho. Gonçalves Dias, o primeiro a escrever em português mas do modo brasileiro em nosso país, é caxiense. Quem redigiu a Lei do Ventre Livre foi um caxiense. Foi também um caxiense quem escreveu a lei de separação Igreja-Estado e de liberdade de crença e culto (antes era obrigatório, constitucionalmente, ser católico). As primeiras leis de proteção ao menor trabalhador, ao doente mental, ao índio foram redigidas por caxiense. Caxias é a única cidade brasileira, entre 5.570, que está presente, pelo talento de dois de seus filhos, nos dois maiores símbolos da Nação – a Bandeira e o Hino Nacional. Caxias é terra-mãe de Sinval Odorico de Moura, um raro caso de brasileiro que, conselheiro do Imperador, administrou quatro Estados brasileiros, inclusive o Piauí. E por aí segue Caxias por meio de seus filhos talentosos...”

ONDE ESTÁ A EDUCAÇÃO?

No texto inédito que, a convite, escreveu para o livro “Refletindo Práticas e Elaborando Saberes”, Edmilson Sanches faz um “relato de experiências e reflexões acerca da autonomia do processo educativo, com visitas a memórias pessoais, à História Antiga e Contemporânea e exemplos de aprendizagem, de conhecimento, de cultura e de desenvolvimento”. Sanches conclui relembrando pontos anteriores do trabalho: “O lápis que minha mãe mandou devolver... A educação como ato de autopermissão... Os desvios deseducativos – e criminosos – do Poder... A liberação, nas bibliotecas, para estudantes navegarem entre rios de estantes... As palavras de crença, desejo e esperança de estrangeiros sobre o nosso país... As pré-condições nefastas de um território que não impediram um povo de ser educado, grande e rico e, do outro lado, as condições fartas e férteis que não foram suficientes para desinfelicitarem um povo alegre, humano e trabalhador...  – tudo isso e muito mais têm a ver com a Educação. Sem “ismos” nem polissilabismos. Sem o cansaço de textos tecnoburocráticos feitos para ilustrarem currículos de autores e não modificarem em nada a situação de alunos.

Educação! Educação! Quantas injustiças se cometem em teu nome!...

Educação, onde estás?

SALÃO DO LIVRO DE IMPERATRIZ

Ainda este semestre, a Academia Imperatrizense de Letras (AIL) realizará durante nove dias, no Centro de Convenções, a 20ª edição do Salão do Livro de Imperatriz (Salimp). A Academia foi fundada em 1991 por Edmilson Sanches, que, em seu segundo mandato como presidente da AIL, criou o Salão do Livro com o nome Semana Imperatrizense do Livro.  Por decisão da Academia, foi denominado “Biblioteca Edmilson Sanches” o acervo de livros, jornais, revistas, mapas, documentos e vídeos da Entidade, acervo que é diariamente procurado por estudantes, pesquisadores, jornalistas, professores e visitantes. Em ofício dirigido ao jornalista Edmilson Sanches, o presidente da AIL, Raimundo Trajano Neto, escreveu: “Caríssimo Confrade: // Tenho o prazer de informar-lhe que em Reunião Ordinária da Academia Imperatrizense de Letras - AIL realizada em 1º de junho de 2023, foi decidido pela unanimidade dos membros participantes, que a Biblioteca da AIL receberá o seu nome em reconhecimento por ter sido o idealizador e fundador da AIL, bem como pelos inestimáveis serviços prestados a esse Sodalício ao longo de seus 32 anos de existência. // Parabenizo-o pela homenagem, ao tempo que desejo, em nome da Academia Imperatrizense de Letras - AIL, vida longa e saúde para continuar contribuindo não apenas com a Academia, mas com a criação e fortalecimento de instituições socioculturais em Imperatriz, a exemplo do recém-fundado Instituto Histórico e Geográfico de Imperatriz - IHGI, e com o Estado do Maranhão. // Atenciosamente”.

*EDMILSON SANCHES

FOTOS:

Entrada da FLICT no Parque Ambiental de Caxias. O livro e o troféu. Edmilson Sanches e o dramaturgo Ubirajara Fidalgo, sua mão, Dª Aldenora, e a irmã, Maria Cristina Fidalgo.

A primeira edição da Copa Princesinha do Vale do Pindaré de Futebol de Areia, competição que conta com o patrocínio do governo do Estado e da Potiguar por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, teve suas finais realizadas na última quinta-feira (27), na Arena Telson, que fica localizada ao lado do Estádio Binezão, em Santa Inês. Em decisões marcadas por grandes lances e muitos gols, o Aeroporto sagrou-se campeão do torneio masculino, enquanto o Palmeirense ficou com o título na categoria feminina.

Na final do torneio masculino da Copa Princesinha do Vale, o Aeroporto encarou o Mercantil Sabrina, em uma partida marcada pelo bom aproveitamento dos ataques. A equipe do Aeroporto foi mais eficiente no momento decisivo do jogo e faturou o título após vitória por 6 a 5.

Depois da decisão, ocorreu a cerimônia de premiação das duas equipes finalistas e dos destaques individuais do torneio masculino da Copa Princesinha do Vale. O campeão Aeroporto levou dois prêmios, com Gabriel sendo escolhido o melhor jogador e Beba vencendo como melhor técnico. Gabriel, do Mercantil Sabrina, ganhou a disputa de melhor goleiro, enquanto Klesio, do Vila Olímpica, foi o artilheiro.

Já na grande final da categoria feminina da Copa Princesinha do Vale, Palmeirense e DS protagonizaram uma partida emocionante, que empolgou o público na Arena Telson. Com um ataque forte e habilidoso, o Palmeirense venceu o duelo decisivo por 4 a 3 para conquistar a taça.

Além de ficar com o título da Copa Princesinha do Vale, o Palmeirense venceu todos os prêmios individuais da competição. Daiana levou o troféu de melhor jogadora, Lívia foi a artilheira, Jessica ganhou a eleição de melhor goleira e Jhenefer recebeu o troféu de melhor treinadora.

Todas as informações sobre a Copa Princesinha do Vale do Pindaré e a programação completa de jogos estarão disponíveis nas redes sociais oficiais da competição (@copaprincesinhadovale).

Cope Princesinha do Vale

A primeira edição da Copa Princesinha do Vale do Pindaré de Futebol de Areia contou com a participação de 16 equipes, sendo 8 em cada categoria. Vale destacar que todas as equipes participantes receberam kits com bolsas esportivas e uniforme completo. Esse material foi utilizado pelos times durante toda a competição. A entrega desses kits ocorreu durante o lançamento oficial do projeto, realizado no início do ano. 

A fórmula de disputa da competição foi bem simples. Na primeira fase, os 8 times de cada categoria foram distribuídos em dois grupos e se enfrentaram dentro de suas respectivas chaves. As duas melhores equipes de cada grupo avançaram para a fase eliminatória. 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

As disputas da primeira edição da Copa WR Sports Kids, competição promovida pela Federação Maranhense de Futebol 7 (FMF7), vão ser abertas oficialmente neste fim de semana (6 e 7). Das cinco categorias que compõem o torneio em 2024 (Sub-6, Sub-8, Sub-10, Sub-12 e Sub-14), a bola vai rolar apenas pelo Sub-12, com os jogos sendo realizados na Arena Olynto, no Olho d’Água, em São Luís. 

No sábado (6), Palmeirinha e Grêmio Maranhense abrem a competição às 15h45. Na sequência, às 16h20, o Cruzeiro School Bacabeira estreia diante do Revelação. Já às 17h, a Afasca encara o SC Fut. No domingo (7), mais duas partidas vão movimentar o torneio Sub-12 da Copa WR Sports Kids: às 17h tem RAF07 x América Mineiro São Luís e, às 17h40, tem Ferinhas da Vila x Escola Flamengo Turu. 

De acordo com a FMF7, o principal objetivo da Copa WR Sports Kids é fomentar a prática do futebol 7 nas categorias de base dando oportunidade para que mais jovens atletas também possam ter a experiência de participar de competições oficiais da federação. 

“A Copa WR Sports Kids foi idealizada para que mais crianças e jovens aproveitem o futebol 7 aqui no Estado. Durante todo o ano, a FMF7 já promove diversas competições nas mais variadas categorias de base, mas o diferencial deste torneio, especificamente, é que ele é voltado para aqueles atletas que nunca jogaram um Campeonato Maranhense ou uma Super Taça, que são eventos tradicionais da federação. Nosso objetivo é fomentar a inclusão de mais jovens na modalidade”, explicou Waldemir Rosa, presidente da Federação Maranhense de Futebol 7 (FMF7). 

Pelo torneio do Sub-12, dezoito times estão na briga pelo título. São eles: SC Fut, HF12/Clube da Bola, Revelação, Cruzeiro School Bacabeira, Afasca, Palmeirinha Arena Bosque, Palmeirinha, Grêmio Maranhense, Escolinha Arena da Vila, Meninos de Ouro/SRT, GPV, São Luís Academy, RAF07, Ferinhas da Vila, América Mineiro São Luís, Escola Flamengo Turu, Escolinha Coliseu e HF12. 

Outras categorias

De acordo com o cronograma da FMF7, as demais categorias da Copa WR Sports Kids deverão ter início somente no mês de agosto. Vale destacar que ainda há vagas para equipes se inscreverem nas categorias Sub-6 e Sub-8. As escolinhas interessadas em participar devem entrar em contato com a organização do torneio pelo Instagram oficial (@fmf7ma).

JOGOS COPA WR SPORTS KIDS

Sábado (6/7) / Arena Olynto

15h45 – Palmeirinha x Grêmio Maranhense (Sub-12)

16h20 – Cruzeiro School Bacabeira x Revelação (Sub-12)

17h – Afasca x SC Fut (Sub-12) 

Domingo (7/7) / Arena Olynto

17h – RAF07 x América Mineiro São Luís (Sub-12)

17h40 – Ferinhas da Vila x Escola Flamengo Turu (Sub-12) 

(Fonte: Assessoria de imprensa)