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Escola Municipal Orsina da Fonseca
Tijuca
Rio de Janeiro - RJ
Outubro 2022

As provas da 2ª fase da 19ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) serão aplicadas neste sábado (19) a mais de 900 mil estudantes dos ensinos fundamental e médio inscritos em todo o país.

Os classificados na primeira etapa da competição científica farão a prova às 14h30 (no horário de Brasília). A avaliação terá três horas de duração.

Os locais das provas estão disponíveis no site oficial da Olimpíada, separados por unidade da federação e escolas participantes.

A edição do evento deste ano registrou recorde de instituições de ensino participantes (56.516), localizadas em 5.564 municípios, o que corresponde a 99,9% das cidades brasileiras. Neste ano, a primeira etapa, realizada em 4 de junho, reuniu 18,5 milhões de alunos de todas as regiões do país.

Segunda fase

A prova da segunda fase da OBMEP é composta de seis questões discursivas, adequadas a cada nível de ensino (fundamental e médio).

A prova pode ser feita a lápis ou à caneta esferográfica azul ou preta.

Os participantes devem apresentar um documento de identificação legível, como a carteira de identidade, a certidão de nascimento ou a carteira escolar.

A organização da Obmep recomenda que os estudantes cheguem com pelo menos 30 minutos de antecedência ao local de aplicação da prova deste sábado.

Em caso de dúvidas, o contato telefônico da Obmep é (21) 2529-5084.

Premiação

Nesta 19ª edição, a Obmep premiará os estudantes com 8.450 medalhas nacionais, sendo, 650 de ouro; 1.950, de prata; e 5.850, bronze, além de 50 mil menções honrosas pela participação na disputa. A iniciativa ainda terá 20,5 mil medalhistas estaduais.

Segundo o diretor-adjunto do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e coordenador geral da Obmep, Jorge Vitório Pereira, as medalhas, além de serem um estímulo por si só, garantem acesso a programas de formação e desenvolvimento.

“Talvez o mais tradicional deles seja o Programa de Iniciação Científica Jr. [PIC] para o qual os medalhistas recebem bolsas do CNPq para um programa de formação, que os prepara para um futuro acadêmico e profissional mais promissor. Os resultados da Obmep impactam diretamente a formação de talentos em matemática no Brasil. Muitos dos ex-participantes ingressam em carreiras científica e tecnológica”, explica Pereira.

O programa PIC promove encontros presenciais e virtuais para estimular o raciocínio lógico e a criatividade dos estudantes por meio do contato deles com questões das áreas desta disciplina.

Os estudantes de escolas públicas também recebem uma bolsa de incentivo de R$ 300 para participarem do programa. A divulgação de todos os premiados ocorrerá em 20 de dezembro deste ano.

Obmep

A Obmep é considerada a maior olimpíada do conhecimento do país e tem o objetivo de contribuir para incentivar o estudo da matemática e identificar jovens talentos.

A competição científica é destinada a estudantes do 6º ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio. Anualmente, a iniciativa é realizada em duas fases custeadas com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC).

O Impa explica que o desempenho na olimpíada de matemática também é considerado no processo seletivo de ingresso de alunos no primeiro curso de graduação do instituto: o bacharelado gratuito em matemática da tecnologia e inovação, o Impa Tech. .

O curso de nível superior pretende capacitar os estudantes a entrarem no mercado de tecnologia e inovação.

A entidade é vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e ao Ministério da Educação. A edição anual do curso oferece até cem vagas, no modelo presencial, na cidade do Rio de Janeiro.

As inscrições para o processo seletivo da turma de 2025 Impa Tech começam em novembro.

Portal

Para se prepararem, os estudantes que participam da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas podem ter acesso ao portal da Obmep, que disponibiliza conteúdos gratuitos, incluindo videoaulas, apostilas, exercícios, problemas resolvidos, testes, aplicativos e outros.

No mesmo site, o aluno pode ter acesso ao seu histórico e aos testes de avaliação e o certificado de participação no módulo, caso o aluno acerte pelo menos 70% das perguntas. Os responsáveis pelos estudantes conseguem acompanhar o desempenho de seus filhos. Já os professores podem usar o portal para montar uma turma e orientar seus alunos.

(Fonte: Agência Brasil)

– FRANCISCO FLÁVIO ROCHA E SILVA, do Colégio Brasileiro de Cirurgiões

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Neste 18 de outubro, Dia dos Médicos, cumprimento, em princípio, três médicos conterrâneos e amigos, cujas qualidades pessoais-profissionais lhes valeram, neste ano de 2024, o reconhecimento das maiores Entidades representativas dos 600 mil profissionais da Medicina no Brasil.

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Francisco Flávio Rocha e Silva é médico caxiense. O profissional tem diversas especializações. A pessoa também tem outras.

A pessoa de Flávio Rocha é “especializada” no trabalho, nas famílias (a de onde veio e a que constituiu), nas amizades, no respeito à própria memória e história. Neste caso, não é incomum vê-lo, em espaços digitais, nas redes sociais, em fotos onde mostra e manuseia frutos da terra, frutas da infância e do trabalho na roça.

A família de origem é tradicional – o que, neste caso, não quer dizer nobiliárquica... embora nobre nos procedimentos e costumes, valores do tempo em que filhos desde cedo tinham “criação” (e não um celular).

Portanto, a pessoa Flávio Rocha é especialista em valores – da terra, da família, das circunvizinhanças que fazem ou que dão a base, o baldrame, sobre o que erguerão as estruturas de cada um de nós.

Já o médico... Em estudos de pós-graduação, o médico, além da Clínica Geral, chegou à Medicina Intensiva, à radiologia, à Ginecologia e Obstetrícia, à Saúde da Família – neste, com mestrado. A busca do conhecimento  é caminho sem fim e outras especialidades se incorporam no médico de 47 anos. Emoldurados sem luxo e fixados em uma parte da parede do consultório, em disposição sem qualquer “design” especial, os diplomas e outros documentos atestam o conhecimento e a prática do profissional de Medicina que sabe, como médico e pessoa, que para o conhecimento não há cura. Não há fim.

Esse saber sem fim está agora menos infinito, no momento em que, neste mês de outubro, o médico caxiense Francisco Flávio Rocha e Silva tomou posse como titular do quase centenário Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC), no Rio de Janeiro (RJ). Neste 2024, quando o CBC completa 95 anos de existência (fundado em 16 de agosto de 2024), a entidade promoveu eventos por todo o País.

Mas no dia 4 de outubro deste 2024 o bolo mais que nonagenário exibiu suas cerejas, algumas dezenas delas: os novos membros, em especial os titulares, apenas 24 deles, de todo os pontos do Brasil. A sede do CBC é no bairro carioca de Botafogo, lá onde a baía tem forma de meia-lua e de cuja praia também se divisa o Pão de Açúcar. Os prédios por ali nem de longe eram sonhados, sequer intuídos, pelo português João Pereira de Souza Botafogo, que adquiriu aquela área, tornando-se seu terceiro proprietário e nomeando-a com seu sobrenome, um pedaço de terras hoje com quase cem mil habitantes, sede da escola de samba de São Clemente e bairro que é passagem e intermediário entre o Centro e a Zona Sul.

O caxiense Flávio Rocha assume no Colégio Brasileiro de Cirurgiões com uma “turma” de membros titulares que deve ser especial: Aline Cristina Kusumoto, Bruno Cosme Caiado, Douglas Poschinger Figueiredo, Fillipe Antas Temoteo, Flavio David Silva Barcelos Coutinho, Francisco Flávio Rocha e Silva, Ian Damas Vieira, Jadivan Leite de Oliveira, Klaus Steinbruck, Leonardo Guimarães Rangel, Leonardo Magalhães Feitoza, Leonardo Paixão Neto, Lucas Alceu Ribeiro Lopes, Lucas Felipe Barbosa Lourenço, Luís Guilherme Teixeira dos Santos, Marcelo Augusto Viturino Aragão, Rafael Morriello, Regina Fatima Freire Quintaes, Renan Junio Azevedo, Rodrigo Joppert Braz, Ronan de Oliveira Santos, Taciana Glycerio de C. Medeiros, Thiago Ayres Holanda e Vinicius Humberto de Souza Vicuña.

Casado com Joseane da Costa Ximenes Rocha, enfermeira e servidora pública, Flávio e esposa administram a Clínica Dr. Flávio Rocha, na zona central de Caxias, que, para iniciar nova fase, deverá contar mais tarde com time de outros especialistas, para os quais já estão prontos pelo menos oito salas adequadas para a realização de consultas e, até, de exames, dependendo da natureza da especialidade do médico e da necessidade do paciente. A Clínica localiza-se em prédio próprio de dois pavimentos, de fácil acesso e localização, próxima a uma das praças cercadas mais conhecidas de Caxias.

Com sensibilidade também para as “doenças sociais”, o médico Flávio Rocha ousou, como é de direito de todo cidadão, candidatar-se a uma “função” política em sua cidade: por duas vezes, em 2012 e 2016, teve de dividir seu tempo e dedicação, entre outros recursos, para iniciar uma caminhada na mais difícil das eleições –  a de vereador, onde parece que cada eleitor tem algum tipo de vínculo ou dívida ou obrigação ou compromisso com algum dos mais de duzentos nomes que geralmente disputam uma das 19 vagas no Poder Legislativo caxiense. Embora a expressiva votação  -- e a inexpressiva participação das candidaturas majoritárias (prefeito) --, o médico Flávio Rocha vacinou-se contra aqueles que eventualmente fazem “cobranças” aos que, sendo caxiense “da gema” e bem posicionados socioeconomicamente, “não colocam a cara a tapa” na Política, não disputam mandatos e  -- dizem os “cobradores” --  apenas se dedicam a “usufruir” do bom e do melhor. Pois bem, que nem uns poucos outros cidadãos sem “profissão política”, o médico Flávio Rocha não se ausentou do processo. Por um par de vezes compareceu. Se houve alguma omissão, não foi dele.

Agora, já há oito anos dedicando-se apenas à saúde de quem a ele procura e nele confia, o médico Flávio Rocha procura ampliar suas já extensas qualidades pessoais e profissionais:

– como pessoa, buscando a melhor maneira de ser;

–  como médico, procurando a melhor forma de servir.

Neste 18 de outubro, Dia do Médico, cumprimentos ao amigo e profissional Flávio Rocha.

* EDMILSON SANCHES

– NAILTON JORGE FERREIRA LYRA, pioneiro da Gastroenterologia em Imperatriz

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Nessa sexta-feira, 18 de outubro, Dia dos Médicos, cumprimentei, em princípio, três médicos conterrâneos e amigos, cujas qualidades pessoais-profissionais lhes valeram, neste ano de 2024, o reconhecimento das maiores Entidades representativas dos 600 mil profissionais da Medicina no Brasil.

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Nailton Jorge Ferreira Lyra é médico imperatrizense. Agora em 1º de outubro de 2024, em Brasília (DF), foi empossado conselheiro titular do Conselho Federal de Medicina (CFM). A conselheira suplente é sua colega médica ortopedista e traumatologista Leopoldina Milanez da Silva Leite, caxiense, que reside e trabalha em São Luís.

Nailton nasceu, cresceu, estudou e se formou em Vitória, a quadricentenária capital do estado do Espírito Santo. Em 1973 ele concluía o hoje Ensino Médio, no tradicional Colégio Salesiano, da Congregação Salesiana ou Salesianos ou, oficialmente, Sociedade de São Francisco de Sales, organização religiosa da Igreja Católica, fundada em 1859 pelo santo italiano Dom Bosco (João Melchior Bosco, 1815-1888).

Já no ano seguinte (1974) Nailton Lyra entrava para a Faculdade de Medicina da  Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Seis anos mais tarde, em 1979, concluía o curso e, em 1980, partia para Brasília (DF). Na Capital Federal, na UnB Universidade de Brasília (UnB), fez a residência médica em Cirurgia Geral e Proctologia, concluindo em 1981. Depois se seguiram especializações em Endoscopia Digestiva (pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva, 2002), Gastroenterologia (Federação Brasileira de Gastroenterologia, concluída em 2012) e em Videocirurgia (Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês, 2007) e, em curso, o mestrado em Hepatologia (Universidade Federal de São Paulo – Unifesp).

Dedicado às “coisas” da Medicina e às causas das Instituições que a representam e defendem, Nailton Lyra é conselheiro titular do Conselho Regional de Medicina do Maranhão e do Conselho Federal (CFM) e membro do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC).

O nível de conhecimento e prática médicos nas suas especialidades levou-o a integrar o Plenário do Conselho Federal de Medicina (2019-2024), participando das Câmaras Técnicas de Cirurgia Geral e de Endoscopia Digestiva.

Esse o nível de excelência do gastroenterologista e cirurgião Nailton Lyra. De um médico e amigo comum ouvi: “– Se eu precisar ser operado e puder falar, quero como cirurgião o Nailton.”

Nailton e eu nos conhecemos em Imperatriz, segunda maior cidade do Maranhão. Fomos “mais ou menos” vizinhos em bairro da cidade. Aqui e acolá, levado pelo médico “mais” vizinho José Eduardo Dutra, íamos à Associação Médica de Imperatriz, a grande entidade fundada e mantida pelos profissionais de Medicina imperatrizenses, onde eles e familiares e alguns convidados podem “curtir” momentos de distensão das puxados e pesadas horas de trabalho, onde saúde e doença, dor e alegria, vida e morte, suportação e superação tornam-se um exercício cotidiano e testam a cada instante os limites de profissionalismo e de humanidade, de rotina e de sensibilidade de cada médico e médica, enfermeira e enfermeiro e outros profissionais da Saúde, em hospitais, clínicas, postos, prontos-socorros e outros estabelecimentos hospitalares. A Associação Médica de Imperatriz (AMI), recordo-me, teve como um dos seus principais fundadores o médico e amigo Maurício Ananias de Santana. Maurício e eu conversávamos, trocávamos ideias sobre a constituição de entidades representativas  --  ele na Medicina; eu, na Imprensa, Cultura, Contabilidade, movimentos comunitários etc. A AMI foi fundada, Maurício foi seu primeiro presidente e, já em 1983, ele também se torna o primeiro presidente da Unimed Maranhão do Sul, antiga Unimed Imperatriz, cujo primeiro local de funcionamento foi na Associação Médica. Depois, o discreto barbudinho dr. Maurício foi sucedido por outros médicos e amigos --  Cacildo Teodoro Assunção Filho (dermatologista). João Peixoto Filho (cirurgião geral), Mamede Vieira Magalhães (ginecologista),  Rômulo Lopes (cardiologista), Irisnaldo Félix da Silva (nefrologista)... Maurício Ananias de Santana era especializado em Anestesiologia, um dos primeiros da cidade. Reside atualmente em Goiânia. 

Naílton e sua mulher, a também médica e nossa amiga Maria do Carmo Soares Lyra são pioneiros em Imperatriz. Maria do Carmo foi a primeira cirurgiã pediátrica de Imperatriz e região. Sua atuação pessoal e profissional foi reconhecida pela Câmara Municipal com o troféu “Hilda Rocha Cortez”, criado em 2015 e conferido a mulheres que “desenvolvem trabalhos e fazem diferença”. (Hilda Cortez foi a primeira vereadora de Imperatriz, em 1955).

Nailton Lyra introduziu a videoendoscopia no município e na sua grande área de influência, que na época envolvia parte dos estados do Maranhão, Goiás / Tocantins, Pará... Nailton trouxe para a Gastroclínica (a empresa dele e de sua esposa) o primeiro aparelho de videoendoscopia daquela imensa região, aparelho importado, parece-me, do Japão.

Na sua especialidade, Nailton foi médico meu e de minha mãe, Dª Carlinda (“in memoriam”). Nunca esqueci termos como como “colangite esclerosante primária”, “colangiografia pancreática endoscópica retrógrada” ou “colangiotransparietohepática” e ainda “crio precipitado” e outras palavras (e palavrões...) ligadas às áreas de Hepatologia e Gastroenterologia e Videoendoscopia.

Há não muito tempo, este ano, falamo-nos por telefone, Nailton e eu. Ele estava de viagem para Brasília, para mais uma atividade do CFM, mas não deixou de orientar sua assessoria para as demandas ou informações que eventualmente lhe poderia eu solicitar. Nailton e eu escrevemos no mais tradicional jornal de Imperatriz e de toda a região, o diário “O Progresso”, onde temos colunas fixas, por obra e graça dos editores e proprietários e leitores do jornal. Nailton faz um excepcional trabalho de divulgação médico-científico, mas em linguagem média, sem maiores academismos ou cientificismos.

(Já sugiro para o Nailton organizar uma seleta desses textos, atualizá-los (se for o caso, pois a Medicina é  -- muito --  dinâmica) e editar esses escritos em forma de livro, um ou mais. Publicar um livro já não é coisa de outro mundo, nem mesmo financeiramente, e garante uma permanência quase eterna para seu autor. O livro publicado é o que há de mais permanente em uma pessoa. O livro é o novo fóssil...).

Uma curiosidade final: a cidade onde Nailton Jorge Ferreira Lyra nasceu, Vitória, capital do Espírito Santo, teve como um dos seus melhores prefeitos e duas vezes vereador um conterrâneo meu, nascido em Caxias – o advogado, economista e escritor Ferdinand Berredo de Menezes (1929-2015), que foi prefeito de Vitória de 1983 a 1985 e, por nada menos de 32 anos, foi professor na UFES, a universidade onde Nailton estudou. Considerado um dos melhores advogados criminalistas e trabalhistas do Brasil, Berredo de Menezes (era seu nome literário) formou-se em Direito e em Economia no Rio de Janeiro. Na França, estudou Sociologia Criminal e História das Artes na Universidade de Paris. Chegou ao Espírito Santo em 1957. publicou diversos livros, cerca de vinte, deles traduzidos para outros idiomas. Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo e da Academia Espírito-santense de Letras, cadeira nº 1. Sua obra foi premiada no Brasil (mais de 20 vezes) e no exterior, em Salzburg, na Áustria. Seu primeiro livro, “Catedral dos Vácuos”, foi escrito em Paris, onde, nas proximidades do Museu do Louvre, Berredo de Menezes jogou nas águas do rio Sena uma centena de sonetos, que ficaram  -- líquido e certo... --  perdidos para sempre. Dr. Berredo nasceu na mesma casa do escritor caxiense Coelho Netto, que foi indicado ao Prêmio Nobel.

Neste Dia dos Médicos, cumprimentos ao casal Maria do Carmo e Nailton Lyra.

* EDMILSON SANCHES

– LEOPOLDINA MILANEZ DA SILVA LEITE, primeira médica ortopedista do Maranhão

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Nessa sexta-feira, 18 de outubro, Dia dos Médicos, cumprimentei, em princípio, três médicos conterrâneos e amigos, cujas qualidades pessoais-profissionais lhes valeram, neste ano de 2024, o reconhecimento das maiores Entidades representativas dos 600 mil profissionais da Medicina no Brasil.

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Leopoldina Milanez há pouco, em 1º de outubro, tomou posse, em Brasília (DF), como conselheira suplente do Conselho Federal de Medicina (CFM). Seu colega Nailton Jorge Ferreira Lyra, médico gastroenterologista e cirurgião geral de Imperatriz, é o conselheiro titular.

Para além de seu – por si só sobrecarregador – exercício diário de ortopedista e traumatologista, com pacientes e clientes em hospitais e no consultório, Leopoldina Milanez dedica tempo, talento, boa vontade e outros recursos em outras funções e ações, seja enquanto diretora (tesoureira) e conselheira regional (por duas vezes) do Conselho Regional de Medicina do Maranhão (CRM-MA), seja ministrando aulas e orientando e supervisionando atividades de estudantes como professora do curso de Medicina e preceptora da Residência Médica em Ortopedia na Universidade Federal do Maranhão, instituição em que se formou em Farmácia há exatos 35 anos (1989) e em Medicina, há exatamente 30 anos (1994). Em 2024, Leopoldina Miguez também registra 11 anos de seu título de doutora em Fisiopatologia Clínica e Experimental (Universidade Estadual do Rio de Janeiro, 2013), 21 anos de seu mestrado em Saúde e Ambiente (UFMA, 2003) e 27 anos de sua especialização (residência médica) em Ortopedia e Traumatologia (UFMA, 1997).

Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e da Academia Maranhense de Medicina, chefe de departamento de Medicina e vice-presidente do Comitê de Ética do Hospital Universitário da UFMA, Leopoldina Milanez, em igual tempo única e plural, também investe tempo, talento e esforço na atualização e aperfeiçoamento em sua especialidade médica, na coordenação de grupo de pesquisa de Liga Acadêmica de Ortopedia e Traumatologia na UFMA, na produção e publicação de textos científicos acadêmicos e de popularização em publicações brasileiras e estrangeiras, no acompanhamento de orientandos e participação em comissões julgadoras de trabalhos apresentados por estudantes concluintes de Medicina (graduação e pós-graduação) e até na coordenação e realização de eventos médicos.

Mãe devotada, preocupam-na certas questões e realidades da vida infantil e juvenil e os doloridos vínculos (postos que dramáticos e traumáticos) na função médica, a ponto de ter-se dedicado em sentimento e em estudo à “Violência doméstica contra crianças e adolescentes””, tema e título de sua dissertação de mestrado e de outros trabalhos, deles apresentado em congressos médico-científicos. Lembre-se que Ortopedia é especialidade ligada à criança a partir mesmo da origem da especialidade médica, em 1741, e da palavra substantiva, em que os termos gregos “orthós” significa “correto” e “paidós” quer dizer “criança”.

Declarando-se “encantada pela Ortopedia”, Leopoldina Milanez conta que nessa especialidade médica pôde perceber o grau de solução de problemas dos pacientes. Disse ela: “Eu via resolutividade! Era isso que queria: resolver, corrigir! Acho que foi assim com Nicholas Andry!” Sim, foi assim com o médico e escritor francês Nicholas Andry de Bois-Regard ((1658--1742), que criou a Ortopedia e queria a “prevenção e correção de deformidades em crianças”, como escreveu em seu livro inaugural “Orthopédie”, de 1741.

Foi assim com Ignacio (ou Ignasi) Ponsetí i Vives (1914--2009), o médico espanhol, naturalizado americano, que criou o “método Ponseti”, uma abordagem e prática não cirúrgica e menos onerosa que restitui à normalidade o chamado pé torto congênito (malformação em que um ou ambos os pés da criança voltam-se “para dentro”). Neste 18 de outubro de 2024 completam-se 15 anos da morte do grande benfeitor da Humanidade, o médico hispano-americano Ignacio Ponseti. Foi na Guerra Civil Espanhola (1936—1939) que o oficial médico (chegou a capitão) Ponseti iria se definir como ortopedista: ele sabia cuidar muito bem das fraturas nos soldados, com auxílio da refinada habilidade de quem, na infância, havia ajudado o pai manuseando minúsculas e delicadas peças de relógios e consertando aqueles marcadores de horas. Nos Estados Unidos, para onde migrara, Ponseti destacou-se e chegou a professor emérito do Departamento de Cirurgia Ortopédica da Universidade de Iowa, fundada em 1847, onde a médica maranhense Leopoldina Miguez fez treinamento e aperfeiçoou-se na técnica não cirúrgica do seu colega franco-americano. A técnica do dr. Ponseti ganhou os agradecimentos do milhares de pacientes de todas as idades e espalhou-se por mais ou menos 150 países, a ponto de o próprio Rotary International estar levando esse grande benefício, proporcionando a organização de equipes de especialistas que ensinam o método a médicos de diversos países nos diversos continentes e ainda providencia, o Rotary, informações sobre o tratamento, transporte até às clínicas e hospedagem para as famílias. 

Foi assim com Stella Rosenbaum, a primeira mulher ortopedista do Brasil, falecida há 20 anos (2004). Formada em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1953, fez especialização em Ortopedia na Itália (1969-1971). Considerada “extremamente humilde e reservada”, fazia questão de não “aparecer”, quase sempre transferindo a outrem méritos e homenagens. Escreveu textos científicos e livros, fundou entidades científicas da área ortopédica, era membro de entidades nacionais e internacionais dedicadas à especialidade. Segundo Maria Cristina Knackfuss, afilhada da drª Stella Rosembaum, "ela queria um pé bem operado, sem edema no dia seguinte, o paciente sem dor e o problema resolvido" – que nem Leopoldina Miguez. Resolutividade é a palavra!

CAXIENSE PIONEIRA – Leopoldina Milanez é casada com Kennedy Leite, engenheiro civil e de Segurança no Trabalho. O casal tem um filho, Kleber, universitário em São Paulo, onde cursa Medicina Veterinária.

Leopoldina Milanez é caxiense, filha primogênita de José Ferreira da Silva, servidor público federal (“in memoriam”), e Auredulce Alves Milanez e Silva, professora de gerações de caxienses, aposentada. O casal teve outro filho, Ramsés, advogado e administrador, pai de Ramsés 2º, estudante de Medicina em São Paulo.

Leopoldina Milanez nunca fez questão de declarar aos quatro ventos, mas algumas publicações e alguns espaços digitais (acadêmicos e médicos) registram o pioneirismo da caxiense: ela é a primeira médica ortopedista do Maranhão. Seu pioneirismo, “mutatis mutandis”, vai na linha dos seus colegas médicos e também precursores na Ortopedia: Nicholas Andry, criador da Ortopedia; Ignacio Ponseti, criador do método que leva seu sobrenome; e Stella Rosembaum, primeira mulher ortopedista no Brasil.

Leopoldina Milanez e eu temos alguns pontos de contato: caxienses, confrades em Academia caxiense; ambos ex-alunos do Colégio São José... e ainda sou amigo, colega de Academia e vizinho da mãe da drª Leopoldina, a professora Auredulce Milanez, piauiense de Angical que desde a menoridade reside em Caxias e cujas lições residem nas mentes e lembranças dos seus milhares e milhares de ex-alunos...

Cumprimentos à devotada médica caxiense, que chega ao Conselho Federal de Medicina com irrepreensível carreira acadêmica, larga prestação de serviços médicos e grande dedicação às causas institucionais das Entidades de Medicina.

* EDMILSON SANCHES

Representante do Maranhão na Fórmula 4 Brasil, principal categoria-escola em monopostos do automobilismo no país, o piloto Ciro Sobral aproveita o intervalo até a próxima etapa da competição nacional para adquirir experiência no exterior e se preparar para o desafio mais importante da carreira. De olho em sua participação na última etapa da Fórmula 4 Italiana, categoria mais competitiva do mundo para jovens pilotos, Ciro realizou, no fim de semana passado (12 e 13), vários treinos no Autódromo de Monza, na Itália, um dos circuitos mais famosos do automobilismo mundial e conhecido como o "Templo da Velocidade" pelos fãs de automobilismo.

Pela escuderia Jenzer Motorsport, Ciro Sobral vai disputar a etapa decisiva da Fórmula 4 Italiana com o objetivo de adquirir experiência e testar as suas habilidades contra nomes promissores do automobilismo mundial. A participação do piloto maranhense na F4 Italiana ocorrerá entre os dias 25 e 27 de outubro, no Autódromo de Monza.

"Estou muito grato pela oportunidade maravilhosa de treinar em Monza, um dos circuitos mais importantes do mundo. Também fico feliz de anunciar que vou correr na última etapa da F4 Italiana, competindo contra jovens pilotos de destaque do automobilismo no mundo. Estou muito feliz e ansioso para competir na Itália, é uma oportunidade muito grande para me destacar e evoluir como piloto. Conto com a torcida de vocês e vamos para cima", afirma Ciro Sobral.

Antes de competir em Monza, Ciro Sobral participou das cinco primeiras etapas da Fórmula 4 Brasil, onde acumula 104 pontos e ocupa o quinto lugar na classificação geral. No início de outubro, o piloto maranhense disputou três corridas da F4 Brasil na etapa internacional de Buenos Aires, na Argentina, e subiu ao pódio após garantir a terceira posição na Corrida 2.

Ciro Sobral vai voltar a correr pela Fórmula 4 Brasil entre os dias 2 e 3 de novembro, no Autódromo de Interlagos, na sexta etapa da competição nacional, que será um evento-suporte do cronograma do GP de São Paulo de Fórmula 1.

(Fonte: Assessoeia de imprensa)

Brasília-DF, 12.11.2023, Candidatos chegam para fazer a segunda etapa da prova do Enem 2023, na UNIP em Brasília.  Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Os candidatos que forem participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024 nos dias 3 e 10 de novembro poderão utilizar documentos digitais para identificação no local da prova, como a Carteira de Identidade Nacional (CIN), o e-Título, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou o Registro Geral (RG). Os documentos podem ser apresentados por meio do aplicativo Gov.br. 

A partir deste ano, não será mais aceita a apresentação do boletim de ocorrência (B.O.) em caso de perda de documentos físicos. Segundo o Ministério da Educação, o objetivo da mudança é garantir mais segurança ao exame.

Também são considerados documentos válidos para identificação do participante a cédula de identidade expedida por secretarias de Segurança Pública, Forças Armadas, Polícia Militar e Polícia Federal; a identificação fornecida por ordens ou conselhos de classes que tenha validade legal como documento de identidade; o passaporte; a Carteira Nacional de Habilitação e a Carteira de Trabalho e Previdência Social impressa e expedida após 27 de janeiro de 1997. 

Para os participantes estrangeiros, é obrigatória a apresentação de um desses documentos; passaporte; identidade expedida pelo Ministério da Justiça, Carteira de Registro Nacional Migratório, Documento Provisório de Registro Nacional Migratório, Cédula de identidade civil ou documento estrangeiro equivalente. 

O Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao fim da educação básica e é a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil. Instituições de ensino públicas e privadas utilizam os resultados do exame como critério único ou complementar dos processos seletivos.

(Fonte: Agência Brasil)

São Paulo (SP) 18/08/2024 UNIP em São Paulo, candidatos  do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) a espera da abertura dos portões.

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Os candidatos a cotas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), aprovados na prova discursiva, começaram a ser convocados, nessa quinta-feira (17), para o procedimento de verificação da condição declarada para concorrer às vagas reservadas a negros, indígenas e pessoas com deficiência. No caso de indígenas, a convocação é exclusiva para aqueles que concorrem a cargos da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), vinculada ao Ministério dos Povos Indígenas.

Convocação

A partir dessa quinta-feira, o candidato negro ou indígena convocado deverá acessar a área do candidato no site do certame, digitar o login e senha do portal de serviços digitais do governo federal, o Gov.br e clicar no menu à esquerda em "Resultados e Convocações".

Após a convocação, o procedimento de verificação da condição declarada para concorrer às vagas reservadas aos candidatos negros e aos indígenas está previsto para os dias 2 e 3 de novembro.

Negros

No caso de pessoas autodeclaradas negras, o candidato será informado na área do candidato sobre data, local e horário estabelecidos pela Fundação Cesgranrio, onde será realizado o procedimento de verificação.

Neste concurso, a heteroidentificação, que é o procedimento que complementa a autodeclaração de um candidato para identificar por terceiros sua etnia e raça, deverá ser feita presencialmente. De acordo com os editais dos oito blocos temáticos do certame, a aferição presencial será realizada em 228 cidades, distribuídas pelas cinco regiões do país.

A comissão de heteroidentificação da Fundação Cesgranrio será composta por cinco integrantes e seus suplentes, que não terão seus nomes divulgados. A comissão deve ter garantida a diversidade de seus integrantes.

Durante o procedimento de averiguação presencial, o candidato ou candidata terá seus dados biométricos (digitais) coletados e será submetido ao exame grafológico para posterior comparação à frase escrita pelo candidato no próprio cartão-resposta, no dia de aplicação das provas, em 18 de agosto.

O procedimento será filmado para fins de registro de avaliação para uso da comissão. É vedada a deliberação da banca examinadora na presença dos requerentes das cotas.

O candidato que não comparecer ao procedimento de heteroidentificação; se recusar a ser filmado ou a fazer o exame grafológico ou rejeitar a coleta dos dados biométricos será eliminado do concurso público.

Indígenas

No caso de pessoas autodeclaradas indígenas, nos dias 2 e 3 de novembro, a Comissão de Verificação Documental Complementar irá analisar a documentação que ateste o pertencimento étnico, que foi enviada pelos candidatos no momento da inscrição no concurso.

Entre os documentos que puderam ser enviados, estão comprovantes de habitação em comunidades indígenas; documentos expedidos por escolas indígenas, por órgãos de saúde indígena ou de assistência social e outros.

Nesta etapa de verificação de documentos, não será possível enviar novos registros e certidões.

Perícia médica

No caso dos candidatos que se declararam com deficiência, o prazo para perícia médica (avaliação biopsicossocial) se estende até 25 de outubro.

A avaliação documental será realizada por equipe multiprofissional, designada pela Fundação Cesgranrio, conforme Decreto nº 9.508/2018, legislação  que reserva às pessoas com deficiência percentual de cargos e de empregos públicos ofertados em concursos públicos.

A comissão deverá chegar a uma conclusão sobre o enquadramento ou não da deficiência do candidato.

A equipe multiprofissional irá avaliar os candidatos pela documentação médica (atestado ou laudo ou relatório) enviada, via upload, no ato da inscrição que ateste a espécie e o grau ou o nível de deficiência (se conhecida), bem como a provável causa da deficiência.

Recursos

A divulgação dos resultados preliminares da avaliação da veracidade da autodeclaração prestada por pessoa negra ou indígenas e a publicação dos resultados preliminares da avaliação biopsicossocial das pessoas com deficiência estão previstas para 13 de novembro.

Nos dias 13 e 14 de novembro, os candidatos que discordarem dos resultados preliminares poderão interpor eventuais recursos no endereço eletrônico do chamado Enem dos Concursos.

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) esclarece que os candidatos às cotas concorrem, simultaneamente, às vagas reservadas e também às de ampla concorrência, de acordo com a sua classificação. Isto é, uma vez preenchidas todas as vagas reservadas, o candidato inscrito em cota que tenha nota suficiente para ser aprovado no grupo de ampla concorrência se classifica automaticamente neste grupo geral.

A divulgação dos resultados finais do CNU pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) será em 21 de novembro.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília/DF, 15/05/2024 –  Esplanada dos Ministérios, nessa quarta-feira ensolarada de Brasília.   Foto: Jose Cruz/Agência Brasil

Os candidatos do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) podem consultar, nesta quinta-feira (17), o resultado dos pedidos de revisão das notas da prova discursiva e de redação.

A resposta à solicitação está disponível na Área do Candidato, no site oficial do certame. O candidato deve digitar o login e senha do portal de serviços digitais do governo federal, o Gov.br e clicar no menu  à esquerda com o nome Resultados e Convocações.

Recursos

O prazo para interposição de recursos contestando as notas preliminares da prova discursiva foi encerrado em 9 de outubro, conforme editais dos oito blocos temáticos.

Feitos pelos candidatos, os pedidos de revisão das notas da prova discursiva e da redação não poderiam ter qualquer forma de identificação, nem xingamentos. O descumprimento dessas normas resulta em indeferimento do pleito.

Neste recurso interposto, o candidato deve ter apresentado sua argumentação devidamente fundamentada para a apreciação da banca examinadora da Fundação Cesgranrio.

A divulgação dos resultados finais do CNU pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) será em 21 de novembro.

(Fonte: Agência Brasil)

São Paulo SP 30/08/2023   -  Superlua azul vista em São Paulo que está em seu ponto de órbita mais próximo da Terra, o chamado perigeu. Foto Paulo Pinto/Agência Brasil

Hoje (17) é dia de observar o fenômeno da superlua. O astro parecerá maior e mais brilhante, pois estará no perigeu, o ponto mais próximo da Terra em sua órbita. O momento exato da Lua Cheia vai variar conforme o fuso horário. Nesses dias de céu claro, já é possível verificar o astro parecendo bem maior, chamando a atenção de todos que o observam.

O satélite estará a cerca de 357.364 quilômetros da Terra. Em média, a Lua se encontra a, aproximadamente, 384.400 quilômetros de distância do planeta

A Lua Cheia ocorre quando o Sol e a Lua estão alinhados em lados opostos da Terra, iluminando 100% da face visível da Lua.

Superlua

De acordo com a astrônoma do Observatório Nacional Josina Nascimento, o termo "superlua" não tem uma base científica. Ele foi criado pelo astrólogo Richard Nolle, em 1979, na revista Dell Horoscope, que já não existe mais. Nolle determinou que o termo "super" se aplicaria a uma Lua Cheia que ocorresse quando a Lua estivesse no perigeu ou até 90% próxima dele, embora o motivo para escolha não seja claro.

Por ser um termo não científico, há divergências entre as instituições astronômicas quanto à distância da Lua em relação à Terra que define uma superlua.

Josina Nascimento explicou que a superlua pode ocorrer durante a fase cheia ou nova e aparece de uma a seis vezes por ano. No entanto, a distância entre a Terra e a Lua pode variar, já que a órbita lunar é elíptica e não circular.

Ao longo de sua órbita, a Lua ora se aproxima, ora se afasta da Terra. Quando está no ponto mais próximo da Terra, é chamado de perigeu; já no ponto mais distante, de apogeu. “Os observadores poderão notar uma Lua mais brilhante que o normal. O fenômeno será visível em todas as regiões do mundo, desde que o tempo esteja favorável”, acrescentou a astrônoma.

Ela explicou que todas as luas cheias surgem no horizonte (a leste) quando o Sol se põe (a oeste) e desaparecem no oeste quando o Sol nasce, permitindo que a Lua seja visível durante toda a noite.

Histórico

A primeira superlua de 2024 ocorreu em 19 de agosto, quando estava a, aproximadamente, 361.900 quilômetros da Terra. A última superlua de 2024 será no dia 15 de novembro, quando ficará a 361.867 quilômetros da Terra.

A superlua desta quinta-feira será a mais próxima da Terra neste ano. O tamanho da Lua é sempre o mesmo, não há aumento do corpo celeste na superlua. O fenômeno é atribuído à diferença de ângulo em que é observado.

Para quem pretende admirar o satélite natural da Terra, é recomendável ficar em pontos afastados dos centros urbanos, onde a visualização é mais surpreendente.

(Fonte: Agência Brasil)

A arte é um poderoso instrumento pedagógico capaz de contribuir para a alfabetização. E, ao utilizar a música, a dança e o teatro nesse processo educacional, é possível estimular a leitura e a escrita e desenvolver, também, o lado criativo e cultural das crianças. E é justamente esse o desafio do Projeto Ópera para Todos, iniciativa que, em 2024, completa 27 anos  transformando o aprendizado em uma jornada artística fascinante para estudantes da rede pública e privada de ensino de São Luís. 

“O Ópera para Todos é voltado para crianças de 6 a 8 anos porque ele é um projeto de alfabetização. A arte é utilizada para alfabetizar, que é um dos processos mais complexos da escolaridade. A gente tem na escola, especialmente na escola pública, esse grande desafio. A coisa mais penosa durante o processo de alfabetização, é você aprender a ler e escrever com textos que não fazem sentido, textos compostos só para ensinar a escrever as sílabas, e isso desmotiva muito as crianças”, explicou a educadora Ceres Murad, idealizadora e responsável pelo projeto que, nesta edição, conta com o patrocínio da Equatorial Energia por meio da Lei de Incentivo à Cultura do governo do Estado e o apoio da Prefeitura de São Luís. 

Para despertar o interesse das crianças no aprendizado, o Ópera para Todos utiliza os estudos de peças da música erudita. Os pequenos leitores são guiados por personagens fascinantes, enredos envolventes e melodias encantadoras. Eles produzem textos próprios com mais significado, ampliam suas visões de mundo e culminam seu aprendizado com a encenação da ópera estudada que, neste ano, ocorrerá no dia 30 de novembro, na Praça Maria Aragão. 

“Existe uma preocupação muito grande com a questão intelectual das crianças, o que elas aprendem academicamente. No meio disso, cuidamos dos aspectos socioemocionais das crianças, a educação das emoções, dos sentimentos e do pensar, que não pode ser esquecida. Quando a gente pensa ou duvida se as crianças são capazes de pensar, de sentir e de refletir sobre os fatos da vida, o Projeto Ópera para Todos nos mostra que basta a gente utilizar a arte para sensibilizar as crianças. Tudo isso colocado com emoção e com sentimentos com a música, leva as crianças a refletirem profundamente”, disse Ceres Murad. 

Aída

Em 2024, a ópera escolhida para ser trabalhada no processo de alfabetização dos estudantes das escolas municipais Maria Alice Coutinho (Turu), José Sarney (Itapiracó) e Luiz Pinho Rodrigues (Divineia) foi “Aída”. A ópera de Giuseppe Verdi e libreto de Antonio Ghislanzoni se passa no Egito Antigo e narra a história de ciúmes e amor da escrava etíope de origem nobre chamada Aída e Radamés, o general, comandante das forças militares egípcias. Entretanto, o amor do bravo guerreiro egípcio por Aída o leva a caminhos tortuosos, em uma luta entre o amor e a lealdade à pátria. 

“Nós voltaremos a apresentar na Praça Maria Aragão, com o apoio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e do nosso parceiro que é a Equatorial Energia. Neste ano, será um espetáculo majestoso no dia 30 de novembro para 2.000 pessoas. Será um espetáculo extraordinário porque um dos grandes objetivos desse projeto é difundir a cultura e a boa música para a comunidade. É um espetáculo gratuito para o entretenimento de adultos e crianças”, concluiu a educadora. 

Projeto premiado

O Projeto Ópera para Todos é uma iniciativa que já faz parte do calendário cultural da capital maranhense. O uso de uma metodologia própria e revolucionária desenvolvida pela professora Ceres Murad tem, inclusive, o reconhecimento nacional. 

Em 2003, o projeto recebeu o Prêmio Darcy Ribeiro de Educação – a mais importante comenda concedida pela Câmara dos Deputados na área de Educação – por despertar o interesse de crianças de baixa renda pela leitura e escrita por meio da ópera. A iniciativa foi destaque por seu trabalho pioneiro na área da alfabetização que privilegia o envolvimento da literatura desde as primeiras classes da pré-escola. 

Ópera para Todos

O Projeto Ópera para Todos é uma iniciativa pioneira no Brasil, que visa não só educar o público infantil para a apreciação de música erudita, como utiliza todo o potencial emocional dos grandes clássicos da cultura universal enquanto fator motivador da aprendizagem das crianças. 

A ópera é, neste projeto, um instrumento para convidar as crianças a adentrarem no universo da arte, da leitura e da escrita. Enquanto recurso pedagógico, a ópera estimula as crianças das classes de alfabetização a vivenciarem sentimentos profundos, conduzidas por composições magistrais, que transmitem emoções por meio de acordes intensos e vibrantes, materializados na dramaticidade das cenas. 

O projeto trabalha as diversas linguagens da ópera – música, dança, literatura, poesia e drama – para facilitar o processo da aprendizagem da leitura e escrita. Essa riqueza de estimulação emocional e intelectual se reflete na qualidade dos textos que as crianças produzem ao longo do projeto, ao mesmo tempo em que proporciona a ampliação do seu universo cultural e da sua visão de mundo. 

Os produtos finais do projeto são um livro de reescrita narrativa do libreto e a encenação, em que as crianças tocam, dançam e representam a ópera. No Ópera para Todos, as crianças atuam não como simples espectadoras, mas como protagonistas dessas grandes obras da cultura universal. 

(Fonte: Assessoria de imprensa)